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flnno XIU RIO DE JANEIRO, 20 DE MAIO DE 1911 Num. 1.339

Periódico humcristicoIlíustrado bi-semanal

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V^y Pa revista francoza í'ffurfe Academique) ^^ X_—'

Do pharmaceutico e chimico JOÃO DA SILVA SILVEIRA(PELOTAS —RIO GRANDE DO SUL)

Grande Depurativo do Sangue - Unko que cura a "SyphlIlB"

Casa Matriz—Pelotas, Rio Grande «lo Sul. Caixa, 66.-Casa Filial e Deposito Geral: KÜA CONSELHEIRO SARAIVA 14 E 16—Caixa, 148—Rio de Janeiro Vende-ee em todas aa Pharmacias e Drogarias.

Elixir de Nogueira

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O RIO NU—20 DE MAIO DE 1911

dia.

Üs annos d'0 RIO^ 6 hojo, caríssimos leitores o muito amadas lei-

toras, conseguimos pòr a coisn direita—salvoseja !—só agora pudemos botar a «escripta» em

. descrevendo eom todos os « ff» e «.rr» o quofoi a festa dos nossos annos, perdão, dos annos d'«0Rio Nn», ao completar o seu 13° anniversario, a 13 docorrente!

Nesse grande dia, ao passo que os nossos «pró-homens» deixavam passar numa vergonhosa pasma-ceira a sublime datada promulgação da lei da Abolição,complemento dn do Ventre Livre, nós, os d'«0 RioNu» quo, embora não sendo do «ventre livre»... te-mos entretanto os nossos «ditos» muito livres e dosem-pedidos.., graças a Deus, tão livres como livres sãoas nossas expansões, as nossas alegrias (máo grado todacasta de Tostas e quejandos moralistas; vindos o porvir) emquanto isso, dizíamos, nós os d'«0 Rio Nu»festejamos estrondosamente essa data por certo bi-áurea, numa alegria eomimiuicativa, entro ditos doespirito e.,. espumantes «chopps» !

E era de ver a romaria de visitantes ;í nossa ro-dacção, o numero infindável de amigos o admiradoresque nos vinham trazer as suas felicitações, os seus abra-ços, o incentivo emfim, para prosoguirmos nessa glo-riosa campanha do extermínio á tristeza, ao tédio e...aos hypocritas.

E esses amigos, que foram muitos, muitos mesmo,em troca das saudações que nos traziam levavam nobucho uma porção de «chopps», postos a disposição dopessoal e que se consubstanciavam num taludõ e gbr-ducho barril de J00 litros do loiro e delicioso liquidoquo, qual si fosse sugado por resequídas esponjas. ..(mutatis mutandis) desappareceu do barril emquanto odiabo esfrega um olho !

Um verdadeiro delírio, meus amigos ! Ura delíriotamanho que o chronista vacilla em doscrovel-o, re-coiando omíttír algo, porque, .. ainda traz na bocea ogosto acre de cabo de chapéo de sol 1...

Comtudo, ahi vae em ligeiros traços o que foi aeommemoração do anniversario d1 «O Rio Nu».

Apenas o astro-Rei annunciou a aurora de 13 deMaio, fizemos hastear o nosso glorioso pavilhão, actoosso quo so revestiu de toda a solemnidade o a quocompareceu todo o pessoal rabiscado, cá de casa, tendoá frente o chefe Velloso, (pie não rabisca, mas entendedo «riscado» como gente grande.

Por ossa oceasiâo foi queimada uma «gyrandóla»de 250 bombas de legitima dynamite, quo apenas açor-dou a vizinhança dorminhoca que, mesmo em fraldas,appareceu ás respectivas janellas e fazendo coro cornos nossos «vivas» o «hurrahs» ! também urrou fu-ribunda, por ll_p havermos empatado (provavelmente)alguma gostosa «somneca»...

Mais tardo, já o sol dardejava os seus brilhantesraios polo horizonte, fomos gratamente surprehondi-dos por uma garbosa banda de musica mili ar, que áporta da redacção executou lindos dobrados inclusivea marcha dedicada ao «Rio Nu» o intitulada «Ahi Tre-pador !» do maestro Juea Galhofa.

Essa surpresa, que nos deixou deveras peuho-rados, devemol-a ao brioso commandante da GuardaNoctuma da freguezia de Pynduraisso, a quem agra-decênios a gentileza.

Por volta de onze horas, estando ojtun as barrigasa dar os «ditas», o Velloso, o Capirão Eutieo, o Lin-gna de Prata e o Dciró Júnior (oa outros não foramporque deram o fora) tocaram rasgado para o «StadtCoblcnz», onde os aguardava um lauto almoço, quepor signal estava maravilhoso, supimperrimo, regadoa finíssimos vinhos o champagne, o de onde voltaramquasi ás duas da tardo, vindo o Capirão Eutieo a veras coisas pretas atravez dos seus óculos azues. -. e oDeiró a ver tudo dobrado pelo meio da rua !. ..

De rogresso á redacção, onde já se achava o mo-nu montai barril de «chopps» e atracado a ello o grandeDanilo, além de mais alguns camaradas, começamos areceber visitas (salvo seja !...) demos começo á ru-cepção de visitantes.

Estes não ho fizeram esperar. Vinham aos ban-dos, ás manadas e após os cumprimentos do estylo,tomo «chopp» que te parta !

O Liugua do Prata recebeu do «um admirador»uma originalíssima o liem confeccionada palma, aduii-ravelmu de ornada do que ha de mais raro em «ilores»,taos como: giló, cenouras, rabanetes e maxixes, tendoao contro um legitimo e alentado pepino, além dosclássicos tomates.

Um primor de architectura góthica, quo o Lia-gua de Prata muito apreciou, mormente o pepino e osre-sp-BüttVOS complementos...

A cs.se tempo já não cabia uma pulga na redacção.Cada vez maior ge tornava o numero do visitantes ocada vez menor sra a sala para contol-os todos.

Em dado momento, o nosso velho camarada Car-

neiro (nosso guarda livros, quo apesar dn osfcar prosimo dos 70. .. diz ser ainda homem para dar tres«pennadas» á fio...) empunhando seu copo, numbello brinde saudou a rapaziada ali presente.

O Danilo, quo aponasmento tinha bebido unsdoze ou quinze «chopps»... empurrou a banana doagradecimento no Deiró, mas foi inútil: a pobre crea-fcura estava que nem se lambia e não obrou, isto e,nãofez a falação de agradecimento, por estar com muito«somno», como dizia.

Da repente chegou o Vagabundo. Foi um sue-cosso doido ! O camarada já vinha dístillando por to-dos os poros.. . e ia direito ao barril de «chopps»quando o Danilo o segurou para ir fazer umas quadraspara a «Nua c Crua» que o Deiró náo conseguiu aca-bar devido ao «almoço» quo lho subira á cabeça.,,

ü Erasmo e o Capirão Eutieo (que já tinha cur-tido o «almoço» um bocadinbo.,.) também foram po-gados para judas e de oambulhada concluíram a «Ohro-nica Semanal» começada pelo Deiró, quo, cada vezmais fazia de marinheiro a bordo do navio em tem-poral...

E o pessoal ia chegando, ia chegando e o barrildo «chopps» ia esvaziando assustadoramente! Só oPedro Couto bebeu quasi meio barril!

Quando maior em a alegria, eis que chega umacommissão de escovados floristas cio Merendo dasFlores trazendo uma linda cesta de ilores naturaes quefoi offereoida ao nosso chefe Alfredo Velloso, comoprova do admiração pelo denodo com quo tem luetadocontra os Tostas de toda a espécie o como admiradoresd'«0 Rio Ku.,.

