Roteiro para projetos de IE

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Troca de conhecimentos, pesquisas, novas tecnologias. Desvendando o mundo Blog do Eletricista Início Comandos Elétricos Proteção Dicas Downloads sexta-feira, 13 de dezembro de 2013 1. Introdução O roteiro proposto visa sistematizar as etapas que compõem o projeto de uma instalação elétric conforme a NBR 5410 (ABNT, 2004). Para tanto, será tomada, como exemplo, uma casa térrea, co construída igual a 80 m 2 , conforme ilustrado na Fig.1. Quarto 1 Quarto 2 Roteiro para o Projeto de Instalações Elétricas Residenciais – NBR 5410 Page 1 of 14 Blog do Eletricista 05/04/2015 http://blogdeletricista.blogspot.com/2013/12/roteiro-para-o-projeto-de-instalacoes.html

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  • Troca de conhecimentos, pesquisas, novas tecnologias. Desvendando o mundo

    Blog do Eletricista

    Incio Comandos Eltricos Proteo Dicas Downloads

    sexta-feira, 13 de dezembro de 2013 1. Introduo O roteiro proposto visa sistematizar as etapas que compem o projeto de uma instalao eltricconforme a NBR 5410 (ABNT, 2004). Para tanto, ser tomada, como exemplo, uma casa trrea, coconstruda igual a 80 m2, conforme ilustrado na Fig.1.

    Quarto 1

    Quarto 2

    Roteiro para o Projeto de Instalaes Eltricas Residenciais NBR 5410

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  • Escritrio

    Banheiro 1

    Banheiro 2

    Cozinha

    Sala de Estar

    Sala de Jantar

    Garagem

    Figura 1 Planta baixa de uma residncia trrea de 80m2. No desenvolvimento do roteiro sero contempladas as seguintes etapas: - Determinao da carga instalada na iluminao e tomadas (de uso geral e especfica);- Diviso dos circuitos e escolha da seo dos condutores (corrente e queda de tenso);- Distribuio das cargas entre as fases;- Escolha dos dispositivos de proteo, levando-se em conta a coordenao e a seletividade;- Determinao do quadro de distribuio, com respectiva proteo de entrada;- Escolha dos eletrodutos;- Definio do padro de entrada;- Diagrama unifilar;- Desenho com a respectiva simbologia;- Lista de materiais. A apresentao final deve ser um memorial descritivo, no qual devem estar contidas as infresidncia (localizao, planta baixa, situao e entre outras), os conceitos aplicados e as especificaobtidos no desenvolvimento do projeto. 2. Desenvolvimento do projeto eltrico 2.1. Carga instalada na iluminao e tomadas A Tabela 1 discrimina as dependncias da residncia e os critrios de determinao das cargas de das tomadas de uso geral (carga mnima), conforme a NBR 5410. Tabela 1 Determinao das cargas de iluminao e das tomadas de uso geral.

    100 VA para os primeiros 6 m2 e 60 VA para cada acrscimo de 4 m2.

    Iluminao (carga mnima)

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  • Local rea (m2) Permetro (m) Potncia (VA) No. de po

    Dormitrio 1 10,05 12,70 160Banheiro 1 2,76 7,00 100Dormitrio 2 11,20 13,70 160Banheiro 2 2,76 7,00 100Escritrio 7,69 11,10 100Corredor 3,63 10,19 100Sala de jantar 9,94 12,72 100Sala de estar 8,72 12,73 100Entrada < 6,00 ------ 100Cozinha 7,59 11,20 100rea de servio < 6,00 ------ 100Garagem 14,92 16,80 220

    - Cozinha, copa, copa cozinha, rea de servio e lavanderia: para qualquer rea, 1 tomada para cadm; 600 VA para at 3 tomadas e 100 VA para as demais;- Banheiro: para qualquer rea, 1 tomada junto a pia de 600 VA;- Subsolo, sto, garagem, varanda e hall: para qualquer rea, 1 tomada de 100 VA;- Salas, quartos e demais dependncias: 6 m2, 1 tomada de 100 VA; > 6 m2, 1 tomada para cada 5 VA por tomada.

