RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

21
RINITE ALÉRGICA RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Prof. Marta Duarte Duarte

Transcript of RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

Page 1: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

RINITE ALÉRGICARINITE ALÉRGICA

Prof. Marta DuarteProf. Marta Duarte

Page 2: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

Fonte: ARIA, 2001

Page 3: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

RINITE ALÉRGICARINITE ALÉRGICAFonte: ARIA, 2001Fonte: ARIA, 2001

QUANTO À DURAÇÃO

QUANTO À INTENSIDADE

Page 4: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.
Page 5: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.
Page 6: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.
Page 7: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

ARIA 2001ARIA 2001““Adequar o tratamento às condiçõesAdequar o tratamento às condições sócio-econômicas de cada paciente” sócio-econômicas de cada paciente”

Drogas em PediatriaDrogas em Pediatria RA sazonal RA sazonal RA pereneRA pereneAH-H1 oralAH-H1 oral simsim simsimAnti-leucotrieno oralAnti-leucotrieno oral nãonão nãonão____________________________________________________________________________AH-H1 nasalAH-H1 nasal simsim simsimCorticóide nasalCorticóide nasal simsim simsim(300 – 400 mcg/dia ou 2 jatos em cada narina 2 x ao dia)(300 – 400 mcg/dia ou 2 jatos em cada narina 2 x ao dia)

Cromoglicato nasalCromoglicato nasal simsim nãonão

Page 8: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

O Respirador BucalO Respirador Bucal NARIZ NÃO É ENFEITE!NARIZ NÃO É ENFEITE! Funções do nariz: filtrar, aquecer e umidificar o Funções do nariz: filtrar, aquecer e umidificar o

arar Língua no assoalho da boca, estreitamento Língua no assoalho da boca, estreitamento

maxilar e maxilar e palato ogivalpalato ogival Estreitamento da arcada dental superior Estreitamento da arcada dental superior

((mordida aberta anteriormordida aberta anterior)) Alterações de sucção, mastigação, deglutição, Alterações de sucção, mastigação, deglutição,

mímica facial e fala (fonemas que usam a ponta mímica facial e fala (fonemas que usam a ponta da língua: t/d/n/l/s/zda língua: t/d/n/l/s/z

RB mastiga pouco, ajuda com líquidos, faz RB mastiga pouco, ajuda com líquidos, faz caretas para engolir e prefere líquidos aos caretas para engolir e prefere líquidos aos sólidossólidos

Page 9: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

Dep. Ped e Otorrino/UNIFESPDep. Ped e Otorrino/UNIFESPAmbulatório Respirador BucalAmbulatório Respirador BucalExame ortodôntico em 200 pacientesExame ortodôntico em 200 pacientes 84% RB apresentaram má-oclusão84% RB apresentaram má-oclusão

48% atresia maxilar48% atresia maxilar 41% mordida cruzada posterior41% mordida cruzada posterior 25% mordida cruzada anterior25% mordida cruzada anterior

Page 10: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

““Diagnóstico etiológico precoce e o Diagnóstico etiológico precoce e o tratamento do RB é fundamental porque tratamento do RB é fundamental porque

a correção da respiração bucal em a correção da respiração bucal em crianças menores de 6 anos, pode levar crianças menores de 6 anos, pode levar

a regressões espontâneas das a regressões espontâneas das deformidades dentofaciais” deformidades dentofaciais”

Luc Louis Maurice WeckxLuc Louis Maurice WeckxOtorrinolaringologista UNIFESP/EPMOtorrinolaringologista UNIFESP/EPM

Page 11: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

ETIOLOGIA DAETIOLOGIA DAOBSTRUÇÃO NASALOBSTRUÇÃO NASAL

RECÉM-NASCIDORECÉM-NASCIDO Atresia de coanaAtresia de coana Tu neurogênicos, Tu neurogênicos,

ectodérmicos e ectodérmicos e mesodérmicosmesodérmicos

Fratura nasalFratura nasal Luxação do septo Luxação do septo

nasalnasal

CRIANÇAS E CRIANÇAS E ADOLESCENTESADOLESCENTES

Hipertrofia de amígdalas Hipertrofia de amígdalas e adenóidese adenóides

Corpo estranhoCorpo estranho Pólipo nasalPólipo nasal Rinite medicamentosaRinite medicamentosa Desvio de septoDesvio de septo Fratura nasalFratura nasal Infecção Infecção Angiofibroma juvenilAngiofibroma juvenil

