SaboresTradicionais
-
Upload
adriana-cerqueira -
Category
Documents
-
view
101 -
download
44
Transcript of SaboresTradicionais
-
Sabores trad
icionais
do Estado de S
o Paulo
-
O verdadeiro sabor do lugar
Nesta coletnea oferecemos um repertrio amplo de especialidades culinrias,
no formato para tabletes e celulares, para com isso facilitarmos a consulta do contedo.
Essa coletnea proporciona uma experincia que ressalta o imaginrio dos habitantes urbanos que
desejam buscar uma realidade oposta ao seu cotidiano. O sentido do rural, do campo, da praia passa
a romntico, tradicional, verdadeiro. A cozinha regional se difunde ao incorporar e construir uma
percepo calcada na cultura, no espao, como definidor de identidade e qualidade mesa. No so
poucas as regies que se tornaram mundialmente reconhecidas a partir dessa perspectiva, como o
caso das regies francesas, italianas, e no poderamos deixar de citar, o Estado de So Paulo.
Ao pesquisarem a cozinha regional, a partir da herana cultural, dialoga com as fronteiras
e identidades territoriais solidificadas no imaginrio popular, submetidas, contudo,
a novos arranjos. Os professores e alunos das Escolas Tcnicas do Centro Paula Souza
trazem a tona um poderoso meio de pensar quem somos.
Cozinhas regionais sempre existiram, mas algo mudou em sua interpretao. O deslocamento
at a regio, degustar in loco a comida parte dessa nova experincia.
Parabns aos professores e alunos que participaram deste desafio, e esperamos
com essa coletnea contribuir para a divulgao dos sabores do Estado de So Paulo.
Prof. Almrio Melquades de AraujoCoordenador do Ensino Mdio e Tcnico
-
Cultura e gastronomia, desenvolvimento e identidade regional
No Estado de So Paulo encontramos uma grande variedade de cozinhas regionais, e
unir essas diferenas no implica em mostrar o que define a cozinha no Estado. Nossos
sabores trazem a mistura e a diversidade, dos negros, ndios e portugueses, e das cozinhas
herdadas dos imigrantes, a cozinha no Estado de So Paulo no nica, apresenta-se
com uma variedade de sabores, esta coletnea tem o intuito de ser mais um elemento
de consulta trazendo alguns sabores que foram realados. Nossa proposta muito mais
ampla do que um elenco de pratos e receitas tradicionais particulares de uma regio.
Nossos alunos e professores pesquisaram as regies e as vivenciaram com perspectivas
diferentes, entendendo a necessidade de aprofundar o conhecimento em torno dos
sabores tradicionais e sua relao com o espao e comunidades. Esse estudo permitiu
compreender as culturais locais. Outro aspecto diz respeito construo de um smbolo,
at mesmo do seu uso com um vis comercial, de modo a oferecer um produto turstico
mas esse assunto permanece em aberto: o que define os sabores do Estado de So Paulo?
H possibilidade ao Turismo Gastronmico? So questes ainda no respondidas.
Aos professores e alunos, agradeo a dedicao, o empenho e principalmente por nos
proporcionarem o prazer de conhecermos nossos sabores e nossa cultura.
Lurdes Oliveira DortaProfessora Coordenadora de Turismo e Hospitalidade
-
A receita dos sabores
No universo gastronmico, muitos so os segredos e as tcnicas guardados nos mais profundos
bas e nas mais distantes memrias. Diversas so as artes culinrias responsveis por moldar, criar e
recriar os sabores que nos fazem viajar no tempo e no espao, trazendo tona sensaes, sentimentos
e impresses guardados por toda a vida. Assim a histria da cozinha: dar formas, cores, aromas,
texturas, movimentos e gostos a todo um conjunto de experincias vividas por aquela sociedade
sentar-se mesa do outro desejar dividir a mesma narrativa, abrir-se hospitalidade alheia e,
especialmente, aceitar a possibilidade da transformao.
Sendo a inteno maior o compartilhamento, aqui no h mistrios: a receita dos sabores nos
inteiramente concedida. Primeiro, escolha cuidadosamente os ingredientes principais, a saber:
aproximadamente quinze Escolas Tcnicas, vinte e trs professores e cem alunos. Reserve-os. Depois,
aquea-os com propostas de pesquisas histrico-culturais e sobre o patrimnio, dividindo o Estado
de So Paulo em regies. Na sequncia, misture o resultado da investigao com a prtica na cozinha,
acrescentando muitas mos massa.
Por fim, adicione imagens, encontros e ideias inovadoras a essa mescla organizada; salpique com muita
imaginao e colaborao e finalize com os mais interessantes temperos. Agora, o tempo de preparo
no to importante, porque o rendimento incalculvel. E lembre-se: saboreie sem moderao.
Bruno Csar Rodrigues ManhesProfessor Coordenador do Projeto Sabores Tradicionais de Estado de So Paulo
-
ExpedienteCentro Estadual de Educao Tecnolgica Paula Souza
Diretora Superintendente
Laura Lagan
Vice-Diretor Superintendente
Csar Silva
Chefe de Gabinete da Superintendncia
Elenice Belmonte R de Castro
Coordenador do Ensino Mdio e Tcnico
Almrio Melquades de Arajo
RealizaoUnidade de Ensino Mdio e Tcnico
Grupo de Capacitao Tcnica,
Pedaggica e de Gesto - Cetec Capacitaes
Responsvel
Silvana Maria Rocha Brenha Ribeiro
Coordenao de projetos eixo
Hospitalidade e Lazer
Lurdes Dorta
Responsvel pelo projeto
Sabores Tradicionais do Estado de So Paulo
Bruno Csar Rodrigues Manhes
Projeto Grfico
Fbio Gomes
Priscila Freire
Ilustrao
Priscila Freire
-
Etecs participantes do projeto Sabores Tradicionais
-
ndice
Escolas
Etec Prof Camargo Aranha 8
Etec So Paulo 16
Etec Adolpho Berezin 21
Etec Benedito Storani 26
Etec Mairinque 31
Etec Coronel Raphael Brando 36
Etec Alfredo de Barros Santos 46
Etec Martinho Di Ciero 50
Etec Professora Marines Teodoro de Freitas Almeida 57
Etec So Sebastio 62
Etec So Roque e Julio de Mesquita 67
Etec Alberto Santos Dumont 71
Etec Caraguatatuba 76
English Version 80
Bibliografia 106
-
EscolaEtec Prof Cam
argo Aranha
Municpio: So Paulo
Alunos Participantes
Aline Caldeira e Rosa, Ana Pau
la Molina,
Eliana Moreira Martins Vieira
Dunce, Kau Henrique
Borges, Barbara Cotta Sales, G
uilherme Henrique dos
Santos, Lucas Silva Drago, Ja
naina Godoy e Rene
Gomes da Silva Junior
Professores Participantes
Luigi Rea e Carla Keiko
Diretor
Eliana Martins Fraga
Apoiadores
Lucas Carrega - Arte e Nair Pe
res Carrega.
No percurso da histria e do espaoCom o advento da Revoluo Industrial, surgem em So Paulo os bairros operrios como o da Vila Maria,
no qual se instalou a comunidade espanhola, que possui uma culinria simples e marcante, oferecendo
requinte e experincias inovadoras. Devido s privaes sofridas no perodo da imigrao, algumas preparaes, como a tradicional rosquinha, sofreram adaptaes, sendo substitudo o azeite por leo e o
anis pela cachaa, produtos de fcil acesso na poca, originando a Rosquinha de Pinga.
< 8 >
-
Feito por ns
< 9 >
Deise Regina Carrega Santos
Nutricionista, Especialista em
Docncia do Ensino Superior,
Licenciada em Nutrio pela
Fatec, docente dos cursos de
Nutrio e Diettica e Cozinha
do Centro Paula Souza, ex-
coordenadora de rea do curso
de Nutrio e Diettica da Etec
Prof Camargo Aranha.
Flvia Aparecida Machado Cordeiro
Nutricionista e Pedagoga,
Especialista em Nutrio aplicada
prtica pedaggica, Licenciada
em Nutrio pela Fatec, docente
do curso de Nutrio e Diettica
do Centro Paula Souza e atual
coordenadora de rea dos cursos
de Cozinha e Nutrio de Etec Prof
Camargo Aranha.
Juliana Carrega Leite
Tecnloga em Gastronomia,
Especialista em Docncia do Ensino
Superior, Licenciada em Gastronomia
pela Fatec, docente do curso de
cozinha do Centro Paula Souza, ex-
coordenadora de rea do curso de
Turismo Receptivo da Etec Carlos de
Campos, atual Diretora de Servios
Administrativos da Etec Mandaqui.
-
< 10 >
Modo de preparo:
1. Misture a farinha, o leo, a
pinga e o acar. Essa massa
fica bem oleosa.
2. Corte como nhoque, e feche
para ficar no formato de
rosquinha.
3. Leve para assar em forno
mdio, pr-aquecido, entre
20 a 25 minutos.
4. Depois de assadas e ainda
mornas, banhe na pinga
e passe no acar.
5. Deixe esfriar e guarde
em lata bem tampada.
Rendimento
100 unidades.
Tempo de preparo
40 minutos aproximadamente.
Prepare!Rosquinha de PingaIngredientes:
1 kg de farinha de trigo
500 ml de leo
1 L de pinga
1 kg de acar
-
< 11 >
Tom VitalCom a marvada pinga
que eu me atrapaio
Eu entro na venda e j dou meu taio
Pego no copo e dali nun saio
Ali memo eu bebo
Ali memo eu caio
S pra carregar que eu d trabaio...
Marvada Pinga
Inezita Barroso
-
No percurso da histria e do espao
Inicia-se a aula, hoje atividade prtica. Prtica?,
questionam os alunos do curso Tcnico em Cozinha.
Mas Professora, sua aula terica! Como faremos aula
prtica hoje? Nem trouxemos nossos uniformes!. Acalmo
os impacientes, e mais uma vez percebo que no importa
a idade dos alunos, na sala de aula todos se tornam
crianas... Descrevo nossa atividade de hoje: Definir,
atravs de uma preparao, o sabor tradicional Paulista.
Novamente escuto: Mas um s, Professora? No pode
ser um por grupo? Essa vai ser difcil... e realmente foi.
So muitos pratos, uma diversidade que resumir difcil;
j passado metade do nosso tempo, escuto l no fundo:
Pizza!, e outro retrucando: T maluco, Pizza coisa
de italiano, ela no vai gostar. Me aproximo e, trazendo
a discusso para toda a sala... Sim, Pizza! Hoje com as
mais variadas coberturas e a formatos, apresentamos a
Pizza em uma releitura em equipe de um dos pratos mais
consumidos na nossa capital.
