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Presidente: Rui Nogueira Secretário-geral: Tiago Maricoto Comissão Organizadora e Científica: Ana Nunes Barata, Arquiminio Eliseu, Clara Jasmins, Helder Batista, Jorge Brandão, Marta Lopes, Miguel Pereira, Nelson Rodrigues, Nina Monteiro, Nuno Jacinto, Susete Simões, Vera Pires Silva Organização: Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar Programa Científico 4ª Feira, 11 de março WORKSHOPS (inscrição prévia) 14:00 – 15:30 WORKSHOP - Gestão da Dor no idoso – uma abordagem prática Coordenação: Grupo de Estudos da Dor APMGF Dinamizadores: Raul Marques Pereira Médico de Família. USF Lethes, ULS Alto Minho, ARS Norte Ana Sofia Vieira Barbosa Médica Interna de MGF. USF Lethes, ULS Alto Minho, ARS Norte A dor é definida, segundo International Association for the Study of Pain (IASP), como uma “experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada com uma lesão real ou potencial dos tecidos, ou descrita em termos que evocam essa lesão”. Falamos de Dor crónica quando, de forma contínua ou recorrente, existe há 3 meses ou mais, ou quando

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Presidente: Rui Nogueira

Secretário-geral: Tiago Maricoto

Comissão Organizadora e Científica:

Ana Nunes Barata, Arquiminio Eliseu, Clara Jasmins, Helder Batista, Jorge Brandão, Marta

Lopes, Miguel Pereira, Nelson Rodrigues, Nina Monteiro, Nuno Jacinto, Susete Simões,

Vera Pires Silva

Organização:

Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

Programa Científico

4ª Feira, 11 de março

WORKSHOPS

(inscrição prévia)

14:00 – 15:30

WORKSHOP - Gestão da Dor no idoso – uma abordagem prática

Coordenação: Grupo de Estudos da Dor APMGF

Dinamizadores: Raul Marques Pereira

Médico de Família. USF Lethes, ULS Alto Minho, ARS Norte

Ana Sofia Vieira Barbosa

Médica Interna de MGF. USF Lethes, ULS Alto Minho, ARS Norte

A dor é definida, segundo International Association for the Study of Pain (IASP), como uma

“experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada com uma lesão real ou

potencial dos tecidos, ou descrita em termos que evocam essa lesão”. Falamos de Dor

crónica quando, de forma contínua ou recorrente, existe há 3 meses ou mais, ou quando

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persiste para além do curso normal de uma doença aguda ou da cura da lesão que lhe deu

origem.

A dor crónica moderada a intensa é um sintoma comum entre as pessoas idosas, tanto no

domicílio, em internamento ou institucionalizado, e pode ter um forte impacto na sua

qualidade de vida. Afeta cerca de 50% dos idosos que vivem na comunidade e atinge cerca

de 83% daqueles que estão institucionalizados em lares.1

A dor crónica do idoso tende a ser multifocal, multifatorial, e de intensidade moderada a

intensa. Está associada a depressão, diminuição da socialização e da capacidade funcional,

alterações do sono e da marcha, síndrome de imobilidade, maior consumo de serviços e

aumento dos custos em saúde, aumento do risco de polimedicação e de interações

medicamentosas, constituindo um grave problema de saúde pública.2

Este workshop pretende capacitar os médicos de família para uma abordagem mais

precoce e eficaz da dor no doente idoso, protegendo-o do sofrimento desnecessário e

melhorando a sua qualidade de vida.

WORKSHOP- Ética de investigação – o trabalho de uma Comissão de Ética

Coordenação: Grupo de estudos de ética e bioética da APMGF e Comissão de Ética da ARS

Norte

Dinamizadores: Alberto Hespanhol

Médico de Família. Departamento de Medicina da Comunidade, Informação

e Decisão em Saúde, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Editor-chefe da RPMGF

Helena Beça

Médica de Família. USF Espinho, ACES Espinho/Gaia, ARS Norte

Paulo Santos

Médico de Família. Departamento de Medicina da Comunidade,

Informação e Decisão em Saúde, Faculdade de Medicina da Universidade

do Porto. Editor-adjunto da RPMGF

Pedro Teixeira

Médico de Família.

A investigação e a produção de novo conhecimento é uma prioridade dos serviços de

saúde, permitindo o progresso tanto nas tecnologias disponíveis como na organização dos

sistemas. Se, até há algum tempo, está era uma realidade sobretudo hospitalar, vemos

cada vez mais que os Cuidados de Saúde Primários apresentam uma produção científica

mais abundante e com maior qualidade, disponibilizando informação relevante para a

saúde.

Produzir conhecimento científico implica a utilização de uma metodologia adequada, que

exige treino específico.

Uma das áreas que levanta mais dúvidas é o processo de submissão às Comissões de

Ética, obrigatório tanto do ponto de vista jurídico no cumprimento das leis e regulamentos

nacionais como na autorregulação aceite entre a comunidade científica.

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O processo de submissão obedece a um conjunto de regras que passam pelo cumprimento

de um formulário protocolizado que por si não será difícil de entregar. No entanto, mais do

que preencher e entregar os documentos necessários, interessa perceber se os processos

e as estratégias para a realização da investigação cumprem os princípios éticos a que

todos nos comprometemos.

O objetivo deste workshop é capacitar os participantes para a integração prática dos

princípios éticos na condução de um projeto de investigação em Cuidados de Saúde

Primários.

Utilizando a análise de um projeto hipotético de investigação, os participantes serão

desafiados a identificar e a resolver os problemas éticos, corrigindo o protocolo do estudo

no sentido de obter um resultado final que seja eticamente aceitável e que possa obter um

parecer positivo da Comissão de Ética competente.

