ROTEIRO_PORTUGUES2009

22
SARESP Roteiro de Correção das Provas Língua Portuguesa 2ª Série / 3º Ano do Ensino Fundamental

Transcript of ROTEIRO_PORTUGUES2009

Page 1: ROTEIRO_PORTUGUES2009

S

AR

ES

P

Roteiro de Correção das Provas

Língua Portuguesa

2ª S

érie

/ 3

º A

no d

o E

nsin

o F

und

amen

tal

Page 2: ROTEIRO_PORTUGUES2009
Page 3: ROTEIRO_PORTUGUES2009

ROTEIRO PARA A CORREÇÃO DAS PROVAS 2ª SÉRIE / 3º ANO DO

ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA

Page 4: ROTEIRO_PORTUGUES2009
Page 5: ROTEIRO_PORTUGUES2009

3

ORIENTAÇÕES GERAIS

As provas de Língua Portuguesa aplicadas aos alunos da 2ª série/3º ano do Ensino Fundamental são compostas por questões abertas que buscam avaliar o nível de conhecimento sobre o sistema de escrita, a capacidade de ler com autonomia e a competência escritora do ponto de vista discursivo alcançados pelos estudantes ao fi nal desta série. As provas da 2ª série / 3º ano EF são compostas por 8 questões.

As questões da prova da 2ª série /3º ano e EF desdobram-se em 14 itens.

Para iniciar a correção da prova o professor deve estar de posse:

do caderno de prova de Língua Portuguesa de cada aluno da turma que respondeu a prova;da lista de presença da turma; e da folha de respostas de cada aluno da turma, pré-identi fi cada com o seu nome e RA.

Atenção!

Se houver algum aluno que não esteja incluído na turma, uti lizar folha de respostas reserva. No caso de impossibilidade de identi fi cação do aluno, a parti r do registro do nome na folha de respostas, o professor deve escrever o nome correto uti lizando o espaço em branco logo acima do nome impresso. Anotar essa ocorrência na lista de presença e solicitar que a escola providencie a alteração do nome no Cadastro de Alunos da Prodesp.

Page 6: ROTEIRO_PORTUGUES2009

4

Roteiro para Correção das Provas 2ª série/3º ano do EF - Língua Portuguesa

Para orientar o processo de correção e codifi cação da prova, elaboramos este roteiro:

para cada um dos itens, foram criadas algumas categorias de respostas;

as categorias de respostas dos itens são indicadas por códigos representados pelas letras A, B, C, D e E. Assim, cada categoria (identi fi cada por uma letra) apresenta uma descrição com exemplo do ti po de resposta que pode ser observado no processo de análise da produção da criança. O objeti vo, aqui, é que os professores uti lizem as defi nições e os exemplos como critérios para a avaliação do desempenho dos alunos.

Para corrigir cada item, o professor deve:

ler atentamente a instrução para a correção de cada item, verifi cando qual foi a resposta do aluno;

classifi car a resposta do aluno de acordo com a categoria de respostas na qual ela se enquadra, identi fi cando o código correspondente A, B, C, D ou E;

transcrever esse código para a folha de resposta de cada aluno, marcando, no alvéolo correspondente ao item, o código da categoria de respostas.

Observação Importante!

Quando as respostas forem numéricas elas poderão ser escritas por meio de algarismos ou por palavras.

Page 7: ROTEIRO_PORTUGUES2009

5

INSTRUÇÕES PARA CORREÇÃO

Questão 1 – Escrita do próprio nome

Esta questão pretende avaliar o conhecimento do aluno sobre a forma escrita de seu próprio nome.

Categorias de respostas

A) escreveu o nome e pelo menos um sobrenome.B) escreveu somente o nome.C) escreveu de forma não-reconhecível.D) não escreveu.

Questão 2 – Escrita de uma lista de palavras – sistema de escrita

Esta questão pretende avaliar o nível de conhecimento dos alunos sobre o sistema de escrita, ou seja, procura verifi car como cada um compreendeu até este momento o funcionamento e as regras de geração da escrita.

Para ajudar a análise das escritas apresentadas na avaliação, exemplifi caremos cada indicador com possibilidades de escritas para uma lista de frutas.

