s Mpe Pe Analista Ministerial Psicologia Prova Asg Tipo 001

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Conhecimentos Básicos Conhecimentos Específicos INSTRUÇÕES P R O V A Concurso Público para provimento de cargos de Analista Ministerial Área Psicologia FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS Maio/2006 - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém 70 questões, numeradas de 1 a 70. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. VOCÊ DEVE: - procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - Você terá 4 horas para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. ATENÇÃO A C D E MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA ____________________________________________________ Caderno de Prova, Cargo ASG , Tipo 001 0000000000000000 00001-001-001 Nº de Inscrição MODELO

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Conhecimentos BásicosConhecimentos Específicos

I N S T R U Ç Õ E S

P R O V A

Concurso Público para provimento de cargos deAnalista Ministerial

Área Psicologia

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGASMaio/2006

- Verifique se este caderno:

- corresponde a sua opção de cargo.

- contém 70 questões, numeradas de 1 a 70.

Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

Não serão aceitas reclamações posteriores.

- Para cada questão existe apenas UMAresposta certa.

- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.

- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu.

VOCÊ DEVE:

- procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.

- verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.

- marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

- Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta.

- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.

- Responda a todas as questões.

- Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora.

- Você terá 4 horas para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.

- Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas.

- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

ATENÇÃO

A C D E

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCOPROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA

____________________________________________________ Caderno de Prova, Cargo ASG , Tipo 001 0000000000000000

00001−001−001

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CONHECIMENTOS BÁSICOS

Atenção: As questões de 1 a 10 referem-se ao texto seguinte.

Justiça: como entendê-la?

A justiça pode ser definida nos termos dos dicionários: avirtude que consiste em dar a cada um, em conformidade com odireito, o que por direito lhe pertence. Essa é a justiça jurídica,por assim dizer. Mas há outras acepções. Do ponto de vistafilosófico, a justiça é um discernimento intrínseco à consciênciahumana, capaz de distinguir entre o bem e o mal, o certo e oerrado, o justo e o injusto. O homem sabe que a quebra dosprincípios norteadores da consciência e da conduta provoca odesequilíbrio, o conflito, a guerra, o extermínio.

Muitos pensadores sustentaram (ou ainda sustentam) aidéia de que cabe à lei definir o que é justo e o que é injusto.Nesse limite, justo é o que está permitido em lei, injusto o queestá proibido. Mas fica difícil aceitar esse equacionamentoquando vem à mente o caso dos regimes autoritários – dofascismo, por exemplo – capazes de legislar em causa própria,quando o poder executivo se assenhora do poder legislativo e otransforma num palco de legitimação. Talvez aquela identifica-ção automática entre lei e justiça tivesse como fundamento acrença em que um governante jamais se valeria de seu poderpara prejudicar o bem comum.

Para Hans Kelsen, a justiça é a felicidade social. Mas aídeve-se discutir o conceito de felicidade, tão complexo quanto ode justiça. O que é a felicidade de uns pode ser a infelicidade deoutros. Quando fala em “felicidade da justiça”, Kelsen estápropondo que a felicidade individual deve transfigurar-se emsatisfação das necessidades sociais.

Sempre haverá a necessidade de um critério para secompor uma hierarquia de valores, a partir da qual se defina oque é justo e o que é injusto, o que é desejável e o que éindesejável. Qual valor poderia ser absoluto: o da vida ou o daliberdade? Dirão uns que a vida é o bem supremo; dirão outrosque a liberdade é o bem maior, já que sem ela a própria vidanão tem sentido.

Em meio a esses dilemas, na dinâmica dessas oscila-ções, fazem-se e promulgam-se leis e mais leis, variam osparadigmas culturais, e o sentimento real da justiça figura comouma das mais problemáticas aspirações humanas.

(Adaptado de Rosana Madjarof: www.mundodosfilosofos.com.br)13/04/2006

1. Segundo a argumentação desenvolvida no texto, a defini-ção de justiça é problemática porque

(A)) uma permanente variação de critérios, valores eparadigmas impede a estabilização desse conceito.

(B) os regimes autoritários acabam determinando, pelaforça da lei, o que é justo e o que é injusto.

(C) nenhuma cultura aceita que os códigos da lei sejamcapazes de regulamentar o que deve e o que nãodeve ser aceito.

(D) os filósofos pouco se ocuparam com o que é ojusto, preferindo aceitá-lo como atributo inerente àcondição humana.

(E) há relutância em se aceitar a identificação entre jus-tiça e felicidade, na qual o conceito do que é o justopoderia se estabilizar em definitivo.

2. Considere as seguintes afirmações:

I. Nos regimes autoritários, como o fascista, o justonão se identifica diretamente com o que dispõe a lei.

II. A definição de Hans Kelsen é problemática porquenela o conceito de justiça está diretamente relacio-nado a outro conceito igualmente problemático.

III. O homem ignora que as conseqüências da quebrados princípios norteadores da conduta são osconflitos e os profundos desequilíbrios sociais.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma SO-MENTE em

(A) I.(B)) I e II.(C) II.(D) II e III.(E) III.

_________________________________________________________

3. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente osentido de uma expressão ou frase do texto em:

(A) os princípios norteadores da consciência as espe-culações iniciais do saber.

(B) discernimento intrínseco à consciência humana distinção convencionada pelo homem.

(C) é difícil aceitar esse equacionamento é problemá-tico confrontar essa incógnita.

(D)) o transforma num palco de legitimação vale-sedele para encenar uma falsa legitimidade.

(E) na dinâmica dessas oscilações na ratificação des-ses valores.

_________________________________________________________

4. As normas de concordância verbal estão plenamenteatendidas na frase:

(A) Sempre haverão critérios distintos a cada vez que sequiserem estabelecer os valores de uma determi-nada hierarquia.

(B) A eliminação de quaisquer critérios que possaminspirar um norteamento das ações humanas leva-riam os homens à barbárie.

(C)) Não convém aos homens iludir-se com a fixação devalores que, por sua própria natureza, recusam-se aestabilizar-se.

(D) O que para uns, nos mais diversos casos, podemrepresentar experiências de felicidade, para outrosimplicará momentos de angústia.

(E) Não se registra, na história da civilização, épocasem que os homens tenham sido capazes de um realconsenso quanto ao que é justo.

_________________________________________________________

5. Transpondo-se para a voz passiva a frase a quebra dosprincípios norteadores provoca o desequilíbrio, a formaverbal resultante será:

(A) são provocados.(B) provocam-se.(C) será provocada.(D) é provocada.(E)) é provocado.

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6. Está correto o emprego de ambas as expressões subli-nhadas na frase:

(A) A consciência humana, em cuja é difícil se fixar umvalor moral, é levada a estabelecer um conceito dejustiça do qual os homens pudessem se satisfazer.

