Rvcc rui almeida 12 jan 2012

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Olhando para trás

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Olhando para trás …

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Índice

A minha fotografia........................................................................................................3Infância........................................................................................................................4Vida escolar...............................................................................................................10Juventude……………………………………………………………………………………13Vida Familiar ………………………………………………………………………………. 16Contexto doméstico ………………………………………………………………………. 19Os meus hobbies …………………………………………………………………………. 23Orçamento e Pintura ….…………………………………………………………………. 24Processo RVCC ….................................................................................................... 25

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A minha fotografia

Chamo-me Armando Rui Moreira de Almeida, nasci a 1 de Dezembro de1966,

na rua Passos Manuel, na freguesia de Guifões, concelho de Matosinhos.

Sou uma pessoa alegre, sempre bem-disposta (adoro brincadeira) e amiga

de quem merece.

Os meus tempos livres são ocupados na organização e logística de uma

actividade suplementar que exerço, Organização de Eventos. Quando tenho mais

tempo, gosto de jogar futebol com os amigos. Julgo que a actividade recreativa

articula-se com propósitos de manutenção do estado de saúde.

A razão que me levou a vir novamente à escola prende-se com a aquisição de

novos conhecimentos. Tomei conhecimento da Iniciativa Novas Oportunidades pela

televisão e também pela minha esposa, que é funcionária nesta escola. Para mim,

regressar à escola é muito importante para a minha vida profissional, uma vez que

sou escriturário numa firma de construção civil, sem qualquer formação, onde se

torna difícil enfrentar certas e determinadas situações com que sou confrontado

durante o trabalho, apesar de considerar que fiz muitas aprendizagens no simples

exercício do papel profissional de escriturário. Por outro lado, reconheço que hoje

em dia para quem não tem muitos estudos, como no meu caso, torna-se mais difícil

entender certas e determinadas coisas. Para além disto, as gratificações do ponto

de vista da realização pessoal também são importantes. No meu emprego sou o que

menos estudos tem, em questão de salário também sou o que menos ganho, com o

que concordo plenamente, já que os meus colegas têm mais estudos que eu. Ora,

obviamente, pretendo transformar esta minha realidade e crescer do ponto de vista

profissional e pessoal.

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Infância

O meu nascimento aconteceu em casa dos meus pais (Fernando Almeida e

Palmira Moreira), na Rua Passos Manuel, em Guifões, com ajuda da minha avó

paterna, que era parteira. Esta prática era comum nesses tempos. Ora, ultimamente,

têm ocorrido transformações significativas nas questões da natalidade. O Estado,

através do seu serviço público de saúde, passou a controlar e a regularizar esta

prática. Isto resultou numa melhoria da prestação do próprio serviço de saúde, alem

de ser uma ampliação do direito de cidadania. Hoje em dia, a mulher tem mais

direitos no acesso à saúde.

Fui baptizado na Igreja de Guifões e foram meus padrinhos a Sr.ª D. Rosa

Maria e o Sr. Armando Moreira. A minha festa de baptismo foi feita em casa dos

meus avós paternos, que viviam no andar de cima da minha casa. Frequentei a

Catequese durante três anos, e acho que foi importante para a minha educação. Fiz

a Comunhão Solene na Igreja de Guifões. Lembro-me que foi uma festa bonita,

onde reuni a minha família e amigos.

Fui educado na companhia dos meus avós. Ela chamava-se Virgínia Melo e

ele tinha o nome de Armando Almeida. Farmacêutico de profissão, o meu avô

nasceu na Régua, onde geriu a parte técnica de uma farmácia e chegou a ser

proprietário da conhecida Farmácia Central, localizada na Sra. da Hora. Lembro-me

que fazia alguns medicamentos com os seus conhecimentos farmacêuticos. Era

uma pessoa de quem eu gostava muito, dava-me bons conselhos. A minha avó era

parteira e também chegou a dar aulas, o que me ajudou bastante no ensino

primário. Nasceu na cidade do Porto e trabalhou no Hospital de S. João como chefe

de serviço de Pediatria.

A certa altura, a minha mãe deixou de trabalhar e tive também o

acompanhamento dela, a par do dos meus avós.

Guifões é uma das muitas freguesias do concelho de Matosinhos, é uma

freguesia pacata e rica em agricultura, onde existem vários campos de cultivo.

Lembro-me que, quando era criança, existia um ringue de futebol de salão, onde

mais tarde se construiu a Junta de Freguesia. Penso que o ringue devia ter sido

preservado, pois deixou de haver um espaço igual para se praticar desporto ao ar

livre.

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É certo que mais tarde se construiu um enorme pavilhão gimnodesportivo,

mas a prática de futebol ao ar livre deixou de existir! Por outro lado, houve melhorias

na freguesia como, por exemplo, as ruas, os locais de acesso, a limpeza, a

construção de novas fábricas, novos infantários etc. Recordo muito bem que o rio

Leça era muito poluído. Hoje já sabe bem ir até à beira-rio, onde colocaram bancos

e mesas e onde, no Verão, se pode, por exemplo, merendar ou simplesmente

passear. Acho bem que se preservem estes espaços raros, onde a poluição não

abunda.

Considero Matosinhos uma grande terra, com boa e acolhedora gente. É uma

cidade que se encontra bem localizada, dada a sua posição geográfica. Tem o mar a

seus pés e está ligada por terra. Para mim, é a segunda, senão a maior, cidade do

país, a seguir ao Porto.

