ROTEIRO DE AULA 1 11/03

ARQUITETURAsubstantivo feminino1. arqarte e tcnica de organizar espaos e criar ambientes para abrigar os diversos tipos de atividades humanas, visando tb. a determinada inteno plstica.2. arqconjunto das obras arquitetnicas executadas em determinado contexto histrico, social ou geogrfico.3. arqmaneira pela qual so dispostas as partes ou elementos de um edifcio ou de uma cidade.4. arqconjunto de princpios, normas, materiais e tcnicas us. para criar o espao arquitetnico.5. p.ext.conjunto de princpios e regras que so base de uma instituio. "uma sociedade de a. jurdica defeituosa"6. p.ext.conjunto de elementos que perfazem um todo; estrutura, natureza, organizao. "a atleta era dotada de bela a. fsica"7. fig.boa forma arquitetural. "uma casa sem a." 8. fig.elaborao de um empreendimento futuro; plano, projeto.

Origem ETIM lat.architectra,ae'arte de edificar'

Desde tempos remotos a arquitetura tem ajudado ao homem a dar significado a existncia. Mediante a arquitetura se tem conquistado um equilbrio no espao e no tempo. Em consequncia, a arquitetura transcende as necessidades praticas e a economia. Se ocupa de significados existenciais, que derivam de fenmenos naturais, humanos e espirituais. Na arquitetura, forma espacial significa lugar, trajeto e rea, ou seja, a estrutura concreta do ambiente humano.

URBANISMO uma disciplina, e atividade tcnica relacionadas com oestudo,regulao,controleeplanejamentodacidade. Sua definio, porm, varia de acordo com a poca e lugar. No entanto, costuma-se diferenci-lo da simples ao urbanizadora por parte do homem, de forma a que o urbanismo esteja associado idia de que as cidades so objetos a serem estudados, mais do que simplesmente trabalhados. Tambm, entretanto, no uma disciplina que se confunde com ramos de outras cincias mais amplas (como ageografia urbanaou asociologia urbanae oplanejamento urbano.O Urbanismo mostra-se, portanto, como umacincia humana, de carter multidisciplinar, inserida no contexto de uma sociedade em processo de constante crescimento demogrfico e respondendo a uma forte presso decivilizaoeurbanidade, enfrentando suas demandas e problemas. Numa perspectiva simplista, o urbanismo a ao de projetar e ordenar espaos construdos.

ANTIGUIDADE CLSSICAClssicoadjetivo1. relativo literatura, s artes ou cultura da Antiguidade greco-latina.2. que fiel tradio da Antiguidade greco-latina ou a seus autores.3. que serve como modelo ou referncia; exemplar. "postura c."4. abonado ou autorizado por autores tidos como paradigmas. "expresso c."5. que segue ou est de acordo com os cnones ou usos estabelecidos ou que conforme com um ideal; tradicional. "traje c."6. que se caracteriza pela sobriedade; simples, sbrio, despojado. "roupa c."7. que obedece s regras; correto, puro, apurado. "estilo c."8. costumeiro, habitual, inveterado. "depois do almoo, acendeu o c. charuto"9. adjetivo substantivo masculino que ou o que considerado como modelo do gnero. "Limite um filme c. nacional"10. adjetivo substantivo masculino diz-se de ou acontecimento consagrado. "as c. comemoraes do carnaval carioca"11. adjetivo substantivo masculino B obsl.diz-se de ou curso de nvel mdio de trs anos, que vigorou no Brasil at 1971, voltado para as humanidades, lnguas, filosofia etc.12. adjetivo substantivo masculino desp Bdiz-se de ou partida disputada entre dois clubes ou equipes importantes.13. adjetivo substantivo masculino turfe Bdiz-se de ou grande prmio ou preo especial.14. substantivo masculino obra ou escritor da Antiguidade grega ou latina.15. substantivo masculino o que, nas letras, nas artes e na cultura, segue os padres estticos dos antigos gregos e romanos.16. substantivo masculino obra ou autor que, por sua qualidade, tem valor reconhecido, constitui um modelo, uma referncia. "Vidas Secas um c. da literatura brasileira"

Origem ETIM lat.classcus,a,um'que pertence primeira classe, que de primeira ordem, de elite', der. declassis,is'classe'

No sculo XVIII - o termo se estenderia aos autores que aceitavam os cnones da retrica greco-latina:ordem-clareza-medida-equilbrio-decoro-harmoniaebom gosto.

