Sacerdotes - Diocese de Blumenau · de evangelizar, de anunciar Jesus Cristo e de comunicar a...

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Diocese de BlumenauJornal da

Ano da Palavra

ANO IX Nº 107 Julho de 2010 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.com.br

Romaria para Aparecida pelos 10 anos da Diocese

Sacerdotes: dom do Coração de Cristo

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Opinião

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Edito

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No ano em que a Diocese de Blumenau celebra 10 anos de caminhada na busca pela unidade das diferentes comunidades que a compõem, assim como no desafio de seguir a vocação missionária católica, um novo e importante passo está sendo dado neste sentido. A recente criação da Pastoral da Comuni-cação (Pascom) vem trazer uma nova brisa para o trabalho da evangelização da Igreja na região.

Seguindo as palavras do Papa Bento XVI por ocasião do 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais, a Pascom da Diocese de Blumenau reforça a busca, através dos modernos meios de comunicação, a “dar a conhecer a vida da Igreja e ajudar os homens de hoje a descobrirem o rosto de Cristo”.

O Jornal da Diocese, lado a lado com a Rádio Blumenau Arca da Aliança e com o site da Diocese atualizado constantemente, forma a base de comunicação da Igreja com as distintas popula-ções da região. O surgimento da Pascom vem, neste ambiente, ampliar e reforçar a importância dos meios, das estratégias e dos processos comunicativos a serviço da evangelização.

Além de trabalhar neste sentido, a Pascom tem como uma de suas principais missões a promoção de uma maior comuni-cação entre as demais pastorais que compõem a Igreja e seus entornos.

O próximo desafio da Diocese em relação a sua Pascom será o de incentivar a criação de uma rede de colaboradores em suas comarcas e paróquias. Desta forma, as palavras de Bento XVI sobre o trabalho dos presbíteros em “valorizar a dimen-são universal da Igreja para uma comunhão ampla e concreta”, através da comunicação e dos novos meios, vai se tornar ainda mais presente na Diocese.

Alessandra Ogeda - Editora

Nesses dias, tive a oportunida-de de ler uma frase que o Santo Padre falou a um grupo de bispos e que me fez refletir: “Despertar nas nossas comunidades cristãs a pai-xão pela educação”. Achei-a muito indicada para o nosso tempo, por-que acredito que, de alguma forma, todos nós somos chamados a ser “educadores”.

Mas aqui vem o desafio que se está apresentando sempre mais em nossa sociedade: a falsa ideia de autonomia de si mesmo que se registra, sobretudo, nas novas gerações. Ao invés disto, para a pessoa tornar-se ela mesma, é es-

sencial a sua relação com outra ou com mais pessoas.

Educar, conforme as palavras do Papa, não significa impor, mas abrir a pessoa a Deus. Educar significa formar as novas gerações para que elas saibam, uma vez enriquecidas pela experiência de Deus, entrar em relação com o mundo e a sociedade em que vivem.

O Papa também incentiva cada um de nós a não perder a confian-ça nos jovens. A sede que eles carregam em seus corações é um pedido de significados e de relacio-namentos humanos autênticos que possam ajudá-los a não se sentirem

sós diante dos desafios da vida. Senti que as palavras do Papa

vieram ao encontro daquilo que um jovem me escrevia, dias atrás: “Há muito tempo a juventude é tratada como lixo da sociedade. Somos reduzidos a nada pela imprensa, por políticos, pelo povo, em geral, tratados tam-bém como ‘aqueles que não querem nada com a vida”.

Por isso, acredito que a paixão educativa cristã passa através de relações de proxi-midade, lealdade e confiança. Precisamos ir ao encontro dos nossos jovens. Temos que fre-

quentar os ambientes em que eles convivem em seus cotidianos, inclusive aqueles ambientes constituídos pelas novas tecnologias da comu-nicação que permeiam hoje a cultura em todas as suas ex-pressões.

Para ser bons educadores não podemos deixar, portan-to, de propor os valores ver-dadeiros que vêm do Evan-gelho, aqueles valores que não são negociáveis e que se tornam garantia de uma vida futura sadia. Não percamos esta oportunidade!

“Despertar a paixão pela educação”

Dom

Jos

é

Arti

go

Vivemos em um contexto forte-mente marcado pelo neoliberalismo, crescimento da globalização, pelos avanços tecnológicos, pela exacer-bação do materialismo consumista, pelo individualismo narcisista, relati-vismo, secularismo e pela influência dos grupos pentecostais. É cada vez mais incisiva a ganância do ter, o fascínio do poder e a sede do pra-zer. Cresce também a busca pela experiência religiosa. Mas esta é algo questionável, visto que se bus-ca muitas vezes um deus a moldes pessoais: que não exige compromis-so algum e que resolve tudo sem a necessidade de nossa intervenção ou participação.

É neste contexto que os sacer-dotes estão inseridos com a missão de evangelizar, de anunciar Jesus Cristo e de comunicar a graça divina portadora da salvação mediante os sacramentos.

Não se pode negar que entre os meios que atualmente os sacerdotes dis-põem para o anúncio do Evangelho e o aprofundamento da fé, estão os das no-vas tecnologias, as chamadas novas mí-dias. Por meio delas é possível alcançar aqueles que não fazem parte de nossas assembleias litúrgicas.

Bento XVI, na mensagem para o 44° Dia Mundial das Comunicações Sociais, data celebrada em 16 de maio, incentiva os sacerdotes a considerarem os meios de comunicação como um recurso para o ministério a serviço da Palavra de Deus.

Twitter, Orkut, Youtube, Myspace, Fa-cebook, Flickr e blogs são exemplos de algumas das novas mídias ao alcance de quem está inserido no mundo digital e que podem ser utilizadas para a evan-gelização.

Pe. Marcelo MartendalVigário Paroquial da Catedral São

Paulo Apóstolo

Novas mídias e os desafios da sociedade moderna para os sacerdotes

A comunicação a serviço da evangelização

“Despertar nas nossas comunidades cristãs a paixão pela educação”.

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Diocese 3A mensagem dos PastoresJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

Celebração na Catedral e romaria até Aparecida pelos 10 anos da Diocese

MOMENTO HISTÓRICORECORDARMotivos para criar a Diocese de Blumenau

Em setembro de 1996, foi enviado ao Papa o pe-dido oficial da criação da nova Diocese de Blume-nau. Conforme consta do dossiê que foi anexado a esse pedido, seguem abaixo, os motivos apre-sentados naquela ocasião e que continuam sendo válidos como fundamentos para a nossa Diocese:

a) “A região possui ca-racterísticas próprias: cul-turais, geográficas e reli-giosas”;

b) “Nos últimos 10 anos, verifica-se um cres-cimento populacional ver-tiginoso. Nota-se acentu-adamente a migração do campo, sobretudo do oes-te do nosso estado e do Paraná”;

c) “A cidade de Blume-nau é conhecida como a capital econômica do Mé-dio Vale do Itajaí. Possui renda per capita compará-vel às cidades de primeiro mundo. Grandes indús-trias têxteis de renome in-ternacional propiciam um poder aquisitivo elevado”;

d) “Pelas característi-cas geográficas homogê-neas e pela facilidade de comunicação viária, midi-ática e cultural, a região constitui-se naturalmente propícia para a criação de uma nova diocese”;

e) “Levando-se em con-ta a sua grande população, tanto da atual Diocese de Joinville e suas distân-

cias geográficas internas, quanto as da cidade de Blumenau em relação às sedes diocesanas de Rio do Sul (80 km), Joinville (110 km) e Florianópolis (150 km), conclui-se que a criação da nova Diocese propiciaria uma praticida-de pastoral e um melhor atendimento religioso”;

f) “Joinville e Blumenau são antagônicas na esfera política. Diversas outras diferenças recomendariam o desmembramento da fu-tura Diocese”;

g) “Dado que no terri-tório da futura Diocese há diversos ‘celeiros vocacio-nais’, uma presença mais próxima do Bispo Diocesa-no possibilitaria o cresci-mento maior de vocações, um cuidado mais intenso da formação do clero e um melhor atendimento pas-toral”;

h) “A descentralização possibilitará ao Bispo Dio-cesano um contato maior com as comunidades pa-roquiais e as capelas e um maior entrosamento pas-toral”;

i) “Diante do que até agora expusemos, Blume-nau dispõe de elementos que proporcionam uma pastoral de conjunto, um melhor atendimento das necessidades espirituais do povo e uma melhor or-ganização eclesial, moti-vos estes que justificam a criação da nova Diocese.”

Carreata e Santa Missa marcaram a primeira parte das comemorações no dia 20 de junho

Bispos do Regional Sul 4 reúnem-se em BlumenauNo próximo dia 8 de julho, Blumenau sediará reunião ordinária do episcopado cata-rinense. O encontro irá tratar das prioridades pastorais do Regional, delineadas nas Diretrizes da Ação Evangelizadora 2009-2011. Dentre essas prioridades, terá espaço destacado o projeto dos Grupos Bíblicos de Famílias, chamados na Diocese simples-mente como Grupos de Reflexão.