(B)) A consciência humana, à qual cabe discernir osvalores essenciais, esbarra na definição de justiça,conceito a que faltam precisão e rigor.

(C) As leis do direito, nas quais geram tantas contro-vérsias, são os instrumentos em que dispomos paratentar regular nossas ações.

(D) Não falta aos juristas, a quem contamos para aproposição de leis, conhecimento técnico – que nãoé, todavia, suficiente para estabelecer o consensode que aspiramos.

(E) Para Hans Kelsen, de onde se citam algumas idéias,a “felicidade da justiça” é uma expressão em cuja oshomens deveriam buscar inspiração.

_________________________________________________________

7. Está clara e correta a redação do seguinte comentáriosobre o texto:

(A) Nem mesmo o mais rigoroso dos dicionários são capa-zes de definir com precisão o sentido que os homensdesejam discernir entre os conceitos fundamentais.

(B) Quando se divergem, a filosofia e o direito acabam porcriar um espaço de hesitação para os conceitos, que se-riam tão desejáveis estabelecer para a ação humana.

(C)) Tanta dificuldade enfrentada na definição dosnossos valores essenciais demonstra que nãodispomos de convicções absolutas, de princípiosrealmente duradouros.

(D) Tanto a felicidade como a justiça devem de ser dis-cutidos sobre os parâmetros instáveis da nossaconsciência, o que torna problemáticos tanto umquanto outro.

(E) Não se esperem que nossos valores essenciais pos-sam ser definidos sem controvérsias, pois as mesmasfazem parte da dinâmica que se rege o nossopensamento.

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8. Sempre haverá a necessidade de um critério para secompor uma hierarquia de valores, a partir da qual sedefina o que é justo e o que é injusto.

Na frase acima,

(A)) a expressão da qual refere-se a uma hierarquia devalores.

(B) a palavra necessidade é retomada na expressão apartir da qual.

(C) é igualmente correto o emprego do plural para secomporem.

(D) a expressão a partir da qual pode ser corretamentesubstituída por de cuja.

(E) a expressão se defina pode ser corretamente substi-tuída por venham-se definir-se.

9. Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase:

(A) A justiça, para Hans Kelsen e para aqueles queseguem suas teses vem sempre relacionada a umsentimento de felicidade social.

(B) Quando se confina o que é justo, aos limites do queé legal, restringe-se a questão milenar da justiça, àletra positiva de um código.

(C) Felizes os tempos, em que se alimentava a crençano discernimento infalível dos soberanos e portanto,na infalibilidade da justiça que dele emanava.

(D) Para muitos filósofos desde a antigüidade clássica, oconceito do justo alinhava-se entre outros atinentes,todos, ao campo da ética e da moral.

(E)) Na identificação entre justiça e felicidade, a definiçãodeste segundo conceito revela-se, no mínimo, tãoproblemática quanto a do primeiro.

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10. Estão corretamente empregados e flexionados todos osverbos da frase:

(A) Quando o poder executivo atribue-se a iniciativa delegislar, frustam-se irremediavelmente as expecta-tivas de equilíbrio entre os poderes.

(B) É preciso que se discernam bem entre o justo e oinjusto, antes de se formular conceito mais dura-douro de justiça.

(C) Quanto mais definições do que é justo se proporemaos juristas, mais questões serão levantadas pelosfilósofos.

(D)) Não contribui para o debate que se vier a es-tabelecer sobre a justiça qualquer posição que sejadiscriminatória.

(E) Benvindo seja todo e qualquer avanço que provir dadiscussão dos valores humanos, como o da justiça.

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11. Analise o texto abaixo.

Milhares de famílias acompanharam a manifestação. Osestudantes sabem que não querem o CPE (Contrato doPrimeiro Emprego), mas parecem não ter clareza do quequerem no lugar, questão primordial num país onde odesemprego de jovens de 15 a 24 anos é de quase 22%,mais que o dobro da taxa nacional (9,6%).(...) “O CPE édiscriminatório, pois se volta para os jovens, enquanto odesemprego é um problema nacional” diz a funcionáriapública Brigitte.

(Folha de São Paulo, A29, 19/03/06)

Considerando a evolução do capitalismo, o problema aque se refere a notícia sobre as recentes manifestaçõesocorridas na França pode ser associado aos impactos

(A) da política de estatização da economia que enfra-quecem os sindicatos operários.

(B)) do processo de globalização que fragilizam o Estadode Bem-Estar Social.

(C) do protecionismo econômico que prejudicam ostrabalhadores do campo.

(D) da política intervencionista do Estado que promovema desigualdade social.

(E) do processo de adesão à União Européia queempobrecem a classe trabalhadora.

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12. Considere os gráficos abaixo.

Opinião das empresas sobre tendências dos principais indicadoressocioeconômicos e dos negócios para este ano em relação a 2005

Expectativa para o PIB Rend a m édia realda po pulação

Com portam entoda taxa Selic

Investimento da emp resaFaturam ento d a em presa Oferta de crédito**PA R A P E S SO A S J U R ÍD IC A S

C re sce4 9%

Igu a l

3 1%

1 9%D im inu i

Igu a l4 5%

M e n or2 5%

M a ior3 0%

A um en ta2 1%

C a iIgu a l2 9% 5 0%

M a ior6 5% 2 5%

Igu a l

M e n or6 5%

5 1%Igu a l

M e n or1 3%

M a ior3 6% 4 2%

Igu a l

M e n or3 %3 %

M a ior5 2%

N ã osa b e

* 96 0 e m p re sa s ** B as e : Ins t itu iç õe s fina nc eiras

E M P O R C E N TA G E M D O S E N T R E V IS TA D O S * (B ras il)

Fonte:Serasa

Fonte: (Adaptado de O Estado de São Paulo, PB3, 09/04/06)

A análise dos dados dos gráficos permite afirmar que nocontexto de desenvolvimento econômico do país asempresas brasileiras apostam, para o ano de 2006, na

(A) permanência da estagnação da economia, estimuladapelo desastre cambial, pelo grande investimento estatalem infra-estrutura e pela queda gradual dos juros.

(B) redução do crescimento da economia nacional,estimulada pelo fraco investimento governamental epela política ousada do Banco Central.

(C) retração do desenvolvimento do parque industrial,estimulada pela política de arrecadação, pelodesemprego e pela política de juros altos.

(D) aceleração da taxa de desemprego urbano, estimula-da pelo descumprimento das metas fiscais, pelo atra-so na aprovação do orçamento e da queda dos juros.