GRCIAA civilizao grega surgiu entre os mares Egeu, Jnico e Mediterrneo, por volta de 2000 AC. Formou-se aps a migrao de tribos nmades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jnios, elios e drios. As plis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida poltica dos gregos, surgiram por volta do sculo VIII a.C. As duas plis mais importantes da Grcia foram: Esparta e Atenas.

DEMOCRACIAConsiderada a matriz da democracia moderna, ademocraciaateniense vigorou por muitos anos aps a instaurao de sua forma primitiva com as reformas deSlonpor volta dos anos 590 a.C. Embora a democracia possa ser definida como "o governo do povo, pelo povo e para o povo", importante lembrar que o significado de "governo" e "povo" na Atenas Antiga difere daquele das democracias contemporneas. Enquanto a democracia contempornea em geral considera o governo um corpo formado por representantes eleitos, e o "povo" (geralmente) como um conjunto de cidados prprios de uma nao, homens e mulheres, acima dos 18 anos, os atenienses consideravam o "governo" como sendo a assembleia (eclsia) que tomava decises diretamente (sem intermdio de representantes) e o "povo" (geralmente) como os homens atenienses maiores de 21 anos.3

A ARQUITETURA GREGADurante 2.300 anos, o curso da arquitetura ocidental foi determinado pelas descobertas dos gregos. Essa sociedade contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento das possibilidades do simbolismo arquitetnico.Quando se fala da arquitetura grega se pensa sobretudo no templo. Eles representavam significados mais profundos que outros edifcios destinados a oferecer, em especial, proteo fsica.O templo deve ser compreendido em relao com a totalidade da situao em que foi criado. Ou seja, deve ser relacionado com sua localizao e com o objetivo que devia servir.

Quais so os principais fenmenos do espao grego?A arquitetura grega uma arquitetura de corpos plsticos (templos). Tem uma distribuio aparentemente casual, mas possui uma funo espacial significativa em relao com a paisagem circundante. A cidade segue comumente um modo de planificao octogonal.

portanto um espao heterogneo, que varia suas leis em diferentes nveis ambientais.PAISAGEMA paisagem grega parece representar uma srie de foras naturais e no aceita facilmente o domnio do homem, porm cada terreno a ser usado para construo bem estudado afim de facilitar a construo e posteriormente o convvio neste terreno.Notando as diferenas entre os terrenos, suas caractersticas, as sensaes que se tinham sobre eles, se pareciam ser para o assentamento humano ou se para templos, eles estabeleciam sua relao com o ambiente e definiam o uso do territrio, muitas vezes especificando a divindade que o ocuparia.Ainda antes de construrem o templo, levantavam altares ao ar livre.O espao grego foi um instrumento prtico para facilitar a planificao e a construo de novas colnias.ESTRUTURA ORTOGONAL - Perpendicular, que forma um ngulo reto, de 90.Vem do Grego "orthos" que significa "justo, reto" e "gonia" que significa "ngulo".A diferena entre perpendicular eortogonal que a primeira comumente usada para se referir a tringulos enquantoortogonal usada para falar sobre vetores ou coordenadas geomtricas.

ESPARTA(emgrego drico:,Sprt; emgrego tico:,Sprt) ouLacedemnia(portugus brasileiro)ou Lacedemnia(portugus europeu)(,Lakedamn) foi uma proeminenteplis(cidade-Estado) daGrcia Antiga, situada nas margens dorio Eurotas, naLacnia, sudeste doPeloponeso.1Ela surgiu como uma entidade poltica em torno do sculo 10 aC, quando os invasoresdriossubjugaram a populao local. Por volta de 650 aC, a cidade passou a se tornar o poder terrestre militar dominante na Grcia Antiga.Dada a sua preeminncia militar, Esparta era reconhecida como a lder de todas as foras gregas combinadas durante asGuerras Greco-Persas.2Entre 431 e 404 aC, a cidade foi o principal inimigo deAtenasdurante aGuerra do Peloponeso,3conflito do qual Esparta saiu vitoriosa junto com suaLiga do Peloponeso, embora por um grande custo. A derrota de Esparta porTebasnaBatalha de Leuctraem 371 a.C. acabou com o papel proeminente de Esparta na regio e iniciou o perodo dahegemonia tebana. No entanto, ela manteve a sua independncia poltica at aconquista romana da Grciaem 146 a,C. Em seguida, a cidade passou por um longo perodo de declnio, especialmente durante aIdade Mdia, quando muitos espartanos mudaram-se para viver em Mystras. AEsparta Moderna a capital da unidade regional daLacnia, naGrciacontempornea, e um centro para produtos comofrutas ctricaseazeitonas.

