Sabe reunião out. 2016

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Biblioteca Municipal Almeida Garrett Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares

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Biblioteca Municipal Almeida Garrett

Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares

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SABE - Reunião

1.Apresentação do escritor a desenvolver no PAC 2016-2017

2.Apresentação do CD - rom com informação sobre o escritor

3.Conferências PAC – formação creditada RBE

4. Ações de formação para professores bibliotecários sobre a exploração da obra Portugal Pequenino, no âmbito dos trabalhos finais do PAC

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Projeto de Animação Comum - 2016-2017

•O SABE - Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares através do Projeto de Animação Comum (PAC) que, anualmente explora a obra literária de um ou mais autores específicos, irá apostar na divulgação e análise da obra literária da escritora Raul Brandão prestando, assim, homenagem ao riquíssimo percurso literária do autor. •É nosso desejo que as dezenas de bibliotecas escolares que integram a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), se juntem a nós neste projeto de dinamização de boas práticas de leitura, dando a conhecer, explorando e captando os mais jovens para o prazer continuado da literatura portuguesa.

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Raul Brandão

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Raul Brandão

Vida e Obra

“Depois de completar o curso dos liceus e de frequentar o Curso Superior de Letras,

Raul Brandão ingressou em 1888 na carreira militar, de que se reformou em 1911 no posto de

capitão. Esta não era em todo o caso a vocação do homem cuja sensibilidade e capacidade

de inteligente atenção à vida desde cedo atraíram para o exercício jornalístico (…)

Conviveu com Pascoaes, Correia de Oliveira, Batalha Reis, Jaime Cortesão, Aquilino, Manuel

Mendes, António Nobre entre muitos outros. E com Columbano António e Carlos Carneiro, já

que Raul Brandão também se dedicou à pintura.

Se Raul Brandão assume a atitude decadentista de quem prevê a «morte da humanidade

pela nevrose» (…) nem por isso se deixou arredar da vida o suficiente para alguma vez não

denunciar nos seus textos a mais extrema e genuína capacidade de espanto diante da

mesma vida. Aí, e na confessada consciência da duplicidade do «eu», a fazer lembrar Proust

e Dostoievski, reside talvez a modernidade da sua prosa, que, se formalmente é ainda

marcada pela referência simbolista, já tem sido considerada simultaneamente como

precursora do existencialismo, de certos aspetos do neo-realismo e até do surrealismo

(…)”

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Visão da obra Portugal Pequenino

Falar de Portugal Pequenino, da autoria de Raúl Brandão e Maria Angelina, é falar de dois tempos e duas perspetivas sobre a literatura para a infância. Não poderemos dissociar a sua edição de um tempo cronológico e histórico, onde poucas obras para os mais novos se distinguiram.

Em 1972, Esther de Lemos diz: “perdendo de vista as suas personagens, o fio da ficção e até os primeiros objetivos, R. Brandão escreveu apenas uma série de notas e impressões que têm a inconfundível força e beleza do seu estilo, mas em nada se podem considerar literatura infantil (…) linguagem, conceitos, intenções, tudo excede a capacidade intelectual dos pequenos leitores”

Em 1987, no I Congresso Português de Literaturas Marginais, apresentado no Porto, Maria João Reynaud, considerava: “A história de Ruço de má pelo, que parece construir-se apenas em torno da ideia de perversidade infantil, adquire um significado muito mais profundo ao por em relevo, dentro da moldura de um sonho de autopunição, o problema existencial da dor do crescimento e da conflitualidade subjacente aos sentimentos mais íntimos. (…) a nostalgia de uma felicidade simples, cujo <<arquétipo seria a própria infância>>, evocada como um êxtase mágico de intemporalidade, não deixam de tematizar um livro ímpar – não só na bibliografia brandoniana como no campo pouco fértil da nossa literatura infanto-juvenil (…)

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Visão da obra Portugal Pequenino

Em 1997, José António Gomes considerava que “Em Portugal Pequenino, Pisca e Russo voam à descoberta de Portugal. A esse extraordinário poeta de prosa que foi Raul Brandão e a sua mulher Maria Angelina, faltou, contudo, a perceção de que não só a linguagem e os conceitos excediam as capacidades de descodificação dos pequenos leitores, como as personagens e a ação se diluíam num emaranhado de impressões de viagem, registadas porém numa prosa de intensa poeticidade (…)”

Ainda em 2001, Natércia Rocha corrobora a versão de que “Raul Brandão e Maria Angelina, ao escreverem Portugal Pequenino, procuravam levar até às crianças um conhecimento do país; mas se a obra resultou valiosa, é contudo pelo menos discutível a sua acessibilidade para o pequeno leitor a quem aparentemente se destinava.”