    Local rea (m2) Permetro (m) Potncia (VA) No. de po

    Dormitrio 1 10,05 12,70 300Banheiro 1 2,76 7,00 600Dormitrio 2 11,20 13,70 300Banheiro 2 2,76 7,00 600Escritrio 7,69 11,10 300Corredor 3,63 10,19 100Sala de jantar 9,94 12,72 300Sala de estar 8,72 12,73 300Entrada < 6,00 ------ 100Cozinha 7,59 11,20 1800

    100rea de servio < 6,00 ------ 600Garagem 14,92 16,80 300

    A Tabela 2 associa os valores obtidos para as cargas mnimas de iluminao e tomadas de uso gerespecficas (por exemplo, chuveiro e mquina de lavar roupas), a fim de proceder determinao da demanuma etapa posterior. Tabela 2 Consolidao da potncia total estimada.

    Local rea (m2)

    Permetro (m)

    Iluminao TUG (a) TS (VA) Qdd S (VA) Qdd S (VA)

    Dormitrio 1 10,05 12,70 160 1 300 3Banheiro 1 2,76 7,00 100 1 600 1 440

    Dormitrio 2 11,20 13,70 160 1 300 3Banheiro 2 2,76 7,00 100 1 600 1 440

    Tomadas de uso geral (carga mnima)

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  • Escritrio 7,69 11,10 100 1 300 3Corredor 3,63 10,19 100 1 100 1Sala de jantar 9,94 12,72 100 1 300 3Sala de estar 8,72 12,73 100 1 300 3Entrada < 6,00 ------ 100 1 100 1Cozinha 7,59 11,20 100 1 1900 4rea de servio < 6,00 ------ 100 1 600 1 77

    Garagem 14,92 16,80 220 2 300 3Potncia Total (VA) 1440 5700 9

    (a) TUG: tomada de uso geral;(b) TUE: tomada de uso especfico;(c) Chuveiro eltrico: 4400W (FP = 1);(d) Mquina de lavar roupas: 770 VA (FP = 0,8). O clculo da demanda da instalao eltrica depende do fator de demanda e do fator de potncia, assumindo-se, o ltimo, como 1 para o sistema de iluminao e 0,8 paraEquao 1 permite o clculo da demanda da instalao eltrica do projeto em desenvolvimento.

    Atribuindo-se os valores, tem-se:

    2.2. Diviso dos circuitos De acordo com a NBR 5410, devem ser previstos circuitos terminais distintos para iluminao ecorrente[2], alm prever circuitos independentes para cada equipcorrente superior a 10 A. Em um circuito destinado a TUG, atentar que a corrente do mesmo deve ser cocondutores de 2,5 mm2 (de acordo com as boas prticas de projeto, deve-se evitar seces superiores a TUGs) que, conforme a maneira de instalar, pode variar de 18 A at 29 A. Uma vez divididos os circuitos, a determinao da seco do condutor deve ser avaliada pecapacidade de corrente (ampacidade) e pelo critrio da queda de tenso, prevalecendo o maior valor dcritrios[3]. A Tabela 3 relaciona os circuitos e os respectivoindicados, conforme o tipo de carga, mediante os dois critrios de avaliao Tabela 3 Diviso dos circuitos e escolha dos condutores.

    circuito Descrio Tenso(V)

    Potncia(VA)

    IB(A)

    fatores de correo

    IB (A)

    SI

    (mm2)

    lcircuito(m)

    SV(mm

    f1 f2

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  • 1salasentradacozinhaASgaragem

