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N 19 | Ano IV Abr | Maio | Jun | 2006 Conselho Regional de Medicina Veterinária / PR Lieven Volckaert Rua Fernandes de Barros, 685 - Alto da XV - Curitiba - Paraná - CEP: 80040-200

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Nº 19 | Ano IVAbr | Maio | Jun | 2006

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Publicação do Conselho Regional deMedicina Veterinária do Paraná

CRMV-PRR. Fernandes de Barros, 685

Alto da XV - Curitiba - Paraná - CEP: 80040-200Fone: (41) 3263-2511 - Fax: (41) 3264-4085

e-mail: [email protected] EXECUTIVAPresidente: Masaru SugaiVice-presidente: Nestor WernerSecretário-geral: Carlos Leandro HenemannTesoureiro: Oscar Lago PessôaConselheiros efetivos: Ademir Benedito da Luz Pereira, IvoneiAfonso Vieira, José Carlos Calleya, Noemy Tellechea Pansard,Ricardo Maia e Ricardo Pereira Ribeiro.Conselheiros suplentes: Adelaide Marina Schaedler, AiltonBenini, Amauri da Silveira, Carlos Alberto de Andrade Bezerra,Carlos Henrique Siqueira Amaral e Sérgio Toshihiko Eko.Comissão editorial: Carlos Leandro Henemann (presidente),Ademir Benedito da Luz Pereira, Ivonei Afonso Vieira, NoemyTellechea Pansard e Ricardo Pereira Ribeiro.

Edição: Gabriela SguariziJornalista Resp.: Gabriela Sguarizi - DRTPR 5702Estagiária: Luiza Sgobero SchuvesTiragem: 9.000Fotolito e Impressão: MaxigráficaProjeto Gráfico: RDO Brasilwww.rdobrasil.com.br(41) 3338-7054

Designer Responsável: Leandro RothDiagramação: Cristiane Borges

As matérias e artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião da Diretoria do CRMV-PR.

Conselho em açãoPág. 6

EducaçãoNovos passos na educaçãoPág. 8

FiscalizaçãoPlanos de Saúde AnimalPág. 9

EspecialA arte de criar animaisPág. 11

ZoonosesA Raiva no ParanáPág. 14

Comissão EditorialVerminoses dos bovinosPág. 20

Matéria de CapaInfluenza x SanidadePág. 12

EExxppeeddiieennttee

www.crmmv-ppr.comm.br

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Carta aos profissionais

Prezado zootecnista,

Em 13 de maio de 1966, após asduas Guerras Mundiais e em plenaditadura militar, surge o primeiro cursode Zootecnia do País. Dificuldadesenfrentadas pela carência de material de

estudo, de laboratórios e de professores.Aos poucos, com o passar dos anos, aprofissão foi se desenvolvendo ecrescendo. O estudo científico da criaçãoe aperfeiçoamento de animais passou aser primordial para o abastecimento dapopulação, que ansiava por produtos deorigem animal com melhor qualidade.Aliada à melhoria dos produtos, asociedade começou a perceber que aZootecnia era uma área interessante eviável para se investir, pois se tornounuma via de duas mãos. Os recursosempregados eram revertidos para o bemda humanidade, com melhoria na quali-dade de vida da população.

Passaram-se 40 anos da primeiraaula proferida na graduação da Pon-tifícia Universidade Católica deUruguaiana. Até hoje muita coisamudou. A tecnologia, a ciência, osconceitos... e, principalmente, o pro-fissional.

EEDDIITTOORRIIAALL

Com o avanço do agronegócio,hoje podemos perceber mais claramenteque a Medicina Veterinária e aZootecnia são muito próximas. AZootecnia é indispensável no que tangeà produção de animais em larga escala.Já a Medicina Veterinária também é aresponsável pela manutenção dasanidade destes animais. O objetivo deambas vai ao encontro dos anseios dasociedade na busca de alimentos maissaudáveis.

Neste ano a Zootecnia celebrou 40anos de atuação no Brasil. Nós, mem-bros do Conselho Regional de MedicinaVeterinária do Paraná (CRMV-PR),diretores, conselheiros, funcionários,estagiários e parceiros queremos para-benizá-los pelo aniversário.

Masaru Sugaipresidente do CRMV-PR

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ekXXVII Congresso Brasileiro da AnclivepaDe 21 de maio a 3 de junho de 2006 – Vitória/ESInformações: www.anclivepa2006.com.br

III Congresso Norte-Nordeste de Reprodução Animal (Conera)De 6 a 9 de junho de 2006 – Belém/PAInformações: www.ufra.edu.br ou www.ufpa.br

Feira de Animais de Pequeno e Médio PorteJulho de 2006 – Maringá/PRInformações: (44) 3026-1791 - [email protected]

Feira Pet 2006De 27 a 29 de julho de 2006 – Curitiba/PRInformações: www.feirapet.com.br

30th International Conference on Animal GeneticsDe 20 a 25 de agosto de 2006 – Porto Seguro/BAInformações: www.cbra.org.br/eventos/30isag.do

3º Congresso de Cunicultura das AméricasDe 21 a 23 de agosto de 2006 – Maringá/PRInformações: www.arc.uem.br

9th World Veterinary Congress of AnesthesiaDe 12 a 15 de setembro de 2006 – Santos/SPInformações: www.cbcav.org.br/congresso

XVII Congresso Estadual de Medicina Veterinária De 25 a 28 de outubro de 2006 – Gramado/RSInformações: www.sovergs.com.br/congresso

AAggeennddaa

No próximo outubro, vamos escolher gover-nadores, deputados estaduais e federais, senadorese o presidente da República. Com o intuito de for-talecer as classes médica-veterinária e zootécnica,vamos abrir espaço na Revista CRMV-PR para osprofissionais que disputarem o pleito. Os interessa-dos em aproveitar o espaço devem enviar e-mailpara [email protected] ou ligar para (41)3263.2511 ramal 226 até dia 15 de junho.

Eleições 2006

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Transparência no CRMV-PR

Receitas R$ %%

%%Despesas

Detalhamento das Despesas

R$Itens

Anuidades de Pessoas Físicas

Anuidades de Pessoas Jurídicas

SUBTOTAL

Receitas com Aplicações Financeiras

Receitas com Inscrições

Expedição de Carteiras

Expedição de Certidões

Expedição de Certificações

Receita de Dívida Ativa

Transferências do CFMV

Outras Receitas (*)

Alienação de Bens Móveis

TOTAL (A)

769.370,94

948.726,33

1.718.097,27

124.876,81

71.186,67

15.376,83

169,02

68.652,66

106.775,45

0,00

137.645,63

29.400,00

2.272.180,34

33,86%

41,75%

75,61%

5,50%

3,13%

0,68%

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3,02%

4,70%

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6,06%

1,29%

100,00%

31,58%

2,77%

1,52%

59,31%

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4,83%

100,00%

-1,01%

Pessoal

Material de Consumo

Serviços de Terceiros e Encargos

Outros Serviços e Encargos

Obras/Benfeitorias e Instalações

Equipamentos e Material Permanente

TOTAL (B)

Déficit Orçamentário (C = A – B)

724.819,43

63.478,72

34.817,58

1.361.149,16

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110.901,98

2.295.166,87

(22.986,53)

(1)* Salários, Gratificação por Tempo de Serviço, Gratificação de Função, Serviços Extraordinários, 13º Salário, Férias, Abono pecuniário deférias, Gratificação 1/3 - Constituição, Ajuda de Custo Alimentação, Auxílio Creche/babá, INSS, FGTS, PIS, Indenizações Trabalhistas;

(2)* Artigos de expediente, Despesas c/ Veículos, Art. Material Limpeza/Conservação, Gêneros Alimentícios, Mat. Acess. p/ Máq. e Apar.,Vestuários e Uniformes, Outros Materiais de Consumo;

(3)* Prestação de Serviços de Autônomos e INSS s/Serviços Prestados;

(4)* Assessorias: Jurídica Administrativa e Trabalhista, Locação de Móveis e Imóveis, Telefone, Fax, Serviços Postais, Diárias/PassagensDiretoria e Conselheiros, Água/Esgoto, Energia Elétrica, Plano de Saúde, Vale Transporte, Serviços de Informática, Reparos, Adaptação eConservação de Bens, Serviços Gráficos, Serviços de Divulgação e Publicidade, Despesas c/ Fiscalização, Congressos e Convenções, Despesascom Educação Continuada, Convênio com o CIEE/PR, Manutenção Internet e Site, Desp. Abastec. veículos, Outros Serviços de Terceiros eEncargos;

(5)* Benfeitorias, Reformas e Instalações no imóvel da Sede/Delegacias Regionais do CRMV-PR;

(6)* Mobiliário em Geral e Utensílios de Escritório, Materiais Bibliográficos, Utensílios de Copa e Cozinha, Máquinas e Aparelhos deEscritório, Equipamentos de Informática, Aparelhos de Intercomunicações, Veículos e Aparelhos de Foto Cinematográficos e som.

(*) Outras Receitas: Multas p/falta inscrição, Multas p/falta RT, Multas p/ausência a Eleição, Indenizações e Restituições, Multas, Juros e Atual. Monet.s/anuidades PF e PJ, Taxa de Propriedade Rural e Listagens de Empresas registradas no CRMV-PR.

Méd. Vet. Masaru SugaiCRMV-PR Nº 1797

Presidente

Fernando Manoel AraújoTC-CRC-PR Nº 16.757

Resp. Contabilidade

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Período:: de janeiro a dezzembbro de 2005

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O CRMV-PR assinou con-vênio com o Banco do Brasil paraabrir linha de empréstimo a médicosveterinários e a zootecnistas de atéR$ 80 mil para investir em equipa-mentos de laboratório, veículos esistemas de informatização. A linhaProger Urbano Cooperfat é dire-cionada aos profissionais registradosno Conselho e com suas obrigaçõesem dia. A assinatura do documentoaconteceu dia 31 de março durantesessão plenária de diretores e conse-lheiros.

Para mais informações,acesse o site www.crmv-pr.com.brou www.bb.com.br.

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Anuidades devolvidas

Formandos recebemhomenagem do CRMV-PR

No início do ano chega a época das formaturas. Representantes do ConselhoRegional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR) são convidados a par-ticipar das colações de grau para prestigiar os novos profissionais.

No dia 3 de março, o presidente do Conselho, Masaru Sugai, participou dacolação de grau da turma de Medicina Veterinária da UFPR, em Palotina, ocasiãoem que homenageou em especial Raphael Bim Ramos, primeiro lugar da turma.Já em 10 de março, o presidente participou da colação de grau de MedicinaVeterinária da UFPR, desta vez em Curitiba. Sugai teve a companhia do presi-dente da Academia Paranaense de Medicina Veterinária (Acapameve), SylvioDegasperi. Na oportunidade, a Acapameve entregou a Jesse Henrique Truppel oPrêmio Marcos Enriette, por ser o melhor aluno do Estado em 2005.

No último dia do mês de março (31), o conselheiro do CRMV-PR, RicardoMaia, prestigiou a turma de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti doParaná (UTP), prestando uma homenagem especial a Eli Cristina Martins daSilva, aluna que mais se destacou durante a graduação.

Apenas nos três primeiros meses de 2006, 160 novos profis-sionais se registraram no CRMV-PR, somando-se aos 5.649 médicosveterinários e zootecnistas ativos no Estado. Com a abertura denovos cursos na área, o número de ingressos no mercado de trabalhoaumenta rapidamente.

E para dar boas-vindas aos novos profissionais o ConselhoRegional de Medicina Veterinária do Paraná realiza solenidades deentrega de cédula nas delegacias regionais e na sede, em Curitiba. Naoportunidade, o presidente da Autarquia, Masaru Sugai, faz um bate-papo com os colegas de profissão, salientando a importância da éticaprofissional. Para as cerimônias, a diretoria do CRMV-PR tambémconvida profissionais veteranos que são chamados de “Padrinho” ou“Madrinha”, que falam sobre suas experiências no ramo.

Nos meses de março e abril foram entregues cédulas a profis-sionais de Cascavel (6/3 e 13/4), Umuarama (6/3), Curitiba (8/3 e10/4), Londrina (11/4) e Maringá (12/4).

Os profissionais e empresas precisam ficar atentos se seus endereçosestão atualizados no cadastro do CRMV-PR. Mais de 300 correspondênciasde pessoas física e jurídica foram devolvidas pelos Correios. Se os paga-mentos não forem efetuados poderão ser inscritos em dívida ativa e, conse-qüentemente, execução fiscal em âmbito judicial.

As anuidades foram enviadas às empresas e aos profissionais na segun-da semana de janeiro. Caso você não tenha recebido seu boleto, entre emcontato com a Seção de Registro de Profissionais ou com a Seção deRegistro de Empresas para atualizar seus dados e solicitar a segunda via doboleto.

Em três meses, 160 novos profissionais

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A Diretoria Executiva e representantes doBanco do Brasil na sede do ConselhoRegional de Medicina Veterinária doParaná, dia 31 de março.

Entrega de cédulas na Delegacia de Cascavel.

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Os presidentes dos CRMVs doSul, acompanhados por assessores emembros da diretoria, reuniram-se emFlorianópolis (SC) para discutir assun-tos administrativos, gerenciais e técni-cos dos Conselhos Regionais. A 1ªReunião dos CRMVs da Região Sul foirealizada no Hotel Itaguaçu, nos dias 14e 15 de março, com o intuito depadronizar os procedimentos e a fiscali-zação nos três estados. “Foi uma exper-iência válida para a diretoria, fun-cionários e assessores. Tanto que até ofinal do ano serão promovidos maisdois encontros, o próximo no RioGrande do Sul e no final de ano emCuritiba”, adiantou o presidente doCRMV-PR, Masaru Sugai.