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A alegria de fazer parte de uma Diocese que busca caminhar na fraternidade e na espiritualidade esteve estampada nos rostos das pessoas que participaram, no dia 20 de junho, da car-reata que percorreu as ruas de Blumenau até a Catedral São Paulo Apóstolo.

A carreata precedeu a Celebração Oficial do 10º Aniversário da Diocese, em uma Missa Solene presidida pelo Bispo Dom José Negri. A cerimônia, solene e emo-cionante, foi transmitida por emissoras de rádio e televi-são e estava lotada de fiéis provenientes das comarcas, paróquias, pastorais e mo-vimentos atuantes da Dio-cese.

Um dos momentos emo-cionantes foi a entrada

da réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida, após percorrer todas as pa-róquias, desde outubro de 2009, e sua exposição du-rante a Santa Missa.

Ao final, Dom José convi-dou para o ato de consagra-ção da Diocese, os sacer-dotes e diáconos presentes, lembrando o encerramento do Ano Sacerdotal, no do-mingo anterior. De joelhos, diante da venerada imagem, os ministros de Deus reza-ram a mesma oração pro-ferida pelo Papa Bento XVI quando, no mês passado, esteve em Fátima, Portugal.

Todas as paróquias que integram a Diocese se uni-ram, no final do mês, para a Romaria Diocesana até Aparecida do Norte (SP), evento que marcou o retor-

no da sagrada imagem de Nossa Senhora Aparecida para a cidade paulista após a sua passagem itinerante por todas as comarcas da nossa região.

Romaria evidencia a vivência espiritual da peregrinação

Todas as paróquias da Diocese de Blumenau se organizaram, nos últimos meses, para a Romaria Diocesana até Aparecida do Norte. Um exemplo ins-pirador, neste sentido, é o da Paróquia Santa Cruz, do bairro Velha Central, em Blumenau. Este foi o segun-do ano em que a paróquia se mobilizou para uma ro-maria até o Santuário de Aparecida.

A ideia, segundo o páro-

co Pe. José Norbey Zulua-ga Botero, é promover uma viagem como esta a cada ano. “Motivamos esta pere-grinação espiritual, porque ela nos traz uma experi-ência muito positiva. Essa viagem faz acontecer algo muito especial, propicia um crescimento espiritual nas pessoas”, comenta o padre.

A Paróquia Santa Cruz participou com um ônibus na Romaria alusiva aos 10 anos da Diocese. Como na viagem anterior, os partici-pantes esperam viver ex-periências espirituais muito fortes. “Ninguém vai a Apa-recida sozinho. Vamos em grupo, e esse encontro faz com que vivamos a frater-nidade e a espiritualidade todo o tempo”, revela Pe. Norbey.

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COMEMORAÇÕES

Encontro nacional avalia caminhada social do país

Diocese promove peregrinação para a França e a Itália

São CristóvãoSANTO DO MÊS

O dia 25 de julho é a data de celebração de São Cristóvão, um dos santos mais venerados pelo povo. A abundante literatura a seu respeito, só reforça a vera-cidade da sua existência, pois narrações desse tipo não surgem e se perpetuam do nada.

No século XIII, Jacó Va-ragine difundiu a informa-ção de que Cristóvão foi um jovem gigante. Ajudava os peregrinos na travessia de uma margem a outra de um rio. Em uma determinada noite, ele teria sido acorda-do por um menino que lhe pediu para levá-lo à outra margem. Surpreendeu-se com o peso do pequeno viajante. Com a ajuda do seu bastão, porém, Cristó-vão conseguiu chegar até o outro lado do rio. Aquele menino se revelou como Cristo e lhe profetizou o martírio pelo qual o santo passaria em breve.

Cristóvão foi um mártir do Oriente, morto no ano 250, durante a perseguição do imperador romano Dé-cio. Este santo gozava de grande veneração entre os peregrinos e, em sua honra, surgiram instituições e con-gregações com o objetivo de ajudar os peregrinos que deviam superar dificuldades naturais de vários gêneros. Por isso, tornou-se protetor e padroeiro dos motoristas e viajantes.

Pe. Raul Kestring

Evento em Brasília reuniu pastorais, organismos e regionais da Igreja em discussões, estudos e avaliações

Durante os dias 14 a 16 de junho, foi promovido, em Brasília, o Encontro Nacional das Pastorais, Organismos e Regionais da Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na ocasião, aproximadamente 80 parti-cipantes discutiram temas

sociais importantes para o Brasil, estudaram documen-tos da CNBB e avaliaram os trabalhos e a identidade das Pastorais Sociais.

Promovido no Centro Cul-tural de Brasília, o encontro abordou temas relevantes para o país. No dia 15, foram

tratados assuntos como a Assembleia Popular; a pre-paração do Plebiscito do Li-mite da Propriedade; o Grito dos Excluídos; o Ficha Lim-pa e a Comissão Parlamen-tar de Inquérito da Dívida.

No dia 16, os partici-pantes receberam algumas

comunicações sobre sus-tentabilidade e mobiliza-ção de recursos e trabalho escravo, além de partici-parem de uma análise de conjuntura. Para o Bispo de Franca (SP) e presiden-te da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da

Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, Dom Pedro Luiz Stringhini, o encontro nacional é um momento singular “de fortalecimento da fé, troca de experiências e reflexões sobre a conjun-tura e as carências sociais do Brasil”.

Uma viagem de agrade-cimento pelos 10 anos da Diocese de Blumenau e pelo Ano Sacerdotal finalizado recentemente. Dar graças por estes dois marcos na fé da nossa região é o objeti-vo principal da viagem que a Diocese promove a partir do dia 19 de julho. Serão, ao total, nove dias dedica-dos à oração e à vivência de lugares de forte significação religiosa, como é o caso de Lourdes, Ars e Roma.

A saída, em Florianópo-lis, está marcada para a ter-

ceira segunda-feira de julho. No dia 20, após chegada no aeroporto de Barcelona, os peregrinos seguem em via-gem para a cidade francesa de Lourdes. Na quarta-feira, o grupo segue para a visita-ção do Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, assim como da gruta onde Nossa Senhora apareceu a Santa Bernadete e, pela noite, parti-cipam da Procissão das Velas na Explanada do Santuário.

Com orientação espiritual dos padres João Bachmann e Josué de Brito Souza, os

peregrinos viajam, no dia 22 pela tarde, para a cidade de Ars, onde São João Maria Vianney, o santo Cura D’Ars e patrono dos vigários, está sepultado. No domingo, o grupo faz uma visita aos principais pontos turísti-cos e históricos de Roma, incluídos no programa as Basílicas de Santa Maria Maior, São João de Latrão, São Paulo Fora dos Muros e as Catacumbas de Santa Domitilla.

No dia 26, após o café da manhã, os peregrinos visi-

tam o Museu do Vaticano, a Capela Sistina e a Basílica de São Pedro, retornando para o Brasil no final do dia.

Mais informações podem ser obtidas através dos te-lefones (47) 3322-0699 e 3325-1140.

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PALAVRA DE DEUS

Catequese

Diocese se mobiliza para Concentração de CatequistasCoordenadores das cinco comarcas trabalham em ritmo acelerado para o evento que será promovido no dia 22 de agosto no Galegão

Um compromisso alegre, re-flexivo e integral com a Palavra de Deus anima os organizado-res e futuros participantes da 2ª Concentração Diocesana de Catequistas da Diocese de Blu-menau. Agendada para o dia 22 de agosto, no Ginásio de Espor-tes Sebastião Cruz (Galegão), a concentração contará com a participação de todas as paró-quias da região.

Os coordenadores das co-marcas da Diocese de Blume-nau envolvidos na organização do evento estão animados com as idéias que surgiram para trabalhar o tema deste ano: “A Palavra de Deus na vida e mis-são da Igreja” (mensagem da XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos).

Dividido em quatro enfo-ques, o tema central da concen-tração será trabalhado de forma artística e criativa expondo a voz, o rosto, a casa e os cami-nhos da Palavra (leia mais so-bre cada ponto no box ao lado). O encontro deste ano tem ainda como lema “Esta Palavra, está muito perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a ponhas em prática” (Dt 30,14).

O objetivo geral do evento, organizado pela Coordenação Diocesana de Catequese Am-pliada, é o de promover a Pala-

vra de Deus como “critério su-premo do encontro existencial com Jesus Cristo, cujo Mistério Pascal interpela a vida do dis-cípulo em seu ser, em seu agir, em seu desempenho e em sua relação nos diversos âmbitos da vida”.

