Roteiro de Estudos Inicial - Sonhos e Metas - Maio 2011

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1 Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais Subsecretaria de Desenvolvimento de Educação Básica Superintendência de Desenvolvimento de Ensino Médio Diretoria de Ensino Médio Roteiro Inicial – Sonhos e Metas

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Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais Subsecretaria de Desenvolvimento de Educação Básica Superintendência de Desenvolvimento de Ensino Médio Diretoria de Ensino Médio

Roteiro Inicial – Sonhos e Metas

2011

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GovernadorAntônio Anastásia Junio

Secretária de Estado de EducaçãoAna Lúcia Almeida Gazzola

Secretária Adjunta de EducaçãoMaria Ceres Pimenta Spinola Castro

Subsecretária de Desenvolvimento da Educação BásicaRaquel Elizabete de Souza Santos

Superintendência de Desenvolvimento de Ensino MédioAudrey Regina Carvalho Oliveira

Diretoria de Ensino MédioJorge Carlos de Figueiredo

Gerência Peas JuventudeMércia de Souza Azevedo Martins

AutorasKátia Regina Bibiano

Mércia de Souza Azevedo Martins

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Aos GDPeas,

Este é o roteiro de estudos inicial da Formação Continuada Complementar do PEAS Juventude 2011.

Propomos contribuir com o processo de autoconhecimento do Grupo de Desenvolvimento de Profissional – GDPeas e auxiliar na formação dos Jovens Protagonista do Peãs Juventude - JPPeas, criando oportunidade de discussão reflexão sobre vários temas.

Desejamos que apreciem e aproveitem nossa propostas!

Grande abraço!

Mércia de Souza Azevedo MartinsGerente Peas Juventude

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SUMÁRIO

Apresentação 05

1 Momento Inicial 08

2 Momento reflexão 10

3 Diretrizes 13

4 Oficinas JPPeas 13

5 Avaliação e elaboração do relatório 15

6 Referências Bibliográficas 15

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1 - Apresentação

Na medida em que o jovem amadurece e amplia seu círculo social e suas experiências, sua identidade sofre transformações sem, contudo, abandonar os traços que a marcaram desde sempre, por isso trata- se de uma transformação em que as experiências, sentimentos e pensamentos são constantemente ressignificados, fortalecendo algumas posições diante da vida e descartando outras.

É assim que o jovem experimenta a sensação de transformação com maior profundidade e de maneira mais impactante. Juntamente com as transformações bio- sexuais que mobilizam fortemente a subjetividade do sujeito, o jovem checa as referências – família, escola, amigos, e outros, enfim, todos que participaram de forma direta ou indireta na formação de sua identidade, desde sua vida intra-uterina, passando pelas fases de desenvolvimento até a idade adulta.

E o grande paradoxo do desenvolvimento humano reside exatamente no fato de que nossa única liberdade essencial é a de nos tornarmos nós mesmos. Caminhar nessa direção significa realizar o próprio projeto existencial. Como seres de relação, descobrimos quem somos na comunicação e na convivência e quem se sente uma pessoa que faz diferença, que tem voz e vez, pode modificar contextos, mobilizar pessoas, agir, transformar.

Criamos uma identidade.

Uma identidade construída e baseada no autoconhecimento tem mais chance de existir em plenitude nos definindo, não apenas enquanto seres singulares, mas também como pertencentes a um conjunto maior, com o qual nossa identidade é compreendida. Por isso, nos identificamos com algumas coisas e/ou pessoas e não com outras.

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Durante todo este percurso, a autoestima é também construída e será de fundamental importância na sustentação do processo de revisão e constituição da identidade de cada um como condição de confiança do sujeito em si mesmo, em seus próprios julgamentos.

Os movimentos de autoconhecimento e conhecimento do outro são solidários e interdependentes: só sabemos quem somos diante do outro. Como as relações interpessoais se dão sempre dentro de referências culturais e sociais, o desenvolvimento dos impulsos, potenciais e inclinações que constituem as identidades individuais é modelado e emoldurado por esses referenciais. Quanto mais o indivíduo manifesta seus potenciais e sua singularidade, maior a sua sensação de integridade e bem-estar.