“O encontro foi produtivo, poisconseguimos conversar sobre a trami-tação de documentos, metodologia dafiscalização a campo, deslocamento defiscais, entre outros assuntos”, contouRicardo Simon, assessor técnico, chefeda Seção de Fiscalização. Para o advo-gado Carlos Douglas Reinhardt Junior,a reunião serviu para delinear uma linhacomum das ações na Região Sul.Durante as conversas, os assessores emembros da diretoria fizeram algumasconsiderações sobre mudanças em reso-luções do CFMV, as quais serão levadasà Câmara de Presidentes, realizada emBrasília. Os presidentes do RS, AirFagundes, de SC, Moacir Tonet, e do

PR, Masaru Sugai, assinaram documen-to solicitando ao Conselho Federal queencaminhe aos regionais cópias das atasdas plenárias a partir da próximasessão.

Saúde Pública

Outro assunto amplamente de-batido foi saúde pública. Apresentadapelo Paraná, a idéia é promover um pro-grama educativo sobre zoonoses quetenha como premissa “conscientizarsobre o convívio harmônico e saudávelentre seres humanos e animais, com umtrabalho informativo e educativo.Sempre visando a saúde humana e ani-mal”, falou aos presentes o médicoveterinário Leonardo Napoli, da Co-missão de Bem-Estar Animal e Zo-onoses. A proposta, que ainda estásendo discutida, deverá ser implantadanesse ano no Paraná, em Santa Catarinae no Rio Grande do Sul.

Do Paraná participaram da 1ªReunião Administrativa dos CRMVs daRegião Sul, além do presidente MasaruSugai, o vice-presidente, Nestor Wer-ner, o secretário-geral, Carlos LeandroHenemann, o assessor técnico RicardoSimon, o advogado Carlos DouglasReinhardt Junior, a jornalista GabrielaSguarizi e o médico veterinárioLeonardo Napoli, representado aComissão de Bem-Estar e Zoonoses.

CRMVs do Sul se reúnem em Florianópolis

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Quem nos deixou...É com pesar que o

Conselho Regional de MedicinaVeterinária do Paraná informa ofalecimento do médico vete-rinário Elcio Azevedo PintoJunior. Ele era responsável téc-nico na região de Jataizinho efaleceu aos 25 anos vítima deacidente de carro.

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Comenda Ouro Verde

A Câmara Municipal deLondrina entregou ao HospitalVeterinário da Universidade Esta-dual de Londrina (UEL) a Comen-da Ouro Verde por seus relevantesserviços prestados à sociedade nodiagnóstico de enfermidades e notratamento de animais de produçãoe de companhia. A sessão soleneaconteceu no último 31 de março econtou com a presença do reitor daUEL, Eduardo Di Mauro; do dire-tor do HV licenciado, WilmarSachetin Marçal; da diretora doHV em exercício, Mara ReginaStipp Balarin; do presidente doCRMV-PR, Masaru Sugai; alémde representantes do CRMV-PR,políticos e membros da comu-nidade acadêmica local.

Presidência Apavi

O médico veterinário VictorEvandro Bertol, de Pato Branco,assumiu a presidência da As-sociação Paranaense de Avi-cultura (Apavi) em janeiro. A cer-imônia de posse contou com apresença do ministro do Pla-nejamento, Paulo Bernardo, e dovice-governador do Estado, Or-lando Pessuti, além de outrasautoridades locais. A entidade éligada ao segmento de posturacomercial avícola.

Em virtude de problemas técnicos com o site do CRMV-PR, acesse provisoriamentewww.crmv-pr.com.br.

Masaru Sugai fala sobre a importância da 1ª Reunião dos CRMVs do Sul.

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Novos passos na educação

Além de se preocupar com opreparo das aulas e com a responsa-bilidade do ato de ensinar, os profis-sionais da área de educação devemestar preparados para a constante atuali-zação das diretrizes de ensino, que sãomodificadas de acordo com a evoluçãoda sociedade e a melhora da tecnologia.

Para manter o sistema educa-cional organizado, tanto no Brasil,como no mundo, as instituições de ensi-no devem seguir diretrizes criadas pelosórgãos responsáveis pela área em cadapaís. No Brasil, o Ministério daEducação (MEC) é o órgão que discutee repassa às instituições as normas quedevem ser cumpridas. A lei geral, quenorteia a educação como um todo noPaís é a Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional. Para tratar cadanível de ensino de acordo com suasnecessidades, o MEC desenvolveu umalegislação para cada área. No EnsinoSuperior, além das leis adequadas, sãopublicadas pelo Ministério AtosNormativos do Conselho Nacional deEducação (CNE). Os atos normativosdo CNE geralmente são resoluçõesvoltadas para um curso determinado. Oúltimo ato normativo publicado peloMEC para a o curso de MedicinaVeterinária foi o CNE/CES 105/2002.Na área de Zootecnia a última publi-cação pelo CNE/CES, foi a resolução nº4 de 2 de fevereiro de 2006.

Segundo Rodrigo Távora Mira,diretor do curso de MedicinaVeterinária da PUCPR (Campus SãoJosé dos Pinhais), um dos eventos que

modificou o foco do ensino superior foium encontro entre a ONU e Unesco em1998. Durante a reunião foram discuti-das as idéias de horas complementares,engajamento do aluno em projetos soci-ais, importância do estágio e uso denovos métodos de ensino. “A conclusãodo evento foi que no Brasil estávamosformando profissionais altamente técni-cos e qualificados, porém sem perfilsocial e humanista”, afirma Mira, tam-bém membro da Comissão de Ensinode Medicina Veterinária do CRMV-PR.A partir deste encontro, o MEC estabe-leceu novas diretrizes para o ensinosuperior, implementando aos cursos degraduação aulas complementares, aexigência de estágio, projetos comu-nitários e o método de problematizaçãono ensino.

Na opinião de Nilva Maria FreresMascarenhas, da Comissão de Ensinoda Medicina Veterinária do CRMV-PRe professora da Universidade Estadualde Londrina (UEL), atualmente as esco-las estão buscando se adequar à norma-tização que veio com as novas dire-trizes curriculares. “A aceitação destasnovas regras podem ocorrer de maneirainstitucionalizada, com a aplicação dasnovas regras do MEC em todos os cur-sos, ou de maneira descentralizada,quando a iniciativa de adaptação àsnovas diretrizes depende da vontade decada unidade de ensino”, explica Nilva.

Ricardo Coelho, também inte-grante da Comissão, e professor daUniversidade Estadual do Centro Oeste(Unicentro), acompanhou as ade-

quações do curso de MedicinaVeterinária da instituição diante dasnovas diretrizes impostas pelo MEC. Oprofessor conta que, em 2002, o cursopossuía uma configuração diferente,com uma carga de 5,8 mil horas e ofe-recia apenas seis matérias optativas.Com a implementação das novas dire-trizes, as disciplinas aplicadas foramrevisadas e constatou-se que muitosassuntos se repetiam. Houve umareestruturação do currículo e cerca de1,2 mil horas foram reduzidas.Atualmente, são ofertadas 33 matériasoptativas e, conforme Ricardo Coelho,“hoje os alunos têm muito mais tempopara se dedicar a outras atividadespráticas”.

O presidente da Comissão deEnsino da Medicina Veterinária doCRMV-PR, Ítalo Minardi, consideraimportante a oferta de matérias optati-vas e as mudanças no currículo, porém,ressalta a importância da normatizaçãono ensino. “As diretrizes curricularessão normas orientadoras que devem seracatadas por todos os cursos”, comple-menta Minardi. As atividades destacamas grandes áreas de conhecimento daMedicina Veterinária, o estágio curricu-lar a e as atividades complementares,bem como a orientação para a formaçãode um profissional voltado às questõessociais e humanistas.

Zootecnia

Para o presidente da Comissão deEnsino da Zootecnia do CRMV-PR,João Waine Pinheiro, o curso sempre

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possuiu um caráter humanista, contem-plando com ênfase a sociologia rural,extensão rural e filosofia da ciência.“Osalunos de Zootecnia são incentivadosdesde o início do curso a participar deeventos que possam contribuir com asua formação técnica e cidadã”, afirmaJoão Waine Pinheiro, também professorna Universidade Estadual de Londrina(UEL). Para ele, um dos grandesmotivos para se buscar a modernizaçãodo curso é o avanço da tecnologia,muito importante para a área.

Traçando um comparativo doensino da Zootecnia no momento emque o curso surgiu e na atualidade, JoãoWaine Pinheiro afirma que há muitadiferença entre um e outro, “hoje se uti-liza recursos modernos da ciência paradesenvolver o ensino, os alunos fazemmuito mais pesquisas e estão muitomais inseridos no campo tecnológico.”

Mudança de foco

Todas as novas idéias empregadasao ensino, a inclusão de projetos sociaise a inovação no processo pedagógicosão um reflexo de uma mudança deponto de vista no processo de educação.Se antigamente o professor era quemtinha a palavra e decidia a maneira deensinar, agora é o aluno quem deve serouvido e optar pelo método que desejaaprender.

O que ocorre “é a mudança dofoco do professor para o aluno, onde oprofessor é um facilitador do proces-so”, explica Rodrigo Távora Mira. “Osalunos devem ter boas estruturas desalas de aula teóricas e práticas, labo-ratórios, salas de informática e biblio-teca, para que possam ter a oportu-nidade de fazer uma boa iniciaçãocientífica, participar de projetos deensino, extensão e monitorias. O pro-fessor deve ser o indutor da aprendiza-gem, colocando o aluno no centro doprocesso”, diz João Waine Pinheiro.

Gabbriela SguariziLuiza Schuves

Fontes consultadas:Ítalo Minardi

João Waine PinheiroNilva Maria F. Mascarenhas

Ricardo CoelhoRodrigo Távora Mira

RRicardo AA. FFranco Simon, méd. veterinárioAAssessor técnico do CRRMV-PPRR

Os planos de saúde animal foram regulamentados pelo Conselho Federal de MedicinaVeterinária em 1998, por intermédio da Resolução 647, que estabeleceu as normas sobre o fun-cionamento e o registro das empresas. Entretanto, mesmo depois de oito anos, no Paraná, exis-tem apenas duas empresas regularmente inscritas no CRMV-PR que oferecem tal tipo deserviço e ambas classificadas em sua modalidade mais simples: como prestadoras de serviçosdiretamente através do estabelecimento médico veterinário. As empresas de planos de saúdeanimal são uma nova seara a ser explorada pelos profissionais paranaenses.

A resolução prevê três modalidades de empresas de plano de saúde animal: 1) empresasde intermediação de serviços médicos veterinários; 2) empresas prestadoras de serviços dire-tamente em estabelecimentos médicos veterinários e 3) empresas de intermediação e presta-doras de serviços médicos veterinários.

Inscritas na modalidade mais simples (prestadoras de serviços diretamente em estabe-lecimentos médicos veterinários), as empresas paranaenses firmam contratos com seusclientes, os quais pagam mensalidade e têm à sua disposição consultas, vacinas, medicamen-tos, exames, cirurgias e internamentos. Não existem, no Estado, estabelecimentos médicosveterinários que exerçam a prestação do serviço por intermediação de conveniados, a exem-plo do que ocorre no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na capital paulista, por exemplo, exis-tem planos de saúde animal com assistência médica veterinária de até 200 km e mais de 70clínicas conveniadas.

De acordo com a legislação, o registro deste tipo de empresa é obrigatório no ConselhoRegional de Medicina Veterinária de sua jurisdição. Para uma empresa de planos de saúde seregistrar nos CRMVs é preciso encaminhar cópia do contrato firmado, devidamente registra-do em cartório de títulos e documentos; o contrato de plano de saúde com as suas modalidadese variações a ser firmado com o contratante; contrato de credenciamento das pessoas físicas ejurídicas prestadoras de serviços médicos veterinários (quando for o caso); relação dosserviços ou procedimentos que estão à disposição do usuário cobertos integralmente e par-cialmente pelo plano de saúde animal; e ainda documento contendo claramente os valores deadesão, mensalidade das diferentes categorias do plano de saúde animal e todos os serviços ouprocedimentos que estão à disposição do usuário, em qualquer circunstância.

“As empresas de serviços de plano de saúde animal devem apresentar ao Conselho,onde possuem registro, cópias de todos os contrato firmados com pessoas físicas e jurídicascredenciadas, assim como, informar o descredenciamento”, está na lei. Faz-se necessário tam-bém o encaminhamento de documento contendo claramente os valores de matrícula e men-salidade das diferentes categorias do Plano de Saúde Animal, com a finalidade de ser sub-metido à análise no que concerne ao prisma ético-profissional.

Planos de Saúde Animal

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No último dia 26 de abril, a Academia Paranaense deMedicina Veterinária (Acapameve) completou o sétimo aniver-sário. Para celebrar a data, foi inaugurada a Galeria dosPresidentes na sede da entidade, sala com fotografias dosacadêmicos Braz de Freitas Fernandes e Carlos HenriqueMontanha Vianna.

