Ronaldo aula ok1

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O NOVO PENSAR, O NOVO AGIR

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O NOVO PENSAR, O NOVO AGIR

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PACIENTE

Direção

Higienização

Serviço Social

Enfermagem

Nutrição

Administração

Fisioterapia

Farmácia

MédicoApoio

Secretaria de Saúde

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Coração

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Aorta

Veia Cavasuperior

Veia Cavainferior

Veias pulmonares

Coração

Ventrículo direito

Ventrículo esquerdo

Aurícula direitaAurícula esquerda

Artéria pulmonar esquerda

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Coração interior

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Motivação

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Funcionários motivados e compromissados com a instituição

Motivação

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Atualização em parada cardiorrespiratória

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É a interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficientes e ausência de respiração.

Atualização em parada cardiorrespiratória

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Modalidade de paradacardíaca

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Assistolia: Cessação de qualquer atividade elétrica ou mecânica dos ventrículos. No ECG é caracterizado pela ausência de qualquer atividade elétrica ventricular, pelo menos em duas derivações.

Ritmos não chocáveis

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Atividade Elétrica sem pulso (AESP): caracteriza-se pela ausência de pulso aferível, porém no ECG observa-se presença de complexos QRS largos e mal formados.

Ritmos não chocáveis

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Fibrilação Ventricular (FV): contração desorgonizada do miocárdio devido à atividade ineficiente de diferentes grupos de fibras miocárdias, tendo como consequência a alteração da capacidade do coração de contrair-se.

O ECG caracteriza-se pela ausência de complexos ventriculares. O que se vê são ondas irregulares (tipo ziguezague), com amplitude e duração desorganizadas.

A FC pode variar de 150 a 500 bpm. Causa mais comum de PCR extra-hospitalar.

Ritmos chocáveis

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Ritmos chocáveis: Fibrilação Ventricular

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Taquicardia Ventricular sem pulso (TVSP): sucessão de batimentos ectópicos ventriculares, levando a ausência de pulso arterial palpável.

No ECG aparecem complexos QRS alongados e repetidos, com ausência de onda P.

Ritmos chocáveis

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Ritmos chocáveis: Taquicardia Ventricular sem pulso

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Fases de paradacardíaca

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De 0 a 4 minutos

Adequado nível de oxigênio do miocárdio

Tem substrato energético(ATP)

Não existe isquemia miocárdica

Não tem lesão – IAM

PH próximo do normal

Fases da parada cardíaca: Fase elétrica

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De 4 a 10 minutos

O sangue para de circular – colapso

Coração globalmente isquêmico

Desfibrilação pode ser prejudicial

C-A-B

Fases da parada cardíaca: Fase circulatória

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Acima de 10 minutos

Fase tardia

Translocação de bactérias: Gram-negativas

Fases da parada cardíaca: Fase metabólica

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Reanimação cardiorrespiratória

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Restaurar artificialmente o fluxo sanguíneo, através do coração, e promover trocas gasosas nos pulmões.

Reanimação cardiorrespiratória

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Compressão(ponto chave para o sucesso da RCR)

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Manter membros superiores retos

Comprimir o tórax, deprimindo no mínimo 5 cm

Região hipotenar da mão na linha inter-mamária, com os dedos para fora

Frequência das compressões: mínimo de 100 por minuto

Ou

30 compressões para 2 ventilações (troca a cada 2 minutos, o revezamento não pode durar mais que 5 segundos)

Reanimação cardiorrespiratória

Técnica

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Cadeia de sobrevivência de atendimento

Cuidados pós PCR

Desfibrilaçãoprecoce

Suporte avançado

Massagem + de 100

por minuto

Reconhecer PCR e pedir

ajuda

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TEMPO É SOBREVIDA

Cadeia de sobrevivência de atendimento

Até 4 min para recomeçar a reanimação

4 min: ausência de circulação – início da lesão cerebral

10 min: morte cerebral certa – lesão anóxica irreversível, mesmo que volte da parada

