Sábado, 19 dE Maio dE 2018 Sá & Guarabyra reúnem seus...

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SÁBADO, 19 DE MAIO DE 2018 Caderno B - 3 Marc Ferro e o avanço dos usos do cinema pela história no século 20 Nos artigos passados, des- taquei que o filme pode tor - nar-se um documento para a pesquisa histórica, na me- dida em que articula ao con- texto histórico e social que o produziu, um conjunto de elementos intrínsecos à própria expressão cinema- tográfica. Assim, cheguei à conclusão que ao invés de refletir a realidade, ele pode ser visto com agente trans- formador desta realidade. Nesse sentido, também mostrei a partir de alguns exemplos, que desde o final do século 19 já se buscava entender o filme como docu- mento histórico. Mas, foi só no final do século 20, com os novos rumos da disciplina histórica, a partir do diálogo com as outras disciplinas, que foram possibilitados os estudos sistemáticos do uso do cinema como documen- to históricos, nos rastros de “novosdiversos objetos e novas abordagens”, título esse de um simbólico estudo de grandes especialistas que se consubstanciou-se numa famosa coleção na área da historiografia. O responsável por tra- tar da relação entre cinema e história na coleção foi o historiador francês Marc Ferro. Estudioso do século 20, Ferro já era notório por pesquisar a história política do chamado “breve sécu- lo 20”, seus livros sobre as Guerras Mundiais, Revolu- ção Russa e o Imperialismo são referência para quem se interessa pela chamada His- tória Contemporânea. Em 1968, ele deu sua primeira contribuição para que o ci- nema pudesse ser visto co- mo documento histórico, alertando que, para a época contemporânea, estavam à disposição documentos de um novo tipo de abordagem e com uma nova linguagem que traziam uma outra di- mensão ao conhecimento do passado. Um primeiro aspecto é o reconhecimento de que, tra- tado como documento his- tórico, o filme requer a for - mulação de novas técnicas de análise que deem conta de um conjunto de elemen- tos que se interpõem entre a câmera e o evento filmado. “As circunstâncias de pro- dução, exibição e recepção envolveriam toda uma ga- ma de variáveis importantes que deveriam ser considera- das numa análise do filme” (Kornis, 1992, p.242). Essa consideração fez com que o historiador do ci- nema se conscientizasse que uma análise historiográfica de um filme não poderia fi- car restrita ao seu conteúdo narrativo, mas sim deveria espraiar-se para toda produ- ção cinematográfica e o con- texto em que foi idealizada. (continua) Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus é superintendente da Fundação Pró- Memória e doutor em História Cultural e Pesquisador da Unicamp/IFCH PRÓ-MEMÓRIA CARLOS GUSTAVO NÓBREGA DE JESUS [email protected] A Big Band Tom Jobim – grupo artístico ligado à EMESP (Esco- la de Música do Estado de São Paulo) Tom Jobim – abre sua temporada 2018 amanhã (20), em Indaiatuba. A apresentação acontece na Sala Acrísio de Ca- margo, com entrada franca. No programa Panorama das Big Bands Paulistas, o grupo formado por 18 músicos que in- tegram a Orquestra Jovem Tom Jobim explora um repertório versátil e inovador das bandas paulistas, partindo de referên- cias e arranjos das mais tradicio- nais Big Bands de São Paulo. Sob regência de Thiago Costa, a Big Band Tom Jobim recebe o convidado Daniel D’Alcântara (trompete) em repertório que conta com Ple- xus, de Johnny Alf; Meio de Campo, de Gilberto Gil; Maria Três Filhos, de Milton Nasci- mento; Big Brown, de Alexan- dre Mihanovich; Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vi- nícius de Moraes; Viajando pe- lo Brasil, de Hermeto Pascoal; Só Xote, de Nelson Ayres; Tempestade, de Chico Pinhei- ro; e 1 x 0, de Pixinguinha. Orquestra Na próxima quarta (23), sob regência de Ângelo Fernandes, a Orquestra Sinfônica e o Coro Contemporâneo da Unicamp (Universidade Estadual de Big Band Tom Jobim explora repertório das bandas paulistas Dezoito músicos que integram a Orquestra Jovem Tom Jobim exploram repertório versátil e inovador Heloisa Bortz PROGRAMAÇÃO Dia 19, às 20h – Sala Acrísio Songbook Sá & Guarabyra Dia 20, às 18h – Sala Acrísio Panorama das Big Bands Paulistas Big Band Tom Jobim Regência: Tiago Costa Trompete: Daniel D’Alcantara Dia 23, às 20h – Sala Acrísio Orquestra Sinfônica da Unicamp e Coro Contemporâneo Regência: Ângelo Fernandes Dia 24, às 20h – Sala Acrísio Canções sobre Amor e Vida Sonia Di Morais Dia 25, às 20h – Sala Acrísio Jazz, Canções de Amor e Humor Roberto Sion, Itamar Collaço e Yvete Matos Direção musical: maestro Roberto Sion Dia 26, às 20h – Sala Acrísio Serenata de um Caipira Dechris Dia 27, às 19h – Sala Acrísio Serenata Oswaldo Montenegro • SALA ACRÍSIO DE CAMARGO Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3.665, Jd. Regina • CENTRO CULTURAL HERMENEGILDO PINTO (PIANO) Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 5.924, Jd. Morada do Sol Seis atrações integram a penúl- tima semana da 26ª edição do projeto Maio Musical. O desta- que fica para o show SongBook, que reúne