    127 720 5,7 1,0 0,7 8,1 1,5

    2

    quartosbanheirosescritriocorredor

    127 720 5,7 1,0 0,7 8,1 1,5

    3

    dorm. 1 e 2WC 1 e 2corredor

    127 1900 15,0 1,0 0,7 21,4 2,5

    4

    escritrios. de jantars. de estarentradagaragem

    127 1300 10,2 1,0 0,7 14,6 2,5

    5

    cozinha127 1900 15,0 1,0 0,7 21,4 2,5

    6

    AS127 600 4,7 1,0 0,7 6,7 2,5

    7 TUEAS

    127 770 6,1 1,0 0,7 8,7 2,5

    8

    chuveiro 1220 4400 20,0 1,0 0,8 25,0 4,0

    9 TUEchuveiro 2

    220 4400 20,0 1,0 0,8 25,0 4,0

    IB: corrente de projeto;

    f1: fator de correo de temperatura (adotado 30 oC);f2: fator de correo para agrupamento para os circuitos (como regra geral, no mximo trs circuitos pno caso dos chuveiros, seguem os dois circuitos);IB: corrente fictcia de projeto, sendo: IB= IB/(f1.f2)SI: seco definida pelo critrio da corrente;lcircuito: comprimento do circuito (o critrio da queda de tenso ser aplicado nos circuitos com mais de 20SV: seco definida pelo critrio da queda de tenso; Quanto s cores da isolao dos condutores fica definido:- branco: iluminao;- preto: TUG;- amarelo: TUE em 127 V;- vermelho: TUE em 220V;- azul: neutro- verde-amarelo: terra (proteo PE)

    Iluminao

    Iluminao

    TUG

    TUG

    TUG

    TUG

    TUE

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  • 2.3. Distribuio das cargas entre as fases A diviso de cargas entre as fases proporciona um maior equilbrio na utilizao dos condutores elevitando-se, dessa forma, a sobrecarga desnecessria e, conseqentemente, uma resposta mais confivelde proteo. A Tabela 4 apresenta uma possvel forma de distribuio das cargas para o estudo de caso em Tabela 4 Distribuio das cargas entre as fases.

    Circuito Descrio Potncia (VA)F1 N F2 N F1 F2

    1salas

    entrada

    cozinha

    AS

    garagem

    720

    2quartos

    banheiros

    escritrio

    corredor

    720

    3dorm. 1 e 2

    WC 1 e 2

    corredor

    1900

    4escritrio

    s. de jantar

    s. de estar

    entrada

    garagem

    1300

    5cozinha

    1900

    6AS

    600

    7 TUEAS

    770

    8chuveiro 1

    4400

    9 TUEchuveiro 2

    4400

    Total 3990 3920 8800Nota: fornecimento em 220V bifsico; 127 N 127 V (F1 N F2)

    2.4. Escolha dos dispositivos de proteo Os dispositivos de proteo, particularmente os disjuntores termomagnticos, possuem a funo decircuitos e no os equipamentos e eles ligados, partindo-se do princpio de que os equipamentos dispem o

    Iluminao

    Iluminao

    TUG

    TUG

    TUG

    TUG

    TUE

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  • sistema de proteo. Com relao aos contatos diretos e indiretos, a proteo cabe aos dispositivos diferen(dispositivos DR). Um aspecto importante diz respeito coordenao e seletividade dos dispositivos de proteo, a fimfalta fique isolada do restante do circuito. Para tanto, deve-se consultar as curvas de resposta dos rels quedispositivos de proteo, escolhendo-os, ou ajustando-os, para que operem dentro de uma seqncia na ocuma falta. Os dispositivos de proteo, para o projeto em desenvolvimento, encontram-se relacionados na T Tabela 5 Determinao dos dispositivos de proteo Circuito Descrio S

    (mm2)Potncia (VA) IB

    (A)IZ

    (A)I2

    (A)1,45.

