Ricardo Gomes da Costa - Apresentação · Ricardo Gomes da Costa Estudo dos modos de Plasmon em...

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Centro de Tecnologia e Ciências Faculdade de Engenharia Ricardo Gomes da Costa Estudo dos modos de Plasmon em Fibras fracamente guiadas com camadas dielétricas sobre Filme Metálico. Dezembro/2008

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Centro de Tecnologia e Ciências

Faculdade de Engenharia

Ricardo Gomes da Costa

Estudo dos modos de Plasmon em Fibras fracamente guiadas com camadas dielétricas

sobre Filme Metálico.

Dezembro/2008

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Ricardo Gomes da Costa

Estudo dos modos de Plasmon em Fibras fracamente guiadas com camadas dielétricas sobre Filme Metálico.

Orientador: Prof. Dr. Antonio Romeiro Sapienza

Rio de Janeiro 2008

Dissertação apresentada, como requisito

para obtenção do título de Mestre, do

Programa de Pós-Graduação em

Engenharia Eletrônica, da Universidade

Estadual do Rio de Janeiro. Área de

concentração: Redes de Telecomunicações.

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CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ/REDE SIRIUS/CTC/B

Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta tese.

Assinatura Data

C837 Costa, Ricardo Gomes da. Estudo dos modos de Plasmon em fibras fracamente guiadas com

camadas dielétricas sobre filme metálico/ Ricardo Gomes da Costa. – 2008.

111 f.: il. Orientador: Antonio Romeiro Sapienza. Dissertação (mestrado) – Universidade do Estado do Rio de

Janeiro, Faculdade de Engenharia. Bibliografia: f.81 1. Filmes metálicos. 2. Comunicação ótica. 3. Fibras óticas. 4.

Plasmon (Física). I. Sapienza, Antonio Romeiro. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Engenharia. III. Título.

CDU 539.216

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Ricardo Gomes da Costa

Estudo dos modos de Plasmon em Fibras fracamente guiadas com camadas dielétricas sobre Filme Metálico.

Aprovado em: ________________________________________________________ Banca Examinadora:____________________________________________________

________________________________________ Prof. Dr. Antonio Romeiro Sapienza (Orientador) Faculdade de Engenharia da UERJ ________________________________________ Profa. Dra Paula Brandão Harboe Faculdade de Engenharia da UFF/RJ ________________________________________ Prof. Dr. José Rodolfo Souza Faculdade de Engenharia da UERJ

Rio de Janeiro 2008

Dissertação apresentada, como requisito

para obtenção do título de Mestre, ao

Programa de Pós-Graduação em

Engenharia Eletrônica, da Universidade

Estadual do Rio de Janeiro. Área de

concentração: Redes de Telecomunicações.

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DEDICATÓRIA

À minha mulher e companheira, meu filho e meus pais pela paciência, apoio, esforço,

aprendizado, apoio e exemplo de fé durante todos os momentos.

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AGRADECIMENTOS

A Antonio Romeiro Sapienza – Além de meu orientador, amigo, pela segurança,

confiança, disponibilidade, competência, inteligência e encorajamento.

A Profa Paula Brandão Harboe (UFF/RJ)– Por sua presença na banca examinadora.

A José Rodolfo Souza – Professor do mestrado, pelo profissionalismo, apoio, críticas e

crédito ao trabalho, por sua presença na banca examinadora.

A Luiz Antonio Palmeira Monteiro (UVA/RJ)– Amigo, pelo apoio, incentivo e

confiança fornecidos durante esta empreitada.

Ao amigo Roberto Fontenele, amigos e colegas de trabalho – Pelo apoio,

companheirismo e incentivo durante o mestrado.

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Existem pessoas que tem tudo que desejam, e outras que desejam tudo o que tem. Todo exagero é vicioso, a virtude está no meio termo.

Chico Xavier.

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RESUMO

COSTA, Ricardo Gomes da. Estudo dos modos de Plasmon em Fibras fracamente guiadas

com camadas dielétricas sobre Filme Metálico. Dissertação (Mestrado em Comunicações

Ópticas) – Faculdade de Engenharia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio

de Janeiro, 2008.

Neste trabalho são analisados os quatro modos de plasmon, ligados simétrico (Sb) e

assimétrico (ab), fuga pelo núcleo (ln) e fuga pela cobertura (lc), que se propagam em uma

fibra óptica fracamente guiada envolta por um filme metálico. No filme metálico é depositada

uma camada dielétrica extra e acima desta, uma outra denominada cobertura. A análise será

desenvolvida para filmes metálicos de prata, paládio e ouro.

Esta estrutura é muito útil na confecção de sensores ópticos.

Figura 1 – Estrutura objeto deste trabalho, fibra óptica coberta por filme metálico, coberto por 2 camadas

dielétricas, a cobertura-2 e a cobertura-1 que é uma camada dielétrica extra entre a cobertura e o filme metálico.

Palavras-chave: Modos de Plasmon, modo TM01, equação de Helmholtz cilíndrico-circular, índice efetivo dos respectivos modos, condições de fronteira, sensor óptico.

Cobertura-2

Cobertura-1

Núcleo

Filme

Casca

d (K0r)η núcleo

η 4= η 0

η 3

-εm=η22

η 1

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ABSTRACT

In this work the four Plasmon modes are analyzed, the symmetrical (Sb) and

asymmetrical bounded (ab); the core (ln) and covering leaky modes (lc), that propagate in

weakly guided optical fibers with a metallic film around that. In the metallic film a layer extra

dielectric is deposited and above this, another layer denominated covering. The analysis will

be developed for metallic films of the Silver, Palladium and Gold.

This structure is very useful to making optical sensors.

Illustration 1 - Structure object of this work. An optical fiber, covered by metallic film, envolved by two

dielectric layers, covering-2 and covering-1 that the last one is a extra dielectric layer between the covering and the metallic film..

Key words - Plasmon Modes, TM01 Formulation, cylindrical-circular Helmholtz equation, respective modes effective index, borders conditions, optical sensors.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Estrutura objeto deste trabalho, fibra óptica coberta por filme metálico, coberto por

duas camadas dielétricas, a cobertura-2 e a cobertura-1 que é uma camada dielétrica extra

entre a cobertura e o filme metálico..........................................................................................8

Figura 2 – Amplitudes dos modos TM� e TM� em estrutura de três regiões..........................16

Figura 3 - Guia de onda constituído por um filme metálico (µ0 Єm) e mais três regiões

dielétricas.................................................................................................................................19

Figura 4 - Guia de onda constituído por um filme metálico envolvido por duas regiões

dielétricas.................................................................................................................................19

Figura 5 - Equivalência entre a estrutura dielétrica e a de Linha de Transmissão..................22

Figura 6 - Esquema básico da Técnica da Ressonância Transversa, equivalência entre a

estrutura dielétrica e a de Linha de Transmissão com N fatias dielétricas..............................23

Figura 7 - Adaptação das impedâncias de ambos os planos na fronteira (A –A’)...................24

Figura 8 - Guia de onda planar constituído por três regiões dielétricas...................................30

Figura 9 - Modelo de Linha de Transmissão equivalente à estrutura dielétrica de três

regiões......................................................................................................................................30

Figura 10 - Guia de onda planar constituída por quatro regiões

dielétricas.................................................................................................................................33

Figura 11 - Modelo de Linha de Transmissão equivalente a estrutura dielétrica de quatro

regiões......................................................................................................................................33

Figura 12 - Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões externas ao núcleo - Estrutura

Real..........................................................................................................................................38

Figura 13 - Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões externas ao núcleo - Estrutura

equivalente...............................................................................................................................38

Figura 14 - Estrutura analisada - Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões externas

ao núcleo..................................................................................................................................49

Figura 15 - Limites superiores e inferiores da estrutura analisada..........................................50

Figura 16 – Característica dos modos na cobertura................................................................52

Figura 17 – Característica dos modos no núcleo....................................................................52

Figura 18 - Fluxo da geração dos dados.................................................................................54

Figura 19 - Arquivo de Entrada do programa.........................................................................55

Figura 20 - Arquivo de saída do programa.............................................................................56

Figura 21 - Índice de refração efetivo real – modos ligados – Gráfico comparativo.............57

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Figura 22 - Índice de refração efetivo imaginário – modos ligados - – Gráfico

comparativo............................................................................................................................58

Figura 23 - Índice de refração efetivo real – modo de fuga pela cobertura e modo de fuga pelo

núcleo – Gráfico comparativo................................................................................................59

Figura 24 - Índice de refração efetivo imaginário – modo de fuga pela cobertura e modo de

fuga pelo núcleo – Gráfico comparativo................................................................................59

Figura 25 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico da

Prata.......................................................................................................................................62

Figura 26 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico da

Prata.......................................................................................................................................63

Figura 27 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico da

Prata.......................................................................................................................................63

Figura 28 - Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico da

Prata.......................................................................................................................................64

Figura 29 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura da

Prata.......................................................................................................................................65

Figura 30 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura da

Prata.......................................................................................................................................65

Figura 31 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo da

Prata.......................................................................................................................................66

Figura 32 - Gráficos do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo da

Prata.......................................................................................................................................67

Figura 33 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico do

Paládio...................................................................................................................................66

Figura 34 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico do

Paládio...................................................................................................................................68

Figura 35 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico do

Paládio...................................................................................................................................69

Figura 36 - Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico do

Paládio...................................................................................................................................70

Figura 37 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura do

Paládio...................................................................................................................................71

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Figura 38 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura do

Paládio...................................................................................................................................71

Figura 39 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo do

Paládio...................................................................................................................................72

Figura 40 - Gráficos do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo do

Paládio...................................................................................................................................73

Figura 41 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico do

Ouro.......................................................................................................................................74

Figura 42 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico do

Ouro.......................................................................................................................................74

Figura 43 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico do

Ouro.......................................................................................................................................75

Figura 44 - Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico do

Ouro.......................................................................................................................................75

Figura 45 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura do

Ouro.......................................................................................................................................76

Figura 46 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura do

Ouro.......................................................................................................................................76

Figura 47 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo do

Ouro.......................................................................................................................................77

Figura 48 - Gráficos do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo do

Ouro.......................................................................................................................................78

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 15

CAPÍTULO 1 .................................................................................................................................... 18

1 TÉCNICA GENERALIZADA DA RESSONÂNCIA TRANSVERSA NA ANÁLISE DOS VALORES

ASSIMPTÓTICOS DOS MODOS DE PLASMON. ............................................................................... 18

1.1 Introdução ............................................................................................................................. 18

1.2 Justificativa da utilização da Técnica da Ressonância Transversa na análise dos modos de

Plasmon. ........................................................................................................................................ 19

1.3 Fundamento da Técnica da Ressonância Transversa. .......................................................... 23

1.4 Estrutura constituída por três regiões planares.................................................................... 29

1.5 Estrutura constituída por quatro regiões planares. .............................................................. 33

1.6 Conclusão .............................................................................................................................. 37

CAPÍTULO 2 .................................................................................................................................... 38

2 ESTUDO DOS MODOS DE PLASMON EM FIBRAS FRACAMENTE GUIADAS COM CAMADAS

DIELÉTRICAS SOBRE O FILME METÁLICO. ...................................................................................... 38

2.1 Introdução ............................................................................................................................. 38

2.2 Formulação sob a condição ............................................................. 38

2.3 Cálculo das equações características dos modos de plasmon .............................................. 46

2.3.1 Adaptações dos campos nas fronteiras ................................................................................ 46

2.4 Conclusão .............................................................................................................................. 52

CAPÍTULO 3 .................................................................................................................................... 53

3 VALIDAÇÃO DO MÉTODO E RESULTADOS ............................................................................ 53

3.1 Introdução ............................................................................................................................. 53

3.2 Implementação Computacional ............................................................................................ 53

3.3 Validação do Método ............................................................................................................ 57

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3.3.1 Modos Ligados (simétrico ab e assimétrico Sb) ..................................................................... 57

3.3.2 Modos de fuga ...................................................................................................................... 58

3.4 Conclusão .............................................................................................................................. 60

CAPÍTULO 4 .................................................................................................................................... 61

4 RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS MODOS DE PLÁSMON EM FILME DE

PRATA, OURO e PALÁDIO, ENVOLVENDO FIBRA DE SÍLICA FRACAMENTE GUIADA. ..................... 61

4.1 Introdução ............................................................................................................................. 61

4.2 Análise gráfica dos modos de plasmon. ................................................................................ 61

4.2.1 Fibra fracamente guiada elaboradas com filme de prata .................................................... 61

4.2.1.1 Modo ligado simétrico ................................................................................................. 62

4.2.1.2 Modo ligado assimétrico .............................................................................................. 63

4.2.1.3 Modo de fuga pela cobertura ...................................................................................... 64

4.2.1.4 Modo de fuga pelo núcleo ............................................................................................ 65

4.2.2 Fibra fracamente guiada envolta por filme de paládio ........................................................ 67

4.2.2.1 Modo ligado simétrico ................................................................................................. 67

4.2.2.2 Modo ligado assimétrico .............................................................................................. 69

4.2.2.3 Modo de fuga pela cobertura ...................................................................................... 70

4.2.2.4 Modo de fuga pelo núcleo ............................................................................................ 71

4.2.3 Fibra fracamente guiada envolta por filme de ouro ............................................................. 73

4.2.3.1 Modo ligado simétrico ................................................................................................. 73

4.2.3.2 Modo ligado assimétrico .............................................................................................. 74

4.2.3.3 Modo de fuga pela cobertura ...................................................................................... 75

4.2.3.4 Modo de fuga pelo núcleo ............................................................................................ 77

4.3 Conclusão .............................................................................................................................. 78

5 CONCLUSÃO FINAL ................................................................................................................ 79

BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ 81

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APÊNDICE A ................................................................................................................................... 82

A. FORMULAÇÃO DOS MODOS TMNM ....................................................................................... 82

A.1) CÁLCULO DAS EQUAÇÕES DE MAXWELL REDUZIDAS: ............................................................. 82

A.2) OBTENDO AS EQUAÇÕES APROPRIADAS PARA SE ANALISAR O MODO DIRETO ( ) nmzj TMe β−

83

A.2.1) CÁLCULO DAS COMPONENTES DO CAMPO ELÉTRICO ( )zEE zTrr

, ......................................... 83

A.2.2) CÁLCULO DAS COMPONENTES DO CAMPO MAGNÉTICO ( )THr

........................................... 84

A.3) MODO TM0 → (MODO EZ) ...................................................................................................... 85

APÊNDICE B ................................................................................................................................... 86

FUNÇÕES DE BESSEL ...................................................................................................................... 86

B.1) FUNÇÕES DE BESSEL ORDINÁRIAS .......................................................................................... 86

B.2) FÓRMULAS ASSIMPTÓTICAS ................................................................................................... 86

B.3) FUNÇÃO DE BESSEL MODIFICADAS ......................................................................................... 87

B.4) RELAÇÃO ENTRE AS FUNÇÕES DE BESSEL MODIFICADAS E ORDINÁRIAS ................................. 87

APÊNDICE C ................................................................................................................................... 89

B. CÁLCULO DO DETERMINANTE DA MATRIZ DOS MODOS DE PLASMON EM ESTRUTURAS DE

QUATRO REGIÕES.......................................................................................................................... 89

APÊNDICE D ................................................................................................................................. 101

C. ANÁLISE DOS CAMPOS DOS MODOS DE PLASMON LIGADOS EM ESTRUTURAS DE TRES

REGIÕES. ..................................................................................................................................... 101

ARTIGOS PUBLICADO E SUBMETIDO RELACIONADOS A ESTE TRABALHO ..................................... 104

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INTRODUÇÃO

A motivação deste trabalho surgiu de uma solicitação dos professores Dr. Hypolito

José Kalinowski e Aleksander Paterno, do CEFET de Curitiba, que sugeriram a análise dos

modos de plásmon em fibra óptica recoberta por filme de paládio, com a intenção de otimizar

os sensores ópticos por eles desenvolvidos.

O estudo é baseado nos valores assimptóticos dos modos de plasmon em fibras ópticas

fracamente guiadas, cobertas por filmes metálicos, conforme apresentado na figura 1, abaixo.

Os metais apresentam a parte real da permissividade negativa. Esta característica é

devido ao acoplamento do campo eletromagnético incidente à densidade dos elétrons livres da

banda de condução do metal. A conseqüência deste acoplamento é o guiamento de ondas

evanescentes nas fronteiras entre o metal e os dielétricos que o circundam. Estas ondas são

conhecidas por ondas de Plasmon (“plasma” se refere aos elétrons livres da banda de

condução do metal, e o sufixo “on” ao substantivo; fóton, partícula). No metal, os elétrons

acoplados ao campo eletromagnético incidente oscilam dissipando energia por efeito Joule.

A evanescência é caracterizada pela redução exponencial da energia da onda nos

dielétricos fronteiriços ao filme metálico. Que é função da constante de atenuação da onda

que se propaga na direção longitudinal (z), própria da componente imaginária do nef.

Os valores assimptóticos da fibra óptica são aqueles referentes ao índice efetivo do

modo que se propaga numa estrutura cilíndrica de raio infinito. Essa estrutura tende a

estrutura planar de três regiões.

A análise dos modos de plasmon será efetuada pelo comportamento do nef (parte real

e imaginária) da estrutura, em função da variação das espessuras do filme metálico e da

Cobertura-2

Cobertura-1

Núcleo

Filme

Casca

d (K0r)η núcleo

η 4= η 0

η 3

-εm=η22

η 1

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do comportamento dos quatro modos de plasmon existentes nas fibras ópticas fracamente

guiadas, tema deste trabalho.

No capítulo 2, é desenvolvida a formulação apropriada à análise dos quatro modos de

plasmon, isto é, os respectivos índices efetivos em função da espessura do filme condutor e da

largura do dielétrico extra. Será evidenciado que alguns dos modos de plasmon existem até

certo limite na espessura do filme, abaixo do qual a característica evanescente do modo dá

lugar a de radiação.

No capítulo 3, a formulação desenvolvida, neste trabalho, é validada, confrontando-a com

os resultados obtidos, em estruturas constituídas por três regiões, publicados na literatura

pertinente.

Finalmente no capítulo 4, os modos de plasmon em fibras ópticas fracamente guiadas são

analisados em estruturas cobertas por um filme condutor metálico (prata, paládio e ouro),

sobre este é depositada uma camada dielétrica extra que por sua vez faz fronteira com a

cobertura externa. Fica evidenciado que o comportamento dos modos de plasmon,

apresentado em gráficos, sofre influência da cobertura extra sobre o filme condutor.

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CAPÍTULO 1

1 TÉCNICA GENERALIZADA DA RESSONÂNCIA TRANSVERSA NA

ANÁLISE DOS VALORES ASSIMPTÓTICOS DOS MODOS DE

PLASMON.

1.1 Introdução

A Ressonância Transversa é uma técnica que permite encontrar, prontamente, a equação

de condicionamento ou dispersão dos modos que se propagam em estruturas planares sob a

condição � ��� = 0, de forma muito simplificada, pois a estrutura apresenta extensões

infinitas na coordenada “y”, caracterizando a não propagação dos campos em “y” .

Neste capitulo são obtidas as equações apropriadas ao cálculo dos índices efetivos

relacionados aos valores assimptóticos dos modos de plasmon que se propagam nas fibras

ópticas fracamente guiadas.

Estas equações são elaboradas a partir da aplicação da técnica da ressonância

transversa em estruturas planares, uma vez que a estrutura circular tende a planar quando o

seu raio interno tende ao infinito. Esta é a condição assimptótica da fibra óptica.