Page 8: ROTEIRO_PORTUGUES2009

6

Roteiro para Correção das Provas 2ª série/3º ano do EF - Língua Portuguesa

Categorias de Respostas

Avaliar se, do ponto de vista do sistema de escrita, o aluno:

A) escreve com correspondência sonora alfabéti ca e ortografi a regular.

O aluno apresenta uma escrita convencional, com correspondência sonora alfabéti ca e a grafi a correta das palavras.

MELANCIA

PITANGA

MORANGO

CAQUI

PERA

B) escreve com correspondência sonora alfabéti ca.

O aluno apresenta uma escrita com correspondência sonora alfabéti ca, mas com erros ortográfi cos, ou seja, não escreve seguindo a forma ortografi camente correta das palavras.

MELASIA

PITAGA

MORAGO

CAKI

PERA

C) escreve com correspondência sonora ainda não alfabéti ca.

Este critério envolve as escritas silábicas, tanto sem valor sonoro convencional como com valor sonoro convencional (quando o aluno usa uma letra para representar cada sílaba que compõe a palavra), e a escrita silábico-alfabéti ca (ora usa uma letra para representar a sílaba, ora usa mais do que uma letra para essa representação, a parti r de uma análise interna da sílaba. As escritas silábico-alfabéti cas sempre apresentam valor sonoro convencional, ainda que com falhas).

Isso quer dizer que, neste bloco, devem ser incluídas as produções dos alunos que apresentem uma escrita com correspondência sonora (as letras correspondem quase sempre a segmentos silábicos da palavra falada), porém ainda não alfabéti ca.

Page 9: ROTEIRO_PORTUGUES2009

7

Escrita com correspondência sonora silábica, sem valor sonoro convencional:

JOBS para MELANCIA

OIC para PITANGA

BSO para MORANGO

OP para CAQUI

AB para PERA

A indicação de que se trata de escrita silábica sem valor sonoro convencional é dada pelo fato de a quanti dade de letras de cada item da lista corresponder ao número de sílabas que a palavra realmente tem. Mesmo que isto não se mantenha na escrita dos dissílabos, pois é muito comum a exigência de quanti dade mínima de letras igual ou maior que três letras.

Escrita com correspondência sonora silábica, com valor sonoro convencional:

ELIA para MELANCIA

PTH para PITANGA

MAO para MORANGO

CI para CAQUI

EA para PERA

OU

MACA para MELANCIA

ITA para PITANGA

ORO para MORANGO

KI para CAQUI

PA para PERA

A indicação de que se trata de escrita silábica com valor sonoro convencional é dada pelo fato de a quanti dade de letras de cada item da lista corresponder ao número de sílabas que a palavra realmente tem, e pelo fato de as letras usadas para escrever cada palavra da lista corresponderem a uma parte sonora da sílaba, como se pode verifi car no exemplo acima: para melancia, a criança escreveu: E para ME, L para LAN, I para CI e A para A. Mesmo que isto não se mantenha na escrita dos dissílabos, pois é muito comum a exigência de quanti dade mínima de letras igual ou maior que três letras.

Ainda neste bloco, também devem ser incluídas as escritas que revelem a contradição entre a hipótese silábica e o controle da quanti dade mínima de letras exigida por alguns alunos. Em outras palavras, isso quer dizer que alguns alunos passam por uma contradição, que é a de escrever uma letra para cada sílaba (com valor sonoro convencional), mas pensar que, para sua escrita ser interpretável, sejam necessárias mais letras, como por exemplo:

Page 10: ROTEIRO_PORTUGUES2009

8

Roteiro para Correção das Provas 2ª série/3º ano do EF - Língua Portuguesa

SCARSNDM para Salsinha – este aluno escreveu S para sal, C para si e A para nha, mas colocou outras letras, por entender que apenas três não seriam sufi cientes. Podemos dizer que este aluno escreve com correspondência sonora ainda não alfabéti ca, apesar de não escrever estritamente uma letra para cada sílaba. A pista que nos permite reconhecer este ti po de escrita é a presença sistemáti ca de letras com valor sonoro convencional no início da escrita de cada item da lista. Este ti po de escrita pode aparecer em toda a lista, ou apenas a parti r das palavras trissílabas ou dissílabas.