(E)) continuidade de crescimento da massa salarial, esti-mulada pela recuperação do emprego, pelo aumentoda oferta de crédito e pela redução dos juros.

_________________________________________________________

13. Considere o texto abaixo.

O Senado aprovou projeto de lei que impõe restrições às

campanhas eleitorais. O texto proíbe showmícios, outdoors,

a distribuição de brindes e camisetas, cenas externas nos

programas eleitorais de TV... Um item determina que nos

programas de rádio e de TV dos candidatos, “somente

poderão participar o candidato e filiados ao seu partido”.(Adaptado de Folha de São Paulo, 19/04/06)

Segundo alguns analistas políticos, a nova lei possui caráter

(A) corporativista, uma vez que concede o direito de fa-zer propaganda política somente aos inscrito emalgum partido da oposição.

(B) democrático, uma vez que amplia a participaçãopolítica a todos aqueles que não estão associados aalgum partido político.

(C)) autoritária, uma vez que acaba com a liberdade deexpressão para os que não pertencerem a algumaagremiação político-partidária.

(D) moralista, uma vez que impede os debates políticosentre aqueles que não estão vinculados a algumaagremiação político-partidária.

(E) liberal, uma vez que obriga os grupos da sociedadecivil a darem apoio público a determinados candi-datos de algum partido político.

14. Considere o texto abaixo.

Nenhum país pode ser privado do direito de pesquisar e

enriquecer urânio para fins pacíficos, mas tem de cumprir

obrigações e compromissos internacionais”...Esse direito é

assegurado pelos tratados internacionais, mas é preciso

honrar seus compromissos...(Folha de São Paulo, A10, 19/04/06)

Para o autor do texto, o Irã tem o direito de enriquecerurânio para fins pacíficos, mas deve

(A)) cooperar com a Agência Internacional de EnergiaAtômica (AIEA).

(B) desobedecer as determinações do Conselho de Se-gurança da ONU.

(C) impedir a fiscalização nas usinas produtoras dearmas atômicas pelos EUA.

(D) permitir a intervenção nas pesquisas nucleares daUnião Européia (EU).

(E) apoiar o programa nuclear da Comunidade dos Es-tados Independentes (CEI).

_________________________________________________________

15. Na realidade do mundo atual, a seleção de imagens e deinformações, aliada à possibilidade de transmitir a versãodos fatos que mais interessa ao grupo social defendidopela rede de televisão ou pelo jornal, tornou-se uma dasmais exclusivas e bem protegidas fontes de poder. Nestecontexto, pode-se afirmar que, na passagem do século XXpara o século XXI, a riqueza passou a ter duas novas epoderosas formas de expressão:

(A) o controle dos centros de produção, consumo edifusão de cultura e o domínio de técnicas demarketing.

(B) a acumulação primitiva de capital financeiro e apropriedade ou controle de grandes empresas depropaganda.

(C) a propriedade de mecanismos transistorizados oumotorizados e o controle na aprovação de leis nolegislativo.

(D)) o domínio de tecnologia de ponta e a propriedade ouo controle dos meios de comunicação de massa.

(E) o domínio das técnicas de gestão empresarial e apropriedade dos grandes meios de produção decultura.

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16. De um grupo de 5 homens (A, B, C, D e E) e 6 mulheres(M, N, O, P, Q e R), deverá ser formado um grupo detrabalho constituído de 3 homens e 3 mulheres, satis-fazendo as seguintes condições:

� A se recusa a trabalhar com M e Q;� B se recusa a trabalhar com N e P;

� C se recusa a trabalhar com P e R;

� D se recusa a trabalhar com N e R;� E se recusa a trabalhar com N e Q;

� Q se recusa a trabalhar com N e R.

Se Q pertencer ao grupo, então os outros membros dessegrupo serão

(A) B, C, E, O e P.(B)) B, C, D, M e O.(C) B, C, D, M e P.(D) B, C, D, N e O.(E) B, D, E, M e O.

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17. Observe abaixo que há uma relação entre as duasprimeiras figuras.

figura 1 figura 2 figura 3 figura 4

?

Se a mesma relação é válida entre a 3a e a 4a figuras,então a 4a figura é

(A)

(B)

(C)

(D)

(E))

_________________________________________________________

18. Para a implementação de uma biblioteca, um analistaministerial foi incumbido de dar plantões, num período de30 dias. Durante esse período, observou-se que:

� sempre que deu plantão de manhã, também deu

plantão à tarde;

� houve 10 manhãs e 6 tardes sem plantão.

Nessas condições, é verdade que houve

(A) 7 dias sem plantão.

(B) 6 dias de plantão só de manhã.

(C)) 4 dias de plantão só à tarde.

(D) 22 dias de plantão de manhã e de tarde.

(E) 28 dias de plantão de manhã ou de tarde.

19. Na beira de uma lagoa circular existe, dentre outrascoisas, um bebedouro (B), um telefone público (T) e umacerejeira (C). Curiosamente, uma pessoa observou que,caminhando de:

� B a T, passando por C, percorreu 455,30 metros;

� C a B, passando por T, percorreu 392,50 metros;

� T a C, passando por B, percorreu 408,20 metros.

O perímetro da lagoa, em metros, é igual a

(A) 942

(B) 871

(C) 785

(D)) 628

(E) 571

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20. Das 5 ternas abaixo, 4 delas têm uma mesma caracte-rística comum, baseada em operações com seus ele-mentos, enquanto uma delas NÃO tem essa caracte-rística.

(9, 1, 3) � (3, 2, 1) � (2, 3, 4) � (7, 4, 1) � (8, 5, 2)

A terna que NÃO possui essa característica comum é aterna

(A)) (9, 1, 3)

(B) (3, 2, 1)

(C) (2, 3, 4)

(D) (7, 4, 1)

(E) (8, 5, 2)

_________________________________________________________

21. Em relação aos direitos e garantias fundamentais, consi-dere as hipóteses abaixo:

I. Para a retificação de dados, quando o interessadonão prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ouadministrativo.

II. Quando a falta da norma regulamentadora tornarinviável o exercício das liberdades constitucionais ede prerrogativas inerentes à cidadania.

Em tais situações, a Constituição Federal assegura àspessoas, respectivamente,

(A) o mandado de segurança e o habeas data.(B)) o habeas data e o mandado de injunção.(C) o mandado de injunção e a ação popular.(D) o habeas corpus e o mandado de segurança.(E) o habeas data e a ação popular.

_________________________________________________________

22. Dentre outras, NÃO é considerada função institucional doMinistério Público

(A) promover a ação civil pública para a proteção dosinteresses difusos e coletivos.

(B) expedir notificações nos procedimentos administra-tivos de sua competência.

(C) promover o inquérito civil para a proteção do patri-mônio público e social.