WORKSHOP - Rastreio oftalmológico infantil e Ambliopia

Coordenação: Grupo de Estudos de Saúde Infantil e Juvenil APMGF

Dinamizadores: Hélder Aguiar

Médico de Família. USF São João (São João da Madeira), ACES Entre Douro

e Vouga II - Aveiro Norte, ARS Norte

Mariana Moura Relvas

Médica de Família. USF Porto Centro, ACES Grande Porto VI - Porto

Oriental, ARS Norte

Miguel Monte

Médico Interno de MGF. USF São João (São João da Madeira), ACES Entre

Douro e Vouga II - Aveiro Norte, ARS Norte

A avaliação da visão é um dos parâmetros a avaliar de forma regular nas consultas de

saúde infantil e juvenil dos 0 aos 18 anos. O desenvolvimento visual ocorre até aos 6-7

anos. A identificação precoce de problemas visuais neste período de vida é especialmente

importante. Este Workshop tem como objetivos: a) saber descrever os principais aspetos

do desenvolvimento visual nas crianças desde o início de vida até aos 6-7 anos; b) aplicar

o rastreio oftalmológico infantil (ROI) apropriado a cada consulta/idade; c) saber o que é a

ambliopia, conhecer as suas 3 principais causas e, para cada uma, as idades-limite de

correção para prevenir défices futuros; d) saber identificar o estrabismo de ângulo curto e

latente aplicando os testes apropriados (cover e cover alternado). Serão utilizados os

métodos expositivo, ativo e demonstrativo, com recurso a materiais recomendados para o

ROI (oclusor, olho-de-boi, bola pendente, teste Lang II, optótipo LEA), para a facilitação

da partilha e consolidação de conhecimentos.

WORKSHOP - Entrevista clínica de um adolescente em MGF

Coordenação: Grupo de Estudos da Família APMGF

Dinamizadores: Ana Rita Matos

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Médica de Família. USF Lusa, ACES Lisboa Ocidental e Oeiras, ARS LVT

Clara Gonçalves

Médica de Família. UCSP Barcarena, ACES Lisboa Ocidental e Oeiras, ARS

LVT

A adolescência é uma fase conturbada com alterações bio-psico-sociais que interferem no

bem-estar individual, com alterações da dinâmica familiar. Torna-se importante avaliar

estas dimensões na tentativa de melhorar os cuidados em saúde, tornando o tripé

assistencial mais efetivo (médico de família - MF, família e adolescente), com

responsabilização e tarefas diferentes para cada interveniente.

Com este workshop pretende-se:

Alertar os profissionais de saúde para a utilização de ferramentas que melhorem a

entrevista clínica com o adolescente: HEEADSSSS, triângulo (família-amigos-

escola) e instrumentos de avaliação familiar

Sensibilizar o papel do MF na identificação e prevenção de problemas nesta faixa

etária.

Discussão da aplicação prática na consulta diária do MF.

A intervenção e acompanhamento do crescimento individual durante a adolescência

pressupõe ganhos em saúde, como prevenção primordial, evitando o aparecimento de

fatores de risco para diversas patologias, sobretudo em saúde mental. O MF encontra-se

num papel importante na identificação e entrevista clínica, dado que mantém cuidados

longitudinais a toda a família, com privilégio do acompanhamento individual de um

adolescente.

WORKSHOP - Prescrição de Exercício Físico na Grávida

Coordenação: Grupo de Estudos de Exercício Físico e Nutrição APMGF (GENEF)

Dinamizadores: Paulo Brites Fernandes

Médico Interno de MGF. USF Águeda + Saúde, ACES Baixo Vouga, ARS

Centro. Pós-graduação em Medicina Desportiva

Andreína Fernandes

Médica de Família. UCSP Vale do Arunca, ACES Pinhal Litoral, ARS Centro

Ana João Moreira

Médica Interna de MGF. USF Vimaranes, ACES Alto Ave, ARS Norte

Diogo Lima

Médico de Família. UCSP Lapa, Aces Lisboa Central, Pós-Graduação em

Medicina Desportiva

As mulheres podem alcançar inúmeros benefícios da atividade física regular durante a

gravidez. No entanto, pelas alterações fisiológicas inerentes à gravidez, são necessárias

precauções especiais. Nessa ótica torna-se essencial dotar os Profissionais de Saúde de

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conhecimentos que permitam fazer uma prescrição adequada, assim como capacitar as

grávidas para a realização de atividade física em segurança.

Os benefícios do exercício físico para a saúde incluem a redução do risco de aumento

ponderal excessivo durante a gravidez assim como a prevenção de condições como

diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, parto prematuro, varizes e trombose venosa

profunda. No que diz respeito aos benefícios psicológicos, o exercício contribui para a

diminuição a fadiga, o stress, a ansiedade e depressão, além de melhorar o bem-estar

geral da utente. Do ponto de vista da saúde pública, as mulheres ativas durante a gravidez

têm maior probabilidade de continuar a atividade física durante o pós-parto.

Os profissionais de saúde são fundamentais na Educação para a Saúde de forma a

promover estilos de vida saudáveis como a prática de exercício físico regular.

É importante informar as mulheres dos benefícios do exercício físico no bem-estar da

gestante e do bebe, na tentativa de incentivar quer o início quer a manutenção da

atividade física regular.

As diretrizes sobre atividade física durante a gravidez fornecem recomendações aos

profissionais de saúde sobre como devem realizar a prescrição da atividade física.

São objetivos deste workshop:

Conhecer os benefícios versus riscos da prática de exercício físico durante a

gravidez;

Expor os pontos mais importantes relativamente às Guidelines sobre exercício

físico na gravidez;

Definir a metodologia de prescrição FITT (frequência, duração, intensidade e tipos

de treino);

Enumerar as contraindicações para o exercício físico durante a gravidez;

Identificar o benefício de determinados exercícios na preparação para o parto;

Conhecer a importância do exercício físico no que respeita à saúde mental

perinatal.

16:00 – 17:30

WORKSHOP - Asma

Coordenação: Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias APMGF (GRES)

Dinamizadores: Jaime Correia de Sousa

Médico de Família. USF Horizonte, ACES Matosinhos, ARS Norte. Professor

Associado Escola de Medicina da Universidade do Minho

João Ramires

Médico de Família. UCSP de Cascais, ACES Cascais, ARS LVT. Equipa

Regional de Apoio ARSLVT

Luís Amorim Alves

Médico de Família. USF St. André de Canidelo, ACES Grande Porto VII –

Gaia, ARS Norte. Professor Auxiliar no Instituto de Ciências Biomédicas de

Abel Salazar

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Ana Margarida Cruz

Médica de Família. USF Bom Porto, ACES Grande Porto V - Porto Ocidental.