A chegada dos participantes, no dia 22 de agosto, está previs-ta para acontecer entre as 7h30 e as 8h45. A partir do último horário, a abertura da concen-tração será presidida por Dom José Negri, Bispo Diocesano. Neste primeiro momento, é fei-ta a acolhida dos participantes, de religiosos, representantes de movimentos e grupos e dos sa-cerdotes, tendo sido confirma-das as presenças dos padres João Bachmann, João Bandoch e Jean Poul Hansen, assessor de São Paulo especialmente convidado para a concentração.

Após a abertura do evento, as cinco comarcas da Diocese apresentam os enfoques pla-nejados para tratar do tema da Palavra. Encerrando a pro-gramação do dia, começa às 15h30 a Celebração Eucarística com o envio dos catequistas. A animação da concentração será feita pelo Padre Fabian e por Mercedes Rescarolli, com apre-sentação do conjunto musical Rogério e sua Equipe.

O envolvimento de cada comarcaTimbó: apresentará o

tema O Rosto da Palavra – Jesus Cristo, a partir de situações da realidade do mundo de hoje, destacan-do que Jesus se fez carne e habitou entre nós. Ao as-sumir a condição humana, Jesus de Nazaré se tornou semelhante aos homens e às mulheres (DV 13). Para representar este fato, a equipe de catequistas de Timbó irá apresentar ima-gens com os rostos de hoje, bem próximos de todos.

Navegantes: está pre-parando o tema A Voz da Palavra – A Revelação. A apresentação do grupo en-fatizará a Criação, uma vez que a Palavra está na raiz da história humana. O gru-po viverá e apresentará o que a Palavra nos motiva a fazer, trazendo para o públi-co a história da Criação de forma criativa.

Blumenau Norte: apre-sentará o tema A Casa da Palavra – A Igreja Povo de Deus. O foco da apresen-tação se baseia na reflexão de que os desafios estão

dentro e fora da Casa da Pa-lavra, e de que cabe a todos buscar os caminhos para aju-dar a nossos irmãos a viverem o projeto de Jesus, atuando cada um como discípulos missionários. A apresentação dará um toque especial à vida em comunidade.

Gaspar: tratará o tema Os Caminhos da Palavra – A Mis-são, que reflete sobre como todos nós somos, hoje em dia, enviados a ser discípulos mis-sionários. A dinâmica da equi-pe mostrará que as pessoas encontram, em seu caminho, pedras, surpresas e passam por tropeços. Ainda assim,

os missionários não podem parar. A apresentação mos-trará que nos Caminhos da Palavra encontramos todos os tipos de percalços, assim como pessoas que queremos e podemos acolher, ajudar a levantar e/ou a matar a fome. Desta forma a missão signifi-ca partir, caminhar, não parar, ir adiante, se juntar às outras pessoas e atuar na formação de novos evangelizadores se-gundo o projeto de Jesus.

Blumenau Sul: está atu-ando na organização, assim co-mo fará a acolhida, o pre-paro do ambiente e as cele-brações, com destaque para

a Palavra de Deus. O grupo trabalha com a ideia de que existe um todo integrado, harmonioso, em uma suces-são gradativa e envolvente de todas as comarcas. Na avaliação dos coordenado-res, existe muito esforço, dedicação e entusiasmo por parte de toda a equipe de Coordenação Diocesana Ampliada para a realização deste evento que marcará a trajetória da Diocese.

Fonte: Coordenações das comarcas da Diocese de

Blumenau

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Católicos e luteranos unidos na mesma caminhada

O Conselho de Igrejas para Es-tudo e Reflexão (CIER) de Florianó-polis celebrará, no dia 5 de outubro, 40 anos de criação. O conselho catarinense, um dos mais atuantes do país, integra o Núcleo de Diálo-go Ecumênico e Interreligioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Na trajetória do CIER, três mo-mentos merecem ser destacados: o início do conselho, nos primeiros

anos da década de 1970; a renome-ação da entidade feita em 1979; a reestruturação pela qual ela passou em 1997 e, finalmente, uma nova re-nomeação ocorrida em 1999.

Antes de ser conhecido pelo nome atual, o CIER se chamava Conselho Interconfessional para Educação Re-ligiosa (CIER). A entidade foi consoli-dada no dia 5 de outubro de 1972. No final daquela década, em sua 11ª As-sembleia, ficou decidido que o CIER

passaria a se chamar Conselho de Igrejas para Educação Religiosa.

A grande mudança na história do conselho iria ocorrer em dezembro de 1997, quando, em uma Assembleia Extraordinária em Florianópolis, ficou definido que a entidade manteria a sua estrutura de associação fraterna de Igrejas Cristãs ao mesmo tempo em que seria criado o Conselho de Ensino Religioso do estado de Santa Catarina (CONER).

CIER de Florianópolis se prepara para celebrar 40 anos

Comunidades do bairro Passo Manso, em Blumenau, participaram de iniciativa ecumênica carregada de simbologia e fé

No dia 16 de maio, a Comunidade Católica Apostólica Romana São Cristó-vão juntamente com a Comunidade Lu-terana da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, ambas situadas às margens da Rua Bahia, no bairro Passo Manso, em Blumenau, uniram-se em uma caminhada celebrativa. As comuni-dades abriram, com este ato, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, iniciada naquela data e que se encerraria em 23 de maio.

Durante a Semana de Oração, dife-rentes encontros e celebrações foram promovidos pelas comunidades de di-versas Igrejas na região. Os cristãos

se uniram inspirados no tema oficial da semana deste ano: “Vocês são testemu-nhas dessas coisas” (Lc 24,48).

A significativa caminhada ecumênica envolvendo as comunidades do Passo Manso foi animada pelo Pastor Clemen-te Freitag, pároco da Igreja Luterana do Badenfurt e pelo Diácono Hélio Martins, coordenador da Comunidade São Cris-tóvão.

Os fiéis que participaram da iniciativa ecumênica percorreram uma distância de pouco mais de um quilômetro. No percurso, os caminhantes levaram velas acesas, chamando ainda mais a atenção dos moradores daquelas imediações e

dos motoristas que transitavam pela des-tacada rua da cidade.

A simbologia da vela acesa, sem dúvida, remetia para o testemunho da nossa fé em Cristo, luz do mundo. Além disso, os temas abordados na semana, ligados à ressurreição de Jesus, esta-vam igualmente representados pela luz das velas levadas pelos participantes da caminhada.

Pastor Clemente pregou sobre o tema bíblico utilizado como lema para a Semana de Oração deste ano. Na oca-sião, ele referiu-se à compreensão e soli-dariedade necessárias para cristãos que estão inseridos em tradições diferentes,

como ocorre nas duas citadas comunida-des. O pastor afirmou que, no essencial, os cristãos devem convergir e concordar, e que nos pontos secundários, devemos respeitar a liberdade dos outros.

Não é a primeira vez que as duas comunidades se reúnem para uma ca-minhada celebrativa. Os fiéis das duas Igrejas sentem-se felizes em caminhar

e rezar juntos, pois esta é a vontade de Cristo quando ora: “Pai, que todos sejam um” (Jo 17,21). Segundo o Diácono Mar-tins, há pessoas daquelas comunidades que já começaram a se preparar para a próxima caminhada, agendada para se-tembro.

Pe. Raul Kestring

A quarta mudança significativa na história do CIER aconteceu em sua 33ª Assembleia Ordinária, promovida

em Chapecó, entre os dias 5 e 7 de outubro de 1999. Nesta ocasião, foi aprovado o nome atual do CIER.

Da esquerda para a direita: Dom Oneres, Pastor Piske e Pastor Roberto em reunião do CIER

16 História das Comunidades Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

Especializada em Sonorização para Igrejas

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Enfoque PastoralSOLIDARIEDADE

Comunicação ganha nova dinâmica na DioceseNos últimos dois meses, a pastoral vem se empenhando de forma diferenciada para ampliar o seu trabalho na região

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“Igreja precisa ser uma voz profética e atual”A comunicação tem sido

de fundamental importância na história de nossa Igre-ja Católica. Boa parte de sua doutrina foi transmitida através da comunicação dos Apóstolos com os seus seguidores e continua sen-do assim até os dias atuais. Com os meios de comu-nicação social chegando cada vez mais rápido à po-pulação, não há como negar que eles tornam-se peças

fundamentais no processo de evangelização no século XXI.

O catecismo da Igreja Ca-tólica, ao se referir sobre os meios de comunicação social, acaba salientando a importân-cia de tais meios por terem papel primordial na informa-ção, na promoção cultural e na formação. “A informação dos meios de comunicação social está a serviço do bem comum. A sociedade tem direito a uma informação fundada sobre a

verdade, a liberdade, a justiça e a solidariedade”.

A Igreja Católica, presente na cidade de Blumenau, pre-cisa estar atenta aos meios de comunicação e, assim, ser uma voz profética e atual nos tempos modernos. Existem na cidade vários programas de rádio e televisão católicos que levam a mensagem cristã a muitos lares.