Escrita silábico-alfabéti ca:

MELIA para MELANCIA

PITHA para PITANGA

MOAGO para MORANGO

CAI para CAQUI

PEA para PERA

A indicação de que se trata de escrita silábico-alfabéti ca é dada pelo uso de ora uma letra para representar a sílaba, ora o uso de mais do que uma letra para essa representação, a parti r de uma análise interna da sílaba. As escritas silábico-alfabéti cas sempre apresentam valor sonoro convencional, ainda que com falhas.

D) escreve aparentemente sem correspondência sonora.

O aluno apresenta uma escrita que não estabelece correspondência entre segmentos do falado e segmentos do escrito. Neste bloco devem ser incluídas:

as garatujas (linhas onduladas, contí nuas ou fragmentadas, bolinhas...) [Ver exemplo na escrita de Caroline no vídeo Construção da Escrita: Primeiros Passos do Programa Letra e Vida];

as escritas unigráfi cas (escrevem somente uma letra para cada palavra) [Ver exemplo na escrita de Johnny William no vídeo Construção da Escrita: Primeiros Passos do Programa Letra e Vida];

as escritas que são consideradas completas apenas quando alcançam o limite do papel. [Ver exemplo na escrita de Guilherme Cruz no vídeo Construção da Escrita: Primeiros Passos do Programa Letra e Vida];

escritas com controle da quanti dade de letras, isto é, que se situam entre um mínimo (em torno de 3 letras) e um máximo (que pode variar, mas não pode ser determinado espacialmente);

com diferenciação intrafi gural (variação qualitati va das letras dentro de cada item da lista). [Ver exemplo na escrita de Natália no vídeo Construção da Escrita: Primeiros Passos do Programa Letra e Vida];

com diferenciação interfi gural (produzindo diferenças de ti po quanti tati vo e/ou qualitati vo entre os itens da lista). [Ver exemplo na escrita de Bruna no vídeo Construção da Escrita: Primeiros Passos do Programa Letra e Vida]. Ver texto: Existe vida inteligente no período pré-silábico? Profa. Telma Weisz, no material impresso do Programa Letra e Vida. Obs.: É comum que essas escritas tenham como repertório de letras muitas das que fazem parte do nome do aluno.

Page 11: ROTEIRO_PORTUGUES2009

9

Por exemplo, um menino chamado Pedro pode escrever:

DRON – MELANCIA

ROND – PITANGA

E) ausência de resposta.

Questão 3 - Escrita de trecho de um poema

Esta questão pretende avaliar o nível de conhecimento dos alunos sobre o sistema de escrita, ou seja, procura verifi car como cada um compreendeu até este momento o funcionamento e as regras de geração da escrita.

A escrita do poema pela classe será avaliada a parti r dos seguintes aspectos:

sistema de escrita;

segmentação do texto em palavras.

A questão 3 se desdobra em dois itens: 3.1 e 3.2.

Item 3.1. – Reescrita de trecho de um poema – sistema de escrita

Categorias de respostas

A) escreve com correspondência sonora alfabéti ca e ortografi a regular.

B) escreve com correspondência sonora alfabéti ca.

C) escreve com correspondência sonora ainda não alfabéti ca.

D) escreve aparentemente sem correspondência sonora: garatujas, escritas unigráfi cas, escritas sem controle da quanti dade de letras, escritas com controle da quanti dade de letras, com diferenciação intrafi gural (variação das letras dentro de cada item da lista), com diferenciação interfi gural (produzindo diferenças de ti po quanti tati vo e/ou qualitati vo entre os itens da lista).

E) ausência de resposta.

Item 3.2. – Reescrita de trecho de um poema – segmentação do texto em palavras

Categorias de respostas

A) segmenta o texto em palavras – o aluno escreve realizando a separação convencional entre as palavras.