Com o decorrer dos anos, Matosinhos, cresceu, não só em termos de

população como em serviços e infra-estruturas. Deixou de ter os serviços e comércio

concentrados na sua “sala de visita”, a Rua de Brito Capelo, e estendeu-se para a

parte superior da cidade, zona onde foi construído o actual edifício da Câmara

Municipal. Esta rua era também a ponte de ligação à cidade do Porto, feita através

do carro eléctrico. Hoje em dia, o carro eléctrico foi substituído pelo Metro e o único

serviço que se encontra em funcionamento são os Correios, sendo que o comércio

tradicional deu lugar às lojas orientais, também conhecidas como “lojas dos

chineses”. Actualmente, os serviços, (Polícia, Finanças, Centro de Saúde) e algum

comércio tradicional encontram-se junto à Câmara e à igreja matriz, a Igreja do Bom

Jesus de Matosinhos.

A minha cidade cresceu. Passou de menina a mulher,

de vila de Matosinhos à cidade de Matosinhos. A minha praia,

onde outrora brinquei com os meus amigos, era colorida e

cheia de barraquinhas, às risquinhas de várias cores…

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Antigamente, senhoras vestiam saias compridas e os cavalheiros calças e

cartola. É claro que não sou deste tempo, mas as minhas memórias de crianças

guardam imagens por outros contados. Hoje, Matosinhos é uma cidade quase de

cimento, mas sempre dá para pedalar um pouco.

Não quero terminar este apontamento sobre a praia, sem referir algo do qual

poucos temos memória, a lota de Matosinhos há muitos, muitos anos atrás. Da velha

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e tradicional lota do peixe nasceu a grande e moderna DocaPesca, que tem como

vizinho o Porto de Leixões. Este é uma grande fonte de riqueza para o conselho,

devido às transacções comerciais que são realizadas através dele. Também a

velhinha e maior ponte móvel da Europa, deu lugar a uma ponte restaurada e

luminosa. Foi construído um grande hospital, que serve todo o conselho e uma parte

da zona Norte do país e está situado na periferia da cidade, com fácil acesso às

populações vizinhas. O edifício do antigo hospital, situado mesmo no coração da

cidade de Matosinhos, foi transformado em centro de saúde.

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Uma outra grande alteração da minha cidade foi a demolição da Antiga

Refinaria, que deu lugar a um grande prédio habitacional. Por um lado, fica a

saudade do belo edifício da refinaria, por outro deixamos de respirar o mau cheiro

que de lá provinha.

Subindo um pouco, nas ruas da minha cidade, sentimos a falta de uma marca

grande na indústria das conservas, a Algarve Exportadora. Agora, temos apenas as

ruínas desta fábrica que tanto deu a Matosinhos. A única fábrica de conservas que

ainda está no activo, e em forma, é Os Pinhais. É pena porque as conserveiras eram

fábricas que empregavam uma grande percentagem da população matosinhense e

das freguesias vizinhas e que, além disso, levavam o nome de Matosinhos além

fronteiras.

http://matosinhosantigo.blogspot.comActualmente, já nem as linhas do

antigo comboio que terminava em Leixões existem. Continuando o nosso passeio, falo

agora com alguma saudade da Rua de Brito Capelo, rua esta, que marcou uma geração de pessoas, de comércio e de serviços. Nesta rua “morava” a Câmara

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Municipal, os correios, as mais luxuosas sapatarias e prontos-a-vestir. E como ex-líbris, tínhamos o famoso carro eléctrico, o “UM” (1). Hoje em dia, já não circulam automóveis nem o eléctrico, apenas passeiam poucos peões e faz-se ouvir o tilintar do Metro.

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Na mesma rua, situava-se, também, o Quartel dos Bombeiros Voluntários de

Leixões, hoje transferidos para a zona alta da cidade. Os Bombeiros tinham o edifico

pintado de verde, tal como a sua bandeira.

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Nesta pequena viagem, estou praticamente a chegar ao actual centro da

cidade, em frente à Câmara Municipal, ao Jardim Basílio Teles, onde brinquei, nos

baloiços e escorregas e onde outrora dei pão seco aos patos; onde também ouvi por

altura das Festas dos Senhor de Matosinhos as Bandas de Música a tocar. Talvez,

por isso, hoje esteja ligado à música.

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Vou terminar esta pequena viagem, mas não sem antes referir dois outros ex-

líbris que completam a “tela” desta cidade. Um deles é a Igreja do Bom Jesus de

Matosinhos, que deve ser a única “peça” deste puzzle que se mantém igual, apenas

mudando numa árvore a mais ou a menos no adro.

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Por último, refiro a Ponte Móvel, que, para quem não sabe, é a maior ponte

móvel de largura da Europa e consegue ser superior à de Londres. Assim, termino

uma pequena viagem, que me fez reviver, pesquisar e aprender sobre uma vila que

me viu nascer e de uma cidade que hoje me vê Homem.

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E assim, termino uma pequena viagem, que me fez reviver, pesquisar e aprender sobre uma vila que me viu nascer e de uma cidade que hoje me vê Homem.

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Vida escolar

Fui para escola primária com seis anos, em 1972. Na altura, não havia pré-

escola, algo que eu considero muito importante actualmente. Assim, iniciei a minha

actividade escolar na Escola do Monte Ramalhão em Guifões. Frequentei esta

escola desde a primeira até a quarta classe e tive como meu educador o Sr.

professor Rodrigues, que além de excelente professor era amigo dos alunos.

A minha escola era moderna, do ponto de vista do edifício. Contudo, lembro-

me que se rezava o Pai-Nosso e também se cantava o Hino Nacional. É claro que

isto acontecia antes da Revolução de 25 de Abril.

