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1 ROTEIRO DE ESTUDOS III ETAPA LETIVA LÍNGUA PORTUGUESA 2.º ANO/EF 2018 Caro(a) aluno(a), É tempo de rever os conteúdos estudados na III Etapa Letiva e esclarecer suas dúvidas. Com o estudo diário e a realização de exercícios, você poderá avançar nos seus conhecimentos. Preparamos para você atividades que o(a) ajudarão nos estudos para a Avaliação de Recuperação. Bons estudos I CONTEÚDOS PRÁTICA DE LEITURA Textos de linguagens verbais, não verbais ou mistas de diferentes gêneros. CAPACIDADES BÁSICAS DE LINGUAGEM A DESENVOLVER Narrar, relatar, expor e descrever por meio dos gêneros escritos: texto narrativo; tirinha, bilhete, história em quadrinhos, cartaz; cartão-postal; ficha técnica de livro; sinopse; anúncio; lenda; biografia; notícia; reportagem; e-mail. LÍNGUA LINGUAGEM ORTOGRAFIA TEXTUALIDADE Paragrafação; sinonímia e antonímia; variedades linguísticas: norma-padrão; substantivos próprios e comuns; flexão dos substantivos: masculino e feminino/ singular e plural; emprego de m antes de p e b e de n antes de outras consoantes, c e gu, l ; s e seus sons; s e ss; palavras com marca de nasalidade (til, m, n); aumentativo e diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.

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ROTEIRO DE ESTUDOS – III ETAPA LETIVA

LÍNGUA PORTUGUESA – 2.º ANO/EF – 2018

Caro(a) aluno(a),

É tempo de rever os conteúdos estudados na III Etapa Letiva e esclarecer

suas dúvidas. Com o estudo diário e a realização de exercícios, você poderá

avançar nos seus conhecimentos.

Preparamos para você atividades que o(a) ajudarão nos estudos para a

Avaliação de Recuperação.

Bons estudos

I – CONTEÚDOS PRÁTICA DE LEITURA

Textos de linguagens verbais, não verbais ou mistas de diferentes gêneros.

CAPACIDADES BÁSICAS DE LINGUAGEM A DESENVOLVER

Narrar, relatar, expor e descrever por meio dos gêneros escritos: texto narrativo; tirinha, bilhete, história em quadrinhos, cartaz; cartão-postal; ficha técnica de livro; sinopse; anúncio; lenda; biografia; notícia; reportagem; e-mail.

LÍNGUA – LINGUAGEM – ORTOGRAFIA – TEXTUALIDADE

Paragrafação; sinonímia e antonímia; variedades linguísticas: norma-padrão; substantivos próprios e comuns; flexão dos substantivos: masculino e feminino/ singular e plural; emprego de m antes de p e b e de n antes de outras consoantes, c e gu, l ; s e seus sons; s e ss; palavras com marca de nasalidade (til, m, n); aumentativo e diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.

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II – ATIVIDADES

BLOCO I

__________________________________________________

— Ei, baixinho! Sobe no banquinho! — Ei tampinha! — Esqueceu de crescer? Chiclete era um menino baixinho. Miúdo, nanico... minúsculo... Era o mais baixo da família. Também era o mais baixo da sua classe de

segundo ano. Era uma cabeça mais baixo que sua irmã, Judy. Todos os dias de manhã, ele pedia para sua irmã pegar a fita métrica e medir sua altura. E todos os dias era a mesma coisa.

Não tinha crescido nem um centímetro. Nem um fio de cabelo! Um verdadeiro morador de Baixolândia.

— Preciso crescer! — dizia Chiclete. Como eu faço para ser mais alto? — Coma verduras — disse o pai. — Tome leite — falou a mãe. — Mas qual é o problema de ser baixinho? — perguntou o pai. — É que eu tenho que beber água no bebedouro das criancinhas. E ficar

na primeira fila quando a gente tira foto da turma. E quando a gente faz teatro na escola, sempre sou eu quem faço o papel do ratinho. Puxa vida, bem que eu gostaria de fazer um personagem que fala alguma coisa e não fica dando guinchos!

— Calma, você vai crescer — disse o pai. E a mãe: — Crescer leva tempo... Chiclete comeu todas as verduras na hora do jantar. Não escondeu nem

um grão de ervilha no guardanapo. Tomou o copo de leite inteirinho e não despejou nem um pouquinho no copo de Judy quando ela não estava olhando.