Page 12: ROTEIRO_PORTUGUES2009

10

Roteiro para Correção das Provas 2ª série/3º ano do EF - Língua Portuguesa

B) presença sistemáti ca de hipossegmentação e/ou hipersegmentação - o aluno escreve realizando algumas separações entre as palavras, nem sempre, no entanto, de forma convencional. Diz-se hipossegmentação quando o aluno escreve junto o que é para escrever separado (ex.: “erumaveis”, “derepente”...); e hipersegmentação quando, no esforço de não “grudar” palavras, acaba separando o que se escreve junto (ex.: “de vagar”, “des cola do”, “gela deira”...).

C) não segmenta o texto em palavras – o aluno escreve as palavras conti nuamente, sem qualquer separação entre elas.

D) ausência de resposta.

Questão 4 – Leitura de um trecho de uma cantiga

Esta questão pretende avaliar se, sabendo o texto de cor e informado do que está escrito em cada linha, o aluno consegue localizar algumas das palavras do texto (sempre textos conhecidos ou que possam ser facilmente memorizados na própria situação de avaliação).

Categorias de respostas

A) marcou pelo menos cinco (05) das palavras ditadas.

B) marcou pelo menos três (03) das palavras ditadas.

C) marcou aleatoriamente.

D) não marcou nada.

Atenção!

A categoria “marcou pelo menos cinco (05) das palavras ditadas” considera que o aluno conseguiu localizar as quatro (04) palavras com signifi cado pleno e, além destas, pelo menos uma (01) das palavras gramati cais. A categoria “marcou pelo menos três (03) das palavras ditadas” considera que o aluno conseguiu localizar a maioria das palavras com signifi cado pleno. Essa diferenciação está relacionada ao fato de que as palavras gramati cais (conjunções, arti gos, preposições e suas contrações) são as mais difí ceis de serem localizadas numa situação de leitura dos que ainda não sabem ler.

As formas de marcar a seguir estão relacionadas à categoria marcou aleatoriamente:

DEDO MINDINHO (marcou o verso todo)

SEU VIZINHO

MAIOR DE TODOS (juntou duas palavras)

FURA BOLO

MATA PIOLHO (juntou parte de uma palavra com a outra)

Page 13: ROTEIRO_PORTUGUES2009

11

Questão 5 – Reescrita de trecho de uma história

A questão 5 se desdobra em dois itens: 5.1 e 5.2.

Reescrita de um trecho de um conto conhecido

Reescrever um conto conhecido é uma situação de produção textual com apoio : reescreve-se um conto cujas informações principais são conhecidas, pois estão presentes no conto. Então a referência para a produção é um texto escrito. Quando os alunos aprendem o enredo de um conto, também costumam aprender algo da forma, da linguagem que se usa para escrever, diferente da que se usa para falar. E se uti lizam dessa linguagem na reescrita colocando-se como escritor do conto.

Ao realizar este ti po de tarefa, espera-se que os alunos uti lizem um formato que caracterize o gênero conto, expressões da linguagem escrita, tempos verbais adequados, seleção das informações perti nentes à comanda da produção do conto e elementos para unir os enunciados e dar coesão ao texto produzido.

Item 5.1. – Reescrita de um trecho de uma história - garantindo a presença dos acontecimentos narrados

Categorias de respostas:

A) reescreveu garanti ndo a presença da maioria dos acontecimentos narrados.

B) reescreveu garanti ndo pelo menos a metade dos acontecimentos narrados.

C) reescreveu menos da metade dos acontecimentos narrados.

D) presença de escrita, mas não o solicitado.

E) ausência de escrita.

Para efeito de quanti fi cação dividimos o trecho a ser reescrito em blocos de acontecimentos ainda que, obviamente, a produção dos alunos não se resuma aos itens listados e sim ao desenrolar dos acontecimentos narrados.