A nova diretoria, eleita e empossada dia 10 de dezembrode 2005, tem planos que devem ser aplicados até o final desteano. A atual diretoria comandará os rumos da Acapameve nobiênio 2006/2007. "Ainda em 2006, pretendemos iniciar oprocesso de inscrições para o preenchimento de quatro vagasde Acadêmicos Titulares", conta o novo presidente SylvioAntonio Ribeiro Degasperi. Os novos acadêmicos ocuparãoas cadeiras dos imortais Braz de Freitas Fernandes (n° 1),Roberto Nogueira da Gama (n° 3), João Roberto Basile (n°11) e José Quirino dos Santos (n° 12). Ao todo, neste momen-to, são 26 membros ativos.

Acapameve completa sete anos e inaugura galeria

Emater comemora 50 anos

A Empresa Paranaense de Assistência Técnica eExtensão Rural (Emater/Paraná), completa no dia 20 de maio,50 anos de Extensão Rural. Fundada em 1956, a Emater possuíaoutro nome, Escritório Técnico de Agricultura (Eta Projeto 15)e abrangia apenas sete municípios. Em 1959 passou a serAssociação de Crédito e Assistência Rural do Paraná (Acarpa)e somente em 1977 se tornou Emater, possuindo atualmente387 escritórios instalados em 399 dos municípios do Estado.

Ademar Colturato, gerente da Regional de Ponta Grossa,ingressou na Emater em novembro de 1972. Dos 34 anos deempresa, trabalhou na época da Acarpa, passou pela transição eacompanha todo o trabalho desenvolvido até hoje. Para ele inde-pendente das mudanças “a Emater manteve sempre a mesmalinha, sendo principalmente voltada aos pequenos produtores.”Colturato conta ainda que quando foi contratado pela Ematertrabalhavam na instituição apenas três médicos veterinários. “Apartir de 1972, a entidade passou a evoluir na área animal ecomeçou a contratar médicos veterinários e zootecnistas, antesdisso só haviam técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos”.

Comemoração

Para comemorar o aniversário da Emater, foi desenvolvi-da uma Comissão Organizadora do Festejo dos 50 anos.Segundo o presidente da Comissão, Eroni Bertoglio, durante asemana de 13 a 20 de maio, cada Regional da Emater prestaráuma homenagem aos pioneiros da agropecuária dos municípiosenvolvidos. Deverão ser apresentados os resultados e históricodo trabalho de extensão no ano de 2005. Também consta naprogramação uma campanha a nível estadual para a doação desangue, além eventos de extensão e comemorativos nas regiõese municípios, que englobam feiras, exposições, cursos para acomunidade, dentre outros.

Para a médica veterinária Valéria Cristina AngulskiCamacho, há 21 anos na instituição e trabalhando atualmentena área de apoio técnico na Regional de Curitiba, “a Emater nãosó ajuda e contribui, mas foi e é decisiva no desenvolvimentorural do Paraná, devido principalmente ao trabalho educativo eparticipativo da extensão rural.”

Cadeira n° 01 - Braz de Freitas Fernandes (vaga )Cadeira n° 02 - Clotilde de L. B. GerminianiCadeira n° 03 - Roberto Nogueira da Gama (vaga)Cadeira n° 04 - Aurelino Menarim JúniorCadeira n° 05 - Carlos Henrique M. VianaCadeira n° 06 - Carmo Oliveira da RochaCadeira n° 07 - Ernst Eckehardt MullerCadeira n° 08 - Helio Silva Autran de MoraisCadeira n° 09 - Ingeborg D. W. C. MarenziCadeira n° 10 - João Maria Ferraz Diniz

Cadeira n° 11 - João Roberto Basile (vaga)Cadeira n° 12 - José Quirino dos Santos (vaga)Cadeira n° 13 - Luimar Carlos KavinskiCadeira n° 14 - Luimar PerlyCadeira n° 15 - Natal Jataí de CamargoCadeira n° 16 - Ruy SantosCadeira n° 17 - Sylvio A. R. DegasperiCadeira n° 18 - Jomar da C. V. de SouzaCadeira n° 19 - Fridolim SchlögelCadeira n° 20 - Silmar Pires Bürer

Cadeira n° 21 - Ícaro W. FiechterCadeira n° 22 - Ítalo MinardiCadeira n° 23 - Paulo Alfredo MirandaCadeira n° 24 - Homero R. Arruda VieiraCadeira n° 25 - João Kleiner NetoCadeira n° 26 - Romildo Romualdo WeissCadeira n° 27 - Narcizo Marques da SilvaCadeira n° 28 - Antonio Felipe P. de F. WoukCadeira n° 29 - Nilva M. Freres MascarenhasCadeira n° 30 - Wilmar Sachetin Marçal

De acordo com o Estatuto da Academia, para concorrer àvaga de Acadêmico Titular é necessário ser médico veterinário hámais de 15 anos, residir no Paraná, possuir atividades social, cien-tífica e profissional ou docência comprovadas por Memorial (cur-rículo); de reconhecido valor e alta qualificação (títulos, ter tra-balhos publicados e documentos,) significando contribuição efe-tiva para o desenvolvimento da Medicina Veterinária ou benefícioda comunidade. Após a inscrição, o Memorial (currículo) do can-didato é apreciado por uma Comissão, a qual deverá emitir pare-cer a ser votado na Assembléia Geral. A última solenidade deposse de novos membros ocorreu em abril de 2005, quando trêsnovos acadêmicos se tornaram imortais.

Fundada em 1999, a Acapameve tem como finalidade cul-tivar o estudo da Deontologia, da História da MedicinaVeterinária; contribuir para o processo da Ciência, servir comoestímulo à pesquisa e manter intercâmbio científico, cultural esocial com entidades congêneres.

Acadêmicos Titulares

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O coelho é um mamífero muitoprimitivo, com os primeiros registros naEra Terciária. Acompanhando os ho-mens na evolução dos tempos, ospesquisadores acreditam que sejam ori-undos da Espanha, segundo registros dosfenícios em suas expedições ao Norte daÁfrica e à Península Ibérica. A domesti-cação, entretanto, ocorreu com os mon-ges romanos durante a Idade Média,quando os religiosos observaram que nanatureza os coelhos se reproduziam comgrande facilidade. Logo, passaram acriá-los em cativeiro.

Por ser uma importante fonte dealimento para os europeus, foi após asduas Grandes Guerras, na década de 50,que a cunicultura se desenvolveu.“Nessa época, os profissionais das áreasde Ciências Agrárias passaram apesquisar e a trabalhar mais intensiva-mente na criação de coelhos, pois eranecessário um animal que respondessegeneticamente e economicamente. Asfábricas de ração e de equipamentoexpandiram a produção industrial e, comisso, o coelho começou a ser produzidoem grande quantidade e com qualidade”,conta o zootecnista Cláudio Scapinello,pós-doutor em Fisiologia Digestiva deCoelhos.

Dia 13 de maio é o do DiaNacional do Zootecnista, profissionalresponsável por conceitos modernos denutrição balanceada, material genéticoselecionado e bem-estar nas insta-lações.“A Zootecnia é a arte de criar ani-mais”, diz Scapinello. A Zootecnia, aMedicina Veterinária e a Agronomiatrouxeram inúmeros avanços na pro-dução, criação e manutenção dos ani-mais.

“A Zootecnia procura a respostamáxima de um animal dentro do seumaterial genético”, salienta o Scapinello,que também é presidente da AssociaçãoCientífica Brasileira de Cunicultura eprofessor da Universidade Estadual deMaringá (UEM). Com trabalhos deseleção e cruzamento, hoje existemvárias linhagens de coelhos. O potencialde produção da carne, o alto valor nutri-cional e a utilização de seus sub-produ-

A arte de criar animais

tos (carne, pele, lã, cérebro e esterco)tornaram a cunicultura viável economi-camente.

Segundo dados do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), a região Sul foi responsávelpor mais da metade (53,16%) da pro-dução nacional em 2004, com umrebanho efetivo de 172.552 coelhos. Naépoca, o plantel brasileiro era de324.582 coelhos.

No Brasil, explica Scapinello, acunicultura ainda não é difundida devidoao desconhecimento do potencial docoelho. Nos países europeus, principal-mente na França, Itália e Espanha, é aquarta carne mais consumida, estandono mesmo patamar da ovinocultura. Emrelação aos sub-produtos, a lã e a peleencontram mercado restrito no País pelacondição climática. Já a carne tem boaaceitação dos consumidores, em virtudeda pequena taxa de colesterol e do altovalor nutritivo. “Mas, a ausência de umapolítica para o setor, a falta de organiza-ção dos produtores e a ausência de divul-gação do coelho como fonte de alimentosão alguns dos problemas encontrados”,diz o professor.

Futuro

Em 2006, pela primeira vez umpaís da América do Sul vai sediar encon-tro para discutir os avanços da cunicul-tura. O país é o Brasil, o encontro é o 3°Congresso de Cunicultura das Américase a data é 21 a 23 de agosto. Realizado

em Maringá, o evento reunirápesquisadores dos EUA, Espanha,França, México, Uruguai, Cuba, Equa-dor, Colômbia e Argentina. O congressoserá a oportunidade dos profissionais,acadêmicos e produtores tratarem deassuntos relativos à genética, à repro-dução, à sanidade, ao manejo e aos sis-temas de produção sustentável. O eventoé uma realização da AssociaçãoCientífica Mundial de Cunicultura, daSeção Americana Associação CientíficaMundial de Cunicultura e da AssociaçãoCientífica Brasileira de Cunicultura,com apoio do Conselho Regional deMedicina Veterinária do Paraná.

Para mais informações sobre ocongresso, acesse o site ww.arc.uem.br.

Gabbriela Sguarizi

Fonte consultada: Cláudio Scapinello

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13 de maio

“A arte de criar animais”completou 40 anos, em 2006.Para celebrar a data e home-nagear os 574 profissionaisativos no Estado, a ComissãoEstadual de Ensino da Zootecniadisponibilizou 16 outdoors emCastro, Curitiba, Londrina, Ma-rechal Cândido Rondon, Ma-ringá e Ponta Grossa. Os car-tazes ficaram expostos de 1° a14 de maio.

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detecta-dos 205

casos emhumanos,

destes 113morreram.

“Considerandoque dezenas de

milhares de pessoasentraram em contato

com aves doentes, estesnúmeros não devem ser igno-

rados, mas são bastante baixos enão justificam alardes”, afirma Back.

Back explica que “o H5N1 existe hámuitos anos na natureza. Mas, recentementeapareceu de forma mais agressiva. Aindanão se sabe ao certo quais são os motivos.Pode ser porque o vírus se adaptou às avescomerciais favorecido pelo grande aumentoda produção avícola ou ainda porque, quan-do o vírus surgiu, não tomamos as medidascabíveis de controle e este se disseminou”.Os animais silvestres convivem com certaharmonia com o vírus. Nas aves silvestresaquáticas o H5N1 é endêmico, encontradocom facilidade. Nas aves comerciais, é maisagressivo, em virtude da característicagenética. “Neste caso, o H5N1 pode serpatogênico e causar até 100% de mortali-dade”, ressalta Back.

As maiores chances de propagação dovírus a longas distâncias são pelos movimen-tos das aves migratórias. Nos meses de setem-bro e outubro elas vêm do Hemisfério Norte.“Entretanto, não entram em contato diretocom nossos plantéis avícolas. O perigo setorna maior se o vírus for transmitido às avesresidentes e elas, por sua vez, transmitirem àscomerciais. A possibilidade existe, mas vaidepender das medidas que o governo e asindústrias tomarem”, argumenta o pós-doutor.

“Outras formas de expansão do H5N1e também de outras enfermidades, como aNewcastle, são o comércio e o transporteclandestino de aves; as aves clandestinas derinhas que viajam pelo continente; os aero-portos de menor porte que não têm fiscaliza-ção da Infraero; a manipulação de material derisco sem as condições de biosseguridadeadequadas; o transporte de material genéticopor pessoas desavisadas; a intensificação daurbanização das aves migratórias e aquáticaspróximas às áreas de produção avícola e ainda

Após muito alarde, as coisasestão ficando mais claras. Vírus de

Influenza Aviária H5 e/ou H7 em aves(galinhas e perus) pode provocar mortalidadeelevadíssima, mas até o momento o risco parahumanos é extremamente baixo.Aos poucos,profissionais estão esclarecendo a populaçãosobre as reais possibilidades do surto deinfluenza aviária evoluir para uma pandemiahumana. Todos nós já nos deparamos com osquestionamentos: será que ela chega aoBrasil? E ainda: se chegar, estamos prepara-dos para lidar com a situação?

Nisso tudo a grande preocupação daOrganização Mundial de Saúde Animal (OIE)e da ONU é que o vírus H5NI sofra mutaçõesque possibilitem a adaptação em mamíferos,podendo, assim, ser a influenza transmitidaentre seres humanos. “Com o vírus no atualestágio não há risco de pandemia”, fala omédico veterinário Alberto Back, pós-doutorem Sanidade de Aves. Ele também é membroda Offlu, Rede Internacional de Especialistasem Influenza Aviária, coordenada pela OIE eFAO. O grupo, criado em abril de 2005, con-grega profissionais de todo o mundo e buscaintercambiar dados com toda a comunidadecientífica.

Os casos notificados até hoje de contá-gio humano são de pessoas que tiveram con-tato direto com os animais. Importante, o con-sumo de carne não está relacionado com ne-nhum caso de infecção em humanos.Segundo dados da Organização Mundial daSaúde, de 2003 até abril de 2006, foram

Influenza x Sanidade

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a proliferação da miséria e de criações domés-ticas de subsistência sem as mínimascondições higiênico-sanitárias, inclusive emáreas urbanas, onde se vê gatos, cães, suínos,aves terrestres e aquáticas”, alerta o professorde Medicina Aviária, da UniversidadeEstadual de Londrina, Ivens GomesGuimarães. Ele também é diretor técnico doCentro de Investigação em Medicina Aviáriado Paraná (Cimapar), da UEL, consultorcolaborador do Ibama e membro do ComitêNacional de Sanidade Avícola, além de coor-denar o Conselho Estadual de SanidadeAvícola.

