Roteiro 2- Decomposição Catalítica H2O2

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DEPEN – DEPARTAMENTO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA Disciplina: Química Geral Experimental II Professor: Maurício Araújo AULA PRÁTICA: Decomposição catalítica do peróxido de hidrogênio Objetivos: Verificar experimentalmente a influência do catalisador sobre a velocidade de uma reação através da medida do tempo de reação em sistemas homogêneos, interpretando qualitativamente os dados obtidos sob a luz dos conhecimentos dos mecanismos da reação e da Teoria cinética das colisões. Fundamentos Teóricos: Muitas vezes, a equação global de uma reação não dá grandes informações acerca de como se processa determinada reação química. Geralmente, esta é a soma de um conjunto de reações simples geralmente chamadas etapas (ou reações) elementares. A sequência de etapas até a formação dos produtos é chamada mecanismo de reação. Um catalisador é uma substância que aumenta a velocidade da reação sem ser consumido durante o processo (caso seja consumido numa dada etapa elementar, será produzido numa etapa subseqüente). Em muitos casos, a velocidade é diminuída por conta de um decréscimo da energia de ativação proporcionada pela presença do catalisador. Procedimentos Experimentais: A decomposição do peróxido de hidrogênio, descrita pela equação H 2 O 2 ( aq ) →H 2 O ( l ) +O 2 ( g),

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DEPEN DEPARTAMENTO DE ENSINOCOORDENAO DE LICENCIATURA EM QUMICA

Disciplina: Qumica Geral Experimental II Professor: Maurcio Arajo

AULA PRTICA: Decomposio cataltica do perxido de hidrognio

Objetivos: Verificar experimentalmente a influncia do catalisador sobre a velocidade de uma reao atravs da medida do tempo de reao em sistemas homogneos, interpretando qualitativamente os dados obtidos sob a luz dos conhecimentos dos mecanismos da reao e da Teoria cintica das colises.Fundamentos Tericos: Muitas vezes, a equao global de uma reao no d grandes informaes acerca de como se processa determinada reao qumica. Geralmente, esta a soma de um conjunto de reaes simples geralmente chamadas etapas (ou reaes) elementares. A sequncia de etapas at a formao dos produtos chamada mecanismo de reao. Um catalisador uma substncia que aumenta a velocidade da reao sem ser consumido durante o processo (caso seja consumido numa dada etapa elementar, ser produzido numa etapa subseqente). Em muitos casos, a velocidade diminuda por conta de um decrscimo da energia de ativao proporcionada pela presena do catalisador. Procedimentos Experimentais: A decomposio do perxido de hidrognio, descrita pela equao ,pode ser catalisada em processos enzimticos, pelo xido de mangans (IV) e pelo on iodeto por exemplo. No experimento proposto nesse roteiro, ser avaliada a influncia da concentrao de uma soluo de iodeto de potssio (KI) sobre a velocidade da reao efetuando-se medidas de tempo de formao de O2(g) num sistema semelhante ao da Figura I a seguir.

Rolha furadaBeckerguaProveta InvertidaMangueiraMistura reacionalFigura I. Esquema representativo da aparelhagem do sistemaMateriaisTubos de ensaio (6), rolha furada, mangueira (dimetro aprox. igual ao furo da rolha), Becker 1000 mL (1), Proveta 10 mL (1), papel de filtro, garra, haste metlica para suporte, porta tubo de ensaio, cronmetro.ReagentesSoluo perxido de hidrognio 0,60 molL-1, soluo de iodeto de potssio 0,45 molL-1, gua.

1- Influncia da concentrao de I- na velocidade da reaoa) Montar a aparelhagem como na Figura I. - Encaixar uma mangueira no orifcio da rolha que servir para vedar o tubo de ensaio da mistura reacional (evitar folgas no encaixe para haver o mnimo de vazamento de gs); - Encher com aproximadamente 800 mL gua em um Becker de 1 L;- Completar todo o volume de uma proveta de 10 mL com gua (at transbordar). Usar um pequeno pedao de papel de filtro para tampar a proveta e evitar a formao de bolhas.- Verter a proveta no Becker. NO PERMITIR A ENTRADA DE AR NA PROVETA;- Cuidadosamente, colocar a outra extremidade da mangueira dentro da proveta j imersa; - Fixar a proveta com uma garra em uma haste metlica (essa parte NO est representada na figura);b) Colocar em 3 tubos de ensaio as quantidades descritas na tabela:

TUBO 0,45 molL-1TOTAL

12,0 mL4,0 mL6,0 mL

24,0 mL2,0 mL

36,0 mL0,0 mL

c) Em outros 3 tubos de ensaio, colocar 6 mL de soluo 0,60 molL-1 de H2O2; d) No tubo 1, verter a soluo de H2O2. Tampar imediatamente usando a rolha com a mangueira;e) Acionar o cronmetro. Medir o tempo de formao de 5mL de O2(g). (O gs formado deslocado, atravs da mangueira, do tubo de ensaio at a proveta invertida). Anotar os dados.