(D) promover a ação de inconstitucionalidade interventiva.

(E)) exercer a advocacia junto aos Tribunais Superiores.

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23. De acordo com a Lei Complementar Estadual no 12/1994,com relação à estrutura do Ministério Público é corretoafirmar:

(A) Ao Ministério Público não é assegurada autonomiafinanceira, conforme expresso dispositivo legal nes-se sentido.

(B) Os atos de gestão administrativa do Ministério Pú-blico, incluindo aquisições e alienações de bens eserviços, podem ser submetidos à prévia apreciaçãode qualquer órgão do Poder Executivo.

(C) São princípios institucionais do Ministério Público aunidade, a divisibilidade e a dependência funcional.

(D)) O Ministério Público elaborará sua proposta orça-mentária dentro dos limites estabelecidos na Lei deDiretrizes Orçamentárias, encaminhando-a direta-mente ao Governador do Estado, que a submeterá àAssembléia Legislativa.

(E) A fiscalização contábil e orçamentária do MinistérioPúblico, quanto à legalidade, legitimidade e econo-micidade será exercida pelo Poder Executivo, me-diante controle interno.

_________________________________________________________

24. De acordo com a Lei no 12.956/05, na estrutura organi-zacional dos Órgãos de Apoio Técnico e Administrativo doMinistério Público do Estado de Pernambuco, o Departa-mento Ministerial de Patrimônio e Material é uma subdi-visão da Coordenadoria Ministerial de

(A) Gestão de Pessoas.

(B) Apoio Técnico.

(C)) Administração.

(D) Finanças e Contabilidade.

(E) Tecnologia da Informação.

_________________________________________________________

25. De acordo com a Lei no 6.123/68, considere as seguintesassertivas a respeito da revisão de inquérito administrativodisciplinar:

I. A qualquer tempo, poderá ser requerida a revisãode inquérito administrativo, de que haja resultadopena disciplinar, quando forem aduzidos fatos oucircunstâncias capazes de justificar a inocência dorequerente.

II. É vedada a revisão de inquérito administrativo defuncionário falecido, desaparecido ou incapacitado.

III. Se decidir pelo cabimento do pedido, a autoridadedesignará comissão, composta de três funcionáriosde categoria igual ou superior à do funcionáriopunido, para proceder à revisão do inquérito.

É correto o que consta APENAS em

(A)) I e III.

(B) I e II.

(C) II e III.

(D) II.

(E) III.

26. No Windows XP Home Edition, em sua configuração pa-drão e original,

(A) a ativação do Firewall do Windows é feita por inter-médio do menu Arquivo do Windows Explorer.

(B)) a opção de desligamento automático do monitor,após um determinado tempo, está disponível emOpções de energia no Painel de controle.

(C) não é possível a renomeação de um nome de ar-quivo clicando sobre o nome do arquivo com o botãodireito do mouse.

(D) após sua instalação, a alteração de uma conta deusuário fica bloqueada permanentemente para uso.

(E) não é possível a exclusão de um arquivo clicandosobre o nome do arquivo com o botão direito domouse.

_________________________________________________________

27. A gravação de macros no MS-Word, em sua configuraçãopadrão e original,

(A) é feita por intermédio do menu Formatar.

(B) serve para gravar uma seqüência de ações e gravaaté os movimentos do mouse em uma janela dedocumento.

(C) somente pode ser utilizada por usuários autorizadose cadastrados na Microsoft Corporation.

(D)) serve para gravar uma seqüência de ações, masnão grava os movimentos do mouse em uma janelade documento.

(E) é feita por intermédio do menu Editar._________________________________________________________

28. Em uma planilha MS-Excel, inicialmente vazia, são regis-trados os valores 1, 2, 3 e 4, respectivamente nas célulasA1, B1, C1 e D1. A fórmula A1*B1+C1*D$1+E1 édigitada na célula A2 e essa é copiada para a célula D2. Oresultado de D2 após a cópia da fórmula será igual a

(A) �2.(B) �1.(C)) 0.(D) 1.(E) 2.

_________________________________________________________

29. No MS-PowerPoint, em sua configuração padrão e ori-ginal, podem ser inseridos botões de ação por intermédiodo menu

(A) Editar.(B) Inserir.(C) Ferramentas.(D) Formatar.(E)) Apresentações.

_________________________________________________________

30. Permissão dada a um hacker para controlar o micro infec-tado, por uma porta aberta inadvertidamente pelo usuário.Normalmente é um programa que vem embutido em umarquivo recebido por e-mail ou baixado da rede. Ao executaro arquivo, o usuário libera uma função que abre uma portapara que o autor do programa passe a controlar o com-putador de modo completo ou restrito. Esta invasão, do tipobackdoor, por sua forma disfarçada de entrega, é freqüen-temente associada a um tipo de malware conhecido por

(A)) trojan horse.(B) hoax.(C) stealth.(D) boot.(E) adware.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

31. Freud, o primeiro em assinalar a existência de um “ego”,encara essa instância como o resultado de um processorepetido de transformações das tendências inconscientesmais superficiais, em contato com a realidade exterior, egraças à intervenção da percepção

(A) aderente.(B) inconsciente.(C) presente.(D)) consciente.(E) pré-consciente.

_________________________________________________________

32. Freud concluiu que os instintos ativos em todo o aparelhopsíquico podiam ser divididos em dois grupos: os instintosde

(A) amor e ódio.(B) prazer e indução.(C)) vida e destruição.(D) razão e emoção.(E) ação e reação.

_________________________________________________________

33. O ego vincula a energia às expressões psíquicas deobjetos externos, cuja vinculação é denominada

(A) projeção.(B) acomodação.(C) regulação.(D) transferência.(E)) catexe.

_________________________________________________________

34. Freud denominou de Metapsicologia o seu sistema − nãointeiramente formulado − de investigação de todo o pro-cesso psíquico sobre três aspectos: dinâmico, topográfico e

(A) fenomenológico.(B)) econômico.(C) espiritual.(D) sexual.(E) reacional.

_________________________________________________________

35. Freud utilizou a expressão determinismo psíquico pararefutar as teorias psicológicas de faculdades e tipos, quesustentavam o caráter genérico, na espécie, das caracte-rísticas e traços predominantes do comportamento. Freudassinalou que o comportamento humano é uma função demotivações

(A)) determinantes.

(B) causais.

(C) frustradas pela não satisfação de necessidades.

(D) emocionais.

(E) provocadas pela ação de regulação do sistema psí-quico e cinestésico.

_________________________________________________________

36. Jung considerava a libido uma energia

(A) sexual e instintiva.(B)) vital e biológica.(C) instintiva e reacional.(D) sexual e reacional.(E) compensatória e instintiva.