Na opinião de Ivens, há a necessidadede se ter uma visão holística acerca da epi-demiologia das enfermidades em aves. “Emoutros países trabalha-se com afinco o cir-cuito silvestre das enfermidades e sua filoge-nia, que pode trazer novas luzes ao assunto.Esse circuito vem sendo valorizado com osepisódios da febre maculosa e as capivaras, dafebre do Nilo e a doença de Pacheco e arelação com as aves silvestres”, lembra. Oprofessor, que é doutor em Medicina Aviária,diz que “os cenários são dinâmicos e devemser monitorados. Portanto, se por um lado ocenário é favorável por nunca ter se detectadocasos de gripe aviária no País, os trabalhoscontínuos de vigilância, monitoria ativa eeducação sanitária devem ser feitos e levadosa sério. Não existe programa sanitário seminformações geradas nos circuitos silvestres,doméstico e da industria avícola e interpreta-dos continuamente. Se compararmos dadosde levantamento sorológico/etiológico doDepartamento de Agricultura Norte-Americano em relação às enfermidadesaviárias, nos circuitos silvestres e de aves deprodução com o Brasil é comparar milharescom milhões. Por informação depesquisadores do departamento, mais de 40universidades realizam sistematicamente tra-balhos de monitoria em parceria, além de imi-nentes pesquisadores docentes presidireme/ou orientarem políticas nacionais ou conti-nentais, como exemplos Nagaraja, nos EUA,e Caleta na União Européia. São algunsexemplos de que a academia é a referencia”,informa Ivens.

Há dois anos o Cimapar encaminhouprojeto de monitoria ativa de vírushemoaglutinantes ao Ibama, que o aprovou eautorizou a captura de aves silvestres paramonitoria, trabalho complementar ao quevem sendo feito pelo Ministério daAgricultura e pelo Ibama. Em 1996, o ComitêNacional de Sanidade Avícola, ligado aoMapa, encaminhou ao órgão o primeiro PlanoNacional de Monitoria Ativa de Newcastle eInfluenza, cujo objetivo principal era aregionalização. Neste plano já estavam pre-

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vistas todas as ações que vem sendo imple-mentadas atualmente, visando a monitoria dadoença de Newcastle e da Influenza Aviária.“A regionalização é necessária e é salutar,pois garante a estabilidade da indústria emcaso de surto”, argumenta Alberto Back.

Em 1999, como gerente do estudo deprospecção da cadeia produtiva frangos decorte no Paraná, em conjunto com colabo-radores, recomendamos a inserção das insti-tuições de ensino superior no sistema estadualde agricultura visando a ampliação do númerode laboratórios de diagnóstico no Paraná”,conta o professor Ivens. Em 2005, em co-autoria com a SEAB, apoiados pelo vice-go-vernador Orlando Pessutti e pelo então dire-tor-geral da SEAB, Newton Pohl Ribas, aidéia foi integrada ao projeto de regionaliza-ção e foi instituída a Rede Estadual Interativade Competência em Medicina Aviária nasInstituições Oficiais de Ensino Superior, como objetivo de formar e capacitar recursoshumanos em Medicina Aviária e multiplicarunidades de atendimento e de diagnósticocom infra-estrutura adequada.

A proposta foi homologada pelaResolução 102/2005, assinada pelossecretários da Agricultura e do Abas-tecimento, da Ciência e Tecnologia, da Saúdee do Meio Ambiente. Foi também criado ogrupo de trabalho formado pela UniversidadeEstadual de Londrina (UEL), UniversidadeEstadual do Centro-Oeste (Unicentro), Uni-versidade Estadual de Maringá (UEM) eUniversidade Federal do Paraná (UFPR). Acoordenação da rede ficou a cargo da Seçãode Sanidade Avícola, da SEAB, e do Cimapar,referência no Estado e o único serviço deMedicina Aviária oficialmente cadastradopelo Mapa no diagnóstico de Newcastle eInfluenza Aviária no Paraná.

H5N1 no mundo...Afeganistão, Albânia, Áustria, Azerbaijão, Bulgária, Burkina Faso, Bósina Herzegovina, Camboja, Camarões, China, Croácia, Dina-

marca, Egito, França, Geórgia, Alemanha, Grécia, Hungria Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Israel, Itália, Japão, Cazaquistão, Coréia, Laos,Malásia, Mongólia, Myanmar, Niger, Nigéria, Paquistão, Palestina, Filipinas, Polônia, Romênia, Rússia, Sérvia e Montenegro, Eslováquia,Eslovênia, Suécia, Suíça, Tailândia, Turquia, Inglaterra, Ucrânia e Vietnã.

Fonte:Offlu (OIE/FAO - Network of Expertise on Avian Influenza) - (www.offlu.net)

Fique atento- O Plano Nacional de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária está em consulta públi-

ca no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – www.agricultura.gov.br. As sugestões e críticas devem serencaminhadas por escrito diretamente ao Mapa.

- O Mapa publicou recentemente a Cartilha sobre Influenza Aviária. O material também está disponível no site no Ministério.

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Na opinião do diretor do Cimapar, oprofessor Ivens Gomes Guimarães, énecessário capacitar profissionais na área,pois o Paraná tem carência de médicosveterinários especialistas em MedicinaAviária. “Precisamos criar um staff deespecialistas, a exemplo do que ocorre nosEstados Unidos”, diz Ivens, doutor emMedicina Aviária. Ele acrescenta que oresultado da rede será sentido no futuro,quando profissionais bem qualificadosestiverem pesquisando e propondosoluções. Ivens faz uma crítica dura àgrade curricular em relação à disciplina deMedicina Aviária dos cursos de graduaçãode Medicina Veterinária. “São em média60 / 70 horas de aula em todo o curso. Émuito pouco se for considerada que disci-

plinas básicas dão pouco enfoque a aves”,citando como exemplo o curso de gradu-ação em Medicina Aviária, criado naGeórgia (EUA) na Universidade deAthens, ligado ao departamento deMedicina Aviária, na década de 60. Estedepartamento representa a elite mundial deMedicina Aviária. Uma novidade, antecipao docente, ainda a ser lançada é oMestrado e a Residência em MedicinaAviária, na UEL, “e quiçá no futuro agraduação na especialidade”.

Gabbriela Sguarizi

Fontes consultadas:Alberto Back

Ivens Gomes Guimarães

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espécie versátil e que foi se adaptando aomeio modificado pelo homem, se benefician-do das oportunidades de sobrevivência dadasa ele como cavernas artificiais e alimento.Silmar Buhrer explica que o Mapa está reor-ganizando o Programa Nacional, porém aquestão deve ser tratada separadamente emcada estado, “os programas estaduais de con-trole da raiva devem se mobilizar, inclusivede maneira política, lembrando que a raiva(animal) é uma zoonose, portanto trazgrandes prejuízos econômicos” afirma omédico veterinário. Ele considera como pas-sos principais para a erradicação da raiva emherbívoros a capacitação de médicos veter-inários e contratação de pessoas treinadas,investimento e a orientação de produtores.

Quanto ao PNCRH, Ana Margarethcita que em 1997 “foi incorporado um novosistema de vigilância para doenças nervosascomo a encefalopatia espongiforme bovina, aparaplexia enzoótica dos ovinos (scrapie) eoutras doenças com sintomatologia nervosade caráter progressivo”. Nos Comitês instituí-dos, Silmar Pires Buhrer é o responsável pelode Raiva e no Comitê de Encefalopatiasespongiformes transmissíveis Amauri Alfieri.Dentro do Programa Nacional no Paraná, oMapa supervisiona as atividades exercidaspela Seab, e participa da “divulgação dasações previstas no programa, da educação emsaúde, da busca de parcerias para atualizaçõesdos técnicos e do sistema de informaçãoatravés dos informes gerados pela SEAB,entre outros”, cita a médica veterinária. Outropasso dado pelo PNCRH foi a publicação eoficialização do Manual Técnico de Controle

A Raiva no Paraná

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O último caso de raiva humana regi-strado no Paraná ocorreu em 1987. Apesar docontrole da zoonose em humanos, nas espé-cies animais os casos continuam aparecendo.Em 2005 foram registrados 89 casos, segundodados da Divisão de Zoonoses e Intoxicaçõesda Secretaria de Estado da Saúde (SESA). Deacordo com dados do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),apenas nos meses de janeiro e fevereiro de2006 foram detectados 48 focos em diversosmunicípios paranaenses. Para contornar asituação de transmissão do vírus da raiva ani-mal, o Mapa desenvolveu o ProgramaNacional de Controle da Raiva dosHerbívoros (PNCRH), gerenciado no Paranápela médica veterinária Ana MargarethAzambuja de Oliveira. Para ela, o contágio dadoença ocorre devido ao crescimento dosrebanhos, a ocupação desordenada do meioambiente e a oferta de abrigos artificiais paraos morcegos. “A estratégia do programa éfundamentada na vigilância epidemiológica,na orientação da vacinação dos herbívorosdomésticos e no controle de morcegoshematófagos da espécie Desmodus rotundussempre que houver riscos de transmissão daenfermidade”, afirma Ana Margareth.

Segundo Silmar Pires Buhrer, daSecretaria da Agricultura e Abastecimento doParaná (Seab) e membro do ComitêCientífico Consultivo sobre Raiva (CCR), doMapa, das três espécies de morcegoshematófagos existentes a mais encontrada noBrasil e que oferece mais risco de ataque agrandes animais e a humanos é a Desmodusrotundus. Para Buhrer, o Desmodus é uma

Deve-se fazer o controle sorológico anual dos profissionais que se expõem permanentemente ao risco de infecção ao vírus da raiva, administrando-se umadose de reforço sempre que os títulos forem inferiores a 0,5 UI/ml. Repetir a sorologia a partir do 14º dia, após à dose de reforço. A Vacina Anti-RábicaHumana disponível atualmente por ser processada em CULTIVO CELULAR é bastante segura e proporciona boa imunidade.

- Esquema: 03 doses- Dias de aplicação: 0, 7, 28- Administração: intramuscular profunda utilizando dose completa, ou havendo capacitação técnica, por via intradérmica, utilizando a dose de 0,1 ml.- Local de aplicação: músculo deltóide ou vasto lateral da coxa (não aplicar no glúteo).- Controle sorológico: a partir do 14º dia após a última dose do esquema.

Resultados: a)Insatisfatório: se o título de anticorpos for menor do que 0,5 UI/ml. Nesse caso, aplicar uma dose de reforço e reavaliar a partir do 14º dia após o reforço.b)Satisfatório: se o título de anticorpos for maior ou igual a 0,5 UI/ml.

Observação: O controle sorológico é exigência básica para a correta avaliação da pessoa vacinada.

Esquema para Tratamento Profilático Anti-Rábico Humano Pré-Exposição

Fonte: SESA-PR

da Raiva dos Herbívoros, elaborado peloComitê Científico Consultivo sobre Raiva,divulgado desde dezembro do ano passado.Para Ana Margareth, “o Manual Técnicopadroniza as ações a serem desenvolvidas”. Agerente regional do Programa explica que éde extrema importância que médicos veteri-nários autônomos conheçam os procedimen-tos a serem utilizados em casos de suspeita deraiva e como proceder diante da confirmaçãoda zoonose, principalmente estando protegi-dos com a pré-exposição para evitar o contá-gio durante o atendimento ao animal ou reti-rada da amostra a ser enviada para exame.“Todo profissional que trabalha na área desanidade deve se vacinar e fazer o exame desangue para verificar se reage à vacina”, afir-ma o responsável pelo Comitê CientíficoConsultivo sobre Raiva, Silmar Pires Buhrer.

No Paraná, a vacinação dos her-bívoros ainda não é obrigatória, porém éindicado que animais de regiões que pos-suam focos sejam vacinados. A vacina podeser aplicada em animais a partir do terceiromês de vida e podem ser reaplicadas anual-mente. “O Mapa fiscaliza a produção dasvacinas testando sua inocuidade, esterili-dade, eficácia e potência. Após a aprovaçãodos lotes elas poderão ser comercializadas”afirma Ana Margareth.

Gabbriela SguariziLuiza Schuves

Fontes consultadas:Ana Margareth A. de Oliveira

Silmar Pires Buhrer

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O Show Rural Coopavel 2006, reali-zado de 13 a 17 de fevereiro, em Cascavel,teve saldo positivo. O balanço é dos orga-nizadores do evento que atingiram a metade visitação de 140 mil participantes,mesmo o setor agropecuário, em 2005 einício de 206, não tendo um períodofavorável, com a seca, queda dos produtosagrícolas e problemas sanitários. Em entre-vista ao CRMV-PR, o gerente do ShowRural Coopavel, Jorge Luiz Knebell, falasobre a importância do encontro para aregião, as mudanças no setor e adianta queo Show Rural 2007 já está com data mar-cada: de 5 a 10 de fevereiro.

CRRMV-PPRR: Em 1989 a Coopavel criou oDia de Campo, que era realizado todos osanos. A partir de 1995, o evento mudou denome e passou a ser chamado de ShowRural. Qual é a repercussão do evento nacidade desde os primeiros encontros?