O 25 de Abril de 1974 é uma das datas mais marcantes da História recente do

nosso país. Para além de todas as movimentações militares que marcaram este dia

e das modificações políticas, económicas e sociais que se seguiram, o 25 de Abril

também teve uma grande interferência nas alterações culturais do nosso país nos

últimos 30 anos, alterações essas marcadas pelos movimentos sociais e

manifestações culturais revolucionárias e pós-revolucionárias.

http://platonismopolitico.blogspot.com/2011/04/um-25-de-abril-como-nunca-o-

vivemos.html

 Exemplo dessas manifestações Culturais, são as celebres músicas “E depois

do Adeus” de Paulo de Carvalho, José Calvário e José Niza e de “Grândola, Vila

Morena” de Zeca Afonso, que incentivaram à “Revolução dos Cravos” e que se

tornaram imortais para todos os portugueses.

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Grande prova dessa imortalidade são os comunicados transmitidos pelos

militares revolucionários, que, após a tomada da emissão do Rádio Clube

Português, davam conta da evolução dos acontecimentos revolucionários,

comunicados esses, que começavam sempre com a inesquecível frase “Aqui, posto

de Comando das Forças Armadas”.

Por outro lado, o Comunicado da MFA (Movimento das Forças Armadas) de

25 de Abril de 1974 também se revela um documento imprescindível para o estudo

do acontecimento, visto que explica as razões das movimentações revolucionárias

ocorridas, sendo um excelente resumo da situação política, militar e social verificada

antes da revolução.

A nível legislativo, também existe um enorme leque de decretos-lei que estão

intimamente relacionados com a revolução de Abril e com a nova situação política,

económica e social de Portugal.

Recordo perfeitamente que ia a pé todos os dias para a escola, na companhia

dos meus amigos. Entrávamos para a sala às 13.30h e às 15.30 h íamos para o

recreio, onde normalmente jogávamos à bola. Neste contexto, aprendi imensas

coisas, tais como ler, escrever e contar, além de ter aprendido a conviver com os

outros. Note-se que naquele tempo havia uma educação baseada na separação

entre rapazes e raparigas. Lembro-me que o professor utilizava uma cana para

apontar a matéria no quadro e, também, para bater aos alunos.

Hoje, a educação é diferente. Falo muito com o meu filho sobre a educação

escolar e verifico que nada do que se passou comigo se passa com ele na escola.

Ainda bem que a escola tomou um rumo bem melhor, no meu ponto de vista. Por

exemplo, os alunos têm o tempo mais ocupado e com assuntos de interesse como

actividade desportiva e o convívio com alunos de outras turmas. No meu tempo,

nem se podia brincar com as raparigas, pois os professores não deixavam, apesar

de concordar que há, por vezes, alguma liberdade a mais.

Terminei o Ensino Primário e continuei o Ensino Preparatório na escola António

Nobre, situada em Matosinhos e baptizada com esse nome em memória do célebre

escritor, que nasceu na cidade do Porto e viria a morrer na Foz do Douro.

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Foi nessa escola que concluí o 5º e 6º anos de escolaridade. Houve algumas

transformações, pois a escola era maior e tinha muito mais alunos. Além disso,

passei a ter mais professores, mais disciplinas e iniciei o estudo de línguas

estrangeiras como o Francês e o Inglês.

No ano seguinte, fui estudar para a Escola Industrial em Matosinhos, onde

senti uma transformação ainda maior. Por exemplo, quando não tinha aulas (furos)

juntava-me com os amigos e íamos jogar bilhar, dar uma volta pela praia, etc.

Naquele tempo, eu nem sequer pensava na importância que dos estudos, até

porque os meus pais davam-me sempre tudo o que eu queria e, devido à idade, só

pensava em jogar futebol.

Não consegui terminar o 7º ano e, por isso, decidi não estudar mais, uma

opção da qual hoje me arrependo. Tenho um irmão magistrado. Os estudos e a

educação foram iguais para os dois e os meus pais chamaram-me sempre à

atenção para a importância dos estudos, mas eu nunca prestei atenção e agora

estou bem arrependido. Foi o meu irmão que me incentivou a retomar os estudos.

Andei dois anos sem fazer nada, apenas era jogador de futebol. Joguei

durante três épocas no Leixões S.C e ainda hoje me sinto orgulhoso por, como filho

da terra, ter jogado neste clube com tanta importância para mim! Todas as pessoas

deviam praticar qualquer desporto, por muitas e variadas razões como, por exemplo,

a sua importância na prevenção de doenças, a manutenção do bom estado de

saúde e até mesmo pelo relacionamento com as outras pessoas, que proporciona

um bem-estar psicológico.

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Juventude

Contexto profissional1º empregoComecei a trabalhar numa pequena oficina de automóveis como ajudante de mecânica. O meu ordenado tinha o valor de 19 500$00, ou seja, 97,27 € (19 500$00:200$482) na moeda actual. função

Serviço militar

Simultaneamente, continuei a jogar futebol, mas noutro clube, no Padroense Futebol Clube.

Entretanto, fui para a tropa. Fiz a recruta no Quartel de Penafiel, onde tirei a especialidade de Condutor Auto Pesados. Logo após o Juramento de Bandeira, fui colocado em Leiria, onde fui tropa especial, pertencendo à Brigada Mista Independente (Forças da NATO). Fiz vários serviços de condutor e manobras no Quartel de Santa Margarida, local onde se testava a operacionalidade das Forças da NATO. Fui várias vezes à Carreira de Tiro, mas nunca fui bom atirador.