ARS Norte. Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar

A asma é uma doença respiratória crónica inflamatória e obstrutiva que afeta crianças e

adultos. A grande maioria das pessoas com asma deve ser seguida nos Cuidados de Saúde

Primários, e a asma de difícil controlo deve ser abordada no diagnóstico diferencial da

asma grave. Quando a asma não é devidamente tratada pode ter um impacto significativo

na vida dos doentes, com internamentos e mortes potencialmente evitáveis e maiores

custos diretos e indiretos. Quase metade das pessoas com asma não têm a doença

controlada e 9 em cada 10 doentes com asma não controlada têm uma perceção

inadequada do estado de controlo da sua doença.

O projeto CAPA, movimento internacional impulsionado em Portugal pelo GRESP/APMGF,

visa promover os cuidados adequados à pessoa com asma.

Os objetivos delineados para este workshop são: discutir as alterações recentes nas

recomendações no tratamento da asma, aumentar a consciência para os riscos na

sobreutilização de broncodilatadores de curta duração de ação e promover os cuidados

adequados à pessoa com asma.

WORKSHOP - Arriscar comunicar riscos

Dinamizadores: David Rodrigues

Médico de Família. Assistente Convidado na Unidade Medicina Geral e

Familiar, Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

Formador de cursos de Qualidade e cursos de avaliação de literatura médica

(CALM). Coordenador do projeto Evidentia Medica

O conceito de risco está inerente a todas as decisões médicas hoje em dia. Para melhor o

entender exploraremos a cognição humana e a forma como esta nos pode facilmente

enganar no que diz respeito à perceção de números e estimativas futuras de eventos.

Vamos explorar a incerteza e a complexidade nos cuidados médicos atuais e entender de

que maneira podemos abordar o risco individual e populacional com os nossos doentes.

Usaremos exemplos atuais de casos clínicos concretos de risco cardiovascular, risco

associado a rastreios de cancros e ainda risco associado a (não) vacinar crianças.

Usaremos uma abordagem muito pragmática, forneceremos evidência e dicas práticas

para comunicar risco no contexto clínico. O objetivo deste workshop é o treino e

capacitação para comunicação de risco em contexto clínico.

WORKSHOP – Boas práticas em Aleitamento Materno

Coordenação: Grupo de Estudos de Saúde da Mulher APMGF

Coordenação: Joana Lapa Gomes

Médica de Família. UCSP da Lapa, Aces Lisboa Central, ARS LVT

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Mariana Bismarck

Médica da Família. UCSP Lapa, ACES Lisboa Central, ARS LVT. Conselheira em

Aleitamento Materno OMS/ UNICEF

Rita Cabrita

Médica de Família. UCSP Olivais, ACES Lisboa Central, ARSLVT. Consultora

internacional de Lactação pelo IBCLC

Teresa Costa Duarte

Médica Interna de MGF. USF do Arco, ACES Lisboa Central, ARS LVT. Conselheira em

Aleitamento Materno OMS/ UNICEF

O Leite Materno (LM) é o alimento nutricionalmente ideal para o recém-nascido e lactente.

Os seus benefícios imunológicos, psicológicos, sociais e ambientais estão largamente

estudados.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), a American Academy of Family Physicians (AAFP)

e a American Academy of Pediatrics (AAP) recomendam o Aleitamento Materno (AM)

exclusivo até aos 6 meses e a continuação após a introdução da alimentação

complementar pelo menos até aos 2 anos.

Em Portugal, estima-se que 84% das mães iniciam AM, no entanto, a sua manutenção em

exclusivo até aos 6 meses ocorre em apenas 22,1% dos casos ficando aquém do objetivo

de 50% da OMS.

A promoção do AM pelos profissionais de saúde, assim como um apoio na resolução de

problemas, aumenta a taxa de AM exclusivo e a sua duração. A AAFP, a AAP e o American

Congress of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) recomendam que as mulheres sejam

esclarecidas acerca dos benefícios do AM e recebam intervenções de suporte antes e após

o parto. O médico de família (MF) encontra-se numa posição privilegiada para a promoção

do AM, com início na preconceção, seguindo na gravidez e pós-parto e ainda nos cuidados

prestados a toda a família.

Este workshop tem como objetivo a atualização de conhecimentos relativamente aos

benefícios do AM e à resolução dos problemas relacionados com a amamentação

(ingurgitamento, fissuras mamilares, candidíase, mastite puerperal, entre outros).

Serão abordados temas como as boas práticas nas instituições de saúde, as vantagens do

AM e desvantagens do leite artificial, a pega correta e posições de amamentação,

abordagem do “pouco leite”, aspetos sobre legislação e comunicação, entre outros. Serão

visualizados vídeos ilustrativos das técnicas abordadas, exercícios de posicionamento,

assim como discussão de casos clínicos.

Os participantes deverão no final do workshop, ser capazes de promover o AM, apoiar a

sua manutenção e ajudar na resolução dos principais problemas.

WORKSHOP - Achas que sabes tudo sobre o teste do pezinho?

Coordenação: Grupos de Estudos de Genética APMGF

Dinamizadores: Ana Sequeira

Médica de Família. UCSP Darque, ULS Alto Minho, ARS Norte

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Helena Cabral

Médica de Família. USF Cedofeita, ACES Grande Porto V - Porto Ocidental,

ARS Norte

Raquel Ramos

Médica Interna de MGF. USF Tiago de Almeida, ULS Alto Minho, ARS

Norte

Vera Araújo

Médica Interna de MGF. USF Lethes, ULS Alto Minho, ARS Norte

Ao abrigo do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce são realizados, desde 1979, testes

de rastreio de algumas doenças graves em todos os recém-nascidos, vulgarmente

conhecido como o “teste do pezinho”. Estes testes permitem identificar as crianças que

sofrem de doenças, quase sempre genéticas, como a fenilcetonúria ou o hipotiroidismo

congénito, que podem beneficiar de tratamento precoce.

Recentemente, o despacho n.º 7276/2019 veio substituir esse programa passando a

designar-se por Programa Nacional de Rastreio Neonatal.

Este workshop vai permitir aos participantes conhecer as principais alterações decorrentes

da implementação do Programa Nacional de Rastreio Neonatal, procurando capacitar os

médicos de família (internos e especialistas) para as doenças genéticas que integram o

rastreio, para a correta interpretação do resultado dos testes de rastreio e para orientação

clínica adequada subsequente e das famílias.