A partir de 2005, à luz de uma (re) leitura da obra, Sara Reis da Silva atesta o pensamento de Miguel Torga: “Raúl Brandão reagia (…) agudamente à cor das coisas e das paixões, e manejava um instrumento vibrátil de expressão (…) devemos a Raul Brandão muitas das páginas vivas e certas que a paisagem portuguesa, física e humana inspirou (…)“

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Em Portugal Pequenino “as sucessivas e longas passagens descritivas das paisagens portuguesas materializam esse êxtase e não deixam de refletir uma forte ligação afetiva ao espaço natal, às situações, aos locais, às figuras, aos ditos, aos costumes e aos rituais. (…) “a presença assídua e a força dos diálogos, frequentemente pontuados pelo humor, em especial aqueles que se celebram entre animais de espécies distintas, imprimem uma notória vivacidade ao discurso. Além disso, não são raras as notas críticas que nestes se detetam (…) pela voz dos animais e nas suas distintas intervenções, aponta-se o dedo aos homens, deixando–se transparecer traços como a indiferença, a ingratidão ou uma certa crueldade e espelhando–se uma sociedade que não é de um tempo passado, mas que é de todos os tempos. (…)”

Visão da obra Portugal Pequenino

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Influências Literárias em Raul Brandão

 Almeida Garrett - Romantismo nacionalistaCamilo Castelo BrancoFialho de AlmeidaShakespeareLopes de Mendonça (percursor do romance moderno - romance íntimoSampaio Bruno (neo-romantismo filosófico)Victor Hugo (oprimidos/opressores - classes sociais)TolstoiDostoievski (neo-romantismo nacionalista /anarquismo/ auto-analise /psicologia da culpa)

“ O que atrai Raul Brandão no anarquismo é o sentimento anarquista e não a fria corrente ideológica derivada dum desmesurado orgulho da razão, ou melhor, da Ideia; interessa-lhe o anarquismo como sonho, tema cujo sentido religioso tão dostoievskiano se desdobrará como um leque ao longo de toda a sua obra…” 

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Raúl Brandão e as suas expressões criativas 

Jornalismo

Crítica literária

Escrita - romance e teatro

Pedagogia - literatura para o ensino

Dramaturgia

Pintura

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Bem / mal

Esta obra anda à volta desta dualidade (Interdição/maldade/castigo - provações/ redenção/libertação, caminho que se faz através do sonho e do amor para atingir a plenitude e a idade adulta

Humildes / opressores

Homens e natureza são companheiros pela mesma luta para a sobrevivência. Homens e natureza funcionam simultaneamente como vítimas ou carrascos

Vida/Morte - p. 140, 167

“Ninguém faz caso dela, como ninguém faz caso das afeições que não nos dão trabalho nem dor”. “Certas pessoas acompanham nos toda a vida e não se nos impõem. Sacrificam se sem se queixarem e sem dar mos por isso. É um crime que às vezes queremos reparar quando é tarde.

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Costumes e tradições (rimas infantis, cantigas, adágios populares, brincadeiras infantis)

“(…) Só vê o argueiro no olho do vizinho e não vê que tranca arranjou para o bico” – p. 137“(…) Acusam o algarvio de ingrato, dizem -no capaz de vender o pai por um pataco” – p. 141“Quem foi ao vento perdeu o assento” – p. 186“Boa romaria faz que em casa fica em paz…” – p. 129“Candeia que vai adiante alumia duas vezes” – p. 230“Mete a viola ao saco…” – p. 227“Ainda que caia o Carmo e a Trindade…” – p. 209

Lengas Lengas : “Grilinho sai sai/Que morreu o teu pai /Com uma faca de estopa / Que se mete por trás e sai por a boca” – p. 16

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Trabalho agrícola/ trabalho piscatório - p. 33