Essa commissão compunha-se dos Srs, ArnaldoSampaio Guimarães, Claudino Caetano o Pedro CorrêaCouto, além do Sr. Ernesto Pires do Almeida, dignofunecionario publico, que em nossa redacção fez usoda palavra.

Depois de varias investidas ao barril de «chopps»,o incorrigivcl Vagabundo, quo estava meio fúnebrepor ter a sua Filopancia levado um «eun-o», deu parafazor opitaphios o, já meio azul... perpetrou os se-guíntes, depois de dar dois tapas na torre capillar :

DEIRÓAqui jaz nesto «redil»

, Um «choppista» verdadeiro :Veiu dentro de um barrilNuma pelle de «carneiro».

O pessoal cahiu na gaita com o troço e o Va-gabundo sahiu-se logo com este outro :

SERZEDELLO

(Capitão da briosa)Rei dos grandes folgázõesNa cova veiu morrerQuom, náo tondo o que beber,Bebeu os próprios galões !

Foi ctotro suecesso ! Mos, não satisfeito, o Vagolavrou ainda o seguinte :

CARNEIRO

(Guarda-livros)Envolto num «paletó»,Aqui jaz bem descançadoQuem veiu um dia montadoNo «descanço» do Deiró !

Não foi menor o suecesso 1 O Deiró quo fazia tudopor ficar firme, bradou então ;— O' Vago, porque nãoto suicidas?

Ü Vagabundo fez então o seu próprio epitaphio :O VAGO

Sua memória não morrePois, resta ainda uma traçaDo heróe do «raid» do porreQue poz de porre a cachaça !

E tocou para o barril do ncliopps", mos, oh ! de-copçiio ! o Danilo tinha chupado o ultimo, dando ofora em seguida.

Voiulo quo as guólas do pessoal scecavam, o Vol-loso inundou buscar mais 100 garrafas do cervoja, quoforam recebidas com uma salva do palmas.

Sí a sala da roílacçào estava fartamente illuini-nada por poderosos focos do luz eleutriea, quando co-meçou a debandada.

O Deiró o o Capii-áo Eutieo cozinhavam o... «ai-moço» numai gostosas soinuec-is quando o Vellosodou o toque do retirada, que foi feito por todo o pes-soai, sempre om vivas e hurrahs ! a'«0 Rio Nu» oprimeiro jornal da troça o da pilhéria !

E assim commemorou «O Rio Nu,, o seu 13°auni-Tersario.

Entra o grande numero de visitas que recebemos,contamos ns dus Srs. Francisco Augusto da Cunhii(proprietário da fabrica de roupas brancas «A Gloriado Brasil»), Joaé Antônio Kodrígues dos Santos(nosso oollaborador), Antônio da Silva Moraes, JoioAmérico de Moraes, Julío Pelagío Fa, villa Nunes,Antônio Carneiro de Campos, Manuel Gravo Juni,jr|Ernesto Pires do Almeida (Ramiza), Pedro CorrêaCouto, Cezar Brito, Alfredo Ford (Thebas), Folisminu

Ferreira, Fernando Miranda, Octavio Brito, Álvaroda Costa Martins, Dr. Collatino da Silva Reis, Fagun-des Loal, Arnaldo Sampaio Guimarães, Claudino Cae-tano, Ramirò Costa Gomes, Eugênio Corrêa, João Al-bano do Souza, Adolpho Trapaga, Oswaldo PintoCosta, Archimedcs Assariuo o muitos outros, cujosnomes não nos deram.

Recebemos também cartas e cartões postaes defelicitações dosjISrs. Alexandre C. Corroa, Carlos Po-reira, Humberto Miranda (actor da companhia JoséRicardo), J. Portátil (nosso oollaborador e distinetootlicial inferior do nosso Exercito), Abel do Nasci-mento, Leu Gim, T. Bandeira o Jarbas Ribeiro (nossoscollaboradores) e dos Srs. Souza & Borges, proprieta-rios do conceituado «Café Alencar», á rua Marquez doAbrautcs n. G, quo nos dirigiram amável carta do feli-citações, cujos termos om extremo nos penhoram,

A todos pois os nossos mais sinceros agradeci-mentos pelas gentilezas do quo nos cumularam e...até para o anno. Viva «O Rio Nn» ! Vivòôôò ! I !

E. .. «cadê» o Tosta ? Fiáu !

ã&^^sA.ntoll*ios

ia senegalesco, Todo o povo do Rio do Janeiroesteve pingando com o calor o até, segundotelegrammas do Londres, o Tosta tambéma pingadeíra com umas cápsulas do Sandalo...

Pernão Frango tom estado completamente nu, nasala de nossa redacção o do vez em quando chega ásacada para admirar as moças que passam na rua. Emum repente exclamou com todo o brilho de poetadecantado por vinte gerações :

Quem mo vê nesta manobraDo estar nu nesta sacadaDeve empurrar a boladaJogando tudo ua cobra.

Recebemos da França, dentro de uma carta regis-trada, um bode empalhado, medindo quatro metros detamanho por cinco do largo. Todo o mundo ficou a

Pernão Frango nãoadmirar o magnífico caprino opoude conter a versalhada :

Oh ! cavaignac de bodo !Oh 1 fedorento damnado 1Comtigo já ninguém «pôde»Porque chegaste capado.

Um assombro !

O Marquez do Aperta a Fivela convidou-nos paraa sua conferência sobro as «Mam rainhas das Marrecas»o nós fomos com todo o gosto ao palácio «Mão Róo»,ondo nos foí oJFerceido um banco do madeira. O con-ferencionista quo é mudo, deliciou o auditório pormais do quatro dias com a sua fluente linguagem defita de cinematographo, sendo quo algumas mímicasforam foitas no escuro.

Abrilhantou a festa a «fcroupe» do circo Spinelli,que representou com muito garbo o «Diabo entro asfreiras», pantomima traduzida cm allomão pulo Jacobdo Chopp da rua da Assembléa.

Uma festa mula I

Pergunta-nos Mlle. X. so ó porniittido uma noivadar clystoros no noivo. Ora, minha senhora* não siloperguntas quo so façam ! A coisa é tão reservada queV. Ex. podo dar quantas vezes quizer porque nós nãotemos nada com isso !...

Em nossa redacção esteve gentil senhorita quepor esquecimento doixou sobro a nossa mesa detrabalho o seguinte rol do compras ;2 coxas grossas para meu noivo Joaquim 30$0006 siloráa do amorim cambaia 3G$000l lorinol de"ferro com tampa 2$õ001 Cubertor de lan 18^0005 kellos da gillo para çurvette 540

Para ombruiar tudo o manda a rua Varístio daViga.

Pernão Frango, depois do lêr o rol acima tentousuicidar so.

Choros luzo-brazileirosNão quero sor, «seu» Carneiro,Sua linda namorada.Não gosto de «cavaoiro-Que tem cabeça peitada.

Tu és o lyrio pendidoQue na fontu morrer vae.Eu sou o filho ijueridoDas entranhas de meu pae.