37. A peculiaridade da posição de Freud decorre do fato deque ele parecia acreditar que o determinismo pode serabolido se os impulsos puderem ser colocados sob a in-fluência do processo secundário. Desta maneira, o pa-ciente realiza o controle do eu, em vez do controle do

(A)) impulso.

(B) superego.

(C) do prazer.

(D) instinto de morte.

(E) instinto de vida._________________________________________________________

38. Alguns neofreudianos contribuíram com outros pontos devista a respeito do superego. Fromm, entre outros, distin-gue duas instâncias na função do superego, as quais de-nomina consciência autoritária e consciência humanitária.A consciência humanitária é

(A) o que Jung definiu como inconsciente coletivo.

(B) idêntica à noção de superego proposta por Freud.

(C) idêntica à noção de libido proposta por Freud.

(D)) uma espécie de voz interior que informa ao indivíduoa respeito de como funcionam as várias instânciasde sua personalidade.

(E) um sistema de autocrítica que conduz o indivíduo aoperar regulações em seu aparelho psíquico.

_________________________________________________________

39. Desde a constituição, mesmo incompleta, do superego,assiste-se, dentro do indivíduo, a uma luta entre as forçasdo inconsciente, representadas pelas necessidades e pe-las idéias, e as do superego, que representam exigênciassociais externas. O superego detém, no nascedouro, aidéia inaceitável no plano social e, assim, a impede depassar para o nível consciente e de traduzir-se em ato.Deve-se acentuar que essa luta se passa integralmente aonível do inconsciente e que o sujeito não tem conhe-cimento algum a seu respeito. Essa ação de repelir umaidéia indesejável é chamada de

(A) formação reativa.

(B) mecanismo de defesa.

(C) sublimação.

(D) rejeição.

(E)) recalque._________________________________________________________

40. Enquanto Freud crê na universalidade e na primazia doinstinto sexual, Adler crê na universalidade e na primazia da

(A) ação prazerosa.

(B) superioridade.

(C)) inferioridade.

(D) sexualidade.

(E) normalidade.

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41. José Bleger, em sua obra Temas de Psicologia − Entrevis-ta e Grupos, informa que a diferença básica entre entre-vista e qualquer outro tipo de relação interpessoal (como aanamnese) é que a regra fundamental da entrevista, sobeste aspecto, é

(A) uma construção livre de idéias, sensações e per-cepções compartilhadas entre entrevistado e entre-vistador.

(B)) procurar fazer com que o campo seja configuradoespecialmente pelas variáveis que dependem doentrevistado.

(C) uma troca de informações aberta e dirigida peloentrevistado, que se sentirá livre para expressarsuas opiniões.

(D) buscar diferenças entre aquilo que é relatado peloentrevistado e pelas pessoas que convivem com ele.

(E) compartilhar com o entrevistado o seu estado psí-quico, oferecendo apoio e direção àquilo que é focoda queixa presente.

_________________________________________________________

42. Na relação que se estabelece na entrevista deve-se contarcom dois fenômenos altamente significativos: a transfe-rência e a contratransferência. A primeira refere-se

(A) ao alto grau da história pessoal do entrevistador eminteração com a história do entrevistado, o que reve-lará a capacidade de empatia demonstrada peloentrevistador para entender a dor do outro e conse-guir oferecer significados positivos ou negativos àssensações presentes no campo psicológico.

(B) aos fenômenos que aparecem, no entrevistador, co-mo emergentes do campo psicológico que se confi-gura na entrevista.

(C)) à atualização, na entrevista, de sentimentos, atitudese condutas inconscientes, por parte do entrevistado,que correspondem a modelos que este estabeleceuno curso do desenvolvimento, especialmente na re-lação interpessoal com seu meio familiar.

(D) à ansiedade demonstrada pelo entrevistador diantedaquilo que está sendo exposto pelo entrevistado,que fará com que aquele tenha capacidade decontrolar tal sensação, retendo sentimentos e posi-cionando-se de forma assertiva em relação àquiloque está sendo alvo da investigação que se realiza.

(E) ao movimento empático, por meio do qual o entre-vistador atuará na relação com o seu cliente em papéisprojetados em cenas vivenciadas de intenso conflito.

_________________________________________________________

43. O grupo de encontro ou grupo de encontro básico pre-tende

(A) favorecer o entendimento da tarefa de um gruponum contexto empresarial.

(B)) acentuar o crescimento pessoal, o desenvolvimentoe o aperfeiçoamento da comunicação e relaçõesinterpessoais, por meio do processo experimental.

(C) acentuar o poder de sensibilização das pessoas pa-ra o entendimento do outro em cenários de conflito.

(D) indicar caminhos e promover aconselhamento entreos participantes do grupo, na intenção de revelaremposicionamentos subjacentes a frustrações e dificul-dades de relacionarem-se no núcleo familiar.

(E) movimentar as pessoas para atuarem de formasinérgica num ambiente ético e de verdadeira trocade experiências psico-físicas.

44. O artigo 2o da Lei 10.216, de 6 de abril de 2001, que dis-põe sobre os Direitos das Pessoas Portadoras de Trans-tornos Mentais e Redireciona o Modelo Assistencial, regu-lamenta:

(A) é responsabilidade do Estado o desenvolvimento dapolítica de saúde mental a assistência e promoçãode ações para os portadores de transtornos mentais.

(B) os direitos e a proteção das pessoas acometidas detranstorno mental, de que trata a referida Lei, sãoassegurados sem qualquer forma de discriminação.

(C)) nos atendimentos em saúde mental, de qualquer na-tureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveisserão formalmente cientificados acerca dos direitosem consonância com esta Lei.

(D) a internação, em qualquer de suas modalidades, sóserá indicada quando os recursos hospitalares foremsuficientes.

(E) pessoas com transtorno mental devem receber tra-tamento em qualquer Unidade de Saúde Pública quetenha condições e recursos para oferecer acompa-nhamento médico e psicológico.

_________________________________________________________

45. O Artigo 17 do Código de Ética do Psicólogo, em vigordesde 27 de agosto de 2005, regulamenta que

(A) as dúvidas na observância do Código mencionado eos casos omissos serão resolvidos pelos ConselhosRegionais de Psiquiatria e Psicologia, ad referendumdo Conselho Federal de Psicologia e Psiquiatria.

(B) o psicólogo divulgará, ensinará, cederá, emprestará ouvenderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicasque permitam ou facilitem o entendimento do outro.

(C) o psicólogo oferecerá informações sobre seus pa-cientes a outros profissionais que estejam envol-vidos em trabalhos multidisciplinares, na intenção decontribuir com o tratamento em curso.

