Ricardo Costa …...como é que tanta gente se deixa enganar por um charlatão como o André. Querem...

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POLÍTICA TURISMO CULTURA APENAS ONLINE: As próximas edições do jornal disponíveis GRATUITAMENTE RUA NOSSA SENHORA DA AJUDA (EN105), 101, MOREIRA DE CÓNEGOS 4815-368 GUIMARÃES TLF: 253 521 315 | [email protected] NOVAS INSTALAÇÕES WWW.CASADASBATERIAS.COM Já somos 50.260 junte-se a nós em facebook.com/maisguimaraes N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020 MAIS GUIMARÃES - O JORNAL · SEMANÁRIO · DIRETOR: ELISEU SAMPAIO 1,00€ Ricardo Costa disputa com Barreto a distrital do PS ELEIÇÕES "QUENTES" PARA A FEDERAÇÃO DECORREM NO PRÓXIMO SÁBADO DIA 18 DE JULHO P.03 Guimarães posicionada entre as 100 cidades inteligentes da Europa P.07 SMART CITIES Deputados socialistas vimaranenses no top 10 das faltas MINHOCOVID-19 LANÇA PLATAFORMA PARA RESPONDER AOS DESAFIOS SOCIAIS P.06 Guimarães Allegro traz música erudita até 18 de julho P.18 Montanha da Penha já tem um guia turistico P.06 Bragança sugere ligar adarve da muralha ao monte Latito P.05 FUTURO DO DISTRITAL E DA FORMAÇÃO GERA PREOCUPAÇÕES P.16 HERCULANO NABIAN BLINDADO COM CLÁUSULA DE 60 MILHÕES P.14 Derrota hipotecou presença na Liga Europa P.14 VERÃO PODE NÃO EVITAR DESPEDIMENTOS BRUNO FERNANDES RECONDUZIDO NA LIDERANÇA DO PSD P.05 P.03 P.04 2-0

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Ricardo Costa disputa com Barreto a distrital do PSELEIÇÕES "QUENTES" PARA A FEDERAÇÃO DECORREM NO PRÓXIMO SÁBADO DIA 18 DE JULHO P.03

Guimarães posicionada entre as 100 cidades inteligentes da Europa P.07SMART CITIES

Deputados socialistas vimaranenses no top 10 das faltas

MINHOCOVID-19 LANÇA PLATAFORMA PARA RESPONDER AOS DESAFIOS SOCIAIS P.06

Guimarães Allegro traz música erudita até 18 de julho P.18

Montanha da Penha játem um guia turistico P.06

Bragança sugere ligar adarveda muralha ao monte Latito P.05

FUTURO DO DISTRITAL E DA FORMAÇÃO GERA PREOCUPAÇÕES P.16

HERCULANO NABIAN BLINDADOCOM CLÁUSULA DE 60 MILHÕES P.14

Derrota hipotecou presença naLiga Europa

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VERÃO PODE NÃO EVITAR

DESPEDIMENTOS

BRUNOFERNANDES

RECONDUZIDONA LIDERANÇA

DO PSDP.05

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N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020

Estatuto editorial de “Mais Guimarães - O Jornal”“Mais Guimarães – O Jornal” é um jornal regional generalista, independente e pluralista, que priviligia as questões ligadas à área em que está inserido, o concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” é um órgão de comunicação semanal e ter uma tiragem de 4.000 exemplares, impressos a cores, por edição. “Mais Guimarães – O Jornal” pode ser adquirido pelos leitores nos diversos quiosques do concelho de Guimarães. “Mais Guim-arães – O Jornal” pretende ser um jornal atraente, moderno e de fácil leitura, atualizado com os problemas e acontecimentos regionais, divulgando as atividades das institu-ições, coletividades e associações locais, bem como o património e tecido empresarial da região. “Mais Guimarães – O Jornal” é uma publicação independente, demarcada de qualquer partido ou ideologia política, distanciando-se de qualquer forma de censura ou pressão, tendo como objetivo único o de prestar serviço público, servido a democracia e os leitores. Eliseu Sampaio / Agosto de 2015

Mais Guimarães - O Jornal - SemanárioProprietário Eliseu Sampaio - Publicidade, Lda. NIPC 509 699 138Sede Rua de S. Pedro, No. 127 - Serzedelo 4765-525 Guimarães Telefone 917 953 912Sede da Redação Av. São Gonçalo 319, 1.º piso, salas C e D, 4810-525 – GuimarãesEmail [email protected] Diretor e Editor Eliseu de Jesus Neto SampaioRegistado na Entidade Reguladora Para a Comunicação Social, sob o no. 126 735Depóstio Legal No 399321/15 Design Gráfico e Paginação João Bastos / Luís FreitasRedação Rui Dias | Vitor Jorge OliveiraDepartamento Comercial Eliseu SampaioColunistas Permanentes Ana Amélia Guimarães | Ângela Oliveira | António Rocha e Costa Carlos Guimarães | César Machado | Esser Jorge Silva | José João Torrinha | José Rocha e Costa | Manuela Sofia Ferreira | Marcela Maia | Maria do Céu Martins | Paulo Novais | Rui Armindo Freitas | Tiago Laranjeiro | Torcato Ribeiro | Wladimir BritoFotografia Joaquim Lopes | Marco Jacobeu | João Bastos

Os espaços de opinião são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, incluindo no que concerne à utilização ou não do acordo ortográfico.

Este sábado, 18 de julho, será eleito o presidente da Federa-ção Distrital de Braga do Parti-do Socialista. De um lado, encabeçando a Lista B, estará o vimaranense Ricardo Costa, vereador na Câ-mara Municipal de Guimarães, e do outro Joaquim Barreto, da Lista A, cabeceirense, e atual presidente da distrital. Não será uma simples eleição, acreditando eu que muito mais estará em jogo, sobretudo em Guimarães, e que haverá um antes e um depois deste ato eleitoral, duas realidades que serão forçosamente diferentes. Barreto nega que haja divisão pelo distrito, nas suas conce-lhias, mas todos sabemos bem que a há, e bem vincada e in-discutível, e o próprio admite, na concelhia vimaranense. Se-gundo Barreto, em entrevista ao Mais Guimarães uma divisão “criada” pelo seu opositor. O anúncio de Luís Soares, pre-sidente da concelhia de Guima-rães, de apoio a Barreto, abriu uma fenda vigorosa entre este e Ricardo Costa, o companhei-ro de jornada do deputado, na ascensão até à Assembleia da República, a presidência da jun-ta de Freguesia de Caldelas e,

posteriormente, a presidência do partido em Guimarães. Do-mingos Bragança arriscou tam-bém apresentar o seu apoio ao candidato da Lista A, não se en-cobrindo na sua figura de presi-dente do Município. Ricardo Costa teve a ousadia de se lançar ao escrutínio dos militantes socialistas, correndo riscos elevados. Terá tido cons-ciência disso quando o fez, e mesmo assim avançou. É de se lhe tirar o chapéu. Acrescentemos agora que, no final de semana, Bruno Fer-nandes foi reeleito presidente da concelhia de Guimarães do PSD, apontando já baterias às autárquicas de 2021. Simul-taneamente, pesos pesados como Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão e Ri-cardo Rio, presidente da Câma-ra de Braga, juntos, assumiram a liderança da Distrital do PSD. Na equipa, apresentam figuras vimaranenses como César Tei-xeira, agora presidente do Con-selho de Jurisdição, e Alexandre Barros Cunha, tesoureiro da Comissão Política Distrital. Saberemos, no sábado, quem preferem os socialistas colocar na linha da frente nas próximas batalhas politicas.

O futuro estáentre Costa e Barreto

Segundo a última sondagem di-vulgada pelo “Observador”, se as eleições Presidenciais se rea-lizassem agora, Marcelo Rebelo de Sousa seria reeleito à primeira volta com 65% dos votos, com Ana Gomes em segundo lugar, com 13%, e a completar o pódio, André Ventura, com 7% das inten-ções de voto. A confirmarem-se estas previ-sões, André Ventura conseguirá um resultado superior ao que, por exemplo, Maria de Belém ou “Tino de Rans” conseguiram nas últimas eleições. Não deixa de ser engraçado que sendo “Tino de Rans” pedreiro de profissão, quem tem conversa de pedreiro (não querendo aqui ofender ninguém que exerce essa nobre profissão) é André Ventura. É que, palavra de honra, não consigo perceber como é que tanta gente se deixa enganar por um charlatão como o André. Querem agora convencer-me que o Dr. André Ventura, que em 2013 apresentou uma tese doutora-mento cujo tema eram “As políti-cas anti-terrorismo que se segui-ram ao 11 de Setembro e o modo como essas políticas do “medo” transformaram os sistemas judi-ciais e policiais do Ocidente” e que agora passa a vida a defender po-líticas xenófobas, securitárias e de instigação do medo, é um xenófo-bo e um racista convicto? Eu nem sei se o facto do André ser um charlatão abona a seu fa-vor ou não. É que, por um lado, fica fácil de perceber que ele só adopta aquela postura de rufia xenófobo e racista porque sabe

que é aquilo que o seu eleitora-do quer ouvir dele, o que significa que lá no fundo ele pode até nem acreditar naquilo que diz, o que é manifestamente positivo. Por outro lado, a charlatanice de-via ter limites. Para quem se quei-xa de forasteiros que vêm roubar os empregos que não lhes perten-cem, o André não tem muita moral para falar. Será que ele já se tentou pôr na posição, por exemplo, dos militantes do PNR? Andam aqui os tipos a serem racistas há anos e a bater nos pretos e nos monhés como deve ser, e chega o André todo engravatadinho e rouba-lhes o lugar. O mais triste é que as pes-soas votam no André precisamen-te por ele ser um engravatadinho que diz aquelas coisas. Como ele tem assim aquele ar de sonso, as pessoas sempre se podem des-culpar e dizer que aquilo que ele diz não deve ser interpretado de uma forma literal, e que ele não quer mesmo deportar pessoas, nem isolar os ciganos em guetos. Tudo isto é só um modo de falar. Mas desenganem-se, não é pelo facto do André não acreditar em nada do que diz que ele se torna menos perigoso. Porque um opor-tunista faz o que for preciso para chegar lá acima. Se para ser eleito deputado tem que se enxovalhar a comunidade cigana, enxovalha-se a comunidade cigana. Se para ser eleito primeiro-ministro tem que se construir guetos, constroem-se guetos. É este o modus operandi do André e eu não consigo per-ceber que valor é que as pessoas conseguem ver neste tipo. Em jeito de conclusão, deixo aqui

EL COMANDANTECHEGA E BASTA

Artigo de opinião

uma mensagem provocatória para aquele eleitor que seja xenó-fobo, racista, ou apenas um boca-do boçal, e que esteja a pensar em votar no André: Entenda que o André não pen-sa nada daquilo que diz, nem diz nada daquilo em que pensa. Se você se identifica com o discurso do André, vote no PNR ou noutro partido do género. Sim, é verdade que os militantes do PNR têm ten-dência a serem presos com algu-ma frequência, o que pode tornar o exercício da política um boca-do mais difícil, mas eles até têm aquele senhor de fatinho e tudo, e ao menos assim já se sabe no que se está a votar. •

José Rochae Costa

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Ricardo Costa e Barreto disputam Distrital do PS

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sO vimaranense Ricardo Costa e o cabeceirense Joaquim Barreto disputam este sábado, 18 de julho, a presidência da Federação Distrital de Braga do Partido Socialista. Contactados pelo Mais Guima-rães, os candidatos manifes-taram confiança numa vitória no ato eleitoral. Ricardo Costa, vereador na Câmara Municipal de Guimarães, mostrou-se “muito confiante, porque ouvi os militantes do distrito de Braga. Eu quando pergunto em todas as concelhias qual é a estratégia desta federação atual, ninguém me consegue dizer. Mas há uma marca visível em todos os conce-lhos, que é a divisão. Nós temos uma estratégia para o distrito que vai ramificar em cada con-celho. Por isso, estou convicto e convencido que os militantes darão uma resposta ao melhor nível.” Já Joaquim Barreto, que se recandidata à presidência da dis-trital, espera “uma vitória, assim decorram as eleições de acordo com aquilo que é a normalidade de um processo eleitoral. Sinto--me de consciência tranquila,

Segundo as contas feitas pelo DN, os dois deputados socialistas, eleitos pelo círculo de Braga têm ambos 18 faltas, na primeira ses-são legislativa da XIV legislatura que agora está a chegar ao final. Os dois deputados socialistas vimaranenses estão acompa-nhados por outros 17 colegas de bancas, entre os vinte deputados com mais faltas, 19 são do PS, só o líder do top das faltas, António Topa é do PSD. A lista dos que nunca faltaram inclui 13 deputados: seis do PSD, dois do PS, um do PCP, um do BE, um do CDS, um do PEV e o deputado único do IL. Segundo a análise do DN a grande maioria das faltas que os deputados deram nesta sessão

legislativa está justificada. Foram justificadas 1471 faltas, ficando apenas 25 sem justificação. A média, ao longo toda a legislatura é de 6,5 faltas por deputado. Cin-co destas faltas, sem justificação, implicam a perda do mandato. A deputada Joacine Katar Moreira soma três faltas injustificadas, mais duas e pode perder o man-dato. Os dados na página do Parlamen-to permitem perceber que muitos dos deputados que registam apenas uma falta o fizeram por motivos de imperativo sanitário, uma vez que essa falta aconteceu na sessão solene com que os de-putados celebraram o 25 de Abril, em que a lotação do plenário foi limitada a um terço. • Rui Dias