A Ressonância Transversa é equivalente ao método clássico de casamento dos campos

nas fronteiras [(Guimarães e Sapienza-IMOC 2005) e Guimarães e Sapienza-SBMO 2005)].

A equação procurada, que rege a existência dos modos, entretanto, é obtida mais facilmente

por esta técnica do que se desenvolvida pelo método clássico.

Para generalizar o estudo e aplicação da técnica da ressonância transversa, este

capítulo constará do seguinte raciocínio:

Inicialmente, será apresentada a técnica da ressonância transversa generalizada para um

número qualquer de regiões, que será adaptada a uma estrutura planar constituída por três

regiões (Sapienza-2006 – et al), sendo duas dielétricas separadas por um filme condutor,

assim como para quatro regiões. Nesta estrutura ficará evidenciado que somente os dielétricos

fronteiriços ao filme são relevantes aos valores assimptóticos dos índices efetivos da estrutura.

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1.2 Justificativa da utilização da Técnica da Resso nância Transversa na

análise dos modos de Plasmon.

Neste trabalho, as estruturas dielétricas básicas, empregadas na análise dos modos de

Plasmon, são vistas na Figura 2. Nela as regiões caracterizadas pelo dielétrico Єm, devem ser

entendidas como metais Єm = - Є0 (Єrm + j Єjm). Caso o dielétrico extra (µ0 ε2), seja igual ao

da cobertura (µ0 ε1), os resultados obtidos na analise do guia da Figura 3 tendem aos do guia

constituído por 3 regiões (Figura 4).

Figura 3 – Guia de onda constituído por um filme metálico (µ0 Єm) e mais três regiões dielétricas.

Figura 4 – Guia de onda constituído por um filme metálico envolvido por duas regiões dielétricas.

As estruturas têm extensões infinitas na coordenada “y”, conseqüentemente, os

campos são independentes desta variável, 0=dyd .

A coordenada “z” rege a direção da propagação da onda, excitada harmonicamente por

e +jώt.

Com a hipótese de 0=dyd , as equações que regem os campos transversais, (Ey, Hz)

– Modo TEy e (Hy, Ez) – Modo TMy que se propagam nas estruturas, são idênticas às do modo

TEM em x, de uma linha de transmissão, como sugere o desenvolvimento, a seguir.

As formulações procuradas, isto é, as equações que regem as existências dos modos

TMy e TEy, são obtidas impondo que os campos, Hyi (x,z) e Eyi (x,z) (i=1, 2, 3, 4) satisfaçam

as equações de Helmholtz em cada região (i):

Modo TMy ( ) ( ) 0,, 22 =+∇ zxHKzxHiyiyi (1)

Modo TEy ( ) ( ) 0,, 22 =+∇ zxEKzxEiyiyi

Pois 0=dy

d

yz

h

x

Km

µ0ε1

µ0εm

µ0ε2y

z

h

x

KmKm

µ0ε1

µ0εm

µ0ε2

x

0z

µ0ε1

µ0εm

µ0ε2

hm

h2

µ0ε4

x

0z

µ0ε1

µ0εm

µ0ε2

hm

h2

µ0ε4

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20

Pelo método da separação das variáveis Modo TMy ( ) ( ) ( )zZxHzxH yyi =,

Modo TEy ( ) ( ) ( )zZxEzxE yyi =,

Substituindo em (1)

Modo TMy ( ) ( ) 02

2

2

=+ xHKdx

xHdyixi

yi

(2)

Modo TEy ( ) ( ) 0

2

2

=+ xEKdx

xEdyixi

yi

Onde o número de onda transversal da região (i);

22 β−±= ixi kK 00εKK i = (3)

Onde Ki é o número de onda transversal da região (i), β é a constante de fase e ε0 é a

permissividade do meio.

Para ambos os modos, consideram-se as propagações caracterizadas por ondas diretas:

( ) ( ) 022

2

=+ zZdz

zZd β ( ) zjezZ β−= (4)

Os campos elétricos são encontrados pelas equações de Ampére e Faraday.

Modo TM Modo TEy Equação de Ampére

Equação de Faraday

( ) ( )zxEjzxH iiyi ,, 20ηωε=∧∇

( ) ( )zxHjzxE iyi ,, 0ωµ=∧∇−

Onde: ( )dx

dAZ

dz

dAxzxA

yyy +−=∧∇ ,

Portanto:

( ) ( )dx

zxdH

jzxE yi

izi

,1,

20ηωε

+=

�����, �� = −1 !"�#�$ �%�&'()*+ − ,�&'()*+� ( ) ( )

dx

zxdE

jzxH yi

zi

,1,

0ωµ−=

(5) -����, �� = +1 !.� �%�&'()*+ + ,�&'()*+�

ηi - índice de refração na região i ω - freqüência da onda

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21

Observe que as equações do modo TEy podem ser obtidas aplicando o teorema da

dualidade nas expressões do modo TMy.

Como, para cada freqüência ώ, (Kxi e β) são constantes, as primeiras equações de (5),

fornecem:

dxEjdH ziiyi2

0ηωε= dxHjdE ziyi 0ωµ−=

Integrando as componentes dos campos, elétrico e magnético, têm-se:

∫= dxEjdH ziiyi2

0ηωε ∫−= dxHjdE ziyi 0ωµ (6)

Substituindo (6) na equação que rege os modos TMy e TEy respectivamente, obtêm-se

a formulação dos modos TMz e TEz condizentes com os modos TMy e TEy.

022

2

2

2

=++ yiiyiyi HK

dz

Hd

dx

Hd 02

2

2

2

2

=++ yiiyiyi EK

dz

Ed

dx

Ed

Substituindo por (6)

022

2

2

22

0 =

++∫ dxEK

dz

Ed

dx

Edj zii

ziziiηωε 02

2

2

2

2

0 =

++− ∫ dxHK

dz

Hd

dx

Hdj zii

ziziωµ

Então:

022 =+∇ ziizi EKE 022 =+∇ ziizi HKH

022

2

=+ zixizi EK

dx

Ed 0

2

2

=+ zixizi HK

dx

Hd (7)

Kxi é dado pela equação(2).

As equações (2) e (7) relacionadas aos campos Transversais justificam a equivalência

da abordagem dos modos (TMy ou TEy) pela de tensão e corrente de uma linha de transmissão

na variável “x” (modo TEM em x); como apresentados a seguir:

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Modo TMy

( ) ( )22

2

+ xHKdx

xHdyixi

yi

( ) ( )22

2

+ xEKdx

xEdzixi

zi

Modo TEy

( ) ( )22

2

+ xEKdx

xEdyixi

yi

( ) ( )22

2

+ xHKdx

xHdzixi

zi

Logo, ambos os modos podem

melhor, pelas equações de uma Linha de Transmissão, suportando o modo TEM

é considerada uma linha de transmissão, como mostra a

(µ0ε1), são consideradas linhas de transmissão infinitas.

Figura 5 – Equivalência entre a estrutura dielétrica e a de Linha de Transmissão. No modelo equivalente de L.T, o que diferencia o modo TM

impedâncias características dos trechos das Linhas. Estas impedâncias

impedâncias de ondas dos respectivos modos, ou sejam:

Linha de Transmissão (TEM

) 0= ( ) ( )xIxH iyi →

( )2

2

dx

xId i

0= ( ) ( )xVxE izi → ( )

2

2

dx

xVd i

Linha de Transmissão (TEM

) 0= ( ) ( )xVxE iyi → ( )

2

2

dx

xVd i

) 0= ( ) ( )xIxH izi → ( )

2

2

dx

xId i

Logo, ambos os modos podem ser formulados pelas equações dos telegrafistas, ou

melhor, pelas equações de uma Linha de Transmissão, suportando o modo TEM

é considerada uma linha de transmissão, como mostra a Figura 5. As regiões externas (µ

s linhas de transmissão infinitas.

Equivalência entre a estrutura dielétrica e a de Linha de Transmissão.

No modelo equivalente de L.T, o que diferencia o modo TMy

impedâncias características dos trechos das Linhas. Estas impedâncias

impedâncias de ondas dos respectivos modos, ou sejam:

22

Linha de Transmissão (TEMx)

) ( ) 02 =+ xIK ixi

) ( ) 02 =+ xVK ixi

Linha de Transmissão (TEMx)

) ( ) 02 =+ xVK ixi

) ( ) 02 =+ xIK ixi

ser formulados pelas equações dos telegrafistas, ou

melhor, pelas equações de uma Linha de Transmissão, suportando o modo TEMx. Cada região

. As regiões externas (µ0ε4) e

Equivalência entre a estrutura dielétrica e a de Linha de Transmissão.

do TEy é o valor das

impedâncias características dos trechos das Linhas. Estas impedâncias se identificam com as

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Modo TMy cZ

Modo TEy cZ

A explicação mais detalhada das impedâncias vistas na

– A.

1.3 Fundamento da Técnica da Ressonância Transversa.

Para melhor apresentar a Técnica da Ressonância Transversa, considere uma estrutura

constituída por várias fatias dielétricas

Figura 6 – Esquema básico da Técnica da Ressonância Transversadielétrica e a de Linha de Transmissão

Na Figura 6

relacionam aos modos TE

Hy(x).

A aplicação da técnica se

20 i

xi

yi

ziTM

K

H

EZ

ηωε+===

xizi

yiTE KH

EZ 0ωµ

===

explicação mais detalhada das impedâncias vistas na equação (8) encontra

Fundamento da Técnica da Ressonância Transversa.

Para melhor apresentar a Técnica da Ressonância Transversa, considere uma estrutura

constituída por várias fatias dielétricas planares, mostrada na Figura 6.

Esquema básico da Técnica da Ressonância Transversa, equivalência entre a estrutura

elétrica e a de Linha de Transmissão com N fatias dielétricas

os sinais (/) entre as componentes da onda direta e da reversa se

relacionam aos modos TEy, caracterizado por Ey(x) e o modo TM

A aplicação da técnica se baseia nos seguintes procedimentos:

23

(8)

encontra-se no Apêndice

Fundamento da Técnica da Ressonância Transversa.

Para melhor apresentar a Técnica da Ressonância Transversa, considere uma estrutura

quivalência entre a estrutura com N fatias dielétricas.

) entre as componentes da onda direta e da reversa se

(x) e o modo TMy, pela componente

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24

i- Escolhe-se uma fronteira que dividirá a estrutura em dois semi-planos. Na Figura 6

é a seção (A – A’)

ii- Cada região dielétrica do plano superior é equivalente a uma L.T direcionada da

seção (A – A’) ao infinito, enquanto que os do plano inferior orientada, também, a

partir da referida seção, é dirigida em sentido oposto ao da seção superior, veja

Figura 6.

iii- A técnica consiste em rebater ambas as impedâncias das Linhas externas, sobre a

seção selecionada, e nela fazer o casamento das referidas impedâncias, como

mostra a Figura 7:

Figura 7 – Adaptação das impedâncias de ambos os planos na fronteira (A –A’)

A adaptação das impedâncias em (A – A’) se verifica, com a condição:

( ) ( )'' AAZAAZ xixs −= (9)

Pois, as impedâncias nas Figuras 5 e 6 são observadas, na fronteira (A – A’) em sentidos

opostos.

iv- A impedância característica da Linha de Transmissão, equivalente a cada região, é

encontrada partindo-se das seguintes considerações:

Modo TMy Modo TEy

Regiões externas

( ) xjKxeye

eeAxH −=

Regiões externas

( ) xjKx

eyeeeAxE −=

A’AZxs (AA’)

Zxi (x)

Ixs (x)

Ixi (x) Vxi (x)

X

X

Vxs (x)

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25

Regiões Internas

( ) xjKxi

xjKxiyi

ii eBeAxH +− −=

Considerou-se o sinal (-) na onda reversa para que a expansão do campo magnético, por ondas direta e reversa, fique condizente com a expansão exigida pelas equações de Maxwell.

Regiões Internas

( ) xjKxi

xjKxiyi

ii eBeAxE +− +=

A expansão clássica do campo elétrico por ondas diretas e reversa exige que ambas sejam positivas (+).

Com auxílio da equação (5), obtêm-se as impedâncias características das Linhas de

Transmissão de ambos os modos.

Regiões Externas

( )( ) ( )( )xHj

jKxE ye

e

xeze

++ −=2

0ηωε ( )( ) ( )( )xE

j

jKxH ye

xeze

++ +=

0ωµ

Portanto:

( )( )( )

( )TMZK

xH

xEec

e

xe

ye

ze =−

=+

+

20

)(

ηωε

( )( )( )

( )TEZK

xH

xEec

xe

zi

yi =+

=+

+

0

)(

ωµ

Regiões Internas

( ) [ ]xjKi

xjKi

i

zixixi eBeA

dx

d

jxE +− −=

20

1

ηωε ( ) [ ]xjKi

xjKizi

xixi eBeAdx

d

jxH +− +=

0

1

ωµ

Derivando

( ) [ ]xjKi

xjKi

i

xizi

xixi eBeAj

jKxE +− +−=

20ηωε ( ) [ ]xjK

ixjK

ixi

zixixi eBeA

j

jKxH +− −+=

0ωµ

Portanto

�0���� = − 1 2��!"�#�$3 �%�&4()*5+ + ,�&'()*5+� -0���� = 6 2��!.�7 �%�&'()*5+ − ,�&'()*5+�

-+���� = �%�&4()*5+ − ,�&'()*5+� �+���� = �%�&'()*5+ + ,�&'()*5+�

A impedância característica das Linhas de Transmissão, equivalentes as regiões

dielétricas, que compõe a estrutura são:

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26

( )

( )( )( )TMZ

K

xH

xExi

i

xizi

yi

=−=+ 20ηωε

( )( )( ) ( )TEZ

KxH

xExi

xizi

yi ==+

0ωµ

Assim: As impedâncias características das Linhas de Transmissão, equivalentes as

regiões que compõem o Guia de Onda em fatias dielétricas, são:

Modo TMy ( )( )( )( )( )

−=

+=

+

+

xH

xEKTMZ

y

zp

p

xpxp 2

0ηωε

(10)

Modo TEy ( )( )( )( )( )

== +

+

xH

xE

KTEZ

zp

yp

xpxp

0ωµ

Onde p = (1, 2, 3, 4) as regiões da estrutura

Analisando as equações características de ambos os modos, equação (10).

I- O sinal (-) na impedância do modo TMy e o (+) do modo TEy estão coerentes

com o esperado pois:

Modo TMy

( )

( ) xyp

zpZ

H

E−=+

+

( )xHEYZHEHE yzyzyz −

=∧=

∧**

))((

Onde: �0�'� = −8�-+99999: , então, ;�09999: ∧ -+99999:∗> = 8�?-+99999:?$, portanto, uma potência que flui na

direção (+x)

Modo TEy ( )

( ) xzp

yp ZH

E+=+

+

( )( )xHEHE zyzy +=

∧ **

;�+9999: ∧ -09999:∗> = 18� |-0�-0∗|�+�:�

II- A equação do modo TEy pode ser deduzida, diretamente, da equação do modo

TMy, aplicando, nesta, o teorema da dualidade.

III- Os modos de Plasmon, objetivo deste trabalho, são modos evanescentes,

localizados em cada região dielétrica. Portanto, é imprescindível que se

investigue o comportamento das impedâncias características em Linha de

Transmissão, com o modo TEM evanescente.

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27

Para ambos os modos (TMy e TEy) tem-se: a- Regiões Externas.

Na Figura 6, percebe-se que nas regiões externas (i=1, 7) as Linhas de Transmissão

são infinitas. Se as ondas propagantes forem evanescentes é necessário modelá-las de maneira

que se anulem no infinito.

Chamando ψ(x), tanto para a componente Hy(x) – (Modo, TMy), como para Ey(x) –

(Modo TEy), tem-se para as regiões externas (i=1, 7, veja Figura 6) somente ondas diretas:

ψ(x) = (Hy(x) ou Ey(x) ) se escrevem:

( ) xjKi

xieAx −=Ψ (11)

Onde: 22 β−±= ixi KK número de onda transversal da região (i).

Se a onda for evanescente, significa que β > Ki, então:

ixi jKK α0−= onde 22ii nef ηα −=

Pela condição (11), a onda, satisfaz a imposição de Sommefeld no infinito, atende a

exigência de ondas reais, isto é, se anula no infinito, pois:

( ) xjKi

xieAx −=Ψ ixi jK α= ( ) ( )0≥=Ψ − xeAx xi

As impedâncias características passam a ser, pela equação (10)

( )2

0

0

i

ixi

jKTMZ

ηωεα+

= ( )i

xiK

jTEZ

αωµ

0

0−= (12)

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28

Observe que

=== πωµ

ωε1200

0

0

0

0 ZK

K

b- Regiões Internas.

Pela Figura 6, vê-se que as regiões internas correspondem a trechos de linha de

Transmissão, de dimensões finitas. Com as hipóteses de Linha de Transmisão evanescentes

ou de filme-condutor, têm-se:

Filme-condutor Regiões dielétricas sob a condição de

evanescência

( )mjmrm jεεεε +−= 0

Então:

( )mjmrm jKK εε +−= 02

20

2 nefK=β

iK>β

O número de onda transversal se escreve:

22 β−±= mxm KK 22 β−±= ixi KK

Portanto

( ) 20 efjjKK mjmrxm ηεε ++±= 2

12

0 ηβ −±= jKK xi

Definem-se os parâmetros de evanescência, no filme condutor (αm) e nas regiões dielétricas

(αi).

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29

( )mjmrm jnef εεα ++= 2

Onde ( )jr jnefnefnef −= (4º quadrante) ;

22ii nef ηα −=

( ) ( )jrjr nefnefjnefnefnef .222 α−−=

(13)

Os números de onda, na direção x, no filme condutor (Kxm) e nos dielétricos (Kxi),

para situação de evanescência são:

mxm jKK α0±= ixi jKK α0±= (14)

Substituindo (13) em (14), considerando os sinais para que αm se situe no 1º quadrante

e αi no 4º quadrante.

[ ] ( )jrmjjmrrm nefnefjnefnef 222 −+−+= εεα (1º quadrante)

( ) [ ] ( )jrjiri nefnefjnefnef 2222 −−−−= ηα (4º quadrante)

Para as linhas de transmissão internas a estrutura, pode-se, na hipótese de

evanescência, escolher indiferentemente qualquer um dos sinais (±) da equação (14).

( ) m

m

m

mcm

jKjKZ

εωεα

εωεα

0

0

0

0 ±=−

±= 2

0

0

i

ici

jKZ

ηωεα

±=

1.4 Estrutura constituída por três regiões planares .

Neste item, a teoria generalizada da ressonância transversa será adaptada a uma

estrutura de três regiões planares que é mostrada na Figura 8.

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Figura

O modelo de linha de Transmissão equivalente ao guia de onda em fatias dielétricas,

suportando o modo TM é mostrado na

Figura 9a

Figura 9 – Modelo de Linha de Transmissão equivalente à estrutura dielétrica de três regiões.

A Técnica da Ressonância Transversa consiste em rebater na seção (AA’) a carga Z

e, nesta seção adaptá-la a carga Z

Rebatendo a carga (Z

comprimento (hm), na seção (AA’).

A equação (1) é reescrita, por um simples algebrismo.

Z

AZxm

Zx2

0

X

X2

-hm

Zx1

X1

AZxm

Zx2

0

X

X2

-hm

Zx1

X1

Figura 8 – Guia de onda planar constituído por três regiões dielétricas.

O modelo de linha de Transmissão equivalente ao guia de onda em fatias dielétricas,

é mostrado na Figura 9.

−=220ηωε

xmxm

KZ

Modelo de Linha de Transmissão equivalente à estrutura dielétrica de três regiões.

