RUTIS_Jornal

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Grande Entrevista Presidente da Câmara Municipal de Almeirim. Pág. 5 Seniores online Seniores online com a PT. Pág. 7 III Concurso de Cultura Geral O III Concurso de Cultura Geral é dia 26 de Janeiro, em Lisboa. Pág. 4 Segurança Alunos e professores estão mais seguros. Pág. 3 Ano I • N.º 1 • Out/Nov/Dez 2006 • www.rutis.org • [email protected] Distribuição Nacional Gratuita RUTISÉNIOR O jornal dos alunos seniores Propriedade: RUTIS – Associação Rede de Universidades da Terceira Idade • Directora: Céu Martins 15.000 ALUNOS SENIORES REGRESSAM ÀS AULAS Depois de umas merecidas férias, perto de 15.000 alunos das Universidades e Academias Seniores regressaram às aulas nas 67 Universidades associa- das da RUTIS, nos meses de Setembro e Outubro. Um pouco por todo o país as salas de aula e de convívio vão-se enchendo de seniores que reencontram os colegas e os professores e põem a conversa em dia. Neste novo início de ano, saudamos em particular os alunos e profes- sores das novas Universidades de Benfica (Lisboa), Entronca- mento, Arraiolos, Porto, Évora, Tramagal, Loures e Portalegre. Num movimento imparável de crescimento, o número de alu- nos e UTI não pára de aumentar no nosso país; recordamos que em 2001 existiam apenas 18 UTI e agora há 82 conhecidas. Cabe a todos nós, RUTIS, UTI, dirigentes, professores e alunos continuar a desenvolver este modelo de envelhecimento ac- tivo e franco convívio e aprendi- zagem ao longo da vida. Espe- ramos que este jornal possa ser de facto um elo de ligação entre todos os membros da comuni- dade universitária sénior. Luís Jacob – Presidente da RUTIS A Universidade de Mafra para a Terceira Idade (UMTI) levou a efeito, no dia 1 de Outubro, um Con- certo Coral comemorativo da data, em que partici- param as Universidades Seniores de Portimão, Al- meirim e Mafra, concerto que teve lugar no Auditório Municipal Beatriz Costa, em Mafra, tendo esgotado a capacidade de lugares neste Auditório. O referido concerto decorreu com assinalável êxito, havendo lugar às intervenções de responsáveis e professores das Universidades presentes, e, no fi- nal do Concerto, foi entregue a cada Universidade um Diploma de presença no evento. Comemorações do Dia Mundial da Música e da Pessoa da Terceira Idade Promovida pela Academia Sénior integrada no Núcleo da Cruz Ver- melha da Parede, realizou-se nos dias 22, 23 e 24 de Setembro últi- mo a I ExpoSénior – Cascais, no espaço da Feira do Artesanato do Estoril. A finalidade deste evento era reunir o maior núme- ro de Academias existentes no país para que pudessem mos- trar o que fazem e os objectivos a que se propõem. EXPOSÉNIOR no Estoril Pág. 2 Pág. 2

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GrandeEntrevista

Presidente da CâmaraMunicipal de Almeirim.

Pág. 5

Senioresonline

Seniores online com a PT.

Pág. 7

III Concursode Cultura Geral

O III Concurso de Cultura Geral é dia 26 de Janeiro,

em Lisboa.

Pág. 4

Segurança

Alunos e professoresestão mais seguros.

Pág. 3

Ano I • N.º 1 • Out/Nov/Dez 2006 • www.rutis.org • [email protected]ção Nacional Gratuita

RUTISÉNIOR – O jornal dos alunos senioresPropriedade: RUTIS – Associação Rede de Universidades da Terceira Idade • Directora: Céu Martins

15.000 ALUNOSSENIORES

REGRESSAMÀS AULAS

Depois de umas merecidas férias, perto de 15.000 alunos das Universidades e Academias Seniores regressaram às aulas nas 67 Universidades associa-das da RUTIS, nos meses de Setembro e Outubro. Um pouco por todo o país as salas de aula e de convívio vão-se enchendo de seniores que reencontram os colegas e os professores e põem a conversa em dia. Neste novo início de ano, saudamos em particular os alunos e profes-sores das novas Universidades de Benfica (Lisboa), Entronca-mento, Arraiolos, Porto, Évora, Tramagal, Loures e Portalegre.

Num movimento imparável de crescimento, o número de alu-nos e UTI não pára de aumentar no nosso país; recordamos que em 2001 existiam apenas 18 UTI e agora há 82 conhecidas. Cabe a todos nós, RUTIS, UTI, dirigentes, professores e alunos continuar a desenvolver este modelo de envelhecimento ac-tivo e franco convívio e aprendi-zagem ao longo da vida. Espe-ramos que este jornal possa ser de facto um elo de ligação entre todos os membros da comuni-dade universitária sénior.

Luís Jacob – Presidente da RUTIS

A Universidade de Mafra para a Terceira Idade (UMTI) levou a efeito, no dia 1 de Outubro, um Con-certo Coral comemorativo da data, em que partici-param as Universidades Seniores de Portimão, Al-meirim e Mafra, concerto que teve lugar no Auditório Municipal Beatriz Costa, em Mafra, tendo esgotado a capacidade de lugares neste Auditório.O referido concerto decorreu com assinalável êxito, havendo lugar às intervenções de responsáveis e professores das Universidades presentes, e, no fi-nal do Concerto, foi entregue a cada Universidade um Diploma de presença no evento.

Comemorações do Dia Mundial da Músicae da Pessoa da Terceira Idade

Promovida pela Academia Sénior integrada no Núcleo da Cruz Ver-melha da Parede, realizou-se nos dias 22, 23 e 24 de Setembro últi-mo a I ExpoSénior – Cascais, no espaço da Feira do Artesanato do Estoril. A finalidade deste evento era reunir o maior núme-ro de Academias existentes no país para que pudessem mos-trar o que fazem e os objectivos a que se propõem.

EXPOSÉNIORno Estoril

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RUTIS • Rede de Universidades da Terceira Idade • Out/Nov/Dez 2006 2

EDITORIALExcelentíssimos alunos das Academias e Universidades Seniores.

Com o primeiro número deste Rutisénior queremos constituir um espaço de comu-nicação para todos e entre todos os par-ticipantes do universo das Universidades da Terceira Idade, Academias e Universidades Seniores (UTI).Queremos dar notícia do que se faz pelo país fora nas UTI; queremos motivá-los ao debate com artigos de personalidades interes-santes da vida nacional, sejam mediáticas ou não; queremos dar a conhecer o que se faz de investigação no campo da gerontologia e áreas afins; queremos falar das coisas que vos interessam ou preocupam; queremos dar sugestões de viagens, actividades, passeios, leituras.Enfim, são muitas as ambições que só serão possíveis de concretizar com o vosso interesse e ajuda. Este espaço é vosso, di-gam-nos o que gostam, o que esperam, o que não gostam, sabemos que não é sem-pre possível agradar a todos e que faltará sempre algo mais, mas gostaríamos que o Rutisénior fosse um elo de fraternidade e união académica entre todos os alunos e todas as UTI. Contamos convosco.

Festas Felizes!

Céu Martins, [email protected] A minha sugestão de leitura pessoal:

“O príncipe e a lavadeira”, do sacerdotejesuíta Nuno Tovar de Lemos, Pr. (Ed. Tenacitas),

um livro de teologia com muito humor.

Após o concerto, foi servido um beberete no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Ma-fra, onde funciona a nossa Universidade, pelo que, aqui, também o nosso sincero reconheci-mento a esta nobre instituição, que nos acolheu no seu seio.Cremos ter sido um magnífico momento de sã convivência entre as Universidades par-ticipantes, e com o firme propósito de novos eventos para o futuro, entre estas e outras Uni-versidades espalhadas pelo país. Um Grande Bem-Haja a Todos.

