RodoviaImigrantes_1

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Projeto • Acompanhamento de obra Rodovia dos Imigrantes

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Material com detalhe sobre a obra da nova imigrantes. Nele é possivel encontrar os marcos do projeto, bem como os participantes, prazo de obra.

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  • Projeto Acompanhamento de obra

    Rodovia dos Imigrantes

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    Rodovia dos Imigrantes

    Impresso em Dezembro de 2012

  • Introduo Contexto geralA Figueiredo Ferraz se orgulha de ter participado desde sua fundao na dcada de 40 da concretizao do sonho da ligao de pujana econmica da cidade de So Paulo, no alto do seu planalto, ao mar, 800 metros Mata Atlntica abaixo.

    Tendo participado do projeto dos viadutos da Via Anchieta (dcada de 40), o Prof. Jos Carlos de Figueiredo Ferraz, preparou sua empresa para 30 anos depois desenvolver o projeto da pista ascendente da Rodovia dos Imigrantes. Este projeto inovador revolucionou a engenharia de tneis no pas ao introduzir, adaptar e desenvolver o mtodo NATM de escavao de tneis.

    Novamente 3 dcadas depois, a Figueiredo Ferraz se notabiliza pelo mais arrojado Projeto Rodovirio Nacional. A pista descendente da Rodovia dos Imigrantes, projeto que se tornou cone da capacidade da engenharia de viabilizar projetos grandiosos com imensas restries ambientais, em zonas de preservao florestal.

    Neste projeto vencemos o desafio atual de compatibilizar o desenvolvimento econmico e social com a preservao do meio ambiente.

    O projeto e a obra de engenharia da Rodovia dos Imigrantes - segunda pista trecho Serra, foi agraciada com o Prmio Panamericano de Desenvolvimento Sustentvel - Ing. Luis Wannoni Lander pela UPADI Unio Panamericana de Associaes de Engenharia em agosto de 2003.

    Importncia da RodoviaO complexo formado pelas rodovias Anchieta e Imigrantes um dos principais corredores do Brasil, e tem vital importncia para a economia brasileira, pois liga a regio metropolitana de So Paulo, uma das reas de maior concentrao populacional e industrial da Amrica Latina, ao Porto de Santos e ao litoral do Estado, rea de grande importncia turstica;

    A Segunda Pista da Rodovia dos Imigrantes ampliou em 70% a capacidade de trfego da rodovia, por onde passam hoje cerca de 14 mil veculos por hora e uma parcela signicativa das exportaes brasileiras.

    Sumrio

    Introduo5Contexto geral5

    Importncia da Rodovia5

    Histrico6

    Viadutos Estudo de alternativas e processos construtivos8

    Tipologias estruturais escolhidas10Estudo de alternativas19

    Fundaes22

    Meio Ambiente24Compromisso da engenharia com o desenvolvimento

    sustentvel24

    Quantitativos Principais28

    Crditos do projeto29

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  • Rodovia dos Imigrantes Histrico 7

    Proteo s nascentes, mantendo a sua potabilidade e permitindo o seu uso por comunidade e usurios.

    Projeto de drenagem das guas pluviais, dimensionadas atendendo aos critrios e perodos de recorrncia definidos na normalizao vigente, conduzidas aos crregos e rios sem prejudicar significativamente as respectivas vazes.

    Destacamos a seguir alguns itens que foram incorporados aos estudos, consolidando os conhecimentos adquiridos no projeto da pista ascendente:

    Problemas de instabilidade de encosta geraram a necessidade de dispendiosas obras de conteno, que solicitam constantes cuidados de observao e manuteno. O acompanhamento das obras de implantao da pista ascendente mostrou que tais problemas seriam minimizados se o eixo da pista descendente fosse deslocado para montante, em relao pista ascendente, penetrando mais profundamente no macio da serra do Mar. Tal procedimento resultaria em um maior nmero de tneis e em um menor nmero de viadutos. Permitiria, tambm, para os tneis, uma construo mais rpida e econmica por se inserir em um macio rochoso com melhores caractersticas geo-mecnicas.

    Aumento do comprimento dos tneis, e conseqente diminuio do seu nmero, acarretando um menor nmero de emboques que correspondem a elementos agressivos ao meio ambiente, gerando condies favorveis para instabilidades da encosta e acrscimos no custo das contenes.