Page 14: ROTEIRO_PORTUGUES2009

12

Roteiro para Correção das Provas 2ª série/3º ano do EF - Língua Portuguesa

PROVA DA MANHÃ

(A BELA ADORMECIDA)

1. Príncipe consegue atravessar o espinheiro

2. Todos dormiam (cães, pombos, ... o rei e a rainha)

3. O príncipe encontrou a princesa dormindo

4. Ele beijou-a

5. Ela acordou

6. Todos acordaram

7. O príncipe casou-se com a Bela Adormecida

PROVA DA TARDE

(O PRÍNCIPE RÃ)

1. Rei obriga a princesa a cumprir sua promessa

2. Princesa leva a rã para o quarto e põe no chão

3. Rã exige deitar na cama

4. Princesa joga a rã na parede

5. Rã vira um príncipe

6. Príncipe conta que foi encantado

7. Os dois fi caram noivos (ou casaram)

Item 5.2. – Reescrita de um trecho de uma história - utilizando elementos da linguagem escrita características dos contos tradicionais

Categorias de respostas

A) produziu texto com característi cas de linguagem escrita, dentro do gênero proposto (conto).

B) produziu texto com algumas característi cas de linguagem escrita, dentro do gênero proposto (conto).

C) produziu frases que remetem ao conteúdo do conto, mas não chegam a formar um texto.

D) presença de escrita, mas não a solicitada.

E) ausência de escrita.

Page 15: ROTEIRO_PORTUGUES2009

13

Atenção!

O que se está chamando de “característi cas da linguagem escrita” são diferentes aspectos da textualidade, como:

o aluno uti liza elementos característi cos da narrati va escrita para arti cular os enunciados (Ex.: “mas”, “porém”, “então”, “enquanto isso”, “no entanto” etc.);

o aluno uti liza pontuação para dar coesão ao texto;

o aluno não uti liza elementos da oralidade como ligação entre enunciados (Ex: “aí”, “daí” etc.);

o aluno uti liza expressões e tempos verbais adequados ao gênero (conto) em que está escrevendo e ao que está sendo dito;

o aluno escreve na posição do narrador e, eventualmente, também das personagens (discurso direto).

Se pelo menos quatro dessas “característi cas” esti verem presentes em todo o texto, a avaliação deverá recair sobre a categoria A.

Se a maioria dessas “característi cas” esti ver presente em alguns momentos e em outros não, a avaliação corresponde à categoria B.

As outras possibilidades de avaliação são auto-explicati vas.

Questão 6 - Leitura de texto informativo

Esta questão pretende verifi car se, a parti r da leitura autônoma (isto é, sozinho, sem ajuda) de um texto informati vo, o aluno consegue selecionar informações no texto ou inferir informações a parti r do texto.

A questão 6 se desdobra em dois itens: 6.1 e 6.2.

Item 6.1. – Leitura de texto informativo: localização de informação explícita no texto

Categorias de respostas

A) respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.

B) respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.

C) ausência de resposta.

Page 16: ROTEIRO_PORTUGUES2009

14

Roteiro para Correção das Provas 2ª série/3º ano do EF - Língua Portuguesa

PROVA DA MANHÃ:

Considere como alternati va A se o aluno escreveu “O pinguim passa a maior parte do tempo nadando em mares gelados.” Ou “Nadando em mares gelados” ou “Em mares gelados” ou “No mar” etc.

PROVA DA TARDE:

Considere como alternati va A qualquer resposta desde “Os golfi nhos se alimentam de peixe(s)”ou “Se alimentam de peixe(s) ”ou “De peixe(s)” etc.

Item 6.2. – Leitura de texto informativo: inferência de informação implícita no texto

Categorias de respostas

A) respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.

B) respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.

C) ausência de resposta.

PROVA DA MANHÃ:

Na questão “Como o pinguim se protege do frio?”, as respostas que falem das penas, e se refi ram a camadas de ar e de gordura, em baixo da pele, são todas elas respostas corretas. O fato de estar mais completo ou menos completo não faz diferença desde que a resposta mostre que o aluno compreendeu o senti do geral do que o texto diz.

PROVA DA TARDE:

Na questão “Por que os golfi nhos fi lhotes dão tanto trabalho para suas mães?”, o que se quer é verifi car se o aluno compreendeu que além de amamentá-lo, ela precisa também levá-lo de vez em quando para respirar fora d’água.