L. Ganiu.

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O RIO NU—20 DE MAIO DE 1911

SaffibiappasçjL NTÃÒ, sou Galhardo, contrata-se um artista por

.g ,-j quatro mcv.es e, ao íim dos dois primeiros,**"*^ tendo esso artista servido até então, allega-sequalquer coisa quo dór á «fcelhii» q doiq>odo-'.so-o semmais aquella, não so respeitando as cláusulas do con-traio, ou, coisa que o valha o ainda por cima naoSE liiií i'AOA a ultima quinzena por esso artista, ter ahombridade de recusai- a^sigiu-u- um recibo por saindo»E contas quo so lhe pretendo iíxtoiíquik, daquilloque mio recebou, pois faltam dois meziís para aterminação do contrato 1

Cautela, «gEnoral» ! um artista, maximó brazileiro,não pôde estar á merco das trampolinagens do qual-quer estrangeiro maneiroso arvorado em emprezarioe... a mostarda já vae chegando muito aos narizesJos «beocios do Brazil», percebeu 1

Querendo fazer a reclamo ao vivo, da«Gheisaw,a «sÔra» Cremildn, a «primeira actriz portugueza domundo», nietteu-se num traje «japonez» e lá se foicxhibir pelas ruas da cidade, d'automovel.

Que «successo» qne'fez a «grande attista»!Afinal, o Veiga até passou bilhetes aos doentes

da Santa. Casa 1O maestro Rabeca Gomes tem andado a faxer

economias para poder gastar A vontade com a Mariada Piedade, quando forem para o «Hotel Piolho», naBahia..

Lií, sne-lhe a coisa mais caro.. . mas, a. meninavale, diz ello...

Vimos a Nariguetta e o seu «Elle» delia...Pnlavrinha, tivemos a impressão exacta do estai'

vendo D. Quixote o o sou escudeiro Sancho !Quaes seriam os «meninos» do idyllio na ante-

sala do camarote do j>roprÍetário do Recroio ?Ai, filhos !...

Está imminente a derrota completa, do celebre«gineral» Galhardo.

Agora è que ello vao ver com quantos páos so fazuma canoa 1...

O Filho garantiu-nos que o seu sócio Paivaestá. agora em uso das injecçôes de «Mucusan», omaravilhoso remédio contra «defluxoiras»...

Pois so assim ó, vao ficar bum em tres tempos.Contaram-nos que a corista Irene está actual-

mente fornecondo «milho» a um «periquito» de Ni-ctheróy, que em troca lhe fornece a pensão gratuita-mento.

Sã.0 ellas por ellas...Qual será a nova firma suecessora do Lourenço,

Gomes, Piedade & Assumpção?Haveria mudança do firma com a entrada do novo

«sócio» ?...Sim senhor ! Que «melro», e de bico amarello,

nos sahiu o tal sr. d'Aquino Galhardo!Então, ó Cacilda, tomaste o automóvel, apa-

nhaste uma estafadela até á rua Joaquim Silva, e...o tal Dr. do telephono nada, hein ?

Quo partida bem pregada 1¦- Afinal, o casal fríeira, perdão, os Noronhas,

não exhibiram na noito da festa o tal intermédio de«igastronomos».

Os espectadores é que foram comidos por umaperna !. ..

Disse-nos o Sequeira quo a Nariguetta tem ohabito de receber os seus admiradores com uma listade hotel...

Ora, sou Sequeira, isso diz-se?Vão bater-se em duollo a Emilia Mico e a

virgolina Aida.Sabo-so quo o duello será a «espeto»..7 e por

disputarem ambas o «cândido» amor de um só cava-lheiro.

Sabemos agora porque é quo o Campos não adeixa. . .

Pudera ! ella fornece-lho as fôrmas para asargolas....

O Galhardo não nos escreverá tambem uma«cartinha» ?...

E' bem capaz disso, o homemzinho.A ('primeira actriz portuguoza do mundo»

entrou a fazer uso da «A Saude da Mulher» !Conseqüências dos passeios á rua do Rezende...

O' Julia, quando discutires com as manasVirgolinas tem mais cautela o não chegues á janellaassim, em camisa !...

Olha que da rua sempre so voem coisas...Nas horas do folga quo lho concedo o seu

«pretorial eserivfu.» o marchante, vao a corista Auge-lina «avelludando» os seus amores á vontade,..

Si o velhote descobre e o processa... quo pândega!O «pescoçudo cambista», disseram-nos, Iam-

beu-se ha dias com um «piugiünho» do galh.irufas que«ella» lho deu em plena rua.

E brevemente leva uma «bala ôca»...Pediu-nos a collegial Rosa para prevenirmos

aos seus innumeros clientes que fará brevemente a suafesta.

E' mais um «beneficio» que faz, além dos muitque já tom foitos...

E não ó que o Galhardo perdeu mesmo a tra-montaria !

Agucuto-.KO no balanço, «gineral»!Que diabo irá fazer o maestro Rabeca Gomes

tão a miúdo a um palacete da rua do Riachuelo IA Assumpção ó que nos podia explicar essa ooisa,

pois nfio ?...Até á ultima hora a mama Carmen havia feito

69 promessas, inclusive uma a S. Gregorio...Pois tambem a esse 1 Caramba !...

O' Queiroz, abro mais os olhos um pouco,homem I Olha que «elle» atira-se a valer... talvez parase pagar das vezes que se encarrega da tua «pasta»...

Pergunta-nos o Sequeira se sabemos para quodiabo as manas Percevejas tanto uso fazem da pedrahume.

Ora, seu Sequeira, para o que ha do ser 1 . .Vá, seu Galhardo, não se faça fino e entre na

linha, se não quer que o mal cresça.. .Bem vê quo está no Brazil...

O' Olympio, trata de pôr as barbas de molho...Bem viste que as do vizinho arderam :

Participa-nos o corista Alves estar quasi eu-rado, graças ao uso que faz do «Elixir de Nogueira»,do chimico Silveira.

Parabéns.'Por informação que acabam de nos trazer, sa-

bomos tor-so suicidado a mama Carmen, engulindoquasi um metro do lingüiça.

Pobrezinha delia. Que a terra lho soja leve... como Pão d'Assucar por cima.

Cá estão as quadras do «Zé da Gaita» :

«Não ha nada quo eu não caveEmbora alguém tal reprove :•— Levou a Cacilda a chaveA' Lupa sessenta o nove...

Depois do uma discussão,_ A desejar «tôte á tete» ...

Foi procurar o GuidãoP'ra lho fa-.er um. ,. «omelottô»...

O Fura.

Au Bijou de Ia Mode- ^t.^"e a varejo. Calçado nacional e estrangeiro para homens,senhoras e crianças. Preços baratissimos, rua da Cariocan. 80. Tolephone 3.660.

Nos banhos de mar :Toma nota, minha filha, si algum sujeito te

dirigir graçolas, no banho, vira-lhe as costas.Sim, mamãe. Dc que lado ',

Sa2a-calç»0 — E' uma engraçada burleta,em 3 actos, da lavra do ospírituoso escriptor GastãoBusquet, com que o popular Cinema «Chantccler»estádeliciando os povos o póVas desta Capitil.

Quem quizer passai- uma hora agradável, na maiorhilaridade, vá assistir á «Sain-calção».

Sccnau tle alcova — Já se acha ávenda em nosso escriptorio este empolgante eesqncntadiço romance de D. Vii,i,afloií, com 3gravuras segg"cstivas e... ao natural.

Preço ISSe-O ; pelo Correio 2SO0O

Vaçjabandaçjens

foti

ter feito um sarilho levado dos demônios emum frógo-moscas ato largo do Bosario, fui, dosopetão, amarrado o levado dentro do um aaauto-

carga» para n delegacia.O delegado não estava presente, porque tinha id o

jogar cinco tosta-.es no carneiro. Só estava do dia ocommissario João Silva que, ao ver-me, deu á «lin -

gua» de prata :Com apio então, você nao toma vergonha n o

carão fMetta-se com a sua vida. Olha quo se o u me

despego desta amarração, viro tudo isso de oaa.galhas. ,1 -ir

_ Mas com qnom e esse enthuziasmo, Va g0 ? odelegado uão está presente mas é o mesmo. Dentro dadelogacia mando eu nas horas vagas. Que i qU0

p0r acaso és o padro Batalha, Jonjóca, paraque me ouças em confissão ?