Pedro Gameiro – UMTI e Liga dos Amigos de Mafra

COMEMORAÇÕES DO DIAMUNDIAL DA MÚSICA E DAPESSOA DA TERCEIRA IDADE

Convidados pela RUTIS (Rede das Universi-dades da Terceira Idade) que se associou, tam-bém nós aceitámos o convite com mais cinco outras Universidades da 3.ª Idade (Oeiras, Vila Franca de Xira, Academias Seniores de Lisboa, Portimão e CULTA) . Num ambiente muito agradável, entre pinhei-ros, nos dois stands que nos foram cedidos, expusemos, no primeiro, cartazes com os objectivos que nos orientam, fotografias de festas, passeios e colóquios, mostrando todo o nosso dinamismo. No segundo, decorado com motivos próprios da nossa Beira Serra, apresentámos produtos regionais para venda: queijo, pastéis de molho, massapães e bolach-as de cerveja. A Academia Sénior da Covilhã foi a única com tal iniciativa. Muitos visitantes, al-guns até oriundos da Covilhã, mostraram muito agrado e interesse e felicitaram-nos, tanto pela decoração como pelas especialidades gas-tronómicas que lhes faziam lembrar a sua terra. Durante as tardes, em palco próprio, grupos de

outras Academias fizeram animação cultural com teatro, cantares, tunas e cavaquinhos. A organização impecável da Cruz Vermelha deu constante apoio a todos os participantes. O evento deve repetir-se no próximo ano.

Isabel Ramos – Academia Sénior da Covilhã

EXPOSÉNIOR NO ESTORIL

A ideia de uma Universidade da Terceira Idade (UTI) surgiu na década de 70 em França na Universidade de Toulose, at-ravés do Prof. Pierre Vellas. O objectivo da UTI era proporcionar aos mais velhos um espaço de partilha de conhecimentos, de valorização do saber adquirido e pro-mover a investigação em gerontologia. Consideramos como “Universidade da Terceira Idade (ou Universidade Sénior ou Academia Sénior) como a resposta social que visa criar e dinamizar regu-larmente actividades sociais, culturais, educacionais e de convívio, preferen-cialmente para e pelos maiores de 50 anos. Quando existirem actividades educativas, será em regime não formal, sem fins de certificação e no contexto da formação ao longo da vida”.Este movimento rapidamente se alastrou pela Europa, chegando a Portugal em 1976 com a criação da Universidade Internacional da Terceira Idade de Lisboa pelo Dr. Herberto Miranda. No entanto, por razões sociais e culturais só no início do ano 2000 é que o número de UTI aumentou bastante, passando de 18 em 2001 para 80 em 2006. Actualmente e resumindo, as UTI funcionam de duas maneiras ou como um departa-mento das Universidades Oficiais (modelo

francês, maioritário em Espanha, Suíça ou Brasil) ou como ensino não-formal at-ravés de organizações sem fins lucrativos (modelo inglês, maioritário em Portugal, Alemanha ou Austrália). Embora mantendo sempre os mesmos ob-jectivos iniciais, as UTI de modelo inglês realizam as suas actividades de diferentes formas de acordo com o país onde se insta-laram. Todas as UTI ministram cursos e disciplinas, dando primazia à divulgação cultural e científica. As aulas são comple-mentadas com outras actividades recrea-tivas, tais como teatro, coros, grupos de dança e ginástica, pintura e passeios. Algumas têm revistas e publicações regu-lares e sites. Em Portugal as UTI funcionam todas fora do sistema escolar, mantendo-se fiéis aos princípios básicos da aprendizagem não-formal e sem fins de certificação. A grande maioria trabalha com professores voluntários, praticam mensalidades relati-vamente baixas e 30% foram criadas pelos próprios seniores. Existem actualmente 80 UTI (conhecidas) que contam com mais de 15.000 alunos.

Luís Jacob – Presidente da RUTIS

A ORIGEM DASUNIVERSIDADES DA TERCEIRA IDADE

ARTIGO DE OPINIÃOpor MERCEDES BALSEMÃO

No Verão de 2003, o sr. Joaquim Barbosa atirava-se para dentro de um poço para salvar duas pessoas que tinham caído lá dentro. Este acto de generosidade e ajuda ao próximo custar-lhe-ia a vida, dei-xando para trás uma família de cinco filhos em condições precárias de vida e habitação. Uma campanha da SIC mobilizou empresas de materiais de construção e IPSS locais a fim de reunir os meios necessários para a reconstrução da casa e assegurar os bens indis-pensáveis à sobrevivência da família, até esta se restabelecer.Também por essa altura, a APAV (Associação de Apoio à Vítima) trazia para Portugal uma campanha a nível europeu contra o abuso sexual de crianças, tendo recorrido à SIC para assegurar a sua divulgação. Por seu lado, a SIC Mulher procedia a uma campanha de divulgação e angariação de fundos em favor da Associação Ajuda de Mãe, cuja missão é o apoio a mulheres grávidas e mães carenciadas. Os exemplos referidos são paradigma das diferentes acções de carácter social que a SIC vinha desenvolvendo, desde há muito, disponibilizando o ecrã para causas solidárias, ao mesmo tempo que cobria temas sociais em reportagens, programas e noticiários. Dava, assim, resposta imediata a situações dispersas ou a pedidos pontuais de outras instituições.Como forma de centralizar organizada e sistematicamente todas as acções de carácter social desenvolvidas pela SIC, nasceu a SIC Esperança, a vertente social do mundo SIC e transversal a todos os canais da estação.De entre os seus objectivos, conta-se a abordagem e divulgação de causas sociais, o apoio às instituições mais carenciadas e a sensibili-zação dos telespectadores para os temas sociais mais prementes. Para potenciar os resultados da sua intervenção na área social, a SIC Esperança adoptou uma metodologia, em que o primeiro passo é a escolha de um tema anual a ser tratado exaustivamente. Encon-trado este, são contactadas instituições, cujo âmbito de actuação se enquadre na temática definida, às quais é solicitada a apresentação de projectos que promovam o seu desenvolvimento e crescimento. Estes são analisados e seleccionados através de critérios objectivos, como beneficiar um número considerável de pessoas, ter um im-pacto real na qualidade de vida dos beneficiários e serem auto-sus-tentáveis a médio e longo prazo.A SIC Esperança procura, então, os parceiros adequados para efectivar a sua concretização, acordando as contrapartidas em termos de me-diatização através dos ecrãs SIC. Trata-se, ao fim e ao cabo, de uma permuta de sinergias: fazer coincidir os meios com as necessidades.Finalmente, a SIC Esperança acompanha a sua implementação.Este modo de agir responsabiliza a SIC Esperança e as instituições, oferece aos parceiros/patrocinadores a garantia da boa aplicação dos fundos e contribui para aumentar a confiança dos portugueses na solidariedade, garantindo que o dinheiro é devidamente enca-minhado e aplicado junto de associações e projectos credíveis. No segundo ano de existência, o tema escolhido pela SIC Espe-rança foi a Terceira Idade. As estatísticas indicavam que a popu-lação estava a envelhecer, que 15% tinham mais de 65 anos e oficialmente se tinha convencionado que estes eram os anos de entrada na terceira idade, embora não correspondam a nenhuma alteração biológica ou psicológica assinalável. Mas era este o mar-co – o marco para trás do qual o indivíduo era activo e produtivo e daí para a frente ficava desintegrado e socialmente isolado. O problema que mais afectava esta população era, portanto, a solidão. Remetida a ela, surgiam carências físicas e psíquicas, que muitas vezes acabavam na dependência. A solução era prevenir, criando condições para o envelhecimento activo da população.Era nesse sentido que a Universidade Sénior de Almeirim se es-tava a desenvolver, proporcionando ocupação e convívio aos seus utentes. Tinha o projecto de criar uma rede nacional que pusesse em contacto as então 54 Universidades da Terceira Idade do país, estimular a criação de mais Universidades e atrair alunos. Um ver-dadeiro combate à solidão.Sob o lema “Sorrir não tem idade”, a SIC Esperança apoiou o projecto, encontrou patrocinadores em empresas de telecomunicações que proporcionaram os meios de informatizar as universidades existentes, ajudou à criação dum site, divulgou a forma de funcionamento das UTI mais activas, propôs visitas e espectáculos aos “estudantes”. Foi uma parceria bem sucedida, em que os critérios foram cumpri-dos e os objectivos concretos alcançados. É no âmbito de parce-rias deste tipo, enquadradas num espírito positivo, dinâmico e empreendedor, que a SIC Esperança quer crescer e atingir o fim ambicioso de mobilizar os cidadãos para a construção de uma so-ciedade de inclusão, onde cada um assuma a sua quota-parte de responsabilidade social para que todos possam sorrir.