Sempre estamos enfatizando a importância de ter sonhos, pois são eles que nos projetam para o futuro.

Existe sempre um motivo a mais para me empurrar para frente.

Os sonhos não estão ligados à idade. Não é privilégio nem prerrogativa da infância, adolescência, juventude ou idade adulta.

Qualquer pessoa, independente da idade, pode ter sonhos. Aliás, deve ter sonhos. Muitas vezes esses sonhos são esquecidos  pelas necessidades que surgem ao longo da vida, pelas escolhas que temos que fazer em função  de momentos e situações vividas. Mas em determinada época da vida ,quando certas etapas já foram cumpridas, quando há mais tempo disponível, e já podemos pensar mais em nós e não só nos outros, porque não podemos realizar sonhos que ficaram adormecidos em algum canto do passado?

Sonhar revitaliza, dá novas energias, evita acomodação, afasta o medo porque a pessoa estabelece metas, se empenha em alcançá-las, amplia seus horizontes, conhece seus limites e ainda tem a oportunidade de superá-los. Isto proporciona autoconhecimento, dá mais confiança, faz com que se estabeleçam novos objetivos a serem atingidos.

Não é necessário que sejam sonhos grandiosos, às vezes são coisas mais simples, que por uma circunstância qualquer não puderam se concretizar em outra época. Porque não resgatá-los, porque não se dar esta satisfação?

Mas, também podem ser sonhos grandes, porque não?

Qualquer pessoa pode sonhar alto. Então é necessário preparar-se, aprimorar-se, lutar, empenhar-se muito, correr atrás daquilo que almejamos. Enquanto estamos empenhados em algo, o tempo passa , as dificuldades vão sendo superadas gradativamente,as barreiras transpostas e aquilo que poderia parecer

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inatingível cabe direitinho em nossas mãos, como um prêmio ou um presente divino, fruto de um esforço pessoal, de aprimoramento ,muitas vezes exterior e interior , causando uma emoção muito grande e dando-nos a certeza que com trabalho, dedicação, fé, coragem e muita determinação podemos conquistar o que desejamos.

Tudo aquilo pelo qual lutamos, ao conseguirmos tem um sabor muito especial. São emoções únicas, que nem o tempo pode apagar.                                   Viver é muito bom.

Sentir-se vivo melhor ainda.

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O Que É, O Que É?Gonzaguinha

Composição : Gonzaguinha

1 - Momento inicial

Estamos iniciando as nossas atividades em 2011, portanto sugerimos que esse momento seja especial para todos.

Prepare o espaço com carinho, receba todos com um abraço e juntos cantem a musica do Gonzaguinha ou outra que você acredite que possa empolgar os participantes.

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Eu ficoCom a pureza

Da resposta das criançasÉ a vida, é bonita

E é bonita...Viver!

E não ter a vergonhaDe ser feliz

Cantar e cantar e cantarA beleza de ser

Um eterno aprendiz...Ah meu Deus!Eu sei, eu sei

Que a vida devia serBem melhor e será

Mas isso não impedeQue eu repita

É bonita, é bonitaE é bonita...

E a vida!E a vida o que é?

Diga lá, meu irmãoEla é a batida

De um coraçãoEla é uma doce ilusão

Hê! Hô!...E a vida

Ela é maravilhaOu é sofrimento?

Ela é alegriaOu lamento?

O que é? O que é?Meu irmão...Há quem fale

Que a vida da genteÉ um nada no mundo

É uma gota, é um tempoQue nem dá um segundo...

Há quem faleQue é um divinoMistério profundo

É o sopro do criadorNuma atitude repleta de amor...

Você diz que é luxo e prazerEle diz que a vida é viver

Ela diz que melhor é morrerPois amada não é

E o verbo é sofrer...Eu só sei que confio na moça,

E na moça eu ponho a força da féSomos nós que fazemos a vida

Como der, ou puder, ou quiser...Sempre desejada

Por mais que esteja erradaNinguém quer a morte

Só saúde e sorte...E a pergunta rodaE a cabeça agita

Eu fico com a purezaDa resposta das crianças

É a vida, é bonitaE é bonita...