Todo mundo diz que crescer leva tempo, pensou ele. Faz parte do ciclo da vida. E um dia também vai acontecer comigo!

MCDONALD, Megan. Chiclete: o incrível garoto que encolhe. São Paulo: Moderna, 2007. (Adaptado).

01. Leia o trecho do texto e faça o que se pede.

“Chiclete era baixinho. Miúdo, nanico... minúsculo...”

a) De acordo com o texto, qual é o significado da palavra destacada? PINTE-o.

Miúdo

Dinheiro em pequenas moedas.

Muito pequeno.

Minucioso.

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b) ESCREVA uma frase, empregando uma palavra com o significado contrário ao da palavra baixinho.

02. Responda:

a) O que Chiclete fazia todos os dias pela manhã?

b) A qual conclusão Chiclete chegava diariamente? 03. Chiclete recebeu vários conselhos para resolver o problema dele.

a) Responda.

Qual foi o conselho da mãe?

E qual foi o conselho do pai?

b) CRIE, no espaço abaixo, um cartaz com alguns conselhos que você daria para Chiclete.

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04. Faça o que se pede.

a) ESCREVA um título para o texto no local adequado.

b) MARQUE com um (X) a opção que completa corretamente a frase abaixo.

Chiclete não gostava de ser baixinho, porque...

( ) tinha que comer muitas verduras no almoço.

( ) era sempre o primeiro da fila ao entrar na escola.

( ) tinha que beber água no bebedouro das criancinhas.

( ) gostava de fazer o papel de ratinho na escola.

05. Leia a frase abaixo.

EXPLIQUE por que Chiclete se comparou aos moradores da cidade de Baixolândia.

06. Alimentação saudável é importante para o crescimento!

a) ESCREVA duas atitudes que Chiclete teve no horário do jantar, em relação à sua alimentação, para ele conseguir crescer.

Sou um verdadeiro morador de Baixolândia!

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b) Observe a imagem de uma campanha sobre alimentação saudável.

Fonte: http://nutrimento.pt>.

A alimentação de Chiclete, no jantar, pode ser considerada saudável? JUSTIFIQUE sua resposta.

07. Observe o cartaz, que mostra a propaganda de um filme e responda.

Fonte: www.onceuponatime.wikia.com.

Qual é a semelhança entre o menino Chiclete e os personagens que aparecem do lado direito da propaganda?

TEXTO II

Disponível em: <https://www.letras.mus.br/palavracantada>. Acesso em: 07 out. 2018.

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08. a) Por que a criança citada na música sente que cresceu bastante?

b) A criança se compara a dois seres que são considerados grandes. Quais são eles?

09. Observe a capa de livro e COMPLETE a ficha técnica.

Fonte: <https://livrosemserie.com.br>.

TÍTULO:

AUTORA: EDITORA:

10. ESCREVA um bilhete para Chiclete sobre o fato de que todos nós

crescemos com o passar do tempo e que é importante gostarmos de nós mesmos do jeito que somos.

Megan MacDonald Ilustrado por Peter H. Reynalds

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BLOCO II

Uma menina do seu tamanho Era uma vez uma menina. Não era uma menina deste

tamanhinho. Mas também não era uma menina deste tamanhão. Era uma menina assim mais ou menos do seu tamanho. E muitas vezes ela tinha vontade de saber que tamanho era esse. Porque tinha dias que a mãe dela dizia assim:

― Helena, você já está muito grande para fazer uma coisa dessas. Onde já se viu uma menina do seu tamanho chegar em casa assim tão suja de ficar brincando na lama? Venha logo se lavar.

Então, ela achava que já era bem grande. Mas, às vezes, também, o pai dela dizia assim: ― Helena, você ainda é muito pequenininha para fazer uma coisa dessas.

Onde já se viu uma menina do seu tamanho ficar brincando num galho de árvore tão alto assim? Desça já daí. Senão, você pode cair.

Aí Helena achava que ela era mesmo uma bebezinha que não podia fazer nada sozinha.