< 12 >
-
Feito por ns
< 13 >
Danielle Blanquez Massa, Nutricionista, especialista em
Gastronomia e Empreendedorismo,
ministra aulas nos Cursos Tcnicos de
Nutrio e Cozinha na Etec Professor
Camargo Aranha, hoje dirigida pela
Professora Eliana Martins Fraga, no
bairro da Mooca, em So Paulo. Scia
de uma empresa de eventos, lanou
uma linha de brigadeiros gourmet a
cerca de dois anos. Na mesma Etec
j atuou como Coordenadora de
rea (curso Tcnico em Nutrio),
Coordenadora Pedaggica, por trs
anos, e hoje assume o cargo de ATA.
-
< 14 >
Prepare!
Modo de preparoMassa
1. Misture os ingredientes secos2. Adicione a gua aos poucos e sove bem
3. Deixe a massa descansar at dobrar de volume4. Aba a massa (espessura de cerca de 5 milmetros)5. Pr-asse a massa
Molho
1. Higienize os tomates e manjerico2. Bata os tomates no liquidificador
3. Tempere com sal, acar, manjerico e o azeite.
Montagem1. Espalhe o molho sobre a massa pr assada
2. Distribua as fatias de mortadela, depois o queijo e por fim o tomate seco
3. Leve ao forno para assar.
Rendimento1 pizza com 8 pedaos
Tempo de preparo2h30min.
Pizza O Mercado (Releitura) Ingredientes:
Massa
250 g farinha de trigo
5 g fermento biolgico seco
5 g sal
5 g acar
150 g gua
10 ml azeite de oliva
Molho de tomates
300 g de tomates maduros
10 g de sal
5 g de acar
15 ml de azeite
Manjerico a gosto
Cobertura
300 g de mortadela defumada fatiada
200 g de queijo de bfala laminada
100 g de tomate seco picados
-
< 15 >
Tom VitalProveniente da Itlia, massa
coberta com molho de tomates
e queijo, no Brasil, ganhou
glamour, status e elegncia,
hoje influenciada por sabores
texturas e aromas vira arte nas
mos hbeis de nossos mestres
-
EscolaEtec So Paulo
Municpio: So Paulo
Alunos Participantes
do curso Tcnico de Agenciam
ento de
Viagem da Etec de So Paulo
Luz/So
Paulo: Higor Souza Dias, Pedro
Hayashida,
Priscilla Lopes Silva, Teles de A
lmeida Pinto,
Thais Barbosa Dias e Vinicius C
ordeiro Arajo.
Colaboradores Especiais
Professor Nivaldo Freire Dir
etor
de Ensino da Etec de So Pau
lo e
Associao de Pais e Mestres.
No percurso da histria e do espaoOriginrio da Mata Atlntica, o Cambuci representa uma
importante herana cultural da regio. Seu formato em disco voador sua marca registrada. O significado
vem de interpretaes indgenas, que o batizaram inicialmente de kamusi, que, traduzido para o tupi,
quer dizer pote, sendo o fruto uma perfeita reproduo dos vasilhames utilizados para gua.
Uns dizem que azedo, outros discordam. Mas no a toa que o Cambuci serve de ingrediente principal em
diversos pratos. So muitas as possibilidades, como a famosa cachaa, que serviu de degustao para os Tropeiros que faziam suas paradas para descanso e
uma dessas paradas originou um bairro de mesmo nome na capital paulista.
< 16 >
-
Feito por ns
< 17 >
Professora Ms. Cinthia Rolim de Albuquerque Meneguel - Mestre em
Geocincias, curso Anlise Geoambiental pela Universidade Guarulhos
(UnG). Graduao em Turismo e Hospitalidade pelo IFSP - Instituto Federal
de Educao, Cincia e Tecnologia So Paulo. Ps-graduanda no Curso de
Formao de Professores Docncia em Nvel Superior pelo IFSP - Instituto
Federal de Educao, Cincia e Tecnologia So Paulo. Coordenadora da rea
de Hospitalidade Curso Tcnico em Eventos e Agenciamento de Viagem da
Etec de So Paulo, docente em ambos os cursos, e docente da Fatec de Jundia
curso de Tecnologia em Eventos.
Professor Wagner Azevedo Ps Graduado em Planejamento e Marketing
Turstico e Bacharel em Turismo. Atua na rea comercial de Flat e como Guia
de Turismo Nacional. Docente do curso Tcnico de Agenciamento de Viagem
da Etec de So Paulo.
-
< 18 >
Prepare!
Modo de preparo
1. Bata em velocidade mdia a
margarina na batedeira at
obter um creme cremoso.
2. Acrescente aos poucos
os ovos e o acar.
3. Desligue a batedeira e misture
suavemente a farinha
de trigo, o leite e a polpa
de cambuci alternadamente.
4. Por ltimo acrescente
o fermento em p.
5. Distribua nas forminhas para
cup cake e leve ao forno baixo
para assar.
< 18 >
O Cambuci oferece diversas
combinaes em receitas de dar gua
na boca. Nada melhor que degustar
uma deliciosa sobremesa depois de um
cardpio especial, no mesmo? Que tal
preparar um Cupcake com Mousse de
Cambuci?
Cupcake Ingredientes:
2 xc (ch) de farinha
de trigo peneirada;
200 g de margarina sem sal;
2 xc. (ch) de acar;
4 ovos;
100 g de polpa de cambuci; e
1 col. de sopa de fermento em p.
-
< 19 >
Modo de preparo1. Dilua a gelatina como descrito na embalagem.2. Bata no liquidificador a gelatina diluda, o leite condensado e o suco. 3. Acrescente o creme de leite, batendo um pouco mais. Confeite os cupcakes com a mousse, logo que esfriarem. Decore de acordo com sua criatividade.
Rendimento30 mini cupcakes.
Tempo de preparo30 minutos.
< 19 >
Mousse de CambuciIngredientes: 1 lata de leite condensado; 1 lata de creme de leite; - a mesma medida acima de suco de cambuci (batido no liquidificador, contendo 5 frutos do cambuci e um pouco de gua); e 1 envelope de gelatina sem sabor.
-
< 20 >
Tom VitalCambuci?!
Imagine uma fruta com
um perfume intenso e um
aroma adocicado. Com
uma polpa carnosa, fibrosa,
pouqussimas sementes,
e com uma caracterstica
extica agridoce muito
interessante.
-
No percurso da histria e do espaoTo rica em histrias como em praias, a regio Costa da Mata Atlntica oferece aos turistas
atrativos nicos que permitem um resgate
das razes e na gastronomia no diferente.
A culinria caiara sofreu muitas influncias,
dentre elas a indgena e a portuguesa. Essa miscigenao traz todo o encantamento na
escolha dos ingredientes para preparao dos
pratos deliciosos dessa regio. Sendo o peixe uma
mistura de todos os dias e a banana uma fruta
facilmente encontrada, o que se prope uma
releitura daquilo que tpico com aquilo que
dirio, criando novos sabores e surpresas.
EscolaEtec Adolpho BerezinMunicpio: Mongagu
Alunos ParticipantesAmanda July de Gennaro Oliveira, Andressa Camargo Pereira de
Oliveira, Arleni Santos Rodrigues, Aurea Franco Claro Xavier, Beatriz Gomes Garcia, Betnia Teixeira de Santana, Bianca prado Coelho, Carolina Marques Azevedo, Christhoper Cabral da Silva Ferreira, Daniele Aparecida dos Santos, Derick dos Santos Reche, Evelyn
do Carmo Marinho Silva, Francielle Alessandra Paes, Gabrielle da Silveira, Henrique Ferreira de Moraes Ambrsio, Ingrid da Silva
Bortoloni, Jean Luan Pereira da Costa, Jssica Assis Carvalho, Joo Fbio da Silva, Kathia Regina dos Santos Tavares, Larissa Aparecida Albertoni Santos, Larissa do Nascimento Sousa, Letcia Rodrigues
Antunes, Marcela Tamagnini Godinho Dias, Renata Cristina Barreto de Lara, Rosana Maria de Souza Pinto, Samuel Lucas de Campos
Abilio, Silvia Cristina Ferreira Simes, Sirlandro Francisco da Silva, Tatiane Peres de Souza Carvalho, Thalita Vitria Gomes de Jesus Rocha, Victoria Rodrigues Araujo, Juliana Santana de Oliveira e
Lucas Almeida Fialho.
DiretorNarcso Maurcio dos Santos
ApoioRenato Marchesini (Blog Caiara)
e Fredi Jorge Novaes (Fotos).
< 21 >
-
Feito por ns
< 22 >
Michelle Santana do Nascimento
Atua h mais de 10 anos na rea de Turismo e
Hotelaria, possui Licenciatura Plena em Turismo
pelo Centro Paula Souza, graduada em Turismo
pela Universidade Monte Serrat Unimonte, em
Santos, e est finalizando o curso de Pedagogia
pela UNICID So Paulo. Com experincia na
rea de Turismo e Hotelaria atuei em hotis,
prefeituras, empresa de eventos, feiras e escolas.
As experincias positivas da atuao profissional
serviram como base para elaborao de projetos
culturais e de recreao para dentro do contexto
escolar, realizado nos municpios de Itanham e
Mongagu. Atualmente professora do Curso
de Turismo e Hospitalidade na Escola Tcnica
Adolpho Berezin.
-
< 23 >
Prepare!
Lasanha de Pescada com Banana da Terra e Molho de CamaroIngredientes:
8 fils de pescada
1 pacote de creme de cebola
Farinha de trigo para empanar
1 pacote de queijo ralado
500 gr de mussarela
5 bananas da terra
Ingredientes (molho de camaro): 1 kg de camaro pequeno 3 col. (sopa) de azeite 5 dentes de alho 6 sachs de molho de tomate 4 tomates sem pele 1 bisnaga de catupiry Sal a gosto
-
< 24 >
Modo de preparo
1. Tempere os fils no creme de cebola,
passe na farinha misturada com o queijo ralado.
2. Aquea o azeite em uma frigideira e frite-os. Reserve.
3. Para o molho: Em uma panela aquea o azeite, refogue o
alho, acrescente o camaro limpo e deixe cozinhar por
cinco minutos, acrescente os tomates sem pele e refogue,
junte os molhos de tomate e o sal, deixe cozinhar
por mais 5 minutos.
4. Para as bananas: Em uma frigideira, coloque duas
colheres de manteiga, aquea e doure as bananas fatiadas.
Montagem
Em uma refratria coloque um pouco do molho no fundo, a
primeira camada de banana, a segunda camada de fil de pescada,
acrescente a mussarela fatiada e por cima o molho de camaro
com pores de catupiry. Repita novamente a mesma sequncia,
finalizando com o molho de camaro e queijo ralado para polvilhar.
Leve ao forno pr-aquecido a 180, at gratinar.