Luís Soares e Sónia Fertuzinhos no top 10 dos deputados mais faltosos

com o dever cumprido, com o cumprimento de palavra que as-sumi com todas as pessoas que me desafiaram a ser candidato e também com os militantes. E, naturalmente, com o trabalho feito de proximidade e com re-sultados muito positivos.” Ricardo Costa, candidato da Lista B, afirma querer com a sua can-didatura que “os cargos políticos e o exercício da política sejam motivo de orgulho e de vertica-lidade. Quero que faça parte do currículo e não do cadastro de qualquer pessoa. Temos que criar um território competitivo e capaz de fixar pessoas. Nós temos as melhores academias, as melhores empresas e as melhores pessoas. Proponho-me unir o PS, unir os militantes e caminharmos todos no mesmo sentido”. Quanto à divisão do partido

durante este período pré eleitoral, Joaquim Barreto, que encabeça a Lista A, discorda, acrescentando que “Onze concelhias estão a apoiar a nossa candidatura, onde há divisão é na concelhia de Guimarães e foi criada pelo meu opositor. Isso é uma mentira que ele anda a propalar. Há uma unidade na distrital à volta desta candidatura e a prova é que, em 06 concelhias ou 07, o candidato opositor nem lista tem. Se há um fator de perturbação e de divisão, esse fator é a candidatura do adversário.” Acrescenta. Já Ricardo Costa defende-se destas acusações afirmando que “Faz-me confusão que, de forma constante quem divide [o partido] em todos os concelhos, pode ter a ousadia de dizer que eu é que dividi Guimarães. Isto não é sério e não é credível”. •

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Porta aberta : à espera de ver o que traz o verãoSó 10 por cento dos restaurantes fizeram promo-ções especiais para atrair clientes e, tirando as no-vas medidas sanitárias que adotaram, exigidas pela lei, a grande maioria dos estabelecimentos reabri-ram tal e qual como antes da pandemia. O estudo foi feito por uma consultora em Lisboa, mas assenta como uma luva nas conclusões de Gustavo Arreias, empresário do ramo em Guimarães. “Sem uma es-tratégia para esta nova realidade muitas casas não vão sobreviver”, afirma. • Rui Dias

Uma nova estratégia é mais do que simplesmente baixar pre-ços para atrair clientes, uma vez que, com uma frequência menor, baixar os preços pode ser a ma-chadada final no negócio. Esta redução da frequência é eviden-te para quem percorre o Centro Histórico de Guimarães. Num percurso vulgar para muitos vi-maranenses, entre o parque de estacionamento da Mumadona, passando pela Câmara Muni-cipal, descendo até à praça de Santiago, seguindo pela praça da Oliveira, até ao largo República do Brasil, ouvia-se falar pelo me-nos três ou quatro línguas dife-rentes, sem contar com o portu-guês de tonalidade tropical. Isto era antes da pandemia e do pe-ríodo de confinamento, no mes-mo percurso, feito hoje, ouve-se o apenas o português no jeito de falar do Norte. Não há turistas e isso é visível nas esplanadas va-zias. Um empresário do Centro His-tórico situa a queda do negócio nos 70 por cento. Pelo facto de ser um restaurante de pequena dimensão e de envolver muito trabalho familiar diz que se vai aguentar, mas já tem alguma di-ficuldade para manter os empre-gados. “O layoff também não é solução, uma vez que para cum-prirmos com a legislação até te-mos mais trabalho, mesmo com mais clientes”, afirma. Gustavo Areias, gestor de uma marca de hambúrgueres groumet, nascida em Guimarães, concorda que um dos fatores determinantes para as empresas se conseguirem

adaptar a esta quebra do negó-cio é a dimensão. “Empresas fa-miliares, que não tenham muitos empregados têm mais possibi-lidade de sobreviver”, conclui. Na análise deste gestor, o ou-tro facto que vai pesar muito na sobrevivência das empresas de restauração é a amortização dos investimentos. “Quem tiver os investimentos amortizados tem melhores condições de ultrapas-sar isto”, acrescenta. A falta dos turistas, porém, não se sente apenas no centro da cidade. Desde há algum tempo, cada vez mais turistas chega-vam à cidade, a partir do Porto, através do comboio. Este fluxo deu um novo impulso numa sé-rie de negócios próximos da es-tação de caminhos de ferro e ao longo das vias que conduzem ao centro. Os motoristas de táxi são os primeiros a atestar que o ne-gócio caiu para menos de 40 por cento. Queixam-se de a própria CP não ajudar, uma vez que não repôs ainda os comboios que existiam antes, nomeadamente o único Alfa que ligava Guima-rães ao Porto e a Lisboa. José Manuel Novais, proprietá-rio de vários negócios na zona da estação ferroviária, entre os quais um restaurante e uma garrafeira, está muito cético re-lativamente ao futuro. Estima a quebra, no restaurante, em mais de 50 por cento. Apesar de não ter feito despedimentos e de não ter ninguém em layoff, no pior cenário, coloca a hipótese de fi-car apenas ele e a esposa a ex-plorar o negócio, de forma a re-

duzir os custos. Os restaurantes menos virados para o turismo parecem estar a recuperar de uma forma mais animada, à medida que os por-tugueses começam a retomar o hábito de ir comer fora com a família ou com amigos. É o caso dos restaurantes de Gabriel Mar-tins, fora dos circuitos habitual-mente frequentados por turistas e dirigidos a um cliente com mais alguma capacidade económi-ca, o empresário reconhece que “já estamos a melhorar, embora ainda longe do nível do ano pas-sado”. Gabriel Martins também “ainda” não despediu e reconhe-ce que até está a ser pedido mais aos funcionários “uma vez que para cumprir os requisitos sani-tários temos que desinfetar tudo em frente ao cliente, montar a mesa na hora e ter alguém de-dicado para receber os clientes, para os sensibilizar para a neces-sidade da higienização e para os conduzir aos locais onde se de-vem sentar. Mesmo com menos clientes ainda precisaríamos de mais gente”, desabafa. O grupo empresarial que Ga-briel Martins gere está presente em várias áreas do negócio da restauração. No take away reco-nhece que houve um aumento das vendas entre março e maio, o período do pico da pandemia e do confinamento, agora tudo voltou ao normal. Já na área do catering corporativo (congressos e outros eventos), está tudo pa-rado, “tudo a ser adiado para o próximo ano, mas com um gran-de nível de incerteza porque não

sabemos como vai ser o próximo ano”. Nesta área, em que tem oito funcionário dedicados, seis estão em layoff.

Operar a 50 por cento pode não ser rentável Daniel Cardoso, um dos gerentes do campeão de vendas através da plataforma Uber em Guima-rães (excluindo o McDonalds), ainda não voltou a abrir o seu es-paço e para já dedica-se apenas ao take away. “Não queremos fazer do nosso espaço um ponto de transmissão, por isso toma-mos medidas em março e con-tinuamos a vender apenas para fora. Temos uma rotação de 120 a 150 pessoas por dia o que faz de nós um local de risco”. O sócio de Daniel afirma que além do ris-co de contágio, neste momento poderia não ser rentável operar com 50 por cento da ocupação, como determina a DGS e, ainda por cima, aumentar os interva-los de circulação de mesas, pela necessidade de desinfeção. “Na melhor das hipóteses iriamos fa-turar 35 ou 40 por cento, ora isso não chega para manter o negó-cio a funcionar”, conclui.Com um investimento no Porto de cerca de um milhão de euros, feito há menos de um ano, Daniel e Gustavo já estão a apontar o negócio para uma filosofia com-pletamente diferente que acredi-tam ser o futuro. “Menos lugares sentados, casas mais pequenas, mais aposta no take away”, ex-

plicam. A soluções mais adotadas pelos restaurantes para manterem os volumes de factoração têm sido a aposta no take away e a mon-tagem de esplanadas, com a Câ-mara Municipal de Guimarães a colaborar, aumentando as áreas onde é possível colocar esplana-das e isentando as empresas de pagamento de taxas de ocupa-ção do espaço público. Esta solu-ção, todavia, não serve as todos os restaurantes. Alguns ficam em locais onde manifestamente é impossível montar esplanadas e a localização também pode ser um obstáculo para o negócio do take away.No caso do take away, Gustavo Areias defende que o negócio só é atrativo para quem não ti-ver que aumentar o número de funcionários para dar resposta a esta fileira, ou para quem tiver instalações físicas muito redu-zidas e estiver voltado só para esta área. É que as comissões de novos contratos com empresas de entregas como a Uber ou a Glovo, rodam os 35 por cento.A maioria dos restaurante ain-da não fez despedimentos, al-guns não renovaram contratos, nomeadamente de pessoal que estava à experiência. Há res-taurantes que mesmo depois de terminado o contrato ou com o funcionário em layoff continuam a fornecer as refeições. Há de-zenas de funcionários em layoff no sector e a sensação que fica é que os empresários estão à espera de ver o que faturam no verão para tomarem decisões.•

N250 QUARTA-FEIRA 13 JULHO 2020

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Durante a discussão dos acessos para pessoas com mobilidade reduzida ao parque de estacionamento Condessa Mumadona, Domingos Bragança manifestou a vontade de integrar no projeto a continuidade do caminho do adarve da muralha até à zona do castelo.

A caminhar pela muralha:do centro até ao castelo

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Arranque das obras na rua D. João I Bruno Fernandes reconduzido como líder do PSD

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A ideia seria prolongar o cami-nho que atualmente existe atra-vés de uma solução arquitetóni-ca que permitisse que os peões seguissem o percurso da antiga muralha até ao castelo. O percur-so atualmente em uso foi inau-gurado a 30 de junho de 2019 e liga a zona do Museu Alberto Sampaio ao topo da avenida Al-berto Sampaio, junto ao largo Condessa Mumadona. O percurso pedonal do adarve da Muralha teve como ponto de partida uma proposta encabeça-da por Miguel Bastos, apresenta-da ao abrigo do Orçamento Par-ticipativo que, apesar de não ter tido o número de votos suficien-te para ser aprovada, foi adota-da pela Câmara Municipal.O proposta agora lançada pelo

presidente da Câmara é bem mais ambiciosa, como reconhece o vereador Seara de Sá, trata-se de dar continuidade ao caminho num tramo em que a muralha já desapareceu. “É um desafio, mas também se não fosse não valia a pena pensar nisso”, comenta o vereador com o pelouro do ur-banismo. Seara de Sá reconhe-ce que se trata apenas de uma ideia, que a solução de arquite-tura ainda não existe. Qualquer solução deve ter que enfrentar bastantes obstáculos já que o monte Latito é uma área classificada e qualquer interven-ção implica o parecer positivo de pelo menos duas entidades, a Direção Geral do Património Cul-tural e a Direção Geral da Cultura

do Norte. • Rui Dias

A Câmara Municipal de Guima-rães vai dar início às obras de requalificação na rua D. João I na segunda-feira, 13 de julho. A intervenção, com um prazo de execução de dez meses, con-templa o reperfilamento da via, percurso ciclável e o alargamen-to dos passeios, com o objetivo de promover a pedonalização e criar sítios arborizados. Ao mesmo tempo, as infraestru-turas de rede de águas pluviais, águas residuais e abastecimento de água serão reformuladas e serão melhoradas a iluminação pública e a rede de telecomuni-cações. Também serão efetua-dos trabalhos de restauro e con-servação no Padrão de D. João I. A obra encontra-se dividida em duas fases. A “Fase 1”, entre o Ho-

tel Ibis e a rua Dr. Bento Cardoso, e a “Fase 2”, que contempla uma intervenção entre a rua Dr. Ben-to Cardoso e a rua Paio Galvão. Na primeira fase, será proibido o trânsito e estacionamento, a partir do dia 13 de julho, entre a rua das Lameiras e a avenida Conde Margaride. A obra foi adjudicada por um valor próximo do milhão de euros. A área de intervenção compreende o tecido urbano medieval extramuros, inserida na Zona Especial de Proteção à área classificada pela UNES-CO, como Património Mundial, abrangendo a rua D. João I, bem como os espaços frontais à Igre-ja de São Domingos e à Capela e Hospital da Ordem Terceira de São Domingos. • Rui Dias

Como era esperado, Bruno Fer-nandes foi reconduzido nas lei-ções internas do PSD Guimarães, realizadas no sábado, dia 11 de ju-nho, como líder do PSD na Conce-lhia de Guimarães. Resultados das eleições da secção de Guimarães do Partido Social Democrata:Comissão Política Concelhia, Mesa e delegados, 87, 1 voto em branco;Comissão política Distrital e Con-selho de Jurisdição, 85, 2 brancos, 1 nulo;Mesa da Assembleia Distrital, 86, 2 votos brancos.Havia uma única lista a todos os órgãos, estavam inscritos 256 mi-litantes.A lista para Comissão Política Dis-trital era liderada por Paulo Cunha, César Teixeira encabeçava a lista ao Conselho de Jurisdição, a lista

para a Mesa do Plenário era lidera-da por Rui Vítor Silva e a lista para a Comissão Política era liderada por Bruno Fernandes. O presidente dos sociais-demo-cratas vimaranenses defende que o programa eleitoral, que deverá ser apresentado até ao final deste ano, deverá ser uma continuidade do que o partido apresentou aos eleitores nas autárquicas de 2017. Para Bruno Fernandes o fato de não haver mais listas a concorrer nas eleições internas"não deixa duvidas, é um sinal de coesão. Coesão em volta de um projeto que não nasceu agora. Aquilo que fica claro, neste ato eleitoral é que o PSD está unido, está coeso". Num momento particularmente conturbado no seio do Partido Socialista, Bruno Fernandes repi-

sa a mensagem da estabilidade dos sociais-democratas como contraponto à agitação socialista. "Fica claro para os vimaranen-ses que há aqui uma alternativa de estabilidade", afirma Bruno Fernandes. "Há sinais de que o presidente da Câmara não tem confiança política num dos seus vereadores, os episódios de de-missões técnicas nas empresas municipais, as alterações nos Conselhos de Administração das regie-cooperativas, são sinais claros que não há uma liderança que agregue, que garanta uma estabilidade e uma coesão para que se possam concretizar aquilo que são as competências da au-tarquia", afirma o presidente dos sociais-democratas, num arran-que ao ataque. • Rui Dias

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EM GUIMARÃESP.06 N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020

O movimento MinhoCovid-19 lançou uma nova plataforma que “liga quem precisa de ajuda a quem pode ajudar”.