“Começam os homens a sua faina de todo ano e ele lá do alto, vê -os lavrar para os centeios, o pai atras dos bois, curvado sobre o arado, ao lado a mãe de aguilhada em punho, à frente um irmão ou um moço - Eh! … - num grupo indestrutível, fundido em bronze. Vê semear o linho, apanha lo em julho, ripa - lo, levá-lo ao rio, estende lo e seca -lo para o engenho. Espadelam-no ao luar e mais tarde fiam- no nos serões de inverno (…)”

Mulher/homem - p. 83 – 84

“Este país não tem pelas mulheres a consideração que devia ter. A mulher portuguesa, a do povo, trabalha tanto como o homem e quase sempre com mais inteligência (…)Eu digo que o que há de melhor na nossa terra é decerto a mulher, e, como um amigo, estou quase a jurar que Portugal não acaba enquanto tiver a mulher e a sardinha”

Sonho/realidade – p. 240“Reparou para ela e deu um grito: os seus cabelos de repente embranqueceram! Deixou passar a vida sem reparar na vida! E ninguém lhe falava, ninguém o conheceu. Bem tentava a Pisca acorda -lo daquele sonho horrível e levá-lo outra vez para a infância. (…)

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Natureza/eco sistema/cadeia alimentar/homem - o lobo – p. 63

“É a última família que resta no Marão. A floresta matou os lobos que eram uma das expressões mais extraordinárias da Serra e os seus filhos dilectos. Envenenou os por serem muitos e os julgar inúteis. Ora o lobo é uma figura indispensável à serra. À serra e à vida. O Marão, sem eles, parece mais despovoado e à vida de imaginação falta qualquer coisa que apouca o homem em lugar de o engrandecer. (…)”

Recursos linguísticos

Comparações - p. 9, p. 59

“Manhãs brancas, quando o frio se entranha na pele, como pontas de vidro”“A existência moe - se tão devagar, como o granito em osso à chuva e ao vento”

Animismo /antropomorfismo - p. 10, 16, 59, 67

“E os montes nos atiram com o hálito à cara…”

“Onde o vento isolado do homem não tem medo que o conheçam se põe a rir sozinho, bailando em frente dos penedos denegridos”

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Recursos linguísticos

Sinestesia – p. 80, 84

“Uma montanha roxa e outra quase desvanecida…“ A terra perde a importância, o jorro azul é que se impõe, participando da vida do mar…”

“Chega então ao barco o apito dum comboio. E pouco a pouco a cidade aproxima -se com uma auréola de cinza e prata e o rio empolado de roxo. Ao lado, em dois riscos, o arco da Ponte D. Maria e do outro lado, numa só tinta, o morro espesso de Gaia. Depois outra ponte. Na água um faiscar de prata às chapadas onde arde lume dourado”

Ironia – p. 12 – 13

“(…) O senhor desviou -me do meu caminho, - diz a andorinha enxofrada. - Eu não sou daqui, sou da doce França. (…) - isto parece selvagem. Eu vivi sempre num castelo em Avinhão. Minha família era nobre e o senhor arrastou -me para esta terra tão feia (…)”

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Recursos linguísticos

Ironia – p. 46-47“(…) - Boi - Mu-u-u… - Boi, estás aqui estás no açougue. - Ouço dizer e estou morto por ver o que é…Tem de ser lindo (…)”

Presença do narrador – p. 130, 131

“Ouço daqui o taque-taque do tear em que a tecedeira trabalha toda a noite para sustentar a ninhada. (…)”

“Quasi todas as mulheres do povo que conheço envelhecem logo depois de casadas, perdem a frescura e o sorriso”.

“Ainda ontem, estava eu sentado na estrada, quando se aproximou de mim uma mulher alta, ossuda e feia, que, encarando comigo, me perguntou com os olhos razos de lágrimas: - Vocemecê não o quer para servir? (…)”

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Interpelação do narrador ao leitor - p. 145, 165

“Aqui, na povoação, vivem os jornaleiros que trabalham nos ferragiais e nos coutos à volta da vila. Vivem e não desesperam… Olhem para as pequeninas casas brancas como túmulos. Já uma vez espreitei para dentro duma: Era encantadora (…)”

“… Tarde verde e ouro, ampla e imensa. Do poente brota um grande clarão e um arco iris vai de ponta a ponta das lezírias. - Ouve! Ouve! - as aves cantam dentre esta frescura extraordinária (…)”

Intertextualidade (alusão de textos de cariz popular: conto popular, fábula, tradição medieval, mitologia grega…)