Mercedes Balsemão – Presidente da SIC Esperança e Membro do Conselho Consultivo da RUTIS

COBERTURAS:20.000 invalidez e morte

3000 hospitalização

Seguro Escolar RUTIS/Allianz5 EUROS

ANOALUNO

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RUTIS • Rede de Universidades da Terceira Idade • Out/Nov/Dez 20063

Foi inaugurado no dia 3 de Outubro o primeiro pólo da Escola Sénior do Mundo Rural (ESMR), situado na Igrejinha.A ESMR foi criada no âmbito da medida 6 – Apoio ao Movimento Associativo do projecto Participar – Inovação para a Inclusão em Arraiolos, do qual o Monte é a entidade executora e a Câmara Municipal de Arraiolos a entidade promotora. A Escola destina-se aos maiores de 50 anos que pretendem ocupar os seus tempos livres em actividades como Ginástica, Tecnologias de In-formação e Comunicação, Artes Decorativas, Agricultura Biológica (na foto), entre outras. No dia 20 de Outubro será inaugurado o Pólo da Aldeia da Serra, e no dia 26 de Outubro o Pólo de Santana do Campo, ambos pelas 16h, para o qual se convidam todos os interessados em par-ticipar nesta experiência.

Para mais informações, por favor contacte:MONTE – Desenvolvimento Alentejo Central, A.C.E.R. Joaquim Basílio Lopes, n.º 1 – 7040-066 ArraiolosTel.: 26 649 00 93 • Fax: 26 641 92 76Paula Santos (ESMR)

ESCOLA SÉNIOR DOMUNDO RURAL – ARRAIOLOS

O Clube Universitário Tempo Livre da Amadora – CUTLA encontra-se neste ano lectivo em grande expansão. Os seus mais de quatrocentos alunos estão envolvidos nas várias vertentes a que esta Universidade se dedica. Os seus Grupos de Can-tares, Cavaquinhos, Coral, Dançares, Teatro, Violas e sobretudo a sua Tuna são constantemente solici-tados para actuações em auditórios, lares e TV. As aulas de Música, Dança, Cultura Geral, Artes e a nunca esquecida Alfabetização preenchem horários das 9h às 18h.A adesão às aulas de Ginástica, Mexe-te Mais e Yoga já nos leva a ter de fazer acordos com o gimnodesportivo que fica paredes meias com as nossas instalações.A Marcha assim como a Hidroginástica têm alu-nos de todas as idades.A nossa Biblioteca orgulha-nos. A Visita a Museus, mensal, tem uma adesão média de cinquenta alunos – O autocarro não leva mais.Não há data comemorativa que não sirva para fazermos festa.

Nos dias 21, 22 e 23 de Setem-bro realizou-se em Reims o 23.º Congresso da Associação Inter-nacional das Universidades da Terceira Idade (AIUTA).Estiveram presentes represen-tantes de vinte países dos quatro continentes: da China, do Ca-nadá, do Chile e da Argentina e de muitos países europeus.Portugal e a RUTIS estiveram representados pela Academia Sénior da Covilhã, na pessoa da Reitora, Dra. Ascensão Simões, e pela Universidade da 3.ª Idade da Foz – Porto, na pessoa da Dra. Ana Carvalho.A abertura do Congresso foi feita pelo Presidente da Câmara de Reims e pelo Presidente da AIUTA, Professor Jean-Louis Levesque, com intervenções do representante do Ministério do Ensino Superior, da IUTA de Reims.Tendo falecido este ano o criador da primeira UTI, Doutor Pierre Vel-las, foi a homenagem a este Pro-fessor ilustre que sonhou e concre-tizou a ideia de aproveitar os anos de aposentação, que dominou a primeira sessão. Como muitos se lembravam do seu entusiasmo e dedicação, foi uma homenagem sentida e valorizada pela presença do filho, Doutor François Vellas.As Universidades Seniores têm já um caminho percorrido e é necessário fazer um balanço dos 33 anos de existência.O modelo do Professor Vellas domina na maioria das UTI, com aulas, trabalhos, actividades, fes-tas e passeios.Em Inglaterra o modelo é diferente com maior ligação às Universi-dades e um nível de investigação superior, com grupos de trabalho e visitas culturais com fins especí-ficos e pormenorizados.Os motivos da procura das UTI são comuns:• O desejo de conhecer mais e melhor;• A procura de convívio e partilha;• Aprender novos saberes, que durante a vida profissional não foi possível obter;

• A procura da alegria de viver, através da solidariedade e volun-tariado.Como caminho ainda a percorrer é apontado o esforço de quebrar barreiras entre as gerações que se encontram actualmente muito separadas e sem compreensão mútua. Em suma – promover o encontro intergeracional através de acções a empreender.Os congressistas foram recebidos na Mairie de Reims, com um be-berete e discurso de boas-vindas.Houve um jantar de gala no Caveau De Castelnau e um concerto nocturno na Catedral de Reims com a participação do grande mestre dos órgãos da Catedral, M. Pierre Mea, e o Coro da Catedral. Foi como entrar no céu pela porta principal.Reims é uma cidade muito agradáv-el, plana e fácil de passear com as suas boulevards e praças cheias de vida. Parece uma cidade medi-terrânica com as suas esplanadas e temperatura agradável.A Catedral é uma jóia do gótico flamejante, célebre pela coroação dos primeiros reis de França.A Catedral de S. Remi é uma jóia da arquitectura românica e célebre por albergar as relíquias do santo.O Palácio dos Congressos muito bem apetrechado e moderno situa-se junto de um belo jardim, fron-doso e de árvores centenárias de grande porte, e um grande lago.A região que produz o célebre vinho Champagne é rica em pastagens e criação de gado, floresta e indústria. É também rica na paisagem e nos monu-mentos que alberga.