Page 12: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

OBSTRUÇÃO NASALOBSTRUÇÃO NASALHipertrofia de adenóidesHipertrofia de adenóides

Hipertrofia irredutível da adenóide (tonsila Hipertrofia irredutível da adenóide (tonsila faríngea) cria obstáculo à passagem do arfaríngea) cria obstáculo à passagem do ar

DiagnósticoDiagnóstico Rx de perfil da rinofaringe sem extensão da cabeça Rx de perfil da rinofaringe sem extensão da cabeça

e fora de IVAS (e fora de IVAS (Rx de cavumRx de cavum) ) Nasofibroscopia (obstrução das coanas)Nasofibroscopia (obstrução das coanas)

Hipertrofia: > 70 a 80% da luzHipertrofia: > 70 a 80% da luz Tratamento:Tratamento:

clínico (6 meses) clínico (6 meses) cirúrgicocirúrgico

Page 13: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

Avaliação de Atopia em Crianças Respiradoras Bucais Atendidas em

Centro de Referência do Hospital das Clínicas da

UFMGJuliana Rocha Cavalcanti BarrosJuliana Rocha Cavalcanti BarrosOrientador: Prof. Jorge Andrade PintoOrientador: Prof. Jorge Andrade PintoCo-orientadora: Profa. Helena BeckerCo-orientadora: Profa. Helena Becker

UFMGUFMG20052005

Page 14: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

Diagnósticos e tratamentos realizados no grupo do respirador bucal

- - 140 respiradores bucais140 respiradores bucais- Funcionais: 18 (12,9%)- Funcionais: 18 (12,9%)- Orgânicos: 122 (87,1%)- Orgânicos: 122 (87,1%)

-- Tratamentos realizados nos respiradores bucais Tratamentos realizados nos respiradores bucais orgânicos (n=122)orgânicos (n=122)

Clínico : 36 (29,51%)Clínico : 36 (29,51%)Clínico + Cirúrgico: 47 (38,52%)Clínico + Cirúrgico: 47 (38,52%)Cirúrgico: 39 (31,97%)Cirúrgico: 39 (31,97%)

- - Adeno e/ou amigdalectomia: 85Adeno e/ou amigdalectomia: 85-- Estenose de coanas: 01Estenose de coanas: 01

Page 15: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

ResultadosCaracterísticas sócio-demográficas

-- 140 participantes140 participantes

-- 72 (52,1%) do sexo masculino72 (52,1%) do sexo masculino

-- Idade entre 2,1 a 12,7 anos (mediana: 6,1 anos)Idade entre 2,1 a 12,7 anos (mediana: 6,1 anos)

-- Idade de início dos sintomas nasais entre 0 a 9 anos Idade de início dos sintomas nasais entre 0 a 9 anos (mediana: 1,5 ano)(mediana: 1,5 ano)

-- 127 (90,7%) tiveram sintomas nasais persistentes127 (90,7%) tiveram sintomas nasais persistentes

-- 62 (44,3%) pacientes tiveram teste alérgico cutâneo 62 (44,3%) pacientes tiveram teste alérgico cutâneo positivo - Grupo atópicopositivo - Grupo atópico

Page 16: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

Etiologia da respiração Etiologia da respiração bucalbucal

1. OBSTRUÇÃO NASAL1. OBSTRUÇÃO NASAL Rinites crônicas: alérgica, infecciosa, Rinites crônicas: alérgica, infecciosa,

induzida por droga (vasoconstritor), induzida por droga (vasoconstritor), irritantes (cocaína), alimentar, emocional, irritantes (cocaína), alimentar, emocional, idiopáticaidiopática

Hipertrofia de adenóidesHipertrofia de adenóides Desvio do septo nasalDesvio do septo nasal Atresia de coanasAtresia de coanas Fossas nasais estreitasFossas nasais estreitas Massas nasais (tumores, pólipos, corpo Massas nasais (tumores, pólipos, corpo

estranho)estranho)