    (A)F1 N F2 N F1 F21

    salas

    entrada

    cozinha

    AS

    1,5 720 5,7 17,5 20,3 25,4

    2quartos

    banheiros

    escritrio

    1,5 720 5,7 17,5 20,3 25,4

    3dorm. 1 e 2

    WC 1 e 2

    2,5 1900 15,0 24 27,0 34,8

    4escritrio

    s. de jantar

    s. de estar

    entrada

    2,5 1300 10,2 24 27,0 34,8

    5cozinha

    2,5 1900 15,0 24 27,0 34,8

    6AS

    2,5 600 4,7 24 20,3 34,8

    7 TUEAS

    2,5 770 6,1 24 20,3 34,8

    8chuveiro 1

    4,0 4400 20,0 32 40,5 46,4

    9 TUEchuveiro 2

    4,0 4400 20,0 32 40,5 46,4

    IB: corrente de projeto do circuito;IZ: capacidade de conduo de corrente dos condutores;IN: corrente nominal do dispositivo de proteo;I2: corrente que assegura efetivamente a atuao do dispositivo de proteo; na prtica, a corrente I2 cigual a: (a) corrente convencional de atuao para disjuntores; (b) corrente convencional de atuao para[if !supportFootnotes]-->[4] do tipo g. Seguem alguns valores para correntes convencionaispara disjuntores: I2 = 1,30.IN (NBR IEC 60947-2);

    Iluminao

    garagem

    Iluminao

    corredor

    TUG

    corredor

    TUG

    garagem

    TUG

    TUG

    TUE

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  • I2 = 1,35.IN (NBR 5361, o qual foi aplicado na presente tabela);I2 = 1,45.IN (NBR IEC 60898). 2.5. Determinao do quadro de distribuio O quadro de distribuio deve ser localizado de forma a considerar a distribuio espacial das cargaexemplo, num plano bidimensional dado pelas coordenadas xi e yi) ponderada pelas potncias das cargas (conforme as Equaes (2) e (3).

    No projeto em desenvolvimento (na planta baixa j foram definidas as posies dos pontos de utilizaenergia eltrica), a localizao inicial do quadro de distribuio foi em x = 1,88 m e y = 7,74 m, entretanto, npraticvel. Dessa forma, o quadro deve ser instalado o mais prximo possvel do referido ponto (Fig. 2).

    Quarto 1

    Quarto 2

    Escritrio

    Banheiro 1

    Banheiro 2

    Cozinha

    Sala de Estar

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  • Sala de Jantar

    Garagem

    x (m)

    y (m)

    1,88

    7,74

    Local escolhido para a instalao do quadro de distribuio.

    Figura 2 Localizao do quadro de distribuio Quanto ao aspecto fsico do quadro de distribuio, o mesmo dever ser fabricado em material como previsto em norma especfica, a fim de ser instalado na parede (embutido). No interior do quadro, alm deos disjuntores previstos na Tabela 5, a montante dos mesmos deve ser instalado um interruptor DR (diferende alta sensibilidade (IN = 30 mA) e prever a capacidade reserva do quadro (espao) para trs circuitos[5], sendo dois monofsicos e um bifsico. O valor da corrente nominal do interruptor DR deve atender demanda estimada (D) no projeto de 9item 2.1), assumindo-se um FP = 0,8 e tenso nominal (UN) de 220 V. Mediante estas condies, a correntena entrada do quadro calculada atravs da Equao (4).