Cumpri o serviço militar de dezasseis meses, sem qualquer repreensão. No meu ponto de vista, todos devíamos fazer o serviço militar! Eu aprendi a ser mais organizado, a respeitar os superiores, percebi o que é a saudade da família e a falta que nos faz quando estamos longe e sentimos a falta da mãe e do pai, para nos dar aquele carinho que só eles sabem dar a um filho. O serviço militar ensinou-me muitas coisas, foi muito enriquecedor. Por exemplo, hoje tenho orgulho de possuir carta de condução de reboque e semi-reboque. Gosto muito de conduzir e foi durante a minha vida de militar que aprofundei esse gosto.

Muito se fala nas causas da sinistralidade rodoviária, mas, também, muitas vezes se comete o erro de apontar o dedo a um ou a outro factor como causa e de arrumar o assunto por aí de forma simplista e, até, ingénua. Eu penso que a elevada sinistralidade rodoviária em Portugal se deve a vários factores, sendo o mais importante a falta de civismo dos condutores portugueses, que insistem em realizar manobras perigosas em locais pouco adequados, como ultrapassagens em curvas sem visibilidade. Já vi muitas situações de manobra que podiam facilmente resultar num acidente. Também o excesso de velocidade e o abuso de álcool são atitudes muito perigosas. As estradas portuguesas não ajudam: o traçado das próprias estradas propicia muitos acidentes (basta lembrarmo-nos do IP5 e dos pontos negros da EN-125, ou mesmo do IP4, só para citar algumas). A prevenção é muito importante nestes casos e é necessária uma mudança de mentalidades para minimizar os efeitos desta tragédia.

Os jovens entre os 18 e os 24 anos são o grupo etário que conduz mais depressa, que tem o mais elevado índice de sinistralidade rodoviária e cujo maior número de acidentes graves ocorre ao fim-de-semana. O uso do telemóvel durante a

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condução também é um comportamento habitual entre os jovens, desvalorizando o facto de esta atitude ser uma causa de acidentes.

A Prevenção Rodoviária tem desempenhado um papel crucial, graças aos apelos na televisão e cartazes, ao bom senso e condução cuidada, que podem reduzir bastante o número de mortos e feridos graves que resultam de acidentes que facilmente podiam ser evitados, se fosse respeitado o Código da Estrada.

2º empregoQuando vim da tropa, fui ajudar o meu pai, que tinha uma empresa de som. A equipa técnica chega ao local composta por 4 pessoas que são;

um técnico de som, um técnico de luz, um técnico de palco e um assistente técnico.A primeira coisa a fazer é analisar se o palco tem segurança, depois se tem

corrente eléctrica necessária para realizar o espectáculo, seguidamente então começamos a montagem de som e luz. Depois do material montado, vamos testar o equipamento de forma a estar tudo operacional. Entretanto chegam os músicos que montam o material e os respectivos instrumentos, e aí se faz o teste de som.

Depois de tudo afinado, vamos jantar e á hora combinada começa o espectáculo que tem normalmente a duração de 3 horas. No final do espectáculo a equipe técnica, volta a desmontar o material, arrumando o mesmo nas raques e posteriormente, carrega-se o camião.

3º emprego

Entretanto, surgiu um emprego como empregado de escritório numa empresa de construção civil, a INDUBEL SA, situada em Vila Nova de Gaia, onde ainda trabalho, desde 1987. Mas a paixão como técnico de som, sempre me acompanhou.

Todo o meu trabalho compreende diversas tarefas a nível de contabilidade: executo o registo das horas de trabalho dos funcionários, assim como as férias e faltas e envio toda a documentação dos trabalhadores para as obras.

No decorrer destes anos, tenho assistido a muitas transformações na área do meu trabalho, porque tudo é feito através da informática e, na maioria dos casos, não temos a formação devida para desempenharmos o nosso trabalho da forma mais rápida e eficaz.

A informática constitui, hoje em dia, uma componente essencial da cultura de qualquer cidadão. As suas aplicações são cada vez maiores e mais incríveis. Hoje, para além de utilizações mais práticas como o processamento de texto e as folhas de cálculo, que possibilitam executar com rapidez vários cálculos que anteriormente demoravam mais tempo a ser feitos e nem sempre estavam correctos, essas operações são feitas com mais eficácia.

Além disso, há, ainda, os programas de desenho e de processamento de imagem e os jogos. A nível profissional, as novas tecnologias servem para aplicações muito variadas, como escrever textos, gerir o pessoal, os ordenados e a contabilidade de uma empresa ou efectuar complexos cálculos matemáticos. É certo que de dia para dia as possibilidades vão aumentando e hoje já se faz outro tipo de trabalhos como o desenho de edifícios, os filmes de desenhos animados, criação de música, a tradução de textos ou a aprendizagem de línguas, exemplos de tarefas que o computador veio facilitar imenso.

Por outro lado, o mundo das comunicações experimentou uma transformação radical graças à internet. Já é possível a teleconferência e o correio electrónico

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começa a ser de uso comum. Amigos e familiares podem comunicar por meio de chat a partir de lugares muito distantes entre si.

Os computadores portáteis são computadores que, pelas suas dimensões e peso reduzidos, são de fácil transporte e estão acessíveis em qualquer sítio.

A relação de trabalho que existe com todos os meus colegas é muito boa, contribuindo para que tudo funcione melhor e para satisfação de todos.

O meu dia de trabalho é o seguinte: inicio o trabalho às oito horas da manha, começo por passar para o meu computador, as pastas diárias do dia anterior, isto é o ponto diário dos trabalhadores que juntamente com a informação do relógio do ponto, analiso e rectifico as horas de trabalho.

É com base nestas horas de trabalho, que se irá proceder ao salário do trabalhador.

Organizo toda a documentação pessoal de cada trabalhador, isto para estar sempre atualizado, assim como as inspecções médicas dos trabalhadores.

Em relação à formação profissional, nunca frequentei qualquer tipo de formação nesta área.