alguns dos maiores sucessos da dupla Sá & Gua- rabyra, que acontece hoje (19), na Sala Acrísio de Camargo. A programação inclui ainda o trio DeChris, a Big Band Tom Jobim, a Orquestra Sinfônica e Coro Contemporâneo da Uni- camp, a maestrina e intérprete Sonia Di Morais e o espetáculo Jazz, Canções de Amor e Hu- mor, com Roberto Sion, Itamar Collaço e Yvette Matos. Influenciados por um lado pelo country rock e por outro pelos baiões, xotes e xaxados, assim como pela música cai- pira de raiz do interior de Mi- nas e São Paulo, Luiz Carlos Sá, Zé Rodrix e Guttemberg Guarabyra juntaram essas três vertentes em suas com- posições, eletrificando violas caipiras, sofisticando harmo- nias nordestinas e inserindo nas letras a renovada visão de um Brasil ainda semioculto das grandes metrópoles. Dessa forma, unindo o melhor do mundo pop à emo- cionante e rica simplicidade dointerior brasileiro, o tra- balho de Sá, Rodrix & Gua- rabyra acabou inaugurando um verdadeiro movimento ao qual se deu o nome de Rock Rural. Depois da saída de Rodrix, em 1974, Sá & Gua- rabyra deram continuidade à carreira, com trinta discos, milhares de shows, dezenas de trilhas de novelas, teses de mestrado, monografias e documentários nas redes so- ciais, além de mais de quatro- centas músicas gravadas por eles e por cantores de três ge- rações da música brasileira. Sá & Guarabyra reúnem seus maiores êxitos em SongBook Com mais de 40 anos de carreira, dupla se apresenta hoje no Ciaei Kerian Gracher Sá & Guarabyra: 30 discos e dezenas de trilhas de novelas Cantando e compondo como nunca e como sempre, a dupla volta à estrada com o show SongBook, que leva o mesmo nome da coleção cria- da por Almir Chediak, e que deu origem a um novo CD pela Kuarup, que compila al- guns de seus maiores suces- sos, como Roque Santeiro, Harmonia, Verdades e Menti- ras, Espanhola, Dona, Estrela Natureza, Caçador de Mim, Sobradinho, entre outros. Até o fechamento desta edição, alguns ingressos ainda estavam disponíveis para esta apresentação e seriam dispo- nibilizados na bilheteria da Sa- la Acrísio de Camargo. Cada ingresso deve ser trocado por um pacote de fralda geriátrica tamanho G/X ou GG/XL, limi- tado a dois convites por pessoa. Serenata No próximo sábado (26), tam- bém na Sala Acrísio, o DeCh- ris apresenta Serenata de um Caipira. O trio formado pelos irmãos Cris, Robson e Wagner traz um espetáculo embala- do pelo resgate das serenatas, quando os amantes se declara- vam abertamente com poesias e canções que valorizavam os sentimentos. “A canção que dá nome do show, de nossa au- toria, serve de inspiração pa- ra a apresentação e tem como FÁBIO ALEXANDRE [email protected] Campinas) se apresentam na Sala Acrísio de Camargo. A Orquestra é um corpo artístico estável vinculado ao Centro de Integração, Docu- mentação e Difusão Cultural da Unicamp (CIDDIC), ór- gão que tem por objetivo pro- mover e fomentar a atividade cultural tanto na comunida- de universitária como no ce- nário artístico nacional. Guiando-se pelo desejo de disseminar a música coral em Campinas – por meio de um projeto capaz de desenvolver um amplo trabalho de forma- ção de cantores e regentes co- rais – o Coro Contemporâneo surgiu em 2009, com uma atuação que contempla reper- tório a cappella e montagem de óperas e cantatas. Canções sobre Amor e Vida é o espetáculo que Sonia Di Morais traz para a Sala Acrísio na quinta (24). A experiência musical adquirida em anos de trabalho está inserida nesse show, que traz canções au- torais e releituras de grandes compositores da música bra- sileira. O projeto também cele- bra uma nova fase da carreira da maestrina e intérprete, que acaba de gravar um EP com canções sobre o amor e a vida. Itamar Collaço e Yvette Ma- tos se unem ao maestro Ro- berto Sion no espetáculo Jazz, Canções de Amor e Humor, que será atração na sexta (25), tam- bém na Sala Acrísio. Em um clima intimista, o Duo Roberto Sion (sopros e piano) e Itamar Collaço (contrabaixos acústi- co e elétrico) abre o espetáculo com releituras do cancioneiro brasileiro e temas de jazz. Inter - pretações espontâneas, impro- visos e a alegria de tocar juntos marcam este momento. Em seguida, a cantora, vio- lonista e compositora Yvette Matos, sozinha no palco, des- fila algumas paródias autorais, brinca com o público e canta algumas canções de Chico, Tom e Milton. O Duo volta em cena com seu instrumental e pouco depois convida Yvette para interpretarem juntos as músicas finais do espetáculo. protagonista um personagem simples, mas que quando fala de amor, se torna uma pessoa incrível”, conta Robson. O repertório é formado por músicas atuais e clássicos que retratam o tema e são apresen- tadas por meio de releituras ar- ranjadas no gênero folk/serta- nejo. “O objetivo é emocionar, retratando a humildade que existe em homenagear aqueles que são importantes para nós”, afirma Wagner. “Além disso, a apresentação visa resgatar a música que enriquece e respei- ta os valores verdadeiros que, infelizmente, com raras exce- ções, estão esquecidos nos dias de hoje”, completa Cris.