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  • Sendo a corrente de projeto na entrada do quadro igual a 56,3 A, o valor escolhido para a corrente ninterruptor DR ser 63 A com corrente diferencial-residual nominal de atuao de 30 mA. O interruptor DR[6] possui em sua retaguarda um disjuntor de termo-magntico bifsico conominal de 63 A, localizado na caixa de entrada (junto ao poste). A NBR 5410 menciona, mas no obriga, a utilizao de proteo contra sobretenses no quadro deUm critrio a ser considerado consiste em verificar se a instalao encontra-se alimentada por uma rede emtenso situada em zonas expostas s descargas atmosfricas, ou se a mesma submetida freqentementemanobras eltricas. No caso do projeto proposto, no ser adotada a proteo contra sobretenses. O quadro de distribuio deve conter em seu barramento principal (saindo do interruptor DR) uma beletroltico para cada fase, com dimenses 3/81/8 (9,533,18 mm; 30 mm2). Nas derivaes que alimendisjuntores, que protegem os circuitos, as barras de cobre devem ser de 3/81/16 (9,531,58 mm; 15 mmmontagem do quadro de distribuio, prever o aterramento do mesmo. Os cabos que constituem os circuitos devem possuir suas extremidades estanhadas ou possuir termcompatveis com os disjuntores. Cada condutor deve receber uma anilha com o respectivo nmero do circuna parte interna da porta do quadro de distribuio uma legenda para a identificao dos circuitos, com o rediagrama unifilar. 2.6. Escolha dos eletrodutos A escolha do eletroduto[7] est relacionada com a taxa de odos condutores (rea ocupada) em relao rea disponvel internamente pelo conduto. O dimetro internopode ser calculado pela equao (5) em funo do nmero de condutores (limitado em oito condutores paraem desenvolvimento, adotando-se como referncia o de maior rea final), cujos valores correspondentes aoesto na Tabela 6.

    sendo: di: dimetro interno do eletroduto (mm);

    Scondutores: somatrio da seo final dos condutores (com isolao) que compem o circuito (mm2);k: fator de ocupao dos condutores: 0,53 para um condutor; 0,31 para dois condutores; 0,40 para trs ou mcondutores. Tabela 6 Determinao dos eletrodutos.

    Snom Sfinal di (mm)

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  • (mm2) (mm2) Nmero de condutores no mesmo eletroduto1 2 3 4 5 6 7

    1,5 7,06 4,1 7,6 8,2 9,5 10,6 11,6 12,52,5 10,75 5,1 9,4 10,1 11,7 13,1 14,3 15,54,0 13,85 5,8 10,7 11,5 13,3 14,8 16,4 17,66,0 16,61 6,3 11,7 12,6 14,5 16,3 17,8 19,210,0 27,33 8,1 15,0 16,2 18,7 20,9 22,8 24,716,0 37,39 9,5 17,5 18,9 21,8 24,4 26,7 28,925,0 56,74 11,7 21,6 23,3 26,9 30,1 32,9 35,6

    Equivalncia entre tamanho nominal e dimetro interno (PVC rgido)Tamanho nominal (adimensional) 16 20 25 32 40 50 60 7Dimetro interno (polegadas) 1/2 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3

    Notas: 1) no so permitidos trechos contnuos com mais de 15 m;2) nos trechos com curvas, essas devem ser limitadas em trs de 90o (equivalente a 270o);3) no so permitidas curvas com mais de 90o;4) o comprimento mximo do eletroduto dever ser 15 m menos 3 m para cada curva de 90o. No projeto em desenvolvimento, o nmero de condutores dentro de cada eletroduto varia de no mnmximo sete condutores (vide desenho da instalao eltrica item 2.9). Para os eletrodutos que servem a(TUG e TUE; 2,5 mm2) e o sistema de iluminao (1,5 mm2), considerou-se que todos os condutores so dsendo sete o nmero de condutores por eletroduto; consultando-se a Tabela 6, o eletroduto escolhido foi o Para os dois circuitos dos chuveiros (cinco condutores de 4 mm2), recorrendo-se novamente a Tabela 6, escolhido foi o 20 (3/4). 2.7. Definio do padro de entrada A entrada de energia eltrica encontra-se vinculada s normas da concessionria de distribuio locpor exemplo, o Padro Bandeirante para Ligao de Unidade Consumidora Individual em Tenso SecundDistribuio[8] (PB01), o qual alm de discutir os critrios adotados5410, dispe de critrios que permitem a conexo rede de distribuio secundria. Nesse contexto, a TabPB01 (pgina 53) permite a definio da categoria de atendimento em funo da corrente de demanda, a qreproduzida para o estudo em desenvolvimento atravs da Tabela 7. Tabela 7 Caractersticas do padro de entrada para 63 A. Reproduo da Tabela 01 do PB01 para o disjuntor de 63 A (IB_total = 56,3 A)Categoria de atendimento D2Proteo da entrada principal Disjuntor bipolar 63 ATipo de fornecimento 2 fases + neutroMedio DiretaCondutores de entrada Fase e neutro 16 mm2 (PVC 70oC ou Flex)Tipo de caixa II, III ou E (PVC 70oC); IV, V ou E (Flex)Eletrodutos de entrada PVC (32 mm); Ao (25 mm)Aterramento/Condutor 16 mm2

