Ruanda áfrica

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Trabalho realizado por :Diogo Pereira Nº10/8º1

Henrique Nascimento Nº11/8º1

João Costa Nº15/8º1

Bernardo Teixeira Nº6/8º1

Ruanda - África

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Distinguem-se no Ruanda dois grupos étnicos: a maioria hútu e o grupo minoritário, tutsi. Desde a independência da Bélgica, os seus líderes foram sempre tutsis, num contexto de rivalidade étnica que se acentuou com o tempo, dada a escassez de terras e a fraca economia nacional sustentada pela exportação de café. Em 1989, o preço mundial do café reduziu-se em 50%, e Ruanda perdeu 40% da sua renda oriunda das exportações. Nessa época, o país enfrentou a sua maior crise alimentar em 50 anos, ao mesmo tempo que aumentava os gastos militares em detrimento de investimentos em infra-estruturas e serviços públicos.

Em outubro de 1990, a Frente Patriótica Ruandesa, composta por exilados tutsis expulsos do país pelos hútus com o apoio do exército, invadem Ruanda a partir da fronteira com o Uganda. Em 1993, os dois países assinaram um acordo de paz - o Acordo de Arusha.

Cria-se em Ruanda um governo de transição, composto por hútus e tutsis.

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Povo Hútu

Povo Tutsi

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Em abril de 1994, após o assassinato do presidente Juvénal Habyarimana, um atentado ao avião em que viajava, o avanço da Frente Patriótica Ruandesa produziu uma série de massacres no país contra os tutsis, o que causou um deslocação maciça da população para os campos de refugiados situados nas áreas de fronteira, em especial com o Zaire (hoje República Democrática do Congo). Em agosto de 1995, tropas do Zaire tentaram forçar o retorno desses refugiados para Ruanda. Catorze mil pessoas foram então devolvidas a Ruanda, enquanto outras 150.000 se refugiaram nas montanhas.

Mais de 500.000 pessoas foram massacradas. Quase todas as mulheres foram torturadas. Muitas das 5.000 crianças nascidas dessas violações foram assassinadas.

As atrocidades envolveram também os religiosos. Muitos clérigos de várias denominações se posicionaram a favor da sua etnia. Padres, freiras, pastores e bispos tomaram o seu partido em ambos os lados. Pelo menos 300 clérigos e freiras foram mortos por serem tutsis ou porque estavam a ajudar os tutsis. Outros, da etnia hútu, apoiaram e colaboraram com os assassinos.

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Continuação

Ele foi sentenciado a 25 anos de prisão, pela morte de duas pessoas e por atirar em refugiados tutsis em vários locais. Foi condenado também por participar em vários ataques contra tutsis na Colina de Murambi e na Colina de Muyira, no Ruanda. O pai, o Pastor Elizaphan Ntakirutimana, 78 anos, presidente da associação da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Mugonero, no oeste do Ruanda, foi condenado a 10 anos de prisão por crimes a menores. O presidente Elizaphan levou os atacantes para a Igreja Adventista de Murambi, em Bisesero, onde era pastor, e ordenou a remoção do telhado do edifício, a fim de localizar os tutsis que lá estavam abrigados. O ato conduziu à morte de muitos dos que estavam no local. Consigo levou os atacantes a vários locais, para caçar os tutsis.

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Povo tutsi e hútu

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"Nós desejamos informá-lo de que amanhã seremos mortos juntamente com nossas famílias“.

As milícias hútu, segundo testemunhas, chegaram pouco tempo depois com os Ntakirutimanas. Só alguns tutsis sobreviveram às agressões. Os Ntakirutimanas disseram no tribunal que eles tinham deixado a área antes dos assassinatos. O presidente Elizaphan Ntakirutimana fugiu para os Estados Unidos depois do massacre, mas foi extraditado para a Tanzânia.

O gerente do Hotel Mille Collines, em Kigali, foi o responsável pelo salvamento de 1.268 tutsis e hútus, abrigando-os no hotel. Paul Rusesabagina ficou mundialmente conhecido ao ser retratado no filme Hotel Ruanda. Rusesabagina, hoje residente da Bélgica afirma que se não forem tomadas posições firmes contra o tribalismo em Ruanda, o genocídio poderá voltar a ocorrer, agora pelas mãos dos tutsis, "governantes" do país desde o fim dos assassinatos. Rusesabagina ficou conhecido como o Oskar Schindler de Ruanda.

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