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Sábado, 19 dE Maio dE 2018 Caderno b - 3

Marc Ferro e o avanço dos usos do cinema pela história no século 20

Nos artigos passados, des-taquei que o filme pode tor-nar-se um documento para a pesquisa histórica, na me-dida em que articula ao con-texto histórico e social que o produziu, um conjunto de elementos intrínsecos à própria expressão cinema-tográfica. Assim, cheguei à conclusão que ao invés de refletir a realidade, ele pode ser visto com agente trans-formador desta realidade.

Nesse sentido, também mostrei a partir de alguns exemplos, que desde o final do século 19 já se buscava entender o filme como docu-mento histórico. Mas, foi só no final do século 20, com os novos rumos da disciplina histórica, a partir do diálogo com as outras disciplinas, que foram possibilitados os estudos sistemáticos do uso do cinema como documen-to históricos, nos rastros de “novosdiversos objetos e novas abordagens”, título esse de um simbólico estudo de grandes especialistas que se consubstanciou-se numa famosa coleção na área da historiografia.

O responsável por tra-tar da relação entre cinema e história na coleção foi o historiador francês Marc Ferro. Estudioso do século 20, Ferro já era notório por pesquisar a história política do chamado “breve sécu-lo 20”, seus livros sobre as

Guerras Mundiais, Revolu-ção Russa e o Imperialismo são referência para quem se interessa pela chamada His-tória Contemporânea. Em 1968, ele deu sua primeira contribuição para que o ci-nema pudesse ser visto co-mo documento histórico, alertando que, para a época contemporânea, estavam à disposição documentos de um novo tipo de abordagem e com uma nova linguagem que traziam uma outra di-mensão ao conhecimento do passado.

Um primeiro aspecto é o reconhecimento de que, tra-tado como documento his-tórico, o filme requer a for-mulação de novas técnicas de análise que deem conta de um conjunto de elemen-tos que se interpõem entre a câmera e o evento filmado. “As circunstâncias de pro-dução, exibição e recepção envolveriam toda uma ga-ma de variáveis importantes que deveriam ser considera-das numa análise do filme” (Kornis, 1992, p.242).