Page 17: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

Etiologia da respiração Etiologia da respiração bucalbucal

2. OBSTRUÇÃO FARÍNGEA2. OBSTRUÇÃO FARÍNGEA Amigdalite crônica hipertróficaAmigdalite crônica hipertrófica Macroglossias (S. Down)Macroglossias (S. Down) Obstrução hipofaríngea (S. Pierre Robin)Obstrução hipofaríngea (S. Pierre Robin)

3. HIPOTONIA DA MUSCULATURA 3. HIPOTONIA DA MUSCULATURA OROFACIALOROFACIAL Insuficiência labialInsuficiência labial Respirador bucal por hábitoRespirador bucal por hábito

Page 18: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

1. OBSTRUÇÃO NASAL 1. OBSTRUÇÃO NASAL Atresia de coanasAtresia de coanas

Uni ou bilateral, membranosa ou ósseaUni ou bilateral, membranosa ou óssea RN bilateral: asfixia (intubação traqueal)RN bilateral: asfixia (intubação traqueal) Diagnóstico: tomografia computadorizadaDiagnóstico: tomografia computadorizada Tratamento: cirúrgicoTratamento: cirúrgico

Fossas nasais estreitasFossas nasais estreitas ConstitucionalConstitucional Síndromes de Alpert, Acondroplasia, Binder, Síndromes de Alpert, Acondroplasia, Binder,

Bimler, Crouzon, disostose maxilofacialBimler, Crouzon, disostose maxilofacial

Page 19: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

1. OBSTRUÇÃO NASAL 1. OBSTRUÇÃO NASAL Massas nasaisMassas nasais - causas menos - causas menos

freqüentes e mais urgentesfreqüentes e mais urgentes Pólipos nasais ou nasosinusaisPólipos nasais ou nasosinusais Corpos estranhos (rinorréia unilateral Corpos estranhos (rinorréia unilateral

fétida)fétida) Tumores: cisto dermóide, cisto sebáceo, Tumores: cisto dermóide, cisto sebáceo,

cisto epidermóide, glioma nasal, papiloma, cisto epidermóide, glioma nasal, papiloma, cisto de ducto nasolacrimal, hemangioma, cisto de ducto nasolacrimal, hemangioma, angiofibroma juvenil (adolescente, sexo angiofibroma juvenil (adolescente, sexo masculino, obstrução nasal e epistaxe)masculino, obstrução nasal e epistaxe)

Tratamento: cirúrgicoTratamento: cirúrgico

Page 20: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

2. OBSTRUÇÃO FARÍNGEA2. OBSTRUÇÃO FARÍNGEA Amigdalite crônica hipertróficaAmigdalite crônica hipertrófica

Hipertrofia irredutível das tonsilas palatinas Hipertrofia irredutível das tonsilas palatinas podendo ser assintomáticapodendo ser assintomática

Pode causar obstrução respiratória: roncos Pode causar obstrução respiratória: roncos e apnéias noturnas, RBe apnéias noturnas, RB

Seqüência de Pierre RobinSeqüência de Pierre Robin Hipodesenvolvimento da mandíbula com Hipodesenvolvimento da mandíbula com

queda da língua ao deitar e apnéiaqueda da língua ao deitar e apnéia MacroglossiaMacroglossia (conteúdo-contingente)(conteúdo-contingente)

Hipertrofia muscular, hipotireoidismo, Hipertrofia muscular, hipotireoidismo, linfangioma, hemangioma, S. Downlinfangioma, hemangioma, S. Down

Page 21: RINITE ALÉRGICA Prof. Marta Duarte. Fonte: ARIA, 2001.

3. HIPOTONIA DA 3. HIPOTONIA DA MUSCULATURA OROFACIALMUSCULATURA OROFACIAL

Insuficiência labial Insuficiência labial ((falta contatofalta contato)) Hipotonia (isolada ou doenças Hipotonia (isolada ou doenças

neuromusculares)neuromusculares) Alterações anatômicas (lábio superior Alterações anatômicas (lábio superior

curto)curto) Crianças que dormem com o dedo na Crianças que dormem com o dedo na

boca sem exercer sucçãoboca sem exercer sucção Hábito Hábito (boa permeabilidade VAS)(boa permeabilidade VAS)

Ao dormir ou assistir TV (involuntário)Ao dormir ou assistir TV (involuntário) Tratamento: fonoterápicoTratamento: fonoterápico