A formação deve ser ao longo da vida para que seja uma aprendizagem contínua com o objectivo de melhorar conhecimentos, aptidões e competências. Podemos considerar que a falta de formação é a causa para o desemprego. A formação é fundamental para o desempenho de determinadas funções ou para se adaptarem às novas tecnologias.

A formação permanente permite que o trabalhador adquira novas competências para responder as novas solicitações de emprego, visto que hoje mais do que nunca estamos numa sociedade cada vez mais exigente. Ao longo da nossa carreira devemos ter a preocupação de estarmos sempre a aprender, só assim obteremos resultados a nível profissional e pessoal.

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CASAMENTO

Aludir ao casamento de forma um pouco mais detalhada

Referir o nascimento do filho

A quem diga que educar um filho nos dias de hoje é uma tarefa difícil. São

muitas as alegrias, mas são tantos os conflitos e aflições ao assumir os papéis de

pai e mãe.

É extremamente crucial que os pais estejam atentos no acompanhamento da

vida de um filho, pois só assim se pode detetar se algo não está bem. Penso que

devemos tentar saber, se na escola tudo corre bem, questionando-o com assuntos

relacionados com a vida escolar, nomeadamente a relação que tem com os colegas

de turma, com os professores, com o ambiente da escola….

Devido à minha vida profissional, estou muitas vezes ausente, passando

muito tempo sem acompanhar o meu filho, deixando essa tarefa para a mãe, mas

sempre que posso gosto de sair e acompanhar o meu filho, desfrutando esses

momentos com grande prazer na companhia dele.

Um dos grandes problemas, bem visível na criação e educação dos filhos é a

imposição de limites. Impor limite. Ter autoridade, sem ser autoritário. A autoridade

torna-se uma manifestação de amor e afeto quando exercida com equilíbrio. Ela

transmite segurança. É necessário impor regras no momento certo; como chamar

atenção para algo, que aos nossos olhos não é o mais correto, no exato momento

que está a acontecer.

É certo que a vida profissional dos pais nos dias atuais, apesar das elevadas

exigências, pode ser ajustada a uma vida particular equilibrada. Tento na medida do

possível transmitir valores ao meu filho. Valores como respeito ao próximo, ética,

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cidadania, solidariedade, respeito ao meio ambiente, auto-estima, para que o meu

filho se torne um adulto tranquilo, carinhoso, flexível; que saiba resolver problemas e

que seja aberto ao diálogo e às mudanças do mundo.

Os caminhos de nossa evolução pessoal são difíceis e tortuosos, deparamo-

nos com muitas frustrações, adversidades e desilusões, mas, quando superamos as

dificuldades surgem as alegrias e desenvolvemos a nossa auto confiança.

Educando, convive-se com muitos erros e coisas certas.

O importante é dar exemplos certos, coisa que só se consegue educando

com o coração.

Entretanto, o meu pai faleceu e eu continuei a desempenhar as duas

actividades, uma como técnico de som e outra como empregado de escritório.

Ao fim-de-semana e quando é preciso vou trabalhar com o grupo musical

Bandalusa como técnico de som. Tenho feito muitos espectáculos em Portugal e no

estrangeiro. Por exemplo, recordo um dos espectáculos na América com o Paulo

Ribeiro, vocalista dos Bandalusa, onde aproveitei para conhecer locais importantes

como Hollywood, o Passeio da Fama e muitos mais….

A viagem demorou cerca de 8 horas. Para chegar ao Aeroporto de Boston, o

avião fez escala na Ilha Terceira, na Base Aérea da Lajes. Lembro-me que, na

altura, estava a decorrer a Guerra do kuwait e, por isso, encontravam-se lá vários

aviões de guerra.

Fiz dois espectáculos, um em Boston e outro em S. Francisco. Como ia

permanecer lá duas semanas, porque era realizado um espectáculo por semana,

aproveitei para conhecer a famosa Cadeia de Alcatraz, Hollywood, casino de Las

Vegas, a Califórnia, etc.

Para além do desemprego elevado, os portugueses não terão nos próximos anos, uma vida muito fácil, pois recaíra sobre estes os aumentos dos impostos, o aumento do poder de compra, a subida dos juros etc. …. E certamente que as medidas, que ainda irão ser tomadas, para fazer frente a esta crise que se instalou no nosso país, não irá ficar por aqui.

Esperemos que haja da parte dos nossos governantes, seriedade para discutir e resolver os problemas do nosso país, combatendo gastos supérfluos, como forma de tentar diminuir as despesas do Estado.

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Ficou-me na memória um espectáculo de Natal que realizei gratuitamente no ano de 2010, para os reclusos da Cadeia de Paços de Ferreira. Nessa altura, fui abordado por um recluso, que se encontra a cumprir uma pena de 20 anos, e que me disse: “Ainda há pessoas que se lembram de nós nestes momentos. Somos pessoas iguais a qualquer outra.

Hoje estamos aqui a assistir ao espectáculo, mas, quem sabe, se amanhã serei eu o artista e você esteja aqui neste lugar, sentado a ver-me cantar?! “.

Reparei, também que, as condições eram razoáveis. As celas estavam limpas, muitas tinham televisão, o modo de tratar os reclusos era adequado e o relacionamento entre guardas e reclusos era como se tratasse de um amigo a falar para outro.

São várias as ocasiões em que na atividade que exerço, deparo-me com muitas situações de ajudar o próximo a concretizar os seus objetivos. Talvez por trabalhar no mundo da música, este tipo de casos seja mais usual. Quando me solicitam que colabore na realização de um espetáculo para angariação de verbas, seja para ajudar na compra de cadeiras de rodas, ou para fazer qualquer cirurgia no estrangeiro, ou para festas de natal para os idosos ou crianças, eu, prontamente disponibizo-me imediatamente para a realização desse espetáculo. A minha colaboração parte na montagem de todo o material de som e luz para todos os artistas convidados para o espetáculo.