Apesar de ser uma prática corrente nas consultas de saúde infantil, em articulação com a

equipa de enfermagem, o “teste do pezinho” ainda suscita algumas dúvidas no

aconselhamento a efetuar aos pais, bem como na interpretação de resultados e sua

orientação. Torna-se importante esclarecer alguns conceitos e rever as principais

alterações do Programa Nacional de Rastreio Neonatal, com o intuito de melhorar a

prestação de cuidados de saúde dos médicos de família aos seus utentes. Serão também

fornecidas aos participantes “ferramentas de bolso” úteis sobre este tema.

WORKSHOP - Abordagem da pessoa em Luto

Coordenação: Grupos de Estudos de Saúde Mental APMGF

Dinamizadores: Cláudia Penedo

Médica de Família. USF Emergir, ACES Cascais, ARS LVT

Diana Manso

Médica de Família. Hospital Ruber Juan Bravo, Madrid, Espanha

João Fernandes Martel

Médico Interno MGF. USF Oeiras, ACES Lisboa Ocidental e Oeiras, ARS LVT

Luis Heitor

Médico de Família. USF Marginal, ACES Cascais, ARS LVT

O luto é um conjunto de reações emocionais, físicas, comportamentais e sociais à perda de

um ente querido. Embora exista uma grande variabilidade de respostas possíveis, o luto

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implica frequentemente na fase aguda um sofrimento emocional e somático que não deve

ser enquadrado numa perturbação mental. No entanto, o luto pode precipitar ou agravar

perturbações mentais pré-existentes (como depressão major ou ansiedade). Além disso,

podem ocorrer complicações (pensamentos, sentimentos ou comportamentos

inadequados) que levam a que o luto agudo se torne intenso, prolongado e debilitante.

O médico de família que conhece o indivíduo, a família e o contexto, tem um papel

privilegiado na abordagem do luto e na deteção de eventuais complicações.

A prevalência da perturbação de luto prolongado é de 9,8%, pelo que é importante a

preparação para um acompanhamento adequado dos utentes nestas situações.

São objetivos deste workshop:

Diferenciar entre reações normais ao luto e luto complicado

Treinar competências na comunicação com utentes em situação de luto

Planear acompanhamento e abordagem adequada em situação de luto

A vulnerabilidade e as necessidades das pessoas em luto impõem uma resposta

humanizada e holística. No final deste workshop prevê-se que os formandos saibam

abordar e comunicar de forma adequada com utentes em situação de luto nas suas várias

fases, assim como reconhecer fatores de risco e critérios de diagnóstico de perturbação de

luto prolongado.

18:00 – 19:30

WORKSHOP - Humor na Consulta e Grupos Balint

Coordenação: APGB/APMGF

Dinamizadores: Ana Magro Lopes

Médica Interna de MGF. USF Monte Pedral, ACES Lisboa Central, ARS LVT.

Membro de um Grupo Balint

Iwona Tomczak

Médica de Família. UCSP Alvalade, ACES Lisboa Norte, ARS LVT. Membro e

facilitadora de um Grupo Balint

Jorge Brandão

Médico de Família. Vice-Presidente da Federação Internacional Balint.

Membro e facilitador de um Grupo Balint

Magda Alves Simões

Médica de Família. USF Linha de Algés, ACES Libsoa Ocidental e Oeiras, ARS

LVT. Membro de um Grupo Balint,

A tentativa de compreender o riso, o humor e os seus aspetos biológicos, bem como as

suas influências terapêuticas, começou de forma científica nos anos 70 (Lemos, 2001). Foi

Hunter Adams quem desenvolveu na década de 60, um método que intitulou de terapia do

riso ou risoterapia. Adams (1999) constatou que o riso ajudava as pessoas com patologia

a superar situações de mal-estar. As vantagens do riso e do bom humor são referidas por

Barllone (2003), quando afirma que o processo terapêutico deve aliar os aspetos físicos e

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emocionais, na sua abordagem multidisciplinar. Fomentar o bom humor ajuda a maximizar

o bem-estar e a aliviar a dor. Os médicos de família, pelas particularidades da sua

atividade, lidam com o sofrimento físico e psicológico numa base diária, o que conduz a

um rápido desgaste emocional dos mesmos. Os Grupos Balint possibilitam o

desenvolvimento de estratégias que visam melhorar a qualidade dos cuidados prestados.

Permitem igualmente capacitar os profissionais a lidar com o sofrimento e as suas próprias

emoções, alterando o seu humor na consulta e prevenindo o burnout.

São objetivos deste workshop permitir participar de forma experimental num Grupo Balint,

compreender a sua dinâmica de funcionamento e adquirir, através da experiência grupal,

novas formas de pensar e gerir encontros difíceis na prática clínica.

A participação em Grupos Balint conduz à melhoria dos cuidados prestados mediante o

desenvolvimento de ferramentas comunicacionais e de autocrítica; capacita também o

profissional de saúde a lidar com o sofrimento e as suas emoções, prevenindo o burnout e

auxiliando na modulação da reatividade. O humor é considerado uma estratégia para

desenvolver empatia com os doentes e uma forma de estreitar a relação com os mesmos.

O humor permite acalmar, gerir melhor o sofrimento e a solidão e, ainda, encarar as

situações de doença com menos desconforto. O humor ajuda a estabelecer uma relação de

proximidade, de confiança e de suporte, com um profissional que passa a ser único face

“aos olhos do doente”.

WORKSHOP - Esclarecer dúvidas clínicas

Dinamizadores: David Rodrigues

Médico de Família. Assistente Convidado na Unidade Medicina Geral e

Familiar, Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

Formador de cursos de Qualidade e cursos de avaliação de literatura médica

(CALM). Coordenador do projeto Evidentia Medica

Catarina Viegas Dias

Médica de Família. UCSP Olivais, ACES Lisboa Central, ARSLVT. Docente

afiliada da Nova Medical School. Formadora nos cursos de avaliação de

literatura médica (CALM). Membro da Comissão de Avaliação de Tecnologias

de Saúde, Infarmed

Os melhores cuidados médicos são aqueles que integram as preferências do doente, a

experiência do médico e a melhor prova científica disponível. No entanto, a aplicação

prática desta ideia é desafiante e os médicos confrontam-se todos os dias com dúvidas

clínicas para as quais é difícil saber a melhor resposta. Para ajudar nesta tarefa, têm

surgido novas ferramentas de apoio à Prática Clínica Baseada na Evidência que promovem

a atualização de conhecimentos e a discussão da informação mais relevante com o doente.