A preocupação em apre-sentar, de fato, a comunidade

eclesial de Blumenau como lugar da comunicação con-siste justamente em ampliar e avançar conjuntamente na evangelização para que toda a ação nesta área possa ser eficaz e, assim, fazer com que a Igreja crie uma consciência clara de seus leigos.

A comunidade eclesial de Blumenau necessita ser des-pertada para a importância da comunicação. Este é o ponto mais essencial. Um grande

caminho precisa ser inicia-do. É evidente que, a partir do momento que não há uma meta comum, é preciso buscá-la. Portanto, o objetivo a ser alcançado é, em um primeiro lugar, a formação de agentes que se preocupem com a co-municação e façam com que ela seja trabalhada em con-junto por meio das diretrizes pastorais.

Uma paróquia que organi-za a sua comunicação presta

um serviço de alta qualida-de, preparando-a para dar uma resposta madura e objetiva aos tempos atuais. Assim, a comunicação pode ser uma ponte que propor-ciona novas possibilidades também pa-ra a comunida-de cristã.

Pe. Marcos Antônio Zimmermann

Vigário Paroquial de São José Operário, em Blumenau

Desde uma reunião no dia 25 de maio, na sala de atendimento de Dom José Negri, a Pastoral da Co-municação (Pascom) da Diocese de Blumenau vem passando por uma refor-mulação fundamental. Se uniram ao coordenador da Pastoral, Pe. Raul Kestring, os padres Marcos Antonio

Zimmermann e Paulo Bar-bosa de Araújo.

Após a data, a Pascom promoveu o Café com os Amigos do Jornal da Dio-cese, para o qual convidou proprietários e representan-tes de empresas de desta-que da região. Também mar-cou presença no Seminário Regional de Comunicação,

promovido de 11 a 13 de ju-nho, em Florianópolis.

Desde maio, a pasto-ral conta com o Pe. Paulo, responsável pela Paróquia Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro, do bairro Água Verde, como seu vice-coordenador; e com o Pe. Marcos, vigário da Paróquia São José Operário, do bair-

ro Itoupava Central, como secretário da instituição.

Uma das primeiras ações na qual a reformulada Pas-com se envolveu foi o Café com os Amigos do Jornal da Diocese, promovido no dia 10 de junho. Após as boas vindas feitas pelo Bispo Diocesano, Dom José, em-presários e comerciantes

da região foram apresenta-dos a um breve histórico da publicação que conta com uma trajetória de 10 anos, feita pelo diretor, Pe. Raul Kestring.

Após a explanação do diretor, a equipe da agência Dominus Comunicação In-tegrada apresentou para os participantes a nova linha

editorial e proposta comer-cial do jornal. Em seguida, os presentes desfrutaram um saboroso e aconche-gante café oferecido pela Diocese em agradecimento ao apoio dado durante esta caminhada informativa e evangelizadora.

No final de semana se-guinte, a Pascom da Dioce-se de Blumenau participou do 1º Seminário da Pastoral da Comunicação Regional, em Florianópolis, com o tema “Novas Mídias, Novas Tecnologias”.

O próximo desafio da Pastoral diocesana é o de formar uma rede de colabo-radores em todas as comar-cas e paróquias da região para que a sua missão de evangelizar, através da co-municação, e de trabalhar conjuntamente com as de-mais pastorais se concretize com ainda maior eficácia e participação popular.

Alessandra Ogeda

7www.diocesedeblumenau.com.brJulho de 2010 . Jornal da Diocese de Blumenau

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VOCAÇÃO

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Com o fim do Ano Sacerdotal e a celebração do Dia do Padre, no dia 4 de agosto, torna-se ainda mais importante a reflexão sobre a espiritualidade e a santificação do clero

Sacerdotes: a audácia de Deus entre os homens

Fotos: Pe. Raul Kestring

Um ano de reflexões e de apro-fundamento espiritual marcou a Igreja entre junho de 2009 e junho deste ano. Inspirados pelo Papa Bento XVI, sacerdotes do mundo in-teiro viveram o Ano Sacerdotal com convicção e fé renovada.

No dia 11 de junho, data em que foi celebrado o encerramento do Ano Sacerdotal, a Igreja também comemora, anualmente, o Dia de Espiritualidade dos Presbíteros e o Dia de Oração para a Santificação do Clero. Estas datas, juntamente com o Dia do Padre, 4 de agosto, levam leigos e sacerdotes a refleti-rem sobre os homens que são, nas

palavras de Bento XVI, o “dom do Coração de Cristo”.

Na presença de milhares de pe-regrinos na Praça São Pedro, no dia 13 de junho, o Santo Pontífice declarou que os “sacerdotes são os primeiros operários da civilização do amor”, plasmados pela caridade de Cristo.

Naquela ocasião, Bento XVI lembrou ainda da contribuição de-cisiva de sacerdotes católicos ao longo da história. Integrantes do clero que, “motivados somente pela paixão pelo Evangelho e pelo homem, por sua autêntica liberda-de religiosa e civil”, escreveram

inúmeras páginas de “autêntica re-novação espiritual e social”.

O tema da espiritualidade dos sacerdotes passa, segundo refle-xão da própria Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil, pela síntese do que é produzido pelo coração e pela razão. Desta manei-ra, o presbítero consegue integrar oração e ação, exercendo a con-templação necessária para a sua missão cotidiana, a mística e a mili-tância que caracterizam o trabalho de um Bom Pastor atuante e atento à sua realidade.

No dia do encerramento do Ano Sacerdotal, Bento XVI pediu, em

sua homilia, que o Senhor proteja e guarde os sacerdotes em “situações penosas e nos perigos da vida.” E destacou o papel do clero na socie-dade, afirmando que o sacerdote não é detentor de um ofício, mas faz “algo que nenhum ser humano, por si mesmo, pode fazer: pronuncia em nome de Cristo a palavra da absol-vição dos nossos pecados e assim, a partir de Deus, muda a situação da nossa vida”.

Relembrando os dias de Oração para a Santificação do Clero e o do Padre, fica o desafio para todo ca-tólico de pedir ao Pai para que os sacerdotes, que atuam como Bons

Pastores em nosso meio, cami-nhem cada vez mais na direção da santidade.

Porque o sacerdócio não é ofí-cio, mas sacramento, como enfati-zou Bento XVI ao afirmar que “Deus serve-Se de um pobre homem a fim de, através dele, estar presente para os homens e agir em seu favor. Esta audácia de Deus – que a Si mesmo Se confia a seres humanos (...) – é o que de verdadeiramente grande se esconde na palavra ‘sa-cerdócio’”.

Alessandra Ogeda

8 EspecialEspecial

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Roma vive a maior Celebração Eucarística de sua história

Em Blumenau, o Bis-po Diocesano Dom

José Negri e todos os padres da Dio-cese reuniram-se no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Itou-pava Norte. Três momentos significa-

tivos se destacaram no programa do dia:1) Estudo Bíblico-

exegético da Carta aos He-breus, coordenado pelo Pe. Ciro Manoel de Oli-veira, professor de Sagrada Escritura do Instituto Teológico de Santa Catarina, de Florianópolis, que com boa dinâmica e competência conduziu o estudo que ocupou quase toda a manhã. “Es-cutamos uma visão nova do ministério sacerdo-tal a partir do sacerdócio de Cristo, delineado na Carta aos Hebreus”, avaliou o participante ao fi-nal da exposição. Com as oportunas e profundas indicações do Pe. Ciro, sem dúvida, a importante reflexão será retomada e prolongará suas luzes no exercício diário e pastoral dos nossos padres;

2) Adoração Eucarística e Consagração a Nossa Senhora presididas por Dom José no Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Este foi o fechamento “com chave de ouro” de um ano in-teiro dedicado à oração, ao estudo e à meditação sobre o ministério sacerdotal, tendo por modelo o santo Cura D´Ars. A consagração a Nossa Se-nhora foi feita com o rico e profundo texto com o qual Bento XVI, no dia 12 de maio, às vésperas da celebração da data da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima, diante da sua ima-gem e no mesmo local, em Portugal, consagrou todos os sacerdotes à Mãe de Jesus;

3) Confraternização no salão de festas do Santuário, preparada com carinho pelos padres franciscanos e pela atenciosíssima comunidade paroquial.

Assim, sentia-se que não se fechava o ano de graças e bênçãos para todos os sacerdotes e toda a Igreja, naquela data. A sensação que perdura é que permanecem os frutos de um ano verdadeiramente santo. Ao mesmo tempo, nesse ano, tornaram-se ainda mais evidentes em todo o mundo flagrantes de fraquezas pessoais de muitos sacerdotes. O inimigo não dorme. Esse pano de fundo negro, pode-se dizer, ocasionou um brilho ainda maior do sacerdócio de Cristo nos humanos “vasos de barro” (2Cor 4,7).