Vou recolher-te ao X.Protesto. Sou Major da Guarda Nocturna !Onde você já viu guarda nocturna ter major 1

Ah! Ah! Ah.!Que é isso Vagabundo, estás gemendo fora do

horas ?Pudera ! SÍ o diabo de uma pulga está mesmo

a passeiar na «Avenida Central» do meu tio do lombo!Coça-me um pouco, Jonjóca.

Que eu te L-oce ! Ura essa !Então, desprega ao menos uma do minhas mu-

nhecas.O João Silva cora toda a ingenuidade desamnr-

rou-me o eu, com um safiinão vi-me livre em umminuto.

Agora ó quo o Chico chora ! Sustenta a nota,Janjão !

Ai ! quem me açode !Procurei o João por toda a parto. O camarada

tinha se escondido dentro do relógio de parede.Quando eu ia sahir da delegacia, appareceu o

delegado que vinha acompanhado de IS praças.Faça alò./!E' commigo que você fala ?Você, não I veja lá. Sou o dono da vara.Que o senhor é dono da sua «vara» ninguém

diz o contrario. Eu tambem, no tempo em .;ue era demenor idade tive uma «vara» gostosa como diado !

Hoin ? 1E eu levei durante dois annos e meio sem ti-

ral-a da mão.Como ?Pois não sabe 1 Fui juiz de paz em Ita-

borahy.Ora vae-te fumar ! Onde se metteu o commis-

sario ?A... a.,. qui... qui!

0 João Silva pulou de dentro do relógio.Queira perdoar minha senhora...

¦— Senhora ! Você quer me debochar ?Ora essa... foi um «lápis».

O modo desse vagabundo fel-o perder o juizo.E'... que eu ia sendo picado e quando se picaum homem.,.

Mais respeito, senhor commissario, mais res-peito. Ondo está o escrivão 1

Na casa da crioula.Com todos os diabos ! Chamem-n'o para la-

vrar um auto do flagrante contra esse capoeira. ..Capoeira é do gallinhas c eu creio quo a dele-

gacia não é gallinheiro, a menos que V. S. seja «fran-ga» e eu gallo.Oh ! estupor do diabo ! Franga é o grão ovoque o gerou !

O escrivão chegou e deu-se começo ao inteiro-gato vi o:

Seu nome ?Manasses Vagabundo.Idade 1

Dez litros!Hein 1Eu regulo a rainha idade pelos litros que be-

ber. Devo, por isso, bebendo dez litros em 24 horas,estar eom trinta e oito, pouco mais ou menos.

Onde nasceu ?No quarto.Hein 1Por força. No meio da rua é que não foi !Não é isso ! Em que logar nasceu ?Na cama.Ora bolas 1 Rosponda direito !Na esteira ó que não foi!Pergunto: Poi em Macahó, Rio Bonito...

Ah ! entendo. Foi no morro Agudo.De quem ó filho ?Da mãe!Que é lá isso 1 Você está mangando com-

migo 1Pois não sou ? Não foi minha mãe que me deu

á luz? A sua, posso jurar que não foi.Oh ! bandido !Vamos de vagar se tem amor ao pello.Ameaça-me íVamos calar o bico que é melhor.Sabo porque está preao ?Sim, senhor.Então responda.Porque mo prenderam. Si não mo amarrasem

eu não estaria aqui.Hein 1Por toda a corte celeste o asseguro.Ah 1 vocG quer dar parte de valente 1 Solda-

dos ! mettam-o no. X.Oh 1 ferrrrro ! Salta chimpanzé I

Tirei a navalha do bolso e soltei o nivel da lami-na no planalto magnético das banhas do bruto.

Os soldados soltaram as espingardas e fugiram. Odelegado abriu as azas do fraek e foi apparecer mon-tado no cavallo da estatua de Pedro I; e eu sem omenor impedimento, vim para a redacção, onde fuiajudar a curar a resáca do Deiró, applicando-Ihe umclyster de cantharidas.

Vagabundo.

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O RIO NU 20 Dlí MAIO DE 1911

s» —«-a». —^^-»- -¦--¦ v ¦.v?'*'.'^'*rSv^7svT? ií",!f:rírn,,eTr7'^—^™*"v¦»

Ella — Eu o acompanharia, si o sr. não tivesse as pernas tílofinas.

Elle — Está a senhora como esses homens que fazem questãode uma coisa que se despreza, que ee põe para os lados, nomelhor momento.. .

Loterias da Capital FederalSabbado 20 do corrente

100".000$OÜO — por 6$000

Sabbado 21 do corrente

50*000$000 — por 3$750

Bilhetes á venda em todas as casas lotericas

O marido — Pretende ir ao theatro ou a algum baile 1A mulher — Nüo saio de casa hoje.O marido — Então para que essa exhibiçíio de carnes ?A mulher — Para Ter se te abro o appetíte... Andan com

tanto fastio !...

Os aotivos industriaes americanos ThomeeChupp,vão requerer mais um importante privilegio ao minis-torio do Fomento de Caixa Pregos.

E' uma nova machina de fabricar arroz com cascae plantar batatas fritas.

Basta lembrar que, com a iutroducçao do appare-lho Tliomo e Chupp, ninguém mais descascará arrozcom a tromba, nom irá plantar batatas cruas, para vêra utilidade do troço.

O passado

Quem ha que ao ver-te ao braço do maridoUma lembrança ao teu passado forge?Emtanto è, meu amor, por mim sabidoO teu inicio á rua de S. Jorge...

EUCASOLIVRI,

LICOE TIBAINAO melhor purilie.-irto»- «lo sangue

GRANADO & C. Rna 1° de Março 14

Eliitul-Mlela

Agora que o bichinho anda vasqueiroSorTrendo a mais atroz perseguiçãoTens que fazer do «beiço» candieiroPara comprar a tal s.iia-calção.

EJOCASOt-IVRI.

<^Xe ^ _j

Elle — Cuidado com essa espada,.. não so vácortar ! Ella está muito afiada.. .

Ella — .Não tenhas rece'o. Estou muito habituada alidar com essa arma ; náo sabes que «engulo espadas»

como ninguém 1...

AGENCIA DE REVISTAS E JORNAESFigurinos, Romances e Cartões Postaes

IvEITurA Só para homhns — Curar tristezas,2S; Prazeres da Carne, (ls cdiçâ.0) 25, (2'.' edi-ção) 1$ ; Contos sensuaes (3 vols.) 1S5; Mísera-veis da Luxuria, 400 rs ; Travesseiras do Amor600 rs. Amores de Rosinha, IS; O abortador, 33:Historia de uma rapariga elegante, 3$; Ro-niaiice d'uma alcova, 5$; Escândalos conju-gaes, 63.

Todos eases romances silo illustrados.Pelo correio mais 500 réis para o porte.

Novidades semanaes — iii-az LaurlmRua do Ouvidor, 181 — Rio de Ja-íBiro

fWJP

ri \

HElla — O senhor faz mal em se atirar á mulher do OliveiraEUe — A senhora fala assim porque ó despeitada...Ella -- Eu V. Ora, faça o favor de olhar bom para mini e ver*!

éèM

ljávoluvi

eu soi

¦¦va*-» ,-#?llis. I^^ÜÉ H|i,,c,,wObser*.

im oxaQuantiQuatrcComoAgua,E agu,'Porqu.

ngi 'dentome ii.