Rendimento14 pores
Tempo de preparo45 minutos
-
< 25 >
Tom VitalA arte de cozinhar tambm
chamada de culinria. Hoje, comer
e beber bem mais que um prazer
uma necessidade. Por isso
desejamos que todos os visitantes
de nossa regio se apaixonem
por nossa culinria caiara e se
sintam enamorados pelo nosso
delicioso sabor tpico.
-
No percurso da histria e do espaoJundia foi colonizada por Italianos, que receberam doaes de terras para dedicarem-se agricultura.
Parte da colheita era para seu prprio sustento; outra, comercializada no local. Porm, os agricultores
pararam de plantar o que lhes era designado e dedicaram-se cultura das uvas. Hoje, a cidade
desenvolve trabalhos voltados para ao Turismo Rural, como o Circuito das Frutas. Logo, pode-se dizer que a gastronomia jundiaiense voltada para as massas e o vinho. Com o desenvolvimento das indstrias, a populao vem crescendo e ficando cada vez mais
jovem, e, assim como ns, responsveis pela pesquisa, leva uma vida agitada e corrida razo pela qual se optou pelo macarro instantneo ou Miojo. Nosso objetivo mostrar que com criatividade podemos
transformar o Miojo num prato diferente e sofisticado. Neste caso, unimos o tradicional da regio ao
contemporneo macarro instantneo.
EscolaEtec Benedito S
torani
Municpio: Jundia
Alunos Participantes
Brygida Thays F. Silva, Mayara
Alessandra P.
de Oliveira, Juliana Savini Vequ
iati, Marina de
Lima, Camila Carreri Lopes, Tati
ane Sadocco
Martins, Maiara Maria S. Martin
s dos Santos,
Julia Fernanda Maximiliano, Jo
o Pedro Valena
Damasio, Renata Karoline Lope
s, Nathaly
Talasso, Denise O. Gonalves N
eto, Bruna Vichi
Martins e Letcia Cesaroni de M
acedo, do Curso
Tcnico em Turismo Receptivo
.
Professor
Eduardo Alvarez.
Apoio
Associao dos Vitivinicultore
s
de Vinhedo AVIVI.
Direo do projeto
Professor Eduardo Alvarez.
Apoio
Associao dos Vitivinicultore
s
de Vinhedo AVIVI.
< 26 >
-
Feito por ns
< 27 >
Professora Eliana Xavier
Bacharel em Turismo, Ps-graduada em Novas
Tecnologias de Educao e Treinamento e Docncia
em Sociologia. Cursou a disciplina isolada de
Mestrado Cultura, mdia e poltica FAFICH /
UFMG Belo Horizonte/MG (2007). Atualmente
Coordenadora do Curso de Turismo Receptivo
da ETEC Benedito Storani. Tambm membro da
equipe de trabalho do projeto para homologao do
curso de Turismo e Lazer do CEFET / MG junto ao
Ministrio de Educao e Cultura, alm de Consultora
do Ministrio de Educao e Cultura / Secretaria
de Educao Mdia e Tecnolgica para avaliao e
autorizao de cursos tcnicos e tecnolgicos das
reas de Hospitalidade e Transporte a nvel nacional.
Tambm Comissria de Voo, atua como consultora de
CRM e Etiqueta Corporativa para a Aviao Civil.
Professora Bruna Fiore
Graduada em Hotelaria pelo Centro Universitrio
Senac e tambm possui Licenciatura Plena em
Hospitalidade e Alojamento pelo Centro Paula Souza.
Possui Ps-Graduao em Gesto Empresarial pela
Universidade Nove de Julho. Atua como Docente nos
Cursos Tcnicos e Livres na rea de hospitalidade:
hotelaria, turismo, alimentos e bebidas, e eventos no
Centro Paula Souza e Senac. Experincia em consultoria
nos setores de alimentos e bebidas e hospedagem
pelo Senac/Sebrae; hospedagem no Intercontinental
Hotels Group; Governana na rede Travel Inn de Hotis;
Coordenao de curso/rea: Turismo Receptivo na
Etec Benedito Storani; Coordenao de Extenso na
Etec Benedito Storani; Colaborao em Laboratrio
de Currculo dos Eixo Tecnolgico de Hospitalidade e
Lazer, no Curso Tcnico em Hospedagem.
-
< 28 >
Prepare!
Modo de preparo do Macarro Instantneo1. Pegue uma panela de suporte grande, acrescente 900 ml de gua. Deixe elevar a fervura e acrescente o macarro. Misture e deixe cozinhar por aproximadamente 20 minutos.2. Retire do fogo, coloque em um recipiente com o molho a Bolonhesa. Decore com uva e sirva.
Macarro instantneo ao Molho Bolonhesa com Vinho Tinto - Releitura Ingredientes:
2 pacotes de macarro instantneo
300 g de carne moda
1 col. de sopa de leo de canola
1 cebola media
1 dente de alho
1 col. de ch de sal
2 xc. de ch de molho
bsico de tomate
1 folha de louro
3 ramos de cheiro-verde
3 col. de sopa de vinho tinto
1 col. de sopa de salsinha
1 ramo de manjerico fresco
Uma bandeja de pimenta
dedo de moa
-
< 29 >
Modo de Preparo do Molho:
1. Retire 300 gramas de carne do freezer,
e coloque na geladeira. Inicie o preparo
pegando uma panela e aquea uma colher
de sopa de leo de canola, conforme vai
esquentando o leo acrescente uma cebola
media e ralada, um dente de alho espremido.
Misture sempre e acrescente a carne moda
e uma colher de ch de sal. Mexa para no
empelotar e deixe fritar at o ponto.
2. Depois adicione duas xcaras de ch de molho
bsico de tomate, uma bandeja de pimenta ver
melha, uma folha de louro, trs ramos de cheiro
verde amarrado e trs colheres de sopa de vinho
tinto, misture bem. Tampe a panela, abaixe o fogo
e deixe cozinhar por 20 minutos
aproximadamente.
3. Retire o amarrado de cheiro verde, o louro e a
pimenta. Acrescente uma colher de sopa de
salsinha picada e um mao de manjerico fresco
finamente picados.
4. Prove o sal e se for necessrio acrescente mais.
5. Sirva quente com o macarro instantneo
e decore com uva se preferir.
Rendimento
Receita elaborada para duas pessoas.
Tempo de preparo
40 minutos.
-
< 30 >
Tom VitalO miojo assim, inicialmente
sem glamour, to jovem e
oportuno, mas j que resgata
histrias de vrias geraes,
principalmente nos grandes
centros urbanos como So Paulo.
-
EscolaEtec Mairinque
Municpio: Mairinque
Alunos Participantes
Jos Roberto Alves (in memori
an),
Elivnia Pereira de Souza, Shei
la Regina
Leme e Vanusa da Silva Augus
to.
Apoio
Professor Carlos Alberto Leite d
e
Moraes;
Coordenador e Professor do Cu
rso
Tcnico em Cozinha e Professo
r Filipe
Bacar de Ges, Professor do Cu
rso
Tcnico em Cozinha, como tam
bm
Professor do Curso Tcnico Ser
vios de
Restaurante e Bar da Etec de S
o Roque.
No percurso da histria e do espaoPor toda a regio, o sabor nico. De Capo Bonito a Tatu, de Angatuba a
So Miguel Arcanjo, passando por Buri, Sarapu e Alambar, tambm inclui Guare; cidades que cercam a bela Itapetininga. Todas produzem o delicioso Bolinho de
Frango, que agora representa o Sudoeste do estado e citado como o sabor
tradicional da regio. Esse produto nasceu no Distrito de Gramadinho (Itapetininga)
h mais de um sculo pelas mos da Dona Cuta e foi declarado Patrimnio Cultural
da Cidade de Itapetininga
< 31 >
-
Feito por ns
< 32 >
Carlos Alberto Leite de Moraes
formou-se em Hotelaria pela
Unisant`Anna, na cidade de
Salto, ps-graduado em
Hotelaria pelo Senac de guas
de So Pedro, atuou como
gerente operacional em hotis
na cidade de Itu-SP e tambm
como comprador de produtos
alimentcios na empresa
Nutriplus Alimentao e
Tecnologia na cidade de Salto.
Atualmente exerce a funo
de Coordenador e Professor
de Gastronomia na Etec de
Mairinque.
Filipe Bacar de Goes
natural da cidade de So Roque,
formou-se em Gastronomia
pelo Centro Universitrio Nossa
Senhora do Patrocnio, trabalhou
em hotis e restaurantes
renomados da regio de So Roque
e est ligado inteiramente ao
mundo da enologia, tendo atuado
tambm no ramo de vincolas.
Atualmente ministra aulas na
Etec de Mairinque na rea de
Gastronomia, e na ETEC de So
Roque no Curso de Servios de
Restaurante e Bar.
Carina Tieme de Barros
natural da cidade de Sorocaba,
formou-se em Gastronomia pela
Faculdade SENAC de guas de
So Pedro, com Ps-graduao
em Gastronomia Funcional pela
Faculdade FAMESP em So Paulo,
e Curso de Cozinheiro Mster
em Cozinha Italiana pelo ICIF.
Trabalhou em restaurantes e
padarias renomadas na regio
de Sorocaba e So Paulo, e
atualmente ministra aulas na
Etec de Mairinque, Piedade
e Nova Luz em So Paulo.
-
< 33 >
Prepare!
Modo de Preparo:1. Tempere o peito de frango com o alho, sal e limo.2. Coloque o leo para aquecer em uma panela e frite o peito de frango.3. Depois acrescente gua suficiente para cozinha-lo, adicionando tambm cheiro verde.4. Aps cozimento, reserve o peito.5. No caldo do cozimento, acrescente os tabletes de caldo de frango e mais gua. So necessrios mais ou menos 4 litros.
Bolinho de FrangoIngredientes:
01 kg de farinha de Milho Amarela.
01 Peito de Frango
03 dentes de alho amassados
Sal gosto
Suco de um limo
02 col. (sopa) de leo
04 tabletes de caldo de frango
01 mao de cheiro verde picado
03 col. (sopa) de polvilho azedo
gua para cozinhar o frango
e para o caldo.
Oleo para fritar os bolinhos.
-
< 34 >
De caldo pronto para a produo da massa
5. Em uma tigela triture a farinha, deixando-a
mais fina possvel, acrescentando
um pouco de gua para umedecer
levemente.
6. Acrescente o cheiro verde picado
e o caldo de frango fervendo, formando
uma pasta mole. Deixe esfriar.
A massa dever ficar mida.
7. Junte o polvilho dissolvido
em meio copo de gua
8. Desfie o frango grosseiramente,
tempere a gosto e monte os bolinhos,
em formato de quibe.
9. Frite em leo bem quente sem mexer.
Deixe-os bem dourados.
