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  • MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN

    SETOR DE TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

    TA502 PAISAGISMO II ** 2014 P r o f . D r . A l e s s a n d r o F i l l a

    P r o f . D r . P a u l o C h i e s a

    P r o f . D r . R o b e r t o S a b a t e l l a

    rr oo tt ee ii rr oo dd oo tt rr aa bb aa ll hh oo PP RR TT II CC OO ss ee mm ee ss tt rr aa ll

    1 . t t u l o g e n r i c o :

    A TRANSFORMAO DA PAISAGEM REQUALIFICAO SUSTENTVEL DOS ESPAOS PBLICOS DO

    CENTRO URBANO DA CIDADE DE CURITIBA, PR.

    2 . e s c o p o :

    O objetivo geral do trabalho possibilitar que os alunos reconheam a complexidade dos fatores envolvidos em intervenes paisagsticas em reas urbanas consolidadas. Desse modo, ao final do mesmo, espera-se que possuam uma maior compreenso do alcance da atuao do arquiteto e urbanista frente s questes de projeto paisagstico.

    Ao mesmo tempo, pretende-se inserir nesta atividade acadmica as discusses universalmente promovidas pela temtica da sustentabilidade. De fato, o posicionamento terico-conceitual seguido pelas vrias experincias projetuais, nas ltimas dcadas, apontam para a relevncia, se no imprescindibilidade, das consideraes scio-ambientais como motivo principal de inspirao das propostas urbansticas.

    Para tanto, atravs da anlise, em variadas escalas, de parte do centro urbano da cidade de Curitiba, sero pesquisados e discutidos tpicos que esclaream o processo histrico de transformao de sua paisagem urbana. Tal reflexo pretende subsidiar terica e metodologicamente os procedimentos para o redesenho de um espao

    escolhido, objetivo central desta atividade.

    Dessa forma, com o propsito de que a teoria apresentada em aula e adquirida atravs de bibliografia sugerida seja extrapolada para esta situao real escolhida, o trabalho semestral enfatizar as seguintes questes:

    Trabalhar simultaneamente com diferentes escalas e domnios urbanos, como os espaos pblicos livres (praas, reas de preservao ambiental, ruas, avenidas, reas institucionais, etc.) e os espaos privados construdos e livres (quadras, lotes, unidades habitacionais e comerciais, fachadas, etc.);

    Refletir sobre a validade do amlgama de tipologias, funes urbanas e classes sociais em novos projetos para reas consolidadas;

    Exercitar a percepo para revelar conjunturas e paisagens ignoradas, mas potencialmente sugestivas;

    Desenvolver conceitos espaciais para a melhoria da qualidade ambiental dos espaos urbanos pblicos atravs de propostas plasticamente instigadoras, tcnico-economicamente viveis, socialmente justas e ambientalmente generosas;

    Espera-se que a partir da construo um quadro analtico sobre a situao encontrada, nas diversas tipologias e formas de apropriao do espao, instaure-se um processo de anlise e sntese em busca das solues scio-espaciais possveis.

    3 . m e t o d o l o g i a :

    3.1 O trabalho se inicia com uma reflexo metodolgica acerca da apreenso fsica e sensorial da rea de

    estudo. Pretende-se captar as mltiplas formas de ocupao/apropriao do espao e as vrias funes

    desenvolvidas, elementos de primordial importncia para a sua caracterizao. Esta fase preliminar do trabalho

    compreende o levantamento e mapeamento das informaes numa escala de leitura e trabalho compatvel com a

    prxima fase de projeto, sobre a qual se desenvolve uma criteriosa anlise das deficincias, potencialidades e

    aspectos cnicos do stio de projeto (escala, forma, conjunto, hierarquias, relevo, luz/cor, som, etc.). Em

    seguida, avana-se para uma pesquisa conceitual sobre espaos similares (referncias de projeto) e a elaborao

    de premissas e diretrizes de projeto. Por fim, segue-se para a interveno crtica espacial, em duas etapas: uma

  • MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN

    SETOR DE TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

    primeira, em nvel de estudo preliminar, dever investir e esclarecer o partido paisagstico adotado e sua

    viabilidade conceitual, programtica e construtiva; a segunda, em nvel de anteprojeto, dever traduzir as

    premissas iniciais em diversas peas grficas orientadas ao desenvolvimento dos aspectos construtivos

    (infraestrutura, acessibilidade e mobilidade, elementos construdos necessrios e compatveis com a proposta,

    iluminao, pisos e vegetao propostos).

    3.2 Cada um destes quatro momentos ser motivo de avaliao individual, como forma de compor a nota final,

    com presena obrigatria de todos os membros das equipes no atendimento de apresentao, nos dias marcados

    no calendrio da disciplina. Nenhum trabalho ser retido pelos professores ou entregue na secretaria do DAU

    responsvel para posterior avaliao.

    3.3 A fim de facilitar a apreenso do conjunto total de informaes, a apresentao dever ser padronizada em

    pranchas, escalas e materiais. Assim, a definio destes elementos dever ser elaborada pelas prprias equipes

    em sala de aula e submetida apreciao dos professores responsveis. Deve-se imaginar uma forma de

    representao que possa ser mantida por todo o semestre e que permita uma justaposio entre a realidade

    encontrada e a interferncia espacial.