Ascensão SimõesAcademia Sénior da Covilhã

Num momento em que as Univer-sidades da Terceira Idade são já

uma realidade nacional de valor incontestável e em que o papel dos menos jovens na sociedade é um facto a que ninguém pode ser alheio, a presença portuguesa neste congresso permitiu não só apresentar a realidade nacional, como mostrar o nosso interesse e determinação em fazer cada vez mais e melhor.Nos três dias de trabalhos tivemos oportunidade de nos deparar com a realidade dos diferentes países e continentes bem como de debater as propostas futuras. Constata-mos que muitas das instituições presentes estão inseridas na es-trutura organizacional de Universi-dades Oficiais, o que lhes confere não só uma situação económico-financeira diferente, mas também um intercâmbio académico-cul-tural com outra abrangência.As diferentes realidades culturais impulsionam diversos modelos de funcionamento, mas um objectivo é comum: satisfazer as necessi-dades e expectativas de uma população maioritariamente com 60 ou mais anos de idade, num modelo que privilegia as confe-rências e as visitas de estudo.Os trabalhos desenvolveram-se num ambiente humano ex-traordinário em que a partilha de experiências foi especialmente rica e todos nos sentimos muito acarinhados. Para além de se debaterem as questões actuais, salientou-se em especial a grande mudança de atitudes para o futuro das Uni-versidades da Terceira Idade: as UTI para os seniores devem dar lugar às UTI com os seniores, ou seja, vincou-se o papel dos sen-iores na sociedade, dando razão à afirmação “Un vieillard assis voit plus qu’un enfant debout”.

Por Dra. Ana Carvalho Universidade Sénior da Foz (Porto)

Nota da redacção: A organização do Congresso desafiou-nos a organi-zarmos um evento internacional com as UTI em Portugal, assim a RUTIS vai organizar em Maio no Porto um

Encontro Mundial de UTI.

IMPRESSÕES DO CONGRESSO INTERNACIONALDAS UNIVERSIDADES SENIORES EM REIMS – FRANÇA

Congresso Internacional de UTI em Reims (França). O olhar das nossas representantes.

ALUNOS MAIS SEGUROSÉ uma das preocupações da RUTIS assegurar as melhores condições de funcionamento das suas asso-ciadas e dos alunos seniores. Dai que nos preocupava o facto de algumas UTI estarem a funcionar sem os alunos, professores e dirigentes terem o devido seguro escolar, o que significava que em caso de acidente a Direcção da Universidade ou Academia podia ser responsabilizada. Sendo assim, a RUTIS firmou um acordo com a com-panhia de seguros Alliance para criar um seguro de acidentes escolares especifico para as Universidades da Terceira Idade. Actualmente, por 5,5 euros por ano e por pessoa os alunos estão seguros durante todas as suas actividades em Portugal (aulas teóricas e prati-cas, passeios, convívios, festas, etc.). O seguro deve ser extensivo aos professores voluntários e dirigentes. Para mais informações contactar o site da RUTIS em www.rutis.org/seguro ou pelo 21 313 33 16.

AGRADECIMENTO

A Direcção da RUTIS agradece o empenho, profissionalismo e sim-patia de Carina Martins, a nossa estagiária, que no fim do estágio voltou para a sua terra natal, o Algarve, para trabalhar e casar-se. As nossas maiores felicidades.

BENFICA,EM LISBOA, GANHA

UNIVERSIDADE

Foi inaugurada a 16 de Setembro a UNISBEN (Universidade Sénior de Benfica) em Lisboa, da STIMULI (Associ-

ação de Cultura e Artes de Lisboa). Situada no coração da freguesia de Benfica, num espaço muito aprazível (perto do centro comercial Fonte Nova), a UNISBEN, constituída por pessoas muito dinâmicas e desejosas de trabalhar, vem proporcionar um novo ponto de encontro para os seniores da Grande Lisboa.

Para mais informações contactar: 21 714 00 22

USAL GANHA “ASAS”

Recomeçaram as aulas na Universidade Sénior de Almeirim dia 25 de No-vembro, agora como as-sociação independente do

Centro Paroquial de Almeirim, uma vez que os alunos, professores e coordenadores da USAL decidiram criar uma nova associação, a ASA (Associação Sénior de Almeirim). Actualmente a USAL tem 145 alunos e 30 professores, estando a funcionar no Centro Coorde-nador de Transportes de Almeirim, gentilmente cedido pela autarquia. A coordenação da USAL continua a cargo de Paula Guerra.

Ver www.usal.web.pt

• III Concurso Nacional de Cultura Geral

– 26 de Janeiro, em Lisboa

• Encontros Regionais de Dirigentes

(Porto, Norte, Algarve, Alentejo,

Centro e Lisboa),em Fevereiro

• V Encontro Nacional de Universidades

e Academias Seniores

– 17 e 18 de Março, na Amadora

• Festival de Coros

Universitários Seniores

– 11 de Maio, em Almeirim

• I Encontro Internacional das UTI

– Maio, no Porto

• Viagem à Tunísia

– de 23 a 30 de Maio

• III Curso de Formação para dirigentes

– 18 e 19 de Outubro, em Fátima

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RUTIS • Rede de Universidades da Terceira Idade • Out/Nov/Dez 2006 4

AS FRASES TÍPICASE CORRENTES DA LINGUAGEM

POPULAR PORTUGUESA

“QUESTÕES DE LANA CAPRINA”

Constituiu para nós uma enorme honra o facto de o dr. Luís Jacob nos haver convidado a escrevermos umas linhas para este primeiro número do jornal “RUTISÉNIOR” e que estas abordassem o tema “As frases típicas e correntes da linguagem popular portuguesa”.É pois com um enorme prazer que trazemos até vós este tema que temos vindo a pesquisar e cujos resultados têm vindo a ser publicados na Revista “DESAFIOS” do Instituto de Cultura de Portimão.Ainda é do uso corrente no léxico popular a frase: “São questões de lana caprina”, aplicada como sinónimo de coisas sem grande importância ou relevo, bagatelas ou sem grande ou nenhum valor, assim o confirma o velhinho Dicionário de Morais e outros onde consta esta frase.Parece, contudo, que o actual sentido dado à mesma se afastou do seu significado original que se prenderia mais com “questões artificiais, fabricadas, bizantinas ou estrombóticas”, a que a pobre da cabra, em especial a montês (em via de extinção), é alheia.Recorramos, então, às suas origens etimológicas, que são as latinas, e verifica-se, como é sobejamente conhecido, que a mesma significa “lã de cabra”. Ora a lã de cabra, e segundo al-gumas opiniões, tem pouco ou nenhum valor em comparação com a das ovelhas, o que viria reforçar a interpretação que hoje se atribui à frase.Ora, este ponto de vista não deixa de ser estranho, já que o gado caprino não produz lã, mas apenas a sua pele que, depois de cur-tida, e desde os tempos mais remotos, tem servido de agasalho ao homem. Rezam, no entanto, as “crónicas” que quem teria usado pela pri-meira vez essa frase teria sido o poeta Horácio, num dos seus versos: “Alter rixatur lana caprina”, que significa (em tradução à letra) “Um outro brigão de lã de cabra”.

Horácio, de seu nome completo Quinto Horácio Flaco (em la-tim Quintus Horatius Flaccus), nasceu em Venúsia (Itália) a 8 de Dezembro do ano 65 a.C., tendo falecido a 27 de Novembro do ano 8 a.C. na cidade de Roma.De origens humildes, era filho de um escravo que foi libertado e que tinha como função receber o dinheiro público dos leilões, que lhe permitiu dar a seu filho uma educação superior só ao nível dos grandes senhores de então.Os seus estudos literários iniciaram-se em Roma e foram com-pletados em Atenas, onde estudou Filosofia.Regressado a Roma, conheceu um outro grande vulto da poesia romana de seu nome Virgílio de que resultou em grande ami-zade, ao ponto de Virgílio o ter apresentado a Mecenas (Gaius Cilnius Maecenas, ministro do imperador Augusto), através do qual pôde conseguir a sua ascensão e de quem também obteve uma casa de campo próxima de Tibur, hoje Tivoli.Foi um poeta lírico e também satírico, para alem de filósofo. As suas poesias revelam a importância de se aproveitar o presente, sem se preocupar muito com o futuro, dada a brevidade que a vida tem. Esta forma de pensar era muito semelhante à do filó-sofo grego Epicuro.