A solidariedade deve ser um gesto normal e natural na nossa vida, mas diante destas situações extremas, torna-se uma necessidade, cada vez mais urgente. A solidariedade parte da empatia com o próximo, da necessidade de se colocar no lugar de outra pessoa e perceber o quão necessário é a doação de um pouco de carinho, de atenção, de respeito, de solidariedade.

Ser solidário é perceber a importância de pequenos gestos, é perceber que a alegria de quem está doando é indiscutivelmente maior do que a de quem recebe. É deixar de lado as diferenças, os pré conceitos formados ao longo da nossa individualidade. É com um simples ato de amor e carinho que nos tornamos efetivamente pessoas melhores e mais humanas.

Se todas as pessoas fossem um pouco mais solidarias e saíssem dos seus casulos, o mundo seria mais fácil, as dores seriam amenizadas. A mudança deve partir de dentro e para mudar isso, basta dar-mos um primeiro passo.

Faço, também, espectáculos com artistas de grande nome da música portuguesa como, por exemplo os Broa de Mel, Lucas e Mateus, Mónica Sintra, Ágata, José Malhoa, Beto, Paulo Ribeiro (Bandalusa), Contratempo, sendo esta banda privativa do Casino da Póvoa, entre outros.

Para além disso, faço também espectáculos com fadistas, porque gosto muito de fado e sinto um orgulho enorme por ter trabalhado como técnico de som do famoso mestre do fado Rodrigo.

É desta forma que ocupo os meus tempos livres para ganhar mais um pouco e também para poder comprar equipamento de som mais moderno, pois todos os dias entra no mercado equipamento novo e, para se estar actualizado, os gastos são enormes.

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Contexto doméstico

Quando decidi comprar a minha casa, tentei sempre que o valor da mesma

fosse de acordo com as minhas possibilidades económicas, para que pudesse

cumprir com as minhas obrigações perante a minha instituição bancária. No dia-a-

dia, procuro diminuir as despesas, tentando não ter gasto muito altos quer com a

electricidade, quer com a água e, também, com a alimentação.

Na tentativa de conseguir economizar água e electricidade, opto por tomar

duche em vez de banho de imersão e, simultaneamente, temperar a água, para não

estar muito quente, de forma a não consumir mais electricidade no aquecimento da

mesma. Além disso, procuro não ter a torneira da cozinha sempre aberta quando

não é precisa e, quando estou a ver televisão, desligo as luzes, opto por lâmpadas

economizadoras, acendo a lareira em vez do aquecedor quando está muito frio.

Estas medidas são importantes a nível económico e ambiental porque me permitem

economizar e ajudam a preservar o ambiente, que está sujeito a vários tipos de

poluição.

A poluição pode ser definida como a degradação da qualidade ambiental

resultante de actividades que prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar das

populações, que causem dano à fauna e à flora, que afectem as actividades sociais

e económicas e as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente. Existem

vários tipos de poluição, a poluição da água, a poluição sonora, a poluição

atmosférica, entre outras.

A água é componente vital no sistema de sustentação da vida na Terra e, por

isso, deve ser preservada, mas nem sempre isso acontece. A sua poluição impede a

sobrevivência de muitos seres, causando, também, graves consequências aos seres

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humanos. A poluição das águas é um tipo de poluição causado pelo lançamento de

esgoto residencial ou industrial não tratado em cursos de água (rios, lagos ou

mares) ou ainda pela contaminação por fertilizantes agrícola. A água limpa e fresca

é essencial para todas as formas de vida. Infelizmente, desde que começámos a

inventar máquinas e a construir grandes fábricas que a maior parte dos rios, lagos e

mares da Europa tem sido utilizada como uma forma fácil de nos livrarmos do lixo.

Esta atitude causou danos a muitas plantas e animais em milhares de quilómetros

de rios, pondo em risco a saúde humana e poluindo também as águas costeiras.

Também os oceanos e mares são afectados pela poluição -os acidentes com

petroleiros que derramam petróleo no mar e provocam as “marés negras”, a queima

de resíduos no alto mar, a lavagem dos porões dos cargueiros e petroleiros, os

derramamentos tóxicos das indústrias feitos directamente para as praias ou costas,

o despejo de lixo radioactivo das centrais nucleares, o funcionamento dos barcos a

motor, etc.

Para evitar e combater a poluição da água, não precisamos de acabar com as

fábricas e indústrias. Devemos tomar medidas como, por exemplo,

colocar filtros nas fábricas e em indústrias; tratar os esgotos para evitar que

contaminem rios e mares; evitar jogar lixo ou material reciclável em rios e mares;

conduzir toda a água utilizada pela população para uma estação de tratamento, etc.

  A defesa e conservação da qualidade da água são uma preocupação de

vários cidadãos, instituições e países, mas, mesmo assim, ainda há pessoas que

não se interessam minimamente pelos problemas ambientais. Sinto-me empenhado

e motivado para ajudar a melhorar esta catástrofe, começando por corrigir os erros

lá de casa. Assim, fazemos a separação do lixo doméstico. As embalagens de

cartão, jornais, revistas e papel são postas no ecoponto azul; as embalagens do leite

são primeiro passadas por água e postas no ecoponto amarelo juntamente com as

embalagens dos sumos, garrafas de água vazias, embalagens de detergentes

plásticas, sacas plásticas; no ecoponto verde colocamos tudo o que for vidro. Na

minha localidade, ainda não existe ecopontos para depositar o lixo, talvez por não

ser uma zona habitacional muito grande. Apenas há o contentor normal de lixo, onde

o lixo é todo misturado, o que torna esta tarefa aborrecida, pois as pessoas têm de

juntar o lixo em casa, mas nem toda têm meio de transporte para se deslocar até ao

ecoponto mais perto, para aí colocarem o seu lixo. Penso que é urgente a colocação

de ecopontos em todas as zonas.