No entanto, a investigação clínica diz-nos que a falta de tempo e a falta de preparação na

utilização destas ferramentas são obstáculos à prática baseada na evidência no contexto

de consulta. O objetivo deste workshop é treinar as competências de pesquisa e aplicação

da melhor prova científica disponível a cenários clínicos do nosso dia-a-dia.

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A partir de um caso clínico, em pequenos grupos, iremos elaborar perguntas clínicas

pesquisáveis, treinar a procura da prova científica adequada à pergunta formulada e a

aplicação da evidência encontrada à prática clínica.

WORKSHOP - Diabetes Mellitus no Adulto: Diferentes Fenótipos, Diferentes

Abordagens

Coordenação: Grupo de Estudos da Diabetologia APMGF

Dinamizadores: Manuel Rodrigues Pereira

Médico de Família. UCSP de Alcochete, ACES Arco Ribeirinho, ARS LVT

Ângela Santos Neves

Médica de Família. USF Araceti, ACeS Baixo Mondego, ARS Centro

Daniela Correia

Médica de Família. UCSP Vagos II - ACeS Baixo Vouga, ARS Centro

Luiz Miguel Santiago

Médico de Família. USF Topázio, ACES Baixo Mondego, ARS Centro.

Professor Associado com Agregação, Faculdade de Medicina da Universidade

de Coimbra

Quando pensamos no modo como a Diabetes Mellitus (DM) é diagnosticada: pela Glicemia

ou HbA1c, podemos percecionar uma sensação de simplicidade relativamente à doença.

Pensar que se trata de um distúrbio da glicemia que evolui de forma mais ou menos

silenciosa e que termina invariavelmente na terapêutica com insulina é um pensamento de

muitas das pessoas que seguimos. Podemos pensar, num primeiro e muito superficial

olhar, que se trata de um problema que afeta as pessoas de forma relativamente

homogénea. Percebe-se, no entanto, que a DM é na verdade uma entidade muito diversa,

quer do ponto de vista fisiopatológico, quer do ponto de vista de apresentação clínica.

Pensar a diabetes na sua vertente puramente metabólica é redutor e esquece tudo aquilo

que a envolve e a pessoa a quem dirigimos os nossos cuidados.

A DM nos anos mais recentes tem sido dividida essencialmente e de forma muito genérica

em: DM tipo 1, DM tipo 2 e “outras formas de diabetes” que inclui a Diabetes Latente

Autoimune do Adulto (LADA) e várias formas monogénicas da DM.

Focando este Workshop no adulto, é fundamental entender que duas pessoas que

desenvolvam DM neste período da vida, podem ter fenótipos totalmente distintos desta

entidade nosológica, o que tem implicações no desenho do seu plano terapêutico e

objetivos metabólicos. Desta forma, é fundamental avaliar as características do doente que

possam influenciar a sua abordagem, nomeadamente: idade, IMC, duração da doença,

existência ou não de complicações micro ou macrovasculares, risco de hipoglicemias,

presença de doença renal crónica, aspetos económicos, entre outros. Perceber os

diferentes fenótipos da diabetes tem implicações na nossa forma de cuidar e individualizar

o tratamento e cuidado a pessoa com diabetes.

São objetivos deste workshop:

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Sensibilizar os participantes para o facto da DM poder adotar apresentações

clinicamente distintas em diferentes pessoas;

Desenvolver nos participantes competências para personalização da terapêutica da

pessoa com DM, tendo em conta os diferentes fenótipos da doença.

*Necessário levar computador/telemóvel

WORKSHOP - Workshop prático de colocação de dispositivos intrauterinos

Parceria Grupo INTRA / Bayer

Dinamizadores: Especialistas em contraceção intrauterina membros do Grupo INTRA

Introdução à contraceção intrauterina

Mesas redondas com cenários de aconselhamento

Treino prático em modelos

WORKSHOP - Gestão de multicomorbilidade na pessoa idosa

Coordenação: Grupo de Estudos de Saúde do Idoso APMGF

Dinamizadores: Ana Vieira

Médica Interna de MGF. USF Manuel Rosa Peixoto, ACES Cávado I Braga,

ARS Norte. Pós-graduação em Geriatria

Andreia Eiras

Médica de Família. USF Rainha D. Amélia, ACES Porto Ocidental, ARS Norte

Assistente convidada equiparada a Professora Auxiliar da Escola de Medicina

da Universidade do Minho

Liliana Silva

Médica Interna de MGF.

Maria João Macedo

Médica de Família. Pós-graduação em Geriatria

Multimorbilidade define-se pela existência concomitante de duas ou mais comorbilidades

médicas ou psiquiátricas relacionadas, ou não, entre si.

Associado ao avanço dos cuidados médicos que permitem o aumento da sobrevida do

individuo com doença crónica, a proporção da multimorbilidade tem vindo a aumentar,

estimando-se que seja de 50% dos indivíduos com >65 anos e 80% dos indivíduos com >

85 anos. As patologias mais prevalentes são a osteoartrose, a hipertensão arterial, a

diabetes mellitus, a obesidade e a doença cardíaca isquémica.

As principais dificuldades na abordagem da multimorbilidade na consulta de MGF

relacionam-se com a fragmentação dos cuidados, a inaplicabilidade das guidelines

orientadas para doenças específicas, as dificuldades na aplicação dos cuidados centrados

na pessoa e as barreiras no processo de partilha de decisão.

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São objetivos deste workshop o treino da abordagem do doente com multimorbilidade nos

Cuidados de Saúde Primários, nomeadamente através dos seguintes princípios:

Individualização das recomendações clínicas e alvos-terapêuticos,

Abordagem centrada no doente e sua funcionalidade e não na doença,

Instrumentos de apoio à prescrição farmacológica e não farmacológica

Continuidade de cuidados

O doente com multimorbilidade é complexo, heterogéneo e necessita de cuidados

acrescidos, apresentando-se como um grande consumidor de recursos de saúde primários

e hospitalares. Consequentemente, a multimorbilidade é um problema de saúde pública e

dos cuidados de saúde nas sociedades modernas.

Os Médicos de Família, apesar de estarem numa posição privilegiada para prestar cuidados

de continuidade, deparam-se com várias barreiras na abordagem destes doentes, tendo

que equacionar e priorizar patologias e tratamentos com a vontade do doente e com os

recursos disponíveis em consulta.