E era sempre assim. Na hora de ir ajudar no trabalho da roça, ela já era bem grande. Na hora de ir tomar banho no rio e nadar no lugar mais fundo, ela ainda era muito pequena. Na hora em que os grandes ficavam de noite conversando no quintal até tarde, ela era pequena e tinha que ir dormir. Na hora em que espetava o pé com um espinho e queria ficar chorando no colo de alguém, sempre diziam que ela já estava muito grande. Se ela tivesse um espelho mágico, que nem a rainha madrasta da Branca de Neve, bem que podia perguntar:

― Espelho meu, espelho meu, que tamanho tenho eu?

Mas ela não tinha espelho mágico nenhum. Na casa dela só tinha um, pequeno e muito no alto, em cima da pia. Só dava para se ver um pouquinho de cada vez. E, mesmo assim, só quando alguém a punha no colo. Via o rosto, o pescoço, as mãos. Mas joelho e o pé, isso ela só via mesmo olhando para baixo, fora do espelho. E as costas, não via nunca. Às vezes, ela até achava que talvez fosse isso. Vai ver, era assim: ela era pequena na frente e grande atrás. Grande ou pequena, era de um tamanho só. Só que não sabia direito qual era. Resolveu perguntar. Mas não sabia a quem. Quem podia ser?

[...] MACHADO, Ana Maria. Bem do seu tamanho. Rio de Janeiro: Salamandra, 1983. (Adaptado).

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01. Leia o trecho do texto e faça o que se pede.

“Grande ou pequena, era de um tamanho só. Só que não sabia direito qual era. Resolveu perguntar.”

a) De acordo com o texto, qual é o significado da palavra destacada acima.

PINTE-o.

Resolver Explicar

Decidir

Solucionar

ESCREVA um sinônimo da palavra sublinhada abaixo. “Grande ou pequena, era de um tamanho só.”

b) EXPLIQUE. “Não era uma menina deste tamanhinho. Mas também não era uma menina deste tamanhão.”

02. Faça o que se pede.

a) Responda, conforme o texto.

Qual é o nome da personagem principal da história?

Qual era o problema dessa personagem?

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b) De acordo com a opinião dos pais da menina e observando o tamanho que ela se sentia em cada situação, LIGUE as frases.

Quando chega em casa tão suja de ficar brincando na lama.

Quando fica brincando num galho de árvore

tão alto.

Na hora de ir ajudar no trabalho da roça.

Na hora de ir tomar banho no rio e nadar no

lugar mais fundo.

Na hora em que os grandes ficavam de noite conversando no quintal até tarde.

03. Leia a frase do início do texto.

“Era uma vez uma menina.”

a) Faça o que se pede.

MARQUE com um (X) a resposta correta.

Qual tipo de texto começa dessa maneira?

( ) Bilhete ( ) Anúncio ( ) Conto maravilhoso ( ) Cartaz

CIRCULE a capa do filme que não está de acordo com o tipo de texto que você marcou na questão anterior.

A BELA ADORMECIDA

O DIÁRIO DE UM

BANANA

CINDERELA

Fonte: https://telecineon.com>.

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b) Observe o título do filme.

Fonte: <https://telecineon.com>.

Acesso em: 17 out. 2018.

a) CIRCULE, no texto, a pergunta que a menina fez e que está relacionada ao título do filme.

b) Responda.

Como era o espelho que havia na casa da menina?

Quais partes do corpo a menina conseguia ver ao se olhar no espelho?

Quais partes do corpo a menina conseguia ver olhando para baixo?

Qual parte do corpo a menina nunca via?

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04. Leia.

“Grande ou pequena, era de um tamanho só. Só que não sabia direito qual era.

Resolveu perguntar. Mas não sabia a quem. Quem podia ser?”

a) ESCREVA um e-mail para a menina dando-lhe sugestões de pessoas a quem ela poderia perguntar sobre o seu tamanho.

b) Observe a tela.

Disponível em: <Constancianery-artnaif.blogspot.com.> Acesso em: 01 nov. 2017.

Se a menina for pequena, quais ações mostradas na tela ela pode realizar? CITE duas ações.

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05. Leia.

Disponível em: <https://www.anamariamachado.com/livros>.Acesso em: 02 nov. 2018.

COMPLETE a frase do título do livro, pensando no que você quer ser no futuro. JUSTIFIQUE sua escolha.