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Motivação

TEMPO (MIN)

SUCESSO (%)

80

100

50

20

2 3 6 7 8

Importância do tempo para o sucesso da reanimação

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Queda lenta da pressão parcial do O2

Suporte básico de vida

100

50

8 min4 minParadaBasal

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Perfusão Cerebral

+ 2 vent / min

20 vent / min

30 vent / min

* Ventilar em excesso contribuir para lesão cerebral anóxica

PPC

PPC

PPC

= 23.4 mm Hg

= 19.5 mm Hg

= 16.9 mm Hg

Ventilação x Pressão

Suporte básico de vida

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Suporte básico de vida

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Manter funções vitais, em especial para sustentar a oxigenação e perfusão dos orgãos vitais.

Suporte básico de vida

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Avaliar responsividade : não respira ou respiração anormal (gasping)

Pedir ajuda

Posicionar paciente: decubito dorsal zero grau em superfície rígida

Posicionar-se apropriadamente em relação ao paciente: linha dos ombros do paciente (ideal para realizar RCR)

Suporte básico de vida

ABORDAGEM INICIAL

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C - A - B - D

Suporte básico de vida

AVALIAÇÃO INICIAL

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Circulação: checar pulso carotídeo

Caso não haja, iniciar RCR: compressões torácicas

Atentar para pressão de perfusão coronariana: acima de 15 mmhg

Atentar para relaxamento entre as compressões: retorno a posição original – compressão = descompressão

Evitar interrupções: diminuição da pressão de perfusão coronariana

Troca o massageador após os 2 min

Compressão vigorosa

Suporte básico de vida

C

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Abra as vias aéreas

Hiper-extensão da cabeça e elevação do queixo

Tração da mandíbula

Observar permeabilidade de vias aéreas

Suporte básico de vida

A

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Respiração: o volume de cada ventilação aplicada deve ser suficiente para produzir uma elevação torácica visível

Ambú: volume total 1600 ml (precisamos de 500 a 700 ml)

Volume adequado necessário: quanto menor, menor risco de distensão gástrica/ vômito

Máscara transparente(ver cianóse, secreção, vômito) – ajustar bem

Regra do C e do E:

Com máscara: 30:2 sincronismo com compressão

TOT 8-12 ventilações/min sem sincronismo com compressão

Suporte básico de vida

B

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A desfibrilação é a aplicação de uma corrente elétrica sobre o músculo cardíaco por um curto período de tempo, com o objetivo de cessar o ritmo desorganizado

É indicado nas paradas cardíacas por FV E TVSP (taquicardia ventricular sem pulso)

IMEDIATAMENTE após o choque, iniciar a compressão torácica por 2 a 3 min (ciclo RCR)

Mesmo sendo um ritmo chocável, antes do choque é preciso fazer as compressões torácicas por 2 min (ciclo RCR)

Recomenda-se um uso de vasopressor (adrenalina / vasopressina) após o choque.

Avaliar ritmo com as pás (não é necessário monitor cardíaco)

Suporte básico de vida

DDESFIBRILAÇÃO

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Localização das pás:

- uma na região do esterno (não colocar em cima do osso, pois ele conduz mal a corrente elétrica)

- outra na região do apex (abaixo do mamilo esquerdo, na linha axilar anterior)

Não colocar as pás muito próximas. Quanto mais distante melhor será a despolarização

Pás maiores (12cm) tem melhor resultado

Suporte básico de vida

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Cuidado com a impedância torácica

- gel de desfibrilação (colóide iônica) diminui a impedância

- pressionar com o peso do corpo sobre as pás

Não existe choque escalonado – choque deve ser único

Bifásico – 200J / Monofásico – 360ªJ (quantos forem necessários)

Suporte básico de vida

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Bifásico:

- menor disfunção miocárdica - menos arritmia pós-choque - diminuição da refibrilação - melhor efeito das drogas antiarritmicas - melhor prognóstico

Suporte básico de vida

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DEA (desfibrilador externo automático): uso extra-hospitalar