A Técnica da Ressonância Transversa consiste em rebater na seção (AA’) a carga Z

la a carga Zx1.

Rebatendo a carga (Zx2), da Linha de Transmissão de impedância característica (Z

), na seção (AA’).

( )( )( )

++

=−=mxmxxm

mxmxmxxmhmx hKjZZ

hKjZZZZ

tan

tan

2

2

(1) é reescrita, por um simples algebrismo.

( )

(

(

+

+

=−=

mxmxm

x

mxmxm

x

xmhmx

hKZ

Zj

hKZ

Zj

jZZ

tan1

tan

2

2

x

yz

µ0ε1

µ0εm

µ0ε2

hm

x

yz

µ0ε1

µ0εm

µ0ε2

hm

A’m

A’m

30

Guia de onda planar constituído por três regiões dielétricas.

O modelo de linha de Transmissão equivalente ao guia de onda em fatias dielétricas,

Figura 9b

Modelo de Linha de Transmissão equivalente à estrutura dielétrica de três regiões.

A Técnica da Ressonância Transversa consiste em rebater na seção (AA’) a carga Zx2

de impedância característica (Zxm) e

(15)

)

)

m

m

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31

Adaptando as impedâncias na seção (A A”)

( )mx hxZZ −=−=1

Portanto:

( )

( )

+

−=

mxmxm

x

xm

xmxm

xmx

hKZ

Zj

Z

ZjhK

jZZ

tan1

tan

2

2

1 (16)

Aplicando em (15) a identidade trigonométrica

( )BA

BABAg

tan.tan1

tantantan

+−=−

Tem-se:

−=

xm

xmxm

xm

x

Z

ZjhK

Z

Zj 21 tan (17)

Explicita-se o fator (Kxm hm), na equação (17); com auxilio da função tang-1( ) em

ambos os lados

−=+

+ −−

xm

xmxm

xm

x

Z

ZjhKn

Z

Zj 2111 tantan π (18)

Sabendo-se que tan-1( j Z) = j tan-1(Z) a equação (18) se escreve:

mxmxm

x

xm

x hKnZ

Zj

Z

Zj =+

+

−− π2111 tanhtanh (19)

Como o modo de Plasmon é o TM0, (n=0), na equação (19), portanto:

+

= −−

xm

x

xm

xmxm Z

Zj

Z

ZjhK 2111 tanhtanh (20)

A seguir adapta-se a equação (20), a estrutura apropriada ao confinamento do modo de

Plasmon:

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32

As regiões externas (1 e 2) suportam ondas evanescentes.

101 αjKKx −=

210

101

ηωεαjK

Zx +=

202 αjKK x −=

(21)

220

202 ηωε

αjKZx +=

A região central é um filme condutor.

mxm jKK α0±=

m

mxm

jKZ

εωεα

0

0±= (22)

Observe que para os trechos de linhas equivalentes às regiões internas é indiferente a

escolha do sinal (±) do parâmetro transversal (Kxm).

Substituindo (21) e (22) em (20), tem-se:

( )

+

±=± −−

m

m

m

mmm jhKj

αα

ηε

αα

ηεα 2

22

1121

10 tanhtanh

Assim, é obtida a equação que rege a existência dos modos de Plasmon, em estruturas

com três regiões.

+

= −−

m

m

m

mmmh

αα

ηε

αα

ηεα 2

22

1121

1 tanhtanh (23)

Onde:

( )mm hKh 0= espessura normalizada do filme condutor

( )mjmrm jεεε += permissividade relativa do filme

A equação (23) é a expressão usada para analisar os respectivos modos de Plasmon,

em estrutura de três regiões.

Os valores assimptóticos de ηef = (ηefr − jηefi ) são calculados fazendo (αm hm ) →

∞ em (23). Que fornece dois modos independentes:

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33

1"AB�#�$BA3 = 1

e (24)

1"AB$#$$BA3 = 1

1.5 Estrutura constituída por quatro regiões planar es.

Neste item são calculados os valores assimptóticos de uma estrutura planar constituído por

quatro regiões que é mostrada na Figura 10.

Figura 10 – Guia de onda planar constituída por quatro regiões dielétricas.

O modelo de linha de Transmissão equivalente ao guia de onda em fatias dielétricas,

suportando o modo TM, é mostrado na Figura 11.

Figura 11a Figura 11b

Figura 11 – Modelo de Linha de Transmissão equivalente a estrutura dielétrica de quatro regiões.

x

0z

µ0ε1

µ0εm

µ0ε2

hm

h2

µ0ε4

x

0z

µ0ε1

µ0εm

µ0ε2

hm

h2

µ0ε4

A’A Zxm

Zx4

0

X4

-hm

Zx1

X1

Zx2

X2

00

-h2

Xm

A’A Zxm

Zx4

0

X4

-hm

Zx1

X1

Zx2

X2

00

-h2

Xm

Zx4

Zx1

Zx2

Zxm-hm

-h2

A’A

0

0

Zx4

Zx1

Zx2

Zxm-hm

-h2

A’A

0

0

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34

Rebatendo as impedâncias (Zx2 e Zx1) na seção (A A’) pela Figura 11b.

( ) ( )( )

++=−=

mxmxxm

mxmxmxxmmm hKjZZ

hKjZZZhxZ

tan

tan

4

4

(25)

( ) ( )( )

++=−=

2212

2221222 tan

tan

hKjZZ

hKjZZZhxZ

xxx

xxxx

As equações (25) podem ser escritas:

( )( )

( )

+

=−=

mxmxm

x

xm

xmxm

xmmm

hKZ

Zj

Z

ZjhK

jZhxZ

tan1

tan

4

4

(26)

( )( )

( )

+

=−=

222

1

2

122

222

tan1

tan

hKZ

Zj

Z

ZjhK

jZhxZ

xx

x

x

xx

x

Aplicando a identidade trigonométrica em (26)

( ) ( ) ( )( ) ( )

+−=−

BA

BABA

tantan1

tantantan

As respectivas impedâncias se escrevem:

( )

−=−= −

xm

xmxmxmmm Z

ZjhKjZhxZ 41tantan

(27)

( )

−=−= −

2

1122222 tantan

x

xxx Z

ZjhKjZhxZ

Aplicando a Técnica da Ressonância Transversa.

Zm (x = - hm) = - Z2 (x = - h2)

Assim.

−−=

− −−

2

11222

41 tantantantanx

xxx

xm

xmxmxm Z

ZjhKjZ

Z

ZjhKjZ

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35

Simplificando.

−=

− −−

2

1122

241 tantantantanx

xx

xm

x

xm

xmxm Z

ZjhK

Z

Z

Z

ZjhK

Aplicando tan-1( ) em ambos os membros, com objetivo de explicitar o termo (Kxm

hm), tem-se:

−=

− −−−

2

1122

2141 tantantantanx

xx

xm

x

xm

xmxm Z

ZjhK

Z

Zn

Z

ZjhK π

Portanto:

+= −−−

2

1122

2141 tantantantanx

xx

xm

x

xm

xmxm Z

ZjhK

Z

Z

Z

ZjnhK π (28)

Sabendo-se que o modo de Plasmon é o TM0, n=0, a expressão (28) se escreve:

= −−−

2

1122

2141 tantantantanx

xx

xm

x

xm

xmxm Z

ZjhK

Z

Z

Z

ZjhK (29)

Adapta-se a equação (29) a estrutura apropriada ao modo de Plasmon.

As regiões dielétricas (i=1, 2, 4) suportam ondas evanescentes.

101 αjKKx −=

404 αjKK x −=

210

101 ηϖε

αjKZx +=

Regiões externas

240

404 ηϖε

αjKZx +=

(30)

202 αjKKx −=

220

201 ηϖε

αjKZx += Região interna

O parâmetro Kx2 pode ser escolhido indiferentemente como Kx2 = ± jK0α1.

Filme condutor.

mxm jKK α0±=

( ) m

m

m

mxm

jKjKZ

εϖεα

εϖεα

0

0

0

0m=

−±=

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36

Substituindo (30) em (29), obtêm-se.

( ) ( )

−−

±−

±=± −−−

2

121

221

2022

22

1424

10 tantantantan

αα

ηηα

αα

ηε

αα

ηεα jhKjjhKj

m

m

m

mmm

(31) Aplicando as identidades trigonométricas em (31)

tan-1(jZ) = j tanh-1(Z)

tan(jZ) = j tanh(Z)

Tem-se:

( ) ( ) ( )

+

±−

±= −−−

2022

121

2212

22

1424

10 tanhtanhtanhtanh hKjjhKj

m

m

m

mmm α

αα

ηη

αα

ηε

αα

ηεα

Portanto:

( ) ( )

+

+

±=± −−−

2022

121

2212

22

1424

10 tanhtanhtanhtanh hKjhKj

m

m

m

mmm α

αα

ηη

αα

ηε

αα

ηεα

Simplificando, resulta na equação que rege a existência dos modos de Plasmon, em

estruturas com quatro regiões.

+

+

= −−−

222

121

2212

22

1424

1 tanhtanhtanhtanh hhm

m

m

mmm α

αα

ηη

αα

ηε

αα

ηεα (32)

Onde:

( )( )

=

=

202

0

hKh

hKh mm

Parâmetros Normalizados

A forma assimptótica da equação (32) é obtida com condição de � BAℎDA� → ∞

satisfeita quando: "ABG#G$BA = 1

HIJKLKKJI = 1 exigindo que ℎD$ → ∞

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37

A segunda condição referente à hD$ → ∞ reduz o guia de quatro regiões para três

regiões, confirmando a condição assinptótica complementar de NOPKQKKPO = 1.

Portanto, a condição assimptótica das estruturas com quatro regiões, recai

obrigatoriamente na das estruturas com três regiões.

O que mostra que o comportamento dos modos de plasmon em qualquer estrutura, de

três ou quatro regiões, dependem unicamente das regiões fronteiriças ao filme condutor, como

apresentado no apêndice D.

1.6 Conclusão

Neste capítulo, foram deduzidas, com o auxílio da técnica da ressonância transversa, as

equações 23 e 32 que regem as estruturas planares com 3 e 4 regiões. Este estudo é

fundamental na abordagem da análise a ser desenvolvida no capítulo 2. Verificou-se que os

valores assimptóticos relacionados às estruturas de quatro regiões são idênticos ao de três

regiões, uma vez que esses valores assimptóticos dependem unicamente das regiões

fronteiriças ao filme condutor.

Os valores assimptóticos da fibra óptica são os valores iniciais, calculados, sob os quais,

o comportamento dos modos de plasmon é caracterizado.

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38

CAPÍTULO 2

2 ESTUDO DOS MODOS DE PLASMON EM FIBRAS FRACAMENTE GUIADAS COM CAMADAS DIELÉTRICAS SOBRE O FILME METÁLICO.

2.1 Introdução

Neste capítulo é apresentado o método utilizado na análise do comportamento dos

modos de plasmon em fibras ópticas fracamente guiadas, coberta por um filme metálico e

uma camada dielétrica extra depositada sobre o filme, uma segunda camada dielétrica de

extensão infinita, é sobreposta ao dielétrico extra, compondo assim, a estrutura com 4 regiões,

conforme ilustrado nas Figuras 12 e 13.

Figura 12 – Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões externas ao núcleo - Estrutura Real

Figura 13 – Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões externas ao núcleo - Estrutura equivalente

2.2 Formulação sob a condição RSTU < VWX + RSTXY

Os modos de Plasmon são modos TM0 (n=0), com simetria angular, que satisfazem em

cada região, ver Figura 13, i=(1,m,3,4), a equação de Helmholtz; em coordenadas cilíndricas

circulares,

∇$�0��[, �� + 2�$�0�[, �� = 0 \ ≡ 0 → � ^_ ≡ 0�

Cobertura-2

Cobertura-1

Núcleo

Filme

Casca

d (K0r)η núcleo

η 4= η 0

η 3

-εm=η22

η 1

Cobertura-2

Cobertura-1

Filme

(K0r)η 1

η 4η 3ε m

Casca

fator

(Y+fator)Y

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39

� ^ ;[ ^ab5^` > + ^Kab5^0K + 2�$�0�=0 c = 1, d, 3,4

Pelo método de separação das variáveis: �0��[, �� = g��[�8���

Portanto, � ^ ;[ ^h5�`�^` > + V2�$ − i$Yg��[�=0 �33�

Onde, 8��� = &4(j0

Como o filme metálico é um meio condutor, o número de onda transversal 2k�$ = �2�$ − i$�

em (33) se escreve:

lmmmmn

i = 2�\&o \&o = \&o − \&o� �4pqrs�[s\t&� 2� = 2�#� c = 1,3,4 ocud& d&táucwx 2A = 2�y−"A` "A = −"�"A` "A` = �" A + "�A.. �|

Portanto 2k�$ = �2�$ − i$� = 2�$V#�$ − \&o$Y

Considera-se 2k�$ = −2� V\&o$ − #�$Y

Então: } 2k� = 2�~\&o$ − #�$ c = 1,3,4 ��c&uét[cwx�� 2kA = 2�y\&o$ + "A` c = d �ocud& d&táucwx�|

Chamando

�B� = \&o $ − #�$ c = 1,3,4 ��c&uét[cwx − 2� BA = \&o $ + "A` c = d �ocud& d&táucwx� |(34)

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40

Tem-se 2k� = 2�yB� c = 1, d, 3,4

A equação de Helmholtz se escreve:

1[ ��[ 6[ �g��[ 7 − Vi$ − 2�$Yg��[� = 0

[ ^ ;[ ^h5�`�K^` > − 2�$V\&o$ − #�$Y[$g��[� = 0 (35)

Normaliza-se a equação (35) com relação à constante 2� = ;�� > (� − �&uxwc�s�& �s ur� \x &��sçx uc�[&�. Considera-se a análise numa

freqüência fixa (ω); conseqüentemente, a equação (34) será:

�2�[� ^^�)�`� ��[2�� ^h5�`�^�)�`�� − V\&o$ − #�$Y�2�[�$g��[� ≡ 0 (36)

Portanto, a equação (36) pode ser especificada em função do raio normalizado [� = �2�[�, ou seja:

lmmmmn�2�[� ���2�[� ��2�[� �g��[���2�[�� − ��\&o$ − #�$��2�[�$�g��[� ≡ 0 �37�2� �[� ��[� �[� �g��[��[� �� − �B�[��$�2�g��[�� = 0

|

Tem-se a equação normalizada de Helmholtz do problema em equação.

^ � ;[� ^h5� ��^ � > − �B�[��$g��[�� = 0 (38)

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41

B� = V\&o$ − #�$Y (regiões dielétricas)

B� = �\&o$ + "A`� (Filme metálico) "A` = " A + "�A

A solução da equação (38) são as funções de Bessel (apêndice B) modificadas de 1ª e

2ª espécie.

Assim, a modelagem dos quatros modos de plasmon que se propagam na estrutura são

modelados pelas equações a seguir, conforme a Figura 13.

Cobertura-2 gG�BG[�� = %G�G��√BG[�� ���������^p  p¡ ¢¡�� £¤¥p ¦ú¨¥¤p©ª��√Jª ��«)��√Jª �� ©¡�� £¤¥� ¬p­¤`k¡`�©ª��√Jª ��«®��√Jª ��

| Cobertura-1 g¯VyB¯[�Y = %¯2�VyB¯[�Y + ,¯°�VyB¯[�Y (39)

Filme metálico gAVyBA[�Y = %A2�VyBA[�Y + ,A°�VyBA[�Y

Núcleo ≈ Casca g�VyB�[�Y = %����VyB�[�Y �����ºc»s�x� xr or»s �&us wx¼&[tr[s����√B�[�� = °��√B�[�� �r»s �&ux \úwu&x����√B�[�� = 2��√B�[��

|

O sistema de equações, generalizado, apropriado à análise dos modos de plasmon que

se propagam na referida estrutura, são as equações (39).

[� ≥ �s + t + ℎ�¾� �0G�[�� = %G�G�VyBG[�Y

�s + t + ℎ�¾� ≥ [� ≥ �s + t�¾� �0¯�[�� = %¯2�VyB¯[�Y + ,¯°�VyB¯[�Y

(40)

�s + t�¾� ≥ [� ≥ s¾� �0A�[�� = %A2�VyBA[�Y + ,A°�VyBA[�Y

[� ≤ s¾� �0��[�� = %����VyB�[�Y

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42

Todas as expressões em (40) devem ser multiplicadas pela componente

longitudinal 8��� = &4(j0. Considera-se a excitação harmônica &'(�k O problema é solucionado adaptando-se as componentes tangenciais dos

campos nas respectivas fronteiras da estrutura. Portanto, é imprescindível que se

calcule as componentes do campo magnético (Apêndice A).

O formalismo, de ondas diretas, do modo TM (ou modo Ez) é :

�9:À� = − i2À�$ ∇À�0�

lmmmmmmmmmn -99:À� = − !"�#�$2À�$ V8: ∧ ∇À�0�Y = !"�#�$i V8: ∧ �À�Y �41� % &Ársçãx �41�é �xurwcx\s�s �&ux �&»rc\t& s[tcoíwcx � �'�

-_�'� = − �_�'�-�'� = 8ÀÄ = i!"� �42�

"� = "�#�$ ��c&uét[cwx� "� = −"�"A` �ocud& d&táucwx�

|

Como a solução independe da variável angular (pois n=0):

∇Å= ��[ s`9999: �`� = 4j4)�KJ5 ^ab5� ��^` (43)

A expressão (43) é escrita em função das variáveis normalizadas:

�`� = Æj )�� ÇJ5 ^ab5� ��^�)È`� onde 2�[ = [�

Então: �`� = ¦¤¢J5 ^ab5� ��^�)È`� (44)

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43

As componentes dos campos magnéticos tangentes as fronteiras, são encontradas

substituindo (44) em (41);

-_��[�� = !"�i \&oB� ��0��[���[�

Ou melhor:

-_��[�� = 6!"�2� 7 1 #�$B� 3 ��0��[���[�

Reconhecendo a identidade ;�H�)� > = �É� 8� = ~Ê�H� = 120Ë

Tem-se:

-_��[�� = �� ; L5KJ5> ^ab5� ��^ � (45)

Para o filme metálico #A$ = −"A`

Substituindo (39) em (45) tem-se a componente do campo magnético nas diferentes

regiões da estrutura:

Cobertura-2

-_G�[�� = %G8� 1#G$BG3 �GÌVyBG[�Ylmmmmmn uc»s�x� xr or»s �&ux \úwu&x�GÌ�√BG[�� = √BG2�ÌV−�√BG[�Y = −√BG2��√BG[�� �r»s �&us wx¼&[tr[s�GÌ�√BG[�� = √BG°�Ì �√BG[� = +√BG°��√BG[��

|

Cobertura-1

-_¯�[�� = �É� ;LÍKJÍ> yB¯ ;−%¯2�VyB¯[�Y + ,¯°�VyB¯[�Y> (46)

Filme metálico. -_A�[�� = �É� ;4HÎIJI > yBA ;−%A2�VyBA[�Y + ,A°�VyBA[�Y> (47)

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44

Casca

-_��[�� = ÏÐÉ� ;LÐKJÐ> ��Ì�√B�[��lmmmmn¥���^p  p¡ ¢¡�� £¤¥� ¨p­¤`k¡`�©ÐÑ�√JÐ ��«√JЮÐ�√JÐ �� ©¡�� £¤¥p ¦ú¨¥¤p©ÐÑ�√JÐ ��«4√JÐ)Ð�√JÐ ��

| (48)

No quadro 1 abaixo, vê-se a componente dos campos elétricos tangentes as respectivas

fronteiras.