Rendimento
30 bolinhos
Tempo de preparo
2 Horas.
-
< 35 >
Tom VitalO bolinho faz parte da nossa
histria, o bolinho faz parte da
nossa gastronomia e agora faz
parte da cultura da regio.
-
EscolaEtec Coronel R
aphael Brando
Municpio: Barretos
Alunos Participantes
Fabio Siqueira Maia, Marivone
da Cunha
Vieira e Milton Takashi Nemo
to.
Direo
Professor Marcos Henrique
Centurione Ramos
Apois
Guilherme Freire Diniz (fotos)
, Halexandre
Lord Wilson Barbosa da Costa
(designer
grfico), Elizete Tedesco (histo
riadora e
palestrante).
No percurso da histria e do espaoPara conseguir vencer suas andanas, os
Tropeiros precisavam de uma alimentao substanciosa, como o Arroz de Carreteiro, composto basicamente de carne seca e
arroz. Outro patrimnio nacional nossa farofa, herana indgena que acompanha
inmeros pratos, muito utilizado no interior influenciado por Minas Gerais. Prato tpico
da regio conhecida como guas sertanejas nossa paoca de carne seca, composta por farinha de mandioca e carne seca, socados em pilo acrescido de rapadura; compondo
tambm a queima do alho.
< 36 >
-
Feito por ns
< 37 >
Amanda Cristina Conceio, formada em Gastronomia,
Especialista em Gesto da
Gastronomia e Turismo, Docente
na Etec Coronel Raphael Brando
na cidade de Barretos. Atuou na
rea hoteleira e hospitalar, como
o Hospital de Cncer de Barretos
hotis da regio.
-
< 38 >
Prepare!
Modo de preparo:
1. Retire o sal da carne seca, deixando de molho por
seis horas, trocando a gua duas ou trs vezes;
2. Corte em cubos mdios;
3. Coloque para cozinhar em panela com gua
fervente, deixando cozinhar at que esteja macia,
em mdia uma hora.
4. Coloque no processador ou desfiar manualmente,
se voc desejar pode socar em pilo como os
Tropeiros.
5. Refogue o alho amassado com a banha ou leo,
acrescentando a carne seca em seguida a farinha
de mandioca misturando bem.
6. Acrescente a rapadura bem picada
e ajuste o sal se necessrio.
Rendimento20 pores
Tempo de preparo1h40min
Paoca de carne secaIngredientes:
01 kg de Carne seca
01 kg de Farinha de mandioca
xc. (ch) de Rapadura
xc. (ch) de Banha ou leo
08 dentes de Alho picado
Quanto baste de Sal
-
< 39 >
Tom VitalA Queima do Alho, o nome dado
tpica culinria de Comitivas,
se tornou um grande concurso
gastronmico caipira da Festa do
Peo de Boiadeiro, que acontece
em Barretos e conhecido
internacionalmente. O vencedor
aquele que fizer a comida em um
menor tempo e melhor sabor.
-
No percurso da histria e do espaoNa refeio dos Tropeiros era necessrio algo que contivesse caldo, assim, foi preparado um feijo com linguia e toucinho, que tambm passava
por um processo de secagem ou defumao, para resistir a longos perodos de viagem. Ricos em
protena e ferro, proporcionavam energia e fora para que os andantes continuassem seguindo
em comitiva. Deste modo, surgiu o nosso famoso Feijo Gordo. Com sabores e aromas inigualveis,
uma verdadeira surpresa gastronmica deparar-se com a simplicidade da comida caseira,
feita na hora e com estilo interiorano.
< 40 >
-
< 41 >
Prepare!
Modo de preparo:
1. Escolha o feijo, lavar e cozinhar
em gua na panela de presso.
2. Coloque em uma panela o leo e doure o alho.
3. Acrescente os demais ingredientes,
exceto o feijo e refogue bem.
4. Junte na panela o feijo cozido mexa e,
por ltimo, acrescente a pimenta de cheiro picada.
5. Ajuste o sal.
6. Deixe ferver e est pronto o feijo gordo.
Rendimento15 pores
Tempo de preparo1h40min
Feijo gordoIngredientes:
01 kg de Feijo cozido
300 g de Linguia defumada
em cubos
300 g de Toucinho defumado
ou bacon em cubos
06 dentes de alho
col. (sopa) de sal
e pimenta do reino
03 col. (sopa) de leo
06 unidades de
Pimenta de cheiro
-
< 42 >
Tom VitalA Comitiva Caipira
T saindo de viagem
Viola e poesia
Completam nossa
bagagem...
Composio: Donizete Santos
-
No percurso da histria e do espaoPara alimentar as Comitivas em suas jornadas que levavam o gado pelas estradas empoeiradas, tinha-se a Queima do Alho, o sabor da comida simples do peo acompanhado de muita prosa e moda de viola. A Queima do Alho um conjunto de pratos: Arroz de Carreteiro, Feijo Gordo, Paoca de Carne Seca e com uma deliciosa Carne de Sol ou Serenada Assada em chapa de ferro, elaborada pelo cozinheiro da comitiva, quem seguia sempre na frente dos demais pees para preparar a comida. Estes pratos so compostos de alimentos no perecveis, e, poca, para que resistissem s longas viagens, que duravam entre trs a quatro meses. Os cozinheiros tinham tambm a preocupao de trazer no lombo dos animais tambm alimentos conservados no sal
grosso, como carne seca e linguia defumada.
< 43 >
-
< 44 >
Prepare!
Modo de preparo:
1. Cozinhe a carne seca trocando a gua
duas vezes durante a fervura.
2. Retire do fogo e pique com a faca em pequenos
cubos (no se recomenda moer na mquina,
pois altera o sabor).
3. Coloque em uma panela grossa acrescentando
a banha e refogando o alho picado, seguindo a
carne seca, ajustando sal e pimenta se necessrio.
4. Toste um pouco e adicione o arroz lavado
e escorrido.
5. Deixe refogar por alguns minutos e sempre
mexendo adicione gua.
Acompanhar o cozimento.
Rendimento15 pores
Tempo de Preparo1h30min
Arroz CarreteiroIngredientes:
01 kg de Arroz
01 kg de Carne seca
08 dentes de alho
Quando Baste de Sal
e pimenta do reino branca
50 g de Banha de porco
ou leo de soja
-
< 45 >
Tom VitalExistem diferenas entre Carne de Sol, Charque e a Carne
Seca, que, mesmo pequenas, podem influenciar em cores,
sabores e texturas do prato. A Carne de Sol ou Carne
Serenada levemente salgada e colocada em locais
cobertos e ventilados, j a Carne Seca ou Jab recebe
bastante sal e a carne tem uma extrema desidratao,
terminando o processo no sol. J o Charque, tipicamente
da Regio Sul do pas, tem processo similar ao da Carne
Seca, porm utilizando maior quantidade de sal.
-
EscolaEtec Alfredo de
Barros Santos
Municpio: Guaratinguet
Este trabalho foi o resultado d
e uma pesquisa elaborada
pelos alunos do 3 Mdulo do
Curso Tcnico em
Agenciamento de Viagens da E
tec Professor Alfredo de Barro
s
Santos, que, juntamente ao P
rofessor responsvel, contou
com a colaborao da Coorden
adora do Curso Professora
Renata Aparecida Pasin Manz
anete e da Diretora Professora
ngela Mrcia Assis de Carval
ho.
Alunos Participantes
Alan Michel de Souza Silva, A
na Beatriz Gomes da Silva,
Cristiane Caroline Ferreira Fer
raz, Daniela Martins Abate, Elis
Marianna da Costa Mathias, F
ernanda da Silva Bassanelli,
Fernanda S dos Santos, Gabri
el Alves Guimares, Joo
Marcos da Silva Rabelo, Kellen
de Oliveira Silva, Lucas S
Santos, Mara Andressa da Silv
a, Maria Laura Maia Braga
Carneiro, Rafaela Incio Dias C
amargo, Tabata Mayara Santo
s
Martins, Talita Moreira Chave
s, Thas Fernanda Vieira da Sil
va,
Valter Rodrigues Tavares e We
sley Carvalho dos Santos.
No percurso da histria e do espaoPara realizar a escolha de um sabor tradicional foi necessrio um processo de investigao acerca da
culinria tpica do Vale do Paraba. A regio, devido sua posio geogrfica, se formou como uma
rota de passagem dos Bandeirantes e aventureiros que se embrenhavam pelo serto em busca das famosas minas de ouro. A cozinha do Vale do
Paraba teve grande importncia na constituio da culinria brasileira, por meio da influncia dos costumes dos Tropeiros e Bandeirantes paulistas que percorriam o Caminho do Ouro. Dentre as
inmeras iguarias que compem o rico e saboroso universo cultural do Vale do Paraba, a escolha do prato Arroz vermelho com Su justifica-se pela sua forte tradio, alm de seu carter peculiar,
principalmente pela utilizao do arroz vermelho.
< 46 >
-
Feito por ns
< 47 >
Luis Henrique Macedo e Silva, Turismlogo e Docente nos
Cursos Tcnicos em Turismo
Receptivo e Agenciamento
de Viagens da Etec Professor
Alfredo de Barros Santos, em
Guaratinguet-SP.
-
< 48 >
Prepare!
Modo de preparo:
1. Antes de iniciar o preparo do prato, necessrio que o
arroz fique de molho por 3 horas para que fique mais macio.
2. Coloque a su numa tigela e junte o alho, a pimenta,
o sal, a cebola, o pimento e o vinagre.
3. Deixe neste tempero por 30 minutos.
4. Numa panela grande aquea o leo e junte a carne.
5. Mexa de vez em quando at ficar bem dourada.
6. Junte o arroz vermelho e refogue para misturar bem.
7. Junte a gua quente, espere ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar
por mais ou menos 30 minutos ou at a gua secar e o arroz ficar
macio (se for preciso, coloque mais um pouco de gua quente).
RendimentoDe 6 a 8 pores
Tempo de Preparo2h30min
Arroz vermelho com suIngredientes:
1 kg de su (vrtebra do porco,
com um pouco de carne)
1 col. (ch) de alho socado
1 pitada de pimenta-do-reino
2 col. (ch) de sal
1 cebola mdia picadinha
pimento verde picadinho
xc. de vinagre
2 col. (sopa) de leo
2 xc. de arroz vermelho
escolhido e lavado
5 xc. de gua fervente
-
< 49 >
Tom VitalEm busca de ouro,
homens rudes
desbravaram o Vale do
Paraba e espalharam por
l pratos interessantes e
muitas tradies.
Paulo Camilher
-
EscolaEtec Martinho
Di Ciero
Municpio: Itu
Alunos Participantes
alunos da classe do curso Tcn
ico
em Hospedagem 2012/2013.
Direo
Sr. Atlio Scalet
Apoio
Centro de Hospitalidade
da Etec Martinho Di Ciero.