    Localizao criteriosa dos emboques para que tornasse possvel a utilizao dos caminhos de servio existentes, necessitando apenas de intervenes localizadas para a criao de praas de trabalho para implantao dos emboques.

    Processo construtivo dos viadutos que privilegiasse a industrializao, evitando a necessidade de equipamentos de grande porte que implicasse em condies especiais para a sua movimentao ou utilizao.

    Histrico

    A segunda pista da Rodovia dos Imigrantes, inaugurada em 2002, no Estado de So Paulo, liga sua capital, a maior da Amrica do Sul, ao Porto de Santos, o maior do Brasil. Em 21 km de extenso, seu trecho serra vence desnvel de 700m em rea de preservao da Mata Atlntica, o Parque Estadual da Serra do Mar.

    Trata-se da maior obra rodoviria executada na Amrica do Sul nos ltimos anos.

    A nova pista descendente (Planalto Baixada) integra o Sistema Anchieta- Imigrantes- SAI, constitudo pela Via Anchieta, construda na dcada de 1950 e pela Rodovia dos Imigrantes, composta pelas pistas ascendente, executada na dcada de 1970 e pela descendente. Seu projeto e construo constituiram o principal encargo do contrato firmado pela Concessionria Ecovias dos Imigrantes S/A com o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de So Paulo para administrao, operao e ampliao do Sistema SAI.

    Sua implantao resultou em grande desafio ecolgico para os envolvidos, a Concessionria Ecovias dos Imigrantes, a projetista Figueiredo Ferraz Consultoria e Engenharia de Projeto Ltda (atravs do Consrcio Ecoenge), e a construtora C.R. ALMEIDA Engenharia de Obras (atravs do Consrcio Imigrantes), que adequaram as caractersticas tcnicas da rodovia s exigncias da legislao ambiental, com a recuperao da estrada de servio, implantada poca da pista ascendente, e a utilizao de tecnologia de ponta aliada aos mais atualizados mtodos construtivos.

    Isto possibilitou reduzir em 40 vezes o impacto Mata Atlntica, em comparao ao causado quando da execuo da primeira pista.

    A Figueiredo Ferraz, associada Alpina Spa, de Milo, foi o consrcio incumbido de desenvolver os projetos da primeira pista, no final da dcada de 60, quando, alm do projeto da rodovia, foi desenvolvido o projeto da estrada de servio, resguardando as condies geolgicas, geotcnicas e ambientais ento vigentes. A estrada de servio possibilitou a implantao das duas pistas da Rodovia dos Imigrantes, permitindo o trnsito de materiais, equipamentos e pessoal necessrios ao desenvolvimento das obras.

    Em 1986, a Figueiredo Ferraz foi contratada, pelo Estado de So Paulo, para o projeto bsico da pista descendente, de tal maneira a incorporar a experincia do empreendimento anterior, a pista, data de incio do projeto implantado. O projeto atendeu, tambm, aos seguintes quesitos:

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  • Rodovia dos Imigrantes Viadutos 9

    Viadutos Estudo de alternativas e processos construtivos

    Estudo de alternativas

    Alternativa Vo Concepo Materal Seo Mtodo Construtivo

    01 35 Contnua Concreto Grelha 6 vigas Trelia

    02 45 Contnua Concreto Aduela pr-moldadaBalano sucessivo

    03 45 Contnua Ao-concreto Celular Empurrada

    04 45 Contnua Concreto Celular Empurrada

    05 45 Isosttica Concreto Grelha 6 vigas Trelia

    06 45 Isosttica Ao-concretoGrelha 6

    vigas Trelia

    07 45 Isosttica Ao-concretoGrelha 5

    vigas Trelia

    08 45 Contnua Concreto Aduela in locoBalano sucessivo

    09 90 Contnua Concreto Aduela pr - moldadaBalano sucessivo

    10 90 Contnua Ao-ao Celular ortotrpico Empurrada

    11 90 Contnua Ao-ao Celular ortotrpicoBalano sucessivo

    12 90 Contnua Ao-concreto Trelia Empurrada

    Durante a fase de Projeto Bsico da Pista Descendente, foram estudadas e oradas 12 tipologias estruturais para cada local de implantao de viaduto, o que permitiu a escolha da soluo que melhor atendesse aos critrios tcnicos e econmicos do empreendimento.