Pdde crer, minha rica menina, seremos muito felizes !o juro-lhe que teremos muitos filhos nãos e robustos, poistenho tomado sempre o «Elixir de Nogueira» e tenho por acAil.isso o sangue puro. ^jPois si fô nnsim a gente si casemos.

No gonero 6 o quo ha do mais nrlm-ailo.n'0 RIO Nü, Preço 500 reis; pelo Con*, 800 r

Somente...¦¦ Dni- dr graça o que clü graçart-cobostcfí».

( S. Miitheus', Cap. 8, v. 69 ).Formoso bemzinho amado,Coração puro u innocente,Teu velho amigo cangadoVem te pedir um presente.Não venho pedir dinheiroNem prenda de alto valor ;Si sempre fui galhofeiroDesojo somente amor.

Custa pouco um teu presente,Pois, não sendo ambicioso,Não peço dous de valia :

De ti desejo, somente,Uns momentos do repousoDentro do unia hospedaria...

J. PoRTATir,.

¦eÂÊSÊkr'' \à

— Corro a abrigar-rpoxque nem ao memmo queira cobrir.

â^SaS5-5

•V <3 'íV^^rWlZ&<t-lr .*. .t j-íi ¦ ¦ l^ri /

JFfefsjFX*/.X V- £/<¦'{ X-k,

¦uézinh"chi

por leve brinc

(Iebaixoenaptro un

— Parece incrível I Quando o «sans-dessous» está na moda-victima não deixa ver quasi nada !...

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44 %"

O RIO NU — 20 DE MAIO DE 1911

'¦"*

volúvel de marca !

eu sou «despeitada» I. ..

( Observatório aununcia-nos quokg. ]iie o sol oceultar-se, virá a noite,

ido reapparecer o sol quandofizar a uoite.

Bim oxame :IQuantos são os elementos 1¦ Quatro.1 Como 7 Quaes são elles 1JAgua, fogo, terra e aguardonto.JE aguardonto, porque 1S Porque meu pae, quando bebe¦•dente- diz que está no seu ele-

Íaézinho

Marmelada entrou"chinfrinada" p após a coisa

ila, sahiu com.a «lata» amas-jor levar uma lambada.} brincadoíra damnada 1

viu onaaçado. Acha-se á vendaCor 800 róis.

lil \ pf$—r

v«*-Hi ¦"'.«*¦*>**¦

» «•=

fabaixo doste «chapéo de sol»,

¦tro um homem delicado qu«

morlrr. dá-se um desastre desses e a

O euõrVestes as sedas do mais fino gosto,Jóias bonitaa do valor modernas.,..Estas são ganhas com o suor do rosto,Àquellas, ganhas com o suor das perna»...

Stntico.

E3

Tendo alguns dos nossos collegas da imprensa ca-rioca e estrangeira negado a veracidade da longa noti-cia quo não publicámos, sobre o facto escandaloso enão acontecido na referida repartição, nós voltamos aaffirmar o que lá havíamos do dizer e trazemos emabono da vordade as abalisadas opiniões dos almnnaksde Barry e Ayres.

Agora que nos contestem.

Tasca

O teu priminho ea vi tirando a cascaAo fruetinho gostoso appetceido. . ,Nào me negues, fingida, eu quero tascaSinão contarei tudo ao ten marido !

Jou ViLíVr,.

r— —'—'— -vv. . • ¦¦

O frade — Irmãonosso convonto !

O moribundo — Vai-te para o inferno, 6 alma do diaboos pobres e para vocês um... chifro !

Redima os 'seus peccados deixando toda a sua fortuna pa*ra o

Deixo que possuo para

lÊÈ»W^^&&ÊKfSl Mais e mais crescom as difficuldades da vida...

%& tf* "4 íesmiã só não crescem os falhos de vigor o os preços exce-

pcionses da ALFAIATARIA GUANABARA, Ca-

rioca 34, que continua a servir a sua numerosa fre-

guezia com todo o esmero e barateza de preços.

Enviam-se instrucçOes e aoooitam-so pedidos do

interior dando-se agencia.

corresponder á uma * S- JOm^^^^^^^^MÍ^ÍÍ^^P ^^^f^^w^^^^.

->'* yarJnL-.im oi" " c' * '-'tSs mÍ^íIkIS)

i BHJku mar-H ^^**BBWBWBIjK^a|W*Hf|B|g^jR^Bw

Ello — Esse pequeno ó seuElla — E' nosso ..Elle — Nosso ó uma historiaElla — O senhor nem sabo

g-antilem !...

WíesocioPor maia que a tu» boca, meu bem, negue,Eu sei que em teus carinhos tonho um sócio,Vae-to p'ro diabo, amor, que te carregue,Eu quero estar sòninho no negocio.

Jou Vidal.

Não ha outra quo torne a pelle maismacia. Di ao cabello a côr que sodeseja. E' tônico, faz crescer o ca-

bello o eitirpa a caspa. —Rua dos Andradas, n. 95.

Nento mez plantam-so lagartixas, sapos, mosqui-tos, cobras, morcegos e outras horvas alimentícias; co-lhem-so carrapatos, piolhos, ratos, pregos, latas de póda Pérsia o outras fruetas.

Podam-so lingüiças, paios, salsichas, salpicões ebadalos de sinas de igreja.

o all•s

A patroa — Olha, Thereza, eu vou escrever uma carta para cada um daquellesmoços que hontem aqui estiveram o tu vaes leval-os ; si um faltar, o outro vem comcerteza...

A criada — E... se vierem ambos ao mesmo tempo 1A patroa — Nessa caso, enquanto eu tomo couta de um... tu raes tomando

do outro...

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O RIO NU—20 DE MAIO DE 1911

0

Nicodemo pertencia d oathegoria dos homensessencialmente práticos.

Casado com uma magnífica mulherzinhamuito mais moça do que elle - tanto que, vistos

lado a lado, pareciam mais pae e filha que marido emulher—suecedeu o que não podia deixar de suece-der : o melhor amigo do Nicodemo tornou-se tambémo melhor amigo da Julinha, e. .. podemos garantirque tinha maior intimidade com esta do que comaquelle.. .

O feliz «auxiliam tio marido gasto, o que o ajuda-va a carregar a cruz do m.atrimonio, era. o joven ba-charel Gastão, um cyrineu solicito e assíduo.

A principio, o Nicodemo licou um tanto «aborra-cido» com aquella coisa e quiz dar o desespero; masdepois, reílectindo maduramente sobre a «situação,achou conveniente tirar delia todo o partido pos-eivei.

E entrou num accordo com a esposa:— Julinha — disse-lhe elle um dia—ou não cen-

surarei a «amizade exagerada» que votas ao Dr. Gas-tfto; eu sei que nilo tenho o direito de te arrancar aum prazer que já te não posso dar, mas não desisto daternura que és obrigada, eomo esposa, a me dispen-sar... E, como tenho talvez o triplo da idade do nossoamigo, essa ternura deve-se manifestar por pequenoscuidados para commigo, attenções constantes e sub-missão absoluta aos meus menores caprichos... Sãoesses os juros, quo eu exijo, da tua infidelidade.