    Aterramento/Eletroduto PVC (20 mm); Ao (15 mm)Poste Concreto 90 daN ou ao galvanizadoPoste com medio incorporada PCI-1, PCI-3, PCA-II, PCA IV ou PCA externoMaior motor 3 cv

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  • Em seguida deve-se verificar se o cabo estipulado pela concessionria atende ao critrio da quedaNo projeto apresentado, o comprimento do circuito desde a caixa de medio at o quadro de distribuio sendo o percentual mximo da queda de tenso igual a 4% (recebe diretamente da rede pblica, caso o sufosse feito com transformador prprio, o valor seria 7 %). A equao (6) permite calcular a seco transverscondutor em questo.

    sendo:S: rea da seo transversal (m2) converter o valor para mm2

    : Resistividade do material (m) cobre = 1,7.10-8 m: percentual de queda de tenso (%) - aplicar na forma decimalU: tenso na entrada (V)P: potncia da carga (W)L: comprimento do circuito (m)

    Diante do valor calculado da seco transversal, observa-se que o padro definido pela concessionuma considervel folga com relao queda de tenso. Quanto capacidade de conduo da corrente, ummm2, para trs condutores carregados em eletroduto em alvenaria, pode conduzir at 68 A, atendendo a re IZ.

    2.8. Diagrama unifilar A Figura 3 mostra o diagrama unifilar do projeto de instalao eltrica, no qual encontram-se asbsicas que permitem a rpida identificao dos dispositivos de proteo e dos circuitos, bem como os seucondutores.

    63 A

    15 A

    15 A

    20 A

    20 A

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  • 20 A

    15 A

    15 A

    32 A

    32 A

    IDR 63 A (bifsico)

    Concessionria

    Caixa de medio (Entrada)

    Quadro de distribuio

    2.9. Desenho com a respectiva simbologia 2.10. Lista de materiais

    [1] Consultar NBR 5410 (2004), Creder (1986), Cotrim (2002), Mam(1988) e Pirelli (1993)

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    Postado por Jean s 08:31

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    [2] A seco mnima de um condutor de cobre para circuitos de ilum1,5 mm2 e para circuitos de fora de 2,5 mm2.[3] Consultar NBR 5410 (2004), Creder (1986), Cotrim (2002), Mam(1988) e Pirelli (1993).[4] Tal condio aplicvel quando for possvel assumir que a templimite de sobrecarga dos condutores no seja mantida por um tempo superior a 100 horas durante 12 meseconsecutivos ou por 500 horas ao longo da vida til do condutor. Caso isso no ocorra, deve-se assumir qu

    I2 IZ [5] Conforme estipulado pela NBR 5410, a previso da capacidad(mnima) dos quadros funo do nmero de circuitos: at 6 circuitos, 2 circuitos reservas; de 7 a 1circuitos reservas; de 13 a 30 circuitos, 4 circuitos reservas; acima de 30 circuitos, 15% do nmero de circu[6] Caso fosse escolhido um disjuntor DR no quadro de distrnecessria uma avaliao de coordenao e seletividade em relao ao disjuntor instalado na caixa de ent[7] A Norma IEC 614 (Specification for Conduits for Electrical classifica os eletrodutos em rgido (pode ser curvado com equipamento), curvvel (pode ser curvado coflexvel e transversalmente elstico (uma vez cessada a fora deformadora, o conduto retorna sua forma[8] Bandeirante Energia S.A., pertencente ao Grupo EDP, cujo sitewww.bandeirante.com.br.

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