ROLA AUTOMÁTICAMENTE Vangelis - Aquatic A CEGONHA.
of 40
/40
Embed Size (px)
Transcript of ROLA AUTOMÁTICAMENTE Vangelis - Aquatic A CEGONHA.
- Slide 1
- Slide 2
- ROLA AUTOMTICAMENTE Vangelis - Aquatic A CEGONHA
- Slide 3
- Parti do Norte de frica, local onde permaneci cerca de cinco meses, seguindo a rota das aves com destino ao meu antigo lar
- Slide 4
- Cheguei a Faro, em finais de Janeiro, num dia de Inverno, quase ao cair da noite e o meu velho ninho ainda estava l
- Slide 5
- Exausta de uma longa viagem, pousei no meu candeeiro, junto Marina de Faro, tendo como vizinho o Hotel Faro.
- Slide 6
- Pelo caminho perdi o meu companheiro de alguns anos, mas no faz mal, hei-de arranjar outro!!!
- Slide 7
- Alimentei-me durante algum tempo, com toda a comida que me foi possvel ingerir, pois j sabia que teria que procriar um ciclo de vida.
- Slide 8
- E assim, comecei a cantarolar, aquele cantar do bater das castanholas, um cantar convidativo de quem se quer enamorar.
- Slide 9
- Eis que arranjei um companheiro que, de imediato, tudo fazia para me cativar cantarolava comigo, torcia elegantemente o pescoo e batia as asas numa constante parada nupcial
- Slide 10
- Bem-vindo vida!!!
- Slide 11
- Foi assim que, aqui, a partir de 9 de Fevereiro, me tornei amigo deste casal de cegonhas at ao dia em que partiram.
- Slide 12
- Este casal monogmico, porque durante a procriao foram sempre fieis, muito embora um ou outro cegonho tenha quebrado este mito de monogamia.
- Slide 13
- E l foram reconstruindo o ninho, com muita dedicao, que os ventos do Outono e do Inverno haviam danificado
- Slide 14
- Nos seus bicos grandes e pontiagudos trazem pequenos paus, pastos e algas que comeam a entrelaar a partir da base, formando uma parede em roda, o ninho.
- Slide 15
- Era um vai vem de voos directos ao sapal da Ria Formosa, em busca de materiais para reconstruir o seu ninho e aconchegar a sua companheira.
- Slide 16
- Som da cegonha Estavam em pleno acasalamento e a cpula ocorre vrias vezes ao dia aps uma breve exibio do macho num acto verdadeiramente subtil, seguindo-se o entoar das castanholas.
- Slide 17
- No dia 10 de Maro a cegonha pe o primeiro ovo e no dia seguinte completou a postura com mais outros 3 ovos.
- Slide 18
- A partir deste dia a cegonha manteve-se dentro do ninho apenas se levantava para mudar de posio consoante os ventos e para desentorpecer as patas.
- Slide 19
- Quer em dias de chuva, de ventos fortes ou de temporais, a cegonha mantinha-se no ninho, muito quieta a chocar os seus preciosos ovos, com ar de sedutora.
- Slide 20
- Nesta fase, o cegonho trazia algas secas, porque do maior aquecimento ao ninho, pois no tarda os ovos comeam a eclodir.
- Slide 21
- O tempo comeou a aquecer e a cegonha j se levantava de cerca de meia em meia hora para se espreguiar e bocejar.
- Slide 22
- O cegonho trazia comida dentro do papo que despejava no ninho para a sua companheira comer.
- Slide 23
- Assim que pousava no ninho reinava alegria entre o casal no s pela melodia provocada por ambos, como pela elegncia do seu companheiro.
- Slide 24
- Com o bico, fazia-lhe festas, limpava a sua companheira, estava verdadeiramente enamorado e demonstrava grande carinho e guardio do seu lar ninho.
- Slide 25
- A 10 de Maro eclode o primeiro ovo e nos dois dias seguintes, os restantes.
- Slide 26
- Sobreviveram trs simpticos cegonhitos que passaram uma boa parte do tempo debaixo das asas da sua me.
- Slide 27
- A 3 de Maio, um dos cegonhitos no conseguiu sobreviver aos ventos fortes e morreu. A me cegonha, com o bico, colocou-o na lateral do ninho.
- Slide 28
- A cegonha ficou irrequieta durante os dois dias seguintes
- Slide 29
- Ao terceiro dia, com o bico, agarrou no cegonhito, no o ingeriu, e colocou-o junto aos seus filhotes
- Slide 30
- De imediato, comearam a piquenicar e l foram devastando a pequena carcaa que a prpria natureza lhes reservou.
- Slide 31
- Os dias passavam rapidamente e o casal sabia que s poderia abandonar o ninho quando os seus filhotes fossem um pouco mais crescidos e pudessem voar.
- Slide 32
- Enquanto tal no acontecia, este simptico casal de cegonhos estava indiferente s pessoas e aos veculos que por aqui transitam diariamente.
- Slide 33
- Dia 11 de Maio, os cegonhitos j estavam mais crescidos, j se notava a formao das penas pretas nas asas e j se remexiam com muita inquietude
- Slide 34
- Os ventos do levante, vindos do lado do mar, trouxeram alguns chuviscos e a me cegonha, desesperadamente, abriu as asas para proteger os seus filhotes.
- Slide 35
- O cegonho pai levava o dia inteiro no sapal da Ria Formosa procura de alimentos para a sua famlia.
- Slide 36
- No dia 17 de Maio, nota-se perfeitamente como da plumagem comeam nascer as penas e tambm as primeiras tentativas do bater das asas.
- Slide 37
- Estava-se a aproximar o dia da partida e sua me, de mansinho, saa do ninho. Era o incio de uma nova vida que seus filhotes teriam que aprender.
- Slide 38
- A 25 de Maio, os filhotes j se encontravam mais crescidos e indiferentes a quase tudo, apenas esperavam seu pai no lar, com muito carinho.
- Slide 39
- Como qualquer me, esta cegonha branca, foi incansvel na preparao dos seus dois filhotes para os perigos que os esperam faltam poucos dias para comearem a voar dizem que deve ser l para o dia de So Joo.
- Slide 40
- Esta emocionante histria passou-se em cima do candeeiro pblico da rotunda do Hotel Faro, onde o casal de cegonhas reconstruram o ninho, tendo como pano de fundo a extica paisagem da Ria Formosa.
- Slide 41
- Uma produo e realizao de: www.umraiodeluzefezseluz.blogspot.com [email protected] At breve - A bientt - see you soon E N DE N D F I MF I M