O novo website já está online e possibilita o envolvimento de mais empresas, parceiros e

municípios e pretende tornar-se numa ferramenta de resolução de desafios sociais causados pela

pandemia e de apoio à cultura e educação. A nova plataforma permite o

MinhoCovid-19 lança nova plataforma para combater os desafios sociais causados pela pandemia

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ACES do Alto Ave atribui nível de risco amarelo a Guimarães neste verão

De acordo com o Plano de Con-tingência Especifico Saúde Sazo-nal: Módulo Verão 2020, do Aces Alto Ave, o concelho de Guima-rães viu ser-lhe atribuído o risco amarelo, o segundo mais grave. “O nível de risco amarelo sig-nifica que são previsíveis efei-tos sobre a saúde humana, e de acordo com o preconizado no Plano, recomenda-se a adoção de medidas gerais e especificas de prevenção dos efeitos nega-tivos do calor intenso”, refere o

ACES Alto Ave em comunicado. Nos próximos dias, o concelho de Guimarães deverá registar tempertaturas a rondar os 35 graus. “No contexto da atual situação epidemiológica provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 e o cumprimento por parte de todos, no que respeita às me-didas de prevenção, contenção e mitigação da transmissão da infeção, devem ser reforçadas”, refere o mesmo comunicado. •

Foi produzido um mapa turístico sobre a Montanha da Penha, dis-ponível em quatro línguas (portu-guês, espanhol, francês e inglês), reafirmando Guimarães como “destino de excelência para a prá-tica de Turismo de Natureza”, afir-ma o município, em comunicado. Neste documento estão descritas informações de relevo alusivas ao Pio IX, à Gruta da Senhora de Lourdes, à Capela de Santa Cata-rina, ao Teleférico, ao Parque de Campismo e ainda um programa de atividades possíveis de reali-zar, com os contactos úteis. A Montanha da Penha, com uma área de 1.140 hectares é definida como um local de extrema rele-vância para os habitantes locais e para os visitantes, quer pelo im-pacto visual que tem sobre a cida-de, quer em termos paisagísticos, mas também pelas mais variadís-simas vertentes tais como religio-sa, cultural, desportiva, turismo e

A Associação do Comércio Tra-dicional de Guimarães (ACTG) revelou esta quarta-feira, 08 de julho, que tomou conhecimento de possíveis casos de burla em Guimarães. “Foi-nos comunicado que anda um casal a percorrer a cidade a vender calendários que dizem ser para ajudar a associa-ção comercial e os bombeiros de Guimarães”, refere a associação vimaranense A ACTG garante que “não promo-ve angariações de fundos” nem nunca recorreu “à venda de nada para estes objetivos e nunca o fará desta forma”. •

contacto entre as instituições em dificuldades, sejam unidades de saúde ou instituições sociais, e as empresas ou particulares capazes de responder a essas necessidades. O apoio pode ser feito através de doações mo-netárias, oferta de materiais ou matérias-primas ou a através da disponibilização de capacidade de produção. O movimento MinhoCovid-19 foi inicialmente criado para comba-ter a escassez de recursos em frentes comuns menos visíveis, garantindo a produção, distribui-ção e entrega de materiais de proteção individual. Esta iniciativa da Associação Académica da Universidade do Minho, em conjunto com a PNE-Commerce, a Câmara Municipal de Guimarães, diversas empresas minhotas e uma equipa de jovens voluntários, opera desde o início de março. Até à data, foi asse-gurada a produção e entrega de um total de 14.478 materiais de proteção individual em cerca de 50 instituições de saúde, IPSS e entidades sociais de Braga, Porto, Aveiro, Vila Real e Açores. •

Guimarães cria mapa turístico da Montanha da Penha

ACTG alerta para burlas na cidade de Guimarães

© Direitos Reservados

© Paulo Guimarães

lazer. Reconhecendo a importância da Montanha da Penha para Guima-rães, a Irmandade da Penha, a Turipenha e a Câmara Municipal reuniram esforços para trabalhar em parceria, no sentido de de-

senvolver um Mapa Turístico, cujo objetivo principal é a valorização dos recursos naturais desta área verde, potenciando assim a apro-ximação da Montanha da Penha à população vimaranense e a quem visita Guimarães.•

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Comissão Europeia define Guimarães como uma das 100 Cidades Inteligentes

EM GUIMARÃESO JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020 P.07

Distinção atribuída através da iniciativa Intelligent Cities Challenge (ICC).© Direitos Reservados

© Direitos Reservados

Guimarães foi selecionada para participar no desafio das Cidades Digitais, em 2018, pela Comissão Europeia, convidando-a a tornar--se mais verde, mais social e mais inteligente. Em 2020 recebeu a distinção das “100 Cidades Inteligentes” através da iniciativa Intelligent Cities Challenge (ICC). Este novo desafio despertou manifestações de interesse de mais de 192 cidades de 20 países da União Europeia e Reino Unido, com o objetivo de dar a opor-tunidade única a 100 cidades a juntarem-se numa comunidade inteligente, para partilha de expe-riências e fomentar a utilização de soluções tecnológicas avançadas, para as orientar na direção de um crescimento sustentável e inteligente, apoiando os seus centros urbanos nos domínios da sustentabilidade ambiental e da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos através de programas especializados e personalizados

Rua da Índia nº 462, 4835-061 Guimarães (No edifício verde junto à Rodovia de Covas) | Alameda Professor Abel Salazar nº 29, 4805-375 RonfeDe segunda a sábado, das 08h00 às 20h00

Em Creixomile Ronfe

durante 30 meses. Guimarães integra assim o rol das 88 cidades selecionadas, que desenvolverão estratégias de inteligência urbana através da promoção da implementação de soluções adaptadas à singu-

laridade da cidade e que visem a redução de emissões de gases com efeito de estufa, a criação de novas oportunidades para os cidadãos, a sustentabilidade, a responsabilidade social e a me-lhoria da qualidade de vida. •

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, teve oportunida-de de visitar vários equipamen-tos de Guimarães e de conhecer os projetos de futuro, “nomea-damente os que fazem parte de um plano de desenvolvimento do território que, durante os anos mais próximos, tem como objeti-vo colocar em prática uma visão de desenvolvimento centrada na digitalização da economia, com forte ligação ao centros de saber, no reskilling e upskilling dos recur-sos humanos, no empoderamento dos cidadãos através da ciência e do conhecimento, nas ligações da cultura às várias dimensões da so-ciedade, no desenvolvimento sus-tentável e na coesão territorial”, refere o município. A visita à cidade

berço aconteceu na quarta-feira, 08 de julho. Domingos Bragança, presidente da Câmara, que se fez acompanhar do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do presidente executivo do Gabinete de Crise e da Transição Económica, António Cunha, do presidente da CCDR-N, Fernando de Sousa, da diretora da UNU-EGOV, Delfina Soares, e da presidente do IPCA, Maria José Fernandes, fez questão de come-çar a visita pela Zona de Couros, uma nova centralidade que se pretende construir com base na recuperação e refuncionalização do edificado e na preservação do património industrial, e que tem vindo a ser alvo de um processo de candidatura a Património Cul-tural da Humanidade. •

Ministra da Coesão Territorial conheceu os planos para o futuro do município nesta área

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EM GUIMARÃESP.08

Feirantes queixam-sede entraves nas entradasA Câmara Municipal de Guimarães deliberou a isenção de pagamento das taxas da Feira Retalhista de Guimarães e do Mercado Municipal até ao final do ano. os feirantes saudam a medida, mas queixam-se dos entraves à entrada de clientes.

N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020

“Segundo as estatísticas oficiais disponíveis na presente data, o surto epidémico aparenta estar controlado. Contudo, a pandemia provocou uma disrupção do tecido económico e do emprego cujos efeitos apenas agora se começam a sentir em toda a sua amplitude, pelo que se torna indispensável que tais medidas se prolonguem no tempo, como forma de mitigar as dificuldades atualmente sentidas pelas famí-lias e pelas empresas radicadas no município”, refere a Câmara Municipal, em comunicado.

A entrada e a saída no recinto da feirasemanal só se fazem pelo lado do Mercado MunicipalA feira semanal em tempo de desconfinamento decorre com muito menos feirantes. “Dos 260 que costumamos estar aqui, estamos uns 130”, diz José Frei-tas da Associação de Feirantes, apontando para o espaço vago ao lado da sua banca. Há menos feirantes mas também há menos clientes. Por um lado há uma redução da procura, por outro, as pessoas que continuam a ir à feira têm que enfrentar vários obstáculos. A entrada e

a saída no recinto só se fazem pelo lado do Mercado Municipal. Quer dizer que o acesso pela zona mais próxima do centro da cidade, para quem se desloca a pé, está fechado. Queixam-se os feirantes e os comerciantes das ruas da Liberdade e de Camões, que em dias de feira aumenta-vam o volume de negócio. Uma feirante com o negócio montado no extremo mais pró-ximo desta entrada encerrada aponta para a rua vazia de clien-tes e comenta, “ganhava mais no tempo do confinamento, parada em casa do que agora, agora te-nho que pagar para vir trabalhar”. A principal queixa entre os feiran-tes, principalmente os que estão mais afastados das entradas que agora permanecem abertas, são os entraves à entrada de clientes. José Freitas lembra que algumas Câmaras e Juntas de Freguesia, entre as quais Guimarães e Caldas da Taipas, tiveram o bom senso de isentar os feirantes das taxas de ocupação até ao final do ano. Vizela, VL. Nova de Famalicão e Fafe não isentaram os feirantes de taxas. José Freitas afirma que a isenção é justa, uma vez que há uma redução obrigatória do número de clientes. Este feirante estima que a quebra no negócio ande, em média, acima dos 50%. Os feirantes mostram-se par-

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ticularmente revoltados relati-vamente aquilo que classificam como uma diferença de trata-mento entre o seu negócio e os centros comerciais. “Ainda agora, em Lisboa, com o agravamento da situação, as feiras foram logo encerradas, enquanto os centros comerciais ficam apenas com horário reduzido. Porquê?” Ques-tiona uma feirante.

Se os feirantes se queixam da falta de clientes, este lamentam--se por terem de esperar numa longa fila ao sol. O PSP à entrada explica que só podem estar dentro do recinto 500 pessoas ao mesmo tempo. Os polícias no portão de entrada mantêm-se em contato rádio com os colegas na saída para saberem a cada momento quantas pessoas

estão dentro do espaço da feira. Quando se atingem as 500 pes-soas a entrada é encerrada até que saia alguém. Outro feirante elogia a medida da Câmara de Guimarães em isentar os comerciantes das taxas mas lamenta-se. “Estamos em julho, olhe para isto, onde é que estão os emigrantes, já viu esta feira está vazia”. • Rui Dias

Máscaras e vestuário hospitalar vão segurando têxtilSegundo os dados publicados pelo INE, em maio continuou a sentir-se o efeito da pandemia nas exportações portuguesas de têxteis e vestuário com uma quebra de 32% face a maio de 2019. Considerando o período de janeiro a maio, a queda ascende agora a cerca de 19%, englo-bando a maioria dos produtos, com algumas exceções, como por exemplo, as exportações de produtos relacionados com a proteção do COVID 19, em particular, as máscaras, os quais registaram um aumento de quase 48 milhões de euros neste período, bem como o vestuário de proteção, como por exemplo batas hospitalares, o qual regis-tou um aumento de cerca de 5 milhões de euros. As exportações para a UE caí-ram cerca de 26%, enquanto que para países não comunitários (os quais representam, neste

momento, 1/4 das exportações) subiram 14%. Entre os destinos que mais cresceram nestes 5 meses, estão o Chipre (mais 4,6 milhões de euros), a Nicarágua (aumento de 1,8 milhão de euros), a Grécia, Trinidad e Tobago e Cabo Verde. Em sentido inverso, continuamos com a Espanha a ser o destino que

regista maior queda (menos 228 milhões de euros), o Reino Unido (menos 26 milhões de euros), a Itália (menos 17 milhões de euros), os Países Baixos (menos 15 mi-lhões de euros), a França (menos 14 milhões de euros), todos eles considerados os destinos mais importantes para as exportações de têxteis e vestuário. • Rui Dias

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CASFIG entrega mais uma residência partilhadaA Coordenação de Âmbito Social e Financeiro das Habitações do Município De Guimarães (CASFIG) entregou uma habitação social partilhada, beneficiando famílias unipessoais (com-postas por um só elemento).