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  • 10 Rodovia dos Imigrantes Viadutos 11

    estrutura, permitindo a execuo de grandes extenses de obra sem junta de dilatao. No caso da pista descendente foram dispostas juntas com at 400m de separao entre elas.

    Juntas de DilataoAs juntas de dilatao previstas em projeto suportam os deslocamentos das estruturas que chegam a atingir valores mximos de at 300 mm.

    Blocos de FundaoOs blocos de fundao so em concreto armado com dimenses compatveis com os tubules de apoio e s cargas atuantes. Apresentam seo tronco-piramidal, garantindo ao conjunto um excelente padro esttico, aspecto bastante importante por se tratarem de elementos estruturais visveis.

    Pilares

    Tipologias estruturais escolhidasViadutos em balanos sucessivos

    TabuleiroSuperestrutura em seo mono celular executada pelo mtodo dos balanos sucessivos moldados in loco, balanceada em relao aos pilares, em duplo disparo.

    A continuidade posterior proporcionada, aps a concretagem do fecho do vo central, pela protenso dos cabos positivos cujas bainhas foram previamente locadas durante a execuo dos balanos..

    Pilares Os pilares so concebidos na forma de lmina dupla para alturas de at 25 m. Cada lmina tem espessura de 0,90 m por uma largura constante de 7,00 m.

    Para pilares maiores que 25 m, as lminas engastam-se em pilares celulares de dimenses externas iguais a 4,50 por 7,00 m, em perfeita concordncia com as dimenses das lminas. Os pilares mais altos tm alturas de at 58,0m.

    Esta soluo garante a flexiblidade necessria

    Junta de dilatao

    Pilar

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    Construo dos viadutos

    Caractersticas Geomtricas

    Viaduto Extenso Largura do tabuleiroAltura do

    pilarModulao de

    vos

    VD 01 -262,00 m -15,30 m -34,00 m -(53- 78- 78- 53) m

    VD 02 -191,00 m -15,30 m -30,00 m -(55- 81- 55) m

    VD 03 -602,00 m -15,30 m -56,00 m-(56- 85- 80- 80- 80- 80-

    56) m

    VD 04 -208,00 m -15,30 m -13,00 m -(59- 59- 30- 30- 30) m

    VD 07 -1266,00 m -15,30 m -58,00 m

    -(55- 85- 88- 75- 85- 90- 90- 90...60)

    m

  • 12 Rodovia dos Imigrantes Viadutos 13

    Elevaes longitudinais e detalhesBalanos sucessivos, tipologia para VD01, VD04 e VD07

  • 14 Rodovia dos Imigrantes Viadutos 15

    Foram projetados 2 viadutos para o trecho Baixada da Pista Descendente da Rodovia dos Imigrantes apresentando basicamente as seguintes caractersticas tcnicas :

    TabuleiroSuperestrutura protendida, em seo mono celular, com vos de 50m, executada em mdulos de 25 m, pelo mtodo dos deslocamentos progressivos a partir de um canteiro situado na regio anterior do encontro E1 de montante.

    A execuo feita por deslocamentos de segmentos de tabuleiro de comprimento igual metade do vo tpico, com solidarizao estrutural e estt ica garant ida pela continuidade das armaduras convencionais e de protenso.

    O deslocamento da estrutura, auxiliado por um nariz metlico de 36m de comprimento, feito sobre apoios deslizantes provisrios posicionados sobre os pilares, com dispositivos de freio contnuo em face das inclinaes de greide serem bem superiores aos valores limites do atrito entre as superfcies.

    PilaresOs pilares foram concebidos na forma de seo celular apresentando alturas de at 18 metros. Apresentam rigidez suficiente para suportar as solicitaes durante as fases construtiva e final.

    Os aparelhos de apoio para os pilares so deslizantes uni-direcionais, com capacidade mxima de 1000 tf., e posicionados aps a completa execuo da obra.

    EncontrosOs encontros de montante, projetados em concreto convencional, desempenham uma funo importante na execuo da obra.

    Viadutos por deslocamentos progressivos

    Tabuleiro Pilares

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    Devem resistir totalidade da componente horizontal do peso da superestrutura, durante a sua execuo, em funo da inclinao do greide. Estas foras horizontais atingem valores da ordem de 1.100 tf.