(D) o psicólogo, ao participar de atividades relacionadasa veículos de comunicação, zelará para que as infor-mações prestadas disseminem o conhecimento arespeito das atribuições, da base científica e dadiscriminação que a sociedade faz para com o papeldo psicólogo, garantindo, assim, o entendimentodessa profissão e diminuindo o estresse, que indicaque o profissional psicólogo deve atender somentepessoas com fortes traços de doenças mentais.

(E)) caberá aos psicólogos docentes ou supervisoresesclarecer, informar, orientar e exigir dos estudantesa observância dos princípios e normas contidas noreferido Código.

_________________________________________________________

46. Rogers concentrou suas preocupações em torno das ati-tudes que devem ser desenvolvidas caso se queira, real-mente, promover alterações benéficas na personalidadedos clientes. Três condições são necessárias por parte dopsicólogo terapeuta:

(A)) congruência e autenticidade; consideração positivaincondicional e compreensão empática do cliente.

(B) capacidade de leitura do não verbal; empatia condi-cional e compreensão dos símbolos inconscientes.

(C) capacidade de escuta desenvolvida; empatia condi-cional e assertividade.

(D) assertividade; capacidade de provocar associaçõeslivres e comunicação indutiva.

(E) maturidade; experiência comprovada na conduçãode grupos de ajuda e capacidade de escuta desen-volvida.

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47. Na concepção behaviorista clássica, a motivação écolocada em perspectivas muito diferentes das demaisteorias. A resposta ou reação do indivíduo e, portanto, suaatividade em uma direção qualquer, é função

(A) da relação parental.

(B) dos fatores hereditários.

(C)) do ambiente.

(D) da ação estímulo e resposta condicionada.

(E) da ação estímulo e resposta incondicionada._________________________________________________________

48. Oswaldo Barros Santos, em sua obra AconselhamentoPsicológico e Psicoterapia, relata que, na ação terapêu-tica, o psicólogo ouve o cliente mantendo atitudes nãocríticas, facilitando sua expressão. O cliente expõe seusproblemas e o psicólogo usa várias intervenções, taiscomo repetição, sumário e proposição de questões,esperando que o problema seja devidamente enquadradoem hipóteses prováveis. Essa fase pode durar uma oumais sessões, na medida em que seja necessáriochegarem, psicólogo e cliente, a uma estruturação formaldos problemas a enfrentar. Essa fase é denominada de

(A) decisões.

(B) dignóstica.

(C) devolutiva.

(D)) catártica.

(E) prognóstica._________________________________________________________

49. O complexo de Édipo, sob o ponto de vista interpretativode Erich Fromm, retrata

(A) a necessidade da criança de invejar o poder que afigura paterna exerce sobre a família a que pertence.

(B) o desejo incondicional que a criança demonstra pelafigura materna.

(C) o desejo incondicional que a criança demonstrapelas figuras parentais.

(D) a necessidade da criança em manifestar sensaçõesantagônicas de amor e ódio para com a figura dopai.

(E)) o esforço da criança para libertar-se de sua depen-dência infantil e tornar-se indivíduo.

_________________________________________________________

50. Harry Stack Sullivan afirmou que três processos são evi-denciados no desenvolvimento da personalidade: dinamis-mo, personificações e processos cognitivos. As personifi-cações são

(A)) imagens que um indivíduo tem de outras pessoas oude si mesmo.

(B) padrões de comportamentos prolongados que reve-lam um tipo de relacionamento interpessoal.

(C) grupos de comportamentos característicos, que indi-cam uma ação dinâmica da personalidade que foca-liza uma atitude positiva para gerenciar conflitos.

(D) padrões dinâmicos que revelam a visão que o indi-víduo possui de outrem.

(E) imagens desenvolvidas pelo indivíduo quanto às in-terações sociais que desenvolveu durante sua in-fância.

51. Segundo Decio Garfinkel, são marcas do toxicômano a

(A) a frustração para lidar com temas recorrentes nacomunicação com a figura paterna.

(B) tolerância a situações de espera e certa inatividade.

(C)) incapacidade de esperar e a intolerância àfrustração.

(D) idealização do mundo e maneirismos maníacos.

(E) obstinação por um objetivo e a inconformidade comas regras.

_________________________________________________________

52. Segundo Janine Puget, no trabalho em um enquadra-mento psicanalítico com casais, faz-se necessário levarem conta o que acontece, quando se toma como eixo aidéia de dois ou mais egos conectados entre si, em umarelação na qual a extraterritorialidade de um e de outro éfundamental. A unidade de dois ou mais egos conectadosé denominada de

(A) relacionamento.

(B) agrupamento.

(C) inter-egos.

(D)) vínculo.

(E) rede._________________________________________________________

53. W. R. Bion oferece uma visão dos aspectos comuns aosgrupos com suas concepções denominadas de “supostosbásicos”, os quais se revelariam em movimentos de

(A) Inclusão, Controle e Afeição.

(B) Independência, Resistência e União Grupal.

(C) Confronto, Modus operandis e Independência.

(D) Encontro, Interdependência e Autonomia.

(E)) Dependência, Luta-fuga e Acasalamento/União._________________________________________________________

54. Segundo Nédio Seminotti, o psicodrama é uma psicote-rapia de

(A) investigação.

(B) sugestão.

(C) compreensão.

(D)) insight.

(E) sociodrama.

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55. Walter Trinca propõe a utilização do desenho livre comoestímulo de apercepção temática e como técnica deinvestigação da personalidade, solicitando ao sujeitoDesenhos-Estórias. Acredita que são raras as citações naliteratura especializada do uso de estórias associadas atécnicas ou testes gráficos, entendidos como aqueles emque o sujeito, para se comunicar, faz uso não da fala, masde grafismos, ou seja, desenhos, pinturas, traçados etc.Aponta que grande número de testes gráficos dirigidosutiliza-se de um recurso auxiliar denominado “inquérito”,ou seja, um conjunto de perguntas

(A)) padronizadas ou não, para esclarecimentos a res-peito do grafismo, do sujeito e de outros compo-nentes da situação de teste.

(B) referentes à situação familiar e em relação aos inte-resses pessoais do sujeito presentes no grafismo.

(C) dirigidas, parte de um questionário previamente ela-borado pelo psicólogo examinador, abordando omundo das relações familiares representado nasituação gráfica.

(D) sobre a situação profissional do sujeito e, também,em relação a todas as outras áreas da vida dosujeito.

(E) íntimas, de modo a facilitar a exposição dos conteú-dos afetivo-emocionais do sujeito em processo psi-codiagnóstico.