Paulo Cunha é filho de pai joga-dor, árbitro e treinador de futebol. Se fosse pela influência paterna o mais natural teria sido a jogo da bola com os pés, mas o destino e 1,99 metros de altura fizeram com que fosse de outra maneira. Começou a jogar basquetebol no Coimbrões, mas rapidamente se viu obrigado a mudar para os Sa-lesianos porque, quando atingiu a idade para jogar nos infantis, o clube não tinha equipa masculina nesse escalão. Na altura, a família morava em Coimbrões, portanto, com 12 anos apanha o autocarro para o Porto, saia na Batalha e fazia o resto do caminho a pé, no fim do treino repetia a caminho de volta. Desse tempo ficaram-lhe boas recordações. Quando lhe pergun-tam pelos grandes momentos da carreira, apesar dos anos passa-dos no FC Porto e no Vitória e na seleção, a primeira recordação é do Nacional de Juniores vencido com os Salesianos. “A primeira vez que vencemos tem um sabor diferente”, explica. Na altura em que jogava pesa-va 92 quilos, quem olha para ele agora percebe que não pesa mui-to mais. Continua em boa forma e é normal vê-lo a correr no Parque da Cidade, quando vai ao Pavilhão deitar um olho no trabalho das equipas, agora que é diretor da modalidade no clube. “O que eu gosto é de jogar, isso é que me dá prazer”, afirma. É por isso que ain-da alinha pelo Maia Basket como master, uma vez que o Vitória não tem equipa neste escalão. Quando se retirou, em 2018, qua-se a fazer 38 anos, Paulo Cunha não se imaginava dirigente, nem treinador, apesar de ter o curso. Queria jogar a um nível menos exigente, mais pelo prazer do que com a responsabilidade que im-plica uma camisola como a do Vi-tória SC. Mas nem teve tempo de arrefecer em logo surgiu o convite para continuar na equipa como di-retor desportivo. Paulo Cunha faz parte de uma geração de ouro do basquetebol português e será sempre recor-dado como um dos melhores jo-gadores portugueses. Começou a vencer cedo, nos juniores e pros-seguiu no FC Porto, onde esteve

entre 1999/00 e 2010/11, ven-cendo um campeonato nacional, cinco Taças de Portugal e duas Supertaças. Se alguém pensava que quando se transferiu para o Vitória, em 2011/12 era para se re-formar, estava enganado, com os Conquistadores venceu mais uma Taça. Vestiu a camisola da Seleção por 151 vezes – participou no Europeu de Basquetebol 2007, em Espa-nha, onde Portugal fez a melhor classificação de sempre (9º lugar). Esteve também no outro apura-mento da equipa nacional para o Europeu, em 2011. Uma lesão no joelho acabou por impedi-lo de jogar a fase final. Soma a estes palmarés no basquete mais con-vencional, um título de campeão do mundo de 3x3 (Milão, 1997) e um terceiro lugar (Paris,1998) A carreira de Paulo Cunha, re-cheada de bons momentos, não foi sempre a subir. Teve lesões no joelho, típicas das modalidade e isso pode tê-lo impedido de uma carreira no exterior. Chegou a ter tudo acertado para se transferir para uma das ligas mais com-petitivas, em Israel, quando um desses momentos negros deitou tudo a perder. O pior momento terá sido quando acusou positivo num controlo antidoping. Cons-ciente que não tomava nenhuma substância ilegal fez testes e des-cobriu que tinha um tumor. Estava com 26 anos, no auge da carreira no FC Porto. Faltavam sete jogos para o final da época e o Porto ainda podia ser campeão. Paulo Cunha jogou essas sete partidas. Os Dragões não conseguiram vencer o campeonato, felizmente ele acabou por vencer a doença. O dia 01 de junho de 2018 ficará na memória dos vitorianos que gostam de basquetebol como a despedida do capitão. No terceiro jogo do play off, contra a Olivei-rense, ao intervalo, o clube fez-lhe a justa homenagem. O presidente do clube e o agora vice-presiden-te, Pedro Guerreiro, não disseram “adeus”, foi apenas “até já”. Na próxima época, com os cons-trangimentos que vivemos, o dire-tor enfrenta mais uma dificuldade para manter a equipa competitiva e “ao nível que os adeptos vitoria-nos merecem”.•

Paulo Cunhapor Rui Dias

Retratode Perfil

ENome

Paulo César da Costa Cunha Data de Nascimento

01/08/1980Natural de

Gaia/MafamudeProfissão

Economista/Diretor do VSC

© C

MG

SOCIEDADEO JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020 P.09

A CASFIG tem vindo ao longo dos anos a aperfeiçoar o modelo de implementação e funcionamento deste tipo de alojamento, procu-rando melhorar a sua funcionali-dade e garantir maior privacidade individual a cada residente. Foi criada mais uma Residência Partilhada, com um modelo que permite conferir mais privacidade aos seus residentes, bem como um melhor funcionamento das dinâmicas de convivência diária. Trata-se da primeira Residência Partilhada com um modelo de dis-tribuição espacial que permitirá a ocupação individual da habitação, de modo totalmente independen-te, com quarto, casa de banho e cozinha, a fim de dar resposta a quatro famílias unipessoais. “Este é o caminho que temos de continuar a fazer a fim de dar resposta às famílias unipessoais e que estão a aumentar na nossa sociedade”, assinalou o Presi-dente da Câmara de Guimarães, na visita a uma destas novas

O instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) abre mais de mil vagas para o ano letivo de 2020-2021. As vagas distribuem-se por 14 cursos de licenciatura, das quatro escolas. A Escola Superior de Gestão, é uma das cinco unidades orgânicas de ensino e investiga-ção do IPCA e oferece vagas nos cursos de Contabilidade (regime laboral e pós-laboral); Finanças; Fiscalidade (regime laboral e pós-laboral); Gestão de Empresas (regime laboral e pós-laboral); Gestão Pública (regime laboral e pós-laboral); Solicitadoria (regime laboral e pós-laboral). A Escola Superior de Tecnologia, centrada na área das engenharias, criou em 2018 o centro de I&D em Inteligência Artificial Aplicada (2AI-Lab) abre vagas para os cur-sos de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores; Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais; Engenharia e Gestão Industrial; Engenharia Informática Médica e Engenharia de Sistemas Informáticos (regime laboral e pós-laboral). A Escola Superior de Design dotada de salas de aula, oficinas e laboratório altamente tecnológicos, oferece vagas nos cursos de Design Industrial e De-sign Gráfico (em regime laboral e pós-laboral). A Escola Superior de Hotelaria e Turismo, terá em breve

IPCA abre mais de mil vagas

habitações. . A visita contou ainda com as presenças da Presidente da CASFIG, Paula Oliveira, da Chefe de Divisão da CASFIG, Cristina Dias, do Presidente da Assembleia Geral, Flávio Freitas e ainda de Manuel Salgado, vogal do Conselho da Administração.

Na sexta-feira, 10 de julho, foi en-tregue a 18ª residência partilhada pela CASFIG. Até ao momento foram entregues 12 residências masculinas partilhadas e 6 resi-dências femininas partilhadas, que resulta no apoio total a 45 famílias unipessoais. • Rui Dias

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em funcionamento a Escola-Ho-tel, e oferece vagas para o curso de Gestão de Atividades Turísticas (regime laboral e pós-laboral). Paralelamente ao concurso nacional de acesso promovido pela Direção Geral de Ensinos Superior, o IPCA oferece também vagas no âmbito dos concursos especiais, destinados aos maiores de 23, titulares de cursos das vias profissionalizantes, titulares de cursos Técnicos Superiores Profis-sionais e titulares e outros cursos superiores, ás quais se juntam ainda as vagas para os regimes de mudança de par instituição/curso. Esta oferta alargada e diferen-ciada, segundo o IPCA, é uma

forma de democratizar o acesso ao ensino superior através da promoção de concursos diversos para um público heterogéneo, em prol da missão social que define a Instituição. O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) é uma das sete instituições portuguesas que fazem parte dos 24 consórcios aprovados pela Comissão Euro-peia como Universidades Euro-peias.As Universidades Europeias são alianças transnacionais de instituições de ensino superior de toda a União Europeia que se unem em benefício dos estudan-tes, da comunidade académica e das sociedades. • Rui Dias

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CONCELHOP.10 N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020

São Torcato: Feira de Terra canceladaA Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais (ADCL) anunciou, via comunicado, o cancelamento da edição deste ano da Feira da Terra devido à “situação pandémica atual”. A ADCL, entidade organizadora do certame, referiu que “as preocupações com o perigo de contágio pelo covid-19 e o risco que pode constituir a realização de um evento como a Feira da Terra” justificam a decisão.

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LPreocupada com o risco de con-tágio pelo covid-19 associados à realização de um evento como a Feira da Terra , a direção da Asso-ciação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais (ADCL) tomou a decisão de cancelar o certame de 2020. A ADCL afir-ma que esta é uma opção em linha com as recomendações da Direção Geral de Saúde, garan-tido a necessária segurança de todos aqueles que participam neste evento, nomeadamente: expositores, visitantes, parceiros, colaboradores e voluntários. Perante as limitações atuais a ADCL entendeu assinalar a data e o evento levando a cabo um con-junto de iniciativas que celebram a Feira da Terra, nomeadamente:

– A edição de um vídeo ilustrativo da Feira da Terra, do seu contexto e envolvência, promovendo os artesãos, a produção local, as tradições e a região;

– Uma exposição/divulgação sobre a Feira da Terra patente no Terreiro da Irmandade de S. Torcato de 9 a 19 de julho, e na Cidade de Guimarães de 20 a 26 de julho;

– Edição de um livro de exposito-res que atualiza os dados daque-les que expõe e partilham os seus produtos na Feira da Terra;

A feira da Terra decorre no segun-do fim de semana de julho de cada ano no Terreiro da Irmandade de São Torcato e voltará em 2021. Este certame tem como principal

objetivo promover o artesanato, os produtos agrícolas, a gastro-nomia e as atividades económi-cas e artísticas que valorizam os costumes do mundo rural, potenciando os valores culturais e sociais da região. Para a sua organização a ADCL conta com o apoio de diferentes entidades. Esta seria a XXVI da Feira da

Terra. O certame reune anual-mete cerca de 70 expositores, com diversos produtos agrícolas e artesanais; vários restaurantes que proporcionam experiências gastronómicas assentes na gas-tronomia local; e uma exposição de animais de raças autóctones. Em 2021 a Feira da Terra volta ao Terreiro de S. Torcatocom progra-

ma de animação que privilegia a cultura popular e a mostra de artes e ofícios. A Feira da Terra tem vindo a crescer tanto em em termos de expositores como de visitantes, e é reconhecida como um dos eventos mais emblemáticos da região. Anualmente visitam esta feira cerca de 45 mil pessoas. • RD

Trabalhadores da Fersalipedem suspensão dos contratos

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Em comunicado, o Sindicato do Calçado, Malas e Afins Com-ponentes, Formas e Curtumes do Minho e Trás-os-Montes faz saber que um grupo de 41 tra-balhadores pediu a suspensão do contrato de trabalho na em-presa Fersali – Ind. de Calçado,

pelo facto de a empresa, até à presente data, não ter pago par-te do salário do mês de Março e de Abril e o salário dos meses de Maio e Junho, nem ter perspec-tivas de quando irá proceder ao seu pagamento. Ainda segundo o sindicato, a

empresa apresenta dificuldades desde Março de 2019, pelo que no início de Junho de 2020 a re-meteu a todos os trabalhadores uma carta onde indica a intenção de proceder a um despedimento colectivo. O sindicato indica que houve uma primeira reunião com os re-presentantes da empresa, repre-sentantes dos trabalhadores e a DGERT, no dia 23 de junho,para proceder ao despedimento colectivo. Nessa reunião, ainda segundo o sindicato, a empresa ficou de enviar elementos para dar continuidade ao processo. Como até à presente data a empresa não remeteu nada aos trabalhadores, nem aos elemen-tos da comissão; não pagou o salário do mês de Maio; não sabe quando pagara o salário do mês de Junho e desconhece se retomará a actividade laboral os trabalhadores, estes perante uma situação de extrema difi-culdade económica, viram-se obrigados a solicitar a suspensão do contrato de trabalho, informa o comunicado do sindicato. • RD

Taipas Termal recebe selo “Clean & Safe”