No percurso da histria e do espaoAs cidades que rodeiam So PauloForam palco da histria nacional
Os Bandeirantes estavam em buscade escravo, ndio e metal
Com a exportao do acarItu comeou a crescer
Multiplicaram-se engenhos e ruasat uma crise ocorrer
Com a chegada dos imigrantesNossa gastronomia foi diversificada
E pela indgena, portuguesa e africanaNossa culinria foi influenciada
Com uma pitada de histriaE juntando as qualidades dos ingredientes
Foi criado um prato que delicia muita gente de origem nordestina e no carioca
Eu lhes apresento agoraO Escondidinho de Carne Seca com Mandioca
< 50 >
-
Feito por ns
< 51 >
Juliana Tonon Oliveira, Bacharel em Hotelaria. Mestre
em Educao. Professora da ETEC
Martinho Di Ciero- Itu e Gestora
do Hotel Escola desde 2004.
Professora da Universidade de
Sorocaba desde 2009.
-
< 52 >
Prepare!
Modo de preparo:
1. Esprema a mandioca ainda
quente e leve em uma panela
com a margarina e sal
2. Depois que estiver bem misturado
acrescente o creme de leite e reserve
3. Refogue a cebola e o alho
em um pouco de azeite,
acrescente a carne seca desfiada
e deixe fritar um pouco.
4. Acrescente os tomates s
para dar uma murchada
5. Acerte o sal se achar necessrio.
6. Em um refratrio untado
com azeite coloque uma camada
de pur de mandioca, a carne seca
e termine com o restante do pur.
7. Polvilhe com queijo mussarela ralado
e leve para gratinar ao forno.
Rendimento
12 pores
Tempo de preparo
2h00
Escondidinho de Mandioca com Carne SecaIngredientes:
1 kg de mandioca cozida
1 lata de creme de leite com o soro
2 col. de margarina
kg de carne seca dessalgada e cozida
1 cebola mdia picada
4 dentes de alho esmagados
2 tomates sem casca picados
300 g de queijo mussarela ralado
2 col. de sopa de azeite
Sal e pimenta a gosto
-
< 53 >
Tom VitalColhemos a
mandioca e a carne
seca conservada.
E com habilidades
especiais, criamos
uma receita
renovada.
-
No percurso da histria e do espao
As cidades que rodeiam So Paulo
Foram palco da histria nacional
Os bandeirantes estavam em busca
de escravo, ndio e metal
Com a exportao do acar
Itu comeou a crescer
Multiplicaram-se engenhos e ruas
at uma crise ocorrer
Com a chegada dos imigrantes
Nossa gastronomia foi diversificada
E pela indgena, portuguesa e africana
Nossa culinria foi influenciada.
Os doces aqui surgiram
No perodo colonial
E para o nosso paladar
Foi uma ideia genial
So de variedades
Que agradam o mundo afora
de origem gacha
o Doce de Abbora.
< 54 >
-
< 55 >
Prepare!
Modo de preparo:
1. Corte a abbora em cubos de 3 cm aproximadamente.
2. Coloque todos os ingredientes, exceto o gengibre
em uma panela e cozinhe em fogo baixo.
3. Quando os cubos estiverem macios amasse
com um garfo e deixe mais um pouco
e coloque o gengibre ralado.
4. Sirva frio.
Doce de abbora da FazendaIngredientes:
1 kg de abbora descascada
3 xc. de acar
2 canelas em pau pequenas
4 cravos da ndia
20 g de gengibre ralado
-
< 56 >
Tom VitalPlantamos o que queremos.
Colhemos o que cativamos. E
dos solos frteis do Rio Grande
do Sul, provm a abbora, cujo
doce adoramos.
-
EscolaEtec Professora
Marines Teodoro de Freitas Al
meida
Municpio: Novo Horizonte
Alunos Participantes
Alunos da primeira turma de T
urismo Receptivo:
Adrien Lucian, Ana Laura Jurc
a, Ana Paula Santos,
Anielli Pereira, Daiane de Olive
ira, Denian de
Camargo, Diego Ladeia, Evelis
e de Oliveira,
Guilherme Leal, Jssica Prates
, Joo Tadeu Loureno,
Jos Alleson dos Santos, Lariss
a Vasconcelos,
Leonardo Amaral, Mateus Zan
folim, Monise Castilho,
Priscila Papis, Silvia Braz, Stfa
ni Santos, Thain
Crizol, Valter Polini e Weslei Fre
itas.
Apoios
Professores Fernando Cuelhar
e Lutfi El Jamel Neto,
Elizete Tedesco (historiadora e
palestrante),
Vitor Zocarato (fotos) e DFrat
ello Pizzaria.
No percurso da histria e do espaoA Galinhada um prato legitimamente
brasileiro e caipira, de simples preparo; um prato festivo, feito em grande quantidade.
sinnimo de reunio, festa, evento, unio. No se sabe ao certo como surgiu o prato, porm, em Gois, conhecido como Canja sem Caldo e utiliza-se o pequi e s vezes o pimento como complementos no sabor dessa comida. J em Minas Gerais, os seus
traos so muito parecidos com os preparos feitos no Noroeste Paulista. O destaque na regio pesquisada que um sabor
tradicional e associado por muitos com a mesma importncia da Feijoada, entretanto,
em um mbito regional, e no nacional.
< 57 >
-
Feito por ns
< 58 >
Juliana Gutierres Penna Almendros Perozin
Tcnica e Bacharel em Turismo,
atuou nas reas de Hotelaria e
Eventos, atualmente Docente e
Coordenadora do Curso Tcnico
em Turismo Receptivo na Etec
Professora Marins Teodoro de
Freitas Almeida, representada
pela Diretora Jussara da Silva
Cardoso Tavares na cidade
de Novo Horizonte SP.
-
< 59 >
Prepare!galinhadaIngredientes:
1 kg de frango picado
(coxa e sobrecoxa).
2 copos americanos de arroz .
4 copos de gua fervente .
1col. (sobremesa rasa) de acar.
2 cebolas mdias.
3 dentes de alho picados.
Suco de 1 limo.
2 espigas de milho.
3 tomates mdios picados.
1 xc. de cheiro verde picado.
2 caldos de galinha.
Sal e pimenta a gosto.
leo a gosto.
*Tomates cereja
e folhas de hortel para decorar.
-
< 60 >
Modo de preparo:1. Tempere o frango em pedaos com o alho, 1 cebola picada, o suco de limo, os dois caldos de galinha, a pimenta e sal a gosto. Temperar com duas horas de antecedncia do preparo.2. Numa panela grande, coloque leo a gosto e uma colher rasa de sobremesa de acar.3. Aquea a panela at o acar caramelizar.4. Adicione os pedaos de frango temperados anteriormente e deixe-os fritando. Observe que na hora que os pedaos de frango so adicionados, o acar vira uma bala, pois o frango gelado esfria o contedo da panela. No se preocupe, continue fritando os pedaos de frango que o caramelo voltar a derreter e dar cor ao frango. Frite-o at ficar bem dourado.5. Refogue o milho na manteiga, alho e cebola separadamente.6. Quando a cor do frango estiver do seu agrado coloque os outros ingredientes de uma vez. Os tomates picados, o milho j refogado, a outra cebola (essa no picada, mas cortada em ptalas grandes) e o arroz.7. Adicione os dois copos de gua fervente. Neste ponto voc deve provar a gua de cozimento e verificar se h necessidade de correo do sal. Quando a gua estiver secando, prove o arroz para ver se j est macio. Caso seja necessrio, adicione um pouco mais de gua.8. Espere toda a gua secar, desligue o fogo e jogue por cima da galinhada o cheiro verde picado. D uma mexida e est pronto.
Tempo de preparo
1h30 min.
Rendimento
5 pores
-
< 61 >
Tom VitalNo incio feita no fogo lenha, de
modo caipira, juntando o que tinha,
galinha do terreiro, arroz e temperos,
assim estava pronto o banquete; foi se
urbanizando, ganhando novas cores e
sabores, e hoje a nossa Galinhada
-
EscolaEtec So Sebas
tio
Municpio: So Sebastio
Alunos Participantes
Abner Lucio Schimidt, Daniela
Duarte de
Aveiro, Dbora Estefani de Oli
veira Araujo,
Dbora Eufrasio da Silva, Edu
ardo Leoni da
Silva Leal, Felipe Ribeiro da Sil
va, Franciele dos
Santos Souza, Geovane Souza
Jesus, Jaqueline
Cruz dos Santos, Mariana Nat
lia Camargo,
Mayara de Moraes Severiano,
Miriane de
Souza Magalhes e Raphael Ig
lesias Cristo.
Diretor
Prof. Ccero Monteiro
Apoio
Caiara Reinaldo Joaquim de S
antana
(conhecido como Contrapino)
e Secretaria Municipal de Turis
mo
e Cultura de So Sebastio.
No percurso da histria e do espaoPara conseguir vencer suas andanas, os
Tropeiros precisavam de uma alimentao substanciosa, como o Arroz de Carreteiro, composto basicamente de carne seca e
arroz. Outro patrimnio nacional nossa farofa, herana indgena que acompanha
inmeros pratos, muito utilizado no interior influenciado por Minas Gerais. Prato tpico
da regio conhecida como guas sertanejas nossa paoca de carne seca, composta por farinha de mandioca e carne seca, socados em pilo acrescido de rapadura; compondo
tambm a queima do alho.
< 62 >
-
Feito por ns
< 63 >
Professor. Hallan Lopes
Licenciatura Plena em Educao
Artstica com habilitao em Artes
Plsticas pelo Centro Universitrio
de Jales. Professor e Coordenador
na Etec de So Sebastio, atua na
rea de eventos como produtor e
diretor artstico desde 2001, possui
experincias profissionais: Prefeitura
municipal de General Salgado -
Secretaria de Cultura e Turismo,
Clube de Regatas Salgadense - Setor
de Eventos, Secretaria de Estado
da Educao Professor e Bloco
Carnavalesco PB - Diretor Artstico.
Professora Roberta Pedroso
Bacharel em Turismo, especialista
em Negcios da Sustentabilidade,
atua como consultora em projetos
de Turismo de Base Comunitria e
relatora em eventos tcnicos e
cientficos da rea de turismo.
-
< 64 >
Prepare!
Modo de preparo:
1. Tempere o peixe com sal, limo e cheiro verde
2. Descasque as bananas em gua corrente
para banana no ficar preta, reserve
3. Coloque as bananas para cozinhar
junto da cabea do peixe
4. Deixe cozinhar at que fiquem quase moles
Azul MarinhoIngredientes:
1 kg de peixe limpo e cortado em
postas (garoupa, tainha ou anchova,
sugere - se peixes de carne firme).
Farinha de mandioca branca.
1 mao de cheiro verde.