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BLOCO III

TEXTO I

Rei Midas

Era uma vez um rei muito avarento, que se chamava Midas. Era muito rico mas queria ser bem mais rico ainda. Embora não gastasse mais do que o necessário, estava sempre repreendendo seu tesoureiro pelos gastos feitos. Nunca dava esmolas e os necessitados saíam de seu palácio infelizes. Passava o dia nos cofres, contando suas riquezas e contemplando seu tesouro encantado.

— Daria tudo para ser o rei mais rico do mundo! Queria ter mais ouro que qualquer pessoa! — dizia a todo instante.

Certa manhã, um duende apareceu à sua frente. — Quem é você? — perguntou, surpreso, o rei Midas. — Não está vendo? Sou um duende! — Espero que não pretenda ficar muitos dias. Este ano a colheita foi fraca

e não podemos gastar muito com comida... — Pois vou compensar um pouco sua má sorte. — disse o duende. —

Peça o que quiser e será concedido no mesmo instante. O rei estava perplexo, mas achou que poderia conseguir o que havia

desejado a vida toda. — Desejo que tudo aquilo que eu tocar se transforme em ouro! — disse o

rei. — Muito bem, seu desejo será cumprido — disse o duende,

desaparecendo em seguida. Para comprovar a magia do duende, o rei Midas pegou umas

moedas de cobre e prata. Assim que tocou nelas, viraram moedas de ouro.

— O duende tinha razão! Que acontecimento maravilhoso! — exclamou o rei, fora de si, com os olhos brilhando de ambição.

Tocou numa jarra de porcelana e ela se transformou em ouro. Depois tocou nos talheres, que eram de prata e se transformaram em ouro na mesma hora. E assim, muito contente e cada vez mais ambicioso, o rei Midas foi tocando em todos os objetos ao seu alcance, transformando-os em ouro.

O rei já estava cansado de transformar objetos em ouro e, como sentiu fome, pediu que lhe trouxessem comida. Quando lhe trouxeram a comida numa bandeja, quis provar um pedaço de pão, mas ele virou um duro pedaço de ouro. O rei ficou pensativo. Foi tomar vinho, mas ele também se transformou em ouro.

— Oh! Não posso comer! — disse o rei Midas, com tristeza. Foi para sua biblioteca ler, mas, ao pegar um livro, ele se transformou num

pesado bloco de ouro. Cada vez mais preocupado, o rei tentou acariciar seu gato de estimação e o transformou numa estátua dourada. Quis sentir o perfume de uma linda rosa, mas a transformou em ouro, também.

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Então o rei começou a chorar sem parar e, ao escutar seus soluços, sua filha veio consolá-lo. Porém, quando o rei tocou em sua filha, ela também se transformou numa estátua de ouro.

— Maldito ouro! Deixe-me viver em paz! Tudo em que eu toquei transformou-se em ouro, até minha única filha! Ah, duende mágico, tenha compaixão deste pobre rei que, cego pela ambição, tornou-se o mais infeliz dos mortais.

Então o duende apareceu novamente e, com pena do rei, desfez o encanto e disse:

— Rei Midas, quero que isto lhe sirva de lição e compreenda que o dinheiro não traz felicidade e que a ambição excessiva é fonte de tristezas.

O rei deu razão ao duende e, desde então, deixou de ser ambicioso e distribuiu suas riquezas aos necessitados, tornando-se um rei muito respeitado por todo o seu povo.

Contos de Andersen, Grimm e Perrault. Tradução de Maria Luisa de Abreu Lima Paz. São Paulo: Girassol, 2005 (Adaptado).

01. Responda.

a) Quem é a personagem principal dessa história?

b) Onde se passa essa história?

c) Qual era o maior desejo do rei?

d) Certa manhã, um duende apareceu para o rei Midas. O que ele ofereceu ao rei?

02. Faça o que se pede.

a) NUMERE os parágrafos do texto.

b) INDIQUE em qual parágrafo ocorreu cada fato:

O rei não dava esmolas aos necessitados: _____ parágrafo.

Primeiro objeto que Midas transformou em ouro: _______parágrafo.

A filha do rei transformou-se numa estátua de ouro: _______ parágrafo.

Lição do duende ao rei Midas: ______ parágrafo.

VOCABULÁRIO DE APOIO

Avarento: que não é generoso, que não faz caridade.

Repreendendo: dar uma bronca. Tesoureiro: pessoa que cuida do dinheiro.