Cuidados:

- Paciente molhado - Excesso de pelos - Marca passo

Suporte básico de vida

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Suporte avançado de vida

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Consiste em um nível mais avançado das manobras de reversão de um PCR. Utilização de medicamentos e equipamentos especializados

Não substitui o suporte básico

VIAS AÉREAS AVANÇADA

Intubação orotraqueal. Não interromper as compressões torácicas por mais de 30 seg

Dispositivo supra glótico (máscara laríngea ou combitube)

Suporte avançado de vida

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CAPNOGRAFIA

Confirmar e monitorar a colocação do TOT e a qualidade da RCR (avalia a compressão torácica). Vai detectar os valores de CO2 exalado.

CRICOTIREOIDOSTOMIA

Abertura da membrana cricotireóidea comunicando-a com o meio externo. Após 24h – 72h deve ser convertida para traqueostomia

Suporte avançado de vida

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ACESSO VENOSO

Periférico: região ante cubital. Após medicação, bolus de 20 a 30ml de soro fisiológico a 0,9%.

2ª opção:

- Via intraóssea

- Via endotraqueal: dose 2 a 2,5 vezes a dose I/V, diluída em 5 a 10ml de água destilada.

N – naloxona A – atropina V – vasopressina E – epinefrina L - lidocaína

Suporte avançado de vida

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MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS

Adrenalina: aumenta fluxo sanguíneo cerebral e cardíaco. Apresentação - ampolas 1mg. Dose inicial – I/V 3/3 a 5/5 min. Dose máxima – não há protocolo

Amiodarona: tratamento FV/ TV sem pulso e refratária ao choque. Dose I/V – 300mg em bolus

Lidocaina: anestésico local que apresenta propriedade antiarritmicas – eficiente nas arritmias ventriculares. Dose 1,0 a 1,5mg/kg I/V em bolus

Sulfato de magnésio: hipomagnesemia (torsaites points)

Suporte avançado de vida

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CUIDADOS PÓS-PCR

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São cuidados quem visam melhorar a sobrevivência dos pacientes de PCR

Transferência para uma unidade UTI

Otimizar a função cardiopulmonar e perfusão de orgãos vitais

- identificar e tratar SCAs e outras causas reversíveis - controle FiO2 mínima necessária para manter oximetria > 94% - hipotermia terapêutica para otimizar recuperação neurológica - monitorização contínua

Cuidados pós-pcp

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TRATAMENTO DAS CAUSAS

Parada cardíaca com FV/TV: se persistir após 2 ou 3 choques associados a efetiva RCR e a administração de um vasopressor, é indicado a administração de amiodarona ou como segunda opção lidocaína.

Tratamento da assistolia e da AESP: epineferina (1mg I/V) a cada 3 – 5 minutos. Pode-se também administrar uma dose de vasopressina (40 U I/V) em substituição da 2ª dose de epinefrina.

Cuidados pós-pcp

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CAUSAS REVERSÍVEIS DE AESP E ASSISTOLIA

[6H E 6T]

H

Hipovolemia

Hipóxica

Hidrogênio

Hipotermia

Hipocalemia / hipercalemia

Hipoglicemia

Cuidados pós-pcp

Volume

O2

Bicarbonato

Aquecimento

Reposição potássio / glucanato CA++ / BICA

Reposição glicose hipertônica

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T

Tamporamento cardíaco

Tromboembolismo pulmonar

Trombose coronariana

Tensão no tóraxi (pneumatórax hipertensivo)

tóxicos

Trauma torácico penetrante

Cuidados pós-pcp

Punção pericárdica

Tratar PCR / trombólise

Toracocentese

Tratar PCR / reperfusão

Medicação específica

Punção de alívio e toracocentese

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REFLEXÃO

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Nenhuma medida de benefício pode levar apenas em consideração a taxa de sobrevida; ela tem o dever e a obrigação de considerar também a qualidade final de vida destes pacientes.

Conclusão

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OBRIGADO!