Com este workshop, o GESI pretende demonstrar e dotar os seus participantes de

ferramentas que permitam otimizar a abordagem do doente com multimorbilidade.

12 de março – 5ª feira

08:30 – 09:45

PEQUENO AUDITÓRIO

Comunicações Livres - Apresentação de Trabalhos de Investigação

SALA 1

Comunicações Livres - Apresentação de Revisão de Tema

SALA 2

Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Caso

SALA 3

Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Prática

10:00 – 11:15

GRANDE AUDITÓRIO

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Na hora do interno

Moderadora: Vera Pires Silva

Médica de Família. Colina de Odivelas – ACES Loures-Odivelas, ARS LVT.

Departamento de Internos e Jovens Médicos de Família da APMGF

Ana Dantas

Médica de Família. USF São Martinho de Alcabideche, Diretora de Internato do ACES Cascais, ARS LVT

Paulo Guariento

Médico Interno de MGF. USF Carnide Quer, ACES Lisboa Norte, ARS LVT

Virgílio Gomes

Médico de Família. Diretor de Internato do ACES Cavado I – Braga, ARS Norte

Com o início do internato de formação específica em Medicina Geral e Familiar vêm novos

desafios que nos põem à prova diariamente. Os paradigmas da formação pré-graduada e

do internato de formação geral mudam e inicia-se uma etapa cujo objetivo será formar um

especialista em Medicina Geral e Familiar capaz de dar resposta à sua lista de utentes.

O novo programa de internato veio introduzir diversas alterações no percurso de formação

dos internos em Medicina Geral e Familiar. Nesta mesa, com a presença de internos e

diretores de internato, pretende-se abordar a implementação do novo programa de

internato e abordar as suas especificidades e desafios. Porque a colaboração de todos os

intervenientes neste processo formativo é essencial para potenciar o êxito da formação

específica em Medicina Geral e Familiar, espera-se um ambiente enriquecedor com partilha

de ideias e troca de experiências.

PEQUENO AUDITÓRIO

Esperança em Cuidados Paliativos

Moderadora: Helena Beça

Médica de Família. USF Espinho, ACES Espinho/Gaia, ARS Norte. Mestre em

Cuidados Paliativos, Universidade Católica – Porto. Coordenadora do Grupo de

Estudos de Cuidados Paliativo da APMGF (GEsPal)

Ana Querido

Doutorada em Enfermagem, Universidade Católica. Professora Adjunta no Instituto Politécnico de

Leiria. Escola Superior de Saúde CITechCare, Cintesis

Comentador Abel Abejas

Médico de Família. Hospital Lusíadas, Lisboa. Competência em Cuidados Paliativos.

Perito em Ética Clínica. Membro GEsPal

SALA 1

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Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Caso

11:15 – 11:45

Cerimónia de receção aos novos sócios da APMGF

11:45 – 13:00

Conferência Inaugural

Estratégias de comunicação ao serviço da promoção da saúde

Felisbela Lopes

Professora Associada com Agregação da Universidade do Minho. Investigadora nas áreas da

informação televisiva, do jornalismo da saúde e das fontes de informação. Comentadora residente da

RTP para os temas de comunicação. Colunista semanal do Jornal de Notícias. Universidade do Minho

CERIMÓNIA DE ABERTURA

14:30 – 15:45

GRANDE AUDITÓRIO

As múltiplas faces da Demência

Moderador: Nuno Florêncio

Médico de Família. USF Gerações, ACES Lisboa Norte, ARS LVT. Formação Avançada

em Saúde Mental pela Universidade Católica Portuguesa. Grupanalista e

psicoterapeuta psicodinâmico

Frederico Couto

Psiquiatra. Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar Lisboa Norte. Doutoramento em

Medicina, especializado em Gerontopsiquiatria. Investigador sobre Demência no Instituto de Medicina

Molecular

Juliana Castelo

Neurologista. Serviço de Neurologia do Hospital Beatriz Ângelo e do Hospital CUF Torres Vedras

Mariana Mira

Médica de Família.

O envelhecimento da população tem levado ao incremento dos casos de demências,

estimando-se cerca de 160.000 doentes em Portugal, dos quais 50-70% corresponderão a

Doença de Alzheimer e cerca de 76.000 estão medicados com fármacos antidemenciais.

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O Médico de Família segue as pessoas ao longo da vida, pelo que pode intervir na

prevenção das demências, diagnóstico precoce, referenciação atempada, paliação de

sintomas e abordagem do impacto da doença no doente, nos cuidadores e na família.

Esta mesa procura reunir colegas de várias especialidades e com diferentes competências

para se discutirem gold standards do seguimento do doente com demência, na perspetiva

do médico de família, de forma abrangente e tirando partido da rede de cuidados de saúde

atualmente disponível.

PEQUENO AUDITÓRIO

Carreira Médica - avançar é preciso!

Moderador: Miguel Pereira

Médico de Família. USF Mondego, ACES Baixo Mondego, ARS Centro. Direção da

APMGF

Mário Jorge Neves

Médico de Saúde Publica e Medicina do Trabalho. Membro do Conselho Nacional da Federação

Nacional dos Médicos e do Observatório de Saúde António Arnaut. Coordenador do grupo de trabalho

independente incumbido de elaborar um novo relatório das carreiras médicas.

Comentadores: Rui Nogueira

Médico de Família. USF Norton de Matos, ACES Baixo Mondego. ARS Centro.

Presidente da APMGF

Vera Pires Silva

Médica de Família. Colina de Odivelas – ACES Loures-Odivelas, ARS LVT. Direção da

APMGF

SALA 1

Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Prática

16:00 – 17:15

GRANDE AUDITÓRIO

Simpósio GSK

Hot Topics na prevenção

Moderador: Nuno Jacinto

Médico de Família. USF Salus, ACES Alentejo Central, ARS Alentejo

Terapêutica tripla: novo paradigma no tratamento da DPOC

Rui Costa

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Médico de Família. Diretor Adjunto da Direção de Serviços Médicos da Sãvida Medicina Apoiada, SA.

Coordenador do GRESP - Grupo de estudo de doenças respiratórias da APMGF

A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) trata-se de uma doença comum, prevenível

e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação ao fluxo de ar,

resultante de alterações alveolares e/ou das vias aéreas, geralmente causadas pela

exposição significativa a partículas/ gases nocivos e influenciada pelas caraterísticas do

doente, incluindo o desenvolvimento pulmonar anormal. Comorbilidades significativas

podem ter impacto na morbilidade e na mortalidade (GOLD 2020).