    Juntas de DilataoAs juntas de dilatao previstas em projeto suportam os deslocamentos das estruturas que chegam a atingir valores mximos de at 340 mm. Encontros

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    z Caractersticas GeomtricasViaduto VD 08 VD 10

    Extenso empurrada

    -473,00 m -523,00 m

    Largura do tabuleiro

    -12,30 m -12,30

    Altura mxima do pilar

    -18,00 m -14,00 m

    Modulao de vos

    -(36,5- 50- 50- 50- 50- 50- 50- 50- 50-

    36,5) m

    -(36, 5- 50- 50- 50- 50- 50- 50-

    50- 50- 50- 36,5) m

    Inclinao do gleide

    -5,6% -6,4%

  • 16 Rodovia dos Imigrantes Viadutos 17

    Elevaes longitudinais e detalhesEstrutura empurrada

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    Viadutos em grelha pr-moldada

    Foram projetados, total ou parcialmente, 5 viadutos utilizando-se esta tipologia estrutural, para os trechos Serra e Baixada da Pista Descendente da Rodovia dos Imigrantes, apresentando ba s i camen t e a s s egu i n t e s caractersticas tcnicas :

    TabuleiroSuperes t ru tu ra em gre lha , composta por 6 vigas pr-moldadas p ro t end i da s so l i da r i z ada s posteriormente laje de concreto. Apresenta vos da ordem de 35m, com continuidade garantida pela laje a cada 3 vos, reduzindo a inc idncia das juntas de dilatao.

    PilaresOs pilares foram concebidos na forma de seo celu lar apresentando alturas de at 12 metros.

    18 Rodovia dos Imigrantes Viadutos 19

    Pilares

    Vista area

    Estudo de alternativas

    ViadutoExtenso total em viga

    pr-moldada Largura do tabuleiro

    VD 04 144,00 m 15,30 m

    VD 05/ 06 74,00 m 15,30 m

    VD 07 212,00 m 15,30 m

    VD 08 249,00 m 12,30 m

    VD 09 273,00 m 12,30 m

  • Elevaes longitudinais e detalhesVigas pr-moldadas

    20 Rodovia dos Imigrantes Viadutos 21

  • Rodovia dos Imigrantes Fundaes 23

    anomalias de natureza geolgica ao longo da profundidade e principalmente na cota de assentamento.

    Devido magnitude dos esforos solicitantes, as bases dos tubules mais carregados chegaram a 4,60 metros. Na regio de encontros dos viadutos junto aos emboques de tneis foram adotados solues em micro estacas e estacas raiz.

    Nas regies de ocorrncia de corpos de talus foram previstos anis de proteo de concreto ao redor dos tubules com a finalidade de evitar os empuxos provenientes da movimentao deste horizonte que pode chegar a 15,0 metros de espessura, no viaduto VD-07, no vale do Rio Cubato.

    Durante a fase de detalhamento do projeto, algumas alteraes foram introduzidas principalmente nas fundaes dos viadutos na chagada Baixada. Como o acesso dos equipamentos s obras foi facilitado pelas condies topogrficas junto Rodovia Padre Manoel da Nbrega, e estando fora da regio de proteo ambiental, as fundaes foram re-estudadas, juntamente com o Consrcio Construtor de modo a mecanizar o sistema de execuo das mesmas.

    Desta forma, as fundaes passaram a ser em estacas escavadas de grande dimetro, tendo sido distinguidas duas principais situaes: a primeira em que as estacas estavam localizadas em sedimentos recentes, pouco consolidados, onde tiveram que ser embutidas no macio rochoso, e a segunda situao em que as estacas estavam embutidas em solo de alterao, que apresentava resistncia suficiente para absorver os esforos.

    Nos apoios onde as condies de acesso de equipamentos no foi possvel, a soluo em tubules foi mantida.

    A escolha das fundaes dos viadutos no trecho Serra, dadas as peculiaridades, com topografia extremamente acidentada e restries ambientais do Parque Estadual da Serra do Mar, fez recair em solues que procuraram minimizar os efeitos do desmatamento, evitando, ao mesmo tempo, a instabilizao das encostas e portanto interferncia no Meio Ambiente. Desta forma, aps a anlise das investigaes geolgicas e geotcnicas, aliadas s solicitaes em cada pilar, a soluo para as fundaes dos viadutos que melhor atendia, tanto no aspecto tcnico como no econmico, foi a execuo de fundaes profundas em tubules.