A mulher do Nicodemo não teve outro remédiosinS.o accéitar o contrato, de que só ella ee benefi-ciaria,. ,

De facto, ella entrou a lucrar extraordinariamen-te, pois passava o dia inteiro ás ordens do marido,que, impossibilitado de cumprir á risca us seus deve-res conjugaes. contentava-se em fazer o que fazem osvelhos decrépitos quando se mettem a uamar»... Oresultado era que, á noite, quando o Dr. Gnstão «on-trava de guarda», encontrava a Julinha anciosa porlhe cair nos braços, numa fome de amor e de goso,graças ao apperítivo que lhe ministrava o Nico-demo. .,

Entretanto, a moça, que a principio gostava im-mensamente daquellá situação, não tardou a achal-ainsustentável, porquanto, escravisada aos hábitos de-pravados do marido imprestável, este não lhe pormit-tia maÍ8 a mínima diversão : queria-a sempre em casa,sempre i sua disposição, ,.

Uma noite, depois do jantar, Julinha se apresen-tou ao marido trajando uma linda «toilette» eom umdecote que deixava exposto o seu eólio de rainha emtoda a sua magnificência.

Oh ! — exclamou elle — como estás bella iAchas ?...Adorável! Mas... para que essa pomposa exhi-

bicão dos teus encantos ?Pois não combinámos ir hoje ao Lyrico ?

¦—E' exacto... Tinha-me esquecido.Então, veste-to e vamos.Ora ! Estou tão bem no meu pyjama, nos meus

chinellos...

E o seu olhar de satyro cnhia gulosamente sobroa carne branca e macia da esposa.

Esta começou a zangar-se.Mas nós tínhamos combinado... E agora, que

estou vestida, tenho "que me despir?O Dr. Gastão não ficou de passar aqui para ir

comnosco 'l Pois irás só eom elle,Estás doido ! Então eu vou ao theatro com o

Gastão e sem ti 1Si quizeres.. . Eu não te obrigo...

Julinha ficou furiosa c fez um movimento para seretirar.

O marido segurou-a pela cintura e quiz beijal-a,m.os foi repellido.

E o nosso contrato ?. .. — disse ello.Mas... agora, Nicodemo 1. .. Ao menos, dei-

xa-me mudar de roupa.. .Não! Quero-te assim mesmo, nessa «toilette»

appetitosa o provocante.. .A moça submetteu-se passivamente, murmurando

apenas :¦— Besta ! Porco ! — palavras que o marido já não

ouviu, estonteado pelo perfume e pela frescura daquel-le corpo que elle tão mal podía aproveitar...

Recolhendo ao seu quarto do «toilette», depois desaciar a cupidez do marido, Julinha encontrou ali, ásua espera, o amante.

Já prompta t — perguntou este.Prompta para me despir ! — vociferou ella,

E, desabotoando-se:Preciso acabar com isso ! Não me sujeito mais!

E' muita humilhação !O bacharel estava perplexo ante aquella torrente

de exclamações; afinal, arriscou uma phrase :Soffreste alguma contrariedade ?

Quo lhe importa ?Cada vez mais sobreoxeitada, a esposa do Nicode-

mo deixou-se cair numa poltrona, chorando e mordeu-do nervosamente as rendas do seu mimoso lencinho...

Mas.,, que se passou ? - insistiu Gastão.«Elle» não quiz acompanhar-me ao Lyrico e

obrigou-me, assim vestida, a satisfazer os seus immun-dos caprichos!

E' desolador !. .. Uma «toilette» tão linda 1,..Não diga isso, que ainda augmenta mais o meu

desespero!Emfim, não vamos ao theatro. Queres que fi-

que hoje aqui ao teu lado ?Nao !Queres que eu vá sozinho ao Lyrico ?Náo !Que queres então que eu faça ?Nada! Deixe-mo trunquilla! Vá ou não vá,

fique ou não fique, mas, pelo amor de Deus, não meamole ! E' por sua causa mesmo que eu soflro tanto !Mas estou disposta o recuperar o minha liberdade,sabe ?

Nesse caso... retiro-me.Já o devia ter feito ha mais"tempo ! E não

volte, ouviu '

Expulso-me ?Sim !

O Dr. Gastão obedeceu e não'poz mais os pés nacasa do Nicodemo.

Julinha, não dando mais direito ao marido doallegar as suas relações intimas com o bacharel, des-fez o accordo e poz-se a serrar de cima.

Dou para oontrarial-o em tudo e por tudo e, con-tinuando a dormir em quarto separado, não concediaao esposo nem siquor um simples beijo.

Elle ha-de chegar-se ao rego — dizia ella, refe-iiüdo-se ao Nicodemo. Ho-do rcstituir-uio o meu Gos-tão som exigir mais os humilhantes juros da infideli-dade... Nào quero mais sujeitar-me ii immundiciedesse velho porco, o o meu corpo pertencerá única-mente, exclusivamente, ao meu amante. Ou entãofaço-lhe da vida um inferno !

Eflcctivomenfce, livre do seu compromisso, Juli-nha fazia exigências ao marido : obrigava-o a sair comella todos os dias, para ir ao dentista, aos cinemas, ásfestas, aos theatros, aos bailes.

O pobre velho viu-so doido e comproho.ideu quea sua tranquillidade dependia da volta do Dr. Gastão.

Foi procural-o. Havia quinze dias quo o bacharel«levara a lata».

Meu caro doutor — disse o Nicodemo — venhosaber o motivo por que o senhor deixou de freqüentara nossa casa...

E' simples: sua senhora tratou-mo tão áspera-mento, que decidi brilhar pela ausência. . .

Acredito que o senhor tenha razão. Mas o se-nhor comprehende... as más línguas dirão que foi umrompimento menos digno e. .. a minha honra conju-gal está em perigo...

—Oh ! Sr. Nicodemo !. ,.—Eu soi bem. .. Escusa de me dar a sua palavra,

porque, a!óm de eonsideral-o um perfeito cavalheiro,minha mulher é a virtude em pessoa... Mas... asmás línguas.,. Escute: vá jantar hoje comnosco.

E'impossível! D. julinha me receberia mal.Garanto-lhe que se engana ! Ella o receberá

como o senhor merece.Mas...

Não adrnitto mais objecções! Até logo, ás 6horas, hein 1 Sabe que não gosto de esperar, não é ?Até logo...

Chegando á casa, o Nicodemo disse á esposa :Não sairemos logo á noite.

«— E eu digo que sairemos !Temos uma pessoa de fora a jantar.Quem é ?

O Dr. Gastão. . .—- Oh ! Que aborrecimento !

Dizes isso porque não sabes que estou dispostoa dispensar os juros da tua infidelidade...

Sim ? Oh ! que alegria !¦ Abraçou-se no marido e disse-lhe :

Vá lá, por exeepção, um abraço e um beijo,que bem os mereceste. ,.

Danilo.

A. pistola.Serapião depois de velho casou com uma rapa-riga nova e assaz bonita. Que havia de acon-tecer ?... Mestre Basilio em scena. .,

Parece que o Serapião andava um tanto descon-fi.ado do caso e assim que Basilio notou isso, ficoupelos cabellos, mesmo porque sabia que o Serapiãotinha um gênio furioso.

Elle anda armado ? perguntou Basilio á Julieta.Não, não tem esse costume.E não tem nenhuma arma de fogo em casa?Tem, sim ; tens uma pistola...Pistola ! !Sim, mas eu creio que não mette medo a

ninguém, porque é já muito velha. . .Quero lá saber de brincadeiras com pistolas !

V6 si lh«3 arrancas essa arma !Está bem, nào te afllijas que eu verei isso.

Dias depois, Julieta, pilhando o marido ausente,abriu a secretária, d/onde tirou o velho estojo queencerrava a não menos velha pistola, que se achavaem estado bem lastimável.

Feito um ligeiro exame, deixou-a no mesmo logar,Basilio perguntava-lhe constantemente :

Então, já viste ?Já.Eseondeste-a ?Nào ; deixei-a no mesmo logar,Que me dizes ?