Pe. Raul Kestring

Bispo e padres da Diocese integram celebrações de

encerramento do Ano Sacerdotal

O 11 de junho de 2010 entrou para a histó-ria da Igreja. Não só porque esta data foi es-colhida para celebrar a solenidade litúrgica do Sagrado Coração de Jesus e o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero. Mas tam-bém porque, nesse dia, foi encerrado o Ano Sacerdotal, proclamado pelo Papa Bento XVI para recordar o 150º Aniversário da morte de São João Maria Vianney, padroeiro dos páro-cos.

Em Roma, no dia 10, uma vigília e a Santa Missa presidida pelo Papa reuniram 17 mil sa-cerdotes procedentes dos cinco continentes. Esta foi a maior concelebração eucarística da história da “cidade eterna”. O mesmo momen-to de fé e oração vivido em Roma se propa-gou pelas Dioceses do mundo todo, nas quais foram promovidas celebrações, encontros e eventos envolvendo, inclusive, leigos e leigas.

Da solene concelebração presidida pelo Papa Bento XVI, dois momentos chamaram muito a atenção: a aspersão dos sacerdotes, significando a purificação em vista do seu humano-divino ministério, e a proclamação de São João Maria Vianney como padroeiro de todos os sacerdotes. Até essa data, o Cura D´Ars era, oficialmente, padroeiro apenas dos párocos, dos “curas d´almas”.

Pe. Raul Kestring

Fotos: Canção Nova (cantonuevo.eu)

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Eis uma história de “Boa noite” contada por Dom Bosco para os seus rapazes: “Uma galinha irre-quieta, à noite, não quer entrar no galinheiro. Fica fora e quando se sente cansada de perambular, acomoda-se sobre o depósito de feno. Ali a raposa a surpreende. Então, a galinha levanta voo e pousa sobre o vizinho pé de figo. A raposa segue a ave. A galinha, então, voa sobre a cerca, locali-zada um pouco mais abaixo. A ra-posa fica esperando ela ali. A ave esvoaça sobre o carro sempre mais baixo. A raposa está perto. Infelizmente, no fim, a pobre ga-linha irrequieta está no chão. E a raposa devora-a. Assim, aconte-cem a vós, rapazes, quando vos separais do grupo e da Igreja: voais sempre mais baixo, até vos encontrardes na goela do malig-no!”

Os cordeiros e os lobosEsta é a vez também de um

apócrifo narrado por São Cle-mente Romano. Jesus disse: “Sereis como cordeiros no meio de lobos”. Pedro perguntou-lhe: “E se os lobos despedaçam as ovelhas?” Jesus respondeu a Pe-dro: “Os cordeiros, depois de se-rem despedaçados pelos lobos, não terão mais nada a temer: terão encontrado a vida eterna”.

CONTO

RECORDANDO

DESAFIO!Como estão seus conhecimentos bíblicos?- Encare o desafio: Participe deste teste bíblico. Sorteia-se uma Bíblia entre os acertadores do desafio.- Envie este questionário preenchido até o dia 20 para o e-mail: [email protected], ou por carta para Cúria Dioce-sana de Blumenau (A/C de Pe. Raul) – Rua XV de Novembro, 955 – Centro – CEP: 89010-003 – BLUMENAU – SC / Caixa Postal 222 – CEP: 89010-970. - Para participar do desafio é preciso enviar nome completo, tele-fone e endereço.

1. Quem foi o perseguidor de Davi? Saul.

2. O que Sansão achou num leão morto? Um enxame de abelhas com mel.

3. Quem é a mãe de todos os viventes? Eva.

4. Que enfermidade tinha Enéias? Era paralítico.

5. Quem usou uma pedra como travesseiro? Jacó.

6. Como se chamavam os filhos de Noé? Sem, Cam e Jafé.

7. Quantos são os livros da Bíblia que tem apenas um capitulo? 5 (Cinco): Abdias, Filêmon, Segunda Carta de João, Terceira Carta de João e Judas.

8. Que objetos Davi usou para matar o gigante Golias? Uma funda, pedras e espada.

9. Quantas são as bem-aventuranças? 8 (oito).

10. Como se chamava a esposa de Moisés? Zípora.

Confira as respostas corretas no próximo jornal e avalie os seus conheci-mentos bíblicos. Divulgaremos aqui o nome do sorteado. Mãos à obra e sucesso! Respostas corretas do teste anterior (Jornal de junho de 2010, Ed. 106, p.10)

Sorteado da edição nº 106: Hermes Eduardo JungFavor buscar o prêmio na recepção da Cúria Diocesana de Blumenau. Solicita-se que seja apresentada a identidade. Parabéns!

Ensinamentos de pastoreio

Blumenau de mãos dadas com a Diocese de HumaitáNa memória histórica desses

10 anos de caminhada diocesa-na, nosso Jornal da Diocese de Blumenau, em sua edição de maio de 2001, focaliza o Proje-to Igrejas-Irmãs. Trata-se de um projeto missionário da CNBB que favorece a parceria evangeliza-dora entre dioceses mais aqui-nhoadas e aquelas mais carentes do Brasil.

A Diocese de Blumenau, logo em seu início, comprometeu-se com a Diocese de Humaitá. A ma-téria que estamos trazendo à me-mória contempla um momento de intensa vivência desse compro-misso. Dom Francisco Meinrad José Merkel, Bispo Diocesano de Humaitá, agradece em carta a Dom Angélico Sândalo Bernar-dino, então Bispo de Blumenau,

pelo envio do “primeiro missioná-rio leigo de Blumenau para Humai-tá”: João Ernesto da Silva.

A matéria registra outros tre-chos significativos da carta de Dom Francisco. Entre eles, cons-ta o programa que João Ernesto desenvolvia junto à Igreja-Irmã. A convivência com o Bispo por al-guns dias se apresenta como pri-meira e importante agenda para quem deseja colocar-se em mis-são em uma terra desconhecida. Mesmo investido da autoridade apostólica, o bispo não deixa de ser um irmão com os irmãos na evangelização eclesial.

A mesma matéria expressa que, após a Páscoa daquele ano, o Bis-po de Humaitá tencionava levar o missionário blumenauense para Apuí, na região leste da diocese

amazônica. As chuvas daqueles meses haviam quase destruído a rodovia Transamazônica, por onde viajariam. Escreve Dom Francisco: “Calcule a ‘velocidade’ de um ôni-bus que gas-ta 16 a 18 horas (quan-do consegue rodar) para uma distân-cia de 420 km”.

João Er-nesto, por sua vez, enviara car-ta sobre o trabalho na-quela região: “Os padres são poucos.

As religiosas ajudam muito na evangelização. As dificuldades são grandes: estradas péssimas, comunidades distantes, onde se chega somente pelos rios”.

Variedades

Diocese de Humaitá

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CORRESPONDÊNCIARedação e Administração

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Blumenau - SC

Jornalista responsávelCarol Denardi - SC01843-JP

[email protected]: (48) 9642-0909

Texto / reportagem:Alessandra Ogeda - SC01398-JP

[email protected]

Projeto Gráfico/DiagramaçãoFilipe Candido

Tiragem22,5 mil

PeriodicidadeMensal

ImpressãoGrafinorte

Rua Esteves Junior - Centro - FpolisEd. Top Tower - sl 404 Fone: (48) 3365-1613

Direção Geral: Dom José Negri, PIME

Coordenação:

Diretor Geral: Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:Pe. Almir Negherbon

Revisão: Pe. Raul KestringRaquel Rezende

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

Produção

comunicacoes@diocesedeblumenau.org.brwww.diocesedeblumenau.org.br

Junho2009

2010VOCAÇÃO

Nascido na Polônia, sacerdote atuou em Luís Alves, onde foi admirado por sua vida de penitência, oração e curas

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Rodolfo Komórek nas-ceu em Bielsko, na Po-lônia, no dia 11 de outu-bro de 1890. Ordenou-se sacerdote diocesano em 1913. Na guerra que co-meçou no ano seguinte, trabalhou como capelão militar. Desejando ser mis-sionário, entrou na Con-gregação Salesiana. Em 1924, veio ao Brasil para cuidar dos colonos polo-neses de Dom Feliciano (RS), depois atuou no Santuário de Maria Auxi-liadora, em Niterói (RJ).

Nos anos de 1934 a 1936, esteve na cidade catarinense de Luís Alves, depois migrando para La-vrinhas (SP), onde atuou como confessor e profes-sor. A cidade de São José dos Campos (SP) foi seu último campo de apostola-do. Faleceu no dia 11 de dezembro de 1949.

TestemunhosEm 1934, os superiores

do Pe. Rodolfo lhe des-tinaram para Luís Alves na qualidade de vigário cooperador. Ele ficou co-nhecido pelas suas cami-nhadas. Devoto de Nossa Senhora, trazia sempre o terço nas mãos. Sua vida estava traçada: rezar, es-tudar, mortificar-se, parti-lhar, fazer o bem.