A sua vasta obra, bastante inovadora da poesia latina, onde in-troduziu novos critérios métricos, pode ser dividida em:Os Épodos ou Lambos – Trata-se, somente, de um livro com apenas 17 poemas, escritos na sua juventude, onde imitava, na métrica e no estilo satírico, o poeta Arquilouco.As Odes ou Carminas – São quatro livros que constituem a sua obra-prima, de longos poemas líricos sobre diversos assuntos da vida, os sentimentos do amor e a amizade, a beleza da natureza e os prazeres quotidianos.Sátiras ou Sermones – Onde o cuidado formal é mais importante que os temas. Aí aborda e discute com alguma ironia questões éticas, baseando-se em assuntos literários e morais.Epístolas ou Cartas – É uma colecção de cartas sobre diversos assuntos, constituída por dois livros, onde se destaca a maior, a Epístola aos Pisões, também conhecida pela Arte Poética.

A terminar, só mais uma curiosidade: O poeta Horácio não fazia do grupo constituído por 3 irmãos conhe-cidos pelos “Horácios” da gens horatia da antiga Roma que lutaram contra outros três irmãos conhecidos pelos Curiácios, para decidir qual a cidade que iria presidir à Liga Latina. O combate que opôs estes irmãos representantes, respectivamente, de Roma e Alba Longa, supõe-se ter ocorrido no tempo de Túlio Hostilio, no séc. VII a.C. e foi ganho pelos primeiros.

Por Rui Matias

Bibliografia:“Diciopédia Encarta (em Inglês)”“Grande Dicionário de Morais”“Dicionário das Expressões Correntes”, de Orlando Neves“Wikipédia, a enciclopédia livre”“Varanda sobre o Tempo e o Vasto Mundo”“Ciberdúvidas”“Grande Dicionário Enciclopédico”, do Clube Internacional do Livro

A preparação e efectivação do Encontro Na-cional em 2006, em que a nossa Academia foi anfitriã e organizadora, condicionou parte do ano lectivo transacto. Pusemos todo o nosso empenho, não re-gateámos esforços para proporcionar uma agradável quanto rica jornada a todos os que nos honraram com a sua visita. Alguns ecos e manifestações chegaram até nós, enaltecen-do a hospitalidade, o carinho e a alegria com que procurámos rodear todas as equipas. Consolador. Aproveitamos para nos peniten-ciar de alguma (involuntária) falha.Não obstante essa absorção, ainda antes de férias, subimos à Serra da Freita para ver o céu de Junho. Não podia ter sido mais viva esta aula da disciplina Ciência Viva, desen-cadeada sob a batuta da nossa professora Sami e com a presença extra (mais os seus potentes telescópios) do professor convidado e expert dr. Pedro Gual. Manhã cedo, em autocarro, já percorríamos as

pitorescas aldeias. Depois de piquenicarmos, lançámo-nos à descoberta das originalíssimas pedras parideiras e visitámos Manhouce. Na falta da Isabel Silvestre, um improvisado coro da nossa Academia puxou dos galões e fez concorrência à popular cantora, para alegria de alguns seus conterrâneos. Foi tempo tam-bém para preparar a poesia – ligada aos astros, exaltação a Galileu e homenagem ao mestre que nos iria proporcionar singular noite – que programáramos servir ao jantar. Ocasião para, ainda no restaurante e após a vitela arouquesa, recebermos teoria sobre astrologia.Depois, bem, depois... só visto. Bem no cimo da serra, local ermo, deslumbrados com as observações da Lua, do Neptuno, do Júpiter, aqueles seniores pareciam putos. Com a tem-peratura da noite a calhar, apesar da altitude (mais de 1000 m) e a hora avançada, não havia pressas. Ima-ginem, já passava da uma da manhã e aquele pessoal a ver os astros...

A BITOLA DA SÉNIOR DA FEIRAPASSA PELA SERRA E PELAS TERRAS ALTAS

Em Julho, 42 elementos, de novo, a subirem as Terras Altas. Desta feita e como atem-padamente planeada, a visita foi à Escócia. Primeiro, a soberba Edimburgo. A seguir Perth, a pitoresca Pitlochory, Inverness, a pesqueira Ullapool, a ilha Skye, paisagens in-descritíveis e, obviamente, o Loch Ness que, por conveniência de trajectos, visitámos duas vezes, mas não as suficientes para vermos o monstro. Ainda antes de Glasgow, onde per-noitaríamos duas noites, passagens por Fort William e Stirling. Um curioso aparte: antes, durante e mesmo depois da ida à Escócia, uma incógnita inqui-etava muitos elementos, sobretudo femininos. Seria verdade que, por debaixo dos kilts, os escoceses não usavam mais nada?Pois, na abertura do ano 2006/07, na habitu-al exibição de filmes e fotografias, um exímio paparazzo, que viajara com o grupo à terra do uísque, apresentou, para surpresa e con-solo da vista das curiosas, as provas/registos que faltavam.Com o novo ano a andar, para além das dis-ciplinas mais tradicio-nais e actividades, a constatação do sucesso da Novel Orquestra Orff (arrancou no ano passado) e o crescente

entusiasmo dos que participam nas aulas de Geografia de Cenários, da Dra. Anaíde. A ver-satilidade dos temas prende. A originalidade também. Recordamos, por exemplo, fora de portas (da Universidade), ao serão, no Tocata Café, em Santa Maria da Feira, a encenação de um Tribunal, com todos os seus agentes, para julgar a “Poluição”, uma desregrada ré que fez despoletar controversas opiniões. Ocasião para a revelação de doutas capaci-dades de oratória e conhecimentos de Direito de alguns seniores que nunca tinham entrado num tribunal.

Por César Augusto SantosAcademia Sénior de Santa Maria da Feira

NAS TERRAS ALTASEXÍMIO PAPARAZZO PÕE TUDO A NU

Alzira Almeida acaba de atender um casal de turistas belgas de meia-idade na igreja da Graça, em Santarém: “Vieram saber pormenores acerca do monumento e um até falava um pouco de português. Eu também falo francês. Ficaram curiosos acerca da escadaria a descer na entrada da nave”, diz a aluna da Universidade da Terceira Idade de Santarém (UTIS). A ex-professora de História, 59 anos, é um de nove alunos da UTIS que às segundas e terças-feiras de Agosto e Setembro ficaram encarregues de manter abertos quatro monumentos de Santarém que habitualmente estão encerrados nesses dias para descanso do pessoal. São eles o museu S. João do Alporão, a Torre das Cabaças e as igrejas da Graça e de Marvila. Todos monumentos nacionais. Uma iniciativa da Câmara de Santarém em colaboração com a UTIS, que permite aos turistas visitar diariamente os monumentos da cidade. E que simultaneamente per-mite a ocupação de tempos livres dos cidadãos inscritos na UTIS, em regime de voluntariado. À igreja da Graça têm ido sobretudo turistas portugueses. Também por lá passaram indonésios e brasileiros que perguntaram de imediato pelo túmulo de Pedro Álvares Cabral. “Só ficam decepcionados porque pensavam que o corpo estava numa câmara tumular e não no solo”, acres-centa. A função de Alzira Almeida passa por receber os visitantes, prestar informações sobre o monumento e vender artigos alusivos. Faz a parte da tarde, enquanto outra colega fica responsável pelas manhãs.Num dia normal visitam a igreja cerca de 20 turistas. Os mo-mentos mais mortos são preenchidos com leituras. “Se não estivesse aqui, estaria no arquivo distrital a fazer pesquisas. Além disso é um lugar agradável e fresco”, refere.A escassos metros de distância, em pleno centro históri-co, Rogério Ferreira e Emília Leitão formam a equipa das tardes no museu de S. João do Alporão e na Torre das Cabaças. Emília Leitão, engenheira silvicultora aposen-tada, e Rogério Ferreira, bancário aposentado, encon-traram no museu um espaço para desenvolverem uma actividade interessante. “Sou um curioso da história e no curso da UTIS é leccionada a disciplina de História da Cidade. Quando os turistas aparecem, vamos dando al-gumas informações acerca do espaço. Uns vão entrando sozinhos, outros querem ajuda”, explica o ex-bancário.Rogério Ferreira ficou sozinho em Santarém durante a se-gunda quinzena de Agosto, quando a família foi de férias. “Já tinha assumido este compromisso e tive de o cumprir. Para a próxima, a família tem que se precaver”, alerta.Para Emília Leitão, além das muitas disciplinas que aprende na UTIS e da que lecciona – Educação Ambiental – ser “técnico de museu” é uma actividade interessante. “É uma ocupação agradável na qual sempre dá para ir praticando inglês, francês e espanhol com os turistas que nos visitam”, revela à reportagem de O MIRANTE esta segunda-feira.