Esta doença foi a sexta causa de morte mais comum no mundo em 1990, prevendo-se que

em 2030 seja a terceira, estando já em quarto lugar nos países desenvolvidos com

aproximadamente 2,75 milhões de mortes por ano, o que se traduz em 4,8% do total de

mortes (C. Barbara 2013).

A estratégia terapêutica das recomendações da Iniciativa Global para a Doença Pulmonar

Obstrutiva Crónica (GOLD) já desde a atualização de 2019, sugere a utilização da

terapêutica tripla (ICS/LABA/LAMA) em doentes follow-up que estavam em tratamento

com ICS/LABA ou LABA/LAMA com o objetivo de reduzir agudizações e/ou sintomas e por

sua vez reduzir a mortalidade destes doentes. Na base das alterações efetuadas nas

recomendações GOLD 2019 e 2020 esteve os resultados do estudo IMPACT. Este estudo

foi efetuado com a tripla terapêutica fechada FF/UMEC/VI, e demonstrou melhoria

significativa na redução de exacerbações, função pulmonar e pela primeira vez foi

demostrada redução na mortalidade por todas causas.

Nesta sessão serão discutidas as principais atualizações das recomendações GOLD 2020,

qual o significado de prevenção no tratamento da DPOC e como a terapêutica tripla pode

impactar o tratamento destes doentes.

Vacinação contra a MenB: onde estamos e para onde vamos?

José Aparício

Pediatra. Coordenador do Serviço de Atendimento Pediátrico, H. Lusíadas Porto

A doença meningocócica invasiva causada pelo grupo B é uma doença potencialmente

fatal, caracterizada por sinais e sintomas pouco específicos numa fase inicial (primeiras 4-

8 horas) e que pode conduzir à morte em 24 horas. Apresenta uma elevada letalidade (8 a

10%) e uma frequência elevada de sequelas graves (cerca de 20%), mesmo com

tratamento apropriado.

A Neisseria meningitidis do grupo B mantém-se predominante no total dos casos

confirmados nos últimos anos em Portugal (responsável por 70% dos casos de Doença

Invasiva Meningocócica em 2018), sendo por isso fundamental discutir a prevenção desta

doença através da vacinação.

A recente decisão de inclusão da vacina contra a MenB no Programa Nacional de

Vacinação (PNV), permitirá aumentar a taxa de cobertura das crianças abrangidas pela

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medida, protegendo um dos grupos etários em maior risco para esta doença, a partir de

Outubro de 2020.

E até lá? O que deve ser feito?

E após a efetiva implementação do novo PNV? Quais serão os próximos desafios?

Nesta sessão, irão ser discutidos os aspetos clínicos desta doença e a sua epidemiologia,

com exemplos de casos clínicos reais. Serão também apresentados os mais recentes

resultados de efetividade e impacto da vacina BEXSERO em mundo real.

Será uma oportunidade para olhar para o presente e preparar o futuro.

17:45 – 18:15

GRANDE AUDITÓRIO

CONFERÊNCIA

Oftalmo Topics

Diagnóstico precoce do Retinoblastoma

Guilherme Castela

Centro de Referência Nacional em Onco-Oftalmologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

O Retinoblastoma é o tumor ocular maligno mais comum em idade pediátrica. No nosso

País existem cerca de 6 a 8 novos casos por ano. Em 90 % dos casos aparecem antes do 5

anos, sendo a idade média de diagnóstico de 12 meses nos casos bilaterais e de 24 meses

nos unilaterais. A principal manifestação clínica deste tumor é a Leucocória e ocorre em 60

% dos casos

O seu diagnóstico e tratamento precoce são essenciais, já que quando é tratado numa fase

em que ainda está confinado ao globo ocular, a sua taxa de sobrevivência é superior a

95%, mas cai de forma abrupta quando o tumor invade a órbita ou metastiza à distancia,

podendo levar à morte..

A pesquiza do reflexo vermelho é a forma mais eficaz para diagnosticar precocemente este

tumor. A fotografia com flash também é uma arma importante no diagnóstico precoce e

muitas vezes é o primeiro sinal de alarme para os país destas crianças. Todas as crianças

devem ser rastreadas desde que nascem e pelo menos até aos 5 anos de idade.

A síndrome do olho seco no prisma da especialidade de Medicina Geral e Familiar

Rui Freitas

Oftalmologista. Hospital de Braga, E.P.E

A síndrome do olho seco é uma patologia de elevada prevalência, sendo responsável por

uma proporção elevadíssima das referenciações a consulta de Oftalmologia. A sua

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ubiquidade, morbilidade gerada e potencial relação com patologia sistémica fazem com

que seja importante que seja reconhecida e abordada por outras especialidades, desde a

Medicina Geral e Familiar à Reumatologia.

18:15 – 19:30

GRANDE AUDITÓRIO

Perturbação da Hiperatividade e do Défice da Atenção - dos mitos à evidência

Moderador: Hélder Aguiar

Médico de Família. USF São João (São João da Madeira), ACES Entre Douro e Vouga

II - Aveiro Norte, ARS Norte. Coordenador do Grupo de Estudos de Saúde Infantil e

Juvenil APMGF

Óscar de Barros

Médico de Família. UCSP Azambuja, ACES Estuário do Tejo, ARS LVT. Sócio fundador da Sociedade

Portuguesa de Défice de Atenção

Catarina Esteves Ferreira

Pedopsiquiatra. Hospital de Braga

A PHDA é a perturbação do neurodesenvolvimento mais frequente (3-7% das crianças),

atualmente sub diagnosticada em Portugal. Infelizmente existe ainda muitos mitos acerca

da PHDA (diagnostico, tratamento, impacto no desenvolvimento, criminalidade e custos

para a saúde), que estão bem presentes em alguns médicos de família. Pretende-se fazer

uma breve explicação do diagnóstico e tratamento da PHDA, e qual o papel do médico de

família, e principalmente abordar os principais mitos associados à perturbação, sua

evolução e seu tratamento.