[� ≥ �s + t + ℎ�¾� �0G�[�� = %G�G�VyBG[�Y�����ºc»s�x� xr or»s �&ux \úwu&x�G��√BG[�� = 2��√BG[�� �r»s �&us Òx¼&[tr[s�G��√BG[�� = °��√BG[��

|

�s + t + ℎ�¾� ≥ [� ≥ �s + t�¾� �0¯�[�� = %¯2�VyB¯[�Y + ,¯°�VyB¯[�Y

(filme metálico)

�s + t�¾� ≥ [� ≥ s¾� �0A�[�� = %A2�VyBA[�Y + ,A°�VyBA[�Y

[� ≤ s¾� �0��[�� = %����VyB�[�Y�����ºc»s�x� xr or»s �&us wx¼&[tr[s����√B�[�� = °��√B�[�� �r»s �&ux \úwu&x����√B�[�� = 2��√B�[��

|

Quadro 1 - Componentes dos campos elétricos tangentes as respectivas fronteiras

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45

O quadro 2 abaixo mostra as componentes dos campos magnéticos, dos modos de

plasmon, tangentes as respectivas fronteiras.

[� ≥ �s + t + ℎ�¾� -_G�[�� = %G8� 1 #G$√BG3 �G�VyBG[�Y�����ºc»s�x� xr or»s �&ux \úwu&x�G��√BG[�� = �−�2��√BG[�� �r»s �&us Òx¼&[tr[s�G��√BG[�� = �+�°��√BG[��

|

�s + t + ℎ�¾� ≥ [� ≥ �s + t�¾� -_¯�[�� = 18� 1 #$yB¯3 Ó−%¯2�VyB¯[�Y + ,¯°�VyB¯[�YÔ (filme metálico)

�s + t�¾� ≥ [� ≥ s¾� -_A�[�� = 18� 1−"AyB¯ 3 Ó−%A2�VyBA[�Y + ,A°�VyBA[�YÔ

[� ≤ s¾� -_��[�� = %�8� 1 #�$√B�3 ���VyB�[�Y�����ºc»s�x� xr or»s �&us wx¼&[tr[s����√B�[�� = �+�°��√B�[�� �r»s �&ux \úwu&x����√B�[�� = �−�2��√B�[��

| Quadro 2 - Componentes dos campos magnéticos, dos modos de plasmon, tangentes as

respectivas fronteiras.

Para reduzir as equações, na análise que se segue, as notações das funções dos quadros

1 e 2 acima, serão abreviadas por:

(Quadro-1) Õ�G��√BG[�� = �G� ����√B�[�� = ���|

(Quadro-1) Õ�G��√BG[�� = �G� = �−�2��√BG[�� ����√B�[�� = ���|

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46

2.3 Cálculo das equações características dos modos de plasmon

Com o auxílio dos campos tangenciais as respectivas fronteiras dos quadros 1 e 2,

obtêm-se as equações características dos modos de plasmon que se propagam na estrutura,

vista na Figura 13.

2.3.1 Adaptações dos campos nas fronteiras

Os campos elétrico e magnético têm que satisfazer as seguintes condições nas

respectivas fronteiras: \9: ∧ V �9:��'� − �9:��4�Y? ©`p¦k¤�`� ��� = 0| \9: ∧ V -99:��'� − -99:��4�Y? ©`p¦k¤�`� ��� = 0|

Estas condições exigem que as componentes tangenciais dos referidos campos sejam

idênticas em cada fronteira, portanto:

Chamando: �s + ℎ + t�¾� = [� $ �s + t�¾� = [� � (49)

s¾� = [��

Tem-se:

| �0G�[� = [� $� = �0¯�[� = [� $� -_G�[� = [� $� = -_0�[� = [� $�Ö [� = [Dw2 = �s + t + ℎ�¾0

Fronteira da cobertura 2 com a cobertura 1

| �0¯�[� = [� �� = �0A�[� = [� �� -_¯�[� = [� �� = -_A�[� = [� ��Ö [� = [Dw1 = �s + ℎ�¾0

Fronteira da cobertura 1 com o filme metálico

| �0A�[� = [��� = �0��[� = [��� -_A�[� = [��� = -_��[� = [���Ö [� = [Ds = s¾0 Fronteira do filme

metálico com a casca da fibra óptica

(50)

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47

Substituindo as expressões dos campos dos quadros 1 e 2 em (50), resulta o sistema

apropriado à análise dos modos de plamon.

%G�G��[� $� = %¯2�VyB¯[� $Y + ,¯°�VyB¯[� $Y

%G8� 1 #G$√BG3 �G��[� $� = 18� 1 #$yB¯3 Ó−%¯2�VyB¯[� $Y + ,¯°�VyB¯[� $YÔ %¯2�VyB¯[� �Y + ,¯°�VyB¯[� �Y = %A2�VyBA[� �Y + ,A°�VyBA[� �Y

18� 1 #$yB¯3 Ó−%¯2�VyB¯[� �Y + ,¯°�VyB¯[� �YÔ= 18� 1−"A`yBA 3 Ó−%A2�VyBA[� �Y + ,A°�VyBA[� �YÔ

%�����[��� = %A2�VyBA[��Y + ,A°�VyBA[��Y

%�8� 1 #�$√B�3 ����[��� = 18� 1−"A`yBA 3 Ó−%A2�VyBA[��Y + ,A°�VyBA[��YÔ (51)

Rearrumando o sistema de equações (51):

%�����[��� − %A2�VyBA[��Y − ,A°�VyBA[��Y = 0

%� �1 #�$√B�3 ����[���� − %A �1−"A`yBA 3 2�VyBA[��Y� + ,A �1 "A`yBA3 °�VyBA[��Y� = 0

%A2�VyBA[� �Y + ,A°�VyBA[� �Y − %¯2�VyB¯[� �Y − ,¯°�VyB¯[� �Y = 0

%A �1−"A`yBA 3 2�VyBA[� �Y� − ,A �1 "A`yBA3 °�VyBA[� �Y� + %¯ �1 #$yB¯3 2�VyB¯[� �Y� − ,¯ �1 #$yB¯3 2�VyB¯[� �Y� = 0

%¯2�VyB¯[� $Y + ,¯°�VyB¯[� $Y − %G�G��[� $� = 0

%¯ �1 #$yB¯3 2�VyB¯[� $Y� − ,¯ �1 #$yB¯3 °�VyB¯[� $Y� + %G �1 #G$√BG3 �G��[� $�� = 0

(52)

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48

O sistema de equação 52 é posto em forma matricial:

%� %A ,A %¯ ,¯ %G A(1,1) A(1,2) A(1,3) %�

����[��� −2�VyBA [��Y −°�VyBA [��Y

A(2,1) A(2,2) A(2,3) %A

1 #�$√B�3 ����[��� − 1 "A`yBA3 2�VyBA [��Y 1 "A`yBA3 °�VyBA [��Y

A(3,2) A(3,3) A(3,4) A(3,5) ,A

2�VyBA [� �Y °�VyBA [� �Y −2�VyB¯ [� �Y −°�VyB¯ [� �Y

A(4,2) A(4,3) A(4,4) A(4,5) %¯

= 0

1 "AyBA3 2�VyBA [� �Y − 1 "AyBA3 °�VyBA [� �Y 1 #$yB¯3 2�VyB¯ [� �Y − 1 #$yB¯3 °�VyB¯ [� �Y

A(5,4) A(5,5) A(5,6) ,¯

2�VyB¯ [� $Y °�VyB¯ [� $Y −�G��[� $�

A(6,4) A(6,5) A(6,6) %G

1 #$yB¯3 2�VyB¯ [� $Y − 1 #$yB¯3 °�VyB¯ [� $Y 1 #G$√BG3 �G��[� $�

(53)

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49

Onde:

Figura 14 – Estrutura analisada - Fibra óptica fracamente guiada com

quatro regiões externas ao núcleo

"A = −�"A` + "A�� - Permissividade relativa do filme

t�A = tA ¾� - Espessura normalizada do filme condutor

ℎD¯ = ℎ¯¾� - Espessura normalizada do dielétrico extra sobre o filme condutor

[�� = s ¾� - raio do (núcleo+casca) normalizado da fibra óptica

[�� = �s + ℎA�¾� - raio normalizado da fronteira externa do filme

[�$ = �s + ℎA + ℎ¯�¾� - raio normalizado da fronteira externa do dielétrico extra

As análises dos quatro modos de plasmon ;\&oVt�A ℎD¯Y> em função das espessuras

normalizadas do dielétrico extra VℎD¯Y e do filme condutor �t�A� são feitas, substituindo as

condições dos respectivos modos (quadros 1 e 2) no sistema matricial - equação 53. O índice

efetivo �\&o� procurado é aquele que anula o determinante da matriz.

No apêndice C foi obtida a equação pertinente à condição em que o determinante da

matriz é nulo. Esta é a equação que será utilizada na análise dos quatros modos de plasmon

que se propagam na estrutura com quatro regiões, mostrada na Figura 13. Deve-se frisar que,

considerando a região dielétrica extra, sobre o filme condutor �#¯�, idêntica ao da cobertura �#G�, esta formulação tende àquela de três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha,

Sapienza et al -2007)].

Pela equação C.7 do apêndice C, tem-se a expressão apropriada à análise dos modos

de plasmon em estruturas constituídas por quatro regiões, relacionadas à Figura 14.

Cobertura-2

Cobertura-1

Filme

(K0r)η 1

η 4η 3ε m

Casca

fator

(Y+fator)Y

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50

Na expressão resultante a análise dos modos de plasmon, da Figura 13, considera-se as

seguintes convenções:

2A s �1� = 2� VyBA [�$Y °A s �1� = °A s �1�

2A ¼ �1� = 2� VyBA [��Y

2A ¼ �2� = 2� VyBA [��Y

°A ¼ �1� = °� VyBA [��Y

°A ¼ �2� = °� VyBA [��Y

2¯ ¼ �1� = 2� VyB¯ [�$Y

2¯ ¼ �2� = 2� VyB¯ [�$Y

° ¼ �1� = °� VyB¯ [�$Y

° ¼ �2� = °� VyB¯ [�$Y

Onde: �s� → Significa o limite inferior das respectivas regiões �¼� → Significa o limite superior

De acordo com a figura:

Figura 15 – Limites superiores e inferiores da estrutura analisada Considera-se também;

����� → ����� =�����uc»s�x xr or»s �&us wx¼&[tr[s°p�√B� [��� → °��√B� [��� or»s �&ux \úwu&x2p�√B� [��� → �−1�2��√B� [���

|

��G�� → ��G�� =����� uc»s�x xr or»s �&ux \úwu&x2p�√BG [�$� → �−1�2��√BG [�$� or»s �&us wx¼&[tr[s°p�√BG [�$� → °��√BG [�$�

|

Os termos פ �& = 1, d, 3, 4� que aparecem na equação final têm as seguintes expressões:

#� (núcleo +casca) "A

(filme) #¯ (região extra) #G

(cobertura)

(b) (a) (b) (a) (b) (a) [�� [�� [�$

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51

×� = #�$√B� ×A = "AyBA ׯ = #$yB¯ ×G = #G$√BG

Dielétricos Bh = ~Ó\&o$ − V#h$ + \&o($YÔ − VB \&o − \&o(Y g = �1, 3, 4� 4º quadrante

Filme: Ø"A = −�"A` + "A�� BA = ~Ó�\&o$ + "A`� − \&o($Ô − �"A` − 2 \&o \&o�� | 1pÁrs�[s\t&

E finalmente os parâmetros

% = �−1� �×A 62A s �2�2A ¼ �1�7 − ×� 6°A s �2�°A ¼ �1�7 6������7� , = �×A 6°A s �2�°A ¼ �1�7 + ×� 6°A s �1�°A ¼ �1�7 6������7� Ò = �ׯ 62¯ ¼ �2�2¯ s �1�7 + ×G 62¯ ¼ �1�2¯ ¼ �1�7 6�G��G�7� Ù = �−1� �ׯ 6° ¼ �2�° s �1�7 − ×G 6° ¼ �1�° s �1�7 6�G��G�7�

A solução procurada é o valor de \&o = V\&o − \&o(Y da estrutura, mostrada na

Figura 13, que satisfaça a equação 53:

ׯ�, − %� �;)Í � �$�)Í � ���> Ù + ;®Í � �$�®Í � ���> Ò� + ×A�Ù − Ò� �;®I ­ �$�®I ­ ���> % + ;)I ­ ���)I ­ ���> ,� = 0 �54�

As formulações modificadas na cobertura e no núcleo são vistas no quadro abaixo, associado às Figuras 16 e 17 que apresentam os respectivos comportamentos característicos.

Formulação modificada (na cobertura)

Condição: )( 223

2ir nefnef +< η

)2(])[()º1(ˆ 222303 irri nefnefjnefnefKQ +−+= ηα ou )º1(ˆ)º2(' 33 QjQ αα =

Modo Ligado )'( 303

)('3

rIAE bz α=

[ ])'( 313

23

30)('

3 rIAjH b ααηωεθ

=

Fuga pela Cobertura )'( 303

)('3

rKAE lz α=

[ ])'( 313

23

0)('

3 rKjH l ααηωεθ −

=

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52

Figura 16 – Característica dos modos na cobertura

Formulação modificada (no núcleo)

Condição: )( 221

2ir nefnef +< η

)2()]([)º4(' 221

201 irir nefnefjnefnefKQ −+−= ηα ou )º1(ˆ)º4(' 11 QjQ αα −=

Modo Ligado )'( 101

)('1

rIAE bz α=

[ ])'( 111

21

10)('

1 rIAjH b ααηωεθ

=

Fuga pela Cobertura )'( 101

)('1

rKAE lz α=

[ ])'( 111

21

10)('

1 rKAjH l ααηωεθ −

=

Figura 17 – Característica dos modos no núcleo

2.4 Conclusão

Neste capítulo foi apresentada a formulação que rege o comportamento dos modos de

plasmon, sob a condição de modos evanescentes, assim como, aqueles referentes aos modos

radiados. A equação característica dos modos foi obtida pela técnica de casamento dos

campos nas respectivas fronteiras da estrutura, resultando em um sistema matricial. O valor

do #¤¢ dos diferentes modos foi encontrado, anulando-se o determinante da matriz, a partir

dos valores assimptóticos referenciados no capítulo 1.

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53

CAPÍTULO 3

3 VALIDAÇÃO DO MÉTODO E RESULTADOS

3.1 Introdução

Neste capítulo é apresentada a implementação computacional das coletas dos dados à

obtenção dos gráficos dos modos de plasmon.

Para validar a formulação desenvolvida, fez-se a confrontação dos resultados obtidos

neste trabalho, com aqueles encontrados na literatura pertinente [(Al-Bader e Intar-1992) e

(Rocha, Sapienza et al -2007)], em estruturas constituídas por três regiões.

3.2 Implementação Computacional

Baseando-se nas fórmulas dos limites inferiores e superiores, da estrutura, obtidas no

capítulo anterior, implementou-se um programa em linguagem Fortran que calcula os valores

assimptóticos das diferentes estruturas. Com os valores obtidos implementou-se um segundo

programa relacionado ao índice efetivo da estrutura. Este foi utilizado através da equação

(54), sob as seguintes condições:

- Modo ligado simétrico (s(b)): A análise tem início com o menor dos valores

assimptóticos da permissividade efetiva.

- Modo ligado assimétrico (a(b)): A análise deste modo se baseia no maior dos valores

assimptóticos da permissividade efetiva.

- Modo de fuga pelo núcleo (l(n)): Tem por base o maior dos valores assimptóticos da

permissivade efetiva

- Modo de fuga pela cobertura (l(c)): Inicia-se a análise deste modo com o menor dos

valores assimptóticos da permissividade efetiva.

Os parâmetro de entrada do programa se referem aos valores dos índices de refração

das diferentes regiões η1, η3 e η4, a permissividade do metal (εm), espessura normalizada do

dielétrico extra sobre o filme condutor (K0h),espessura normalizada do filme condutor (K0t),

raio normalizado do núcleo da fibra (K0a) e os valores assimptóticos da estrutura analisada

neste trabalho.

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54

Os resultados obtidos através da programação em Fortran, são extraídos arquivos ‘.txt’

contendo valores de saída de nefr e nefi para valores de espessuras normalizadas do filme

condutor variando de 10 a 0,01.

Foi realizada então a exportação para o Excel convertendo o arquivo de saída de ‘.txt’,

obtido no Fortran, para uma base de dados.

A partir dos valores presentes no banco de dados foi possível a elaboração de gráficos

que viabilizaram a análise do comportamento dos modos em estruturas confeccionados por

filmes de Prata, Paládio e Ouro, que serão mostradas no capítulo 4.

Figura 18 – Fluxo da geração dos dados.

Os parâmetros de entrada do programa em Fortran, que calcula os índices efetivos dos

modos de plasmon são apresentados no Quadro 3.

Para efeito de registro, para cada valor atribuído, de espessura do dielétrico extra,

foram extraídos 2000 pontos com valores de nefr(parte real) e nefi (parte imaginária), sendo

consumidos aproximadamente 8 segundos de processamento par cada evento, utilizando-se

um processador Pentium Centrino 1.6Ghz e 1,5Gb de RAM, gerando um total de 745.450

Mo

do

K0t

Ne

fr

Ne

fi

Programa Fortran

Microsoft Office

Excel 2007

Banco de dados de Saída

745.450 (registros)

Valores de η1, η3

e η4

Valores de εm

Valores de K0h, K0h3 e K0a

Valores Assimptóticos

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55

dispersao fuga pelo nucleo 1.53d0 0.0d0 1.5d0 0.0d0 19.0d0 0.53d0 1.515d0 0.0d0 0.01d0 1.0d0 0.01d0 999.0d0 8.0d0 1.616d0 0.3093d-2 dispersao fuga pela cobertura 1.53d0 0.0d0 1.50d0 0.0d0 19.0d0 0.53d0 1.515d0 0.0d0 0,01d0 1.0d0 0.01d0 999.0d0 8.0d0 1.597d0 0.2990d-2

pontos de análise. A análise de cada gráfico foi elaborada em aproximadamente 12 minutos,

através do aplicativo Excel 2007.

Parâmetros Detalhes

Tipo de Análise Dispersão (Análise do índice de refração da

estrutura) Gráfico (Índice de refração no metal)

Modo - Ligado (simétrico e assimétrico)

- Fuga pelo núcleo - Fuga pela cobertura

Número de pontos a calcular 1000 Espessura Normalizada do filme metálico t�A = 2� tA Espessura Normalizada do Dielétrico extra ℎD = 2� ℎ

Raio Normalizado do Núcleo [�� = 2� s

Valores iniciais do índice de refração wx¼&[tr[s #G = 1,53 �c&uét[cwx &�t[s #¯ = 1,5 \úwu&x #� = 1,515

Valores assimptóticos do filme metálico

Valores obtidos através do programa relativo fazendo-se #G = #¯ com raio infinito

semelhante a uma estrutura planar com as mesmas características.