ATENAS(emgrego:;transl.:Athna) acapitale maior cidade daGrcia. A cidade domina a regio daticae uma dascidades mais antigas do mundo, sendo que seu territrio est continuamente habitado h 3400 anos. AAtenas Clssica, do perodo daGrcia Antiga, foi uma poderosaplis(cidade-Estado) que surgiu em conjunto com o desenvolvimento do porto dePireu. Um centro artstico, estudantil e filosfico desde aAntiguidade, a cidade sediou aAcademiadePlatoe oLiceudeAristteles,12alm de ser amplamente considerada como o bero dacivilizao ocidentale dademocracia,34em grande parte devido o impacto de suas realizaes culturais e polticas durante os sculos IV e V a.C. no resto docontinente europeu.5ACRPOLEDesde o sculo VIII a.C. formaram-se na Grcia Antiga vrias cidades independentes. Estas eram chamadas de polis ou cidades-estado pois atingiram sua autonomia tendo um governo prprio, suas leias, sua moeda, calendrio e etc. Ou seja, vrias particularidades que as tornaram independentes uma das outras, mantendo apenas como ligao identidades cultural, idiomtica, tnica entre outras.Dentro do contexto da vida na polis existia um tipo de construo muito importante: aAcrpole.Estas tinham a funo, inicialmente, de proteo contra invasores e eram construda no ponto mais alto de cada cidade, sendo o prprio significado de acrpole em grego "cidades altas". Com o passar do tempo adquiriram a funo de centro militar, religioso e administrativo. Dentre todas as acrpoles gregas irei destacar a mais famosa e que se tornou simbolo da Grcia Antiga a,Acrpole de Atenas.

CIDADE-ESTADOOtermocidade-Estadosignificacidadeindependente, comgovernoprprio e autnomo.Para os gregos a vida pblica tinha maior importncia que a vida privada.Por isso valorizavam muito a gora:

GORA(; "assembleia", "lugar de reunio", derivada de, "reunir") um termo grego que significa a reunio de qualquer natureza, geralmente empregada porHomerocomo uma reunio geral de pessoas. A gora parece ter sido uma parte essencial da constituio dos primeiros estados gregos. Normalmente era um espao livre com edificaes, onde os cidados costumavam ir, configuradas pela presena de mercados e feiras livres em seus limites, assim como por edifcios de carter pblico. Enquanto elemento de constituio doespao urbano, a gora manifesta-se como a expresso mxima daesfera pblicanaurbanstica grega, sendo oespao pblicopor excelncia, daculturae apolticada vida social dos gregos. Estava normalmente rodeada pelos edifcios privados e pblicos mais importantes, como asstoas(prticos colunados),pritaneus (gabinetes administrativos),buletrio(edifcio para as reunies dabul) e balaneia (banhos). nela que ocidadogrego convive com o outro para comprar coisas nas feiras, onde ocorrem as discusses polticas e os tribunais populares: , portanto, o espao dacidadania. Por este motivo, a gora (assim como aPnyx, o espao de realizao daseclsias) era considerada um smbolo dademocracia direta, e, em especial, da democracia ateniense, na qual todos os cidados tinham igual voz e direito avoto. A deAtenas, por este motivo, tambm a mais conhecida de todas as goras nasplisda Antiguidade. Nas goras estavam presentes em maioria osaqueus, que se destacavam pela habilidade comercial e de mercado.

Bouleuterion - Era um prdio que abrigava o conselho dos cidadosStoa - corredor de colunas cobertasOdeon teatro

