Roberto Rodrigues 26 de Setembro de 2018 - unimed.coop.br · Brasil é o país que mais ampliará a...

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O COOPERATIVISMO NO BRASIL Roberto Rodrigues 26 de Setembro de 2018

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O COOPERATIVISMO NO BRASIL

Roberto Rodrigues26 de Setembro de 2018

CENÁRIOS DESAFIADORES

CENÁRIO GLOBAL

• Temas recorrentes: maior expectativa de vida, urbanização, mudanças climáticas, preservação ambiental (água), segurança, energia, alimentos.

• Falta de lideranças: velhos tempos x novos tempos.

• Falta de direção, rumo: para onde vamos?

• Trump : Freio de "desarrumação"- desconstruindo a harmonia.

CENÁRIOS DESAFIADORES

CENÁRIO INTERNO

• Sentimento de insatisfação geral com a ineficiência dos serviços, sobretudo públicos: irritação com os políticos e partidos, independente da ideologia.

• Brasil-náusea: algo tem que ser expelido. O quê?• Cenário político: expelir quem não pensa o país.• Cenário econômico: expelir concentração, desemprego, especuladores, corrupção

CENÁRIOS DESAFIADORES

CENÁRIO PÓS-ELEITORAL

• Legislativo: Piora o nível?

• Judiciário : STF x amadurecimento

• Sociedade civil?

• Mídia?

CENÁRIOS DESAFIADORES

AVANÇOS RECENTES MOSTRAM QUE TEM JEITO

• Expectativa de vida foi de 62 anos para 75 em um quarto de século.• Isso foi resultado de melhores serviços de saúde (vacinação, pré-natal, aceso dos mais pobres ao

SUS, programas sociais) e melhor alimentação ( qualidade e preço).• Diminuiu o número de pobres: classe média baixa tem 115 milhões de pessoas, base da democracia

(não a elite mais rica).• Queda da inflação e dos juros.• Reforma trabalhista e outras que foram brecadas.• Inércia no futuro?

CENÁRIOS DESAFIADORES

QUESTÕES CENTRAIS

• Segurança pública.

• Educação fundamental e de nível médio.

• Baixa produtividade do trabalho.

REDES SOCIAIS

• Necessidade de participação: na empresa, na comunidade, no governo.

• Nova forma de governança.

CENÁRIOS DESAFIADORES

UMA SAÍDA: ORGANIZAÇÃO SOCIAL COM RESPONSABILIDADE ECONÔMICA - COOPERATIVAS.

• Valores e Princípios democráticos.

• Justiça em termos amplos, bem estra social.

• Segurança jurídica, alimentar, energética, pleno emprego cidadão, defesa do meio ambiente, igualdade de oportunidades, educação, saúde, habitação.

• Organização piramidal por setor e por região: da base à ACI- mais de 1 bilhão de associados (40% da população do mundo).

• Uma estratégia definida - alimentar o mundo!

Agricultor

1

1950

16

1960

26

1970

47

1980

76

1990

100

2010

155

2020

200

Número de Pessoas que Cada Agricultor Alimenta

O USDA projeta que o mundo deverá aumentar a produção de alimentos para atender o crescimento demanda até 2026/2027. O Brasil é o país que mais ampliará a produção, com previsão de aumento de 41% no período.

Fonte: USDA, USDA Agricultural Projections to 2026. Long-term Projections Report No. OCE-2017-1. Fev. 2017.

(% DO AUMENTO DA PRODUÇÃO)

USDA – PROJEÇÃO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ATÉ 2026/27

9%

10%

41%

12%

9%

15%

7%

3861 62

95 88

58

239

229

0

50

100

150

200

250

300

Área (milhões ha): +63% Área Poupada (milhões ha): 88 MM ha Produção (milhões ton): +295%

Os sucessivos ganhos de produtividade entre 1990/91 e 2017/18* possibilitaram a economia de 88 MM ha.Comparando com a safra 1976/77, a área poupada chega a 117,5 MM ha

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE GRÃOS: Safra 1990/91 a 2017/18

Fonte: Conab. Nota: *11º Levantamento – Safra 17/18 – Agosto/2018.

5,0

1

9,7

02,3

6

13

,55

1,0

5

3,7

6

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

MIL

ES D

E TO

NEL

AD

AS

Bovino: (+89%)

Frango: (+462%)

Suíno: (+255%)

FONTE: USDA.