Helena Luciani De Gas-per, nascida em 1915 e residente na localidade de Braço Serafim, relata que ele dormia sempre no

chão, dispensando a cama preparada. Servia-se de alimentos simples: pão com chá de folha de laran-jeira. Pela sua vida de pe-nitência e oração, foi sem-pre respeitado e admirado pelo povo.

Em dias de chuva, quan-do se deslocava de carro-ça para alguma capela, chegava enxuto. No retor-no, caminhava puxando o animal pelas rédeas, por dois motivos: primeiro para mortificar-se e segundo, por piedade.

Tinha uma dedicação especial com os doentes. Todas as horas eram mo-mentos de servir a Deus no próximo. Muitos lhe pediam desculpas pelo incômodo, palavra ignorada por ele.

Atendia as várias ca-pelas e celebrava a missa muito cedo. Depois recebia os fiéis para bênçãos e es-clarecimentos. Esquecido de si mesmo satisfazia a todos sem ter tomado nem mesmo uma xícara de café.

Se alguém dissesse: “Padre Rodolfo, fulano não veio porque está doente”, era o suficiente para que o sacerdote se pusesse na estrada. Terço na mão, rezando. Os mais idosos falam de suas boas manei-ras, do jeito com que abor-dava as pessoas afastadas dos sacramentos.

Ainda em Luís Alves, foi chamado para abençoar uma criança desenganada pelos médicos. Quando notou a quantidade de fras-

cos de remédios colocados em uma mesinha do quarto, ele mandou retirá-los todos e ordenou que se ministrasse à criança uma co-lherzinha de água benta. Deu a ela a bênção de Maria Auxiliadora e a cura se realizou.

De outra pessoa, conta-se que esta-va nas últimas. Vo-mitava muito san-gue. Foi chamado o padre que, depois do atendimento, benzeu a água e deu para o doente beber. No outro dia, já curada, a pessoa foi fazer seu agra-decimento. “Não” – advertiu o religioso –, “Não fui eu que o curei. Foi Deus”.

Martina Ferreira da Silva, filha de Domingos e Ema Reichert, relata epi-sódios ocorridos na localidade de Ribei-rão Máximo. Seu primo tinha uma grande fe-rida no pé. Após a oração feita pelo padre, ela viu a ferida cicatrizar. Uma irmã teve uma verruga dentro do olho, ficando cega por muito tempo. Quando o padre rezou e lhe deu uma bênção, passou a enxergar claramente. A própria Mar-tina foi curada de uma de-formação na língua.

Na localidade de Pri-

meiro Braço do Norte, a população se recorda de uma festa de Santa Te-resinha ameaçada de in-sucesso, por causa da enchente do rio. Compa-receram apenas três para a missa, pois toda a popu-lação tinha sido impedida pela inundação. Pe. Ro-dolfo convidou os únicos presentes para rezarem. Terminada a recitação do

rosário, a correnteza pas-sou e todos puderam com-parecer.

Pela sua fama de santi-dade, no dia 31 de janeiro de 1964, foi dado início o processo de sua canoniza-ção. No dia 6 de abril de 1995, Pe. Rodolfo foi de-clarado Venerável.

Pe. Antônio Francisco Bohn

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Movimentos15Notícias da IgrejaJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

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REDENÇÃO FRANCISCANISMO

Decreto da Santa Sé concede Indulgências à Arca da Aliança

Distinção faz referência ao Jubileu de Prata que a associação privada de fiéis irá comemora no dia 3 de março de 2011

No dia 25 de março, na Solenidade da Anunciação do Senhor, a Comunidade Católica Arca da Aliança recebeu o Decreto de Con-cessão de Indulgências as-sinado pelo Arcebispo Dom Fortunatus Baldelli e pelo Bispo Iannes Franciscus Girotti, OFM Conv., respon-sáveis pela Penitenciária Apostólica. Essa distinção do Papa contempla o Jubi-leu de Prata de fundação da “associação privada de fiéis” Arca da Aliança, que será celebrado no dia 3 de março de 2011.

Não apenas os membros da Arca serão contemplados com este “presente espiritu-al”, mas também todos os fiéis que participarem do evento que marca o Jubileu de Prata e que seguirem as disposições recomendadas. O próprio Decreto informa quais são estas disposi-ções: “confissão sacramen-

tal, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Sumo Pontífice”.

A validade das Indulgên-cias, conforme o Documen-to Pontifício, está restrita ao dia em que se celebra o 25º aniversário da Comunidade Católica Arca da Aliança.

O significado da Conces-são de Indulgências

Para que aproveitemos essa ocasião de graças es-peciais, devemos lembrar a doutrina específica sobre as Indulgências. Diz o Catecis-mo da Igreja Católica, em seu número 1471: “A Indul-gência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já per-doados quanto à culpa que o fiel bem disposto, em cer-tas condições determinadas e pela intervenção da Igreja que, dispensadora da re-denção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das

satisfações de Cristo e dos santos.”

A indulgência pode ser parcial ou plenária, conforme for determinada a liberação parcial ou total da pena devi-da pelos pecados. A partir da Constituição Apostólica Indul-gentiarum doctrina (a doutrina das Indulgências), do Papa Paulo VI, ficou muito claro que as indulgências podem ser aplicadas tanto para os vivos quanto para os mortos.

Há pessoas que não acei-tam essa proposta de santi-dade e salvação para os vivos e os mortos. Prejudicam-se com a perda desse benefício celeste. Mesmo estas pesso-as participam indiretamente da Concessão de Indulgên-cias pela reparação dos ir-mãos desse tesouro de gra-ças e bênçãos. Trata-se de questão de fé e de comunhão com a doutrina da Igreja.

Pe. Raul Kestring

São Francisco pode ser considerado o maior pacificador da história da humanidade. Tanto assim, que foi escolhido o homem do 1º milênio. Era filho de um dos homens mais ricos de Assis, cidade da Itália. Dispunha de uma imensa fortuna e queria ser um ca-valeiro, a fim de lutar pela paz e pela justiça. Tentou ser cavaleiro, participou de lutas, foi derrotado e feito prisioneiro. Partiu para uma expedição guerreira e ficou doente.

Em casa, trabalhava na loja do pai e era muito generoso com os pobres. O pai não via com bons olhos esta generosidade do filho, pois o patriarca era bastante avaro. A mãe de Francisco, por sua vez, dava muito apoio ao filho. De repente, ele começou a rezar com devoção intensa. Um dia, parou na capelinha de São Damião e pediu a Jesus luzes para a vida. Uma voz veio do crucifixo: “Francisco, reconstrói a mi-nha Igreja!”

Ele então começou a trabalhar. Arrumou material e iniciou a recuperação da capelinha. Ao mesmo tem-po em que reconstruía o oratório, rezava – e muito. Mas quando passava pelos leprosos, sentia arrepios de nojo e repulsa.

Um dia, porém, desceu do cavalo, caminhou um pouco trôpego e abraçou a um deles. Depois, limpou-lhe as feridas. A partir deste instante, sentiu mais a sua verdadeira vocação. E nós, quando abraçaremos a um leproso, um doente bem cheio de lepra? Paz e Bem é o lema de São Francisco.

Alfredo Scottini

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Paróquias3A mensagem dos PastoresJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

COMUNICAÇÃO

Rádio eclética, evangelizadora e diferenciadaCom uma programação voltada para a valorização de bons exemplos, emissora conquista ouvintes de todas as idades e perfis

A Rádio Blumenau Arca da Aliança passou por uma gran-de reestruturação este ano. As mudanças fizeram com que muitas pessoas da região, que não tinham o hábito de escutar rádio, se voltassem para este meio. Com uma programa-ção diversificada, centrada na evangelização e na busca de bons exemplos, a Rádio Blu-menau se destaca entre as op-ções existentes no âmbito da Diocese.

Alguns programas chamam a atenção pela quantidade de participações ao vivo dos ou-vintes. Um deles é o Arca em Sua Casa, apresentado de segunda a sexta-feira por Maí-sa Regina Goetzinger. A rela-ção da apresentadora com os programas de rádio começou graças a seu trabalho com a evangelização.

Integrante há 11 anos da comunidade Arca da Aliança de Blumenau, Maísa apresentou,

por grande parte deste perío-do, os programas Paz na Noite e Blumenau é Louvor. Mas o maior salto em sua vivência da comunicação como ferramenta evangelizadora ocorreu quan-do a Rádio Blumenau foi com-prada pela Arca da Aliança.

“Percebemos então um enorme crescimento na comu-nicação e na evangelização. A rádio possibilita que efetiva-mente evangelizemos sobre

os telhados, trabalhando para que Jesus se torne mais ama-do e conhecido por todos”, avalia a apresentadora. Em seu programa de duas horas, não faltam testemunhos de pessoas que passaram a es-cutar a rádio e se aproxima-ram novamente da Igreja. “As pessoas estão sendo tocadas e percebem que o Evangelho vai restaurando, através da oração, as suas vidas”.