Deixei-a porque está completamente estragada.Toda enferrujada, com os fechos quebrados.,. Sómesmo quem esteve, como eu, com ella na mão, ó quepode fazer idéia da droga que aquillo ê. . .

Ah ! Nesse caso já não digo mais nada, nemterei receio da pistola delle,.._ Mas olha que sempreme preg.iste um susto... Livra!

Braz da Paz,

â%_-^áf^r\Fio campo!...Que bclla noite ! A lua, esplendofosa o mansa,Derrama, nos vergeis, a sua luznitente.Vamos vaguear no campo 1 A' sombra viridenteDos olmeiros, eu quero oscular-te essa trança...

Tudo fala de amor ! Da celeste bonançaDo plácido infinito azul, brejeiramenteUma estrella nos diz : Deixão b ninho quente ;Vinde cantar, no prado, os hymnos da Esperança!

Vamos, Lalá ! Não sei porque desprezas tanto,Das noites tropicaes o languoroso encanto ;Noites de luar, que são talhadas para o amor !

Vamos ! Até que emfim, meia verbo é írresistente !Pega no castiçal e volto, novamente,Ao nosso quarto .. e traze uni grande cobertor...

HSSCDJ.BS Bravo.

&l :\ilí Col>Icn/ — Inaugurando esse jápopular "Restaurant", situado á Praça Tiradentes n°11, após grandes reformas porque o fez passar, o seunovo proprietário o Sr. João Bonito Pousa reuniu emalmoço intimo que foi antes um verdadeiro banquete,os seus amigos e a imprensa, no dia 13 do corronto,

O "Stadt Coblenz" está incontestavelmento eincondições de poder servir ao mais exigente p.iladar emais do que isso, por preços absolutamente razoáveise eom o máximo esmero. Além disso, ha ali absolutoconforto, pois o estabelecimento está deveras chie edigno de ser freqüentado pela elite carioca, mormentepelos apreciadores da suceulonta "canja" que ás 8horas da noite su faz ali servir com uma pontualidadeiugloza.

Gratos pelo convite com que fomos distinguidos,«auguramos no "Stadt Coblonz" o ao seu synipathicoproprietário toda a sorte de prosperidades.

Pomada Secoativa de São LázaraA única quo cura toda e qualquer ferida sem

prejudicar o sangue ; alli via qualquer dor, como aerysipela e o rheumatismo, Conhecida em todo ouniverso. Rua doa Andradas 95.

SceilíiS de alcova —Já se acha ávenda em nosso escriptorio este empolgante eesquentadiço, romance de D. Villáfi.or, com 8gravuras suggestivas e... ao natural.

Preço lííOll ; pelo Correio 2f000.

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O RIO NU—20 DE MAIO DE 1911ias zonas..

antas foram as «fitas,, oxhibidas no «Oinomato-grapho Moderno», casa do. .. ..modas» da maio-ral Julia Engolo Espadas, zona Hospício 214,-que resolveu essa «modernissima» funecionaria mudar¦de zona. Tendo-ll.o falhado o trato dn casa d.i zonaV. do Eio Branco, conseguiu a Julia aboletar-se noS2, zona Senhor dos Passos, onde continuai;, a func-cionar o dito «Oinematographo», apesar do desespero

que deU 0 Albino, maioral da casa de. .. «modas» doo4 da mosma zona.Preparo-se, pois, o pessoal para as novas «fitas» IDiz n Virgolina Mancha Amarolla que não estáarrependida do «arame» quo gastou com «feiticeiros»

para conseguir quo a Antonietta Dois de Prata perdes-se as suas queridas «chaves», apesar de também nioquerer mais saber dassaa «chaves» depois que as mes-mas «enferrujaram»...

E' isto... dopois do prompto, sem vintém .rua !Dou o cavaco o Palonso, por lhe descobrirmos

vicio do chupar «canna».., Ora, sou Palonso, comvícios de tal ordem não se pôde roubar as filhas aospaes, mosmo porque ollos não são «araras».

A' pae Adão ainda vá, mas (letraz da porta...não croias maneebo e deixa-te dessas coisas IDepois quo almoçaram no «Stadt Ooblonz», naraça Tiradontos, o Deiró Júnior, Velloso e o Barri-guinha de Macaco deliberaram mio se servirem om ou-tro «restaurant». Dizem esses camaradas que emborahaja ausência de appbtite, as comidas são tão bem pre-paradas o o David gerente é tão amável, que não haestômago que resista aos «pitóos» do «Stadt Co-blenz».

Diz o Jardol quo não herdou o terno branco•conformo disso o Joca Caça Nickois; foi uma eavação«roxa» quo fez no 201.Já vê, seu Joca, que vocô não tom razão !Tomo cuidado, seu Carlinhos Ourives, com odesespero quo pode dar a hespanhola ao saber quevocê anda todo despeitado pela pouca importância ouo

lhe liiç.i. a Corelia Batuta.Olho que a coisa é. .. proba ?Aconselhamos ao II. Branco Castello, abrir osolhos com o seu «onfnnt d'or» Lord Garago. pois a

portugueza está eom toda a gazolina om cima.Abra o... olho, seu coisa 1 ¦

Então, seu Elpidio, a Judith Gaúcha náo lhetom amizado ?

Pudera I so você deu-lhe os duzentos «fachos»de... hoiço !

. — Disse-nos o Manoel que a Amélia Foderaçâo

esta farondo uso da «A Saúde da Mulher», para for-taleccr-lho o utoro tão estragado por ter ido tantas ve-zes ii «roça» com a Bellinha.

Que lhe faça bom proveito !Garantiu-nos o Lord Garago quo o Lobatinho,

depois do tanto parafusar qual o emprego que o oollo-casse na altura de um principio, resolveu accoitar o deagento do casas de.. . «modas»...

Realmente. . . o negocio é rendoso e o'«gajo» temgeito para isso _!

A Muriu Bacalháo de Porta do Venda, da zonaLapa 04, diz ser funecionaria do alto bordo; no entre-tanto, apenasmente por quatrocentos róis para n. passa-gem do bond, offereceu os sous carinhos ao Düntinhode Ouro, engraxate da zona Lapa.

Livra I Até por quatrocentos róis ?!A Tliorozinha Cabelludinha tantas intrigas ar-ranjou entro o Palmeirinho o o Santos da Alfândega,que os gnjos quasi se pegavam á unha. Ao saber disso,disso a Cabelludinha : — «Si eu tomo dois dedos decocaina o bebo uma garrafa ão cerveja, dou com a ditana cabeça».

Poíb dô com a dita na cabeça, e com mais algumacoisa, sua funecionaria !

Disse-nos o Custodio Dois do Páos, qua a AliceGallinha do Bloco, dopois quo foi ao bailo dn «criou-lailü», na zona Pedro Américo, deitou paixão por um«zinho» mais escuro quo pixe.Arro I Jii é vontndo de «fumar» charuto !Assevera o J, Naves quo, apesar das ingrati-dòe, que tem recebido, continuará a freqüentar o«chopp» A. li. C, única casa de diversões do quegostd.

Muito hom, seu Neves !O Couto Cíivador, depois que a «grande art ia-

ta» Trindade so despediu do theatro,,teve uma econo-mia dc dois mil réis diários que pagava pelos crjsan-t liemos.

Quo folga nas algiboiras !Disse-nos a Marina Cafifa quo, com a sua mu-

dança para a zona Mem do Sá, tein arranjado bonsmarchantes.