In o Mirante – www.omirante.pt

OS VOLUNTÁRIOS DOPATRIMÓNIO

Dia 26 de Janeiro de 2007, pelas 14h30, vai-se realizar a 3.ª Edição do Concurso de Cultura Geral organizada pela RUTIS, em Lisboa, em virtude de a equipa que ganhou a II Edição ter sido a Academia Seniores de Lisboa.Esta edição realizou-se no dia 26 de Janeiro de 2006 na cidade da equipa vencedora da I Edição, ou seja a UTI de Santarém.Este dia começou com a recepção dos par-ticipantes e acompanhantes, no total de 250 pessoas, e entrega das t-shirts do evento. Participaram no concurso 11 equipas das UTI de Almeirim, Almada, Paços de Ferreira, Portimão, Covilhã, Miranda do Corvo, Borba, Lisboa, Amadora (duas) e Santarém.O dia começou com uma visita aos princi-pais monumentos de Santarém seguido de um almoço-convívio, oferecido pela C.M. de Santarém. Às 14h30 as 11 equipas (com três elementos cada) foram distribuídas por dois grupos para jogarem as duas meias-finais. Cada meia-final tinha 16 perguntas sobre quatro temas (Língua Portuguesa, História de Portugal, Actualidade e Geografia Europeia). Após as duas finais, começou a grande final, já com o cineteatro completamente cheio de entusiastas espectadores. De salientar as equipas de Paços de Ferreira, Miranda de

Corvo e Borba que trouxeram um grande grupo de apoiantes, para além das equipas da “casa”, Santarém e Almeirim.Na final, com 21 perguntas para responder, venceu a equipa da Academia Seniores de Lisboa. Antes da entrega dos prémios actuou o Coro da Universidade Sénior de Almeirim. Foram entregues medalhas a todos os participantes e os prémios aos primeiros três classificados (uma máquina digital no valor de 200 euros, uma im-pressora multifunções HP e um fax, respectiva-mente) pela Mesa de Honra presidida pelo presi-dente da C.M. de Santarém, dr. Moita Flores.Para a edição de 2007 esperamos, pelos menos, repetir o êxito das edições anteriores e convida-mos desde já as UTI a se inscreverem. Podem consultar o regulamento no site www.rutis.org.

I Edição – LisboaVencedores – Maria Helena de Carvalho Lopes

Renato Águas AntunesDeolinda da Dosta Saraiva Costa

Quadro de Honra – 1.º lugar: UTI de SantarémII Edição – Santarém

Vencedores – Carlos Alberto Ferreira VenturaMaria de Jesus Godinho Freire da Silva

José Fernando Pestana FrancoQuadro de Honra – 1.º lugar: Acad. Seniores de Lx

III CONCURSO DE CULTURA GERALÉ DIA 26 DE JANEIRO EM LISBOA

A RUTIS é uma IPSS (Instituição Particular de Solidarie-dade Social) e de Utilidade Pública de apoio à comunidade e às Universidades e Academias da Terceira Idade (UTI), com estatutos publicados no Diário da República e regis-tada na Direcção-Geral da Segurança Social, como IPSS de âmbito nacional, com sede em Almeirim.A ideia de criar uma associação de apoio às Universidades e Academias Seniores surgiu em Abril de 2003 durante o III Encontro Nacional de UTI que decorreu em Almeirim e que juntou 600 alunos e 50 dirigentes, porém a implementação do projecto só foi possível em Janeiro de 2005 com o apoio da SIC Esperança. A 24 de Novembro, a RUTIS foi convidada para encerrar as Jornadas do Senhor Presidente da República, dr. Jorge Sampaio, dedicadas ao Envelhecimento Activo, tendo ac-tualmente 66 UTI associadas.A RUTIS tem por objectivos: • Angariar apoios para as UTI. • Propor legislação para o sector. • Criar uma rede de contactos e actividades para as UTI. • Estimular a criação e organização de novas UTIs e certi-ficar as existentes. • Promover a investigação em Gerontologia. • Organizar actividades para as UTI (Concurso de Cultura Geral, Encontros Nacionais e Encontro de Coros)• Incrementar o site para as UTI (www.rutis.org)A principal missão da RUTIS tem sido apoiar tecnicamente a criação de novas UTI e angariar apoios.Para ser membro da RUTIS, a UTI tem que ser uma associação sem fins lucrativos ou similar; desenvolver actividades regulares para os seniores; ter preferencial-mente professores voluntários.A RUTIS é membro da Confederação Nacional das Insti-tuições Sociais (CNIS) e da Associação Internacional das Universidades da Terceira Idade.

A RUTIS(ASSOCIAÇÃO REDE DE UNIVERSIDADESDA TERCEIRA IDADE)

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RUTIS • Rede de Universidades da Terceira Idade • Out/Nov/Dez 20065

RUTIS – O poder local é o grande parceiro das UTI em Portugal, encontra alguma razão especial para isso?Dr. Sousa Gomes – A razão é que há uma grande preocupação por parte do poder lo-cal de ocupar os mais velhos que estão na fase pós-vida útil. Quando as pessoas es-tão na vida activa têm uma actividade per-manente, mas quando saem, sentem-se por vezes tristes, frustradas e sós. Parece que lhes falta tudo, e nisso as UTI podem ajudar muito. O poder local como está mais perto das pessoas apercebe-se disto e está mais disponível para ajudar. RUTIS – Sendo um dos autarcas há mais tempo no poder em Portugal, acha que as necessidades dos mais velhos têm mudado?Dr. Sousa Gomes – Têm mudado e uma das razões tem sido o aparecimento das UTI e de outras ocupações afins. Tem-se construído infra-estruturas nas cidades, como as ciclovias, os circuitos de ma-nutenção e outros espaços que permitem aos idosos ocuparem os seus tempos e re-abilitar as actividades tradicionais. No caso de Almeirim, tem um campo de petanca que é frequentado diariamente por deze-nas de pessoas.RUTIS – Tendo em conta o estado geral do país, como vê as dificuldades financei-ras das autarquias?Dr. Sousa Gomes – São de facto dificul-dades. A situação das autarquias não é diferente das do país em geral, o que con-diciona o nosso trabalho. É necessário um grande engenho para conseguirmos reali-zar os nossos objectivos. Uma das condi-cionantes é que trabalhamos com base em