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Também me preocupa o caso da poluição sonora, que acontece quando no

ambiente onde nos encontramos o nível de som é demasiado alto e provoca dor.

Embora esta poluição não se junte no meio ambiente, provoca tal como outros tipos

de poluição, danos no corpo (sistema auditivo) e na qualidade de vida das pessoas.

Os sons de qualquer natureza podem tornar-se insuportáveis quando incidem com

grande "volume sonoro" ou até nocivos à saúde quando incidem com muita energia.

A poluição sonora atrapalha diferentes actividades humanas, independentemente

dos níveis de pressão sonora serem potencialmente agressores ao sistema de

audição. Como consequência deste mal dos nossos dias, os especialistas destacam

a surdez, a irritação das pessoas, o «stress», a alteração do sistema nervoso, a

fadiga, a alucinação, as doenças psíquicas... Há vários tipos de origem para o ruído

e sons não ruidosos potencialmente agressivos para o órgão auditivo: ruído por

trânsito de veículos, ruído por actividades domésticas e públicas e ruído industrial.

Nos grandes centros urbanos, na proximidade dos aeroportos, dos caminhos-

de-ferro, das auto-estradas e de outras rodovias de intenso tráfego, as pessoas são,

diariamente, confrontadas com ruídos e barulhos ensurdecedores produzidos pelos

motores ou buzinas dos automóveis, dos camiões, das motos e das motorizadas,

dos transportes públicos, que circulam nas ruas e estradas num constante frenesim.

O «matraquear» infernal das maquinarias nas oficinas e nas fábricas constitui outro

flagelo ruidoso a que estão expostos os seus operários e os moradores vizinhos

desses complexos.

Para contribuirmos para o combate à poluição sonora, basta evitar ruídos

desnecessários; os trabalhadores das fábricas e das oficinas devem usar

protectores auriculares para evitarem danos maiores, não ouvir música com um

volume de som muito alto; falar num tom moderado nos locais públicos e nos

hospitais.

A poluição atmosférica é o efeito provocado na atmosfera por diferentes

elementos sólidos, líquidos, ou gasosos, provenientes sobretudo da actividade do

Homem. Os problemas mais graves de contaminação do ar surgem nas cidades e

áreas com um grande nível de industrialização, embora cada vez mais se

generalizam por todo o planeta, facto que merece a nossa preocupação. As

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principais consequências da poluição do ar são o aumento da temperatura global

que conduz ao efeito de estufa, as chuvas ácidas e a diminuição da camada do

ozono.

A poluição do ar nas áreas urbano-industriais, ocorre devido ao facto de

estas regiões serem as que possuem mais focos de poluição, como os escapes

dos automóveis (que emitem grandes quantidades de gases poluentes), os

aquecimentos domésticos, os fumos industriais e outros, os incêndios florestais e

as pulverizações com pesticidas. Nos países desenvolvidos verifica-se uma maior

concentração de poluição atmosférica, devido ao grande nível de industrialização

e ao modo de vida das pessoas que utilizam demasiado os automóveis, os CFC’s,

etc. No entanto, este problema cada vez mais se estende aos países em

desenvolvimento, devido a esses países começarem a utilizar cada vez mais

automóveis e a ter cada vez mais fábricas.

As chuvas ácidas formam-se com a libertação de dióxido de enxofre e de

óxido de azoto (provenientes de fábricas e automóveis) para a atmosfera. Esses

gases que foram libertados para a atmosfera são levados pelos ventos para as

nuvens. A combinação destes gases com o oxigénio e o vapor de água contido

nas nuvens dá origem a ácido sulfúrico e ácido nítrico, ou seja, formam-se as

chuvas ácidas. Com a precipitação, as chuvas ácidas originam  a acidificação dos

solos, o que prejudica a agricultura e as espécies de árvores e plantas que vão

nascer. Outra consequência é a destruição da vegetação e a contaminação das

águas, que são muito prejudiciais para a vegetação, assim como para os animais.

Para combater as chuvas ácidas, o aumento do efeito de estufa, a destruição

da camada de ozono e alterações climáticas, foram adoptadas medidas de

preservação da Natureza, tais como, por exemplo, a redução das emissões de

dióxido de carbono para a atmosfera; a utilização de filtros nas chaminés das

fábricas; a promoção de energias alternativas, não poluentes; a eliminação da

utilização de CFC; a utilização de tecnologias” limpas”; a promoção da reciclagem; a

reutilização de determinados produtos como a utilização de garrafas de vidro em

substituição das de plástico descartáveis; a redução na utilização de determinados

produtos mais poluentes, como o plástico.  

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Os meus hobbies

Recentemente, li o conto “Bach, na casa de correcção”, de Mark Salzman, um

escritor americano, nascido a 03 de Dezembro de 1959, em Greenwich, em

Connecticut. Era filho de uma professora de piano e de um trabalhador social. Ficou

conhecido pelo seu livro de memórias em 1986, Iron & Silk.

Para além de professor de Inglês, Mark também tocava violino. E foi por

dominar esta arte que foi convidado a tocar para jovens que se encontravam

detidos. Receoso da forma como iria ser recebido, hesitou, acabando por aceitar.