1 mao de coentro
1 cebola grande cortada em rodelas
1 cebola grande picada
2 tomates cortados em rodelos
Suco de 1 limo
6 bananas nanicas verdes
leo
6 xc. (ch) de gua
Sal a gosto.
-
< 65 >
5. Em uma panela grande, coloque o leo,
a cebola picada, o tomate, o cheiro verde,
o coentro
6. Coloque as postas de peixe e mais
uma camada dos ingredientes,
fazendo camadas at adicionar todas
as postas e na ltima camada inserir
as cebolas em rodelas
7. Coloque a gua que a banana foi cozida
junto ao peixe
8. Aumente a gua caso seja necessrio
para cobrir as postas de peixe, tampe a panela
e deixe cozinhar at que o peixe esteja cozido
9. Adicione sal a gosto
10. Faa o piro com parte das bananas cozidas e
amassadas, um pouco do caldo do peixe e
acrescente a farinha de mandioca aos poucos
11. Cozinhe at que se obtenha
a textura desejada
12. Sirva com arroz branco
Rendimento
4 pores
Tempo de preparo
1h30
-
< 66 >
Tom VitalA banana verde como as nossas matas,
os tomates vermelhos como os rostos
pintados de nossos indgenas, a carne
de peixe branquinha graas ao trabalho
de nossos pescadores... juntos, na panela
de ferro, fazem surgir a cor mais linda
de se observar, o azul do nosso mar.
Roberta Pedroso
-
EscolaEtec So Roque
e Julio de Mesquita
Municpio: So Roque
e Santo Andr
Alunos Participantes
Leandro Aparecido Eufrozino V
ilela,
Monique de Oliveira Lima e Si
mia
Carvalhal Gonalves - Etec de
So Roque
Direo
Professora Ceclia Aparecida
Ges de Oliveira Costa
Apoio
Professor Julio Ribeiro - Etec
So Roque
e Professora Zulange Grillo - E
tec de
Jlio de Mesquita.
No percurso da histria e do espaoA cidade de Itupeva, com seus ingredientes
tpicos como a cachaa e o pssego, pode esquentar o sabor do Estrogonofe de Frutas, junto uva e o morango de
Indaiatuba. Se voc visitar a Princesinha da Colnia - a cidade de Itatiba - e o caqui estiver fora da poca, sugere-se o Melzinho na Chupeta; alis, melhor
dizendo, melzinho com os Apirios da cidade, que podem adoar e divertir seus finais de semana. Saboreie essa proposta, conhea o Circuito Turstico das Frutas!
< 67 >
-
Feito por ns
< 68 >
Giovanna Poletti MenegattiCoordenadora de rea tcnica e
Professora do Eixo Hospitalidade e
Lazer , Graduada em Gastronomia
no ano de 2007, ps-graduada em
Gesto de Negcios no Servio de
Alimentao: Foco em Resultados,
trabalha na Etec de So Roque
desde 2011 e trabalhou em hotelaria
e restaurante durante trs anos.
-
< 69 >
Prepare!
Modo de preparo:
1. Higienize as frutas;
2. Corte a uva ao meio, corte tambm o pssego
e o morango em cubos e reserve;
3. Corte a barra de chocolate, e derreta em banho Maria,
aps derreter retire-o do fogo e em seguida acrescente
o creme de leite aos poucos e mexa at que o chocolate
fique mais cremoso, consistente e brilhante. Reserve;
4. Pegue uma saltese grande, acrescente o mel e as frutas,
coloque no fogo e deixe refogar levemente;
5. Flambe as frutas com cachaa, depois de ter flambado
as frutas desligue o fogo, acrescente o chocolate que
misturou com o creme de leite e decore a seu gosto.
Rendimento6 pores
Tempo de Preparo1h00
Estrogonofe de Frutas Flambado com Cachaa e MelIngredientes:
1 lata de creme de leite
500 g de chocolate ao leite
1 dose de cachaa.
3 colheres de sopa de Mel.
300 g de Morango
300 g de Pssego em Calda.
300 g de uva.
Frutas para decorar.
-
< 70 >
Tom Vital...A fruta o doce alimento da natureza
D gua na boca de meninos e meninas
o gostoso complemento da sobremesa...
Autor desconhecido
-
EscolaEtec Alberto Sa
ntos Dumont
Municpio:Guaruj
Alunos Participantes
Jhonatas De Oliveira Barros, P
atrcia
Teles Dos Santos, Rita De Cassi
a Da Silva
e Suzana Pires Dos Santos.
Diretor
Antonio Joaquim
Almeida Ferreira
No percurso da histria e do espaoEm meados do sculo XV e XVI, as receitas do Guaruj baseavam-se no uso da banana para
elaborao dos pratos, j que a cidade era rica em plantaes do fruto, sendo este considerado um ingrediente tpico da cidade. Ao se tornar
uma regio turstica, os moradores foram diversificando a culinria local, enveredando
para os frutos do mar, e, assim, d-se origem s famosas receitas como o Camaro na Moranga, a Tainha na Telha, o Azul Marinho, o Peixe com
Banana, dentre outros. A escolha do prato Tainha na Telha visa o resgate e fortalecimento da identidade litornea paulista, procurando
agregar a chamada gastronomia tpica caiara.
< 71 >
-
Feito por ns
< 72 >
Valdeci Valeriano Santos
Bacharel e Licenciado em Turismo,
especialista em Gesto de Pessoas,
Professor dos Cursos Tcnicos do
Eixo Tecnolgico Hospitalidade
e Lazer da Etec Alberto Santos
Dumont e Coordenador de
rea nos Cursos Tcnicos em
Hospedagem e Cozinha.
Stefania Justo da Silva
Bacharel e Licenciada em Turismo,
Professora dos Cursos Tcnicos do
Eixo Tecnolgico Hospitalidade e
Lazer e foi Coordenadora de rea
durante oito anos nos Cursos
Tcnicos em Turismo Receptivo,
Agenciamento de Viagens e Eventos
nas Etecs Aristteles Ferreira e
Alberto Santos Dumont.
-
< 73 >
Prepare!
Modo de preparo:
Peixe:
1. Limpe a tainha
2. Tempere com suco de limo, slvia, sal, pimenta
a gosto e reserve por aproximadamente 30 minutos.
3. Lave bem a telha deixe secar e vede suas extremidades
com pedaos de papel de alumnio.
4. Coloque a tainha dentro da telha, leve ao forno
e asse por aproximadamente 30 minutos.
Tainha na TelhaIngredientes:
Peixe
1 tainha de aproximadamente 3 kg
2 col. (sopa) de suco de limo
2 a 3 folhas de slvia (opcional)
Sal e pimenta do reino a gosto.
Farofa de Banana
2 bananas prata
1 col. de sopa de manteiga
cebola ralada
100g de farinha de mandioca
Salsinha (a gosto)
Sal (a gosto)
-
< 74 >
Farofa de Banana:1. Descasque a banana e corte pedaos pequenos. 2. Em uma fritadeira, adicione manteiga e junte a cebola at ficar transparente, coloque a banana para dar uma dourada. 3. Tempere com salsinha picada e sal, em seguida coloque a farinha de mandioca e mexa. 4. Por fim, salpique um pouco de salsinha para decorar e rolas de bananas.
O prato acompanha arroz, vinagrete, farofa de banana e limo.
Rendimento8 pores.
Tempo de preparo1h20min
-
< 75 >
Tom VitalSaborear um peixe, depois de concluda
a pescaria, acompanhadas de um tinto,
sempre especial, e de um po regional
irresistvel, um prazer que s pode ser
devidamente avaliado por quem j viveu
estas reconfortantes experincias.
-
EscolaEtec Caraguata
tuba
Municpio: So Sebastio
Alunos Participantes
Anderson, Beatriz, Carmem, D
avi, Deoclecia,
Douglas, Fabiana, Glaucia, Hela
de, Helena,
Juvanice, Larissa, Lidineia, Mar
ciana,
Maria Aparecida, Maria de Lou
rdes, Maria
Jos, Matilde, Mauricio, Miriam
, Paula,
Rosangela, Sandra, Tereza, Tia
go e Waly,
todos alunos da ETEC de Cara
guatatuba do
Curso Tcnico de Cozinha, II s
emestre.
Direo
Professor Fabio Silva
Apoio
Sr. Jos Luiz, produtor de Mari
scos
da Praia da Cocanha (Caragua
tatuba)
e Professoras Cssia e Fabiane
.
No percurso da histria e do espaoO Marisco Lambe Lambe um prato caiara
famoso, simples e delicioso, preparado e apreciado por quase todo o litoral desse nosso imenso pas. Precisar sua origem
no fcil, mas um exemplo perfeito da mistura entre os hbitos de colonizadores portugueses, de indgenas e at de piratas
espanhis que j tinham o costume de cozinhar arroz com frutos do mar. Preparar
um prato caiara como colocar a mo na histria. A maior fazenda de Mexilhes do Estado de So Paulo fica na Praia da
Cocanha. No Lambe Lambe o arroz bem temperado e cozido com o marisco ainda na casca. Durante o cozimento os mariscos se
abrem soltando seu delicado sabor, enquanto o delicioso arroz invade e preenche as
conchas resultando num prato maravilhoso.
< 76 >
-
Feito por ns
< 77 >
Roberto Metlicz Coordenador do curso Tcnico de
Cozinha, Bacharel em Hotelaria
-
< 78 >
Prepare!
Modo de preparo:
1. Lave os mexilhes bem em gua corrente,
esfregue-os e depois os coloque em um
recipiente com gua e limo espremido.
O limo ajuda a fazer o marisco expelir a areia.
2. Em uma panela grande, aquea o azeite,
acrescente o alho, depois a cebola e refogue.
Acrescente os tomates, o pimento (se voc
escolheu us-lo). Misture tudo e refogue por
alguns minutos.
3. Coloque o arroz e refogue at perceber
que ele est bem seco, acrescente o caldo
de legumes. Se for utilizar a cerveja ou o vinho
branco, essa a hora de coloc-los.
Quando comear a ferver abaixe o fogo e
coloque os mariscos.
4. Acrescente a maior parte dos temperos verdes
reservando um pouco para finalizar o prato.
5. Mexa com muito cuidado somente para
misturar os ingredientes. Mexer demais pode
soltar os mariscos das conchas.
Mexilhes moda Caiara - ReleituraIngredientes:
1k de marisco da praia
da Cocanha com casca.
200 gr arroz agulhinha branco cru
4 tomates maduros sem casca
e sementes picados
xc. de azeite extra virgem.
4 dentes de alho socados no pilo .
1 litros de caldo de legumes.
50 ml de vinho branco seco.
100 gr pimento vermelho
e Amarelo picado
2 xc. de salsa, cebolinha, coentro
e alfavaca, picados juntos
2 cebolas roxas picadas.