_________________________________________________________

56. Na Classificação de Transtornos Mentais e de Compor-tamento da CID-10, afirma-se que, para um diagnósticodefinitivo no Transtorno afetivo bipolar com episódio atualmaníaco com sintomas psicóticos (F31.2), o episódio atualdeve preencher os critérios para

(A) um episódio depressivo, de gravidade leve oumoderada, e deve ter havido pelo menos um outroepisódio afetivo hipomaníaco, maníaco ou misto nopassado.

(B)) mania, com sintomas psicóticos, e deve ter havidopelo menos um outro episódio afetivo (hipomaníaco,maníaco, depressivo ou misto) no passado.

(C) um episódio depressivo grave, sem sintomaspsicóticos, e deve ter havido pelo menos um outroepisódio afetivo hipomaníaco, maníaco, depressivoou misto no passado.

(D) um episódio depressivo grave, com sintomas psi-cóticos, e deve ter havido pelo menos um outroepisódio afetivo hipomaníaco, maníaco ou misto nopassado.

(E) episódio afetivo maníaco, hipomaníaco ou misto, nopassado, e exibir, no presente, mistura ou alter-nância rápida de sintomas maníacos, hipomaníacose depressivos.

_________________________________________________________

57. O processo que define papéis e funções, respectivamentepor parte do psicanalista, do analisando e da vincularidadeentre ambos, corresponde ao

(A) diagnóstico.

(B) estabelecimento do vínculo.

(C)) contrato.

(D) plano de tratamento.

(E) processo de transferência.

58. Segundo David E. Zimerman, o processo de resistência nodecorrer de um tratamento analítico corresponde a tudoque se opõe (atos, palavras e atitudes do analisando) aoacesso deste ao seu inconsciente, sendo que as formasde manifestações resistenciais mais comuns, quer daparte dos indivíduos isoladamente, ou da totalidade grupalno caso de uma grupoanálise, costumam ser as seguintes:

(A) surgimento de um líder fortalecido e leal, sabotagempor grande parte do grupo, ausências com justifi-cativas.

(B) necessidade de actings por parte do terapeuta, ex-cessiva manipulação, um acordo consciente, porparte de todos, em não abordar determinados as-suntos.

(C) presenças alternadas, ausência de intelectualização,colaboração com a comunicação verbal através desilêncios abusivos.

(D)) manutenção de segredos, excessiva intelectuali-zação, atrasos e faltas reiteradas.

(E) complicações com pagamento e horários eventuais,tentativa de inclusão de elementos novos, silênciosesporádicos.

_________________________________________________________

59. No Manual Diagnóstico e Estatístico de TranstornosMentais (DSM-IV), a esquizofrenia é descrita como

(A)) perturbação com duração mínima de 6 (seis) mesese inclui no mínimo 1 (um) mês de sintomas da faseativa, isto é, dois ou mais dos seguintes: delírios,alucinações, discurso desorganizado, comportamen-to amplamente desorganizado ou catatônico, sinto-mas negativos.

(B) curso clínico marcado pela ocorrência de um oumais Episódios Depressivos Maiores, acompanha-dos por pelo menos um Episódio Hipomaníaco, quenão devem ser confundidos com os vários dias deeutimia que podem seguir-se à remissão de umEpisódio Depressivo Maior.

(C) prejuízo no desenvolvimento das linguagens recepti-va e expressiva, demonstrado por escores em me-dições padronizadas, do desenvolvimento da lin-guagem tanto receptiva quanto expressiva, adminis-tradas individualmente, que estão acentuadamenteabaixo daqueles obtidos a partir de medições padro-nizadas da capacidade intelectual não-verbal.

(D) perturbação que envolve o início súbito de sintomaspsicóticos positivos (delírios, alucinações, discursodesorganizado, por exemplo), durando no mínimoum dia, mas menos de um mês, sendo que o indi-víduo acaba tendo pleno retorno ao nível pré-mór-bido de funcionamento.

(E) perturbação com duração mínima de 11 (onze) me-ses e inclui no mínimo 3 (três) meses de todos ossintomas da fase ativa: delírios, alucinações, dis-curso desorganizado, comportamento amplamentedesorganizado, sintomas negativos.

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60. Na prática da Terapia Cognitiva, as técnicas de reestru-turação cognitiva visam identificar

(A) e reformular crenças consideradas funcionais.

(B) e solidificar as crenças consideradas irrealistas.

(C) emoções e comportamentos, selecionando as emo-ções errôneas.

(D) pensamentos e crenças de todas as pessoas rela-cionadas ao cliente.

(E)) e reformular as crenças consideradas disfuncionaisou irrealistas.

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61. Jeremy D. Safran aponta três tipos de expressão emo-cional que podem ser identificadas na avaliação afetivaem terapia comportamental cognitiva: emoção primária,emoção secundária e emoção instrumental. A emoção ins-trumental corresponde

(A) à avaliação afetiva inicial que o indivíduo realiza dasituação, antes de uma atividade conceitual maiscomplexa.

(B)) a padrões emocionais que as pessoas aprendempara influenciar os outros.

(C) ao comportamento adaptativo que proporciona infor-mações implícitas a respeito do significado doseventos para o indivíduo.

(D) à expressão emocional que resulta da respostainterna secundária do indivíduo à avaliação emo-cional primária.

(E) à reação emocional secundária para um sentimentode vulnerabilidade.

_________________________________________________________

62. O conceito de resiliência, de uso corrente nas ciênciasexatas, foi incorporado à área da violência contra acriança e refere-se à capacidade de

(A)) resistir frente à destruição, em situações difíceis, ede construir uma vida positiva apesar de circuns-tâncias adversas.

(B) resignar-se diante de circunstâncias de compor-tamento abusivo por parte de familiares, confor-mando-se.

(C) permanecer residindo com o núcleo de origem abu-sivo, desenvolvendo a capacidade de impor limitesmais firmes.

(D) resistir às freqüentes demandas agressivas por parteda figura parental abusiva, corrigindo a complemen-taridade do vínculo.

(E) inverter o papel com o agressor, de modo a espelhare denunciar o comportamento abusivo, sensibili-zando o agressor para as conseqüências de seusatos.

_________________________________________________________

63. Hebe Signorini Gonçalves aponta, como fatores indutoresde violência nas famílias expostas a dificuldades de ordemsocial, financeira ou emocional, a

(A) exposição de numerosos membros da família aeventos traumáticos vividos pelo grupo familiar e aausência de bons estilos para resolução de conflitos.

(B) produção de múltiplas determinações do comporta-mento agressivo, resultado do efeito de forças queatuam em conexão no indivíduo, na família, na co-munidade e na cultura.

(C) presença de fatores de personalidade, tais como abaixa auto-estima, falta de controle dos impulsos eresposta exacerbada a condições de estresse.