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNES

PLANTIO DIRETO NA PALHA ILPFRECUPERAÇÃO DE ÁREAS

DEGRADADAS

PLANTIO DE FLORESTASFIXAÇÃO BIOLÓGICA DE

NITROGÊNIO

TRATAMENTO DE RESÍDUOS

ANIMAIS

Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005 em 2025 e reduzir ainda mais as emissões em 43% abaixo dos níveis de 2005 em 2030.

TECNOLOGIA COM SUSTENTABILIDADE - PLANO ABC

13,1%

13,8%

18,9%

3,5%

9,0%

13,2%

8,0%

20,5%

VEGETAÇÃO

NATIVA EM

UNIDADES DE

CONSERVAÇÃO

VEGETAÇÃO

NATIVA EM TERRAS

INDÍGENAS

VEGETAÇÃO NATIVA EM

TERRAS DEVOLUTAS E NÃO

CADASTRADAS

LAVOURAS E

FLORESTAS

PLANTADAS

PASTAGENS

PLANTADAS

VEGETAÇÃO

PRESERVADA NOS

IMÓVEIS RURAIS

PASTAGENS

NATIVAS

CIDADES

INFRAESTRUTURA

E OUTROS

66,3%

3,5%

PR

OP

RIE

DA

DE

S R

UR

AIS V

EG

ETA

ÇÃ

O N

AT

IVA

OUTROSFontes: SFB, SICAR, EMBRAPA, IBGE, MMA, FUNAI, DNIT, ANA, MPOG

OCUPAÇÃO E USO DAS TERRAS NO BRASIL

IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO

22%(BRL 1,29 tri)

PIB do Agronegócio(2017)

Insumos Agropecuária Agroindústria Distribuição

5% 26% 28% 41%

20% 44%Empregos

(2017)Exportações

(2017)

Fontes: CEPEA/USP, CNA, IPEA, MAPA e MDIC. Elaboração: GV Agro

Fontes: MAPA e MDIC. Elaboração: GV Agro

58,4

96,0

-8,7-14,2

49,7

81,8

-75

-55

-35

-15

5

25

45

65

85

105

07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17

Exportações Importações Saldo

49,7

81,8

-9,7-14,8

40

67

-85

-65

-45

-25

-5

15

35

55

75

95

07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17

Agronegócio Outros Setores Saldo Total Brasil

BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO SALDO COMERCIAL BRASILEIRO

DESEMPENHO DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO(US$ BILHÕES)

Fontes: MAPA e MDIC. Elaboração: GV Agro

2000 (US$ 20,6 BI) 2017 (US$ 96,0 BI)

EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO: PRODUTOS

Produtos Florestais - 21,5%

Complexo Soja - 20,4%

Couros e Peleteria - 10,5%

Carnes - 9,5%

Café - 8,7%

Complexo Sucroalcooleiro - 6,0%

Fumo e Produtos - 4,1%

Cereais - 0,3%

Demais - 19,2%

Complexo Soja - 33%

Carnes - 16,1%

Complexo Sucroalcooleiro - 12,7%

Produtos Florestais - 12%

Café - 5,5%

Cereais - 5,4%

Couros e Produtos - 2,5%

Fumo e Produtos - 2,2%

Demais - 10,6%

Fontes: MAPA. Elaboração: GV Agro

2000 (US$ 20,6 BI) 2017 (US$ 96,0 BI)

EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO: DESTINOS

China - 27,7% Ásia (-China, -Or. Médio) - 18,3% U.E 28 - 17,7% Oriente Médio - 9,1% África (-Or. Médio) - 7,6% EUA - 7,0% Aladi (-Mercosul) - 3,7% Europa Oriental - 3,1% Mercosul - 2,9% Demais - 2,9%

25%

U.E 27 - 41,1% EUA - 18,3% Ásia (-China, -Or. Médio) - 11,1% Mercosul - 7,7% Oriente Médio - 4,6% Aladi (-Mercosul) - 4,3% Europa Oriental - 3,1% África (-Or. Médio) - 3,0% China - 2,7% Demais - 4,0%

59%

A mudança de tom“Brasil vai mal mas o Agro vai bem”

“NOSSO Agro vai bem”Urbanizar o orgulho

RECONHECIMENTO PERTENCIMENTO

UMA PLATAFORMA PARA O BRASIL

PLANO DE ESTADO: OBJETIVO GERAL

Alimentaro Mundo.