Permissividade do filme metálico ocud& �& �[sts "A = 19 + 0,53 ocud& �& �suá�cx "A = −50,68 − 42,8 ocud& �& xr[x "A = −77,2 + 6,7

Quadro 3 – Parâmetros de entrada do programa

Um exemplo deste arquivo de entrada é visto na Figura 19:

Figura 19 – Arquivo de Entrada do programa

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56

Cuja saída é o arquivo da Figura 20:

Figura 20 – Arquivo de saída do programa

analise = dispersao modo = fuga pelo nucleo n4r=0.15300000D+01 n4i=0.00000000D+00 n3r=0.15000000D+01 n3i=0.00000000D+00 emr=0.19000000D+02 emi=0.53000000D+00 n1r=0.15150000D+01 n1i=0.00000000D+00 (K0*espes3) ESPESSURA NORMALIZADA DA REGIAO SOBRE O FILME CONDUTOR=0.1000D-01 (K0*h) ESPESSURA NORMALIZADODO FILME CONDUTOR VALOR INICIAL =0.1000D+01 VALOR FINAL =0.1000D-01 NUM.PONTOS =0.9990D+03 (K0*a) RAIO NORMALIZADO DO NUCLEO = 0.8000D+01 xguess(1)=0.1616D+01 xguess(2)=0.3093D-02 Respostas ----------------------------------------- Ko*t nefr nefi ----------------------------------------- 1.000 0.1654304D+01 0.3590523D-02 0.999 0.1654306D+01 0.3590569D-02 0.998 0.1654308D+01 0.3590614D-02 0.997 0.1654310D+01 0.3590660D-02 0.996 0.1654313D+01 0.3590706D-02 0.995 0.1654315D+01 0.3590751D-02 0.994 0.1654317D+01 0.3590797D-02 0.993 0.1654319D+01 0.3590843D-02 0.992 0.1654321D+01 0.3590888D-02 0.991 0.1654324D+01 0.3590934D-02 0.990 0.1654326D+01 0.3590980D-02 0.989 0.1654328D+01 0.3591025D-02 0.988 0.1654330D+01 0.3591071D-02 0.987 0.1654332D+01 0.3591117D-02 0.986 0.1654335D+01 0.3591163D-02 0.985 0.1654337D+01 0.3591209D-02 0.984 0.1654339D+01 0.3591255D-02 0.983 0.1654341D+01 0.3591301D-02 0.982 0.1654343D+01 0.3591346D-02 0.981 0.1654346D+01 0.3591392D-02 0.980 0.1654348D+01 0.3591438D-02 0.979 0.1654350D+01 0.3591484D-02 0.978 0.1654352D+01 0.3591530D-02 0.977 0.1654354D+01 0.3591576D-02 0.976 0.1654357D+01 0.3591622D-02 0.975 0.1654359D+01 0.3591669D-02 0.974 0.1654361D+01 0.3591715D-02 0.973 0.1654363D+01 0.3591761D-02 0.972 0.1654366D+01 0.3591807D-02 0.971 0.1654368D+01 0.3591853D-02

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3.3 Validação do Método

A validação da formulação

se os resultados obtidos neste trabalho,

1992) e (Rocha, Sapienza et al

apresentado nas figuras 21

As simulações são realizadas

homogênea, portanto, o dielétrico extra e a cobertura tornam

conforme apresentado no artigo de referência

al -2007)]. Com esses dados a estrutur

Nos gráficos abaixo foram

pelos artigos [(Al-Bader e Intar

encontrados pelo método desenvolvido neste

mencionados, sinalizados por “x”, são idênticos aos obtidos neste trabalho.

As referências apresentadas nos gráficos são óptica e t� = 2�t � espessura normalizada do filme

3.3.1 Modos Ligados (simétrico a

Abaixo são vistos os gráficos Assimétrico (A), com os respectivos valores apresentados na literatura.

Figura 21 - Índice de refração efetivo real

Validação do Método

formulação desenvolvida nos capítulos anteriores,

obtidos neste trabalho, com aqueles publicados no artigo

1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)] que analisa uma estrutura com 3 regiões

a 24.

ão realizadas considerando-se a região sobre o filme condutor

homogênea, portanto, o dielétrico extra e a cobertura tornam-se idênticos, isto é,

no artigo de referência [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et

. Com esses dados a estrutura analisada passa a ser aquela de 3 regiões.

Nos gráficos abaixo foram confrontados os pontos retirados dos dados fornecidos

Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)]

encontrados pelo método desenvolvido neste trabalho. Os valores apresentados pelos artigos

mencionados, sinalizados por “x”, são idênticos aos obtidos neste trabalho.

As referências apresentadas nos gráficos são sD = 2�s � raio normalizado da fibra espessura normalizada do filme

(simétrico ab e assimétrico Sb)

os gráficos dos índices efetivos dos modos ligados Assimétrico (A), com os respectivos valores apresentados na literatura.

Índice de refração efetivo real – modos ligados – Gráfico comparativo

57

desenvolvida nos capítulos anteriores, é feita comparando-

com aqueles publicados no artigo [(Al-Bader e Intar-

nalisa uma estrutura com 3 regiões, conforme

a região sobre o filme condutor

se idênticos, isto é, η3=η4=1.5,

1992) e (Rocha, Sapienza et

a analisada passa a ser aquela de 3 regiões.

pontos retirados dos dados fornecidos

2007)], com os valores

s valores apresentados pelos artigos

mencionados, sinalizados por “x”, são idênticos aos obtidos neste trabalho.

raio normalizado da fibra

modos ligados simétrico (S) e

Gráfico comparativo

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Figura 22 - Índice de refração efetivo imaginário

Nos gráficos mostrados nas

simétrico, o índice de refração efetivo aumenta conforme diminui

metálico. Este comportamento ocorre tanto com a parte real como com a parte imaginária do

índice efetivo.

Já para o modo ligado assimétrico o com

decresce conforme diminui a

3.3.2 Modos de fuga

Os gráficos dos índices efetivos dos modos

mostrados a seguir:

Índice de refração efetivo imaginário – modos ligados - – Gráfico comparativo

gráficos mostrados nas Figuras 21 e 22 verifica-se que, para o modo ligado

simétrico, o índice de refração efetivo aumenta conforme diminui

metálico. Este comportamento ocorre tanto com a parte real como com a parte imaginária do

Já para o modo ligado assimétrico o comportamento é inverso, o índice efetivo

diminui a espessura do filme metálico.

dos índices efetivos dos modos de fuga pela cobertura e pelo núcleo,

58

Gráfico comparativo

que, para o modo ligado

simétrico, o índice de refração efetivo aumenta conforme diminui a espessura do filme

metálico. Este comportamento ocorre tanto com a parte real como com a parte imaginária do

portamento é inverso, o índice efetivo

de fuga pela cobertura e pelo núcleo, são

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Figura 23 - Índice de refração efetivo real

modo de fuga pelo núcleo

Figura 24 - Índice de refração efetivo imaginário

de t�) e modo de fuga pelo núcleo

Índice de refração efetivo real – modo de fuga pela cobertura (nef crescente com a redução de

modo de fuga pelo núcleo (nef decrescente com a redução de t�) – Gráfico comparativo.

Índice de refração efetivo imaginário – modo de fuga pela cobertura (nef decrescente com a redução

e modo de fuga pelo núcleo (nef crescente com a redução de t�) – Gráfico comparativo

59

(nef crescente com a redução de t�) e

Gráfico comparativo.

(nef decrescente com a redução

Gráfico comparativo

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60

Nos gráficos das Figuras 23 e 24 observa-se que no modos de fuga pelo núcleo, o

índice de refração efetivo, nefr e nefi , diminui conforme se diminui a espessura do filme.

Já no modo de fuga pela cobertura vê-se que o índice efetivo, nefr e nefi , aumenta

conforme diminui a espessura do filme.

3.4 Conclusão

Confrontando-se os resultados obtidos pela formulação deste trabalho, com aqueles

referenciados na literatura, percebe-se uma perfeita concordância. A teoria desenvolvida,

portanto, pode ser considerada absolutamente confiável.

A análise dos modos de plasmon apresentados neste trabalho apresenta um

comportamento qualitativo característico do publicado na literatura do estudo de estruturas

compostas com três regiões, validando assim o método utilizado para obtenção dos resultados

deste trabalho.

A característica apresentada nos gráficos deste capítulo, quando comparada aos modos

das Figuras 16 e 17, representa fielmente o comportamento esperado nos quatro modos de

plasmon objeto da análise.

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61

CAPÍTULO 4

4 RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS MODOS D E

PLÁSMON EM FILME DE PRATA, OURO e PALÁDIO, ENVOLVEN DO

FIBRA DE SÍLICA FRACAMENTE GUIADA.

4.1 Introdução

Neste capítulo são analisados os modos de plasmon nas superfícies de um filme

condutor (Єm) de espessura (t) depositado sobre fibras ópticas fracamente guiadas (η1) com o

raio (a). O filme condutor é recoberto por uma camada dielétrica extra (η3) de espessura (h)

que por sua vez faz fronteira com a cobertura (η4) infinita.

A análise dos índices de refração efetivos do modo de plasmon é realizada, em função

da espessura normalizada do filme condutor t� = 2�t, para vários valores da largura

normalizada do dielétrico extra ℎD = 2�ℎ, vide Figura 13.

4.2 Análise gráfica dos modos de plasmon.

Com a teoria desenvolvida nos capítulos anteriores, foram analisados os modos de

plasmon, em fibras fracamente guiadas, elaboradas com filmes de Prata �"A = 19 + 0,53� ,

de Paládio �"A = −50,68 − 42,8� e de ouro �"A = −77,2 + 6,7�. 4.2.1 Fibra fracamente guiada elaboradas com filme de prata

A estrutura apresenta os seguintes parâmetros: wx¼&[tr[s #G = 1,53 �c&uét[cwx &�t[s #¯ = 1,5 ocud& �& �[sts "A = 19 + 0,53 \úwu&x #� = 1,515 [scx �x \úwu&x \x[dsuc�s�x sD = �2�s� = 8 ���&��r[s \x[dsuc�s�x �x ocud& wx\�rtx[ t� = �2�t� = 0,01 s 1

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62

Valores Assimptóticos – dscx[�1� = 1,616 − 0,3093 � 104$d&\x[�2� = 1,597 − 0,2990 � 104$

4.2.1.1 Modo ligado simétrico

Foi analisado o modo ligado simétrico para as seguintes espessuras normalizadas do

dielétrico extra: ℎD = 0.01, 0.1, 0.6, 1.2, 2.44, 4.0, 5.0 e 10.0. A análise do modo

Simétrico ligado (Sb) é mostrada nos gráficos das Figuras 25 e 26. Qualitativamente, o

comportamento é similar ao encontrado nas estruturas convencionais de três regiões

[(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)]. O que caracteriza a não

influência da cobertura extra sobre o referido modo, o índice de refração efetivo

diminui com a espessura do filme condutor �t��.

Figura 25 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico da Prata

Nef r

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Figura 26 – Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico da Prata

4.2.1.2 Modo ligado assimétrico

O modo ligado assimétrico é analisado com os mesmos parâmetros do item anterior (4.2.1.1),

os resultados são vistos, nos gráficos das Figuras 27 e 28, qualitativamente com

comportamento similar ao encontrado nas estruturas convencionais de três regiões [(Al-Bader

e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)], indicando a não influência da cobertura extra

sobre o referido modo. O índice de refração efetivo aumenta conforme a espessura do filme

condutor �t��.

Figura 27 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico da Prata

Nef i

Nef r

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Figura 28 – Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico da Prata

4.2.1.3 Modo de fuga pela cobertura

O modo de fuga pela cobertura foi analisado com as seguintes espessuras

normalizadas do filme t� = 0.01, 0.1, 0.25, 5.0 e 10.0. A análise é mostrada nas Figuras 29

(ηefr) e 30 (ηefi). A parte real da permissividade efetiva deste modo (ηefr), apresentou um

comportamento diferente da estrutura constituída por três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e

(Rocha, Sapienza et al -2007)], como mostrada na Figura 29, já que convencionalmente o seu

comportamento é crescente com a diminuição da espessura do filme condutor �t��, o que

caracteriza a influência do dielétrico extra no comportamento deste modo. Comprova-se,

assim, a influência do dielétrico extra fronteiriço ao filme condutor, no modo de fuga pela

cobertura. Já para o ηefi, mostrado no gráfico da Figura 30. Não há alteração qualitativa com

relação aos modos clássicos, próprios de estruturas com três regiões.

O que leva a crer que, a energia que flui, na cobertura como fuga, é retida na região

dielétrica extra, sobre o filme condutor, descaracterizando a fuga pela cobertura (η4).

Nef i

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Figura 29 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura da Prata

Tc – é a espessura mínima que comporta o referido modo, abaixo do qual o modo não apresenta o comportamento evanescente, tornando-se radiado. Portanto, sem interesse neste trabalho.

Figura 30 – Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura da Prata

4.2.1.4 Modo de fuga pelo núcleo

O modo de fuga pelo núcleo foi analisado com os seguintes valores para a espessura

normalizada do dielétrico extra: t� = 0.01, 0.025, 0.05, 0.075, 0.1, 4.2, 5.0, 7.0 e 10.0,

conforme os gráficos das Figuras 31 (ηefr) e 32 (ηefi).

Nef r

Tc Tc

Nef i

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Para valores da espessura normalizada entre 0.01 e 0.1, a permissividade efetiva do

referido modo (ηefr e ηefi) apresentou um comportamento similar ao clássico da estrutura

constituída por três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)].

Figura 31 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo da Prata

Nef r

Nef i

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Figura 32 - Gráficos do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo da Prata

4.2.2 Fibra fracamente guiada envolta por filme de paládio

A estrutura apresenta os seguintes parâmetros: wx¼&[tr[s #G = 1,53 �c&uét[cwx &�t[s #¯ = 1,5 ocud& �& �suá�cx "A = −50,68 − 42,8 \úwu&x #� = 1,515 [scx �x \úwu&x \x[dsuc�s�x sD = �2�s� = 8 ���&��r[s \x[dsuc�s�x �x ocud& wx\�rtx[ t� = �2�t� = 0,01 s 1

Valores Assimptóticos – dscx[�1� = 1,535 − 0,1760 � 104�d&\x[�2� = 1,519 − 0,1707 � 104�

4.2.2.1 Modo ligado simétrico

Foi analisado o modo ligado simétrico para as seguintes espessuras normalizadas do

dielétrico extra: ℎD = 0.01, 0.1, 0.6, 1.2, 2.44, 4.0, 5.0 e 10.0. A análise do modo Simétrico

ligado (Sb) é mostrada na figuras 33 e 34. Qualitativamente, o comportamento é equivalente

Nef i

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ao encontrado nas estruturas convencionais de três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha,

Sapienza et al -2007)]. O que caracteriza a não influência da cobertura extra sobre o referido

modo, o índice de refração efetivo diminui com a espessura do filme condutor �t��.

Figura 33 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico do Paládio.

Figura 34 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico do Paládio.

Nef r

Nef i

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4.2.2.2 Modo ligado assimétrico

O modo ligado assimétrico é analisado com os mesmos parâmetros do item anterior

(4.2.2.1), os resultados são apresentados nos gráficos das Figuras 35 e 36, qualitativamente se

comportam similarmente ao encontrado nas estruturas convencionais de três regiões [(Al-

Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)], indicando a não influência da cobertura

extra sobre os referidos modos, o índice de refração efetivo aumenta conforme diminui a

espessura do filme condutor �t��.

Figura 35 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico do Paládio

Nef r

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Figura 36 – Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico do Paládio.

4.2.2.3 Modo de fuga pela cobertura

O modo de fuga pela cobertura foi analisado com as seguintes espessuras

normalizadas do filme condutor t� = 0.01, 0.1, 0.25, 5.0 e 10.0. A análise é mostrada nas

Figuras 36 (ηefr) e 37 (ηefi). A parte real da permissividade efetiva deste modo (ηefr),

apresentou um comportamento diferente da estrutura constituída por três regiões [(Al-Bader e

Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)], como mostrada na Figura 37, já que

convencionalmente o seu comportamento é crescente com a diminuição da espessura do filme

condutor �t��, caracterizando a influência do dielétrico extra no comportamento deste modo.

Comprova-se, assim, a influência do dielétrico extra fronteiriço ao filme condutor, no modo

de fuga pela cobertura. Já para o ηefi, mostrado no gráfico da Figura 38. Não há alteração

qualitativa com relação aos modos clássicos, próprios de estruturas com três regiões.

O que leva a crer que, a energia evanescente se concentra somente na região dielétrica

sobre o filme condutor não incidindo na região da cobertura (η4).

Nef i

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Figura 37 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura do Paládio.

Figura 38 – Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura do Paládio

4.2.2.4 Modo de fuga pelo núcleo

O modo de fuga pelo núcleo foi analisado com os seguintes valores para a espessura

normalizada do dielétrico extra: t� = 0.01, 0.025, 0.05, 0.075, 0.1, 4.2, 5.0, 7.0 e 10.0,

conforme os gráficos das Figuras 39 (ηefr) e 40 (ηefi).

Nef r

Tc

Nef i

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Para valores da espessura normalizada entre 0.01 e 0.1, a permissividade efetiva do

referido modo (ηefr e ηefi) apresentou um comportamento similar, característico ao clássico

da estrutura constituída por três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -

2007)].

Figura 39 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo do Paládio.

Nef r

Tc

Nef i

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Figura 40 - Gráficos do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo do Paládio

4.2.3 Fibra fracamente guiada envolta por filme de ouro

A estrutura apresenta os seguintes parâmetros: wx¼&[tr[s #G = 1,53 �c&uét[cwx &�t[s #¯ = 1,5 ocud& �& xr[x "A = −77,2 + 6,7 \úwu&x #� = 1,515 [scx �x \úwu&x \x[dsuc�s�x sD = �2�s� = 8 ���&��r[s \x[dsuc�s�x �x ocud& wx\�rtx[ t� = �2�t� = 0,01 s 1

Valores Assimptóticos – dscx[�1� = 1,538 − 0,2029 � 104$d&\x[�2� = 1,522 − 0,1968 � 104$

4.2.3.1 Modo ligado simétrico

Foi analisado o modo ligado simétrico para as seguintes espessuras normalizadas do

dielétrico extra: ℎD = 0.01, 0.2, 0.6, 1.2, 2.44, 4.0, 5.0 e 10.0. A análise do modo Simétrico

ligado (Sb) é mostrada nas Figuras 41 e 42. Qualitativamente, o comportamento é similar ao

encontrado nas estruturas convencionais de três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha,

Nef i

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Sapienza et al -2007)]. O que caracteriza a não influência da cobertura extra sobre o referido

modo, o índice de refração efetivo diminui com a espessura do filme condutor �t��.

Figura 41 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico do Ouro.

Figura 42 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico do Ouro.

4.2.3.2 Modo ligado assimétrico

O modo ligado assimétrico é analisado com os mesmos parâmetros do item anterior (4.2.3.1),

os resultados são vistos, gráficos das Figuras 43 e 44, qualitativamente com comportamento

Nef r

Nef i

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similar ao encontrado nas estruturas convencionais de três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e

(Rocha, Sapienza et al -2007)], indicando a não influência da cobertura extra sobre o referido

modo, o índice de refração efetivo aumenta conforme diminui a espessura do filme condutor �t��.

Figura 43 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico do Ouro.

Figura 44 – Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico do Ouro.

4.2.3.3 Modo de fuga pela cobertura

O modo de fuga pela cobertura foi analisado com as seguintes espessuras

normalizadas do filme t� = 0.01, 0.1, 0.25, 5.0 e 10.0. A análise é mostrada nas Figuras 45

Nef r

Nef i

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(ηefr) e 46 (ηefi). A parte real da permissividade efetiva deste modo (ηefr) apresentou um

comportamento diferente da estrutura constituída por três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e

(Rocha, Sapienza et al -2007)], como mostrada na Figura 45, já que convencionalmente o seu

comportamento é crescente com a diminuição da espessura do filme condutor �t��, o que

caracteriza a influência do dielétrico extra no comportamento deste modo. Comprova-se,

assim, a influência do dielétrico extra fronteiriço ao filme condutor, no modo de fuga pela

cobertura. Já para o ηefi, mostrado no gráfico da Figura 46. Não há alteração qualitativa com

relação aos modos clássicos, próprios de estruturas com três regiões.

