Rip-off vol.1, por Jonatas Onofre
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[RIP-OFF] vol. 1
rip-off vol.1
(por jonatas onofre)
este volume é dedicado a caligulinha
1. isto
é apenas reorganizar as páginas incluindo as
divindades,
sem excesso,
se há seres humanos para abrir a boca de modo que a
exposição dos argumentos não seja tão idiota
ficaremos
gratos
acenderemos velas coloridas
organizaremos coffee break de acordo com as
técnicas referidas no manual de bulimia literária
2. revisão
a – sempre parasitária para o cérebro
a menos que o marquemos com pincéis atômicos e
esperemos ter boa pontaria com as seringas
b – espada falsa sobre a cabeça
3. revisionarismos
é quando el cotejador acredita que você deve
subjazer o que foi falado,
sim,
cores verdadeiras em um lugar como este e eu teria
fugido para
sabotar a perestroika
mas não gastaria minha vida desperdiçando tanto
com gente
a julgar por este quadro (gente, gente, gente na rua
esperando a hora do tento) a distância é de cerca de
(dobrado de sustenido)
metros. (não-queima-roupa) se você atirar
novamente em estreita proximidade com o depois
pode-se dizer que o agora se vai lentamente
perdendo contornos até ser distância-
próxima
paradoxo envolto em plástico bolha e conjecturas
breve revisão: c – páginas combustível para a
primeira turbina do apocalipse
teu passado
essas
4. tumor no lado gigante
surpreso com o próprio nome ecoando na deep web
involuntariamente levantei uma mão.
viu-se homem soprando fogo foi difamado como "tal
artista de rua" portador de vírus originais.
afonia? omissão de senhas?
isso não é motivo para tratar com leviandade o
grande copidesque
se vc está projetando sair daqui não podemos ter
essa questão
essa técnica se assim for,
5. sobre mim
acreditava-se que tinha parado no desenvolvimento
mental
na fase de brincadeiras. portanto,
uma ofensa
furtaram pelo bolso aleatório sim sim aquele com os
olhos de macaco
o plágio
as excursões similares.
"único, única com a espada",
mas na verdade nada exato. dança ritualística –
páginas ao redor e o pé direito para o eixo
da terra, ctrl+
o movimento maluco.
os deprimidos pelo fato de o pé ser esquerdo
demasiadamente e a presença de uma pessoa
familiarizada sempre ser um ponto fraco
desaprendem os passos
no muro
6. work song
d – radicalismos sem perspectiva de
e – experiências
f – só servem para machucar
g – o lado mais fraco
usurpar dos extremos a sensação confortável de
“estar certo” e jogá-la no fundo falsificado da
memória. não quero ser o responsável por refundar
nada.
mas venci à vida,
ao contrário de meus antepassados,
leitores assíduos
de outdoors e mangás tipo black angels
trabalhadores de sol a sol na casa de plágio great
writer
7. chacinas
e a literatura
ou um monturo de números binários estão para uma
oração em latim como tua bunda estriada no abismo
tudo precisa acontecer de surpresa
de novo
sabe?
pendrives escapando por uma cesariana,
assepsia,
o mesmo que higiene mental e
fodam-se os funcionários da berliner
philharmoniker,
sinceramente:
ensinem um xingamento menos óbvio
assim termina um bom relacionamento anos de
amizade e começam as
la bodeguita edições – abril de 2016
“do i dare disturb the literary establishment”
la bodeguita