(D)) presença de alguns traços de personalidade dospais (relacionados à depressão e ansiedade) e algu-mas características das crianças (temperamento difí-cil, retardo mental e hiperatividade), tornando-as víti-mas preferenciais do abuso.

(E) coesão ou não do grupo e sua exposição à violência,carecendo de um sistema de valores e crenças ca-paz de manter as pessoas unidas e dedicadas umasàs outras no grupo doméstico.

64. Segundo Silvia Maria Cury Ismael, o psicólogo foi o últimoprofissional a entrar no ambiente hospitalar, participandodo trabalho em equipe multiprofissional e promovendo umatendimento que pretende cuidar do paciente como umser total. Deste modo, a atitude da equipe interdisciplinardeve ser colaborativa e complementar, devendo haver

(A) focalização dos aspectos orgânicos, em primeiro pla-no, e depois o estudo de possível acompanhamentopsicológico dos enfermos indicados pela equipe in-terdisciplinar.

(B) destaque da perspectiva do olhar psicológico, evi-denciando os aspectos afetivos e emocionais dadinâmica do enfermo e da equipe que o acompanha.

(C)) consonância no tratamento, troca de informações,mesma linguagem entre os membros da equipe paracom informações passadas ao enfermo.

(D) respeito mútuo e percepção da relação hierárquicapresente na equipe, de acordo com os segmentosde especialidades presentes no setor do ServiçoMultidisciplinar.

(E) um estudo do modo como a equipe multidisciplinarpode ser melhor aproveitada, de acordo com otempo de cada especialista no Setor eaprimoramentos realizados.

_________________________________________________________

65. A literatura indica que o modelo de aconselhamento nocampo da promoção de saúde baseia-se, principalmente,no Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento −MT, tendo sido já adotado como referência por instituiçõesbrasileiras relevantes na área, como o Instituto Nacionaldo Câncer − INCA. O MT propõe-se a orientar a mudançade comportamento e

(A) indica dez estágios de mudança, que se referem aograu de consciência da gravidade da prática dotabagismo.

(B) auxilia a realização de um balanço decisório em 8fases, escalonadas da tarefa mais difícil à maissimples.

(C) indica seis estágios de transição entre a tomada dedecisão e o início do projeto de mudança.

(D) apresenta uma relação de condutas a serem apre-sentadas pela pessoa que necessita uma mudançade comportamento.

(E)) indica cinco estágios de mudança, que referem-seao grau de motivação que uma pessoa tem pararealizar uma mudança de comportamento.

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66. Segundo o Manual de Elaboração de Documentos Decor-rentes de Avaliações Psicológicas (Resolução CFP − Con-selho Federal de Psicologia, no 007/2003), o relatório oulaudo psicológico é

(A) um documento fundamentado e resumido sobre umaquestão focal do campo psicológico, cujo resultadopode ser indicativo ou conclusivo, tendo por finali-dade apresentar resposta esclarecedora, no campodo conhecimento psicológico.

(B) um documento expedido pelo psicólogo, que certificauma determinada situação ou estado psicológico,tendo como finalidade afirmar sobre as condiçõespsicológicas de quem, por requerimento, o solicita,com fins de justificar estar apto ou não paraatividades específicas, ou justificar faltas e/ouimpedimentos do solicitante ao trabalho porexemplo.

(C) um documento que visa a informar a ocorrência defatos ou situações objetivas relacionadas aoatendimento psicológico, com a finalidade de decla-rar acompanhamento psicológico do atendido, oucomparecimentos às sessões, e informações sobreas condições do atendimento, por exemplo.

(D)) uma apresentação descritiva acerca de situaçõese/ou condições psicológicas e suas determinaçõeshistóricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadasno processo de avaliação psicológica.

(E) um documento no qual não deve ser feito o registrode sintomas, situações ou estados psicológicos.

_________________________________________________________

67. A técnica utilizada na Gestalt-Terapia, na qual se propõe àpessoa que está falando sobre alguém, ou sobre um fatoou idéia, deixar de falar na terceira pessoa e falar dire-tamente à coisa em questão, propondo uma passagem dodiscurso indireto ao direto, é denominada

(A) fantasia dirigida.

(B)) cadeira vazia.

(C) cadeira quente.

(D) fantasia temática.

(E) mesa redonda._________________________________________________________

68. Os psicólogos humanistas enfatizam que o homem é nãosó responsável pela sua individuação, mas também temum impulso positivo e a necessidade de fazê-lo. Acreditamque o homem

(A)) é capaz de escolha e de crescimento.

(B) é orientado para a segurança.

(C) é uma criatura que busca a homeostase.

(D) não é responsável pelo seu devir.

(E) não tem o seu destino em suas mãos.

69. Segundo Yolanda Cintrão Forghieri, ao fazer a transpo-sição do método fenomenológico, do campo da Filosofiapara o da Psicologia, o objetivo inicial de chegar à es-sência do próprio conhecimento passa a ser o de procurar

(A) um elo de ligação entre as manifestações concei-tuais, filosóficas e da condição do existir humano.

(B) levantar os princípios filosóficos que estão subja-centes à situação relacional vivenciada pelo sujeito.

(C) reconhecer o ser-no-mundo inconsciente e coletivocomo uma prática da vida cotidiana.

(D) um conjunto de proposições verdadeiras conectadaspor relações fundamentais, tendo com ela uma fami-liaridade imediata e pré-reflexiva.

(E)) captar o sentido ou o significado da vivência para apessoa em determinadas situações, por ela expe-rienciadas em seu existir cotidiano.

_________________________________________________________

70. Segundo Luiz Carlos Osório, a literatura sobre psico-terapia analítica de grupo com adolescentes faz referênciaao emprego de técnicas acessórias que facilitam o acessoao mundo interno de pacientes adolescentes. Entre essastécnicas, sobressai

(A) a participação em comunidade terapêutica, para fa-vorecer o fortalecimento da auto-imagem doadolescente e provocar mudanças.

(B)) o uso de dramatizações, visando a obtenção de ummaior insight sobre as motivações inconscientes dassituações críticas emergentes no grupo, através desua representação vivenciada.

(C) o trabalho em psicoterapia em grupos pequenos,com no máximo 5 participantes, para o melhor forta-lecimento do vínculo entre os membros e destescom o terapeuta, colocando o grupo em um lugarestável de continência e apoio.

(D) a participação em grupos paralelos, que incluemprocedimentos de auto-ajuda, adquirindo o estilo degrupo operativo, de reflexão, de aprendizagem oupsicoeducacional.

(E) o laboratório terapêutico, também conhecido comomaratona, laboratório de relações humanas, consi-derado como uma experiência importante para odesenvolvimento pessoal.

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