A Pastoral da Juventu-de promove, no dia 17 de julho, na Capela São Braz de Gaspar, a 9ª edição do seu Festival da Canção. O evento deste ano traz na modalidade de músi-cas inédita a reflexão “A Palavra: Juventude em Missão” pelos 10 anos de vida da Diocese de Blu-menau. Na modalidade paródia, a reflexão deste ano será sobre a Cam-panha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens.

A abertura do evento, no dia 17, às 16h, conta-rá com uma celebração presidida pelo Bispo Dio-cesano, Dom José Negri. Promovido pela Coor-denação Diocesana da Pastoral da Juventude, o festival tem como seu principal intuito a reunião de todos os Jovens de Grupos das comunidades da Diocese.

Diferente de anos an-teriores, esta nova edição do festival não terá mais um caráter competitivo. Desta forma, todas as criações terão o mesmo espaço e destaque em um evento essencialmen-te participativo.

Com estas mudanças, o festival trabalhará no fortalecimento da mística de pastoral para a valo-rização dos talentos da juventude e para articu-lação entre os grupos de Jovens que existem na Diocese.

Pastoral promove Festival da CançãoCom a mudança de perfil,

a Rádio Blumenau agregou valores sem deixar de lado o espaço para o jornalismo e o esporte. O apresentador Amauri Pereira continua se dedicando a trabalhar estes aspectos na programação. “O foco do jornalismo, agora, é o de ressaltar notícias mais posi-tivas dentro da realidade local. Um noticiário que ajuda a tra-zer propostas para o bem da

2 Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

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Destaques da programaçãoJornal da Manhã – de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 7h e das 7h30 às 8h: apresentado por Amauri Pereira, o programa coloca em evidência acontecimentos relevantes de Blumenau e de Santa Catarina. Arca em Sua Casa – de segunda a sexta-feira, das 8h às 10h: apresentado por Maísa Regina Goetzinger, leva en-tretenimento, alegria e oração para o cotidiano das pessoas. Entre Amigos – de segunda a sexta-feira, das 14h às 15h: apresentado por Giovani Alves de Lima, caracteriza-se por ser informativo, com entrevistas, agenda e músicas. Show de Bola – de segunda a sexta-feira, das 17h às 18h: apresentado por Amauri Pereira, o destaque é o futebol e o esporte amador de Blumenau, especialmente as notícias envolvendo o Metropolitano. Durante a Copa do Mundo, Amauri Pereira e Marciano Régis irão apostar na interação com os ouvintes para saber que palpites eles têm para os jogos. Campo e Cidade – nos domingos, das 20h30 às 22h: apresentado por José Valmir Roncalio (Biro), caracteriza-se por ser um programa animado com base na música sertaneja e com forte interação com os ouvintes, sorteios etc.

cidade”, comenta Amauri. O esporte amador da re-

gião, especialmente o futebol, segue sendo valorizado. “Hoje mostramos como é possível evangelizar também através do esporte. Um dos nossos fortes é a interação com o ouvinte. Es-ses dois aspectos fazem com que muitas pessoas que não escutavam a rádio antes agora tenham se tornado nossos ou-vintes”, avalia o apresentador.

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Vida Missionária3A mensagem dos PastoresJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

COMUNICAÇÃO

Em Santa Luzia, a vocação pela missionariedade

Missões Kolping mobilizam missionários em Blumenau

Paróquia de Navegantes se destaca pelo trabalho de evangelização feito de casa em casa, de família em família

CURTAS25 ANOS SEM

O PE. EZEQUIELOs Missionários Com-

bonianos lembram, no dia 24 de julho, os 25 anos da morte do Pe. Eze-quiel Ramin, conside-rado mártir por ter sido assassinado na cidade de Cacoal, em Rondô-nia. Segundo escreveu Dom Antônio Possamai, Bispo da Diocese de Ji-Paraná, Pe. Ezequiel desagradou a muitos por ter anunciado o “Evangelho da justiça”, denunciando “o pecado da acumulação”. Com sua morte, segundo o Bispo, o exemplo deste mártir ultrapassou as fronteiras daquela Dio-cese e ganhou o Brasil e o mundo.

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Em visita à Paróquia Santa Luzia, em Navegantes, este ano, Dom José Negri, Bispo Diocesano de Blumenau, fi-cou surpreso com a vocação missionária daquela comu-nidade. Atualmente, pouco mais de 100 pessoas estão envolvidas com o trabalho de levar a Palavra de Deus até as casas das famílias.

Prestes a vivenciar o seu quarto ano de missões, a Paróquia Santa Luzia serve como exemplo para o traba-lho de outras comunidades da Diocese. “Descobrimos que o trabalho missionário pode ser feito muito próxi-mo da nossa casa, com um

vizinho, por exemplo. Muitas pessoas estão esperando uma visita como essa e nos acolhem com um grande ca-rinho. Essa presença fraterna alegra o coração deles e da gente também”, define o Diá-cono Adilson Valdemar Rosa, um dos coordenadores en-volvidos com as missões na paróquia.

O trabalho comprometido com as pessoas próximas e com a evangelização motiva e congrega os missionários de Navegantes. Promovidas anualmente nos meses de agosto, as missões na Paró-quia Santa Luzia começaram envolvendo algo em torno de

45 pessoas. “No início, pes-soas que já estavam engaja-das com a Igreja começaram a visitação das casas”, co-menta o Diácono Adilson.

O grupo inicial era for-mado por paroquianos que atuavam nos grupos de ca-tequese, do dízimo, do Movi-mento de Irmãos, da Pastoral Familiar, entre outros. Aos poucos, contudo, além das li-deranças, outras pessoas da comunidade foram se enga-jando, tornando as missões mais amplas.

Os coordenadores dos Grupos de Reflexão tiveram um papel decisivo desde o princípio, porque foram eles

os que determinaram as ca-sas a serem visitadas. Além do Evangelho e da oração, os missionários levam frater-nidade, comunhão, conforto e alegria para as casas das famílias.

“Antes de visitar as casas, pensamos que o nosso pro-blema é grande. Mas visuali-zando o problema de outras pessoas, percebemos que o nosso é tão pequeno. Acha-mos que vamos levar uma boa mensagem em cada casa, mas sem dúvida aca-bamos aprendendo mais do que ensinando”, declara o diácono.

Nas visitas dos missioná-

rios, muitas famílias resolvem colocar os seus sacramentos atrasados em dia, como no caso de Batismos, Primeiras Comunhões, Crismas e in-clusive Matrimônios. Muitas pessoas se sentem tocadas pelas visitas fraternas e vol-tam também a frequentar a Igreja.

As próximas missões na Paróquia Santa Luzia ocor-rem nos dias 31 de agosto e 1º de setembro. Mas durante todo o ano os interessados participam de reuniões men-sais, na última quarta-feira de cada mês, para tratar de temas envolvendo o trabalho missionário.

No final de semana dos dias 29 e 30 de maio, os 120 integrantes da Comunidade Kolping de Blumenau, sedia-da no bairro Garcia, compar-tilharam momentos intensos de vivência e revigoramento. Junto com 30 missionários procedentes de diversas Co-munidades Kolping de Santa

Catarina, os integrantes da cidade participaram das Mis-sões Kolping.

Além dos participantes de Blumenau, as missões contaram com uma forte presença de integrantes da comunidade Kolping de Rio do Sul. Junto com os de-mais, eles animaram esse

importante projeto de mis-sões, motivado pela Missão Continental a pedido dos Bispos da América Latina e do Caribe para os católicos de todo o continente.

No primeiro dia de ati-vidades, os missionários Kolping visitaram famílias, promoveram palestras para

jovens e adultos e propor-cionaram uma emocionante noite cultural com a apre-sentação de danças folcló-ricas, violonistas e diversos grupos musicais.

No domingo, as primeiras atividades do dia na sede da Comunidade Kolping fo-ram desenvolvidas exclusi-

vamente para associados. Encerrando a programação das missões, às 15h, o Bis-po Diocesano de Blumenau, Dom José Negri, presidiu uma Missa solene na Cate-dral São Paulo Apóstolo. O Coral Kolping de Rio do Sul marcou presença animando os cantos da celebração.

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Espaço da FamíliaFAMÍLIAS

Semana Nacional conclama por uma intensa jornada de evangelizaçãoProcesso de implantação, organização e reestruturação das pastorais é incentivado na Diocese

Era domingo, dia 6 de junho, por volta das 8h. Em torno de 50 pessoas, muitos casais, reuniram-se na Capela Cristo Rei, na localidade de Baú Baixo, em Ilhota. Um momento de oração deu abertura ao Encon-tro Diocesano de Casais da Pastoral Fami-liar. O evento teve como finalidade principal a preparação para a Semana Nacional da Família que este ano trabalhará o tema “Família Formadora dos Valores Humanos e Cristãos” desdobrado em oito sub-temas.