Alerta, seu Jardel, olhe quo agora a diária emvez de vinte pode ser de trinta «fachos» I

. — Anda todo encabulado o Leito Ourives da zonaCarioca, pela nossa trepaijão; no entretanto, não ne™. o Leite quo a Odette Portugueza, Condessa de Bri-chantoaud, da casa de... «modas» da zona Hoapinio'/i.i n° S!,,)b"do esto™ ajustando um brocheOlhe, seu Leito, atraz de sua porta tom uma «íor-miguinha» que vê o escuta tudo I—.0 Juea Florista,Conde de Briehanfceaud, enciu-maüo com o Leite Ourives, resolveu tomai- o «ElixirMopm, do chimico Silveira, para purificar-lhe oE a Condessa não toma também 1

- TT A Mai-in 'da

Conceição Nha Labareda diz quenao liga importância ás scenas desenroladas no baileduea °S"' PeIa Iaí,bo1 Geitos!í e ° «rufino» Man-

Isso, Nhã Labareda, mande-os ás... orti-»os I— A visita da Condessa de Briohanteaud, da casade... «modas» da zona Hospício 214, á barraca doafonseeado florista, causou hilaridado ao pessoal, masa Udetto, quando ouviu falar no nosso jornal, cuspiutrês vezes. Naturalmente suppoz a funecionaria queestava na casa do. .. «modas» chupando «canna»lome vergonha, sua funecionaria IDiz o Pinto Morcurio (ex 600) que depois quefoi nomeado graxeiro-mór da Estrada, não quer sabermais dos Lapinhas.

cVelIsfl ° J0C" C'1?a Nickois 1uo gostava tanto

Dopois de sua recente viagoin í Paulicéa oJuea começou a tomar as injeeçõos do especifico «S»P™ 0u™'-lhe a «defluxeira» quo apanhou nessa

Não desanime, seu moço I

Mala PeruaiBarrigudo Florista — Satisfeito.Odotto Condesso de Brichautoaud — Dou provaao que foi uma valoute banda ILeite Ouim-os -j- Não soja tolo.

oííía eavação412—Centena vencedora polo Moderno I72—10—Duas dezenas om dois dias íResultado dos dias 15, o 16 :Dia 1B—Polo Antigo deu o __Pm.«.«. ,-„j- j

«un o, indicado eom 412 e clichê nos Palpite» doJoão Benguela , pelo Rio e 2" Prêmio deram Touro5£33_tS?s_wsasA-ui-ít"?6-10 Ínfci8°'

Rí0- ° Salt»*>. "eram:.,_T i, , *-acl'0«-»-o, indeados com clichêsAvestí

Pu:T té"^B0,lgU^; pBl°Moderno aeu

ralo ?P™_S 'a r'r.do nas Centenas especiaes e

Sosephine ° "' ^^'^ iaclioado P«. ÜWtano

Eis, agora, a chapinha certa do costume ;

Palpites do João Benguela

17 619 580 77 679 3S6 55 854

IrtNCUA dk Pkata. 333 36 934 664 62 703 845 48 94T

Peitoral de Angico Pelotense—om ^0°d0 h»mundo medicamento mais efficaz contra tosses, resfria-dos, íunuenza, coqueluches, bronehites, etc, do que oPeitoral do Angico Polotense, ver-dailoiro ospeoifico contra a tuberculose nos primeirosgráos. E o melhor peitoral do mundo. Fabrica-seno Itio Grande do Sul.

O Peitoral (Je Angico Pelotem-se nao exige resguardo.

Vende-se em todas as piiarniacios e drogariasDepósitos: Pelotas, Eiloat-do C Segueira; Rio, Drogaria Pacheco:fa. 1 uulo, Rnruel «St Comp.; Santos, »ro-gana Colombo, de A. Leal & Comp.

Madame .loscphioe

_r^«.^iFi^Ía n° e'^r'° alfcanei™, no deserto vaeCamello corre o Veado ligeiro e o -Porcono seu chiqueiro ... t-°

CENTENAS ESPECIAES316-792-934-3S8-828-S76- 144-868

6S2—208

Cumulo da ostucia do um actor dramático •Obrigar sun mulhor a fazer «scenas».

Club Tenentes «Io Diabo—Doei-didamonte vão numa ponta única os donodados Tenen-tes ! Agora os valentes carnavalescos oflbrecom ás quin-tas-foiras um delicioso chá nos seus consooios o convi-dados, ein cujo numero estamos, graças á gentileza doincansável "Frei Mnhomet", quo vao dando provas doser um secretario ás direitas mesmo.

Um bravo I aos "Tenentes" o muito obrigadinhospelo convite quo nos coube.

DEZENAS

9S-33-69-13 -21-85- 35-73-41-65

Palpites do Averno

A policia acaba do descobrir um importantedesfalque.

Felizmente, dosta voz o responsável nSo conseguiuoscapar o já se acha n bom recato. °O desfalque nttinge íi cifra du 12.700.000 litros odeu-se na caixa dágua do Pedregulho.

201 04 603 399 00 998 740 39 633

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acenas de aleova —Já se acha ávenda em nosso escriptorio este empolgante eesquetit.-uliço romance de D. Vlj,__,AF__,OH, com 8gravuras suggestivas e... ao natural.

Preoo ISJJOO pelo Correio 25000.

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MADAME XAKALALAK

A viscomlessa de Etecétera e Tal perdeu hontem,ontro as lo o os 11, no Chafariz do Lagarto, a sua ri-qulssímn bolsa do seda, que trazia dez saccos de arroz,vinte de farinha, cinco mantas de carno eecca, além decento e tantos mil réis, um rosário, uma caixinha dopó de arroz e um lenço.

O naufrágio foi oceasionado por ter a referida oa-traía um grande rombo atraz.

Quem tiver achado a bolsa será generosamentegratificado pela dona, que está num estaleiro, paraunde foi levada a reboque, afim do concertar as avariasda ró.

_.,,, ? Su -UflS Club - Para o baile realizadosabbado ultimo neste ultra-chic Club, recebemos ele-ganto convite o lá fomos, como sempre, passar umashoras Bimplosmento agradabilissimas naquelle i4 con-sagrado Éden Terreal '

E' preciso não ter ido ao "High-Life" para não

poder avaliar o que são os bailes ali, que sem favorse podem chamar : divinaes !

fomo?a*TO Pe'° °°n"te ° Pd,ls SentUezos de que

MCOÍ? TIBfllflflO melhor purificador do sangue

GRANADO & C. Rua Io de Março 14

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Page 8: S —————-•.:^ —.— . ^^tÜHrj.utero ^l^Wna occasiáo do parto ...memoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1911_01339.pdf · O RIO NU—20 DE MAIO 1911 dia. Üs annos d'0 RIO

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O KIO NU — 20 DE MAIO DE 1911

-^ATRAPALHAÇÃO ^- »V__íp^-" sr- ^áV "* ¦ _____j

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No «chateau» da Lina, o BarrosEmquanto ella, reclinada, -Vae fumando os seus cigarrosSem se sentir fatigada.. ,

Elle, o palonna, o bocó, E fica mudo, calado,Mesmo vendo-a em tal frescura... Ella, então, ao vul-o assimFaz o papel do ncoió» Sem acção... atrapalhado. .Quo sente estranha tremura.,. Fita-o, depois diz por fim :

— Quero crer que cá n&o veiuP'ra de amor doisar-mc á mliigiit.!,,Vamos, falo sem receioQuero vel-o dar il lingua !

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com as mais vivas cores as aventuras de um conquistador.i<J Leitura suggestiva e cheia «le peripecing amorosas.

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