João Luiz Knebbell: Na cidade, desde o iní-cio, o nome da Coopavel é muito lembra-do, sendo que praticamente todas as pes-soas, do comércio, indústria, serviços ouagricultura conhecem o evento. Hoje, oShow Rural promove uma interferênciamuito grande na cidade e região, mobi-lizando muitas pessoas com trabalhos dire-tos ou indiretos e um grande público visi-tante. Traz um grande benefício porquegera empregos, trabalha o marketing dacidade, da região e das empresas envolvi-das direta ou indiretamente na sua organi-zação. Movimenta a economia, principal-mente, na área de serviços, necessitando ahotelaria e os restaurantes trabalharem nasua capacidade máxima.

CRRMV-PPRR:: Vale a pena participar do even-to? O Show Rural é uma maneira eficientede expor uma idéia ou produto? É possívelfechar bons negócios durante a exposição?

JLK: Vale tanto a pena expor produtos queem todos os anos da sua história ele tevecrescimento em área e em número deexpositores. O evento é um excelente meiopara demonstrar tecnologias, produtos ouidéias para um grande público e para fazernegócios. É, também, uma excelente opor-tunidade para os profissionais do agribusi-ness fazerem contatos profissionais e paraconhecerem as mais diversas tecnologiasdentro de cada área.

CRRMV-PPRR:: Visitando o Show Rural foi pos-sível perceber mudanças em relação aoevento do ano passado? O Show evolui acada ano?

JLK: Cada ano o evento demonstra novi-dades, pois a tecnologia evolui cada vezmais rápida e a todo o momento sãolançadas novidades em melhoramentosgenéticos e modernização de máquinas eequipamentos.

CRRMV-PPRR:: Durante 2005 e no início de2006 a agricultura e a pecuária sofreramproblemas com a seca e com a febre aftosa.A crise enfrentada pela agropecuária foisentida durante o show Rural?

JLK: Este momento de dificuldade paraagricultura, devido à ocorrência de váriosfatores desfavoráveis ao mesmo tempo,afeta a todos os segmentos do agribusi-ness, mas as pessoas sabem que por issonão podem parar no tempo, deixando deconhecer novidades e aprender mais sobrea tecnologia agropecuária. As empresassabem que se quiserem sobreviver nãopoderão ficar ausentes no mercado, porisso mesmo neste momento o expositorparticipou e o público visitou de formamaciça.

CRRMV-PPRR:: No ano passado, o evento con-tou com 281 expositores e chegou a ter180.135 visitantes, totalizando os cincodias de duração. Neste ano, o Show Ruralteve 297 expositores, 16 a mais em relaçãoa 2005, porém chegou a marca de 139.460visitantes, ou seja, 40.675 pessoas amenos. A que pode ser aplicada essa dife-rença no número de visitas ao Show Rural?

JLK: No evento passado houve um conviteàs pessoas que não são específicas daagropecuária em virtude da implantação doPrograma Cidadão. Promovido pelo gover-no do Estado, o programa trouxe muitaspessoas apenas para fazer ou renovar do-

cumentos. Também, devido à grande divul-gação, vieram muitas pessoas que não sãodo segmento apenas para conhecer o even-to. O público que nos visitou neste ano émais seletivo, ou seja, são as pessoas li-gadas à agropecuária em busca do conhe-cimento técnico.

CRRMV-PPRR:: Os expositores trouxeram maisidéias e oportunidades para o desenvolvi-mento do setor agropecuário?

JLK: Tanto os expositores de produtos eequipamentos quanto a pesquisa pública eprivada do País trouxeram muitas novi-dades e novas tecnologias para a agro-pecuária. E para o produtor rural não éinteressante e necessária apenas a nova tec-nologia, mas a tecnologia já existente e emuso. Porém, muitas vezes adotada demaneira não satisfatória encontra a oportu-nidade no evento de conhecer e aprendê-lamelhor. Com isso, o evento já foi respon-sável por trazer indústrias de equipamentose insumos de outros países. Ocorre umafreqüência grande de produtores rurais dospaíses vizinhos que vem visitar o evento,conhecendo e adquirindo produtos doBrasil.

CRRMV-PPRR:: Qual é o valor total obtidodecorrente das vendas realizadas duranteo evento?

JLK: Este valor não é controlado pelaCoopavel, ficando no domínio de cadaempresa expositora. Nosso foco é tecnolo-gia por isso nunca realizamos a contabili-dade do montante de negócios, emboratemos conhecimento de serem valoresextremamente expressivos. No ano de2005, foram os valores mais altos entretodos as feiras agropecuárias do Brasil.

Show Rural Coopavel 2006

João Carlos Koehlere Odete Medeiros,delegados de Cas-cavel, prestigiaramo Show Rural Co-opavel 2006 nacompanhia do presi-dente do CRMV-PR,Masaru Sugai. Nest-a edição, o eventocontou com a parti-cipação de 140 milpessoas.

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JJUURRÍÍDDIICCAA

Leonardo Zagonel SerafiniCarlos Douglas RReinhardt Jr.AAssessores jurídicos CRRMV-PPRR

Os Conselhos de FiscalizaçãoProfissional, tal como o CRMV/PR,apresentam origens remotas no Brasil.Originaram-se da percepção de que aprática de determinadas profissões, deforma livre e sem qualquer controlepoderia ser prejudicial à liberdade indi-vidual do cidadão. Tal constataçãoremonta ao período posterior a 1ªConstituição Brasileira, de 1824, queadotou a mais ampla liberdade de açãono exercício profissional.

Ricardo Teixeira Valle Pereira, juizfederal, em trabalho sobre o histórico dos

Conselhos de Fiscalização, ensina queo abstencionismo estatal gerou, emmuitas situações, conseqüências ne-fastas, pela absoluta falta de controleem relação às atividades prenhes deindiscutível interesse público. Com amaior intervenção do estado na econo-mia e nas relações privadas durante oséculo XX, iniciou-se a concepção deformas de intervenção estatal a fim decontrolar o exercício das profissões.

A primeira entidade de fiscaliza-ção profissional criada no Brasil foi aOrdem dos Advogados do Brasil, em18 de novembro de 1930. Pos-teriormente, diversas outras profissõesde interesse público passaram a serregulamentadas pela União e fisca-

lizadas diretamente por ele ou por enti-dade estatais criadas para tanto. Nocaso específico da Medicina Vete-rinária, através do Decreto n.º 23.133,de 9 de setembro de 1933, que à épocadeterminava o registro dos diplomadosem Medicina Veterinária na DiretoriaGeral de Indústria Animal e noDepartamento Nacional de SaúdePública, vinculados ao Ministério daAgricultura.

Posteriormente, em 1968, atravésda Lei 5.517/1968, foi criada uma enti-dade estatal, autarquia, para exercer afiscalização do exercício da profissãode médico veterinário. No mesmo ano,atribuiu-se a estas entidades a fiscaliza-ção do exercício profissional do zootec-nista, através da Lei 5.550/1968. Estasleis de regulamentação de profissãotiveram por fundamento artigos dasconstituições passadas que determi-navam ser competência da União legis-lar e fiscalizar a organização do traba-lho. Na atual Constituição de 1988, estemandamento está contido no artigo 5ª,inciso XIII (é livre o exercício de qual-quer trabalho, ofício ou profissão, aten-didas as qualificações profissionais quea lei estabelecer), combinado com osartigos 21, XXIV (comete à Uniãoorganizar, manter e executar a inspeçãodo trabalho), e 22, inciso XVI (competeà União legislar privativamente sobreas condições para o exercício de pro-fissões).

Assim, as leis 5.517/1968 e5.550/1968, recepcionadas pela ordemconstitucional de 1988, estabelecemquais são as atividades para as quais éexigida a formação superior nas men-cionadas profissões, bem como o re-gistro nos Conselhos Regionais deMedicina Veterinária.

Para o caso da MedicinaVeterinária, as atribuições estão esta-belecidas nos artigos 5º e 6º da Lei5.517/1968. O artigo 5º estabelece ascompetências privativas e o 6º as com-petências compartilhadas com outras

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Atribuições legais dos médicos veterinários e zootecnistas e sua fiscalização

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profissões. Dessa forma, competeprivativamente aos médicos veteri-nários: a prática de clínica em todas assuas modalidades; a direção dos hospi-tais para animais; a assistências técnicae sanitária aos animais sob qualquerforma; o planejamento e a execução dadefesa sanitária animal; a direção técni-ca sanitária dos estabelecimentos indus-triais, comerciais e de finalidade recre-ativas, desportivas ou de proteção, ondeestejam, permanentemente, em ex-posição, em serviço ou para qualqueroutro fim animais ou produtos de suaorigem; a inspeção e a fiscalização, sobo ponto de vista sanitário, higiênico etecnológico de matadouros, frigorífi-cos, fábricas de conserva de carne epescado, fábricas de laticínios, dentrediversos outros estabelecimentos queproduzam, manipulem, armazenem oucomercializem produtos de origem ani-mal; a peritagem sobre animais, identi-ficação, defeitos, vícios, doenças, aci-dentes e exames em questões judiciais;perícias, exames ou pesquisas revelado-ras de fraude ou operação dolosa nosanimais inscritos nas competiçõesdesportivas ou nas exposiçõespecuárias; o ensino, a direção, o con-trole e a orientação dos serviços deinseminação artificial; a regência decadeiras ou disciplinas especificamentemédico-veterinárias; a direção e a fis-calização do ensino da medicina vete-rinária e do ensino agrícola médio quetenha por objetivo exclusivo a indústriaanimal; e a organização de congressos,comissões, seminários e outros tipos dereuniões destinados ao estudo daMedicina Veterinária, bem como aassessoria técnica do Ministério dasRelações Exteriores, no país e noestrangeiro, no que diz com os proble-mas relativos à produção e à industriaanimal.

Com relação à profissão dezootecnista, a Lei 5.550/1968 estabe-lece serem de sua competência asseguintes atividades – artigo 3º:Planejar, dirigir e realizar pesquisas quevisem informar e a orientar a criaçãodos animais domésticos, em todos osseus ramos e aspectos; promover eaplicar medidas de fomento à produçãodestes animais, instituindo ou adotandoprocessos e regimes, genéticos e ali-

mentares, que se revelarem mais indica-dos ao aprimoramento das diversasespécies e raças, inclusive com o condi-cionamento de sua melhor adaptação aomeio ambiente, com vistas aos obje-tivos de sua criação e ao destino de seusprodutos; exercer a supervisão técnicadas exposições oficiais e a que eles con-correm, bem como a das estaçõesexperimentais destinadas à sua criação;e participar dos exames que os mesmoshajam de ser submetidos, para o efeitode sua inscrição nas Sociedades deRegistro Genealógico. Além disso, afim de esclarecer todas as atividadesenvolvidas no mandamento do artigo 3º

transcrito acima, o Conselho Federal deMedicina Veterinária aprovou a Reso-lução CFMV n.º 619/1994, que espe-cifica os campos de atuação do zo-otecnista.

Mas o que significa a determi-nação, por lei (e especificada por reso-lução) de atividades relacionadas coma Medicina Veterinária e a Zootecnia?Significa que existem determinadasatividades para as quais os profissio-nais que nelas atuem apresentem

determinada formação superior. Alémdisso, determina que estes profissio-nais habilitados estejam sob umaconstante fiscalização de suas condu-tas éticas, exatamente por se trataremnão de simples profissões, mas deatividades que carregam dentro de sium interesse coletivo, de todos osbrasileiros, de que estas profissõessejam exercidas dentro de padrões éti-cos e em benefício de toda a coletivi-dade. Estes padrões éticos foram esta-belecidos nos Códigos de Ética daprofissão.

Para isto, a lei determina ainscrição dos profissionais nosConselhos Regionais por ela criados.Esta é uma função primordial doCRMV/PR: o controle da formaçãodos profissionais médicos veterináriose zootecnistas, bem como a puniçãodaqueles que apresentam condutas emdesvio dos padrões estabelecidospelos Códigos de Ética. O exercício deprofissão sem a devida qualificaçãoprevista em lei constitui contravençãopenal, prevista pelo artigo 47 da Leide Contravenções Penais e oCRMV/PR promove diversas medidaspara coibir a prática deste delito. Alémdestas funções, nos termos do artigo8º da Lei 5.517/1968, é finalidade doCFMV e dos CRMVs orientar, super-visionar e disciplinar as atividadesreativas à profissão de médico veteri-nário e zootecnista em todo o País.São ainda, nos termos do artigo 9º,órgãos de consulta da União, Estadose Municípios, nos assuntos relativos àprofissão de médico veterinário ezootecnista ou ligados, direta ou indi-retamente à produção ou à indústriaanimais.

Percebe-se, então, pelos funda-mentos legais da atuação doCRMV/PR, que sua atuação envolve aproteção de um interesse público, detoda a coletividade, que depende direta-mente de profissionais habilitados e éti-cos no exercício destas profissões regu-lamentadas. A proteção exercida peloCRMV/PR (e pelo CFMV e demaisConselhos Regionais) extrapola osinteresses meramente individuais eatinge proporções coletivas, comu-nitárias.

Percebe-se, então, pelos fundamentos legais da atuação do CRMV/PR, que

sua atuação envolve a proteção de um interesse público,

de toda a coletividade, que depende

diretamente de profissionais habilitados e

éticos no exercício destas profissões regulamentadas.

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RRobberto Luiz LangeSecretário AAnclivepa-PPRR

Nós, médicos veterinários, so-mos, com certeza absoluta, traba-lhadores de uma profissão que conferealta dignidade e devemos diariamenteagradecer as oportunidades que nosforam concedidas. Pode não ser alta-mente rentável do ponto de vistaeconômico. É verdade. Mas, quantasoutras profissões dão condições de seelevar diariamente no âmbito pessoal?