-
< 79 >
Tom VitalImaginar a combinao de ingredientes fcil...
Os mariscos j estavam l no mangue ou nos costes
h alguns milnios, os temperos j eram cultivados ou
colhidos pelos indgenas, j o arroz foi introduzido e
cultivado, em particular no Litoral Sul paulista, vindo
inevitavelmente a fazer parte da dieta caiara.
-
Etec Adolpho BerezinHake Lasagna with Plantain and Shrimp Sauce
In the course of History and space.
As rich in stories as in beaches the Atlantic Coast region offers tourists unique attractions that allow a rescue of roots - and in the cuisine it is not different. The
caiara culinary suffered many influences, among them the Indian and Portuguese. This mixing brings all the charm in the choice of ingredients for preparing
delicious dishes from this region. As fish is the everyday food and banana an easily found fruit, what is proposed is a retelling of what is typical with what is
daily, creating new flavors and surprises.
Prepare!
Hake Lasagna with Plantain and Shrimp Sauce
Ingredients:
8 hake fillets
1 onion cream packet
Wheat flour to coat
1 shredded cheese package
500 gr of mozzarella
5 plantains
Project Traditional Flavor
s of So Paulo State
< 80 >
-
Ingredient: (Shrimp sauce)
1 kg of small shrimp
3 oil tablespoons
5 garlic cloves
6 tomato sauce sachets
4 tomatoes skinned
1 cream cheese tube
Salt to taste.
Preparation:
1. Season the fillets on onion cream; skip in the flour mixed with grated cheese.
2. Heat the oil in a frying pan and fry them. Set aside.
3. For the sauce: In a saucepan heat oil, braise the garlic, add the clean shrimp and cook for five minutes, add tomatoes skinned and braise, add the tomato
sauce and salt, cook for another 5 minutes.
4. For the bananas: In a frying pan, place two butter tablespoons, heat and gild the sliced bananas.
Building: In a refractory put a little sauce on the bottom, the first layer of banana, the second layer of hake fillet, add the sliced mozzarella over the shrimp
sauce with cream cheese portions. Repeat the same sequence again, finishing with shrimp sauce and grated cheese for sprinkling.
Return to preheated oven to 180 until browning.
Yield: 14 servings
Preparation time: 45 minutes
Etec Alberto Santos DumontMullet on the Tile
In the course of History and space.
In the middle of the Fifteenth and Sixteenth century, recipes from Guaruja were based on the use of banana for dishes preparation, since the city was rich in
< 81 >
-
fruit plantations, which is considered a typical ingredient of the city. By becoming a tourist region, residents were diversifying the local cuisine, focusing on
seafood, and thus it gives rise to the famous recipes such as Shrimp in Pumpkin, Mullet on the tile, the Navy, Fish with Banana, among others. The choice of the
dish Mullet on the Tile aims at the recovery and the strengthening identity of Paulista coast, aiming to add what is called as the typical caiara gastronomy.
Prepare!
Mullet on the Tile
Ingredients:
Fish:
1 mullet of about 3 kg
2 lemon juice tablespoons
2-3 sage leaves (optional)
Salt and pepper to taste.
Banana manioc:
2 chunky bananas
1 butter tablespoon
grated onion
100g of cassava flour
Parsley (to taste)
Salt (to taste)
Preparation:
Fish:
1. Clean the mullet
2. Season with lemon juice, sage, salt, pepper to taste and set aside for about 30 minutes.
3. Wash the tile, let it dry and seal the borders with pieces of aluminum foil.
4. Place the mullet inside the tile, put in the oven and bake for about 30 minutes.
< 82 >
-
Banana manioc:
1. Peel the banana and cut into small pieces.
2. In a deep fryer, add butter and add the onion until translucent, place the banana to gild.
3. Season with chopped parsley and salt, and then place the cassava flour and stir.
4. Finally, sprinkle some parsley to decorate and bananas rolls.
The dish comes with rice, vinaigrette, banana manioc and lemon.
Yield: 8 servings.
Preparation time: 1 hour 20 minutes.
Etec Benedito StoraniInstant noodles with Bolognese Sauce with Red Wine - Revisited
In the course of space and History
Jundia was colonized by Italians, who received grants of land to devote themselves to agriculture. Part of the harvest was for their own livelihood; another
marketed locally. However, farmers stopped planting what they were designated and dedicated to the cultivation of grapes. Today, the city works toward
developing the Rural Tourism, as the Fruit Circuit. Therefore, one can say that food in Jundia is focused on pasta and wine. With the development of industries,
the population is growing and getting younger, and like us, responsible for research, they lead a busy life - which is why we opted for noodles - or Miojo.
Our goal is to show that creativity can transform Miojo in a different and sophisticated dish. In this case, we joined the regions traditional to contemporary
noodles.
Prepare!
Instant noodles with Bolognese Sauce with Red Wine - Revisited
Ingredients:
2 instant noodles packages
300 ground beef grams
< 83 >
-
1 canola oil tablespoon
1 medium onion
1 garlic clove
1 salt teaspoon
2 basic tomato sauce cups
1 bay leaf
3 green seasoning sprigs
3 red wine tablespoons
1 parsley tablespoon
1 bunch of fresh basil
A tray of finger chili
Preparation of Instant Noodles:
1. Take a large pan support, add 900 ml of water. Leave raise the boil and add the noodle. Stir and cook for about 20 minutes.
2. Remove from heat, place in a container with a Bolognese sauce. Garnish with grapes and serve.
How to Prepare the Sauce:
1. Take 300 grams of meat from the freezer and place in the refrigerator. Start the preparation by taking a saucepan and heat a tablespoon of canola oil, as the
oil heats add a medium grated onion, a squeezed garlic clove. Always mix and add the ground beef and a salt teaspoon. Stir to avoid lumps and fry to the point.
2. Then add two teaspoon of basic tomato sauce, a tray of red pepper, a bay leaf, three tied sprigs of parsley and three tablespoons of red wine, mix well. Cover
the pan, lower the heat and simmer for about 20 minutes.
3. Remove the tied parsley, bay leaf and pepper. Add a tablespoon of chopped parsley and a bunch of fresh basil finely chopped.
4. Taste the salt and if necessary add more.
5. Serve hot with noodles and garnish with grape if you prefer.
Yield: Recipe developed for two people.
Preparation time: 40 minutes.
< 84 >
-
Etec Camargo AranhaCachaa Doughnut
In the course of History and space.
With the advent of the Industrial Revolution, there are workers neighborhoods in Sao Paulo like Vila Maria, which was installed in the Spanish community, which
has a simple and remarkable cuisine, offering refinement and innovative experiences. Due to the hardships suffered during the migration, some preparations,
such as the traditional doughnut, have been adapted, and replaced the olive oil by common oil and anise by chacaa, products easily accessible at that time,
resulting in the Cachaa Doughnut.
Prepare!
Cachaa Doughnut
Ingredients:
1 kg of wheat flour
500 ml of oil
1 liter of cachaa
1 kg of sugar
Preparation:
1. Mix flour, oil, sugar and cachaa. This pasta is very oily.
2. Cut like gnocchi, and close to be similar to doughnut format.
3. Bake in moderate oven, preheated, bake between 20 to 25 minutes.
4. Once baked and still warm, soak in cachaa and pass in the sugar.
5. Let cool and store in tightly capped tin.
Yield: 100 units
Preparation time: 40 minutes approximately.
< 85 >
-
Etec Camargo AranhaMercado Pizza - Revisited
In the course of History and space.
It starts the lesson, practical activity today. - Practical? question the Technician course cuisine students. - But Teacher, your class is theoretical! How can we
have a practical session today? Neither of us brought our uniforms. I calm the impatient, and once again I realize that no matter the age of the students in
the classroom is they all become children again ... I describe our activity of the day: Define, through preparation, the traditional Paulista taste. Again I hear: -
But one, Teacher? Cant be a group? This will be hard ... and indeed it was. Many dishes, a variety that is difficult to summarize; already spent half of our time,
I listen from the back of the classroom: - Pizza! And another retorting: - Are you crazy? Pizza is something from Italian, she will not like. I approach and
bring the discussion to the whole classroom ... Yes, Pizza! Today with varied toppings and formats, we present the pizza in a team retelling of one of the most
consumed dishes in our capital.
Prepare!
Mercado Pizza - Revisited
Ingredients:
Pasta:
250 g wheat flour
5 g dry yeast
5 g salt
5 g sugar
150 g water
10 ml olive oil
Tomato sauce:
300 g of ripe tomatoes
10 g salt
5 g sugar
< 86 >
-
15 ml of oil
Basil to taste
Coverage:
300 g sliced smoked mortadella
200 g cheese of laminated buffalo
100 g chopped dried tomatoes
Preparation:
Pasta:
1. Mix the dry ingredients.
2. Add water gradually and knead well.
3. Let the pasta rest until double in volume.
4. Open the pasta (thickness of about 5 mm).
5. Pre-bake the pasta.
Sauce:
1. Sanitize the tomatoes and basil.
2. Blend the tomatoes in a blender.
3. Season with salt, sugar, basil and olive oil.
Building:
1. Spread the sauce over the pre-baked pasta.
2. Distribute the slices of mortadella, then the cheese and finally dried tomatoes.
3. Return to oven to bake.
Yield: 1 pizza with 8 pieces
Preparation time: 2 hours 30 minutes.
< 87 >
-
Etec Coronel Raphael BrandoBurning Garlic - Drover Rice , Fat Beans and Dry Meat Paoca
In the course of History and space
To feed the Delegations on their journeys that led cattle through the dusty roads, they had to Burning Garlic, the taste of the cowboy simple food accompanied
by prose and lots of guitar songs. The Burning Garlic is a set of dishes: Drover Rice, Fat Beans, Dry Meat Paoca and a delicious Sun Meat or Roast Serenada
on a steel sheet, prepared by the delegation cook, who always went in front of the other cowboys to prepare the food. These dishes are composed of non-
perishable food, and at that time, to resist the long trips that lasted between three to four months. The cooks were also concerned of bringing on the back of
animals salt preserved food, such as jerky beef and smoked sausage.
Prepare!
Drover Rice
Quantity Ingredients
01 K Rice
01 K Dry Meat
08 cloves Garlic
Taste Salt and pepper
50 g Lard oil or soybean oil
Preparation:
1 - Cook the dry meat changing the water twice during the boil.
2 - Remove from heat and chop with a knife into small cubes (not recommended grinding machine, because it changes the flavor).
3 - Place in a thick saucepan adding lard and braise the chopped garlic, add the dry meat, tasting salt and pepper if necessary.
4 - Fry slightly and add the washed and drained rice.
5 - Let it cook for a few minutes constantly stirring and add water, Follow the cooking.
Yield: 15 servings
Preparation time: 01h30min
< 88 >
-
In the course of History and space.