    Os tubules previstos para os viadutos da pista descendente, so com camisa de concreto com dimetros de fuste variando de 1,20m para a regio dos encontros e at 2,40 metros para os apoios intermedirios, dependendo evidentemente das solicitaes de cada apoio.

    A experincia adquirida durante a implantao da Pista Ascendente confirma o acerto na adoo de tubules escavados manualmente, uma vez que, a medida que a escavao prossegue, esta soluo permite que seja feita a inspeo das paredes da escavao, com a verificao de eventuais

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    Fundaes

  • Rodovia dos Imigrantes Meio ambiente 25

    Meio Ambiente

    Compromisso da engenharia com o desenvolvimento sustentvel

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    construo de tneis mais longos e viadutos com vos maiores e, portanto, com menor nmero de pilares, reduzindo os elementos agressivos ao Meio Ambiente;

    Construo dos canteiros de obras nas mesmas reas j degradadas e utilizadas para a mesma finalidade, quando da construo da Pista Ascendente;

    Localizao criteriosa dos emboques, para que se tornasse possvel a utilizao dos caminhos de servio j existentes, necessitando apenas de intervenes localizadas para a criao de

    praas de trabalho para implantao dos emboques;

    Aproveitamento da estrada de servio implantada para construo da Pista Ascendente, no intervindo assim nas reas preservadas;

    As medidas tomadas pelas decises de traado da rodovia, pelo seu aproveitamento de reas j desmatadas e do caminho de servio anterior, permitiu que o desmatamento ficasse restrito a apenas 40 hectares, sendo apenas a metade deles de mata nativa;

    PessoasAproveitamento quase integral de mo de obra local, beneficiando as comunidades da regio, com a gerao de 4.500 empregos diretos e at 14 mil empregos indiretos;

    Implantao de um Programa de Monitoramento Ambiental pela concessionria Ecovias dos Imigrantes S/A, contratante da obra;

    Criao de um Departamento de Meio Ambiente da CR Almeida S/A, ativo do incio ao final dos trabalhos de construo e que chegou a ter em seus quadros mais de 40 funcionrios, sendo 02 deles, engenheiros;

    Educao ambiental: mais de 4.500 funcionrios passaram por palestras de integrao referentes aos cuidados com o meio ambiente;

    Atravessar a Serra do Mar com uma rodovia tornou-se um desafio de engenharia no qual os aspectos ambientais passaram a ser to relevantes quanto os aspectos tcnicos e econmicos envolvidos.

    De uma forma abrangente foram trs os grandes desafios:

    Desafio natural de vencer em poucos quilmetros, um desnvel de 730 metros entre o trecho do Planalto e a Baixada Santista;

    Desafio de enfrentar uma geologia composta de ampla gama de materiais de distintos comportamentos;

    Desafio de projetar e construir uma rodovia que atravessa uma rea de enorme importncia ambiental: o Parque Estadual da Serra do Mar;

    O Parque Estadual da Serra do Mar reconhecido pela UNESCO como reserva da biosfera da Mata Atlntica e do cinturo verde So Paulo.

    A Mata Atlntica abrange um dos ecossistemas mais ricos e ameaados do planeta, abundante em rvores de grande porte, plantas raras e uma variada vida animal que formam uma das maiores concentraes de biordiversidades existentes.

    Vrias medidas foram tomadas para minimizar os efeitos da construo da rodovia sobre o Meio Ambiente, tanto na fase de projeto quanto na construo:

    Alterao do traado original, com o aprofundamento do eixo original da rodovia no macio da Serra do Mar, baseando-se na

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    Controle rgido da destinao final de resduos: o lixo gerado pelas 2.500 refeies servidas diariamente aos operrios era acondicionado em cmaras frigorficas at seu recolhimento por veculos especiais;

    Utilizao de sanitrios qumicos nas frentes de servio;

    Sistema de controle de poeira nas Centrais de Britagem e de Concreto;

    Sistemas de decantao e recirculao de gua nas centrais de Concreto;