Brasil: líder global de segurança

alimentar e da paz.

MACROECONOMIA E PRINCÍPIOS

Relações republicanas entre setores público e privado.

Milagre Brasileiro: empreendedorismo, políticas

agrícolas, pesquisa, etc.

Corporações Globais Competitivas.

Cenário macro: baixa inflação.

Consolidação de cadeias produtivas.

Dualismo no Agro: comercial, transição e baixa renda.

REFORMAS

Previdenciária Tributária Política Ambiental

CENÁRIOS

Demanda e Oferta Global.

Responsabilidade do Brasil.

Taxas de crescimento até 2027:Produção: 24%

Exportação: 61%

PROJEÇÕES PARA 2026/27 - GRÃOS

234,2

11497,7

290,1

144,4

117,7

87,963,1

30,5

141,5

89,9

53,4

0

50

100

150

200

250

300

350

Grãos* Soja Milho

Mil

es

de

tProdução e Exportação de Grãos

Produção 2016/17 Produção 2026/27 Exportação Líquida 2016/17 Exportação Líquida 2026/27

Fonte: Outlook FIESP 2017, GVAgro. *Grãos: inclui soja, milho, arroz, feijão, trigo.

PROJEÇÕES PARA 2026/27 - CARNES

9,4

13,0

3,8

11,2

15,8

11,2

1,4

4,4

0,7

2,0

5,7

1,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

Carne Bovina Carne de Frango Carne Suína

(Milh

õe

s d

e t)

Produção e Exportação de Carnes

Produção 2017 Produção 2027 Exportação Líquida 2017 Exportação Líquida 2027

Fonte: Outlook FIESP 2017.

Taxas de crescimento até 2027:Produção total: 23%

Exportação total: 35%

PLANO DE ESTADO: INOVAÇÃO

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO AGRO

Aumento da produção, via produtividade. Sistemas de produção sustentáveis.Tecnologias de ponta: TICs,Biotec, Nano, Geoespaciais.Parcerias público x privadas.Recursos financeiros públicos e privados. Novo modelo SNPA.Internacionalização.

Potencial agricultura Conhecimentos em

Riqueza Financiamento Reestruturação SNPA

PLANO DE ESTADO: COMÉRCIO INTERNACIONAL

Novos Mercados

Manutenção e Crescimento dos Mercados Atuais

Agregação de Valor

PLANO DE ESTADO: INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

LOGÍSTICA: TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

Rodovias Ferrovias Hidrovias Dutovias AeroviasSilos e

Armazéns

PRIORIZAR INVESTIMENTOS COM BASE NOS VOLUMES DE TRANSPORTES.

PLANO DE ESTADO: SUSTENTABILIDADE

Social Ambiental Territorial TecnológicaEconômica

SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO

• Amazônia: Minimizar desmatamento e recuperar áreas.• Cerrados: recuperar áreas degradadas por sistemas integrados.• Caatinga: práticas sustentáveis de reflorestamento.• Fertilizantes: Ampliar fixação biológica de N.• ABC: Ampliação do ABC no Plano Safra.• Política de Incentivo à conservação e produção em todos os

biomas.• Pagamento por Serviços Ambientais.

PLANO DE ESTADO: AGROENERGIA

AGROENERGIA

• Importância econômica, social e ambiental para o País.• Redução na “pegada de carbono” e melhoria do ar nas

grandes cidades.• Biomassa na geração de energia.• Etanol de milho.Renovabio

BioeletricidadeEtanol Biodiesel

PLANO DE ESTADO: GESTÃO – ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Defesa Sanitária Desperdícios e Perdas

Formação de Recursos Humanos

Certificação

PLANO DE ESTADO: POLÍTICA INDUSTRIAL

Defensivos:• Sistema único informatizado.• Desburocratização.• Combate mercado ilegal.

Saúde e nutrição animal:• Pesquisa.• Velocidade patentes.• Boas práticas privadas.

Fertilizantes:• Regime tributário.• Exploração jazidas.