projectos e por vezes os que há não são os mais indicados para aquele concelho, mas como se tem que aproveitar a opor-tunidade, faz-se. É cada vez mais difícil estabelecer prioridades nos orçamentos camarários.RUTIS – Está em estudo a possibilidade de os executivos minoritários camarários passarem a ser administrativamente maioritários, o que pensa disto?Dr. Sousa Gomes – Os executivos mi-noritários são relativamente poucos em Portugal, mas sou claramente a favor que o partido que ganhe as eleições, mesmo sem maioria, deva constituir um executivo homogéneo e maioritário, porque só assim se consegue trabalhar e ser responsabili-zado livremente pelos seus eleitores. Os partidos da oposição devem exercer o seu dever de fiscalização nas Assembleias Municipais, mas não devem ter assento no executivo.RUTIS – A USAL foi uma das primeiras UTI em Portugal. O que ganhou ou perdeu Almeirim com isso?Dr. Sousa Gomes – Ganhou muito. Porque veio resolver uma das nossas principais preocupações, que era ocupar os mais velhos, e porque é actualmente um pólo de atracção e de dinamização. A USAL foi um projecto especialmente caro para mim, porque nos resolveu esse problema e porque não existia anterior-mente um projecto assim duradouro e consistente. RUTIS – Acha que as UTI devem ser geridas pelas autarquias ou estas devem apenas apoiar?Dr. Sousa Gomes – Apenas apoiar.

As Câmaras devem disponibilizar com os seus meios e infra-estruturas, mas a gestão deve ser feita pelas associações ou pelos próprios alunos. Consegue-se assim uma gestão mais simples e mais eficaz, além de que as pessoas se unem à volta de um objectivo comum e criam um dina-mismo próprio, muito difícil de criar no seio de uma autarquia, pelos motivos óbvios.RUTIS – Que conselho dava aos seus cole-gas autarcas que querem criar uma UTI?Dr. Sousa Gomes – Já tenho dado alguns conselhos a colegas que manifestam preo-cupação com os idosos do seu concelho.

E dou, com alegria, o exemplo da UTI de Almeirim e o sucesso que é junto dos mais velhos. E o conselho que dou é o que disse anteriormente: que apoiem estas ini-ciativas.RUTIS – Acha importante que a RUTIS, sendo uma associação nacional, se tenha fixado em Almeirim e não em Lisboa ou noutra grande cidade?Dr. Sousa Gomes – É importante para Al-meirim, porque é um reflexo do dinamismo que a nossa cidade tem neste momento.RUTIS – Uma última mensagem aos alu-nos e às UTI portuguesas?

Dr. Sousa Gomes – Acho que se as UTI mantiverem este espírito de entrega, este companheirismo e o mesmo desapego a interesses individuais, pode-se criar uma comunidade com muito valor e interesse e que os ocupe de uma forma eficaz para que os seniores se sintam felizes. A nossa grande preocupação deve ser que as pes-soas que estão na última fase da vida se sintam felizes e acompanhadas.

Pode consultara entrevista completa no nosso site

www.rutis.org

GRANDE ENTREVISTAResumo da entrevista com o dr. Sousa Gomes (PS),presidente da Câmara Municipal de Almeirim,realizada a 31/10/2006.

No coraçãoda LezíriaUm concelho que se aconselha

A Câmara Municipal de Almeirim apoia a Universidade Sénior de Almeirim e Saúda as outras Universidades e Academias do país.

www.cm-almeirim.pt

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1Direcção da Universidade

Sénior de Portimão noEncontro Nacional em Santa

Maria da Feira,durante a Ceia Medieval.

2Encerramento do ano lectivo

da Universidade Séniorde Gondomar.

Actuação dos alunos.

3Dirigentes das UTI algarvias

no Encontro Regionalque decorreu em Tavira.

4Dr. Jorge Sampaio, na altura

Presidente da República,recebe das mãos do

dr. João Peres da RUTISa placa de sócio

honorário da RUTIS,em Novembro de 2005.

5Alunas da Universidade

Sénior de Almeirim com o“Menino Tonecas”

no programaPraça da Alegria.

6A equipa vencedora,

Universidade da Terceira Idade de Santarém,

com o júri da I Edição do Concurso de Cultura Geral

da RUTIS em 2004,em Lisboa.

7Direcção da Academia Sénior

de Santa Maria da Feirano primeiro dia do V Encontro

Nacional de Universidadesda Terceira Idade

em Santa Maria da Feira,à beira do Castelo.

8Entrega do 3.º prémio

da I Edição do Concursode Cultura Geral da RUTIS

em 2004 ao Presidenteda UNAGUI (Guimarães),

Capitão Manarte pelopresidente da RUTIS,

dr. Luís Jacob.

9Actuação do grupo musical

do CULTA da Amadorana EXPOSÉNIOR.

10Alunos de Academia Séniorde Tavira no almoço de final

do ano lectivo de 2006.

UNIVERSO SÉNIOR

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RUTIS • Rede de Universidades da Terceira Idade • Out/Nov/Dez 20067

A Associação para a Univer-sidade da Terceira Idade de Torres Vedras – AUTITV vai pro-mover ao longo do ano lectivo 2006/07 um Ciclo de Palestras/Debates que irá ao encontro das preferências manifestadas pelos associados através de inquérito. A escolha, entre outras, recaiu sobre o tema Saúde.Em Outubro surge a primeira palestra na Universidade proferida pelo dr. Paulo Alexandre (Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa).A Estética ao serviço da Gerontologia ou da necessi-dade de uma nova posologia:

menos xanax, mais filosofia.O autor pretende demonstrar nesta comunicação, fruto da sua experiência de leccionação em Universidades da Terceira Idade, que um programa de es-tética filosófica, servindo-se de autores de diferentes áreas como a filosofia, a pintura, a literatura, o cinema, permite uma melhor compreensão não só do sentido da vida como uma melhoria efec-tiva da qualidade de vida. Uma gerontologia (não confundir com geriatria!) fundada sobre os valores da estética. A percepção propor-cionada pela estética, através de um conjunto de reflexões, vivên-

cias e paradigmas da condição humana, evidencia um conjunto de valores de cariz universalista que enriquece a dimensão hu-mana. Ao fazê-lo, a dimensão de isolamento (solipsista?!) a que se vêem votados contemporanea-mente alguns idosos, é apagada, e gera-se um movimento de cariz humanista que conduz à alteri-dade, e portanto a uma filosofia prática da vida, ao “ser com os outros”. É neste sentido que são convocados à reflexão Aristóteles, Shakespeare, Nietzsche, Teixeira de Pascoaes, Heidegger, Albert Camus, Kafka, S. Beckett, Frida Khalo, Kusturica, entre outros.

NOTÍCIAS DE TORRES VEDRAS

A Direcção da RUTIS tem mantido

contactos regulares com o Minis-tério do Trabalho e Segurança So-cial de modo a que seja aceite a regulamentação das Universi-dades da Terceira Idade, que foi elaborada e aprovada pelas UTI e pela RUTIS. Temos tentado igualmente conseguir algum apoio para as associações. Te-mos esperanças que, com um governo que quer promover o conhecimento, a inclusão social dos mais velhos, a solidarie-dade e o envelhecimento ac-tivo, os nossos esforços sejam bem sucedidos.

LEGISLAÇÃOPARA AS UTI

A RUTIS e a USAL participaram num programa da Comissão Euro-peia, o LENA (Learning in Post-Pro-fessional Phase) com mais sete países parceiros. Deste projecto, que durou dois anos, resultou um manual para os professores das UTI sobre vários assuntos (ginástica mental, segurança, informática ou motricidade) que em breve será editado e dis-tribuído pelas Universidades e Academias Seniores.