    Instalao de centrais de abastecimento de combustveis e leos dentro de reservatrios segregados, com capacidade duas vezes superior a dos tanques, de forma a no afetar o meio ambiente na eventualidade de um vazamento;

    Construo de um sistema de coleta de lquidos derramados nas pistas, tanto para os tneis como para os viadutos;

    Natureza preservada, com benefcios s comunidades que vivem na regio;

    Patrimnio biolgico para as futuras geraes;

    Uma obra entregue cinco meses antes do prazo contratual;

    Mudana de paradigmas na Engenharia: Engenharia e Meio Ambiente podem andar lado a lado;

    Certificao ISO 14001 para a Concessionria Ecovias dos Imigrantes S.A.

    Amplo reconhecimento da mdia, rgos ambientais oficiais, entidades privadas e organizaes no governamentais;

    guaImplantao de 4 Estaes de tratamento de gua, com capacidade para processar at 700 mil litros/hora, que permitiram devolver natureza, sem impurezas, as guas geradas nas escavaes dos 3 tneis, medida indita no Brasil em obras desse porte;

    Implantao de sistemas de reteno de sedimentos, controle e monitoramento de assoreamento de drenagens naturais;

    Flora e FaunaResgate e replantio de plantas raras, dentre elas algumas espcies de bromlias e orqudeas e coleta de material botnico das reas de desmatamento;

    Demarcao e controle rgido das reas de interveno com desmatamento autorizado;

    Controle de processos erosivos e proteo superficial de taludes;

    Recuperao de reas de interveno com o replantio de 10 mudas de rvores nativas para cada unidade removida do solo;

    Captura e translocao de animais das frentes de servios, bem como o resgate de animais feridos;

    Monitoramento da qualidade das guas das drenagens naturais com mais de 20 pontos de monitoramento de pH, cor e turbidez;

    Implantao de uma estao de tratamento de esgotos para tratar os efluentes sanitrios gerados em nvel tercirio, garantindo a remoo de mais de 95% da carga poluidora, sendo os efluentes restantes tambm removidos para rea externa e previamente preparada;

    Coletor de resduos

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    Quantitativos Principais

    Estruturas em balanos sucessivos 2.238 Ml

    Estruturas em soluo empurrada 996 Ml

    Estruturas em grelhas pr-moldadas1.139Ml

    Concreto super e meso estruturas 87.500 m

    Ao CA 50 9.900 Ton

    Ao CP 190 RB 2.905 Ton

    Tubules e estacas 6.614 Ml

    Estacas tipo raiz 3.453 Ml

    Crditos do projeto

    Equipe tcnica

    Adriano Gonsalves Macedo

    Alberto Del Nero Millan

    Aluizio Fontana Margarido

    Ana Maria de Araujo Salles

    Andrea de Almeida Cesar Kataqui

    Antonio Claudio Franca

    Antonio Fabio Troccolli

    Carlos Augusto de Almeida

    Carlos Augusto Campanha

    Claudio Augusto Perpetuo

    Daniel M. Carneiro

    Darcy Celso Milena

    Debora Prieto Moreira

    Decio Goulart

    Edson Antonio Massicano

    Eli Kimura Vazzolla

    Eliseu Soares

    Flavio Massayuki Kawajima

    Francisco Moreno Neto

    Guilherme de Rezende Tamerick

    Hitomi Seki Kimura

    Jose Alves Ferreira Junior

    Lucio Seiti Shibasaki

    Jose Eduardo Simoes Pereira

    Jose Carlos Oliveira Andrade Junior

    Luiz Carlos Pinezi

    Marcelo Massaki

    Marcio Coelho Rocha

    Maria Regina Micelli Fonseca

    Mario Mori

    Mauricio Chamma

    Monica de Moraes Seixas

    Osvaldo Souza Sampaio

    Oswaldo Luiz Gonalves

    Patricia Lembo Roberti

    Paulo Kosaburo Shiota

    Paulo Sergio Carreira

    Priscila da Mota Moraes

    Roberto de Oliveira Alves

    Roberto Romani

    Rogerio Tadao Noguti

    Rosemeire Murakami Kataqui

    Selma Olson Granata

    Sergio de Gouvea Franco

    Tetuo Niizu

    Coordenao

    Beatriz Belmonte

    Mosze Gitelman

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