Azurém adia passeio da freguesia para julho de 2021

O selo “Clean & Safe”, da Asso-ciação de Termas de Portugal, foi atribuído à Taipas Termal. Trata-se de um certificado de qualidade e segurança, criado pelo Turismo de Portugal junta-mente com a Associação Termas de Portugal e procura reconhecer as empresas e outras entidades concessionárias e titulares de termas que assumam o compro-misso de cumprir as recomenda-ções emitidas pela Autoridade Turística Nacional, em articulação com a Direção Geral da Saúde. O objetivo é reduzir o risco de contaminação dos seus espaços com o SARS-Cov2, ou outras infeções. Este selo pretendes incentivar a retoma do turismo a nível nacional e internacional, re-forçando a confiança dos turistas do segmento saúde e bem-estar. Até esta data, outras seis estâncias termais portuguesas receberam este selo. •Rui Dias

A Junta de Freguesia de Azurém determinou o adiamento do habitual passeio de convívio que anualmente realiza no último fim-de-semana do mês de julho. Por uma questão de segurança da comunidade, e de acordo com as recomendações da Direção Geral de Saúde, o Executivo da Junta de Freguesia liderada por José Castro Antunes entendeu ser preferível efetuar o passeio somente em 2021. O uso da más-cara ao ar livre, por enquanto, não é obrigatório, o que significa que o encontro poderia ter-se realizado, cumprindo-se as regras de distanciamento social. Todavia, “a tendência de aumen-to de casos de COVID-19 regis-tados em Portugal aconselha a sermos prudentes”, considerou o presidente da Junta de Freguesia de Azurém. •

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Detidos por tráfico de estupefacientes

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Póvoa de Lanhoso

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Quarta-feira

Quinta-feira

Sexta-feira

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Domingo

Segunda-feira

Terça-feira

Portugal e o mundo

23 militares nigerianosmortos

Covid-19: apoio alimentar

Sanções a secretário do PC Chinês

Ricardo Salgado em vias de ser acusado

Diferentes medidas de confinamento em Espanha

3.000 profissionais de saúde recuperados

Números da criminalidade no México

Militares foram emboscados a cerca de 40 quilómetros de Maiduguri. •

Cerca de 10 mil pessoas recebem apoio alimentar no concelho de Loures. •

Chen e a sua família passaram a estar proibidos de entrar nos Estados Unidos. •

O despacho de acusação deverá ser conhecido na próxima semana. •

Vários municípios reforçam medidas e oito vão para confinamento parcial. •

Aumento de 10 mil desapare-cidos desde o último relatório divulgado em janeiro de 2019. •

O Comando Territorial de Braga, através do Posto Territorial de Vizela, no dia 11 de julho, deteve um homem de 22 anos, por trá-fico de estupefacientes, em S. Paio de Vizela. No decorrer de uma ação de pa-trulhamento preventivo, os mili-tares da Guarda avistaram duas viaturas e várias pessoas, nas proximidades de uma capela, um local isolado e com pouca ilumi-nação, e abordaram-nas. Detive-ram uma das pessoas por ter na sua posse 204 doses de haxixe e 19,45 euros em dinheiro e identi-ficaram outras cinco, com idades entre os 18 e os 23 anos, tendo

sido elaborado um auto de con-traordenação por posse de três doses de haxixe. O mesmo Comando Territorial, através de militares do Posto Ter-ritorial de Riba de Ave, ontem dia 12 de julho, deteve uma mulher, de 27 anos, por tráfico de estu-pefacientes em Vila Nova de Fa-malicão. A detenção foi efetuada no decorrer de uma fiscalização rodoviária tendo sido detetadas na sua posse 23 doses de heroí-na e 12 de cocaína. Os detidos foram constituídos arguidos e os factos foram reme-tidos ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão. •

Um homem de 69 anos foi deti-do, na quarta-feira, 08 de julho por suspeito de incêndio flores-tal por negligência em Sobradelo da Goma, na Póvoa de Lanhoso, anunciou a Guarda Nacional Re-publicana. O idoso fez uma queimada que

acabou por se descontrolar e queimar 1.700 metros quadrados de mato e silvado. Durante as diligências policiais, foi possível identificar o autor da queimada, tendo sido constituído arguido e os factos participados ao Tribu-nal da Póvoa de Lanhoso. •

BragaGNR chamada a controlar entradas na praia fluvial de AdaúfeA GNR de Braga esteve, na tarde de domingo, 12 de julho, a impedir o acesso a mais veraneantes da Praia Fluvial de Adaúfe, em Braga, que desde o final da manhã já ti-nha a lotação esgotada. Para evitar eventuais contágios por causa da pandemia da co-vid-19, militares do Posto Terri-torial da GNR de Braga tomaram posição a fim de evitar que a si-tuação de sobrelotação se agrave, como sucedeu durante a tarde de sábado na mesma praia da mar-gem esquerda do Rio Cávado, que é a mais procurada da região de Braga. Segundo o Jornal de Notícias, de-pois da intervenção do Posto Ter-ritorial da GNR de Braga, que se manteve até ao início da tarde a impedir a sobrelotação da praia, a Polícia Municipal de Braga inter-veio durante a tarde para manter o controlo da zona balnear situada na margem esquerda do Rio Cá-

vado. Os agentes controlaram o fluxo rodoviário no principal acesso à Praia Fluvial de Adaúfe e posicio-naram-se de forma estratégica num outro ponto que permite che-gar à praia da maior freguesia de Braga, na Rua do Engenho. Além disso, policiaram a zona dos relva-dos e dos areais. O comandante da Polícia Munici-pal de Braga, subcomissário Lean-dro Barbosa Ferreira, superinten-deu as operações no terreno e assegurou que a lotação da praia não excedeu as recomendações propostas pela Direção-Geral da Saúde. Segundo apurou o mesmo jornal, a Câmara Municipal de Braga tem vindo a monitorizar, todos os dias, o fluxo de utentes não só à Praia Fluvial de Adaúfe, como a outras na margem esquerda do Rio Cá-vado, nomeadamente as de Pal-meira e de Merelim São Paio. •

Oito em cada dez profissio-nais de saúde infetados com Covid-19 já recuperaram. •

ZONA NORTEO JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020 P.11

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TEMPOSDE EXCEÇÃO

PELA CIDADE

Vivemos tempos de exceção. Tempos que perdurarão na nossa memória individual no tempo de vida de cada um de nós. Mas tempos que vão também marcar a memória coletiva. É nestes tempos de exceção que, tradicio-nalmente, emergem novas lide-ranças. Que rompem o passado e rasgam novos horizontes. Ao longo dos tempos, em mo-mentos de crise, a Humanidade, mesmo em tempo de trevas, viu surgir a cada crise, uma oportu-nidade. E essas oportunidades foram exploradas e potenciadas por lideranças que, interpretando e antecipando os ventos da

História, foram conduzindo e condicionando os seus povos. Hoje vivemos desses tempos. O surto de covid 19, para além das questões de saúde publica trará consequência aos níveis económico e social e, consequen-temente, ao nível político. Atualmente os centros de poder estão muito difusos. E este é, do meu ponto de vista, um dos grandes problemas da atualida-de ao nível político. Temos um poder político muito arreigado no conceito tradicional de Estado. Mas este poder político condi-ciona cada vez menos a vida o quotidiano dos cidadãos. De todo

A vandalização das estátuas, dei-xou de ser notícia, mas continua a ser uma referência simbólica de um movimento que questiona os mitos que embasaram a cons-trução da identidade colectiva de uma comunidade. A estatuária pública oferece à

comunidade a representação dos vários momentos da construção dessa identidade que se preten-de que seja assumida como a única real e como sentimento de pertença a uma comunidade. Só que a estatuária pública, tem uma dimensão simbólica individual,

Opinião deCésar Teixeira

Opinião deWladimir Brito

o modo, aos olhos do cidadão é este o poder político que perante eles responde. Mas o facto é que aqueles que fiscalizam, não são aqueles que têm o efetivo poder de decidir. Na verdade, hoje é ao nível euro-peu que passa muito do processo decisório. Que efetivamente con-diciona as nossas vidas. Mas pese embora seja avassalador o peso legislativo dos órgãos europeus, o facto é que este poder pouco ou nada é sindicado pelos cidadãos. Que continuam a não se sentir minimamente representados co-letivamente por instituições que são sentidas como distantes. Ou seja, os Estados nacionais lidam com a emoção das pessoas que os elegem, mas não dominam todos os meios ou instrumentos que lhe permitam exercer lide-rança efetiva. Por sua vez, quem tem meios ou instrumentos para liderar, não tem domínio afetivo. E esta difusão de responsabilidades dificulta a afirmação de novas li-deranças e a definição estratégia. Fiscalizamos ativamente quem pouco poder tem. Este continua a ser ao fim de vários anos um problema euro-peu. A União Europeia tem aqui uma oportunidade de ouro para se afirmar politicamente. Porque esta é uma crise europeia. Que afeta transversalmente a gene-ralidade dos Países. Para permitir essa afirmação, nada melhor do que uma crise comum. Sendo que essa afirmação é hoje, mais

do que nunca, particularmente relevante e imperiosa, sob pena de o processo civilizacional que nos tem caracterizado ser com-pletamente torpedeado. Vivemos em plena crise de saúde publica. Mas resposta europeia não foi homogénea. Mas gora te-mos de passar à fase seguinte. A fase da reconstrução. E aqui não basta falar em milhares. Números invariavelmente elevados, que, em termos práticos, chegam em valores reduzidos à economia real. Os efeitos económicos e sociais podem ser devastadores. Os sis-temas implementados de apoio ao emprego, como regime deno-minado popularmente como “lay off simplificado”, permitiu assegu-rar em plena crise a manutenção de muitos postos de trabalhos. As moratórias bancárias permitem anestesiar dificuldades. As facili-dades no pagamento de impos-tos, permitem dilatar no tempo responsabilidades. Mas o facto é que, mais cedo ou mais tarde, a anestesia vai deixar de produzir efeitos e a realidade pode trazer problemas muito difíceis ao nível e económico e social. Somente com uma liderança forte ao nível europeu conseguiremos controlar danos. É neste momento que se pediria que emergisse uma grande lide-rança que soubesse interpretar as novas realidades e que, munida de instrumentos supranacionais, conseguisse restaurar a confian-

ça nos cidadãos nas democracias liberais e conseguisse promover a restauração económica. Concentrada naquilo que verdadeiramente interessa. Só uma sociedade da abastança se permite dar ao luxo de gerar movimentos nos seus discursos e prática priorizam os animais, em detrimento da vida, das pessoas e das suas carências. Somente uma sociedade da abastança - e que se sentia erradamente imune ao perigo - é que se poderia gerar movimentos que defendiam o fim da vacinação obrigatória. Somen-te uma sociedade da abastança é que se permite gerar uma intrínseca crise identitária que incentiva ruidosos movimentos minoritários que, cuspindo no prato que lhes dá de comer e parasitando a liberdade que lhes é conferida, procura destruir uma civilização que atingiu patamares de progresso inigualáveis na His-tória e que não tem pejo de atacar símbolos e identidade em troca de um vazio anarquista. Voltemos ao essencial. Vamo--nos concentrar na recuperação das nossas vidas. Mantendo as nossas identidades culturais. Re-forçando a civilização ocidental. Com espírito de serviço e de soli-dariedade. Procurando contribuir para suprir as muitas dificuldades que que nos afetarão, individual e coletivamente. Passada a aneste-sia a sociedade e a sua estrutura vai ser posta à prova. •

por representar aqueles que, em cada momento histórico, são apresen-tados como os “heróis”, que contribuíram para construir a nossa História e, com ela, a nossa identidade colectiva. A estatuária pública representa o papel do indivíduo na História. É claro que nessa dimensão não há falsificação da História, pois esses indivíduos existiram e par-ticiparam na construção da época histórica em que viveram, mas a sua representação simbólica nas estátuas e a narrativa oficial dos seus feitos, na maior parte das vezes, oculta dimensão censu-rável das suas acções, mesmo no contexto histórico em que ocorreram. Na “luta” contra as estátuas o que está em causa é a crítica à narrativa legitimadora do papel do representado na História com o objectivo de desvelar o lado oculto da sua acção histórica que, hoje, não pode ser comunitaria-mente aceite como honrosa para a comunidade, que agora rejeita o valor simbólico do objecto que a estátua representa, sem rejeitar, contudo, que o ente representado na e pela estátua existiu e parti-cipou na construção da História da sua ou de outra comunidade, embora agindo de forma que hoje

se entende não ser aceitável. A questão que essa luta coloca é a de saber se os valores actuais justificam a remoção do espaço público de representações simbólicas de valores de épocas passadas. Entendo que sim, desde que essa remoção não signifique o apagamento da História ou a imposição uma nova narrativa ocultadora. Quero com isso dizer que cada geração tem direito às suas representações simbólicas no espaço público, que até podem coexistir com algumas das gera-ções anteriores, mas têm o dever de não ocultar as representações simbólicas que dele removeram, nem de impedir o conhecimento do seu papel, mesmo que negativo, na História. Assim, podemos compreender a aceitação pelas novas gera-ções sul-africanas (e não só) da representação pública de Nelson Mandela e a sua rejeição e remo-ção das estátuas dos “heróis” do apartheid, que já não podem sim-bolizar essa comunidade. Essa é a razão epla qual ninguém da gera-ção actual chorou o derrube das estátuas de Estaline ou de Sadam Hussain, nem se opôs à remoção do espaço público da estatuária e das representações simbólicas do fascismo, porque ditadores e

escravocratas não podem simbo-lizar valores democráticos e dos direitos humanos. Mas, ninguém aceita que se oculte às gerações vindouras a existência de Salazar como um ditador e do seu papel na História. A luta contra as estátuas é uma luta contra os símbolos que representam valores que hoje são comunitariamente intolerá-veis. Mas, não precisamos de as destruir, porque com a sua des-truição não se apaga da História quem nela é representado, nem o passado do processo histórico da comunidade humana. Precisamos, sim, é de desmitificar quem representam e desvelar o lado oculto e sinistro dessas per-sonagens, cujas estátuas devem ser expostas em museus. •

OPINIÃOP.12 N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020

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VITÓRIA SCP.14 N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020

Liga Europa só será possível com um difícil milagre Com seis pontos para disputar, o Vitória está a seis do Famalicão, quinto classificado e a cinco do Rio Ave,sexto classificado.