Optou, inicialmente, por chegar aos corações dos jovens, através da memória

materna e, assim, tocou um dos temas de Camille Saint-Saens (compositor, pianista

e organista francês, que nasceu em Paris, a 09 de Outubro de 1835, e faleceu em

Argel, a 16 de Dezembro de 1921), O Cisne, alternando este autor com um dos

nomes mais mediáticos de todos os tempos na música clássica, Johann Sabastian

BACH, (famoso compositor, maestro e violinista alemão, que nasceu a 31 de Março

de 1685 e faleceu a 28 de Julho de 1750).

Termino a minha reflexão sobre este texto, dizendo que gostei. Conto ou

história verídica, foi escrita e pensada com toda a realidade. É uma história

intemporal, tendo em conta que estes estabelecimentos de correcção continuam a

existir. Além disso, a forma de chegar as pessoas, que à partida nega uma

aproximação exterior, foi a melhor. Todo o ser humano tem coração, mesmo quando

por fora não o conseguimos ouvir bater.

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ORÇAMENTO PINTURA

No mês de Agosto, estando eu de férias resolvi pintar o meu quarto.

As dimensões do quarto são: comprimento 5,00 m, largura 3,00 m e altura 2,20 m.

Comecei por fazer um pequeno orçamento.

Área das paredes = 2x5,00x2,20 + 2x3,00x2,20= 22,00 + 13,20= 35,20 M2

Área do teto = 5,00x3,00= 15,00 M2

Área total a pintar = 35,20 + 15,00= 50,20 M2

Desloquei-me a uma casa da especialidade e verifiquei, após a escolha da tinta, que cada litro de tinta dava para pintar cerca de 7,00 m2 e o preço era de 12,55 €.

Quantidade de tinta por demão = 50,20:7,00= 7,17 Litros

No conjunto das duas demãos precisaria de 14,34 litros (7,17x2).

Como sei que a segunda demão gasta menos tinta, optei por comprar só 12 litros de tinta.

Custo total da tinta = 12,55x 12= 150,60 €

Como já tinha o restante material, trincha, pincéis, fita, etc., o custo total da pintura foi de 150,60 €

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Processo RVCC

No futuro pretendo concluir o 9º ano de escolaridade, atingir a meta de estar

sempre actualizado, dentro do possível, das mudanças que acontecem na nossa

sociedade e, sem qualquer dúvida, tenciono aprender ainda mais

Hoje em dia torna-se difícil acompanhar determinadas situações sem termos

uma base! Muitas vezes tenho que recorrer aos meus colegas para resolver

situações que por falta de conhecimento não consigo executar.

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Aqui encontrará uma cozinha rica e deliciosa. Como se pode ver pelas

"alheiras" de Bragança, particularmente populares no Inverno e a "feijoada à

transmontana" de Vila Real ou pela muito famosa "bola de carne" de Lamego. Não

deixe de provar os excelentes presuntos e perdizes do Pinhel e as enguias e trutas

do Sabugal. O cabrito cozido no forno com arroz sobre o molho da carne e as

"morcelas" são muito típicos das zonas baixas da região das montanhas, assim

como os "maranhos" são típicos da zona da Sertã.

Além de uma cozinha internacional de grande qualidade que provém da

expansão da indústria turística, esta região também tem para oferecer muitos e

deliciosos pratos regionais - sopas de mariscos, caracóis com orégãos, carnes de

porco e amêijoas na cataplana, polvo seco assado no forno (Lagos) e lulas

grelhadas. Uma referência especial aos pastéis de figo, aos pastéis de ovos e

amêndoas, em forma de pequenos animais e frutas, aos famosos "D. Rodrigo" e

"morgado" de Lagos, aos folhados de Olhão e aos pastéis de gema de ovos, de

massa de amêndoa e de caramelo de Tavira. Não deve deixar de provar os vinhos

da Lagoa, conhecidos internacionalmente, assim como os de Lagos e de Tavira e os

vários licores regionais

Os peixes frescos e os crustáceos fazem parte de todos os pratos regionais,

como a popular "caldeirada" mas, poderá também desfrutar das sardinhas e dos

mariscos de Peniche, das amêijoas e dos berbigões da Lagoa de Óbidos e da

"caldeirada" de enguias de Aveiro. Poderá, também, provar os deliciosos pratos de

carne, como as espetadas de porco grelhadas da Bairrada, a "chanfana" de cabrito

de Coimbra e a típica galinha guisada de Alcobaça.

A pastelaria regional também goza de uma muito merecida reputação. Existe o "pão

de ló" de Alfeizerão e de Ovar, as "arrufadas" de Coimbra e de Aveiro, os deliciosos

pastéis de Tentúgal ou as famosas "cavacas" e "trouxas de ovos" das Caldas da

Rainha. Não esquecendo de mencionar os "ovos-moles" e o pão de "S. Bernardo" de

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Aveiro, o doce de amêndoa de Arouca, as "brisas", uma tarte de Aljubarrota, os

deliciosos "pastéis de feijão" de Torres Vedras e os frutos secos e cozidos de

Alcobaça.

[email protected]

[email protected]

[email protected]

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Rectificar o texto (parágrafos,pontos etc)

Falar da gastronomia norte , centro .sul ir a net pequenos textos

Imagens com referencias

Escolher um titulo e enviar par amilcarino

Rectificar o índice

Tipo de letra toda igual e espaços

Dr. Coelho

dividir tarefas , a musica fica a ser tempos livres

-infancia

-escola

- primeiro emprego (dizer o que fazias

-segundo emp. Falar sobre ele

-falar serviço militar

-obvie (musica como tec. Som o que faço )

Resumindo agrupar as coisas

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