Alusão a poema de Teixeira de Pascoaes – p. 214-215

Alusão ao Almanaque de lembranças ou Almanach das Senhoras, lançado em 1851 por Alexandre Magno de Castilho, irmão de António Feliciano de Castilho

Alusão a Almeida Garrett - p. 82 - “E torna a olhar para nós e a sorrir, com dentes semelhantes a outros, que assim deviam ser no passado a borda da Nau Catrineta, quando faltaram os mantimentos e acabou a sola de molho…”

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Modernismo/impressionismo/expressionismo (artes)

Alusão a pintores da época: Columbano Bordalo Pinheiro, António Carneiro, Teixeira Lopes (escultor)

Fauna e flora – p.102-105; 124-125

“Morcego, carriça, verdilhão, serzino, pardais, chascos, ferreiros, cotovia, trepadeiras, pegas, pica-peixe, sapo-leva, perdigoto, sardão, pintarroxo, cotovia, boieira, assapador, tordo, cuco, poupa, rouxinol taralhão, papa - figos, mocho, pica-porco, petos, pisco, cegonhas (…)

“ Ainda hoje a sardinha, que salta ao lume da água, acode em bandos compactos. Pesca -se o pargo mais saboroso de Portugal e a dourada com riscos na cabeça, de oiro cor de fogo da louça Talavera, o atum, a muge, o godilhão e a lagosta, que se apanha em covos. Fisgam -se nas misteriosas cavernas, polvos velhíssimos que vivem em buracos. (…)

 

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Recolha e vocábulos em desuso (regionalismos)

Escachoa (ferver ou rebentar em cachão) / Patêlo (caranguejo) / Mixoalho (mexilhão) / Mascato (ganso) / Estrigas (espigas) / Chincharrabelho (rapaz traquina) / Quitanda (loja) / Escota (parte de um barco) / Estrambótico (esquisito) / Corricões (ave) / Gaforina (cabeleira ) / Portas fronhas (casa cercada por muro) / Aguilhada (varra com ferrão para instigar os bois) / Espadelar (instrumento para bater o linho) / Mera (parcela de terra) / Tanger (empurrar o gado ) / Vontadinha (fome) / Delir (dissolver) Bacêlo (vara de videira para formar nova planta)Esparela (leme provisório para barco) / Revessa (contracorrente de um rio)Sirga (cabo para reboque de embarcações) / Maroixas - lenhaSolho - tábuas de soalho / Apicar (colocar a proa em direção a..)Aldraba - batente de porta / Achaboucado - tosco, mal acabado / Mouchões - ilhota

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Simbiose entre natureza e homem (interpenetração) – p. 46 a 49

“ (…) e depois de um silencio pesado, e de olhar para um lado e para outro - Oh meu Deus, tenho uma suspeita horrível…suspeito que ele me come os ovos! - Ainda aí vais! - miou o gato, lambendo a pata e enlambuzando o focinho cor de rosa. Está de mau humor; toda a noite espreitou o rato pelado que se não deixou apanhar. E por isso diz: - Boi….- Muuuu…-Boi, estás aqui estas no açougue - Ouço dizer e estou morto para ver o que é…tem de ser lindo. (…)”

Influências de escrita

Fialho de Almeida (O país das uvas, Os Gatos)Camilo Castelo Branco (Romantismo)Ramalho OrtigãoAlmeida GarrettVitorino Nemésio

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  Portugal Pequenino de Raul Brandão - Temáticas 

Influências de Matéria Literária:

José leite de VasconcelosCarolina MichaelisAlmeida GarrettVitorino NemésioAna de Castro Osório

 Características da Escrita:

Pessimismo / optimismoRealismo/SonhoModernismo (apelo à mudança)Felicidade/maturidade/liberdadeApelo à condição humanaSimbolismo

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1. Apresentação de DVD – Raul Brandão

BIBLIOGRAFIA

BIOGRAFIA

IMAGENS

LIVROS DIGITALIZADOS

OUTROS DOCUMENTOS GRÁFICOS

PROJETO DE ANIMAÇÃO COMUM

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3. Maletas Pedagógicas

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4. Conferências em torno da obra de Raul Brandão

• Temas chave – Pessimismo /otimismo Realismo/Sonho Modernismo (apelo à mudança) Felicidade/maturidade/liberdade Apelo à condição humana Simbolismo

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5. Exposição virtual – Raul Brandão

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Exposição dos trabalhos finais das escolas – Junho 2017