O jovem ponta de lança Hercu-lano Nabian, de 16 anos, que nos últimos meses estava a ser as-sediado pelos principais clubes europeus, vai continuar ao ser-viço do Vitória. O avançado, que muitas vezes é apelidado como o novo “Lukaku”, internacional belga que brilha ao serviço dos italianos do Inter de Milão, acei-tou a proposta apresentada pela SAD vitoriana e acertou contrato por três temporadas, com mais duas de opção. E fica blindado com uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, a mais alta de sempre do clube, superando a do internacional norueguês Noah Holm, de 19 anos, recruta-do recentemente aos alemães do Leipzig. O avançado nórdico assinou por quatro anos e com uma cláusula de rescisão de 50

Melvin Maboungou, como tinha avançado o nosso jornal, já é jo-gador do Vitória. Depois de Daya-ne Yessoufou, ex Lens, ter utiliza-do as redes sociais para oficializar a sua ligação ao Vitória, nas últi-mas horas o jogador francês, des-coberto no AC Boulogne-Billan-court, utilizou os mesmos meios para anunciar a sua chegada ao castelo. Mamadou Tounkara, pro-veniente do Jeanne d´Arc de Dran-cy, também será jogador do Vitó-ria para a temporada 2020/2021. O campeonato gaulês continua a ser um mercado apetecível para a SAD liderada por Miguel Pinto Lisboa. •

O lateral direito Jonathan Mu-tombo, de 17 anos, proveniente do PSG, deverá ser anunciado em breve como reforço. A SAD vitoriana já chegou a um enten-dimento com o poderoso clube francês e Mutombo chegará à Cidade-berço na condição de emprestado. No entanto, segun-do foi possível apurar, o Vitória ficará com opção de compra do seu passe. Numa fase inicial da época, o jovem defesa deverá ser integrado na equipa B, que con-tinuará a ser liderada por Bino Maçães. Para breve também está a che-gada de Nicolas Tié para a bali-za. O jovem internacional costa--marfinense, de 19 anos, chega a Guimarães oriundo dos ingleses do Chelsea. •

Herculano blindado com cláusula de 60 milhões

Melvin Maboungou anuncia chegada ao Vitória

Mutombo e Tié serão reforços

O Vitória perdeu com o Benfica, por 2-0, em jogo cujo desfecho negativo deixou praticamente a equipa fora da Liga Europa. Matematicamente, o objetivo ainda é possível de alcançar, mas só um milagre permitirá à equipa liderada por Ivo Vieira repetir uma nova participação nas provas europeias. Necessitado de vencer, o Vitória

teve uma entrada positiva no encontro e dispôs das melhores ocasiões no primeiro tempo. Apesar da primeira equipa a criar perigo ter sido o Benfica, por intermédio de Chiquinho, só a infelicidade impediu os vitorianos de chegar ao intervalo com uma merecida vantagem. Marcus Edwards voltou a mostrar talento, mas o azar acompanhou o jovem

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extremo. De pé esquerdo, o jovem inglês rematou cruzado, mas a bola foi ao encontro dos ferros. Minutos mais tarde, só a categoria de Vlachodimos impediu o merecido golo vitoriano. André André serviu na perfeição Bruno Duarte. O ponta de lança brasileiro rematou de forma acrobática, mas o guarda-redes encarnado susteve o remate em cima da linha de golo. Mikel Agu também teve oportunidade para marcar, mas sem o sucesso desejado. Contra a corrente do jogo, o Benfica chegou ao golo que perdurou até ao intervalo. Chiquinho, com um remate forte e cruzado, deixou Douglas sem reação. Após o descanso, a qualidade ofensiva do Vitória baixou e o perigo diminuiu junto da baliza defendida por Vlachodimos. Gabriel teve uma excelente oportunidade para fazer o 2-0, mas a direção do remate do avançado brasileiro não teve a melhor direção. Na resposta, André André ainda tentou a sua sorte, mas sem a pontaria pretendida. Com um jogo mais aberto, Seferovic ainda tentou aproveitar o adiantamento de Douglas, mas o guarda-redes vitoriano foi rápido e manteve a equipa em jogo. Ouattara ainda

chegou a restabelecer a igualdade, mas o lance foi invalidado, por posição irregular de João Pedro. NO lance imediato, Seferovic foi letal e sentenciou o jogo.

“Não vamos sonhar com coisas praticamente ridículas”No final do encontro, o treinador Ivo Vieira foi objetivo na análise à derrota e às contas por um apuramento para a Liga Europa. “Na primeira parte tivemos três excelentes boas oportunidades, mas não conseguimos marcar. O Benfica foi mais eficaz e marcou. Na segunda parte, nos primeiros 15 minutos o Benfica entrou confortável a dominar o jogo. Tentamos acrescentar alguma coisa e crescemos nos últimos 30 minutos. A diferença esteve na qualidade de execução. Tivemos uma época difícil. Vamos com 13 meses de trabalho, com muitos jogos e muito desgaste. O objetivo estava muito difícil e mais complicado ficou. É possível matematicamente, mas não vamos sonhar com coisas praticamente ridículas.” •

BENFICA VITÓRIA SC

Estádio da Luzterça 14 julho Hugo Miguel

A. AndréPoha

Florent

Douglas

SackoVenâncio

Mikel Agu

Ola JohnB. Duarte

Edwards

Suliman

Odysseas

JardelN. Tavares

RúbenA. Almeida

Pizzi

C. Vinícius Chiquinho

J. WeiglGabrielCervi

Golos

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ChiquinhoSeferovic

37’87’

2 0

milhões. Nas primeiras declarações, Herculano Nabian, com várias internacionalizações pelas se-leções mais novas de Portugal e com mais de 50 golos com o símbolo do Rei ao peito, não es-condeu a satisfação pelo acordo alcançado. “Tenho vivido ótimos momentos com a camisola do Vitória. As boas condições que nos oferecem fazem com que possamos estar bem física e mentalmente. A nós, jogadores, só nos compete retribuir com o máximo empenho e dedicação. Estou extremamente feliz por ver que a Direção apostar mui-to em mim, mas esta felicidade está acompanhada de respon-sabilidade e sentido de gratidão pelo reconhecimento”, disse, aos meios oficiais do clube. •

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Um golo de Nuno Santos, já na segunda parte, permitiu ao Mo-reirense segurar o oitavo lugar na Liga. Com a manutenção ga-rantida e com nove pontos para disputar, o conjunto liderado por

Ricardo Soares tem legitimidade para lutar por uma classificação ainda melhor.Dominadores nos primeiros 45 minutos, só a pouca inspiração ofensiva impediu a equipa de

O médio Ruben Ramos vai jogar no Clube Desportivo de Mafra na próxima temporada, por emprésti-mo do Moreirense. Descoberto nos sub 23 do Feirense, o jovem joga-dor, de 21 anos, foi cedido ao Fel-gueiras, do Campeonato de Portu-gal, na temporada 2019/2020. No novo ano desportivo, Ruben Ra-mos, um dos áticos da SAD para o futuro, dá o salto para a LigaPro.O jovem ganês Malik, que se des-tacou em Fafe com muitos golos, deverá integrar os trabalhos de pré-época na equipa principal. O mesmo poderá acontecer com Lu-cas Rodrigues e Gustavo. •

O extremo franco-argelino estava em final de contrato, mas acertou amigavelmente com a SAD lide-rada por Vítor Magalhães a saída. Nas redes sociais, Bilel deixou uma mensagem de gratidão ao clube e adeptos: “Toda a história tem um início e um fim. Chegou a hora de fechar mais um ciclo na minha carreira. Despeço-me de um clube que acreditou em mim e que me abriu as portas da primeira Liga. Foram três anos de aprendiza-gens e de grandes experiências. Agradeço ao Moreirense por tudo o que me proporcionou, a todos os meus companheiros, ao staff e aos adeptos do clube, que me fi-zeram sentir em casa. O caminho agora continuará noutro sentido, mas fica a minha enorme gratidão. Continuem por aí, um abraço”.Nas últimas semanas, Iago San-tos deixou o clube e assinou pelos sauditas do AL Taawon. O uru-guaio Texeira também acertou a rescisão amigável. •

Volume ofensivo resultou em vitória justa

Ruben Ramos cedido ao Mafra

Bilel despediu-se do Moreirense

Foco no triunfo para segurar oitavo lugar mas com outros objetivos já assumidos Moreirense terminará a jornada 32 no oitavo posto. Campanha fora de portas rendeu muitos pontos para a manutenção.

FUTEBOLO JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020 P.15

O Moreirense garantiu a manu-tenção, mas Ricardo Soares quer manter o nível de exigência até ao final do campeonato. Diante um Paços de Ferreira que ainda não tem a permanência assegurada, o responsável técnico dos cóne-

gos alerta para as dificuldades. “Este Paços de Ferreira é uma boa equipa, muito bem orientada e com jogadores de grande qua-lidade. É mais um jogo em que pretendemos proporcionar um bom espetáculo e conquistar os

Ricardo Soares de chegar ao in-tervalo com uma merecida van-tagem. Pedro Nuno, Fábio Abreu, Nuno Santos e Luther Singh ti-veram excelentes ocasiões para marcar na primeira meia-hora, mas o desacerto acompanhou os elementos mais ofensivos.A equipa da casa procurou reagir, mas grandes soluções para inco-modar Pasinato. A exceção sur-giu nos últimos minutos, quando Marco Matias, em duas ocasiões, esteve perto dos festejos. Antes disso, Luther Singh, Fábio Abreu e Rosic voltaram a criar aflição jun-to da baliza defendida por Koffi.Após o descanso, o Moreirense voltou a entrar melhor em jogo, mas com uma diferença: marcou. Koffi ainda negou com classe o golo a Fábio Abreu, mas foi im-potente para travar o remate de Nuno Santos, após cruzamento de Pedro Nuno. Petit ainda pro-curou dar um rumo diferente ao jogo com as substituições, mas sem o sucesso desejado.No período de compensação teve uma grande penalidade duvidosa a seu favor, mas Nuno Coelho

foi displicente e atirou ao lado. O Moreirense, pelo elevado número de oportunidades, justificou a conquista dos três pontos.

Nuno Santos dedicou golo à mãe

A cumprir a primeira temporada na primeira Liga, o médio Nuno Santos, que está em Moreira de Cónegos por empréstimo do Ben-fica, jamais esquecerá o jogo com Belenenses SAD.O internacional português, cam-peão da Europa de sub 19, em 2018, apontou o primeiro golo no principal escalão e com direito a dedicatória. “Um jogo que nunca esquecerei! Um excelente traba-lho de equipa, recompensado com uma vitória que nos dá confiança para o que resta do campeonato. Muito feliz por ter marcado o meu primeiro golo na Liga, sem dúvida um momento que ambicionava há muito. Vamos Moreirense”, decla-rou, no seu Instagram. Nos feste-jos, o médio dedicou o golo à sua progenitora. •

BELENENSES SAD

MOREIRENSE

Cidade do Futebol da FPFsábado 11 julho Luís Godinho

Phete

N. Santos

P. Nuno

Ruben L.