ORDENS COLUNAS MODOS DE CONSTRUOEstas normas de composio foram desenvolvidas naGrciae atingiram a maturidade noPerodo clssicoa partir do sculo V a.C. dando lugar criao de trs ordens: o Drico, o Jnico e o Corntio (considerado por alguns autores uma variao do Jnico).Umaordem arquitectnica, dentro do contexto daarquitetura clssica, um sistema arquitectnico que afecta oprojetode umedifciodotando-o de caractersticas prprias e associando-o a uma determinadalinguageme a um determinadoestilohistrico. Compreende o conjunto de elementos previamente definidos e padronizados que, relacionando-se entre si e com o todo de um modo coerente, conferemharmonia,unidadeeproporoa um edifcio segundo os preceitos clssicos debeleza. As diferentes ordens arquitectnicas foram criadas naAntiguidade Clssica, embora elas tenham eventualmente sido alteradas quando de sua reinterpretao em perodos como o do Renascimento.Elementos mais representativos1. Pdiooupedestal. IncluiEstilbataeEsterebata. O templo assenta, por vezes, numa plataforma escalonada, de forma a elevar o edifcio sobre o terreno.2. Coluna. Inclui abase, ofustee ocapitel. A coluna sofre um quase imperceptvel estreitamento da base at ao topo, acentuando a monumentalidade do edficio. A sua construco segmentada em blocos de pedra, chamadostambores, sobrepostos uns aos outros. O fuste apresenta ainda um ligeiro encurvamento a meio,entasis, que dota a coluna de uma qualidade elstica. O capitel oferece uma ligao decorativa entre a coluna e o entablamento, que de outro modo pareceria um pouco tosca, suavizando a verticalidade da coluna.3. Entablamento. Inclui aarquitrave, ofrisoe acornijasuportados pelas colunas. A arquitrave o elemento horizontal que assenta sobre as colunas e normalmente desprovido de decorao. Sobre a arquitrave assenta o friso, um elemento tambm horizontal, mas com decorao geralmente em relevo. A cornija o elemento superior, tambm horizontal, que se estende alm dos limites do templo e se quebra em ngulo de acordo com otelhado de duas guas.4. Fronto. Inclui otmpano. O fronto encima afachadaprincipal e a sua forma determinada pelo telhado. O tmpano emoldurado pela mesma forma apresentaesculturadecorativa em relevo.

Ordem drica A ordem drica surge nas costas doPeloponeso, ao sul e apresenta-se no auge no sculo V a.C.. principalmente empregada no exterior de templos dedicados a divindades masculinas e a mais simples das trs ordens gregas definindo um edifcio em geral baixo e de carcter slido. A coluna no tem base, tem entre quatro a oito mdulos de altura, o fuste raramente monoltico e apresenta vinte estrias ou sulcos verticas denominados decaneluras. O capitel formado peloquino, oucoxim, que se assemelha a uma almofada e por um elemento quadrangular, obaco. O friso intercalado por mdulos compostos de trs estrias verticas, ostrglifos, com dois painis consecutivos lisos ou decorados, asmtopas. A cornija apresenta-se horizontal nas alas, quebrando-se em ngulo nas fachadas de acordo com o telhado de duas guas.A verso romana transmite, em geral, maior leveza atravs das suas dimenses mais reduzidas.

Ordem jnicaA ordem jnica surge a leste, na Grcia oriental e seria, por volta de 450 a.C., adoptada tambm porAtenas. Desenvolvendo-se paralelamente ao drico apresenta, no entanto, formas mais fluidas e uma leveza geral, sendo mais utilizado em templos dedicados a divindades femininas. A coluna possui uma base larga, tem geralmente nove mdulos de altura, o fuste mais elegante e apresenta vinte e quatro caneluras. O capitel acentua a analogia vegetal da coluna pela criao de um elemento novo entre o coxim e o baco de carcterfitomrfico. Este elemento dispe de dois rolos consideravelmente projectados para os lados, asvolutas. O friso passa a ter elemento nico decorado em continuidade.

Ordem corntia

Tambm denominado comocapitel corntio caracterstico do final do sculo V a.C. e, utilizado inicialmente s no interior, um estilo notoriamente mais decorativo e trabalhado. A coluna possui geralmente dez mdulos de altura e o fuste composto por vinte e quatro caneluras afiadas. O capitel apresenta uma profuso decorativa de rebentos efolhas de acantotendo-se tornado o capitel de uso generalizado na pocaromana. O tecto passa a ser horizontal.

PARTENONOPartenonouParteno(emgrego antigo: ,transl.Parthenn; emgrego moderno, transl.Parthennas) foi umtemplodedicado deusagregaAtena, construdo nosculo V a.C.naAcrpole de Atenas, naGrcia Antiga, por iniciativa dePricles, governante da cidade, projetado pelos arquitetosCalcrateseIctinose decorado em sua maior parte pela oficina do escultorFdias, que tambm executou a esttuacriselefantina(marfim e ouro) da deusa patrona da cidade,Atena Partenos, presente no interior do templo poca. o mais conhecido dosedifciosremanescentes daGrcia Antigae foi ornado com o melhor daarquitetura grega. Suasesculturasdecorativas so consideradas um dos pontos altos daarte grega.1O Partenon um smbolo duradouro da Grcia e dademocracia, e visto como um dos maioresmonumentosculturaisda histria dahumanidade. O nomePartenonparece derivar daesttuadeAtena Partenos.