MANUAL PARAOS PROFESSORES

Sempre num sentido de anga-riar apoios para as UTI, a RUTIS dispõe dos seguintes benefícios para as suas associadas:• Internet SAPO ADSL – Já está em funcionamento a parceria com a Portugal Telecom, para que as UTI tenham acesso gratuito du-rante um ano à Internet.

• Sonae Sierra – Durante 2007 a RUTIS e as UTI vão dispor de um espaço nos 18 centros comerciais da Sonae Sierra para divulgar as suas actividades. Além disso será possível fazer visitas guiadas aos “bastidores” da organização dos centros comerciais.• Lazer – Os alunos e dirigentes das UTI têm desconto:– Hotel Termas da Curia (www.termasdacuria.com)– Hotel Solneve, na Covilhã (www.solneve.pt)– Hotel Golden Club, em Tavira (www.goldenclube.pt)

I N T E R N E T ,CENTROS COMERCIAISE LAZER

A LÍNGUA DE NHEM

Havia uma velhinhaque andava aborrecidapois dava a sua vidapara falar com alguém.

E estava sempre em casaa boa da velhinha,resmungando sozinha:nhem-nhem-nhem-nhem-nhem--nhem...

O gato que dormiano canto da cozinhaescutando a velhinha,principiou também

a miar nessa línguae se ela resmungava,o gatinho a acompanhava:nhem-nhem-nhem-nhem-nhem--nhem...

Depois veio o cachorroda casa da vizinha,pato, cabra e galinha,de cá, de lá, de além

e todos aprenderama falar noite e dianaquela melodianhem-nhem-nhem-nhem-nhem--nhem...

De modo que a velhinhaque muito padeciapor não ter companhianem falar com ninguém,

ficou toda contente,pois mal a boca abriatudo lhe respondia:nhem-nhem-nhem-nhem-nhem--nhem...

Cecília Meireles(in: “Ou isto ou aquilo”)

• • •

Dois irmãos, Abel e João de Lacerda, fundam nos anos cin-quenta um invulgar museu, numa pequena povoação chamada Car-amulo, situada numa montanha no centro de Portugal, com luxuriante vegetação, virada a sul, sobre um vale extenso de 80 km: o mais vasto panorama do país.Com a morte prematura de Abel

de Lacerda em 1957, criou-se a Fundação Abel de Lacerda – hoje Fundação Abel e João de Lacer-da – proprietária dos dois museus de Arte e Automóveis, abertos ao público todo o ano. Mais de 1 milhão de visitantes entraram neste meio século, no Museu do Caramulo.

Ver www.museu-caramulo.net/

UM LOCAL Museu do Caramulo

UM LIVRO“A NOVA VELHICE”

deAntónio Simões da Âmbar

UM SITE www.miche l in .comVisite este site e nunca mais se vai perder. Pode consultar mapas das cidades de todo o mundo através

do nome da rua ou saber o me-lhor caminho entre dois locais, com todas as indicações úteis.

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DESCUBRA AS DIFERENÇAS...

SUDOKU – Grau de dificuldade *

1. Pulseira na rapariga

2. Cor das calças da rapariga

3. Nariz da rapariga

4. Ténis do rapaz

5. Brinco do rapaz

6. Risca na camisola do rapaz

Descubra as 6 diferenças existentes entre os dois desenhos

SU

DO

KU

O objectivo do puzzle é preencher as células vazias, um número por célula, para que cada coluna, linha e região contenham os números de 1 a 9 sem repeti-los.

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SABIA QUE...• O grande cantor Francisco José (Guitarra Toca Baixinho) foi professor de matemática numa UTI em Lisboa?• O aluno mais velho das UTI tem 96 anos e é da UTI de Santarém?• A Risoterapia é uma disciplina da Universidade da Terceira Idade de Faro?• As disciplinas mais procuradas são o Inglês, a Informática e a Hidroginástica?• A Academia Sénior de Angra do Heroísmo é a única nas ilhas?• Na China há 5.000.000 de alunos seniores?

FICHA TÉCNICADirectora: Céu Martins Colaboradores: Luís Jacob, Rui Matias, Pedro Ribeiro, Mercedes Balsemão, Carla Frazão Propriedade: Associação Rede de Universidades da Terceira Idade Sede: Rua Dr. Óscar Costa Neves, n.º 8 R/C Esq. – 2080-130 Almeirim • [email protected] NRPC: 507 497 627Contactos: 96 269 17 91 / 96 334 87 01 / 243 593 206 Fax: 243 372 396Edição, revisão e grafismo: Publiregiões Tiragem: 10.000 exemplares Impressão: Imprejornal

DI

FE

RE

AS

SOLUÇÕES

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• Academia Cultura e Cooperação de Santa Maria da Feira• Academia Cultural para a Terceira Idade de Oeiras• Academia de Cultura e Cooperação – Lisboa• Academia de Seniores de Lisboa• Academia para a Terceira Idade da SCM de Angra do Heroísmo• Academia Sénior da Covilhã• Academia Sénior da Cruz Vermelha da Costa do Estoril• Academia Sénior da Golegã• Academia Sénior de Aprendizagem e Solidariedade – Tavira• Academia Sénior de Artes e Saberes do Litoral Alentejano – Santo André• Academia Sénior de Gaia• Academia Sénior dos Olivais• APOSénior – Coimbra• Associação para a Universidade da terceira Idade de Torres Vedras• Clube Universitário Tempo Livre da Amadora• Escola Sénior do Mundo Rural• Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes – Porto• Instituto de Cultura de Portimão• Instituto Sénior da Misericórdia de Ovar• Universidade da Terceira Idade da ARPE – Torres Novas• Universidade da Terceira Idade de Abrantes• Universidade da Terceira Idade de Santarém• Universidade da Terceira Idade de Sintra• Universidade da Terceira Idade do Barreiro• Universidade da Terceira Idade do Tramagal• Universidade de Mafra para a Terceira Idade• Universidade do Algarve para a Terceira Idade – Porto• Universidade do Autodidacta e da Terceira Idade de Guimarães• Universidade do Autodidacta e da Terceira Idade do Porto• Universidade do Tempo Livre de Coimbra• Universidade Douro Sénior do Porto• Universidade Intercultural para a Terceira Idade – Porto• Universidade Minhota do Autodidacta e da Terceira Idade – Braga

• Universidade Sénior Albicastrense – Castelo Branco• Universidade Sénior Contemporânea – Porto• Universidade Sénior da Benedita• Universidade Sénior da Figueira da Foz• Universidade Sénior da Foz – Porto• Universidade Sénior de Alcobaça• Universidade Sénior de Almada• Universidade Sénior de Almeirim• Universidade Sénior de Benfica – Lisboa• Universidade Sénior de Borba• Universidade Sénior de Braga• Universidade Sénior de Cerveira• Universidade Sénior de Espinho• Universidade Sénior de Évora• Universidade Sénior de Famalicão• Universidade Sénior de Gondomar• Universidade Sénior de Loulé• Universidade Sénior de Loures• Universidade Sénior de Miranda do Corvo• Universidade Sénior de Oliveira de Azeméis• Universidade Sénior de Paços de Ferreira• Universidade Sénior de Portalegre• Universidade Sénior de Seia• Universidade Sénior de Vila Franca de Xira• Universidade Sénior de Vila Real• Universidade Sénior do Entroncamento• Universidade Sénior e do Autodidacta de Felgueiras• Universidade Sénior Jerónimo Cardoso de Lamego • Universidade Setubalense da Terceira Idade• Universidade Terceira Idade do CCDPorto

– Para saber os contactos das UTI, ver o site www.rutis.org

Lista das UTI associadas da RUTIS