Djavan

Show

Cassierra

Koffi

Mateus

Pina

Licá

Nilton

M. Matias

Esgaio

D’Alberto

N. Coelho

Mané

F. Soares

F. Abreu

A. Soares

Luther

Rosic

Golos0-1 N. Santos 50’

0 1

três pontos”, disse, na antevisão à partida, agendada para a tarde desta quarta-feira (17h00).A campanha na Liga tem sido po-sitiva e o treinador é claro na ex-plicação para o sucesso. “Tenho um conjunto de jogadores com um foco e uma exigência muito grande. A equipa está num bom momento, mas queremos mais e desejamos continuar a crescer. Estamos sempre a reformular ob-jetivos. O primeiro foi conquistado muito cedo, depois há uma série de objetivos que queremos as-segurar. O oitavo lugar seria uma boa classificação para nós, mas pretendemos somar ainda mais pontos.”, adiantou.Independente do resultado que se irá verificar, o Moreirense vai terminar a 32ª jornada no oitavo posto.Fora de portas, a equipa continua com um registo excelente, so-mando já oito jogos consecutivos a pontuar. Aos empates regista-dos com o Tondela, Portimonen-se, Benfica e Vitória, o treinador Ricardo Soares viu o seu conjun-to somar a totalidade dos pontos nos redutos do Gil Vicente, Boa-vista, Aves e Belenenses SAD. •

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Futuro do futebol distrital e da formação gera preocupações nos dirigentes

Selho ambicioso para a época 2020/2021 Desportivo de Ronfe anunciou Miguel Marques

O Grupo Desportivo de Selho já se apresentou para a nova época desportiva. A subida de divisão é a meta traçada. “A expetativa

vai aumentando em função das melhorias que fizemos no plan-tel”, disse o presidente Alberto Pereira, recordando que o gru-

Miguel Marques (ex Amigos de Urgeses), é o primeiro reforço do Ronfe para a próxima tempora-da, elevando para 13 o número de jogadores que já acordaram a continuidade no clube por mais um ano. Fábio Freitas, Tiago Gon-çalves, Tiago Silva, João Silva, Bru-no Rafael, Simão Gomes, Vasco Gomes, José Pinho, Filipe Salgado, Rafael Fernandes, Francisco Dias e Rui Lobo já tinham acertado a

renovação nas últimas semanas. O grupo de trabalho será liderado por Adriano Araújo, que transita da equipa de juniores. O respon-sável técnico será coadjuvado por Francisco Ferreira e Miguel Salga-do. Entretanto, em comunicado, a direção do clube reiterou o dese-jo de disputar o Pró-Nacional, na vaga do Brito, que subiu ao Cam-peonato de Portugal. •

1.ª Divisão 1.ª Divisão

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FUTEBOLP.16 N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020

A temporada 2019/2020 terminou precocemente e criou problemas aos clubes, mas o futuro perma-nece envolto de indefinições e al-gumas preocupações. As provas organizadas pela Associação de Futebol de Braga continuam sem datas e previsões para o regres-so e, embora os clubes estejam a estruturar-se para o ano despor-tivo 2020/2021, o árduo trabalho poderá esbarrar nas decisões da Direção Geral de Saúde (DGS), a entidade que irá decidir, fruto da evolução da pandemia do Covid 19, se existem ou não condições para um retorno em segurança. Alguns clubes, mesmo com regras apertadas e seguindo as diretrizes

da DGS, já estão em atividade. Os cuidados de higienização e a me-dição da temperatura nas instala-ções já fazem parte do quotidiano, num conjunto vasto de regras que se estendem aos jogadores, cujo banho é tomado em casa e os mesmos responsáveis por com-pareceram aos trenos já equipa-dos. Filipe Oliveira, presidente do Ponte, está apreensivo relativa-mente ao futuro. “Estou muito preocupado. Na semana passada tentei saber algo e ainda não há respostas. Tenho muitas dúvidas se a próxima época poderá avan-çar. Mas espero estar enganado. Vamos manter o otimismo. Se

as competições não avançarem, iremos perder patrocinadores e poderemos perder associados, o que é complicado, porque com ou sem competição, há gastos fi-xos, como manutenção, luz, gás e água”, lembrou. “Vamos manten-do o otimismo. O clube está pre-parado para competir e já temos o plantel praticamente fechado. E, no próximo dia 25, vamos fazer a apresentação à comunicação so-cial. As obras também decorrem a bom ritmo”, lembrou. Os mesmos receios apresenta João Faria, presidente do Santiago de Mascotelos. “Sou um otimista por natureza, mas estão a brincar com coisas sérias. O mais grave

disto tudo é estar parado há vários meses e não termos indicações de nada. É preciso tomar deci-sões e ninguém as toma. Estamos neste impasse sem saber o que vai acontecer. Podiam, ao menos, dar uma previsão e uma orienta-ção para que os clubes. Estamos a falar do futuro de milhares de jogadores”, lembrou. Independen-temente do impasse, em Santiago de Mascotelos prepara-se o futu-ro. “Temos tudo preparado para voltar a competir. O plantel está praticamente fechado”, anunciou.

Preocupações estendem-se à formação

O problema também afeta as ca-madas jovens e os coordenado-res contactados pelos Mais Gui-marães não escondem os seus receios. “Este impasse deixa-nos preocupados, porque não pode-mos planear o início de treinos e possíveis captações. Os atletas que estavam no clube na época anterior pretendem ficar cá, mas temos alguns atletas que já nos procuraram para vir para o clube. Compreendemos que a Associa-ção de Futebol de Braga siga as indicações da Federação Portu-guesa de Futebol e da Direção Geral da Saúde, que estão certa-mente a pensar no melhor para os clubes, mas para um clube como o nosso, que baseia a sua ativida-de na formação, deixa-nos preo-

cupados e ansiosos sobre quando voltaremos a ver o nosso comple-xo desportivo cheio com os nos-sos meninos e meninas”, explicou Bruno Silva, coordenador do fute-bol de formação do Águias Negras de Tabuadelo. Numa linha de raciocínio seme-lhante, Silvano Freitas, coorde-nador da formação do Ases de Santa Eufémia, também revela alguma apreensão. “Apesar de entendermos que o momento é de incerteza, toda esta situação tem implicações no planeamento desportivo. No clube temos tudo preparado, com equipas técni-cas todas definidas para a época 2020/2021, mas sem termos uma noção da data prevista para o iní-cio da próxima época desportiva. Optamos por não correr riscos e não iniciar os treinos. Na nos-sa opinião, a A.F.Braga, mesmo estando numa situação difícil de análise, deveria ter maior proxi-midade com os clubes filiados e ir debatendo as principais ideias para a próxima época, que se pre-vê com bastantes condicionantes. Pela conjuntura nacional, é prati-camente inevitável que as com-petições ao nível distrital iniciem mais tarde que o habitual, mas sem sabermos qual o plano de época em termos de calendário competitivo, tudo o resto fica pen-dente. Esperamos que nos próxi-mos dias ou semanas, possam ser emitidas novas previsões que nos ajudem na melhor preparação possível da próxima época”. •

po da temporada passada já era “bastante forte”. Stephane Varela permanece no comando técnico e revelou satisfação pelo grupo de jogadores que tem à disposição. “É um plantel que tem qualidade suficiente para ficar nos primeiros lugares”, acrescentando que o Se-lho tem condições e merece estar numa “divisão superior”.Da temporada passada, transi-tam os guarda-redes Hélder Baía e Chico, os defesas Marcos, Viti-nha, Fábio, Zé Miguel, Júnior, Pidá e Luís Couto, os médios Rogério, Nuno Tomás, Nelson, Couto e Luciano e os avançados Cláudio, Formiga, Miguel Montoya e Rui Ossos.O defesa Pedro Santos (ex Pon-te), os médios Diogo Ribeiro (ex Ronfe), Abílio (ex Antime) e Page (ex Berço) e o avançado Nelson Cunha (ex Urgeses), são até ao momento os reforços assegura-dos. •

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+ DESPORTOO JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020 P.17

Piratas de Creixomil promovidos aos nacionais

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Futsal

Os Piratas de Creixomil acederam ao convite da Associação de Futebol de Braga e vão participar

na segunda divisão nacional de futsal de seniores masculinos. O presidente Pedro Pontes garante

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“Queremos ter camadas jovens no futuro”

São Cristovão avança para o futebol distrital

Obras para colocaçãode sintético decorrema bom ritmo

Pertencente à União de Freguesias de Abação e Gémeos, o Clube Desportivo de Abação também irá usufruir do sintético que será colocado no campo de jogos do Gémeos, numa obra subsidiada pela Câmara Municipal de Guimarães. O presidente Paulo César aplaude a decisão. “É bom para a freguesia e para os clubes. As nossas instalações não são as melhores, mas o sintético vai permitir chamar melhores jogadores e mais jovens. Aliás, queremos ter camadas jovens no futuro. Temos muita gente da terra a jogar em outros clubes. A juventude, hoje em dia, já não quer jogar na terra”, reconheceu.

Mundinho renova contratoMundinho vai permanecer no comando técnico do Clube Desportivo de Abação na próxima temporada. O treinador

O Grupo Desportivo de São Cristovão vai avançar para as provas organizadas pela Associação de Futebol de Braga (A.F.Braga). A novidade foi avançada pelo presidente Rui Machado. “Reunimos com os jogadores e a resposta deles foi positiva. Não podíamos dar este passo sem ouvir os jogadores, porque o acordo inicial era jogarmos no futebol popular. A responsabilidade é diferente, mas a nossa ideia foi ao encontro do desejo deles”, explicou o jovem presidente. Uma decisão que também vai ao encontro dos associados. “Os sócios sempre pretenderam este passo. É uma prenda merecida para os sócios, porque sempre foi vontade deles ver o clube na A.F. Braga. Agora, contamos ter o dobro ou triplo de sócios a ver os jogos”, apelou. Os gastos

financeiros serão maiores, mas Rui Machado deixou uma palavra de apreço aos amigos do clube. “Só demos este passo porque reunimos alguns patrocinadores. Durante esta fase da pandemia, estiverem sempre connosco e merecem total gratidão de nossa parte”, lembrou. O campo de jogos terá de sofrer algumas melhorias. Rui Machado deixa um apelo. “O patamar é outro e as exigências também. A Associação de Futebol de Braga exige alguns requisitos e faço votos para que o Drº José Pedro Gomes, proprietário do campo, e a Câmara Municipal de Guimarães cheguem a um entendimento para que se possam realizar as obras necessárias. Seria importante jogar no nosso campo e não ter de recorrer aos campos vizinhos”. •

As obras do campo de jogos do Grupo Desportivo Souto Gondomar decorrem a bom ritmo e o relvado sintético, com apoio de 200 mil euros por parte da Câmara Municipal de Guimarães, será uma realidade até final do ano. No entanto, segundo apurou o Mais Guimarães, a coletividade continuará a disputar as provas do futebol popular.O Grupo Desportivo de Gémeos, que também mereceu um apoio por parte da autarquia, também competirá na época 2020/2021 no futebol popular. O novo espaço, como noticiou o nosso jornal, será dividido com o Clube Desportivo de Abação. Contudo, é pretensão dos dirigentes do Gémeos inscrever a equipa, em 2021/2022, nas provas da Associação de Futebol de Braga. Desportivo de Ronfe,

Futebol Popular

1.ª Divisão

Futebol Popular

brasileiro, de 67 anos, antigo jogador do Vitória entre 1978 e 1981, já acertou a renovação por mais uma época. “Fez um bom trabalho e tanto direção como jogadores ficamos contentes. É um acordo que agrada às duas partes”, reconheceu o presidente

Paulo César. O clube voltará a disputar as provas do Popular, mas com as ambições de sempre. “No Abação luta-se sempre para ganhar e para andar nos lugares cimeiros. Vamos tentar reforçar o plantel, porque na época passada era curto”, lembrou o dirigente. •

que o clube está preparado, embora reconheça que os apoios possam ser menores. “O nosso objetivo sempre foi subir de divisão. Sabemos que vamos ter dificuldades, porque não ser fácil arranjar patrocinadores, porque a pandemia congelou alguns apoios. Mas ainda temos alguns amigos que estão dispostos a colaborar. A autarquia também tem sido amiga e está recetiva em continuar a ajudar. Mas uma das nossas maiores dificuldades é não ter casa própria. Fizemos 50 anos recentemente e era importante solucionar a falta de espaços. Queremos avançar com o futsal feminino, mas temos falta de espaços e de horários”, anunciou o responsável máximo.