Essa consideração fez com que o historiador do ci-nema se conscientizasse que uma análise historiográfica de um filme não poderia fi-car restrita ao seu conteúdo narrativo, mas sim deveria espraiar-se para toda produ-ção cinematográfica e o con-texto em que foi idealizada.

(continua)

Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus é superintendente da Fundação Pró-Memória e doutor em História Cultural e Pesquisador da Unicamp/IFCH

PRÓ-MEMÓRIACARLOS GUSTAVO NÓBREGA DE JESUS

[email protected]

A Big Band Tom Jobim – grupo artístico ligado à EMESP (Esco-la de Música do Estado de São Paulo) Tom Jobim – abre sua temporada 2018 amanhã (20), em Indaiatuba. A apresentação acontece na Sala Acrísio de Ca-margo, com entrada franca.

No programa Panorama das Big Bands Paulistas, o grupo formado por 18 músicos que in-tegram a Orquestra Jovem Tom Jobim explora um repertório versátil e inovador das bandas paulistas, partindo de referên-cias e arranjos das mais tradicio-nais Big Bands de São Paulo.

Sob regência de Thiago Costa, a Big Band Tom Jobim recebe o convidado Daniel D’Alcântara (trompete) em repertório que conta com Ple-xus, de Johnny Alf; Meio de Campo, de Gilberto Gil; Maria Três Filhos, de Milton Nasci-mento; Big Brown, de Alexan-dre Mihanovich; Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vi-nícius de Moraes; Viajando pe-lo Brasil, de Hermeto Pascoal; Só Xote, de Nelson Ayres; Tempestade, de Chico Pinhei-ro; e 1 x 0, de Pixinguinha.

OrquestraNa próxima quarta (23), sob regência de Ângelo Fernandes, a Orquestra Sinfônica e o Coro Contemporâneo da Unicamp (Universidade Estadual de

Big Band Tom Jobim explora repertório das bandas paulistas

Dezoito músicos que

integram a Orquestra

Jovem Tom Jobim

exploram repertório versátil e inovador

Heloisa Bortz

PROGRAMAÇÃODia 19, às 20h – Sala AcrísioSongbookSá & Guarabyra

Dia 20, às 18h – Sala AcrísioPanorama das Big Bands PaulistasBig Band Tom JobimRegência: Tiago CostaTrompete: Daniel D’Alcantara

Dia 23, às 20h – Sala AcrísioOrquestra Sinfônica da Unicamp e Coro ContemporâneoRegência: Ângelo Fernandes

Dia 24, às 20h – Sala AcrísioCanções sobre Amor e VidaSonia Di Morais

Dia 25, às 20h – Sala AcrísioJazz, Canções de Amor e HumorRoberto Sion, Itamar Collaço e Yvete MatosDireção musical: maestro Roberto Sion

Dia 26, às 20h – Sala AcrísioSerenata de um CaipiraDechris

Dia 27, às 19h – Sala AcrísioSerenataOswaldo Montenegro

• SALA ACRÍSIO DE CAMARGO Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3.665, Jd. Regina

• CENTRO CULTURAL HERMENEGILDO PINTO (PIANO) Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 5.924, Jd. Morada do Sol

Seis atrações integram a penúl-tima semana da 26ª edição do projeto Maio Musical. O desta-que fica para o show SongBook, que reúne alguns dos maiores sucessos da dupla Sá & Gua-rabyra, que acontece hoje (19), na Sala Acrísio de Camargo. A programação inclui ainda o trio DeChris, a Big Band Tom Jobim, a Orquestra Sinfônica e Coro Contemporâneo da Uni-camp, a maestrina e intérprete Sonia Di Morais e o espetáculo Jazz, Canções de Amor e Hu-mor, com Roberto Sion, Itamar Collaço e Yvette Matos.

Influenciados por um lado pelo country rock e por outro pelos baiões, xotes e xaxados, assim como pela música cai-pira de raiz do interior de Mi-nas e São Paulo, Luiz Carlos Sá, Zé Rodrix e Guttemberg Guarabyra juntaram essas três vertentes em suas com-posições, eletrificando violas caipiras, sofisticando harmo-nias nordestinas e inserindo nas letras a renovada visão de um Brasil ainda semioculto das grandes metrópoles.