In the Drover meal it was needed something that contained broth, thus it was prepared some beans with bacon and sausage, which also went through a process
of drying or smoking, to resist long periods of traveling. Rich in protein and iron, it afforded power and strength to continue following the retinue. This way
came out our famous Fat Beans. With unique flavors, it is a true gastronomic surprise to encounter with the simplicity of homemade food, prepared at the
moment and backwoods styled.
Prepare!
Fat Beans
QUANTITY INGREDIENTS
01 K Baked beans
300 G Diced Smoked Sausage
300 G Diced smoked bacon or Common bacon
06 cloves Garlic
tbsp (tablespoons) Salt and pepper
03 tablespoons Oil
06 units Hot Pepper
Preparation:
1 Clean the bean, wash and cook in water in the pressure cooker,
2 - Put the oil in a pan and gild the garlic,
3 - Add the remaining ingredients except the beans and braise well
4 - Add the cooked beans to the pan and stir, finally, add the chopped hot peppers,
5 - Taste the salt,
6- Simmer the beans and the Fat Beans are ready.
Yield: 15 SERVINGS
Time to prepare: 01:40
< 89 >
-
In the course of History and space.
In order to succeed in their journeys, the Drovers needed a hearty food such as Carreteiro Rice, composed primarily of dry meat and rice. Another national
heritage is our manioc, indigenous heritage that accompanies many dishes, widely used in the countryside influenced by Minas Gerais. Typical dish of the region
known as country waters is our dry meat manioc, composed of cassava flour and dry meat, socked in pestle added rapadura; also composing burning garlic.
Prepare!
Dry Meat Paoca
QUANTITY INGREDIENTS
01 K Dry Meat
01 K Cassava flour
cup (tea) Rapadura
cup (tea) Lard or oil
08 cloves Chopped garlic
Taste Salt
Preparation:
1. Remove the salt from the dry meat, leaving soak for six hours, changing the water twice or three times;
2. Cut into medium cubes;
3. Cook in pan with boiling water and cook until tender, an hour on average;
4. Place in the processor or manually shred, if you want you can punch in pestle as the Drovers;
5. Braise smashed garlic in lard or oil, adding dry meat then cassava flour mixing well;
6. Add finely chopped rapadura and add salt if necessary.
Yield: 20 servings
Preparation time: 01h40min
< 90 >
-
Etec de CaraguatatubaClams in Caiara style - Revisited
In the course of History and space
The Lambe Lambe Seafood is a famous caiara dish, simple and delicious, prepared and enjoyed by almost the entire coast of our vast country. Specify its
origin is not easy, but it is a perfect example of the mix between the habits of Portuguese settlers, indigenous and even Spanish pirates who already had the
habit of cooking rice with seafood. Prepare a caiara dish is like putting your hand into History. The biggest So Paulo Clam farm is in Cocanha Beach. Lambe
Lambe rice is well seasoned and cooked with shellfish still in the shell. During cooking the clams open, releasing its delicate flavor, while the delicious rice
invades and fills the shells resulting in a wonderful dish.
Prepare!
Clams in Caiara style - Revisited
Ingredients:
1k shell clam from Cocanha beach.
200g raw white rice
4 ripe tomatoes peeled and chopped without seeds
cup extra virgin olive oil.
4 clove garlic, crushed in a pestle.
1 liter of vegetable broth.
50 ml dry white wine
100g chopped red and yellow pepper
2 cups of parsley, chives, coriander and basil, chopped together
2 chopped red onions.
Preparation
1. Wash well the clams under running water, rub them and then place them in a container with water and squeezed lemon. The lemon helps to make the
seafood expel the sand.
< 91 >
-
2. In a large saucepan, heat the oil, add the garlic after the onion and braise. Add tomatoes, pepper (if you chose to use it). Mix everything and cook for a few
minutes.
3. Put the rice and braise until you realize it is very dry, add the vegetable broth. If you use beer or white wine, this is the time to put them. When it starts
boiling, lower the heat and place the clams.
4. Add the most part of green seasoning reserving a bit to end the plate.
5. Stir with great care only to mix the ingredients. Much stir can drop the shells from the shellfish.
Etec de MairinqueBolinho Chicken
In the course of History and space.
Across the region, the flavor is unique. From Capo Bonito to Tatu, from Angatuba to So Miguel de Arcanjo, going through Buri, Sarapu and Alambar, also
includes Guare; towns surrounding beautiful Itapetininga. All of them produce the delicious Bolinho Chicken, which now represents the South West of the
state and is cited as the traditional flavor of the region. This product was born in the Gramadinho District (Itapetininga) for more than a century by the hands of
Mrs. Cuta and it was declared as a Cultural World Heritage of Itapetininga City.
Prepare!
Bolinho Chicken
Ingradients:
01 Kg of Yellow Corn flour.
01 Chicken Breast
03 crushed cloves garlic,
Salt to taste
Juice of one lemon
02 oil tablespoons
04 chicken broth tablets
< 92 >
-
01 chopped parsley pack
03 sour powder tablespoons
Water for cooking the chicken and broth.
Oil to fry the cookies.
Preparation:
1. Season the chicken breast with garlic, salt and lemon.
2. Put oil to heat in a pan and fry the chicken breast.
3. Then add enough water to cook it, also adding parsley.
4. After cooking, set the chest aside.
5. In the cooking broth, add the chicken broth tablets and more water. It takes about 4 liters.
From ready broth to the pasta production
6. In a bowl mash the flour, making it as thin as possible, adding a little water to moisten slightly.
7. Add the chopped parsley and chicken broth boiling, forming a soft paste. Let cool. The pasta should be moist.
8. Join in the dissolved powder in a half glass of water
9. Shred the chicken coarsely, season to taste and build the cookies, shaped kibbeh.
10. Fry in hot oil without stirring. Let them well browned.
Yield: 30 cookies
Preparation time: 2 hours.
ETEC de So PauloCambuci mousse Cupcake
In the course of History and space.
< 93 >
-
Originally from Atlantic, the Cambuci represents an important cultural heritage of the region. Its format in flying saucer is its trademark. The meaning comes
from indigenous interpretations, initially dubbed by kamusi which, translated into tupi means pot, the result being a perfect reproduction of the bottles used
for water.
Some say it is sour, others disagree. But no wonder Cambuci suits as a main ingredient in many dishes. There are many possibilities, such as the famous
cachaa, which served as tasting for Drovers that made their rest stops - and one of those stops resulted in a neighborhood of the same name in the state
capital.
Prepare!
The Cambuci offers various combinations in mouthwatering recipes. Nothing better than taste a delicious dessert after a special menu, isnt it true? How about
preparing a Cambuci mousse cupcake?
Cupcake
Ingredients:
- 2 cups (tea) of sifted flour;
- 200g margarine without salt;
- 2 cups (tea) of sugar;
- 1 cup (tea) milk;
- 4 eggs;
- 100g cambuci pulp, and
- 1 tablespoon of baking powder.
Preparation:
1. Beat at medium speed the margarine in an electric mixer until mixture is creamy.
2. Gradually add eggs and sugar.
3. Stop the mixer and gently mix the flour, milk and cambuci pulp alternately.
4. Finally add the baking powder.
5. Distribute it into cupcake pans and bake in low oven.
< 94 >
-
Cambuci Mousse
Ingredients:
- 1 sweetened condensed milk can;
- 1 cream can;
- The same cambuci juice measure as above (beaten in a blender containing 5 cambuci fruits and little water) and
- 1 unflavored gelatin envelope.
Preparation:
1. Dilute the gelatin as described in the packaging.
2. Grind the diluted gelatin, condensed milk and juice.
3. Add the cream, beating some more.
Decorate the cupcakes with mousse, once they are cool. Decorate according to your creativity.
Yield: 30 mini cupcakes.
Etec de So Roque e Etec Jlio de MesquitaFruits Stroganoff flamed with Cachaa and Honey
In the course of History and space
The Itupeva city, with its typical ingredients like cachaa and peach, can heat up the flavor of the Fruit Stroganoff, along with grape and Indaiatuba strawberry.
If you visit the Cologne Princess Itatiba city - and persimmons are out of season, it is suggested the Honey Pacifier, indeed, rather saying, honey is with the
apiaries of the city, which can sweeten and entertain your weekends. Enjoy this proposal; get to know the Fruit Tourist Circuit!
Prepare!
Fruits Stroganoff flamed with Cachaa and Honey
Ingredients:
1 cream can
< 95 >
-
500 grams of milk chocolate
1 shot of cachaa.
3 honey tablespoons.
300 grams of strawberry
300 grams of Peaches in Syrup.
300 grams of grape.
Fruits to decorate.
How to prepare:
1. Sanitize fruit;
2. Cut the grapes in half, cutting also the peach and strawberry in cubes and set aside;
3. Cut the chocolate bar and melt in boiler, after melting remove it from the heat and then add the cream and slowly stir until the chocolate becomes creamier,
bright and consistent. Set aside;
4. Grab a big saltese, add the honey and fruits, put on fire and let it braise slightly;
5. Flambe the fruits in the cachaa, having the flamed fruits, turn off the heat, add the chocolate mixed with cream and decorate to your taste.
Yield: Six portions.
Preparation time: 1 hour
Etec de So SebastioNavy Blue Revisited
In the course of History and space.
The north coast landscape tells us a little of its History with its canoes at the vogue sea, indigenous heritage, ancient buildings that keep signs of Portuguese
colonization and the sumptuous Serra do Mar, which reminds us the years of these communities isolation. The traditional flavor of the north coast is the Navy
Blue with fish consumed by the indigenous communities, baby banana, brought by the Portuguese - and all of this found in abundance, which would even
allow its preparation in those times of separation. And like magic, the joining of the fish and green baby banana in the iron pan results in a dish with a bluish
< 96 >
-
tint, adored by locals and tourists.
Prepare!
Navy Blue
Ingredients:
1 kg of cleaned fish and cut into slices (grouper, snapper or mullet, it is suggested firm flesh fish)
White cassava flour
A bunch of parsley
A bunch of cilantro
One sliced large onion
A large chopped onion
Two tomatoes cut into disk
Juice of 1 lemon
Six green baby bananas
Oil
Six cups (tea) of water
Salt to taste.
How to prepare:
1. Season the fish with salt, lemon and parsley
2. Peel the bananas in running water in order not to turn black, set aside
3. Place the bananas to cook with the fishs head
4. Let them cook until they are almost soft
5. In a large saucepan, place the oil, the chopped onion, tomato, parsley, and cilantro
6. Place the fish slices and another layer of ingredients, making layers until all slices are added and on the last layer put the sliced onions
7. Place the water that the banana has been boiled with the fish
8. Increase water if necessary to cover the fish slices, cover the pan and simmer until the fish is cooked