Concedido:permitido, dado. Perplexo: espantado.

Reluzentes: que brilha. Ambição: desejo pelo poder, dinheiro, bens materiais.

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03. MARQUE com um ( X ) a opção que melhor caracteriza o rei Midas no início da história.

( ) Feliz ( ) Corajoso ( ) Com muita ambição ( ) Rebelde

04. MARQUE com um (X) a resposta correta.

O desejo do rei foi realizado pelo duende. Que poder o rei Midas ganhou?

( ) O poder de transformar tudo em prata.

( ) O poder de transformar tudo em ouro.

( ) O poder de transformar tudo em diamante.

( ) O poder de deixar tudo invisível.

05. REESCREVA as frases, substituindo as palavras sublinhadas por sinônimos.

a) Certa manhã, um duende apareceu à sua frente.

b) Quando lhe trouxeram a comida numa bandeja, quis provar um pedaço de pão, mas ele virou um duro pedaço de ouro.

06. Releia o trecho da história.

O rei já estava cansado de transformar objetos em ouro e, como sentiu fome, pediu que lhe trouxessem comida.

Como o rei Midas percebeu que o seu desejo criou um grande problema para ele?

07. Leia a frase.

Ah, duende mágico, tenha compaixão deste pobre rei que, cego pela ambição, tornou-se o mais infeliz dos mortais.

MARQUE com um (X) a opção correta.

Essa frase nos mostra que a atitude do rei, ao pedir para o duende desfazer o encanto, foi de

( ) carinho. ( ) atenção.

( ) arrependimento. ( ) alegria.

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08. Qual foi a lição que o duende quis ensinar ao rei Midas?

09. No final da história, o rei tornou-se uma pessoa melhor. EXPLIQUE essa afirmativa.

10. Leia o cartaz.

TEXTO II

Dados fictícios

a) Qual é a principal função do cartaz mostrado acima?

b) Se faltasse a informação sobre o endereço do teatro, o que poderia acontecer?

Minardi Produções

Apresenta

O Rei Midas

Direção: Tércio Minardi

Texto adaptado de Annie Marques

Teatro do Colégio Santa Maria - Unidade Floresta

Rua Pouso Alegre, 707, bairro Floresta - BH/MG

de 07 de novembro a 19 de dezembro

Sábados e Domingos às 16 horas

Ingressos: R$ 20,00 (Inteira) e R$ 10,00 (Meia)

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BLOCO IV

O FLAUTISTA DE HAMELIN

Há muito tempo, numa cidade do norte da Alemanha chamada Hamelin, aconteceu algo muito estranho. Certa manhã, quando seus habitantes saíram de suas casas, encontraram as ruas invadidas por milhares de ratos que iam devorando os grãos dos celeiros e a comida de suas despensas.

Por mais que as pessoas tentassem exterminar os ratos, ou ao menos afastá-los, parecia ao contrário que mais e mais ratos apareciam na cidade. Diante da gravidade da situação, os homens importantes da cidade se reuniram e disseram:

— Daremos cem moedas de ouro a quem nos livrar dos ratos. Pouco depois se apresentou a eles um flautista alto e desengonçado, a

quem ninguém havia visto antes, e lhes disse: — A recompensa será minha. Esta noite não haverá um só rato em

Hamelin. Dito isso, começou a andar pelas ruas e, enquanto passeava, tocava

com sua flauta uma melodia maravilhosa, que encantava aos ratos, que iam saindo de seus esconderijos e seguiam hipnotizados os passos do flautista, que os levou para um lugar muito distante.Por aquele lugar passava um rio onde, ao tentar cruzar para seguir o flautista, todos os ratos morreram afogados.

Os hamelineses, ao se verem livres das vorazes tropas de ratos, respiraram aliviados e organizaram uma grande festa para celebrar o final feliz.

Na manhã seguinte, o flautista se apresentou aos homens importantes da cidade para receber as cem moedas de ouro como recompensa. Porém os homens já livres dos ratos disseram:

— Saia de nossa cidade!Ou acaso acreditas que te pagaremos tanto ouro por tão pouca coisa como tocar a flauta?