Dessa forma, unindo o melhor do mundo pop à emo-cionante e rica simplicidade dointerior brasileiro, o tra-balho de Sá, Rodrix & Gua-rabyra acabou inaugurando um verdadeiro movimento ao qual se deu o nome de Rock Rural. Depois da saída de Rodrix, em 1974, Sá & Gua-rabyra deram continuidade à carreira, com trinta discos, milhares de shows, dezenas de trilhas de novelas, teses de mestrado, monografias e documentários nas redes so-ciais, além de mais de quatro-centas músicas gravadas por eles e por cantores de três ge-rações da música brasileira.

Sá & Guarabyra reúnem seusmaiores êxitos em SongBookCom mais de 40 anos de carreira, dupla se apresenta hoje no Ciaei

Kerian Gracher

Sá & Guarabyra: 30 discos e dezenas de trilhas de novelas

Cantando e compondo como nunca e como sempre, a dupla volta à estrada com o show SongBook, que leva o mesmo nome da coleção cria-da por Almir Chediak, e que deu origem a um novo CD pela Kuarup, que compila al-guns de seus maiores suces-sos, como Roque Santeiro, Harmonia, Verdades e Menti-ras, Espanhola, Dona, Estrela Natureza, Caçador de Mim, Sobradinho, entre outros.

Até o fechamento desta edição, alguns ingressos ainda estavam disponíveis para esta apresentação e seriam dispo-nibilizados na bilheteria da Sa-la Acrísio de Camargo. Cada

ingresso deve ser trocado por um pacote de fralda geriátrica tamanho G/X ou GG/XL, limi-tado a dois convites por pessoa.

SerenataNo próximo sábado (26), tam-bém na Sala Acrísio, o DeCh-ris apresenta Serenata de um Caipira. O trio formado pelos irmãos Cris, Robson e Wagner traz um espetáculo embala-do pelo resgate das serenatas, quando os amantes se declara-vam abertamente com poesias e canções que valorizavam os sentimentos. “A canção que dá nome do show, de nossa au-toria, serve de inspiração pa-ra a apresentação e tem como

FÁBIO [email protected]

Campinas) se apresentam na Sala Acrísio de Camargo.

A Orquestra é um corpo artístico estável vinculado ao Centro de Integração, Docu-mentação e Difusão Cultural da Unicamp (CIDDIC), ór-gão que tem por objetivo pro-mover e fomentar a atividade cultural tanto na comunida-de universitária como no ce-nário artístico nacional.

Guiando-se pelo desejo de disseminar a música coral em Campinas – por meio de um projeto capaz de desenvolver um amplo trabalho de forma-ção de cantores e regentes co-rais – o Coro Contemporâneo surgiu em 2009, com uma atuação que contempla reper-

tório a cappella e montagem de óperas e cantatas.

Canções sobre Amor e Vida é o espetáculo que Sonia Di Morais traz para a Sala Acrísio na quinta (24). A experiência musical adquirida em anos de trabalho está inserida nesse show, que traz canções au-torais e releituras de grandes compositores da música bra-sileira. O projeto também cele-bra uma nova fase da carreira da maestrina e intérprete, que acaba de gravar um EP com canções sobre o amor e a vida.

Itamar Collaço e Yvette Ma-tos se unem ao maestro Ro-berto Sion no espetáculo Jazz, Canções de Amor e Humor, que será atração na sexta (25), tam-

bém na Sala Acrísio. Em um clima intimista, o Duo Roberto Sion (sopros e piano) e Itamar Collaço (contrabaixos acústi-co e elétrico) abre o espetáculo com releituras do cancioneiro brasileiro e temas de jazz. Inter-pretações espontâneas, impro-visos e a alegria de tocar juntos marcam este momento.

Em seguida, a cantora, vio-lonista e compositora Yvette Matos, sozinha no palco, des-fila algumas paródias autorais, brinca com o público e canta algumas canções de Chico, Tom e Milton. O Duo volta em cena com seu instrumental e pouco depois convida Yvette para interpretarem juntos as músicas finais do espetáculo.

protagonista um personagem simples, mas que quando fala de amor, se torna uma pessoa incrível”, conta Robson.

O repertório é formado por músicas atuais e clássicos que retratam o tema e são apresen-tadas por meio de releituras ar-ranjadas no gênero folk/serta-nejo. “O objetivo é emocionar, retratando a humildade que existe em homenagear aqueles que são importantes para nós”, afirma Wagner. “Além disso, a apresentação visa resgatar a música que enriquece e respei-ta os valores verdadeiros que, infelizmente, com raras exce-ções, estão esquecidos nos dias de hoje”, completa Cris.