Pois bem, em se tratando espe-cialmente de clínicos de pequenos ani-mais observamos corriqueiramente oestreito relacionamento, cada vez maisforte, entre os animais e o homem.Embora o relacionamento, no caso cãese gatos, esteja se ampliando e fazendocom que eles tenham qualidade de vidae dignidade, os animais conferem tam-bém um incremento à consciênciahumanitária das pessoas. Nesse aspectoa intervenção do médico veterinário depequenos animais se faz não sónecessária, mas imprescindível.

Os médicos veterinários que tra-balham com esses grupos de animais,

Medicina Veterinária e Responsabilidade Social

aos quais nos referimos em sinal derespeito como pacientes, têm umaresponsabilidade social de alavancar eincrementar as relações de afetohomem-animal. Entretanto, a sociedadeprecisa abrir os olhos para os animaisabandonados. O médico veterinário,principalmente aquele oriundo do ensi-no público, tem ainda uma dívida maiore cabe a nós tomarmos a iniciativa elutarmos para que milhares de cães egatos abandonados tenham umacondição de vida digna, sejam elas emgrandes ou pequenas cidades.

Nota-se que cada vez maiscidadãos comuns, alheios ao problemapor falta de informação, tentam trans-ferir esta responsabilidade social,abandonando cães e gatos em frenteaos estabelecimentos veterinários.Como se fosse o médico veterinárioum profissional filantropo e por sê-lodeveria “cuidar e adotar” todo e qual-quer animal proveniente da rua.

Ora colegas, não conheço aomenos um veterinário que não faça asua parte social em relação a esseassunto. No entanto, quando pormotivos os mais variados, não podemos

EESSPPAAÇÇOO AANNCCLLIIVVEEPPAA

ou não queremos (sim, temos o direitode não querer adotar um animal) aqueleindivíduo que tentou transferir aresponsabilidade ou foi negligente emnão assumir a sua logo vem nosdifamando com argumentos do tipo“você fez um juramento!” “é sua obri-gação!” e outras tantas mais.

Digam-me, por favor, qual foi oclínico de pequenos animais que jánão passou por isso? Sempre existiu,assim como sempre houve cães egatos perambulando pelas ruas. Masas coisas estão se agravando e deve-mos urgentemente fazer com que nos-sos legisladores providenciem algumasolução, com a nossa participação e detoda a sociedade. Aliás, o problematodo é um só: a falta de educação.Então, os convido a individualmentetentarmos mudar a mentalidade dapopulação, orientando os clientessobre posse responsável e controle denatalidade de cães e gatos, para que aidéia se propague. Nas próximaseleições, busque com o maior discer-nimento possível aquele candidatoque você julgar ter as melhoresintenções, principalmente na edu-cação. Nosso povo precisa.

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Sindivet-PR firma parceria com a DRT

O Sindivet estabeleceu parceriacom a Delegacia Regional do Trabalhono Paraná (DRT-PR), órgão vinculadoao Ministério do Trabalho e Emprego,para expedir Carteiras de Trabalho aosmédicos veterinários sindicalizados eseus familiares. Esta medida ajudaráos profissionais racionalizando otempo, pois as solicitações serãoagilizadas, evitando longas esperas emfilas.

Prestigiaram o ato da assinaturado convênio, o presidente do Sindivet-PR, Cezar Amin Pasqualin, o delegado

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regional do Trabalho, GeraldoSerathiuk, além de Masaru Sugai eNestor Werner, presidente e vice doCRMV-PR, respectivamente.

Este benefício deverá principal-mente ajudar os médicos veterináriosrecém-formados, facilitando a con-fecção dos documentos necessários aoingresso no mercado de trabalho.

De ação em ação crescem osbenefícios disponibilizados aos nossosprofissionais. Parabéns aos nossosassociados, por mais esta conquista.

Sindivet-PR e CRMV-PR promovem palestras

Sindivet-PR realizapesquisa inédita

Um dos principais problemasenfrentados pelos profissionais médicosveterinários nos seus diferentes ambi-entes de trabalho tem sido na área dalegislação trabalhista.

Pela amplitude e complexidade dotema, o Sindivet-PR e o CRMV-PRresolveram agir. Para tanto, no final doano de 2005, fizeram o primeiro teste,com os conselheiros do CRMV-PR,gestão anterior, sendo que ChristhyanneRegina Bortolotto, assessora jurídica doSindivet, ministrou palestra técnica sobreDireito Trabalhista Preventivo.

Na avaliação dos presentes, o temaé de extrema relevância, pois vem aoencontro com as reais necessidades dosnossos profissionais.

Em função do sucesso do evento, asentidades resolveram levar este benefícioas demais regiões do Estado, através deuma série de palestras técnicas, sendodivulgado o calendário em data oportuna.

É melhor prevenir do que remedi-ar... Profissionais têm procurado oSindivet, relatando diferentes problemasenfrentados nesta área, lamentando odesconhecimento dos seus direitos edeveres, enquanto trabalhador e ouempregador, sendo que através destaspalestras procura-se informar aos colegasda legislação trabalhista ajudando na suainterpretação.

Aguardem e participem deste novomomento, pois com certeza trará enormesbenefícios aos nossos profissionais.

O Sindivet, com a colabo-ração do CRMV-PR, estápreparando um questionário aser preenchido pelos médicosveterinários paranaenses paraconhecer a real situação fun-cional dos profissionais, o quefazem, situação empregatícia(empregado ou desempregado),principais problemas enfrenta-dos, necessidades, entre outrasquestões.

Temos a convicção que,através das respostas, faremosum profundo estudo e, com isso,teremos subsídios para progra-mar ações contemplativas decorreção e/ou implementar ino-vações que atendam aos inte-resses profissionais. O sucessodessa atitude programática sólogrará êxito se houver a respos-ta do questionário por parte detodos.

Contamos com vocês emmais esta iniciativa, sendo quena próxima edição da revista doCRMV-PR enviaremos o ques-tionário.

O SINDIVET aumenta oquadro de sindicalizados e, con-seqüentemente, ampliam-se asresponsabilidades frente as di-ferentes demandas de seusassociados. À medida que vamosoferecendo novos serviços, cresceo interesse na nossa organização.

Estamos comemorandomais um número recorde, qualseja, até o final de março com-pletamos 559 sindicalizados.

E você, o que esta esperan-do, junte-se a nós, pois destaforma estaremos mais fortesbuscando prestar os melhoresserviços a todos.

Visite nossa home-pagewww.sindivetpr.com.br

Endereço do SINDIVET Rua João Negrão, 380 - Conjunto, 94 - 9º Andar

80010-200 - Curitiba - PR - Fone/Fax: (41) 3322-0151E-mail: [email protected]

Site: www.sindivetpr.com.br

Cresce número de sindicalizados

Na foto, o delegadoregionaldo Trabalho,Geraldo Serathiuk,com o presidente doSindivet-PR, CezarAmin Pasqualin,e os representantesdo CRMV-PR, MasaruSugai e NestorWerner.

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CCOOMMIISSSSÃÃOO EEDDIITTOORRIIAALL

AAdemir B. da Luz PPereira, Méd. vet., PPh.D., PProf.AAssociado UEEL

RRomário Cerqueira Leite, Med. vet., PPh.D., PProfAAdjunto UFFMG

IIvo Bianchin, Méd. vet. PPh.D., PPesquisadorEEmbbrapa Gado de Corte

O bom desempenho da produçãopecuária bovina está assentado em três fatoresfundamentais tais como: boas práticas demanejo/alimentação, animais de boa genéticae a sanidade animal. Este último fator se vêafetado por inúmeros agentes de doenças quepodem acometer os bovinos, destacando-se osparasitas internos, conhecidos como vermes.Inúmeras espécies destes parasitas podem serencontradas habitando geralmente o aparelhodigestivo e respiratório dos bovinos e pordiferentes mecanismos podem ocasionartranstornos ao bom funcionamento dos órgãosparasitados com repercussões sistêmicas sobreo animal. A atuação dos vermes sobre os bovi-nos pode comprometer a produtividade dosrebanhos em diferentes graus e atingir perdaseconômicas consideráveis já que induz a atra-so do crescimento, diminuição do ganho ouperda de peso e a predisposição a outrasdoenças. Segundo BIANCHIN (2000), a dosi-ficação destes animais tem sido feita de formainapropiada, por vermifugações em épocaserradas do ano e categorias animais inade-quadas. Cerca de 80% das doses de anti-helmínticos utilizadas no Brasil são dadaserradamente e, portanto sem retorno econômi-co. A utilização errônea de anti helmíntincos ea não adoção de outras medidas de controledas verminoses, fazem com que estas se con-stituam em um dos fatores responsáveis pelobaixo desfrute do rebanho bovino nacional.

Os vermes podem atingir os animaispor diferentes vias de infecção. A maioria dasespécies é adquirida através da via oral, pelaingestão de larvas (L3) presentes nas pasta-gens e algumas delas pela ingestão de ovoslarvados. As larvas de algumas espéciespodem ainda penetrar através da pele dos ani-mais ou até mesmo passarem da vaca para obezerro através do colostro. Na maioria do ter-ritório brasileiro é adotado o sistema extensivode produção, no qual o pastoreio contínuo aolongo de todo o ano, permite que os animaispermaneçam constantemente expostos àinfecção pelos parasitas.

As infecções por vermes gastrintesti-nais apresentadas pelos bovinos geralmentesão múltiplas ou sejam por mais de uma espé-cie de verme. Nestes casos, os danos causadosao organismo do hospedeiro são resultados dasomatória da ação de diferentes espécies deparasitas. Estes vermes em sua maioria são

Verminoses dos bovinos

capazes de provocar, em maior ou menor grau,irritações/inflamações da mucosa do trato gas-trintestinal, com prejuízos a digestão eabsorção de alimentos. Uma ocorrência bas-tante comum nas verminoses é a redução doapetite do animal, que obviamente tem conse-qüências indesejáveis sobre o crescimento eganho de peso do animal. Este acontecimentoparece envolver vários fatores como: danosaos receptores que monitoram a tensão nointerior do trato digestivo, diminuição daacidez do abomaso (diminuição do HCl),alteração da motilidade e aumento de hor-mônios que favorecem a diminuição daingestão de alimentos (colecistoquinina).

Outro efeito bastante importante nasverminoses é a interferência sobre o metabo-lismo protéico, responsável pela formação emanutenção da massa muscular. Este metabo-lismo é prejudicado pela diminuição dacapacidade de digestão e retenção denitrogênio e ainda pela perda de proteínasendógenas.

As verminoses podem ainda compro-meter o crescimento ósseo pela perda de mine-rais, como cálcio, fósforo e magnésio, namatéria fecal e urina. Os efeitos dos vermessobre os bovinos dependem de vários fatores,relacionados aos animais, os parasitas e omeio ambiente.

Os animais jovens são mais sensíveisaos vermes que os animais adultos. Em gadode corte, os bezerros nos primeiros meses devida, embora constituam uma categoria sen-sível aos efeitos da verminose, correm menorrisco pois recebem um certo grau de proteçãoatravés do colostro, aliado ao fato de terembaixa ingestão de pastagens (poucas larvas).Os animais com idade entre o desmame e 24-30 meses, são os mais afetados pelos efeitosdas verminoses. Enquanto que animais adultos(bois de engorda, vacas e touros) sofremmenos os efeitos das verminoses pelo grau deproteção adquirido ao longo do tempo deexposição a estes parasitas.

Os animais bem nutridos suportammelhor os efeitos das verminoses. Nas épocassecas, com a diminuição da quantidade e qua-lidade das pastagens os problemas de ver-minoses se agravam. No final da prenhez e noinício da lactação os animais se tornam maissusceptíveis aos efeitos dos vermes.Quantomaior for a carga de parasitas maiores serão osefeitos sobre os bovinos. Algumas espécies devermes são bem mais patogênicas quandocomparadas com outras, como por exemplo,alguns poucos exemplares de Bunostomun sãobem mais danosos para o animal que infecções

em maior grau por outras espécies.

A maioria dos vermes encontracondições favoráveis de desenvolvimento, nasua fase de vida livre, nos períodos quentes echuvosos proporcionando maior contami-nação das pastagens quando comparado comos períodos mais secos e frios do ano.

De maneira geral, considera-se quetodos os bovinos criados em sistema extensivode produção encontram-se parasitados, emmaior ou menor grau, porém os danos causa-dos pelos vermes nem sempre são visíveis. Asverminoses se classificam em clínica e sub-clínica. No primeiro caso, os animais exibemsinais clínicos típicos de verminoses, bastanteconhecidos pelos técnicos e produtores, comodiarréia, mucosas pálidas (anemia), perda deapetite, pelos seco e sem brilho, emagreci-mento, edema de barbela, debilidade dascondições físicas e até mesmo a morte. Noentanto, esta situação ocorre somente em 2 a10% dos casos.

As verminoses subclínicas, presente em90 a 98% dos casos, não apresenta sinais clíni-cos típicos de uma verminose, caracteriza-sepor provocar retardo no crescimento,diminuição do ganho de peso, diminuição daprodução leiteira, retardo nas atividades repro-dutivas e predisposição a outras doenças.

O controle das verminoses constitui-seem um desafio para produtores e veterinários.As medidas de controle a serem implemen-tadas baseiam-se no conhecimento da com-plexidade que envolve os parasitas nas dife-rentes fases evolutivas, devendo-se levar emconsideração a fase de vida livre na pastageme fase de vida parasitária no animal.