Furioso pela avareza e ingratidão dos moradores de Hamelin, o flautista tocou uma doce melodia outra vez. Porém desta vez não eram os ratos que o seguiam, e sim as crianças da cidade. De mãos dadas e sorridentes, formavam uma grande fileira, surda aos pedidos e gritos de seus pais que, em vão, entre soluços de desespero, tentavam impedir que seguissem o flautista. E na cidade só ficaram os adultos e seus celeiros e despensas cheias de alimentos, protegidas por muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza.

Irmãos Grimm. Contos de fadas clássicos. (Adaptado)

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01. MARQUE com um (X) a resposta correta. O que aconteceu de estranho, certa manhã, na cidade de Hamelin?

( ) As ruas foram invadidas pelo som de uma flauta.

( ) As ruas foram invadidas por milhares de ratos.

( ) As crianças invadiram a cidade.

( ) As crianças ficaram com medo do flautista desengonçado.

02. De acordo com o texto, MARQUE com um (X) a alternativa que mostra a atitude dos hamelineses para se livrarem dos ratos.

( ) Os habitantes de Hamelin fecharam os celeiros e as despensas comcadeados.

( ) Os homens importantes de Hamelin recompensariam quem exterminasse com os ratos.

( ) Os moradores de Hamelin aceitaram que um pianista livrasse a cidadedos ratos.

( ) Os moradores de Hamelin jogaram os ratos em um rio que passava perto da cidade.

03. SUBLINHE, no texto, o parágrafo que conta qual foi a punição que os hamelineses receberam por não pagarem a recompensa ao flautista.

VOCABULÁRIO DE APOIO Exterminar: Fazer desaparecer, acabar com. Desengonçado: Pessoa desajeitada. Vorazes: Que é capaz de comer apressadamente. Avareza: Pessoa que se preocupa muito em juntar dinheiro. Celeiro: Construção rural em que os agricultores guardam grãos ou produtos da colheita. Muralhas: Muro grande.

Manto: Roupa comprida, parecida com uma capa, que cobre dos ombros aos pés.

As pessoas de Hamelin viviam felizes até que um fato mudou tudo.

Por mais que as pessoas tentassem exterminar os ratos, ou ao menos afastá-los, parecia ao contrário que mais e mais ratos apareciam na cidade.

— Saia de nossa cidade! Ou acaso acreditas que te pagaremos tanto ouro por tão pouca coisa como tocar a flauta?

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04. Leia o trecho e faça o que se pede.

PINTE o quadro com o significado da palavra devorando.

05. NUMERE as afirmativas, de 1 a 6, de acordo com a ordem dos acontecimentos da história.

( ) O flautista tocou uma melodia e foi seguido por todas as crianças de Hamelin.

( ) As ruas da cidade de Hamelin foram invadidas por ratos famintos.

( ) Apareceu em Hamelin um flautista alto e desengonçado e livrou a cidadedos ratos.

( ) Os hamelineses ofereceram uma recompensa para quem livrasse acidade dos ratos.

( ) Os moradores de Hamelin, ao se verem livres dos ratos, organizaram uma festa .

( ) Os hamelineses ingratos não pagaram ao flautista a recompensa prometida.

06. Responda:

a) Qual era o nome da cidade onde a história acontece?

b) Por qual instrumento musical os ratos e as crianças de Hamelin foram atraídos?

c) Como ficou a cidade depois que as crianças foram embora com o flautista?

“Certa manhã, quando seus habitantes saíram de suas casas, encontraram as ruas invadidas por milhares de ratos que iam devorando os grãos dos celeiros e a comida de suas despensas.”

apagando comendo olhando

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BLOCO V

TEXTO I

O sonho do galo Canterbury

Era uma vez um galo muito alegre que se chamava Talo. Ele reinava no galinheiro e era amado pela sua esposa, Pérola.

A vida do casal ia às mil maravilhas até que Talo teve um pesadelo. Sonhou que ia ser devorado por um animal. Pela manhã, acordou assustado e contou o sonho para sua esposa, que disse:

— Onde já se viu ter medo de sonho? Pensar em sonho é perda de tempo. Sonho é só um monte de confusão!

O pobre galo, apavorado, entristeceu-se. E sua esposa Pérola pensava e lhe dizia:

— “Que bobagem”! Fique tranquilo, sonhos não acontecem. Tanto Pérola insistiu até que conseguiu tranquilizar Talo. Passados alguns dias apareceu no galinheiro uma raposa. Talo passeava tranquilamente pelo terreiro, cantando. A raposa vendo o

galo lhe disse: — Que bela voz o senhor tem! Seu canto é lindo. Mas permita-me dar

um conselho. Para que o seu canto seja perfeito, o senhor precisa fechar os olhos.