2 – Momento de reflexão

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Buscamos em Paulo Freire o embasamento para esse momento. Paulo Freire, educador, pedagogo, filosofo, poeta, acima de tudo, uma pessoa preocupada com a formação dos alunos em cidadãos conscientes de sua função e participação na sociedade.

Invistir na formação da consciência é preparar os alunos para a vida, para um mundo melhor onde a consciência prevalece sobre a ignorância, esse sempre foi ideal de Paulo Freire e que vem de encontro com a proposta do Peas Juventude para os nossos estudos neste ano.

Apresente os vídeos:

http://esoterikha.com/coaching-pnl/textos-de-paulo-freire-sobre-a-escola-na-formacao-da-consciencia.php

http://www.youtube.com/watch?v=pgwpiZp_9Ss&feature=related

Após a apresentação, realize a dinâmica:

A – Para os GDPeas:

Nome: Dança falante - Dinâmica de Descontração para Professores e Alunos

Objetivo:

Essa dinâmica de descontração para alunos, sala de aula e professores tem por objetivo facilitar a aprendizagem de algum assunto ou tema, descontrair, possibilitar afinação de trabalho em equipe, exercitar a criatividade e entrosar alunos, professores ou funcionários da escola.

Materiais:

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Equipamento de som; cartolinas; flip-chart; pincéis coloridos; fita gomada; cópia para cada participante de um texto sobre o tema a ser discutido; prêmio (pode ser uma bala ou bombom) para ser entregue a equipe vencedora.

Procedimento:

O coordenador informa que irá ser trabalhado ou desenvolvido um tema específico, utilizando música, dança, bate-papo e muita criatividade.

As etapas são as seguintes:

1. Escolher, previamente, cinco a sete palavras-chaves dos vídeos.

2. Selecionar, previamente, algumas músicas que possam ser tocadas para dançar, adequadas ao estilo do grupo.

3. Solicitar que as cadeiras sejam retiradas, possibilitando, assim, um ambiente mais livre para movimentos e trabalhos em grupos.

4. Sugerir a formação de duplas (se o grupo for ímpar, será um trio ao invés de duplas).

5. Instruções:

Vocês vão conversar livremente, durante, aproximadamente, dois minutos, sobre a palavra que vou escrever no flip-chart (ou quadro). Ao final dos dois minutos, colocarei uma música e, cada dupla, começará a dançar. Quando a música parar, as duplas se desfazem e cada pessoa procurará uma outra pessoa e formará uma nova dupla.

Obs.: Nesse momento, o coordenador já terá colocado no flip-chart (ou quadro) uma nova palavra, para uma nova conversa de mais dois minutos.

6. Sugerir grupos de três pessoas, para a terceira palavra.

7. Sugerir grupos de quatro pessoas, para a quarta palavra.

8. Sugerir grupos de cinco pessoas, a partir da quinta palavra, até o final.

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9. Ao concluir todas as palavras, orientar cada grupo para formar uma frase, com sentido lógico, utilizando, na forma e ordem que quiser as palavras relacionadas, que foram colocadas no flip-chart.

10. Conceder dez minutos para essa conversa em grupo, de formação da frase.

11. Transcrever, cada grupo, a sua frase para uma cartolina (ou papel de flip-chart) e fixar em local estabelecido pelo coordenador.

12. Efetuar a leitura das frases, destacando as semelhanças.

13. Fazer a explanação do assunto-tema, distribuir o texto para leitura, destacar tópicos de interesse, tecer comentários adicionais, fazer as conclusões necessárias.

14. Escolher a frase mais bonita ou mais adequada ao assunto-tema.

15. Premiar o grupo.

Dicas:

Iniciar o processamento abrindo espaço para que os participantes façam comentários sobre sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que o grupo julgar importantes.

Questionar os participantes sobre:

Como foi realizar a atividade? Como vocês avaliam a integração dos grupos? Como foi conversar sobre os temas? Como se organizaram para a escolha da frase? Foi uma construção grupal?