O combate aos vermes na fase de vidalivre visa diminuir o número de larvas naspastagens e consequentemente a menoringestão pelos bovinos. As características, dosistema extensivo de produção que se verificaem grande parte do território brasileiro, difi-culta o controle dos parasitas nesta fase.Algumas práticas de manejo quando possíveisde serem adotadas, podem se constituir emauxílio valioso. A rotação de pastagens ou avedação temporária de pastos, proporciona amorte de inúmeras larvas durante o períodoem que as áreas estão livres de animais, tor-nando-as menos contaminadas. Neste proces-so, a morte das larvas se dá pela exaustão dassuas reservas energéticas e pelos efeitos dadessecação, podendo ocorrer a morte de 80%delas em cerca de 30-45 dias. Embora no sis-tema de rotação de pastagens, o período dedescanso do piquete permita uma diminuição

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do número de larvas, deve-se lembrar quedurante o período de ocupação da área, geral-mente a lotação de animais é bastante superiorao sistema de ocupação contínua, podendoproporcionar uma maior contaminação pelosovos eliminados nas fezes dos animais. Estespor sua vez, podem resultar em larvas infec-tantes em apenas 5-7 dias. Com isto, quando otempo de ocupação do piquete vai além desteperíodo, os bovinos ficam expostos a umgrande número de larvas. Tal situação pode serevitada, planejando-se um número depiquetes, que permita uma programação emque o período de ocupação dos mesmos sejainferior ao do desenvolvimento das larvas.

Os ovos e larvas durante o período dedesenvolvimento, além dos fatores físicos(temperatura, umidade e oxigênio) a que sãosubmetidos, também sofrem os efeitos defatores bióticos como ácaros, bactérias, fun-gos, vírus e outros agentes. Na busca de alter-nativas para o controle das verminoses deruminantes, a identificação dos inimigos natu-rais das fases de vida livre pode permitir seuuso na redução da contaminação das pasta-gens. O uso de agentes biológicos com açãonos ovos e larvas de nematódeos como alter-nativa para a higienização das pastagens temsido estudado. Fungos nematófagos do gêneroArthrobotrys e bactérias do gênero Bacillus(espécie: B. thuringiensis) são os mais estuda-dos. Os fungos nematófagos podem atuar nosovos nas larvas em desenvolvimento e larvasinfectantes. Eles vivem em matéria orgânicado solo onde desenvolvem relações parasíticasou predatórias com os nematódeos. Na fase devida livre, pode-se ainda contar com o auxíliodo controle biológico para se reduzir os ovos elarvas das pastagens, com a utilização debesouros coprófagos (Digitonthophagusgazella), conhecidos popularmente como“rola-bosta”. Estes besouros se alimentam dasfezes dos bovinos e promovem o enterramen-to das mesmas, dificultando o desenvolvimen-to dos ovos e larvas, além de promover ummelhor aproveitamento das pastagens e incor-poração de nutrientes no solo.

Na fase de vida parasitária, a aplicaçãode vermífugos se constitui na principal armade combate aos vermes. O impacto econômi-co destas parasitoses sobre os rebanhos temlevado a indústria de produtos veterinários aexaustivas pesquisas e desenvolvimento denovas drogas antiparasitárias. Avanços signi-ficativos neste setor tem colocado à disposiçãoda pecuária bovina, modernos endectocidas,que se caracterizam por atuar em parasitasinternos e externos. Afim de uma melhor com-preensão, os tipos de controle utilizados sãoclassificados em: curativo, supressivo, tático eestratégico.

Controle curativo - Os animais só são

vermifugados quando ocorrem sinais clínicosde verminoses ou até a morte de alguns deles.Neste sistema existe um intenção clara de setentar, de forma ilusória, um barateamentodos custos, aplicando-se o vermífugo só emcasos de extrema necessidade. Tal práticaacaba levando a prejuízos maiores, pois asperdas provocadas pelos vermes já ocorrerame não se leva em consideração as importantesperdas da produção por consequência da ver-minose subclínica que antecedeu o apareci-mento dos sintomas. O tratamento dos ani-mais somente quando adoecem, possibilitauma grande contaminação ambiental por ovose larvas, prejudicando ainda mais a intro-dução de outros tipos de controle.

Controle supressivo - Os animais sãomedicados sistematicamente em intervalos detempo pré-estabelecidos, (por exemplo: a cada60 ou 90 dias), independente da sua condiçãoparasitária. Este procedimento pode implicarem dosificações em épocas desnecessárias,levando a gastos excessivos, ou então deixa sede vermifugar os animais em épocas corretas,quando realmente estão expostos à ação dosvermes.

Controle tático - Os animais são medica-dos quando alguma condição ambientalfavorece o desenvolvimento das verminosese/ou quando alguma prática de manejo tornaoportuna a medicação. Inúmeras publicaçõesmostram as vantagens de se dosificar os ani-mais, antes de introduzi-los em pastagensvedadas ou recém-formadas, na entrada doconfinamento, na rotação de pastagens ouquando da compra de animais.

Controle estratégico - É essencialmentepreventivo com resultados a médio e longoprazo. Visa a otimização do uso dos vermífu-gos, com número de doses economicamenteviáveis e que torna possível a manutenção dosparasitas em níveis compatíveis com a pro-dução animal.

O desenvolvimento, sobrevivência edispersão das larvas pelas pastagens encon-tram condições favoráveis nas épocas de pri-mavera, verão e outono (estação chuvosa) emgrande parte do território brasileiro, principal-mente na região Centro-Oeste. Ao contrário,no período mais seco do ano, nos meses dejunho, julho e agosto (JJA), pela falta decondições ideais de desenvolvimento, onúmero de larvas disponíveis nas pastagensdiminui sensivelmente. A estação seca de JJAabrange os estados de Mato Grosso do Sul,Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rondônia,Acre, Região Centro Sul do Amazonas, Pará,Maranhão, grande parte do Piauí e Bahia, amaior parte do interior de Minas Gerais, Riode Janeiro, São Paulo e Paraná. Nestascondições, considera-se que no período

favorável (chuvoso), cerca de 90-95% dosvermes existentes, estariam nas pastagens naforma de ovos e larvas e somente 5-10% seri-am encontrados nos animais. No período des-favorável (seco), esta situação sofre umainversão, pois a maioria dos vermes é encon-trada nos animais e poucos deles nas pasta-gens. A aplicação de vermífugos nos períodoschuvosos tem pouco efeito, já que somenteuma pequena parte da população de vermes éatingida e os animais se re-infectam rapida-mente pelo grande número de larvas quepodem estar presentes na pastagem. Por outrolado, a aplicação de vermífugos no períodoseco, apresenta bons resultados pois possibili-ta que a maioria dos vermes sejam expostos àação dos vermífugos. Desta forma, os animaistratados no período seco, adentram ao períodochuvoso subseqüente com uma carga para-sitária mínima e menor eliminação de ovosnas fezes, diminuindo assim a contaminaçãodas pastagens no período favorável.

A Embrapa Gado de Corte, desen-volveu um programa de controle estratégicode verminose bovina baseado na aplicação doanti-helmíntico em épocas do ano pré-deter-minadas, considerando-se a categoria animal.Segundo a Embrapa, as dosificações devemser diferenciadas entre as categorias animais,considerando que os prejuízos causados pelosvermes dependem, entre outros fatores daidade dos animais e a relação custo/benefício,depende também do custo do número de dosesde vermífugo a ser utilizado.

O uso de vermífugo em bezerros antesda desmama é de pouca utilidade, uma vezque a mortalidade é inexpressiva, porém se omanejo é intensivo pode haver necessidade dedosificação. Nos animais a partir da desmamaaté 24-30 meses, quando as verminosescausam os maiores prejuízos, os resultados daspesquisas na região Central do Brasil confir-mam estudos anteriores de que o melhoresquema de controle deve englobar o períodoseco, com dosificações em maio, julho esetembro, proporcionando uma redução damortalidade em torno de 2% e ao abate. Aprimeira dosificação (maio) deve remover osvermes que o animal acumulou durante operíodo chuvoso, a segunda aplicação, (julho)elimina os vermes que sobreviveram àprimeira dose e os que foram adquiridos noinício da estação seca. A terceira aplicação nofinal do período seco (setembro) eliminaalguns vermes que possam ter sobrevivido asaplicações anteriores, prevenindo a contami-nação das pastagens no período chuvoso quese inicia.

Confira a íntegra deste artigo no sitewww.crmv-ppr.com.bbr.

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00849.ZP ADHEMAR R. DE OLIVEIRA NETO00850.ZP ELIANE GASPARINO00851.ZP CEZAR EDUARDO IVANTES00852.ZP LUCAS BOLDT00853.ZP ROZIMBO JUNIOR MAGRO00854.ZP LUIZ CARLOS KLANK FILHO00855.ZP GISELE APARECIDA TRINOSKI00856.ZP ROSSELLE DALL' STELLA00857.ZP ALESSANDRA NOVAK BENTES00858.ZP OSSIVAL LOLATO RIBEIRO00859.ZP WALLACY B. ROSA DOS SANTOS06855.VP ALEXANDRE DOS SANTOS06856.VP LUIS BORTOLASSI JUNIOR06857.VP JOAO PEDRO GAIARIN06858.VP PAULO GIOVANI DAL BEM06859.VP PAULO ROGERIO YIN CHEN06860.VP LIGIA TEREZINHA COGO CUBILLA06861.VP RODRIGO NOWICKI06862.VP RAFAEL BORGES LAURENTINO06863.VP RENATA MIKOSZEWSKI06864.VP ANDERSON LUIZ DE CARVALHO06865.VP FERNANDO PRANDINE DE MOURA06866.VP JUCYMAR NASCIMENTO06867.VP GUSTAVO CONSANI DIAS06868.VP PIERO GUILHERME DA S. SPIGUEL06869.VP JADER ADAMO MARTINS06870.VP RICARDO JOSE CANEVER06871.VP PAULO EDGAR MOREIRA06872.VP ANDRE LAZZARI06873.VP JACKELINE CAMPOS ROJAS06874.VP MAICON DAL MOLIN06875.VP JOSE GUILHERME DE O. JUNIOR06876.VP ANGELICA PINHEIRO DE CARVALHO06877.VP LUIZ HENRIQUE GIL BOLFER06878.VP RICARDO JOSE TRINDADE06879.VP ANA LUIZA CAMPOS SAMPOL06880.VP LIVIA MEDALHA ARAUJO06881.VP CRISTIANE REIKO GOYA06882.VP GIANCARLO FONTANA06882.VP GIANCARLO FONTANA06883.VP CIBELLE CRISTINA PEREIRA06884.VP ELISANGELA LAGO06885.VP MICHELLE C. G. ZAFANELLI06886.VP CRISTIANO PINHATTI

06887.VP PAULO TADEU FIGUEIRA06888.VP ROBERTO BARBOSA DE OLIVEIRA06890.VP DIOGO SILVA CARNEIRO06891.VP ALESSANDRA SARAIVA MARTINS06892.VP SABRINA CESA06893.VP HENRIQUE TAVARES PINTO06894.VP KARLA FERNANDA ARTIGAS DE PRA06895.VP DANIELE VINOLO DE SOUZA06896.VP ADAILTON DIOGO PAGGI06897.VP CARLOS EDUARDO LENGNING06899.VP SAINT'CLAIRE CANEDO DA SILVA06900.VP JULIANA CONTRERA BELE06901.VP RUDINEI FABIAM06902.VP RAFAEL ANTONIAZZI CALOMENO06907.VP IZABELLE G. LOPES DE MATOS06908.VP EMANUELLE PRISCILA SIMONI06909.VP GABRIEL ZENONI MACHADO06910.VP FELIPE SAVI06911.VP IVANILZE MESQUITA DA SILVA06914.VP PEDRO THIAGO FENATO06915.VP EDUARDO AUGUSTO B. MARTINELLI06917.VP FABIO JEAN KLOCZKO06918.VP KAMILA BURTETT06919.VP NILSA AMARAL YOKOTE06920.VP GISLAINE DE CARVALHO PAES06921.VP SAMUEL DA ROSA MACHADO06922.VP WILSON CANASSA ROQUE06923.VP FRANCISCO S. DE OLIVEIRA06924.VP ANTONIO LUIZ RUZZON06925.VP RICARDO RAULIK MARTINAZZO06926.VP RUBINSON LUIZ TOEBE06930.VP CHRISTIANO HENRIQUE PETRI06932.VP MARLON CESAR GALLO COLONHESI06933.VP ROBERTA NILZA COSTA DA SILVA06934.VP DANILA LANSANA DOS ANJOS06935.VP JULIANA STEIN BARBOSA06936.VP ANDRE LUIZ SILVA06937.VP RENATA DE LARA MEHL06938.VP JOAO PAULO R. DE O. VILELA06939.VP PEDRO PAULO MARGATTO ROTTINI06940.VP MARCOS JOSE PAULUS06941.VP ELI MARCOS DA SILVA06942.VP PEDRO RAFAEL A.C.MARCHAN