O que leva a crer que, a energia evanescente se concentra somente na região dielétrica sobre o

filme condutor não incidindo na região da cobertura (η4).

Figura 45 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura do Ouro.

Figura 46 – Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura do Ouro.

Nef r

Tc

Nef i

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4.2.3.4 Modo de fuga pelo núcleo

O modo de fuga pelo núcleo foi analisado com os seguintes valores para a espessura

normalizada do dielétrico extra: t� = 0.01, 0.025, 0.05, 0.075, 0.1, 4.2, 5.0, 7.0 e 10.0,

conforme os gráficos das Figuras 47 (ηefr) e 48 (ηefi).

Para valores da espessura normalizada entre 0.01 e 0.1, a permissividade efetiva do

referido modo (ηefr e ηefi) apresentou um comportamento similar ao clássico da estrutura

constituída por três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)].

Figura 47 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo do Ouro.

Nef r

Nef i

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Figura 48 - Gráficos do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo do Ouro.

4.3 Conclusão

Os resultados apresentados neste capítulo mostraram a dependência dos modos de

plasmon com o dielétrico fronteiriço ao filme condutor, o dielétrico extra, independente do

material utilizado na confecção do filme (prata, paládio ou ouro). Dentre estes, ficou

evidenciado que é o modo de fuga pela cobertura, o que é fortemente influenciado pela

camada dielétrica que superpõe ao filme.

A característica evanescente do modo de fuga pela cobertura foi modificada levando a

crer que a energia evanescente se concentra somente na região dielétrica sobre o filme

condutor não incidindo na região da cobertura (η4)

Já os modos ligados e o de fuga pelo núcleo não sofrem influência qualitativa do

dielétrico extra e comportam-se de forma convencional a de estrutura constituída por três

regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)].

Os modos de plasmon nas estruturas constituídas por filme de prata e de ouro,

apresentaram um comportamento qualitativo mais idêntico aos da estrutura clássica, de 3

regiões, do que o do filme de paládio.

Nef i

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5 CONCLUSÃO FINAL

Neste trabalho foi apresentado o estudo dos modos de plasmon em estruturas

constituídas por fibras ópticas fracamente guiadas, compostas por 4 regiões externas ao

núcleo.

O estudo teve início, com a dedução das equações dos modos de plasmon em

estruturas planares com 3 e 4 regiões, pela técnica da ressonância transversa. Esta técnica

permite encontrar as equações mais simplificadamente do que pelo método convencional, o

do casamento dos campos nas fronteiras. Verificou-se que os valores assimptóticos das

estruturas de quatro regiões são idênticos aos obtidos em estruturas constituídas por três

regiões. Esta condição é compreensível, já que os modos de plasmon estão relacionados com

os meios fronteiriços ao filme condutor.

Os valores encontrados no capítulo 1 são fundamentais na abordagem do capítulo 2,

onde se deduziu o método apropriado à análise dos modos de plasmon em fibras ópticas

fracamente guiadas. Esta por sua vez, é coberta por um filme metálico superposto por uma

camada dielétrica extra. Uma segunda camada dielétrica de extensão infinita é depositada

sobre o dielétrico extra.

A formulação apresentada no capítulo 2 é a base da análise dos modos de plasmon,

sob a condição evanescente. Esta formulação relacionada à equação característica dos modos

de plasmon foi obtida, pela técnica do casamento dos campos nas fronteiras da estrutura

cilíndrica, resultando em um sistema matricial. O ηßà dos diferentes modos foi encontrado

anulando-se o determinante da matriz, a partir dos valores assimptóticos obtidos no capítulo

1.

Com as equações, dos modos de plasmon, implementou-se um programa

computacional em Fortran, com o qual foram calculados os índices efetivos dos diferentes

modos; ligado simétrico (sb) e assimétrico (ab), fuga pelo núcleo (ln) e o modo de fuga pela

cobertura (lc).

A validação do método desenvolvido foi confirmada, no capítulo 3, pela perfeita

concordância entre os valores apresentados, neste trabalho, e os publicados na literatura

pertinente, que analisa uma estrutura com 3 regiões.

Na análise ficou evidenciado a relação dos modos de plasmon com o dielétrico extra

fronteiriço ao filme condutor, dentre os quais, o modo de fuga pela cobertura é o que

apresentou forte dependência com esta camada dielétrica. A camada dielétrica extra, retém a

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energia, cuja concentração se encontra na superfície do filme condutor (o que caracteriza o

plasmon), reduzindo, portanto, a incidência desta energia na região, infinita, da cobertura.

O modo de fuga pela cobertura é fundamentado pela energia que flui pela camada

externa da estrutura, a cobertura. O dielétrico extra, concentrando uma parcela dessa energia,

conseqüentemente, modifica as características do referido modo, como ficou evidenciado

neste trabalho.

A continuidade deste trabalho, poderá ser conduzida para confrontar na prática, os

resultados encontrados nesta teoria, bem como, uma análise, incluindo o núcleo e a casca, em

fibras convencionais.

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BIBLIOGRAFIA

� (Sapienza-2006 – et al) - Análise de Onda de Plasmon superficial guiada por um

filme metálico – Dias, Antônio L. R.; Curi, Carla R.; Rodrigues, Guilherme

Augusto B.; Sapienza, Antonio R. – Projeto de Graduação – UERJ – 2006.

� (Tamir-1986 – et al) Surface-Polariton Like Waves Guided by Thin, Lossy Films.

– J.J. Burke, G.J. Stegeman and T. Tamir – Physical Review – B – Vol. 33,

number 8 – April 1986 - pg 5186 to 5201.

� (Al-Bader e Intar-1992) S.J. Al-Bader e M. Intar, “TM polarized modes on metal

coated dielectric cylinders”, Journal of Lightwave Technology, Vol. 10, no. 7, pp.

865-872, July 1992.

� (Collin-1960) R. E. Collin – “Field Theory of Guided Waves” – Mac GraW-Hill

Book Company, 1960, Chapter -11, pp.458

� (Guimarães e Sapienza-IMOC 2005) A. Sapienza e Marcelo F. Guimarães –

“Detailed Analysis of the surface Waves Guided by a thin Metal Film based en the

Transverse Ressonance Method – International Microwave and Optoelectronics

Conference (IMOC – 2005). Publicação em software do IMOC-2005.

� (Al-Bader and Intar -1992) S.J. Al-Bader and M. Intar, “Azimuthally uniform

surface plasma modes in thin metallic cylindrical shell”, IEEE, Journal of

Quantum Electronics, Vol.28, no 2, pp. 525-533, February 1992.

� (Guimarães e Sapienza - SBMO 2005) Marcelo F. Guimarães e Antonio Sapienza,

“Detailled analysis of the surface plasmon waves guided by a thin metal film based

in the transverse ressonance method” – Proceeding SBMO – 2005 – IEEE-MTT

International microwaves and optoelectronic conference, Vol.1, pp:162, 167, July

2005.

� (Rocha, Sapienza et al -2007) Rafael A. N. Rocha, Jhonatan P. Farias, Flávia S.

Ferrari e Antonio Sapienza – Análise de Plasmon em um filme metálico cobrindo

uma fibra óptica fracamente guiada – Projeto de Graduação – UERJ – Junho-2007.

� (Adams-M. J - 1981) Adams M. J – An Introduction to optical waveguides – John

Wiley & Sons – 1981, pp.67.

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APÊNDICE A

A. FORMULAÇÃO DOS MODOS TMN M

=≠

→0

0

z

zmn H

ETM

A.1) Cálculo das equações de Maxwell reduzidas:

Parte-se das equações de Maxwell fasoriais, para regiões sem fontes: (collin – 1960)

20

0

magnético) fluxo de densidade de equação(0

Gauss) de equação(0

Faraday) de equação(

Ampére) de equação(

ηεωµεωε

=

=∇=∇

−=∧∇=∧∇

r

r

H

E

HjE

EjH

r

r

rr

rr

Nas equações acima εr é a permissividade relativa do meio e η é o índice de refração

do meio.

Equação de Ampére Equação de Faraday

( )zEEjHzz

EjH

zTr0TT

r0

rrrrr

rr

+=∧

∂∂+∇

=∧∇

εωε

εωε

Tr0T

zr0TT

EjHz

z

zEjHrrr

rrr

εωε

εωε

=∂∂∧

=∧∇

( ) T0zTT

0

HjzEEzz

HjE

rrrrr

rr

ωµ

ωµ

−=+∧

∂∂+∇

−=∧∇

T0zTT

TT

HjzEEz

z

0Errrrr

r

ωµ−=∧∇+

∂∂∧

=∧∇

Equação de Gauss Equação de densidade de fluxo Magnético

0E =⋅∇r

z

EE z

TT ∂∂−=⋅∇

r

0H =⋅∇r

0HTT =⋅∇r

Nas equações acima TEr

e THr

são as componentes tangenciais do campo elétrico e

magnético, respectivamente. zr

é o vetor unitário na direção z.

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A.2) Obtendo as equações apropriadas para se analis ar o modo

direto ( ) nmzj TMe β−

Onde β é a constante de fase.

A.2.1) Cálculo das componentes do campo elétrico ( )zEE zTrr

,

Partindo da equação 0=∧∇ TT Er

:

( ) ( ) TTTTTTTT EEErr 2∇−∇⋅∇=∧∇∧∇

( )TTTTT EE ∇⋅∇=∇r2

Pela equação da onda Pela equação de Gauss

( ) 0

0

0

222

222

22

22

=−+∇

=+

∂∂+∇

=+∇

TT

TTT

TT

EKE

EKEz

EKE

rr

rr

rr

β

222

22 0

β−=

=−=∇

KK

EKE

T

TTT

rr

0

0

=∂

∂+⋅∇

=⋅∇

z

EE

E

zTT

r

r

z

EE z

TT ∂∂−=⋅∇

r

Nas equações acima K é o numero de onda e KT é o número de onda transversal.

Então, por ( )TTTTT EE ∇⋅∇=∇r2 :

( )

( )zTT

T

zTTT

EzK

E

Ez

EK

∇∂∂=

∇∂∂−=−

2

2

1r

r

Em ondas diretas, com zjezZ β−=)( , temos:

zT

TT E

K

jE ∇−=

2

βr

(A.1)

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A.2.2) Cálculo das componentes do campo magnético ( )THr

Parte-se de:

( )

∇∂∂=

=∂∂∧

)3A(1

)A2(

2

0

zTT

T

TrT

EzK

E

EjHz

z

r

rrr εωε

Substituindo-se (A3) em (A2):

( )

[ ]

( ) 020

20

20

=

∇−∧

∂∂

∂∂=∧

∂∂

∇∂∂=

∂∂∧

zTT

rT

zTT

rT

zTT

rT

EK

jHz

z

EK

j

zHz

z

EzK

jH

zz

εωε

εωε

εωε

rr

rr

rr

zTT

rT E

K

jHz ∇=∧

20εωεrr

Obtendo THr

em função de zE :

( ) ( )

( ) ( ) ( )zTT

rTT

zTT

rT

EzK

jHzzHzz

EzK

jHzz

∇∧=⋅−⋅

∇∧=∧∧

rrrrrrr

rrrr

20

20

εωε

εωε

( )zT

T

rT Ez

K

jH ∇∧−= rr

20εωε

(A4)

A expressão de THr

pode ser expressa em função de TEr

. Para onda direta,

substituindo (A1) em (A4), tem-se:

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85

( ) ( )

rTM

TTM

T

r

T

Z

EzZ

EzH

εωεβ

εωεβ

0

0

onde

11

=

∧=∧

−=

rrrrr

A.3) Modo TM 0 → (modo ez)

A condição n = 0 torna os campos independentes de θ

zjz erRzrE β−= )(),(

( ) ( )rzTT

T

zTT

T

EzK

jH

EK

E

εηηωε

β

=⋅∇∧−=

⋅∇−=

22

20

2

2

rr

r

r

Eaz

KjH z

rT ∂

∂∧−= )(2

2

0rrr ηωεθ

θθ

ηωε ar

E

KjH z

T

rr

∂∂−=

2

2

0

(A.1)

Ou então, no caso de regiões suportando somente uma onda direta ou reversa:

( )

( )TT

TT

TT

zTT

T

TT

zTzT

TT

EzH

Ej

Kz

K

jH

EzK

jH

EK

EE

KE

rrr

rrr

rr

rr

∧=

−∧−=

⋅∇∧−=

−=⋅∇⋅∇−=

βηωε

βηωε

ηωε

ββ

20

2

2

20

2

20

2

2

20

)( ηωεβ=eTEZ

( )TeTE

T EzZ

Hrrr

∧=)(

1

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86

APÊNDICE B

B. FUNÇÕES DE BESSEL

B.1) Funções de Bessel ordinárias

)()()()(

)()1()()()1()()2()2()1()1( zHezHzHezH

zYzYzJzJ

ninj

nninj

n

nn

nnn

n−

−−

−−

==−=−=

- Jn é a função de Bessel de 1ª espécie, ordem n;

- Yn é a função de Bessel de 2ª espécie, ordem n;

- Hn(1) e Hn

(2) são as funções de Hankel, ordem n.

B.2) Fórmulas Assimptóticas

[ ][ ]

−−−

−−+

=

=

−−=−=

−−=+=

42)2(

42)1(

)2()1(

)2()1(

2)(

2)(

42

2)()(

2

1)(

42cos

2)()(

2

1)(

ππ

ππ

π

π

πππ

πππ

nzj

n

nzj

n

nnn

nnn

ez

zH

ez

zH

nzsenz

zHzHj

zY

nzz

zHzHzJ

zjnnn

zjnnn ezjYzJzHezjYzJzH −≈−=≈+= )()()()()()( )2()1(

{ })(),(),(),()( )2()1( zHzHzYzJzB nnnnn =

)()()(

)()()(

1'

1'

zBzBz

nzB

zBzBz

nzB

nnn

nnn

+

−+=

+−=

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87

B.3) Função de Bessel Modificadas

)()(

)()(

zKzK

zIzI

nn

nn

==

In é a função modificada de Bessel de 1ª espécie, ordem n.

Kn é a função modificada de Bessel de 2ª espécie, ordem n.

B.4) Relação entre as funções de Bessel modificadas e ordinárias

)()()(

)()(

)()(

2

3

2

3

22jzJjzI

zeJezI

zeJezIn

nn

j

n

nj

n

j

n

nj

n −=

=

=−

ππ

ππ

(B.1)

Portanto:

)()()('

)()()('

1

1

zIzIz

nzI

zIzIz

nzI

nnn

nnn

+

++=

+−=

)(2

)(

)(2

)(

2)2(2

2)1(2

zeHejzK

zeHejzK

j

n

nj

n

j

n

nj

n

ππ

ππ

π

π

−−

−=

=

Como 22 e ππ

jjejej

−−== , temos, para qualquer valor de n inteiro:

)(2

)(

)(2

)(

)2()1(

2

)1()1(

2

jzHezK

jzHezK

n

nj

n

n

nj

n

+=

+=

+−

+

π

π

π

π

(B.2)

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88

)()()(

)()()(

1'

1'

zIzIz

nzI

zIzIz

nzI

nnn

nnn

+

++=

+−=

)()()(

)()()(

1'

1'

zKzKz

nzK

zKzKz

nzK

nnn

nnn

+

−+=

−−=

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89

Apêndice C

C. CÁLCULO DO DETERMINANTE DA MATRIZ DOS MODOS DE P LASMON EM ESTRUTURAS DE QUATRO REGIÕES.

A formulação dos modos de plasmon, em estruturas de quatro regiões, foi desenvolvida no capítulo 2, e resultou na matriz mostrada na

equação 53 do referido capítulo. A solução procurada é o valor do \&o = �\&o − \&o��, índice efetivo da estrutura que anule o determinante

da matriz.

Este apêndice tem por objetivo calcular o determinante da matriz, equação C.1 deste Apêndice, relacionada à formulação do problema dos

modos de plasmon em estruturas constituídas por quatro regiões, Figura 11 do capítulo 2.

O sistema de equação, na forma matricial, equação C.1, é o seguinte:

����[��� −2�VyBA [��Y −°�VyBA [��Y %�

1 #�$√B�3 ����[��� − 1 "A`yBA3 2�VyBA [��Y 1 "A`yBA3 °�VyBA [��Y %A

2�VyBA [� �Y °�VyBA [� �Y −2�VyB¯ [� �Y −°�VyB¯ [� �Y ,A

1 "AyBA3 2�VyBA [� �Y − 1 "AyBA3 °�VyBA [� �Y 1 #$yB¯3 2�VyB¯ [� �Y − 1 #$yB¯3 °�VyB¯ [� �Y %¯ = 0

2�VyB¯ [� $Y °�VyB¯ [� $Y −�G��[� $� ,¯

1 #$yB¯3 2�VyB¯ [� $Y − 1 #$yB¯3 °�VyB¯ [� $Y 1 #G$√BG3 �G��[� $� %G

(C.1) Os parâmetros de cada termo da matriz são definidos no capítulo 2.

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90

Para simplificar a escrita da matriz, serão utilizados os seguintes parâmetros:

×� = #�$√B� ×A = "AyBA ׯ = #$yB¯ ×G = #G$√BG (C.2)

E as convenções á�1� → �2� xr °�� �2� → �2� xr °��| Portanto:

2� VyBA [��Y = 2A s �1�

°� VyBA [��Y = °A s �1�

(C.3)

2� VyBA [��Y = 2A ¼ �1�

°� VyBA [��Y = °A ¼ �1� 2� VyBA [��Y = 2A ¼ �2� °� VyBA [��Y = °A ¼ �2�

2� VyB¯ [�$Y = 2¯ ¼ �1�

°� VyB¯ [�$Y = ° ¼ �1� 2� VyB¯ [�$Y = 2¯ ¼ �2�

°� VyB¯ [�$Y = ° ¼ �2� Quadro – C.3 – Notações simplificadas das funções de Bessel

As referências (a) e (b), no quadro - C.3 são atribuídas, também, às seguintes

convenções:

a � limite inferior das regiões

b � limite superior das regiões

Visualizadas em:

#� (núcleo +casca) "A

(filme) #¯ (região extra) #G

(cobertura)

(b) (a) (b) (a) (b) (a) [�� [�� [�$

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91

Com estas convenções o sistema matricial é escrito simplificadamente:

��� −2As (1) −°As (1) %�

×� ��� −×A2As �2� ×A°As �2� %A

2A¼ �1� °A¼ �1� −2¯s�1� −° s�1� ,A

×A2A¼ �2� −×A°A¼ �2� ׯ2¯s �2� −ׯ° s �2� %¯

= 0

2¯¼�1� ° ¼�1� −�G� ,¯

ׯ2¯s �2� −ׯ° s �2� ×G �G� %G

(C.4)

A solução do problema satisfaz a condição do determinante da matriz de (C.4) ser

nula.

Por conveniência, a matriz será reescrita trocando as posições das duas últimas linhas.

Assim, o determinante ficará multiplicado por (-1).