Indústria do Agro

Potencial agricultura Conhecimentos em

Riqueza Financiamento Reestruturação SNPA

PLANO DE ESTADO: POLÍTICA DE RENDA

Modernizar a Legislação do Crédito Rural

Seguro Rural Cooperativas de Crédito

Turismo Rural Preços de Garantias

Futuros

PLANO DE ESTADO: ASSOCIATIVISMO

ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO

Carga Tributária Legislação Crédito e Seguro Diversidade de Coops

RAMOS DO COOPERATIVISMO

AGROPECUÁRIO INFRAESTRUTURA

HABITACIONAL

PRODUÇÃO

MINERAL

CRÉDITO

SAÚDE

EDUCACIONAL

TRABALHO

ESPECIAL

TURISMO E LAZER

TRANSPORTE

CONSUMO

COOPERATIVISMO

BRASIL

• 6.665 Cooperativas.

• 15.511.982 cooperados.

• 376.795 empregos diretos.

AGRO

• 1.555 Cooperativas registradas.

• 1.016.606 cooperados.

• 188.777 empregos diretos.

SAÚDE

• 813 Cooperativas registradas.

• 225.191 cooperados.

• 96.230 empregos diretos.

Fonte: OCB

COOPERATIVISMO AGROPECUÁRIO EM 2017

FATURAMENTO

• R$ 190 Bilhões.• 4,5% a mais que

em 2016.

• US$ 6,2 Bilhões.• 6,5% do total do

Agro.

• Soja: 28%.• Sucroenergético:

26%.• Aves: 21%.• Café: 11%.• Suínos: 6%.

EXPORTAÇÕES

• Nacional: 49%.• Trigo: 74%.• Soja: 57%.• Café: 48%.• Milho: 43%.• Leite: 39%.• Arroz: 35%.• Feijão: 18%.

PRODUÇÃO* EXPORTAÇÕES

Fonte: OCB.Dados divulgados no Censo Agropecuário 2006.

COOPERATIVISMO DE CRÉDITO

35 CENTRAIS

980 SINGULARES

2BANCOS COOPERATIVOS

5.950 PONTOS DE

ATENDIMENTO

9,7 MILHÕES DE ASSOCIADOS

60 MIL EMPREGADOS

COOPERATIVISMO: RAMO SAÚDE

848 849

818813

790

800

810

820

830

840

850

860

2012 2013 2014 2015

Cooperativas

Cooperativas

263

250246

225

200

210

220

230

240

250

260

270

2012 2013 2014 2015

MIL

Associados

Associados

78

92 9296

0

20

40

60

80

100

120

2012 2013 2014 2015

MIL

Empregos

Empregos

COOPERATIVISMO RAMO SAÚDE

Fonte: SIB/ANS/MS

A maior queda ocorreu noestado de SP, cuja perdafoi de 355.847beneficiários no período.Em contrapartida oAmazonas ganhou 37.742beneficiários no mesmoperíodo.

TAXA COBERTURA REGIONAL

• NORTE: 9,7%• NORDESTE: 11,5%• CENTRO-OESTE: 19,5%• SUDESTE: 33,3%• SUL: 23,4%

SAÚDE SUPLEMENTAR: PLANOS MÉDICOS

Fonte: OCB

BENEFICIÁRIOS DE PLANOS MÉDICO-HOSPITALARES POR MODALIDADE DAS

OPERADORAS. BRASIL, SETEMBRO/2016, JUNHO/2017 E SETEMBRO/2017

SAÚDE SUPLEMENTAR: PLANOS ODONTOLÓGICOS

A maior queda ocorreu noDistrito Federal, cujaperda foi de 2.808beneficiários no período.Em contrapartida SãoPaulo ganhou 736.986beneficiários no mesmoperíodo.

Fonte: SIB/ANS/MS

TAXA COBERTURA REGIONAL

• NORTE: 5,9%• NORDESTE: 7,9%• CENTRO-OESTE: 9,0%• SUDESTE: 15,4%• SUL: 8,0%

SAÚDE SUPLEMENTAR: FRAUDES E DESPERDÍCIOS

Fonte: ANS.

PLANO DE ESTADO: COMUNICAÇÃO

Pero Vaz de Caminha Monteiro Lobato

Plano Collor x Plano Real

Uma nova postura: fora da marginalização

JK

A campanha da Globo