06943.VP RONISE SALGADO TOLOMEOTTI06944.VP DAPHNE LOPES DE SOUZA06945.VP RICARDO DE PAULA GUIMARAES06946.VP THAIS TOMIKO FALLEIROS PORTO06947.VP ALENCAR MULLER06948.VP JUCIARA MADALOZZO06949.VP FABIO MATEUS ROMER06950.VP MARIANA FILIPPI RICCIARDI06951.VP LIA FORDIANI LENATI06952.VP CLAUDIA FREGONESE06953.VP DIEGO LEONARDO RODRIGUES06954.VP MARINA DE PAULA PERARO06955.VP GUSTAVO RODRIGUES QUEIROZ06956.VP KAREN MICHELINI GIL06957.VP FELIPE MONTEIRO BUGNI06958.VP ALEXANDRE NOBUHIRO TAJIRI06959.VP GUSTAVO HENRIQUE R. ROMERO06960.VP MARIA CAROLINA HUNGRIA NALESSO06961.VP JULIANA ZAVATTIERI CANO LOPES06962.VP CHRISTIANE SERAPHIM PROSSER06963.VP RAFAEL GRANDI RUZA06963.VP RAFAEL GRANDI RUZA06964.VP MELODY ETCHEVERRY KLOSS06965.VP PATRICIA REGINA ROCHA MIGUEL06966.VP SUZANA LIBORIO MARCUSSE06967.VP ANA PAULA MIYAGI06968.VP ROSANA DE TOLEDO DAMASCO06969.VP ELISE THOMS06970.VP MARIANNA CORTES06971.VP VERENA MORENO DE A. TEIXEIRA06972.VP MARIA JOSE C. DA F. PEREIRA06973.VP LUIZ RODOLFO SCAVAZZA GERTNER06974.VP CASSIO LEANDRO DE CAMPOS RIGO06975.VP INACIO BRAZ SMANIOTO JUNIOR06984.VP ALISSON CARLESSE RIBEIRO06986.VP LUCIANNE LEIGUE DOS SANTOS06987.VP ALINE SOUZA LIMA06988.VP JULIANA A. GONZAGA DOS SANTOS06989.VP LIOMARA A. DO A. KWIRANT06990.VP CAROLINA P. M. FICINSKI DUNIN06991.VP CARINA SIMIONATO DE BARROS06993.VP RAFAEL RYOSUKE OHI06994.VP REINALDO TORRES ZALESKI

CRMMV-PPR CRMMV-PPRNNOMME NNOMME CRMMV-PPR NNOMME

NNoovvooss IInnssccrriittooss

00303.VP ERNANI LUIZ DE PAULA E SOUZA00434.ZP ADRIANA MATIAS DE SOUZA00435.ZP ANA ALZIRA ARAUJO CAMBOIM00525.ZP DANIEL KAMIMURA00578.ZP EMILENE L. DE M. FIGUEIRA00597.ZP CAETANO BERNARDINI JUNIOR00617.ZP ADRIANO E. DE T. FRITZEN00643.ZP AUGUSTO MANOEL RODRIGUES00651.VP NABOR AUGUSTO W. PEREIRA00655.ZP LEANDRO SANTAROSA PERDIGAO00658.VP DALMIR MEXICO MARTINS00705.ZP CARLOS EDUARDO S. M. PEREIRA00793.ZP PAULO MARCELO RAICHL

01154.VP ADAMIR F. DA CRUZ ALVES02908.VP MARCOS VINICIUS FERRARI03204.VP YARA COELI GONCALVES CORREIA03666.VP CLAUDIO ABDALA03720.VP LILIAN YOKO KISARA03754.VP LAURA SUZUKO HAYASHI03886.VP CEZAR ANTONIO KUNZ03890.VP DORIANA VERONICA F. PAEZ03895.VP MARCOS WARKENTIN04080.VP NILCELENE VEIGA BERTOLACCI04171.VP SIMONE GAIO04273.VP FERNANDA B. PEDERNEIRAS04433.VP RODRIGO LORENCET

04586.VP MARCOS EPP04639.VP FABIO RUIZ DE ANDRADE05095.VP DEBORA B. SEVERINO DA ROSA05281.VP MARIA CONSTANZA RODRIGUEZ05394.VP FABIO AUGUSTO F. DINIZ05412.VP JAIME PAULIN JUNIOR05644.VP LARISSA DANTAS ROEDER05649.VP CIBELE GOES PEDROZO05820.VP DIEINY BELLI05884.VP RONALDO R. BONONI06311.VP EDUARDO DE C. CARDOZO

PPrriimmaa CCaanncceellaaddaa

06903.VS WILSON PARDINI SALIBA 06927.VS FERNANDA G. DE OLIVEIRA

PPrriimmaa RReeaattiivvaaddaa

SSeeccuunnddáárriiaa00301.ZP MARIA NEUZA AIRES DINIZ NUNES 06284.VP SHARON KARLA LUDERS M. GRADE

03310.VP FABIO VINICIUS WAMSER02277.VP ESTEVAO ANTONIO F. PORTELA 05108.VP ANDRE SKOWRONEK ROCHA

TTrraannssffeerrêênncciiaa CCoonncceeddiiddaa

TTrraannssffeerrêênncciiaa RReecceebbiiddaa06131.VP ALEXANDRE E. DE CARVALHO06649.VP EDSON DAL CASTEL06904.VP LUDIO MARTINS GOMES06905.VP ANDRE G. DE PINHO BROD

06906.VP DANILO LEAL ROCHA06912.VP CRISTIANO K. KRAEMER06913.VP LUCIANA K. MALLMANN06916.VP IVONE AGUIAR MELANI

06929.VP PAULA JULIANA A. NOGUEIRA06931.VP LILIAN AZEVEDO FIGUEIREDO06985.VP FERNANDO D. SPERANDIO06992.VP LETICIA ROSA MACENO

SSEERRVVIIÇÇOO

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Proffissssionnaiss que precissamm atualizzar enndereçço

04371VP ELIZABETH LEMOS LEAL03155VP EVANDRA MARIA VOLTARELLI02647VP FERNANDO R.GONCALVES05703VP FERNANDO SWIECH BACH03496VP FRANCINE LEPPER S. M. SUNYE00287ZP GEISA RIBEIRO LEITAO03959VS GEORGEA BIGNARDI JARRETTA05773VP GERHARD WALLER00536ZP GIANCARLO D.MARCHESINI01173VP GILDO WARPECHOWSKI GORSKI04766VP GILNARA MAICA MELLO04365VP GIOVANA A. M.CORDEIRO04960VP GIOVANA CASSELI DE ABREU00655VP HAROLDO ANTONIO B. CABRAL01910VP HELIO SILVA A.MORAIS03420VP HENRIETTE GRAF00351ZP HOSANA B. L.MURASSAKI00976VP HUGO JOSE BROWN ARELLANO00389ZP IDALO GIANOTTI NETO00110ZP ILTO MARCHI01701VP JOAO ALBERTO NAKAMURA00456VP JOAO ANTONIO G. MARTINS03548VP JOAO DE A. ANTUNES NETO00314ZP JOAO LUIZ DE CASTRO02392VP JOAO RAMIRO DE SOUZA01415VP JORGE LUIZ A. CHERUBINI00661VP JOSE ANTONIO R. VICENTE00590ZP JOSE BATISTA DE O. JUNIOR02940VP JOSE FERNANDES SANCHES01418VP JOSE ROBERTO G. SANTOS00068ZP JOSE WILSON REIS DA COSTA00329VP JOSE YUJI YAMAGUTI00500ZP JOSIMAR DE ROSSI05470VP JULIANA CECYN03230VP KOOJI HORINOUTI01234VP LAERTE GOMES DA CRUZ05422VP LARISSA RYMSZA BARBOSA00041ZP LEO AUGUSTO SGARABOTTO03530VP LEONARDO CODA04145VP LUCIANA B. DE S. BRISOLA03506VP LUCIANA HELENA PINTO ROJO02638VP LUCIANO G. M. DE SOUZA00395ZP LUCIANO SOUZA LIMA00581ZP LUCIMARA RIBAS BUENO02026VP LUCINEIA MARIA M. KONISHI00512VP LUIZ CARLOS ROSA03523VP LUIZ RICARDO VICENTE VIEIRA01543VP LUIZ ROBERTO MOSENA00245VP LUIZA JESUS DE PINA MATTA03368VP MARCAL JUNDI ROMAO02212VP MARCELO P. DE SOUZA00332ZP MARCELO SANSON E SOUZA04438VP MARCIO ANTONIO RAMPAZZO02928VP MARCO ANTONIO B. BARREIROS00856VP MARIA DULCE DE ALMEIDA

01963VP ABILIO EDSON SOUZA02369VP ACIR ISRAEL CACCIA02297VP ADELMO TEIXEIRA PEIXOTO04165VP ADILSON MASSARU SATO04049VS ADRIANA FERRAZ03800VP ADRIANO EDUARDO S.OLIVEIRA00736ZP ADRIANO M. C.MUHLSTEDT00242ZP AGNELO FERNANDO Q.PINHEIRO03048VP ALBERTO L. RODRIGUES JR03474VP ALESSANDRA FOLADOR02716VP ALESSANDRO G. M. DE SOUZA02748VS ALEXANDRE A. DE O. GOBESSO04225VP ALEXANDRE C. VALENCA00684ZP ALEXANDRE MURANO MELATO03947VP ALEXSANDER LIMAS02884VP ALICE SATIKO NISHIDA02396VP ALUISIO ROSA GAMEIRO03414VP ANA MAURICILIA ANCHESKY00465ZP ANA PAULA A. M. CAPELASSO00564ZP ANDRE PINHEIRO MORALES02863VP ANDREA RODRIGUES BARROS03678VP ANGELA SANTOS PIEDADE03382VP ANGELO WAN02695VP ANTONIO CARLOS DE QUEIROZ02210VP ANTONIO CARLOS R.GOMES00255ZP ANTONIO CARLOS TONIOL01063VP ANTONIO EVANIR G.SOARES03403VP ARLINDO MAIA ABIUZI00051ZP ATILIO PIZZATTO00048ZP AUGUSTO FRASCHINI T..NUNES02766VP AVELINO PASQUAL01803VP BEATRIZ FLORIANO02077VP CARLA WANDERER00798VP CELSO DOMINGOS BARANCELLI01882VP CESAR AUGUSTO DE BRITO01634VP CESAR AUGUSTO QUAQUARELLI05698VP CEZAR RODRIGO DE FAVERI02198VP CLAITON FRANCISCO LANGER02004VP CLAITON TADEU LOSS STUMPF00072ZP CLAUDIO DE MORAES MACHADO00732VP CLAUDIO MARCO R. DA SILVA02727VP CLAYTON HILLIG00408ZP CLOVIS ELISEU GENEHR00010ZP DALTON VICENTE V. MARTINS04227VP DANIELA APARECIDA UEMOTO05817VP DANIELA SALIM NAME03429VP DEBORA C. G. A.STOLLMEIER05408VP DIOGO MARTINS DE OLIVEIRA02747VP DIRCEU GUILHERME GORMANNS00500VP DORIVAL ROZENDO05144VP DURVAL BARAUNA JUNIOR03357VP EDEM CARLOS BRAGHINI03641VP EDIMAR ZANOTTO00079ZP EDUARDO E. A. VENDRAMETH02579VP ELCIO DE CAMPOS SANVIDO

02404VP MARIANGELA GUSSO GRALIK00305ZP MAURICIO DE N. A. BORBOREMA01118VP MAURICIO MASSAKI KONISHI01708VP MAURICIO RAMON P. LOPEZ06029VP MAURO DE MELLO ZORZATO02320VP MAURO DOBLER00285ZP MENDELSON H. B. MUNIZ03674VP MIRIAM SUMI SAITO00341ZP MOIZES P. DE OLIVEIRA JUNIOR00610ZP MYLENE MULLER05838VP NARA MARTINS O. RODRIGUES00092ZP NIVALDO T. BOTELHO00194ZP ODAIR APARECIDO SANCHES05277VP ODILEI ROGERIO PRADO01927VP OLGA DE ARANTES GENTIL05215VP OTTO FIGUEIRO02636VP PAULO AFONSO DA ROCHA02040VP PAULO GUERREIRO CARNEIRO00545ZP PAULO SEGATTO CELLA01848VP PEDRO A. G. DOS SANTOS01504VP PEDRO FREDERICO SEYBOTH03713VP RAQUEL CRISTIANE RODRIGUES02858VS RENATO B. DE O. CRITTER00172ZP RENATO CALEFFI DE SOUZA00235ZP RENE RODRIGUES DE SOUZA04527VP RICARDO BOESE03407VP RICARDO GARCIA BALAROTTI01165VP RICARDO MATSUO02656VP RICARDO RYUZO ODA03068VP RICARDO VIZIBELLI CHAVES00700ZP RODRIGO A. S. BERTOLI04687VP RODRIGO CAMPANA PEREIRA03144VP RODRIGO MENDONCA MAUAD05443VP RODRIGO TOZETTO02854VS ROLF KURT ZORNIG03439VP RONALDO CASIMIRO DA COSTA01479VP ROSANA MARIA B. DE CAMPOS00373ZP RUI ARANHA FIGUEIREDO00513ZP SANDRO DALLARMI00420ZP SANDRO MEDRONI00082ZP SERGIO ISAO MIZOTE04461VP SIMONE KERGES BUENO04061VP SIMONI TERESINHA B. DE SOUSA01970VP SOLANGE DOS S. PEREIRA01207VP TADEU GUIMARAES KANGUSSU02577VP TIAGO TAMANINI03462VP URANDIR BARBOZA04074VP VALERIA AMORIM CONFORTI01462VP VALMIQUE DA MATA SOBREIRA00103ZP VLAUMIR BUGHI04079VP WALDEMAR RICKLI JUNIOR00339ZP WALTER HUGO CUELHO SUAREZ01474VP WALTER ULRICH MEDAGLIA00978VP WILSON DINIZ GIACOMETTI

CRMV-PR CRMV-PRNOME NOME CRMV-PR NOME

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