��� −2As (1) −°As (1)

×� ��� −×A2As �2� ×A°As �2�

2A¼ �1� °A¼ �1� −2¯s�1� −° s�1�

×A2A¼ �2� −×A°A¼ �2� ׯ2¯s �2� −ׯ° s �2� = [M]

ׯ2¯s �2� −ׯ° s �2� ×G �G�

2¯¼�1� ° ¼�1� −�G�

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92

Para se obter a expressão do determinante da matriz [M] com simetria de termos, será usado o seguinte artifício; dividem-se a 1ª coluna

por (F10), a 2ª coluna por (+Kma(2)), a 3ª coluna por (Ima(1)), a 4ª coluna por (K3b (1)), a 5ª coluna por (I3b (1)) e a 6ª coluna por (F40)

Ou seja:

1 -1 -1

×� 6������7 −×A 62As �2� 2As �1� 7 ×A 6°As �2�°As �1�7

[M] = (-1)

2A¼ �1�2As �1� °A¼ �1�°As �1� − 2¯s �1�2¯¼�1� − ° s �1�° ¼ �1�

×A 12A¼ �2�2As �1�3 −×A 1 °A¼�2�°As �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯¼�1� 3 −ׯ 1° s �2�° ¼ �1�3

ׯ 12¯¼�2 �2¯¼�1�3 −ׯ 1° s�2 �° ¼ �1�3 ×G 6�G��G�7

1 1 -1

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93

Somando-se a 1ª coluna com as 2ª e 3ª colunas, e a 6ª coluna com as 4ª e 5ª colunas, tem-se:

1 0 0

×� 6������7 −×A 62As �2� 2As �1�7 + ×� 6������7 ×A 6°As �2�°As �1�7 + ×� 6������7

2A¼ �1�2As �1� °A¼ �1�°As �1� − 2¯s �1�2¯¼�1� − ° s �1�° ¼ �1�

×A 12A¼ �2�2As �1�3 −×A 1 °A¼�2�°As �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯¼�1� 3 −ׯ 1° s �2�° ¼ �1�3

ׯ 12¯¼�2 �2¯¼�1�3 + ×G 6�G��G�7 −ׯ 1° s�2 �° ¼ �1�3 + ×G 6�G��G�7 ×G 6�G��G�7

0 0 -1

Logo o determinante da Matriz [M] será:

− �×A 62As �2� 2As �1�7 − ×� 6������7� �×A 6°As �2�°As �1�7 + ×� 6������7�

Ù = �−1� ∗ �−1� 62A¼ �1�2As �1�7 1°A¼ �1�°As �1�3 − 12¯s �1�2¯¼�1� 3 − 1° s �1�° ¼ �1�3

×A 12A¼ �2�2As �1�3 −×A 1 °A¼�2�°As �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯¼�1� 3 −ׯ 1°¯s �2�°¯¼ �1�3

�ׯ 12¯¼�2 �2¯¼�1�3 + ×G 6�G��G�7� − �ׯ 1°¯s�2 �°¯¼ �1�3 − ×G 6�G��G�7�

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Chamando: Ò� = − �×A 62As �2� 2As �1�7 − ×� 6������7� Ò$ = �×A 6°As �2�°As �1�7 + ×� 6������7� (C.5)

Ò¯ = �ׯ 12¯¼�2 �2¯¼�1�3 + ×G 6�G��G�7� ÒG = − �ׯ 1°¯s�2 �°¯¼ �1�3 − ×G 6�G��G�7�

Dividindo-se as respectivas colunas da Matriz pelos termos das colunas da 2ª linha, tem-se:

62As �1�2A¼ �1�7 Ò� 1°As �1�°A¼ �1�3 Ò$ 0 0

D = 1 1 -1 -1

×A 62As �1�2A¼ �1�7 12A¼ �2�2As �1�3 −×A 1°As �1�°A¼ �1�3 1 °A¼�2�°As �1�3 ׯ 12¯¼ �1�2¯s�1�3 12¯s �2�2¯¼�1� 3 −ׯ 1° ¼ �1�° s �1�3 1° s �2�° ¼ �1�3

0 0 12¯¼ �1�2¯s�1� 3 Ò¯ 1° ¼ �1�° s �1�3 ÒG

(C.6)

Substituindo (C1, C2, C3, C4) de (C.5) em (C.6), com um simples algebrismo, o problema se resume no calculo do determinante de uma

matriz 3x3, ou seja:

62As �1�2A¼ �1�7 Ò� 1°As �1�°A¼ �1�3 Ò$ 0 0

D = 1 1 -1 -1

×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3 −×A 1°A¼�2�°A¼ �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯s�1� 3 −ׯ 1° s �2�° s �1�3

0 0 12¯¼ �1�2¯s�1�3 Ò¯ 1° ¼ �1�° s �1�3 ÒG

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95

Substituindo (C1, C2, C3, C4) de (C.5) em (C.6), com um simples algebrismo, o

problema se resume no calculo do determinante de uma matriz 3x3, ou seja:

62As �1�2A¼ �1�7 Ò� 1°As �1�°A¼ �1�3 Ò$ 0 0

D = 1 1 -1 -1

×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3 −×A 1°A¼�2�°A¼ �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯s�1� 3 −ׯ 1° s �2�° s �1�3

0 0 12¯¼ �1�2¯s�1�3 Ò¯ 1° ¼ �1�° s �1�3 ÒG

Simplificando os parâmetros da matriz:

1) Termo da 1ª coluna, 1ª linha

% = 62As �1�2A¼ �1�7 Ò� = �−� 12As �1�2A¼ �1�3 �×A 12As �2�2As �1�3 − ×� 6������7� % = �−1� �×A 12As �2�2A¼ �1�3 − ×� 12As �1�2A¼ �1�3 6������7�

2) Termo da 2ª coluna, 1ª linha

, = 1°As �1�°A¼ �1�3 Ò$ = 1°As �1�°A¼ �1�3 �×A 1°As �2�°As �1�3 + ×� 6������7� , = �×A 1°As �2�°A¼ �1�3 + ×� 1°As �1�°A¼ �1�3 6������7�

3) Termo da 3ª coluna, 4ª linha

Ò = 12¯¼ �1�2¯s�1�3 Ò¯ = 12¯¼ �1�2¯s�1�3 �ׯ 12¯¼ �2�2¯¼�1� 3 + ×G 6�G��G�7� Ò = �ׯ 12¯¼ �2�2¯s�1�3 + ×G 12¯¼ �1�2¯s�1�3 6�G��G�7�

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4) Termo da 4ª coluna, 4ª linha

Ù = 1° ¼ �1�° s �1�3 ÒG = 1° ¼ �1�° s �1�3 �−1� �ׯ 1° ¼ �2�° ¼ �1�3 − ×G 6�G��G�7� Ù = �−1� �ׯ 1° ¼ �2�° s �1�3 − ×G 1° ¼ �1�° s �1�3 6�G��G�7�

A matriz, cujo determinante se deseja calcular se escreve:

% , 0 0

D = 1 1 -1 -1

×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3 −×A 1°A¼�2�°A¼ �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯s�1� 3 −ׯ 1° s �2�° s �1�3

0 0 Ò Ù

Diminuindo a 2ª coluna da 1ª coluna e a 3ª coluna da 4ª coluna, tem-se:

% , − % 0 0

D = 1 0 0 -1

×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3

−×A �1 °A¼�2�°A¼ �1�3+ 12A¼ �2�2A¼ �1�3�

ׯ �1°¯s �2�°¯s �1�3+ 12¯s �2�2¯s�1�3� −ׯ 1°¯s �2�°¯s �1�3

0 0 Ò − Ù Ù

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Com auxílio da 2ª linha, o determinante se escreve pelo de matrizes (3 x 3):

2 + 1 Ù = �−1� �1� mmmmmmmmmn �, − %� 0 0−×A �1 °A¼�2�°A¼ �1�3 + 12A¼ �2�2A¼ �1�3� ׯ �1° s �2�° s �1�3 + 12¯s �2�2¯s�1� 3� −ׯ 1° s �2�° s �1�3

0 �Ò − Ù� Ù âââââââââã

4 + 2 Ù = �−1� �1� mmmmmmmmmn % �, − %� 0×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3 −×A �1 °A¼�2�°A¼ �1�3 + 12A¼ �2�2A¼ �1�3� ׯ �1° s �2�° s �1�3 + 12¯s �2�2¯s�1� 3�

0 0 �Ò − Ù� âââââââââã

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98

Portanto:

1 + 1 �−1� Ù = �−1� �, − %� lmmmmmmmnׯ �1°¯s �2�°¯s �1�3 + 12¯s �2�2¯s�1�3� −ׯ 1°¯s �2�°¯s �1�3

−ׯ 1°¯s �2�°¯s �1�3 Ù äâââââââã + 3 + 3 �−1� �Ò − Ù�

lmmmmmmn % �, − %�

×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3 −×A �1 °A¼�2�°A¼ �1�3 + 12A¼ �2�2A¼ �1�3�äââââââã

O determinante se escreve: �−1� Ù = �, − %� �ׯ٠1°¯s �2�°¯s �1�3 + 12¯s �2�2¯s�1�3 + ׯ�Ò − Ù� 1°¯s �2�°¯s �1�3� + �Ò − Ù� �−×A % 1 °A¼�2�°A¼ �1�3 + 12A¼ �2�2A¼ �1�3 − ×A �, − %� 12A¼ �2�2A¼ �1�3�

Simplificando tem-se: �−1� Ù = ׯ �, − %� �12¯s �2�2¯s�1�3 Ù + 1° s �2�° s �1�3 Ò� − ×A �Ò − Ù� � 1°A¼�2�°A¼ �1�3 % + 12A¼ �2�2A¼ �1�3 ,�

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99

A solução procurada é aquela que anula o determinante da matriz, assim; ׯ �, − %� �12¯s �2�2¯s�1�3 Ù + 1° s �2�° s �1�3 Ò� + ×A �Ù − Ò� � 1°A¼�2�°A¼ �1�3 % + 12A¼ �2�2A¼ �1�3 ,� = 0

Onde: % = �−1� �×A 12As �2�2A¼ �1�3 − ×� 12As �1�2A¼ �1�3 6������7� , = �×A 1°As �2�°A¼ �1�3 + ×� 1°As �1�°A¼ �1�3 6������7�

(C.7) Ò = �ׯ 12¯¼ �2�2¯s�1�3 + ×G 12¯¼ �1�2¯s�1�3 6�G��G�7� Ù = �−1� �ׯ 1° ¼ �2�° s �1�3 − ×G 1° ¼ �1�° s �1�3 6�G��G�7�

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100

Acrescendo as informações de (C.2) e (C.3)

����� → ����� =�����uc»s�x xr or»s �&us wx¼&[tr[s°p�√B� [��� → °��√B� [��� or»s �&ux \úwu&x2p�√B� [��� → �−�2��√B� [���

|

(C.7)

��G�� → ��G�� =�����uc»s�x xr or»s �&ux \úwu&x2p�√BG [�$� → �−�2��√BG [�$� or»s �&us wx¼&[tr[s°p�√BG [�$� → °��√BG [�$�

|

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101

Apêndice D

D. ANÁLISE DOS CAMPOS DOS MODOS DE PLASMON LIGADOS EM ESTRUTURAS DE TRES REGIÕES.

Considere a estrutura assimétrica planar, figura D.1. Deseja-se estudar o comportamento

do campo magnético (Hy(x)) dos respectivos modos de plasmon que se propagam ma

estrutura.

Figura D.1 – Geometria da estrutura assimétrica plana

Os modos ligados, simétrico e assimétrico, são modelados pelas seguintes componentes

do campo magnético:

-+¯��� = %¯&4JÍ��4^ $⁄ � � ≥ �2

-+A��� = %$wx�ℎ �BA 6� + �27� + ,$�&\ℎ �BA 6� + �27� |�| ≥ �2 �Ù1�

-+���� = %�&'JÐ��'^ $⁄ � � ≤ − �2

Que resulta em campos elétricos com as seguintes componentes longitudinais:

�0¯��� = + B¯!"¯ %¯&4JÍ��4^ $⁄ � � ≥ �2

�0$��� = + BA!"A �%$�&\ℎ �BA 6� + �27� + ,$wx�ℎ �BA 6� + �27�� |�| ≥ �2 �0���� = − B�!"� %�&'JÐ��'^ $⁄ � � ≤ − �2

x

0z

η3 - cobertura

εmr - filme

d/2

- d/2

η1 - núcleo

d

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Adaptando-se os campos nas fronteiras

permissividade relativa do filme cond

-+A;� = − � 2� > � -+�;�

�0$;� � � � 2� > � �0�;� �

-+¯;� � � 2� > � -+A;� �

Portanto, no filme condutor

-+A��� � %$ æwx�C �BA 6�

Nas regiões dielétricas, as equações dos campos magnéticos

obtidas, prontamente, substituindo (D

A equação (D3) é valida para ambos modos ligados, o que diferencia um do outro são os

seus valores assimptóticos.

As amplitudes dos campos dos modos

figura-2, [Adams. M. J – 1981].

O modo ��� foi traçado com auxílio da equação D3, considerando

Figura D.2 –

se os campos nas fronteiras ;� � ^$ & � � � ^

$>permissividade relativa do filme condutor; têm-se:

;� � � � 2� > E %� � %$

; � � � 2� > E ,$ � � 1"A#�$3 6 B�BA7 %$

; � � � 2� > E %¯ � %$wx�C�BA�� ,$�&\

Portanto, no filme condutor o campo magnético se escreve:

6� �27� � 1"A#�$

B�BA3 �&\C �BA 6� �27�ç

Nas regiões dielétricas, as equações dos campos magnéticos V-obtidas, prontamente, substituindo (D2) em (D1), tornando-os função (A2).

3) é valida para ambos modos ligados, o que diferencia um do outro são os

dos campos dos modos ��� e ��� (modo de plasmon) são vistas na

1981].

foi traçado com auxílio da equação D3, considerando

– Amplitudes dos modos ��� e ��� em estrutura de três regiões.

102

> ; "A � �"A` "A��,

�Ù2�

�&\C�BA��

�ç �Ù3�

V-+����, c � 1,3Y são

os função (A2).

3) é valida para ambos modos ligados, o que diferencia um do outro são os

(modo de plasmon) são vistas na

foi traçado com auxílio da equação D3, considerando %$ ] 1

em estrutura de três regiões.

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103

O comportamento dos amplitudes dos respectivos modos ���, ��� é mostrado na figura-

3, de acordo com [Adams – M. J.]

Figura D.3 – Amplitudes dos modos ��� e ��� em estrutura de três regiões.

Observando as figuras D2 e D3 percebe-se a propriedade fundamental dos modos de

plasmon: “A concentração de energia se verifica na superfície entre o condutor e a região

dielétrica”.

A análise dos modos de fuga, pelo núcleo ou pela cobertura, é feita analogamente aos dos

modos ligados. Levando em consideração que:

�x�x �& or»s �&us wx¼&[tr[s -+¯��� = %¯&'JÍV�'^ $� Y � ≥ �2

�x�x �& or»s �&ux \úwu&x -+���� = %�&'JÐV�'^ $� Y � ≤ − �2

Os campos, nas demais regiões, são idênticos aos dos modos ligados.

O comportamento do campo magnético, no filme condutor é regido pela mesma equação

dos modos ligados, equação D3.

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ARTIGOS PUBLICADO E SUBMETIDO RELACIONADOS A ESTE TRABALHO

1. Influência da Cobertura Dielétrica Extra no Comportamento dos Modos de

Plasmon em Fibras Fracamente Guiadas – Costa, Ricardo G.;. Sapienza, Antonio

R.- Projeto de Mestrado – UERJ - 2008

Artigo submetido à SCIELO Chile em ‘Ingeniare. Revista chilena de ingeniería’ em

18 de setembro de 2008.

2. Surface Plasma Analysis on a Palladium Cylindrical Shell Covering Weakly

Guided Silica Optical Fiber - Antonio Sapienza, Rafael A. N. Rocha, Jhonatan Pache

Faria, Flávia S. Ferrari and Aleksander Paterno - UERJ – 2007.

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ – Rio de Janeiro – Brasil - [email protected] Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ – Rio de Janeiro – Brasil - [email protected]

Influência da Cobertura Dielétrica Extra no Comportamento dos Modos de Plasmon em Fibras

Fracamente Guiadas.

Influence of the Extra Dielectric Covering in the Behavior of Plasmon Modes in weakly Guided Fibers.

Antonio Romeiro Sapienza e Ricardo Gomes da Costa

RESUMO Neste artigo, são analisados os modos de Plasmon em fibras ópticas fracamente guiadas em estruturas com quatro regiões. A análise com a região extra dielétrica, sobre o filme metálico, foi essencial para se compreender o comportamento dos quatro modos de Plasmon; os ligados simétrico (Sb) e assimétrico (ab); fuga pelo núcleo (ln) e fuga pela cobertura (lc). Os modos de Plasmon são, fundamentados no modo TM01. A equação de dispersão de cada um dos modos é obtida adaptando-se os campos tangentes às respectivas fronteiras. A estrutura analisada é constituída por um filme metálico (Єm), rodeado pelo núcleo (η1), e pela cobertura (η4). Entre a cobertura e o filme metálico é depositado um dielétrico extra (η3). São calculadas as curvas de dispersão dos diferentes modos, em função do raio interno da fibra, espessura do filme condutor e da largura da cobertura extra. O método adotado, neste atigo, é validado comparando-se os resultados encontrados, com os do método convencional aplicado a uma estrutura constituida por três regiões. Palavras chave – Modos de Plasmon, modo TM01, equação de Helmholtz cilíndrico-circular, índice efetivo dos respectivos modos, condições de fronteiras entre duas regiões.

ABSTRACT In this article, the Plasmon modes are analyzed in weakly guided optical fibers in four regions structures. The analysis with the extra dielectric region, on the metallic film, was essential to understand the behavior of the four Plasmon modes; the symmetrical (Sb) and asymmetric bounded (ab); the core (ln) and covering leaky modes (lc). The Plasmon modes are, based in the TM01 formulation. The dispersion equation of each mode is obtained by adapting the tangent fields on the respective structure bounds. The analyzed structure is constituted by a metallic film (Єm), surrounded by the core (η1), and for the covering (η4). Between the covering and the metallic film an extra dielectric is deposited (η3). The dispersion curves are calculated in function of the fiber internal ray, film thickness and the covering width. The validation method presented in this article is obtained by confronting with the conventional method results applied in an optical fiber with three regions. Key words - Plasmon Modes, TM01 Formulation, cylindrical-circular Helmholtz equation, respective modes effective index, borders conditions between two areas.

INTRODUÇÃO

Metais são materiais que apresentam a parte real da permissividade negativa. Esta característica é devido ao acoplamento do campo eletromagnético incidente à densidade dos elétrons livres da banda de condução do metal. A conseqüência deste acoplamento é o guiamento de ondas evanescentes nas fronteiras entre o metal e os dielétricos que o circundam. Estas ondas são conhecidas por ondas de Plasmon (“plasma” se refere aos elétrons livres da banda de condução do metal, e o sufixo “on” ao substantivo; fóton, partícula). No metal, os elétrons acoplados ao campo eletromagnético incidente oscilam dissipando energia por efeito Joule. Portanto, o modelo eletromagnético dos metais, sob a ação de ondas harmônicas da forma ( e+jwt ) é caracterizado pela permissividade:

Єm = - Є0 (Єmr + j Єmi ) [1,2,3,4] Neste artigo, são estudados os modos de Plasmon nas superfícies de um filme condutor (Єm) de espessura (d) depositado sobre fibras ópticas fracamente guiadas (η1) de raio (a). O filme condutor é recoberto por uma região dielétrica extra (η3) de espessura (h) que por sua vez faz fronteira com a cobertura (η4) infinita, como mostra a Figura.-1. A abordagem é feita pela técnica clássica de casamento dos campos nas respectivas fronteiras da estrutura. Os quatro modos de Plasmon são, todos, naturais do modo TM01, que em função do comportamento da componente Real[Hθ(r,z)] são denominados por; modos ligados simétrico e assimétrico (Sb e ab), fuga pela cobertura (lc) e fuga pelo núcleo (ln). [5]

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106

Os índices efetivos (nefr e nefi) dos respectivos modos de Plasmon, são analisados em função do raio interno da fibra (a), largura da cobertura (h), variando-se a espessura do filme condutor (d). Os resultados obtidos mostraram que o modo lc (fuga pela cobertura) é fortemente influenciado pela região dielétrica extra (η3) sobre o filme. Para espessuras normalizadas da cobertura apresentadas até K0h = 10, o respectivo modo é dependente da região extra (η3).