Os casais presentes no encontro ma-nifestaram solidariedade, não apenas nos diversos serviços necessários e próprios de encontros desse gênero, mas também nos trabalhos que envolveram pequenos grupos nos quais foram elencadas propostas de di-namização da Semana da Família.

Entre as sugestões levantadas pelos participantes, destacaram-se aquelas que prevêem a organização de uma equipe de coordenação paroquial para animar a Se-mana Nacional da Família, assim como a divulgação de todas as formas desta inicia-tiva; a aquisição de subsídios que a equipe diocesana oferece; a promoção de encon-tros de formação nas paróquias e nas comu-nidades, entre outras.

O casal Vilma e Valdir veio da Itoupa-vazinha, bairro localizado na região norte da cidade de Blumenau, para participar do encontro diocesano. Eles participam da Pa-róquia de Nossa Senhora do Perpétuo So-corro. Casados há 42 anos, Vilma e Valdir têm três filhos, um deles adotivo, e cinco netos. “Participamos da Pastoral Familiar há diversos anos e sempre aprendemos coisas novas nesses encontros”, asseguram.

Hilário Couto também participou do encontro. Morador do bairro Velha e membro da Comunidade Cristo Rei, loca-lizada na Rua João Pessoa, Hilário teve que deixar a esposa Maria em casa, pois a mãe dela precisava de cuidados por causa da idade avançada.

O casal vive seu abençoado matrimônio há 21 anos e tem um filho. Hilário qualificou como ótimo o encontro das famílias. “Es-tamos envolvidos com a Pastoral Familiar desde o tempo em que éramos da Diocese de Joinville”, comenta. Com certo orgulho, Hilário contava ainda que, pela primeira vez, estava trabalhando como monitor (palestris-ta) em um encontro da pastoral.

Pe. Raul Kestring

Encontro diocesano prepara para o evento de agosto

BOAS IDEIAS Durante a Semana Nacional da Família, cada paróquia e comunidade podem trabalhar o tema de forma criativa e buscar a unidade da Diocese. A seguir, algumas boas ideias que podem ser aplicadas na sua realidade:- Produza cartazes, símbolos e faça encenações sobre te-mas voltados à família, buscando resgatar os valores hu-manos e cristãos;- Promova ciclos de palestras e debates com temas de in-teresse geral da família como, por exemplo, aqueles suge-ridos no livro Hora da Família da CNBB para 2010;- Valorize também atividades voltadas para os jovens e as crianças;- Promova uma ampla divulgação dos eventos que acon-tecerão nas comunidades e nas paróquias utilizando-se de todos os meios de comunicação disponíveis: avisos na Igreja, jornal paroquial, jornais da cidade, rádio e televisão, faixas, outdoors e sistemas de som volante ou fixo, convi-tes pessoais, visitas domiciliares, entre outros;- Promova celebrações comunitárias da Eucaristia ou da Palavra, em ação de graças pelas bodas de prata ou de ouro de casais que comemoram essas datas este ano;- Incentive Missas e celebrações da família que reúnam pais, avós, bisavós, filhos, netos, bisnetos e padrinhos;- Trabalhe em parceria com as equipes litúrgicas e ca-tequéticas;- Promova celebrações ecumênicas, Missas da amizade que promovam o intercâmbio entre duas ou mais paró-quias;- Organize caminhadas de orações e paroquiais com a bênção das casas durante o trajeto;- Promova e estimule a reza do rosário em família nas co-munidades;- Incentive encontros entre pais e filhos na catequese, nas escolas e nas comunidades;- Prepare e celebre Batismos, Crismas de adultos e Matri-mônios comunitários;- Distribua orações e mensagens escritas sobre a família nos finais das Missas;- Promova atividades de confraternização e de lazer nas comunidades e escolas;- Incentive gincanas entre pais e filhos; jantares com as famílias; piqueniques; serenatas para os pais; serestas e/ou baile de casais; encontros de pais, professores e alu-nos; concursos de redação, de frases, músicas, poesias etc. com temas sobre a família.

A Semana Nacional da Família, iniciada na década de 1990, hoje é uma realidade viva em todo o país. O surgimento desta Semana ocorreu sob o incentivo e a coor-denação do Setor Família e Vida da CNBB. Constatou-se, na época, uma grande ne-cessidade de se fazer alguma coisa em defesa e promoção da vida e da família. A cada ano, as pastorais e as comunida-des são apresentadas a um tema central, seguido de mais oito sub-temas. Este ano, a Semana será promovida entre os dias 8 a 15 de agosto, mas os preparativos para estas datas começaram muito antes no âmbito da Diocese de Blumenau.

Os temas apresentados a cada ano re-fletem os anseios, dificuldades e ameaças que agridem as nossas famílias. Cada fa-mília pede socorro. Por isso, é urgente a necessidade de uma grande mobilização, no sentido de refletir, redescobrir e promo-ver os verdadeiros valores e a dignidade da vida e da família. Entre eles, destacamos o amor sincero e verdadeiro, fundamentado no Sacramento do Matrimônio; a amizade, a partilha, a solidariedade, a paciência, a compreensão, o perdão, as mudanças de hábitos pessoais e sociais em relação ao meio ambiente, a justiça e a comunhão en-tre as pessoas.

Nesta ocasião de preparação para a Semana Nacional da Família se faz ainda mais urgente a necessidade de se formar um grande mutirão de Evangelização para salvar as famílias. Isto porque a família não é apenas a mais antiga instituição humana criada por Deus, mas também o mais pre-

cioso elemento existente na vida das pes-soas que a possuem, tornando-se a maior perda para aqueles que dela ficaram priva-dos.

São muitos os desafios e os objetivos da Igreja ao criar e promover a Semana Nacio-nal da Família. Um deles é o de mobilizar toda a sociedade, de modo particular nos-sas paróquias e comunidades, para que to-das as forças vivas da Igreja sejam reunidas neste momento de desafio e reflexão.

Desta forma, é necessário que pasto-rais, movimentos familiares e associações promovam uma grande jornada de evan-gelização, capaz de suscitar novos hori-zontes, novas luzes e esperanças. Que possamos reconduzir nossas famílias à vivência cristã autêntica, a um encontro pessoal com Cristo, a uma caminhada de conversão em busca da santificação pes-soal e familiar.

A Semana Nacional se mostra uma ex-celente oportunidade de motivação para a nossa querida Diocese. Em todas as pa-róquias devemos acelerar o processo de implantação, organização e reestruturação das equipes de Pastoral Familiar. Tanto no âmbito paroquial quanto no diocesano é fundamental a articulação da Pastoral Fa-miliar com as demais pastorais. Movimen-tos e serviços, escolas, organizações e secretarias familiares estão convocados a darem sua contribuição e seu testemunho de Igreja e de unidade, visando à felicidade e ao bem comum das famílias.

João Francisco Zimmermann

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Diocese de BlumenauAno da Palavra

Paróquia Santa Luzia se destaca por sua missionariedade

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Comunidade se mobiliza para celebrar com dedicação o Corpus Christi, a maior festa pública dedicada à EucaristiaEle está vivo no meio de nós!

16 História das Comunidades Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

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CORPUS CHRISTI

Mistério de amor partilhado ao redor do mundo, os fiéis da Diocese de Blumenau também se reuniram, no dia 3 de junho, para celebrar a presença viva e real de Jesus Cristo na Eucaristia. Em cada paróquia e comunidade, as celebrações de Corpus Christi expressaram a unidade e a entrega daqueles que se nutrem do Corpo e do Sangue de Cristo na Eucaristia, reunidos pelo Espírito Santo num só corpo para formar o único povo santo de Deus.

Com guarda-chuvas abertos, o pároco e os paro-quianos da Santa Cruz, na Velha Central, Blumenau, saíram às ruas para homenagear a presença real de Jesus na Eucaristia.

Por causa da chuva, paroquianos e paroquianas de São José Operário, na Itoupava Central, em Blumenau, realiza-ram a procissão de Corpus Christi no interior do templo.

Na Igreja Matriz Santo Estêvão, no Salto do Norte, Blumenau, os tapetes e a procissão, apesar do dia chuvoso, foram realizados com grande participação de fiéis.

Jovem também ama Jesus presente na Eucaristia. Esse amor foi demonstrado claramente no Santuário da Itoupava Norte, onde a juventude confeccionou o belo tapete.

Para abrilhantar a procissão, quadro do tapete alusivo ao 10º aniversário da Diocese foi confeccionado à saída da Catedral São Paulo Apóstolo.

Na tarde de Corpus Christi, às 15h, Dom José pre-sidiu a Celebração Eucarística na Igreja Matriz São Pedro Apóstolo, em Gaspar.

A chuva na cidade de Blumenau não impediu que o povo comparecesse à Santa Missa e à procis-são.