Paulo Leite continuaA equipa sénior masculina continuará a ser liderada por Paulo Leite. “É um elemento fundamental. É um treinador experiente e profissional. Os jogadores gostam dos métodos dele e fazia todo o sentido continuar com o Paulo. Ficamos mais ricos com ele na estrutura”, explicou Pedro Pontos. As metas desportivas estão traçadas. “O nosso foco será sempre apostar na formação. Formar jovens é uma das características do clube. •

Atlético Clube de Gonça e Clube Desportivo de Gonça são os outros clubes vimaranenses que terão os respetivos campos de jogos com nova imagem na presente temporada. Ronfe e Gonça foram contemplados com apoios de 200 mil euros, cujo valor será pago em quatro anos. No caso do Ponte, a coletividade liderada por Filipe Oliveira recebeu um subsídio de 150 mil euros para um relvado sintético para a formação e para algumas obras no seu parque de jogos. •

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ARTES E ESPETÁCULOSP.18 N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020

Oficina de Olaria surge pelas mãos de Bela Alves no Pátio da Loja Oficina nas tardes dos sábados de 18 e 25 de julho e 01 e 08 de agosto

© Direitos Reservados

O barro e a roda do oleiro assumem protagonismo no Pátio da Loja Oficina

A loja e atelier de artesanato de Guimarães abre as suas portas e o seu pátio para promover uma Oficina de Olaria nos próximos dias 18 e 25 de julho e 1 e 8 de agosto, como quem diz nos pró-ximos sábados, das 15h30 às 16h30 e das 17h00 às 18h00. Bela Alves – artesã d’A Oficina – domi-na a arte de erguer uma Cantari-nha dos Namorados. E é com ela que os participantes deste ateliê poderão experimentar a modela-ção do barro na roda do oleiro, no convidativo Pátio da Loja Oficina, situada na Rua Rainha D. Maria II, em pleno Centro Histórico de Gui-marães. Esta atividade é gratuita e tem uma lotação máxima (de segurança) de duas pessoas por sessão, sendo reservada a maio-res de 12 anos mediante inscrição prévia através do e-mail [email protected]. Este lugar d’A Oficina - Centro de Artes e Mesteres de Guimarães é uma casa onde nascem e moram o Bordado de Guimarães e a Can-tarinha dos Namorados e onde se preserva e dinamiza um vas-to património local. Falamos da Loja Oficina – localizada na Rua Rainha D. Maria II, em pleno Cen-tro Histórico de Guimarães –, que recentemente ganhou também um novo espaço online (www.loja.aoficina.pt), abrindo assim as suas portas no universo digital

para receber o público de todo o mundo e dar a conhecer os seus produtos. Aqui – Loja Oficina – o artesana-to é aqui fortemente representa-do pela arte e história que encer-ra a Cantarinha dos Namorados – com larga história e tradição, reproduz a forma de um cânta-ro de água, mas decorada com apontamentos em alto-relevo e polvilhados com pó de mica, cuja manufatura se mantém pelo me-nos desde o século XVI até aos dias de hoje – e por uma varie-dade de produtos de Bordado de Guimarães, como lenços, toalhas, guardanapos, bases de copos, sacos aromáticos, entre outras versões criativas de aplicação deste ofício tradicional vimara-nense oficialmente certificado em 2010, que se transformou ao longo dos tempos e se revestiu de um conjunto de caraterísticas muito específicas que lhe garan-tem unicidade. Uma série de publicações e edi-ções encontra-se também dis-ponível na nova loja online, com uma lista de exemplares que con-ta também por si muita da histó-ria artística e cultural promovida e vivida na cidade de Guimarães, percorrendo vários temas como as artes visuais, a música ou as tradições populares. De ressalvar que A Oficina está a ainda a pro-

mover uma campanha especial de arranque desta nova plata-forma digital: na compra de um valor superior a 25 euros em pe-ças de bordado, é oferecido um exemplar do livro “Bordado de Guimarães. Renovar a tradição”; e com a compra de outros produ-tos de artesanato disponíveis, em igual valor, é oferecido um exem-plar do livro “As Artes e as Mãos da História”. Adaptando-se às novas rotinas impostas pelo atual contexto de saúde pública, garantindo assim todas as medidas de segurança, a Loja Oficina pode atualmente ser visitada pelo público de se-gunda a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00, para conhecer gratuitamente os seus espaços expositivos e adquirir os seus produtos artesanais. Esta casa está igualmente as-sociada a uma figura emblemá-tica intimamente relacionada a Guimarães. Aqui nasceu e viveu Alberto Sampaio, um dos ho-mens fundamentais do século XIX na cidade berço. E aqui exis-te a exposição In Memoriam em sua honra, que é também o mote para um percurso pela cidade, em busca dos sítios que, há qua-se dois séculos, foram cenários de acontecimentos da geografia afetiva, social e intelectual de Al-berto Sampaio. •

Edição de 2020 do Guimarães Allegro arranca na quinta-feira

Outra Voz saiu à rua

Momento já incontornável do ca-lendário cultural vimaranense, o Guimarães Allegro afirma-se pela celebração de uma estraté-gia de diferenciação do território vimaranense pela via da música erudita e da sua relação com o património edificado. paisagens naturais, do eco das cidades va-zias e da percussão dos ambien-tes domésticos. Aproveitando a tradição conce-lhia de relação dos grupos ama-dores com a música de raiz litúr-gico, e da formação académica de elevada qualidade nas áreas clássicas desta disciplina artísti-ca, Guimarães desenhou e corpo-rizou ao longo dos últimos anos uma estratégia de revitalização da Música Erudita. O festival abre com o concerto da Orquestra de Guimarães, pelas

21h30, no Paço dos Duques. No dia seguinte, sexta-feira, é a vez de um Recital de Jovens Solis-tas, também no Paço dos Duqies, pelas 17h00, e de um espetácu-lo do Quarteto de Cordas, pelas 21h00, na Câmara Municipal. Já no sábado, dia 18 e último da edição de 2020 do Allegro, o pro-grama arranca logo pelas 11h00, no Coreto da Alameda, com o Quinteto de Metais Moreira de Có-negos. Uma hora depois, no mes-mo local, entra em cena o Quin-teto de Metais Taipas. Já da parte da tarde, pelas 17h00 e 18h00, no Museu Alberto Sampaio, atuam Jovens Cantores de Guimarães e Ensemble de Cordas, respetiva-mente. O evento termina com a atuação do Ensemble de Sopros, pelas 21h30, na Câmara Municipal de Guimarães. •

A Outra Voz é um projeto nasci-do no seio da Capital Europeia da Cultura 2012. Estima-se que já tenham passado mais de três centenas de cidadãos vimara-nenses e de concelhos vizinhos pelo grupo que conta com uma atividade regular e se materia-liza em apresentações por di-versos locais de referência do território nacional, passando por Guimarães, Porto, Lisboa, Coim-bra ou Ponte de Lima. A completar 10 anos de vida, no dia 18 de julho, a Outra Voz saiu à rua.Não saíram todos, foi ape-nas uma equipa de filmagem, ensaiadores, um “carteiro” e um fotógrafo. Deste novo processo de desconfinamento resultou uma foto reportagem e uma hashtag, #10AnosOutraVoz, que convida as redes sociais a par-tilharem memórias dos 10 anos deste projeto. •

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PASSATEMPOS E INFORMAÇÕES ÚTEISO JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020 P.19

Quarta-feira 15 de julho

Farmácia NobelRua de Santo António - Tlf: 253 516 599

Quinta-feira 16 de julho

Farmácia BarbosaLargo do Toural - Tlf: 253 516 184

*Farmácia FariaR. do Calvário, 201, Serzedelo - Tlf: 253 532 34

Sexta-feira 17 de julho

Farmácia Avenida Avenida D. João IV - Tlf: 253 521 122

Sábado 18 de julho

Farmácia Paula MartinsRua Teixeira Pascoais - Tlf: 253 415 833

Domingo 19 de julho

Farmácia Lobo Avenida Londres - Tlf: 253 412 124

Segunda-feira 20 de julho

Farmácia Vitória (Creixomil)Guimarães Shopping- Tlf: 253 517 180

Terça-feira 21 de julho

Farmácia HórusLargo do Toural - Tlf: 253 517 144

*Em regime de disponibilidade

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Portugal à mesa com

No largo do Cubo, em Lourosa, próximo da nacional nº 1, coabi-tavam várias famílias, com filhos de idades aproximadas, entre os 9 e 11 anos; a Carminda Berbigão, a Maria da “Belita”, o Eduardo “Chosca”, o Carlitos “Dininho, o Manel do “Grilo” e o Marinho da Srª Conceição. Na primeira semana de julho, 3 de nós estámos (ainda) de para-béns. A celebração contagiante da alegria e liberdade, tornavam--se conquistas de novos lugares e espaços, efusivamente festejada, repleta de memórias inapagáveis. Pegamos em baldes furados, martelados com pregos, vamos até ao rio à cata de peixe. Sabía-mos como apanhar carangueijos com facilidade. Entramos no rio, calças arregaçadas até ao pesco-ço, um regalo ver os caranguei-jos a morder o isco, não queriam outra coisa, entravam de cabeça que nem ginjas. Tal a pescaria que ao chegarmos ao largo, se armava tamanha al-garraza de fecidade e triunfo. O Sr. Botica pai da Carminha, fe-licitou-nos com uma “viagem” de bicicleta ao fim da tarde. Co-nheciamos aquela bike de outros desafios. A única que sabia as re-gras da estrada era a “crica” da nossa líder, a Carminda, membro da família dos “cricos”. Sempre os 6, não faziamos nada por menos, todos por um, um por todos. Apelidados no largo por “putos inquietos”. Felizes que

eramos. Pusemo-nos à estrada encava-litados na acostumada bicicleta, em desafio até à estrada, vender os carangueijos para comprar cavacas de feira. O medonho ar-voredo e silvados de um lado e outro da estrada das alminhas, tapavam o sol, quase nos toca-vam na cabeça. Bem ao ritmo, no meio da estrada, ao comer uma curva, aperece-nos de frente um camião da Shell, ia abastecer a “bomba do Edmundo” . Esta ação irreverente, obrigou-nos a fazer contra mão, atirou-nos ao imen-so silvado. O Sr. motorista parou, pediu ajuda. Saímos uns crivos, pintados de esmagado de amo-ras, sem reoveito. Arranjamos uma corda, conseguimos res-gatar a biccleta. A frente estava irreconhecível. Metemos a frente entre as pernas enquanto outros puxavam o guiador em sentido contrario, sem sucesso. Batemos na casa do Sr. “Zaquiel” o gragis-ta, fomos insultados, com pro-messa de fazer queixa aos pais. No outro dia era feira. Os Berbi-gões guardavam no alpendre os pertences dos tendeiros. Escon-demos aí a bicicleta. Fomos des-cobertos, castigados a trabalhar para o campo bem cedo. A festa de aniversário realizou-se sem prendas, não havia prendas, mas sempre com enormes lições de vida, a mais importante de todas, o sentimento inqueitante de li-berdade, a alegria de viver.

Lavar em água diversas vezes. Colocar ao lume uma panela, adicionar à água fervente, tem-perada com sal, alho esmagado

e malagueta, os caranguejios durante uns uns 5 minutos. Ser-vir frios com manteiga e sumo limão.

Envie as suas sujestões para: [email protected]

Mário Moreira

Bom apetite! Um abraço gastronómico.

Este é um tempodos Carangueijos

Farmáciasde serviço

Dê sangue!

Todas as Terças-feirasdas 14h30 às 19h00

Primeiro e terceiro Sábadode cada mês das 09h00 às 12h30

Local Casa do dador (Azurém)

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O que acontece na sua rua,

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BV Guimarães 253 515 444BV Taipas 253 576 114SOS 112CM Guimarães 253 421 200

“Carangueijos do Rio”© Direitos Reservados

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A Marinha pretende ser “um par-ceiro útil da sociedade” e foi nesse sentido que decorreu esta terça--feira, 14 de julho, uma visita do Chefe do Estado-Maior da Arma-da ao Grupo de Investigação 3 B´s, no Avepark, Guimarães. “Podemos ser um parceiro útil à sociedade e, por isso, estamos a desenvolver diversos contactos, com o intuito de inovar a Marinha e estabelecer novos pontos de encontro para servir os nossos

propósitos e para mostrar a nossa disponibilidade em ajudar no que for necessário”, salientou o Almi-rante António Mendes Calado, no final da visita ao grupo de investi-gação liderado por Rui Reis. A visita contou com as presenças do presidente da Câmara de Gui-marães, Domingos Bragança, da vice-presidente, Adelina Pinto, do diretor do Grupo 3 B’s, Rui Reis, do vice-presidente do Instituto de Investigação 3 B’s, Miguel Oliveira,

do investigador responsável pela área do Mar, Tiago Silva, e ainda de uma comitiva do Instituto Hi-drográfico. O presidente da Câmara de Gui-marães, Domingos Bragança, sublinhou a estreita cooperação com a Universidade do Minho. “Guimarães é uma cidade de his-tória mas uma história também feita futuro. Futuro, assente na ciência e investigação, num mo-delo de impacto no desenvolvi-

mento da nossa sociedade, da envolvência da Universidade, com as empresas, instituições e o ter-ritório”, salientou Domingos Bra-gança. Esta visão de futuro tem reflexos na construção do Instituto Cidade de Guimarães, uma obra de refe-rência na área da biomedicina e biomateriais, que está a nascer ao lado do atual edifício do Grupo 3 B’s, e que estará concluída no final deste ano. •

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Chefe do Estado-Maior da Armada visitou Grupo de Investigação 3B’s no Avepark

Pontos de Vista Teleférico

Última

Os bancos de jardim das ruas do berço.

Sugestão

Nesta oficina participativa de Escrita Direta são utilizadas três peças diferentes, que

estão distribuídas pela área geográfica designada por

“Bairro C”, no dia 22 de julho, entre as 09h30 e as 11h30, em

Guimarães. A oficina decorre no local definido para cada peça, estando simultaneamente em funcionamento as três peças.

A estrutura é diferente nas três peças, quer na orientação dada, quer nas funcionalidades

da ação. Cada peça está acompanhada por uma pessoa

voluntária para orientar os participantes da oficina. As peças

são constituídas por máquinas que são complementadas pelo

telemóvel dos participantes, pelo texto a acompanhar a peça, e pelos elementos presentes da

paisagem. •

Mapa turístico

Luís Soares e Sónia Fertuzinhos

Foi produzido um mapa turístico sobre a Montanha da Penha, disponível em quatro línguas

(português, espanhol, francês e inglês), reafirmando Guimarães

como “destino de excelência para a prática de Turismo de

Natureza”.

Segundo as contas feitas pelo DN, os dois deputados

socialistas, eleitos pelo círculo de Braga têm ambos 18 faltas,

na primeira sessão legislativa da XIV legislatura que agora está a

chegar ao final.

Escrita Direta:Oficina do Andar