MODELO MATEMÁTICO Equação de Helmholtz normalizada. A estrutura em fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões, é vista na Figura.-1 (a,b).

1.a – Estrutura Real

1.b – Estrutura Equivalente.

Figura.-1 – Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões.

A fibra óptica apresentada na figura-1ª, como é fracamente guiada, a análise dos modos de Plasmon é feita pela estrutura equivalente, mostrada na Figura.-1.b. Os modos de Plasmon são modos TM01, com simetria angular e evanescentes, pois, (Real (nef) ≥ Real (ηmax)), portanto, satisfazem em cada região, i=(1,m,3,4), vide Figura.-1.b, as seguintes equações de Helmholtz em coordenadas cilíndricas circulares:

( ) ( ) ( ) 02 =−

rRr

dr

rdRr

dr

dr ii

i α ( )4,3,,1 mi =

r = (K0 r) � raio normalizado

h = (K0 h) � espessura normalizada da cobertura. (1)

Cuja solução fornece:

Ezi (r,z) = A Ri (r) e-jβz i=(1,m,3,4)

A equação (1) é a adequada ao cálculo dos modos evanescentes nos sistemas circulares, onde:

Como são modos evanescentes da estrutura têm-se:

Consequentemente:

A equação (1) aplicada à Figura.-1.b, apresenta as seguintes soluções: Considere o raio normalizado (K0r) = r.

Região dielétrica (η4): R4( α4 r) = A4 F40 ( α4 r)

Cobertura extra (η3): R3((K0 r)α3) = A3K0(α3 r) + B3 I0 (α3 r)

Filme metálico (Єm): Rm((αm r) = AmK0(αm r) + Bm I0 (αm r)

Região do núcleo (η 1): R1(α1 r) = A1F10(α1 r)

Cobertura-2

Cobertura-1

Núcleo

Filme

Casca

d (K0r)η núcleo

η 4= η 0

η 3

-εm=η22

η 1

Cobertura-2

Cobertura-1

Filme

(K0r)η 1

η 4η 3ε m

Casca

fator

(Y+fator)Y

β K0

ηef⋅ ηef ηefr jηefi− 4oquadrante( )

Ki

K0

ηi⋅ i 1 3, 4,( ) Dielétricos( ) 3( )

Km

K0

εrm−⋅ εrm εmr j εmi⋅+( ) FilmeMetálico( )

Kti( )2 K

0( )2− ηef2

ηi( )2−

Kti

j K0

⋅ αi⋅ αi nef2 ηi( )2− Dielétricos( )

4( )K

tmj K

0⋅ αm⋅ αm nef

2 εrm+ FilmeMetálico( )

2( )Z0µ0

ε0

120πHθi r z,( )j

Z0

ηi( )2

α i

dEzi

dr

6( )Ligados ou Fuga pela Cobertura � Fuga pelo Núcleo �

I0

α1 r⋅( )⋅

K0

α1 r⋅( )⋅

F10

α1 r⋅( )⋅

Ligados ou Fuga pelo Núcleo � Fuga pela Cobertura �

F40

α4 r⋅( )⋅K 0 α 4 r ⋅ ( ) ⋅

5 ( ) I 0 α 4 r ⋅ ( ) ⋅

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107

8( )

Os resultados desta análise são, portanto correspondentes aos valores normalizados r = (K0r).

Cálculo das componentes dos campos eletromagnéticos tangenciais as fronteiras.

Os campos elétricos e magnéticos tangentes às respectivas fronteiras da estrutura, Figura.-1.b, são (Ezi , Hθi), que com auxílio de (1) se escrevem.

r ≥ (a+d+h) ko Ez4(r) = A4 F40(α4 r)

(a+d+h) ko ≥ r ≥ (a+d) ko Ez3(r) = A3Ko(α3 r)+B3I0(α3 r)

(a+d) ko ≥ r ≥ a Ko Ezm(r) = AmKo(αm r)+BmI0(αm r)

r ≤ a Ko Ez1(r) = A1 F10(α1 r)

Onde: F40 (α4 r) e F10 (α1 r) são dados em (5) e (6). Os campos magnéticos são:

r ≥ (a+d+h) ko ( ) ( )rFZ

jArH i 441

4

24

0

4 ααη

θ

=

(a+d+h) ko ≥ r ≥ (a+d) ko ( ) ( ) ( )[ ]rIBrKAZ

jrH z 313313

3

23

0αα

αη

θ +−

=

r ≤ a Ko ( ) ( )rFZ

jArH i 111

1

21

0

1 ααη

θ

=

Onde:

Ligados ou fuga pelo núcleo → - K1(α4r)

F41(α4r) =

Fuga pela cobertura → I1(α4r) e

Ligados ou fuga pela cobertura → I1(α1r)

F11(α1r) =

Fuga pelo núcleo → - K1(α1r)

Cálculo da equação característica dos modos de Plasmon.

A equação característica dos modos de Plasmon, Figura.-1.b, é obtida pelo casamento dos campos nas respectivas fronteiras normalizadas, ou seja: Denominando: r2= (a+d+h) ko

r2= (a+d) ko i

ii

nr

α

2

= ( )4,3,,1 mi = vide eq. (2,3)

ra= a ko

Resulta no sistema matricial:

A solução procurada é o valor de nef = (nefr – j nefi) que anula o determinante da matriz (9). Trata-se, portanto, de um problema relacionado a duas equações transcendentais, não lineares: Real [det] = 0 Imag [det] = 0

RESULTADOS Os resultados, originais, apresentados, neste trabalho, são obtidos com a participação do dielétrico extra, sobre o filme metálico, vide Figura.-1.b. A presença deste dielétrico esclareceu a dependência dos respectivos modos de Plasmon com os meios dielétricos fronteiriços ao filme condutor, evidenciando, que o modo de fuga pela cobertura depende da espessura do dielétrico extra �#¯� em contato com a face externa do filme. Enquanto que os modos ligados e o de fuga pelo núcleo não sofrem, qualitativamente, influencia da espessura do dielétrico (η3) sobre o filme condutor. A estrutura analisada, Figura. 1.b, é constituída por uma fibra de raio normalizado (K0a)=8 e η1 =1.515. O filme metálico utilizado foi a prata, com Єrm=19+j0.53, variando-se (K0d) de 0 a 1. A cobertura extra, η3=1.5, de espessura normalizada (K0h) assumiu valores entre 0.001 e 10, o valor de (K0h) =10 é considerado infinito. A região da cobertura da estrutura, η4=1,53, é considerada de extensão infinita. A análise tem início pelos cálculos dos valores assimptóticos de nef. Isto é, os valores nef = (nefr – j nefi) quando o raio do núcleo da fibra tende ao infinito (a → ∞). Os valores assimptóticos dependem exclusivamente das regiões dielétricas fronteiriças ao filme condutor (η1 =1.515 e η3 =1.5), de acordo com [5, 6].

( )pm

mipmmrpr coassimptótinef

εε

εεεεε

+−=

22

(10)

( )pm

pmi

ri nef

coassimptótinefεε

εε

−=

2

2

1

Onde ( )mimrm jεεε += permissividade do filme condutor

pε ; p=1 região do núcleo e p=3 região da cobertura extra.

F10

rca( )

γ1F11

rca( )

0

0

0

0

K0

αmra( )−

γmK1

αmra( )−

K0

αmr1( )

γmK1

αmr1( )

0

0

I0

αmra( )−

γmI1

αmra( )

I0

αmr1( )

γm− I1

αmr1( )

0

0

0

0

K0

αzr1( )−

γzK1

αzr1( )

K0

αzr1( )

γzK1

αzr2( )

0

0

I0

α3r1( )−

γz− αzr1( )

I0

αzr1( )

γz− I1

αzr2( )

0

0

0

0

F40

r2( )−

γ4F41

r2( )

A1

Am

Bm

A3

Bz

A4

⋅ 0=

γ

9( )

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Os valores assimptóticos da estrutura com o filme de prata analisada neste trabalho, calculados por (10) são:

( )( )210053,3616,1

11099,2597,13

3

−×−=

−×−=−

soluçãojnef

soluçãojnef

Com estes valores assimptóticos de nef foram obtidas as curvas de nef = (nefr – j nefi), função das espessuras do filme (d) e da cobertura (h) mostradas nos gráficos 1, 2 e 3 As análises dos modos Simétricos e Assimétricos ligados (Sb e ab) são mostradas nos gráficos 1a e 1b. O comportamento do ηefr e ηefi para espessura da cobertura extra (η3) de 0,01 a 2,44, são vistos nos gráficos 1.a e 1.b, enquanto que os de h superiores a 4, são mostrados nos gráficos 1c e 1d. Estes resultados são semelhantes aos encontrados na análise das estruturas convencionais de três regiões [4,7]. O que caracteriza a não influência da cobertura extra sobre os referidos modos.

Grafico 1a – (ηefr * kod) função de h. Os modos (Sb e ab) se comportam de forma convencional.

Gráfico 1b – (ηefi x kod) função de h. Os modos (Sb e ab) se comportam de forma convencional.

Gráfico 1c – (ηefr * kod) função de h. Os modos (Sb e ab) se comportam de forma convencional.

Gráfico 1d – (ηefi x kod) função de h Os modos (Sb e ab) se comportam de forma convencional. A análise dos modos de fuga pela cobertura (lc) é mostrada no gráfico 2.a (ηefr) e 2.b (ηefi). A parte real da permissividade efetiva deste modo (ηefr), apresentou um comportamento diferente do convencional, conforme mostrada no gráfico 2.a, referente a estrutura de três regiões, pois, o ηefr deste modo, é crescente com a diminuição de (K0d). Comprova-se, portanto a influência da cobertura extra (η3) em contato com o filme condutor, no modo de fuga pela cobertura. O que leva a crer que, a energia evanescente se concentra somente na região dielétrica sobre o filme condutor não incidindo na região (η4), consequentemente, descaracterizando a fuga pela cobertura. O ηefi, deste modo, é apresentado no gráfico 2.b. Este parâmetro é, qualitativamente, idêntico ao das estruturas constituídas por três regiões.

1,50

1,70

1,90

2,10

2,30

0,1 0,3 0,5 0,7 0,9Ko*d

h = 2,44 ab h = 2,44 Sb

h = 1,2 ab h = 1,2 Sb

h = 0,6 ab h = 0,6 Sb

h = 0,2 ab h = 0,2 Sb

h = 0,01 ab h = 0,01 Sb

Sb

ab

0,00E+00

5,00E-03

1,00E-02

1,50E-02

2,00E-02

2,50E-02

3,00E-02

3,50E-02

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

Ko*d

h = 2,44 Sb h = 2,44 abh = 1,2 Sb h = 1,2 abh = 0,6 Sb h = 0,6 abh = 0,1 Sb h = 0,1 abh = 0,01 Sb h = 0,01 ab

ab

Sb

1,50

1,60

1,70

1,80

1,90

2,00

0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

Ko*d

h = 10,0 ab h = 10,0 Sb

h = 4,0 ab h = 4,0 Sb

0,00E+00

2,00E-03

4,00E-03

6,00E-03

8,00E-03

1,00E-02

1,20E-02

1,40E-02

0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

Ko*d

h = 10,0 Sb h = 4,0 Sb

h = 10,0 ab h = 4,0 ab

ab

Sb

ab

Sb

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Grafico 2.a – (ηefr x kod) função de h do modo fuga pela cobertura ( lc ).

Grafico 2.b – (ηefi x kod) função de h do modo fuga pela cobertura ( lc ).

Os modos de fuga pelo núcleo (ln) são analisados nos gráficos 3.a (ηefr) e 3.b (ηefi). Para valores da espessura normalizada entre 0.01 e 0.1, a permissividade efetiva do referido modo (ηefr e ηefi) apresentou um comportamento similar ao da estrutura constituída por três regiões [4,7]. Para valores de espessura superiores a 4.0, os parâmetros da permissividade efetiva se comportaram conforme o gráfico 3.c e 3.d, também coerenre com a estrutura clássica de três regiões. Por conseguinte, para quaisquer espessuras do dielétrico extra, estes parâmetros não sofrem a influência da respectiva região extra sobre o filme condutor.

Grafico 3.a – (ηefr x kod) função de h, entre 0,01 e 0,1, do modo de fuga pelo núcleo (ln).

Grafico 3.b – (ηefi x kod) função de h, entre 0,01 e 0,1, do modo de fuga pelo núcleo (ln).

1,53

1,54

1,55

1,56

1,57

1,58

1,59

1,60

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0Ko*d

h = 10,0 h = 0,25

h = 0,1 h = 0,01

0,00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

0,07

0,08

0,09

0,10

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0Ko*d

h = 10,0 h = 0,25

h = 0,1 h = 0,01

0,0034

0,0039

0,0044

0,0049

0,0054

0,0059

0,0064

0,0069

0,0074

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Ko*d

h = 0,1 h = 0,075

h = 0,05 h = 0,025

h = 0,01

0,0034

0,0039

0,0044

0,0049

0,0054

0,0059

0,0064

0,0069

0,0074

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Ko*d

h = 0,1 h = 0,075

h = 0,05 h = 0,025

h = 0,01

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110

Grafico 3.c – (ηefr x kod) função de h, entre 4,1 e 10, do modo de fuga pelo núcleo (ln).

Grafico 3.d – (ηefi x kod) função de h, entre 4,1 e 10, do modo de fuga pelo núcleo (ln).

VALIDAÇÃO DO MÉTODO

A validação do método desenvolvido neste artigo foi feita confrontando-se os resultados obtidos, neste artigo, com os da estrutura com três regiões, publicados em [4,7]. Para isso, fez-se com que a espessura do dielétrico extra sobre o filme condutor tendesse ao infinito (h → ∞). Conseqüentemente, com essa consideração a estrutura se identifica com a de três regiões, uma vez que com essas dimensões, a cobertura se confunde com a região dielétrica extra η3 = η4 = 1.5. As curvas nefr e nefi função da espessura do Filme (K0d) e da cobertura dielétrica extra (K0h) para os modos ligados, são

vistos nos gráficos 4.a e 4.b. Enquanto que, os gráficos 5.a e 5.b se referem aos valores de nefr e nefi para os modos de fuga pela cobertura e pelo núcleo. Nos gráficos 5a e 5b, como a variação do nefr e nefi em função de h é mínima, as curvas de sobrepõem. Os valores assinalados nas curvas são aqueles fornecidos por [4,7]. Como podem ser observados nos resultados dos gráficos, os valores confrontados entre as análises de [4,7] e os deste artigo se confundem perfeitamente.

Gráfico 4.a – A parte real do índice dos modos ligados (ab e Sb) versus a espessura normalizada do filme.

Gráfico 4.b – A parte imaginária do índice dos modos ligados (ab e Sb) versus a espessura normalizada do filme.

1,480

1,500

1,520

1,540

1,560

1,580

1,600

1,620

1,640

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Ko*d

h = 10,0 h = 7,0

h = 5,0 h = 4,2

0,0000

0,0020

0,0040

0,0060

0,0080

0,0100

0,0120

0,0140

0,0160

0,0180

0,0200

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Ko*d

h = 10,0 h = 7,0

h = 5,0 h = 4,21,53

1,58

1,63

1,68

1,73

0,1 0,3 0,5 0,7 0,9Ko*d

h = 10,0 ab h = 10,0 Sb

h = 1,2 ab h = 1,2 Sb

h = 0,01 ab h = 0,01 Sb

Sb

ab

0,00E+00

2,00E-03

4,00E-03

6,00E-03

8,00E-03

1,00E-02

1,20E-02

1,40E-02

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

Ko*d

h = 10,0 Sb

h = 10,0 ab

h = 0,1 Sb

h = 0,1 ab

h = 0,01 Sb

h = 0,01 ab

Sb

ab

Page 112: Ricardo Gomes da Costa - Apresentação · Ricardo Gomes da Costa Estudo dos modos de Plasmon em Fibras fracamente guiadas com camadas dielétricas sobre Filme Metálico. Orientador:

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Gráfico 5.a – A parte real do índice dos modos de Fuga pelo núcleo (ln) e pela cobertura (lc) versus a espessura normalizada do filme.. As linhas sólidas representam o modo fuga pelo núcleo e as linhas pontilhadas representam o modo fuga pela cobertura.

Gráfico 5.b – A parte imaginária do índice dos modos de Fuga pelo núcleo (ln) e pela cobertura (lc) versus a espessura normalizada do filme. As linhas sólidas representam o modo fuga pelo núcleo e as linhas pontilhadas representam o modo fuga pela cobertura.

CONCLUSÃO Os resultados originais apresentados neste artigo mostraram a dependência dos modos de Plasmon com os dielétricos fronteiriços ao filme condutor, evidenciado pela presença do dielétrico extra. Destes, ficou claro que o modo de fuga pela cobertura, é o fortemente influenciado pela camada dielétrica extra que superpõe o filme, o comportamento do nefr deste modo, é influenciado pela espessura da referida camada. Já os modos ligados e de fuga pelo núcleo não são descaracterizados pela presença do dielétrico extra e se comportam de forma convencional ao da estrutura constituída por três regiões[4,7].

AGRADECIMENTOS Os autores são muito agradecidos ao Dr. José Ricardo Bergmann (CETUC/PUC/RJ) por sua inestimável contribuição e ao Prof. Luiz Antonio Palmeira Monteiro (UVA/RJ), pelo apoio, incentivo e confiança fornecidos.

REFERÊNCIAS [1] R. E. Collin – “Field Theory of Guided Waves” – Mac GraW-Hill Book

Company, 1960, Chapter -11, pp.458

[2] A. Sapienza e F. Guimarães – “Detailed Analysis of the surface Waves Guided by a thin Metal Film based en the Transverse Ressonance Method – International Microwave and Optoelectronics Conference (IMOC – 2005). Publicação em software do IMOC-2005.

[3] S.J. Al-Bader and M. Intar, “Azimuthally uniform surface plasma modes in thin metallic cylindrical shell”, IEEE, Journal of Quantum Electronics, Vol.28, no 2, pp. 525-533, February 1992.

[4] S.J. Al-Bader and M. Intar, “TM polarized modes on metal coated dielectric cylinders”, Journal of Lightwave Tecnology, Vol.10, no 7, pp. 865-872, July 1992.

[5] J.J Burke, G. I. Stegeman and T. Tamir, “Surface – Polariton – like waves guided by thin, lossy metal films” – Physical Review-B, volume 33, number z, 1986, pp:5186-5201

[6] Marcelo F. Guimarães e Antonio Sapienza, “Detailled analysis of the surface plasmon waves guided by a thin metal film based in the transverse ressonance method” – Proceeding SBMO – 2005 – IEEE-MTT International microwaves and optoelectronic conference, Vol.1, pp:162, 167, July 2005.

[7] Rafael A. N. Rocha, Jhonatan P. Farias, Flávia S. Ferrari e Antonio Sapienza – Análise de Plasmon em um filme metálico cobrindo uma fibra óptica fracamente guiada – Projeto de Graduação – UERJ – Junho-2007.