Atenção!

a completude ou não da resposta não afeta o resultado, pois o que queremos saber é se o aluno é capaz de ler ou não com autonomia.

o aluno pode responder mostrando que entendeu o texto, mas apresentar erros na escrita das palavras. Também deve ser considerada A, pois não estamos tratando da análise da escrita e sim da compreensão do que lê.

Page 17: ROTEIRO_PORTUGUES2009

15

Questão 7 – Leitura e transcrição de uma adivinha

Esta questão pretende avaliar se os alunos sabem copiar, em letra manuscrita, uma adivinha, introduzindo a separação do texto em palavras, a pontuação e as maiúsculas.

A questão 7 se desdobra em três itens: 7.1, 7.2 e 7.3.

Item 7.1. – Leitura e transcrição de uma adivinha em letra manuscrita

Categorias de respostas

A) copia a adivinha em letra manuscrita.

B) não consegue copiar a adivinha em letra manuscrita.

C) ausência de resposta.

Item 7.2. – Leitura e transcrição de uma adivinha – segmentação do texto em palavras

Categorias de respostas

A) segmenta o texto em palavras – o aluno escreve realizando a separação convencional entre as palavras.

B) presença sistemáti ca de hipossegmentação e/ou hipersegmentação – o aluno escreve realizando algumas separações entre as palavras, nem sempre, no entanto, de forma convencional. Diz-se hipossegmentação quando o aluno escreve junto o que é para escrever separado (ex: “erumaveis”, “derepente”...); e hipersegmentação quando, no esforço de não “grudar” palavras, acaba separando o que se escreve junto (ex: “de vagar”, “des cola do”, “gela deira”...).

C) não segmenta o texto em palavras – o aluno escreve as palavras conti nuamente, sem qualquer separação entre elas.

D) ausência de resposta.

Item 7.3. – Leitura e transcrição de uma adivinha – uso da pontuação e maiúscula

Categorias de respostas

A) presença sistemáti ca de pontuação e/ou letra maiúscula. O aluno divide o texto em pelo menos três blocos de senti do (o que é o que é, a adivinha propriamente dita e a resposta), uti lizando elementos do sistema de pontuação: sinais de ação e/ou maiúsculas.

B) presença de pontuação e/ou maiúscula. O aluno divide o texto em pelo menos dois blocos de senti do (pergunta e resposta), uti lizando elementos do sistema de pontuação: sinais de pontuação e/ou maiúsculas.

C) presença de sinais de pontuação e/ou maiúscula usadas de forma inadequada. Por exemplo: o que, é o que é verde. como o mato mas não é Mato fala como gente Mas não é genTe papagaio.

D) ausência de sinais de pontuação e de maiúscula.

Page 18: ROTEIRO_PORTUGUES2009

16

Roteiro para Correção das Provas 2ª série/3º ano do EF - Língua Portuguesa

Atenção!

A pontuação, ao contrário da ortografi a, não segue regras estritas. A adivinha pode ser pontuada de diferentes formas, todas corretas. Como os exemplos abaixo:

O que é o que é? Verde como o mato mas não é mato, fala como gente mas não é gente. Papagaio.

O que é o que é? Verde como o mato, mas não é mato. Fala como gente, mas não é gente. Papagaio.

O que é o que é Verde como o mato mas não é mato Fala como gente mas não é gente Papagaio.

O que é o que é?

Verde como o mato, mas não é mato

Fala como gente, mas não é gente

Papagaio.

Existem outras situações possíveis e corretas de pontuar a adivinha. O que não é aceitável, por exemplo, é pontuar entre o sujeito e o verbo e entre o verbo e seu complemento. Em linhas gerais, não é aceitável a pontuação que, em lugar de facilitar a leitura, difi culte-a.

A letra maiúscula enquadra-se como um recurso da pontuação, com exceção do uso nos nomes próprios, porque é usada nos textos para indicar separações que organizam unidades de senti do. E, na maioria das vezes, aparece em conjunto com outro sinal de pontuação.

Questão 8 – Produção de um texto a partir da leitura de outro texto e de um exemplo

Esta questão pretende avaliar a produção de um texto a parti r da leitura de outro texto e de um exemplo.

