Risco UNIFESP Edina Mariko Koga da Silva Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de...
-
Upload
fernando-pinhal-sampaio -
Category
Documents
-
view
228 -
download
0
Transcript of Risco UNIFESP Edina Mariko Koga da Silva Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de...
Risco
UNIFESPEdina Mariko Koga da Silva
Universidade Federal de São Paulo
Escola Paulista de Medicina
Risco Fator de risco – associado a maior risco de
doença Hereditários
Genes específicos ligados ao risco de câncer de colo e mama
Ambiental Toxinas, poluição Infecção
Social Solidão
Comportamental Fumo, álcool, drogas
Risco
Exposição ao fator de risco Em um único ponto – radiação de Goiânia Exposição prolongada – sol, promiscuidade
Medida à exposição Ter sido exposto Dose atual Dose cumulativa Anos de exposição...
Predição ocorrência de doença
Diagnóstico Programas de rastreamento
Prevenção
Utilidade de conhecer risco
Risco – Tipos de estudo
Ensaio Clínico - devido a ética, não é possível
Coorte - melhor, porém nem sempre possível.
Caso-controle Estudos transversais Relato de casos
Estudo Coorte Analítico
Coorte – grupo de pessoas seguidas juntas em um período de tempo = longitudinal
Parte da exposição – 2 grupos - expostos e não expostos
Prospectivo (retrospectivo) Análise posterior da incidência da doença Cálculo do RR (risco relativo) Estabelece etiologia e fatores de risco
Expostos
Não expostos
PRESENTE
Tempo
Doentes
Não doentes
Sentido do estudo
FUTURO
Coorte Analítico Prospectivo
Nurse’s Health Study
Maior e mais duradouro estudo coorte sobre fatores que influenciam a saúde das mulheres
Inicio em 1976 e expandido em 1989 Informações de 238.000 enfermeiras Desenhado para estudar uso de anticoncepcionais,
posteriormente incorporou estilo de vida e alimentação Informações sobre :
Doenças cardiovasculares Diabetes Outras condições
http://www.channing.harvard.edu/nhs
COLDITZ, 1986 - A Prospective Study of Parental History of Myocardial Infarction and Coronary Heart Disease in Women. American Journal of Epidemiology Vol. 123, No. 1: 48-58 121.964 mulheres de 30-55 anos de idade
em 1976 livres de doenças coronarianas 26,5% pelo menos um dos pais com
historia de infarto Acompanhamento até 1980
Nurse’s Health Study
Coorte Analítico Prospectivo
INFARTO FATAL
ANTEC.
FAMILIAR
Presente Ausente
SIM a b a + b
NÃO c d c + d
a + c b + d
RR = a / a + b = 5,0 (IC 95%: 21,7 – 9,2) c / c + d
Quantas vezes mais (menos) os expostos adoeceram comparados aos não expostos
COLDITZ et al, 1986
Estudo Coorte - Etapas
Estabelecer a coorte de pessoas livres da doença Método diagnóstico preciso
Determinar os expostos e não expostos Possibilidade de medir vários níveis de exposição
Acompanhar evitando perdas Diagnosticar a doença
De preferência investigador cego
Coorte Analítico Prospectivo
Vantagens Seqüência temporal de risco – doença
claramente estabelecida Ideal para incidência, etiologia e fator de
risco Prospectivo – aumenta precisão Diversos resultados podem ser medidos
Coorte Analítico Prospectivo
Desvantagens Caro, pode ser muito demorado Não é útil para doenças raras Problema – inclusão de casos subclínicos Perdas durante o seguimento Expostos e não expostos podem ser
diferentes
Coorte Analítico Prospectivo
Estratégias para diminuir perdas Excluir pacientes com alta probabilidade de
perda Obter todas informações para futura
localização Dados pessoais, de 2 familiar ou parente
Contato periódico
Não doentes
DoentesDOENÇA
Retrospectivo
Não expostos
Expostos
Estudo Caso-Controle Parte da doença – doentes vs não doentes Retrospectivamente avalia exposição Útil para doenças raras (novas) ou com longo
período de latência
Estudo Caso-Controle Sínd. Reye AAS PRESENTE AUSENTE
SIM a b a + b
NÃO c d c + d
a + c b + d
Análise estatística – razão de risco = Odds Ratio
OR = A /C = A D Estimativa de RR B / D B C
Caso-Controle - Etapas Estabelecer população, critérios de inclusão e
exclusão Casos – todos que atenderam aos critérios da
amostra – casos incidentes Selecionar controles – seriam casos se ficassem
doentes – “matching” – pareamento conforme sexo, idade, nível social, etc. Amostra probabilistica da população Pacientes da mesma instituição Vizinhos, “melhor amigo”
Medir exposições – questionário, registro médico, investigações, etc
Caso-Controle – Fontes de erros
Casos e controle devem ter tido as mesmas
chances de exposição
Diagnóstico dos casos
Bias de memória
Não cego - tendenciosidade do investigador
ao medir exposição
Estudo Caso-Controle Vantagens
Estudo inicial para novas hipóteses Mais rápido e barato Possibilita estudar diversos fatores para um única
doença Ético
Desvantagens Dificuldade de obter os controles Não mede freqüência das doenças Retrospectivo – exposição pode ser difícil de ser
avaliada
Estudo Coorte Retrospectivo
Residente de DI
Residente clínica
Exposição no passado 1970
Câncer
Sem câncer
Sentido do estudo
Medida no momento atual2010
Residentes de Diagnóstico por imagem
Coorte Analítico Retrospectivo
Vantagens Útil para doenças com longo período de latência Menos recursos financeiros e tempo
Desvantagens Controle limitado na obtenção da amostra e
medição de variáveis Dados incompletos ou inacurados
Estudo Transversal Analítico
Vantagens Mais fácil e barato de ser realizado Gerador de hipóteses de associação
Desvantagens Não testa hipóteses, pois as variáveis são
medidas simultaneamente. Ex: Vitamina A x Câncer
Estudos Observacionais
• 1922-47 – incidência de
Ca pulmão aumentou de
612 para 9.287 casos
•1947 – Caso-controle
com 709 casos de Ca de
pulmão e controles.
•Associação de fumo e
Ca de pulmão
Estudos Observacionais
Estudo coorte com
40.000 médicos
londrinos
Confirmou
casualidade de fumo e
Ca pulmão
Resumo
Coorte Parte da exposição – expostos e não
expostos Desfechos detectados no seguimento Exposição medida antes da doença Possibilidade de medir incidência e risco
relativo
Resumo
Caso-Controle Parte da doença Casos selecionados pelo pesquisador a partir de
pacientes Controles selecionados por serem semelhantes Exposição é medida, reconstuida ou relembrada
após o inicio da doença Não podemos medir incidência ou risco Utiliza-se uma aproximação do RR ou seja o OR