ERECTEIONTambm conhecido comoErectionouErection(emgrego,transl.Erchtheion) umtemplo gregoconsagrado aAtena, Poseidon. Foi construdo entre421a406a.C., porMnesicles. tido como o mais belo monumento emestilo jnico, a despeito das singularidades do seu plano e elevao, que se tm explicado pela necessidade de contrabalanar discretamente oPartenone de reunir diversos santurios primitivos, tendo em ateno as lendas do local, onde havia uma fonte de gua salgada e uma oliveira, que se diziam ddivas de Poseidon e de Atena, na sua luta pela posse da cidade. Possui duas celas individuais, e irregulares, devido diferena de terreno e trsprticos desiguais. O prtico Norte distingue-se pela altura das suas colunas e delicadeza dos capitis; o prtico Sul o mais famoso por ter seiscaritides, oukorai, fazendo as vezes decolunas. Em redor de todo o templo havia um friso, da qual restam alguns fragmentos conservados noMuseu da Acrpole.

TEMPLO DE ATENA NIKEera umtemplodedicado deusa gregaAtena, localizado naAcrpole de Atenas, naGrcia. "Nice"1significa "vitria" emgrego antigo, e se refere a um doseptetoscomumente dados deusa na cidade (emgrego,NkouNik).Seu templo era em estilojnicoantigo e localizava-se na parte sudeste daacrpole, direita da entrada. L, oscidadosatenienses adoravam a deusa, na esperana de que ela os ajudasse na longaguerracontra acidade-estadorival,Esparta. O Templo de Atena Nice foi a expresso mxima da ambio de Atenas de se tornar aplismais importante daGrcia.O templo foi construdo no local onde havia um outro templo a Atena, que foi demolido pelospersasem480 a.C.. Havia uma grande esttua da deusa Atena no centro do templo;Pausniasdescreve-a como sendo demadeira, segurando umescudona mo esquerda e umarom, fruta que simbolizava afertilidade, na mo direita. Atena Nice era, originalmente, a deusaaladada vitria. Contudo, para o templo, foi construda uma esttua sem asas, para que assim ela nunca pudesse sair da cidade. Por essa razo, a esttua foi muitas vezes chamadaNk Apteros("vitria sem asas").

PROPILEUPropileu1(emlatim:propylaeum; emgrego) aportamonumentalque serve como a entrada para uma acrpole. A palavra nasceu da unio doprefixopro(antes ou em frente de) e o plural do gregopylonoupylaion(porto), significando literalmente que se encontram antes da entrada.

CASASPara os gregos, no havia a idia de lote urbano: a casa ocupava todo o espao possvel e possua uma sada direta para a rua. A casa grega era voltada para o interior, tudo acontecia ao redor de um ptio interno. O setor das casas voltado para a rua normalmente englobava os cmodos dominados pelo pai da famlia e pelos homens da casa. O Gineceu era o espao da casa destinado excluvivamente s mulheres, o ndron era o espao masculino e havia um altar domstico, destinado venerao dos antepassados.

A habitao tinha um ptio espao ao ar livre dentro da casa, poucas janelas e uma s entrada, com o intuito de afastar as mulheres da famlia dos forasteiros. O ptio reforava o carter centrpeto de toda a organizao espacial da habitao.

Curiosidade: A palavra economia vem do grego "oiks" que significa "a arte de administrar a casa".

TEATROSOsteatros(detheatron, "local onde se v") surgiram a partir dosculo VI a.C.. Julga-se que antes disso as primeiras representaes teatrais seriam realizadas em locais pblicos como agorade Atenas.Os teatros situavam-se ao ar livre, nos declives das encostas, locais que proporcionavam uma boaacstica. Inicialmente os bancos eram feitos demadeira, mas a partir dosculo IV a.C.passaram a ser construdos empedra.Para alm a plateia distinguiam-se vrias reas no teatro. Aorquestraera a rea circular em terra batida ou com lajes de pedra situada no centro das bancadas, onde o coro realizava a sua interpretao. Julga-se que a orquestra teria de incio uma forma quadrangular, como noTeatro de Tricos. No centro da orquestra ficava athymele, umaltarem honra a Dionsio, que servia no s para oferecersacrifcios, mas tambm como adereo. Em cada lado da orquestra existiam as entradas para o coro, osparodoi.Detrs da orquestra estava asken, ocenrio, estrutura cuja funo inicial foi servir como local onde os actores trocavam de roupa, mas que passou tambm a representar a fachada de umpalcioou de umtemplo. Frente skenestava oproscenium, onde os actores representavam os papis, se bem que estes tambm se deslocassem at orquestra.Dos teatros da Antiga Grcia alguns dos mais importantes so oTeatro de Epidauro, oTeatro de Dodona, oOdeon de Herodes tico, oTeatro de Delfos, oTeatro de Segesta, oTeatro de Siracusae oTeatro de Dionsio.