A questão 8 se desdobra em dois itens: 8.1 e 8.2.

Item 8.1. – Produção de um resumo de um texto expositivo tendo como referência um exemplo similar, garantindo o uso das informações oferecidas no texto lido.

Page 19: ROTEIRO_PORTUGUES2009

17

Categorias de respostas:

A) produziu o resumo uti lizando pelo menos 6 das informações abaixo.

B) produziu o resumo uti lizando 4 ou mais das informações abaixo.

C) produziu o resumo uti lizando 3 ou menos das informações abaixo.

D) presença de escrita, mas não o solicitado.

E) ausência de escrita.

PROVA DA MANHÃ

(TARTARUGAS MARINHAS )

Informações:

1. Que elas são muito anti gas (podem se referir aos 150 milhões de anos ou ao tempo dos dinossauros);

2. Estão ameaçadas de exti nção;

3. Os caçadores matam as fêmeas e roubam os ovos;

4. Problemas com as luzes das cidades e/ou com a poluição da água;

5. Projeto TAMAR, signifi cado do nome;

6. Objeti vo do Projeto é proteger/preservar as tartarugas marinhas;

7. Pescadores/tartarugueiros vigiam os lugares onde elas põem os ovos.

PROVA DA TARDE

(BALEIA JUBARTE)

1. São conhecidas como baleias cantoras;

2. (Durante o verão) alimentam-se de pequenos peixes;

3. É um mamífero e quando amamenta o fi lhote precisa vir à tona para o bebê respirar e/ou Ela respira por um buraco no alto da cabeça;

4. Chegam a pesar 40 toneladas e/ou Migram dos mares gelados da Antárti da para as águas quentes da Bahia;

5. Andam em grupos, junto dos barcos, perto das praias e/ou Sofrem com a poluição, o excesso de barcos e o turismo nas áreas de proteção;

6. O arquipélago de Abrolhos é um verdadeiro berçário de baleias jubarte;

7. O Insti tuto Baleia Jubarte tem ajudado a preservar os animais, diminuindo o risco de exti nção.

Page 20: ROTEIRO_PORTUGUES2009

18

Roteiro para Correção das Provas 2ª série/3º ano do EF - Língua Portuguesa

Item 8.2. – Produção de um resumo tendo como referência um exemplo similar, utilizando a linguagem escrita característica do gênero proposto (texto expositivo)

Categorias de respostas

A) produziu resumo com característi cas de linguagem escrita, dentro do gênero proposto (texto expositi vo).

B) produziu resumo com algumas característi cas de linguagem escrita, dentro do gênero proposto (texto expositi vo).

C) produziu frases que remetem aos dados oferecidos, mas não chegam a formar um texto.

D) presença de escrita, mas não o solicitado.

E) ausência de resposta.

Atenção!

A categoria A - Produziu resumo com característi cas de linguagem escrita, dentro do gênero proposto (texto expositi vo) signifi ca que o aluno:

selecionou as informações que considerou mais importantes, sinteti zou-as e organizou-as em um discurso impessoal, na 3ª pessoa.

Uti lizou pontuação para arti cular o texto com coesão.

Não uti lizou elementos da oralidade como ligação entre os enunciados (Ex: aí, daí etc.).

A categoria B - Produziu resumo com algumas característi cas de linguagem escrita, dentro do gênero proposto (texto expositi vo), signifi ca que apenas parte dos elementos descritos acima está sistemati camente presentes.

As outras duas categorias indicam que o aluno não consegue realizar a ati vidade segundo a proposta solicitada.

Obs.: tanto nas respostas que se enquadram na categoria A como na categoria B, o aluno pode apresentar erros na escrita das palavras. Isso não deve ser considerado, pois não estamos tratando do conhecimento da ortografi a e sim dos aspectos discursivos, da capacidade de produzir um texto dentro do gênero proposto.

Page 21: ROTEIRO_PORTUGUES2009
Page 22: ROTEIRO_PORTUGUES2009

S

AR

ES

P

Roteiro de Correção das Provas

Língua Portuguesa

2ª S

érie

/ 3

º A

no d

o E

nsin

o F

und

amen

tal