O pobre galo obedeceu e fechou os olhos... de repente, estava na boca da raposa. Foi então que lembrou do sonho e teve uma ideia. Pediu, aos gritos, que todos do terreiro viessem socorrê-lo e disse a raposa:

— Meus amigos estão chegando e eles irão pegá-la. E realmente a raposa viu que Pérola vinha em sua direção

acompanhada das outras galinhas. E Talo continuou: — Eu, se fosse a senhora, diria assim: “Saiam daqui suas galinhas,

senão arranco suas peninhas uma a uma!” A raposa adorou a ideia. Abriu a boca para falar e Talo escapuliu. — Ah, galo! — disse a raposa — Eu errei, confesso, mas volte para perto

de mim, prometo que vou ficar boazinha! E o galo respondeu: — Ah, a senhora não me engana de novo, não. Aprendi que só devemos

fechar os olhos para dormir, que não se fala na hora de comer, que os sonhos são verdadeiros e que, diante de um elogio duvidoso, e melhor é não acreditar!

PIETRO, Heloísa. Lá vem História outra vez. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. (Adaptado).

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01. Faça o que se pede.

a) ESCREVA o significado de cada palavra destacada nas frases abaixo.

Era uma vez um galo muito alegre.

O pobre galo, apavorado, entristeceu-se.

Talo passeava tranquilamente pelo terreiro.

A raposa adorou a ideia. Abriu a boca para falar e Talo escapuliu.

Pediu, aos gritos, que todos do terreiro viessem socorrê-lo.

b) EXPLIQUE o sentido de cada expressão destacada nas frases a seguir.

A vida do casal ia às mil maravilhas até que Talo teve um pesadelo.

A raposa viu que Pérola vinha em sua direção.

02. a) MARQUE com um (X) a opção certa.

A história se passa

( ) dentro de uma casa.

( ) em um terreiro.

( ) em uma floresta.

( ) no circo.

É personagem principal nessa história

( ) a raposa.

( ) as galinhas que viviam naquele lugar.

( ) Pérola, a galinha.

( ) Talo, o galo.

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b) NUMERE as frases, de 1 a 4, de acordo com a ordem dos acontecimentos.

( ) A raposa abriu a boca e o galo fugiu.

( ) A raposa pegou o galo.

( ) O galo passeava tranquilo pelo terreiro quando chegou uma raposa.

( ) Um dia o galo acordou assustado por causa de um pesadelo que teve.

03. ESCREVA as informações, de acordo com o texto. a) O nome que cada personagem recebeu na história.

_______________________ ________________________

b) O que cada personagem fez nas situações abaixo.

Ação da raposa para conseguir pegar o galo:

Ação do galo para escapar da raposa:

04. Leia os trechos da história e responda ao que se pede.

a) “O pobre galo, apavorado, entristeceu-se.”

O que aconteceu para o galo ficar triste?

O que a galinha fez ao ver o galo triste?

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b) “O pobre galo obedeceu e fechou os olhos...”

Quem sugeriu ao galo fechar os olhos?

O que aconteceu quando o galo fechou os olhos?

05. Leia o texto e faça o que se pede.

TEXTO II

Estava eu e o vovô Chico Bento Na porta do galinheiro Quando o cão apareceu E das galinhas do vovô a preferida Recebeu uma mordida do cão E quase morreu... Vô Chico Bento com mania de doutor Pegou logo e implantou a peninha amputada Passado o tempo quando a galinha sarou A pena estava ao contrário E a coitada gritava: Chico o quê que você fez? Botou no lugar errado Tira e bota outra vez!

Disponível em: <http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/sandy-e-junior/fazenda-chico-bento/575246>. Acesso em: 13 out. 2017.

a) RISQUE as figuras, de acordo com as indicações.

Animal que teve a pena arrancada.

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Personagem que arrancou a pena.

Personagem que colou a pena.

b) Responda:

O que a galinha fez ao perceber que a pena estava ao contrário?

Há um personagem que aparece no Texto I, “O sonho do galo”, e no Texto II. Qual personagem é esse?

MMIV/gmf