Tempo de aplicação: 1 horaNúmero máximo de pessoas: 40Número mínimo de pessoas: 8

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http://esoterikha.com/coaching-pnl/dinamica-de-descontracao-para-sala-de-aula-alunos-e-professores.php

3 – Diretrizes 2011

Apresente para o seu grupo as diretrizes do PEAS Juventude, conforme documento entregue no 1º Seminário Peas Juventude, realizado em Belo Horizonte no dia 18 de maio.

4 – Oficina abertura JPPeas:

Recepcione os JPPeas da forma semelhante ao GDPeas, se quiser pode escolher outra musica que possa proporcionar aos jovens um momento especial.

Num primeiro momento faça a dinâmica que visa despertar a autoconfiança no grupo. Quando a confiança em si mesmos e a confiança na sua equipe todo trabalho é mais produtivo. O grupo possue maior concentração e supera as dificuldades do trabalho com maior facilidade. Dinâmicas de confiança ou dinâmicas de autoconfiança são ferramentas muito úteis para auxiliar no treinamento de grupos, pois auxilia no planejamento, na comunicação e na superação de obstáculos típicos do ambiente de trabalho

Nome: Dinâmicas de Grupo para Autoconfiança - Caminhando entre obstáculos

Objetivo:

Essa dinâmica de autoconfiança auxiliar grupos e equipes a superar obstáculos e a entenderem que as adversidades existem e devem ser superadas.

Materiais:

Garrafas; latas; cadeiras ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo; lenços que sirvam como vendas para os olhos.

Procedimento:

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Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala.

Os participantes devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o local em que eles se encontram.

As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada.

O coordenador com auxílio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da sala.

O coordenador insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido.

Após um tempo o coordenador pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem mais obstáculos.

Dicas:

Iniciar o processamento abrindo espaço para que os participantes façam comentários sobre sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que o grupo julgar importantes.

Observar se os participantes tem uma boa percepção, conseguem resolver problemas e superar obstáculos.

Observações:

Enquanto os obstáculos são retirados por outro coordenador, é importante conversar com os participantes sobre o que será feito em seguida a fim de que eles não escutem pequenos ruídos que possam ser causados por algum descuido na retirada dos objetos.

Tempo de aplicação: 25 minutosNúmero máximo de pessoas: 20Número mínimo de pessoas: 4

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http://esoterikha.com/coaching-pnl/dinamica-de-descontracao-para-sala-de-aula-alunos-e-professores.php

Esse é o momento final deste roteiro inicial, faça uma avaliação oral tanto com os GDPeas e com o grupo de JPPeas. Preencha o relatório avaliativo deste roteiro. Conforme anexo.

6 - Referências Bibliografia

BALEEIRO, Maria Clarice et.al. Sexualidade do Adolescente: fundamentos para uma ação educativa. Salvador: Fundação Odebrecht; Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Educação e Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, 1999.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente . Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990.

CAMPOS, Márcia e Sousa, Vilma. O voluntariado como forma de protagonismo juvenil in Ministério da Saúde. Cadernos juventude saúde e desenvolvimento vol. 1. Brasília, 1999.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Tempo de servir : o protagonismo juvenil passo a passo; um guia para o educador - Belo Horizonte: Ed.Universidade, 2001.__________ Encontros e travessias : o adolescente diante de si mesmo e do mundo. Instituto Ayrton Senna, 2001.

5 - Avaliação e elaboração do relatório

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__________ O adolescente como protagonista . in Ministério da Saúde. Cadernos juventude saúde e desenvolvimento - volume 1. Brasília, 1999.

DAYRELL, Juarez e Carrano, Paulo César R. Jovens no Brasil : difíceis travessias de fim de século e promessas de um outro mundo. Mimeo s.d.

NASCIMENTO, Rubens F. e MARTINS, Alexandro M. Educa- Ação de adolescentes e jovens em saúde sexual e reprodutiva . Anais do II Encontro de Extensão Universitária. PUC Minas: Belo Horizonte, 2003._________ Protagonismo juvenil : adolescência, educação e participação democrática - Salvador: Fundação Odebrechet, 2000.

SOUZA, Vilma. Juventude, solidariedade e voluntariado. Fundação Odebrecht; Belo Horizonte: SEE/MG, 2005.

STRASBURGER, Victor C. - Os adolescentes e a mídia : impacto psicológico. Trad. Dayse Batista - Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.