    3.4 As equipes devero possuir 03 ou 04 alunos, incondicionalmente;

    4 . r o t e i r o : p r i m e i r a p a r t e : l e v a n t a m e n t o e i n t e r p r e t a o d o s t i o

    Trata-se de um momento de observao analtica do espao: da tridimensionalidade de sua forma fsica e das suas apropriaes e usos sociais. Assim, os seguintes tpicos devem constituir elementos de investigao:

    1. Levantamento histrico da praa e do seu entorno imediato (edifcios laterais);

    2. Estudo das declividades e situao do escoamento das guas pluviais;

    3. Anlise dos tipos caractersticos (permanentes ou no) de usos e apropriaes do espao;

    4. Anlise da circulao e da permanncia de veculos automotores;

    5. Contagem simples e anlise da circulao e permanncia dos pedestres e ciclistas (e outros usurios de relevncia para o projeto);

    6. Averiguao da acessibilidade e mobilidade interna e externa;

    7. Estudo do uso e da implantao do mobilirio urbano existente;

    8. Anlise da vegetao existente simples classificao (morta, sadia, preservada, etc.);

    9. Anlise das possveis poluies (visual, luminosa, atmosfrica) do entorno imediato (edifcios laterais);

    10. Estudo do conforto ambiental:

    Orientao solar (mapa de sombras em diferentes perodos/estaes);

    Indicao dos ventos dominantes;

    Sons caractersticos e interpretao;

    Odores caractersticos e interpretao;

    11. Entrevistas com usurios (vigilantes, taxistas, comerciantes, pedestres, ciclistas, motoristas,

    ambulantes, etc., de vrias idades e classes sociais) para evidenciar gostos e desejos, relaes sociais consolidadas, problemas infraestruturais, sociais, econmicos, etc. (roteiro em anexo);

    12. Interpretao da configurao dos elementos da forma espacial, apoiada em bibliografia exposta em aula e que consta no programa da disciplina;

    O produto final dever conter plantas baixas, cortes e anlise textual apoiada em levantamento fotogrfico ou perspectivas. Ser dividido em 3 partes: i) anlise do tecido urbano (ver ALEX, 2006); ii) anlise do stio (tpicos acima relacionados); iii) planta sntese da anlise do stio.

    Avaliao: apresentao oral, peso 1; apresentao grfica, peso 1; cumprimento do roteiro, peso 6; interpretao crtica da bibliografia, peso 2.

  • MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN

    SETOR DE TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

    s e g u n d a p a r t e : i n t e r v e n o e s p a c i a l

    P R I M E I R A E T A P A : c o n c e i t u a o e e s t u d o p r e l i m i n a r

    O exerccio de pesquisa conceitual tem como objetivo ampliar a habilidade das equipes na construo do discurso que sustenta a interveno espacial. Para tanto, as atividades desta etapa do trabalho sero posteriormente

    divulgadas. A etapa de estudo preliminar pretende consolidar as hipteses lanadas na interpretao da realidade e na definio do partido paisagstico a ser adotado pelos autores da proposta (viabilidade conceitual, programtica e construtiva). Atravs de um partido e sua configurao espacial preliminar que caracterize perfeitamente a interveno pretendida, explicada e justificada em memorial anexo.

    Situao e contexto urbano

    Implantao (Planta Sntese de Anlise, Diagnstico e Diretrizes de Projeto)

    Estudo de projetos correlatos (Anlise e justificativa da pertinncia dessas referncias para este stio e projeto)

    Memorial justificativo (Programa funcional e conceitual, descrio do partido em seus aspectos formais e funcionais, especificao da infraestrutura e materiais adotados)

    Plano Massa = Planta Baixa com as principais intervenes (dimensionamento e setorizao das

    atividades, acessos e reas de permanncia, relaes e fluxos, espacializao dos equipamentos e elementos construdos, definio das reas secas (caladas, circulaes, nveis e escadas ou rampas, definio das reas de plantio e apresentao das linhas gerais de composio paisagstica do projeto (materiais, cores, escalas, formas, etc.), esquema bsico de infraestrutura do projeto.

    ** Apoiar-se nos textos de MACEDO, S.S. Plano de massas: um instrumento para o desenho da paisagem,

    PAISAGEM E AMBIENTE ENSAIOS n.3, 1989 + BELL, S. Elements of visual design in the landscape. 2nd Ed. London: Spon Press, 2004.

    S E G U N D A E T A P A : a n t e p r o j e t o

    Esta etapa pretende desenvolver e espacializar, em definitivo, as solues de projeto propostas em um nvel de

    representao e detalhamento que possibilite verificar os aspectos formais, escalares, construtivos e tcnicos da obra de interveno paisagstica. A apresentao dos trabalhos dever distinguir claramente as intervenes projetuais e demonstrar como a proposta se relaciona e agrega qualitativamente para a requalificao da paisagem urbana, destacando-se a proposta do Corredor Cultural da UFPR. nfase nos ASPECTOS PROJETUAIS e REPRESENTATIVOS.

    Implantao:

    Memorial descritivo (avanar e sintetizar sobre o memorial anterior);

    Planta de pisos (nveis, acessos, caladas, escadas, rampas, estacionamentos, etc.) equipamentos e

    elementos construdos (para-ciclos, banheiros, etc.) garantindo a acessibilidade e mobilidade alm da locao desse mobilirio;

    Planta de cobertura vegetal com a especificao dos tipos vegetais, para as 4 estaes do ano;

    Planta de iluminao noturna;

    Cortes longitudinais;

    Perspectivas;

    Detalhamento do mobilirio;

    Maquete (detalhe em 1:100);

    5 . c a l e n d r i o :

    Primeira parte - levantamento e interpretao: 25 DE FEVEREIRO E 11 DE MARO

    Segunda parte - interveno espacial:

    PRIMEIRA ETAPA: 29 DE ABRIL

    SEGUNDA ETAPA: 03 DE JUNHO