PEQUENO AUDITÓRIO

Comunicações Livres - Apresentação de trabalhos de Avaliação e Melhoria

Continua da Qualidade

SALA 1

Comunicações Livres - Apresentação de Revisão de Tema

13 de março – 6ª feira

08:30 – 09:45

PEQUENO AUDITÓRIO

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Comunicações Livres - Apresentação de Trabalhos de Investigação

SALA 1

Comunicações Livres - Apresentação de Revisão de Tema

SALA 2

Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Caso

SALA 3

Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Prática

10:00 – 11:15

GRANDE AUDITÓRIO

Dermatologia

Moderador: Nina Monteiro

Médica de Família. USF Bom Porto, ACES Porto Ocidental

Rosa Mascarenhas

Dermatologista/Venereologista. Hospital Distrital da Figueira da Foz

Luís Pinho Costa

Médico de Família. USF Amanhecer, ACES Gondomar, ARS Norte

PEQUENO AUDITÓRIO

Na hora do orientador

Moderador: Arquimínio Eliseu

Médico de Família. USF Eborae, ACES Alentejo Central, ARS Alentejo. Vice-

presidente da APMGF

Carla Correia

Médica de Família. UCSP Fernão de Magalhães, ACES Baixo Mondego, ARS Centro

Comentadores: Catarina Teixeira da Silva

Médica de Família. USF Colina de Odivelas, ACES Loures-Odivelas, ARS LVT

Conceição Outeirinho

Médica de Família. USF Garcia de Orta, ACES Grande Porto V – Porto Ocidental, ARS

Norte. Orientadora de Formação. Professora Auxiliar Convidada de MGF - ICBAS.UP

Nuno Pina

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Médico de Família.

SALA 1

Comunicações Livres - Apresentação de trabalhos de Avaliação e Melhoria

Continua da Qualidade

11:45 – 13:00

GRANDE AUDITÓRIO

Simpósio Grunenthal

O porquê de uma consulta de dor nos Cuidados de saúde Primários

Moderação:

Raul Marques Pereira

Médico de Família. USF Lethes, Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), ARS Norte.

Coordenador do Grupo de Estudos da Dor APMGF

Em 2015, a USF Lethes, que serve cerca de 16.000 utentes e está inserida na ULS do Alto

Minho, criou a primeira consulta em Portugal dedicada à avaliação e tratamento de Dor

Crónica em Cuidados de Saúde Primários (CSP). Esta consulta é suportada num protocolo

de referenciação e atuação baseado na melhor evidência científica disponível.

Sempre que o Médico de Família faz o diagnóstico de dor crónica a um utente, pode

encaminhá-lo a esta consulta para que tenha um seguimento específico ao nível da

avaliação e tratamento da dor. A consulta de dor é realizada por um médico da USF Lethes

com formação específica em conjunto com uma enfermeira da mesma unidade. O acesso à

consulta é rápido (tempo médio de espera de 15 dias) e o utente é acompanhado até ter a

dor controlada. A monitorização da evolução clínica é feita através de escalas de dor e de

qualidade de vida, validadas para Portugal.

Até ao momento foram realizadas cerca de 2000 consultas tendo-se verificado que mais de

80% dos utentes da consulta de dor estão muito satisfeitos com esta consulta e que mais

de 70% mostraram uma melhoria importante nos scores de dor e de qualidade de vida.

Em média o controlo de dor atinge-se em 3 meses.

O protocolo de consulta foi atualizado em 2018 com uma revisão da evidência publicada.

Com esta atualização torna-se possível replicar este modelo e desenvolver uma consulta

específica por Centro de Saúde permitindo a criação de uma “via verde” para o tratamento

de Dor em Portugal.

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14:30 – 15:45

GRANDE AUDITÓRIO

Doente crónico – a complexidade!

Moderador: João Ramires

Médico de Família. UCSP de Cascais, ACES Cascais, ARS LVT. Equipa Regional de

Apoio ARSLVT

Maria do Céu Rocha

Internista. Coordenadora da Equipa de Cuidados Paliativos da Unidade Local de Saúde de Matosinhos

e Responsável pela Equipa de Suporte a Doentes Crónicos Complexos

Jorge Martins

Internista. ULS Matosinhos. Equipa de Suporte a Doentes Crónicos Complexos da ULS Matosinhos

Comentadores: Rui Nogueira

Médico de Família. USF Norton de Matos, ACES Baixo Mondego. ARS Centro.

Presidente da APMGF

João Araújo Correia

Internista. Diretor do Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar Universitário

do Porto. Presidente da SPMI

David Rodrigues

Médico de Família. CUF Hospital Torres Vedras - José de Mello Saúde. Assistente

Convidado na Unidade Medicina Geral e Familiar, Faculdade de Ciências Médicas da

Universidade Nova de Lisboa.

O aumento dos doentes crónicos, em consequência da melhoria das condições de vida e

dos cuidados de saúde, põe desafios aos profissionais de saúde. São doentes com

multimorbilidade, graus crescentes de complexidade e, exigem uma abordagem diferente

nomeadamente o envolvimento de uma equipa multiprofissional.

A abordagem ao doente crónico necessita de um modelo integrado com uma gestão

integrada de todas as patologias que apresentam.

PEQUENO AUDTÓRIO

Medicação na gravidez

Moderadora: Ana Luísa Matias

Médica de Família. UCSP Vale do Arunca, ACES Pinhal Litoral, ARS Centro

Catarina Reis de Carvalho

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução, Centro Hospitalar Universitário

Lisboa Norte

Comentadora: Vera Pires da Silva

Médica de Família. Colina de Odivelas – ACES Loures-Odivelas, ARS LVT

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A gravidez é um processo fisiológico, vivenciado por milhares de mulheres ao longo do

tempo. Embora não seja um estado de doença, muitas mulheres apresentam condições

patológicas que podem justificar a necessidade de medicação.

Os Médicos de Família são um elemento chave na vigilância das grávidas e são muitas

vezes a primeira linha a quem estas recorrem em situações de doença.

O conhecimento da medicação que não acarreta risco para a grávida, nem para o feto, é

essencial para garantir a qualidade da sua vigilância ao longo do seu processo assistencial.

Nesta sessão pretende abordar-se as principais condições com as quais os Médicos de

Família lidam na sua prática, nomeadamente lombalgia, rinite/ sinusite,

cefaleia/enxaqueca, antibioterapia, depressão, diabetes, hipertensão, gastroenterite,

cistite, entre outras.

Através de uma apresentação dinâmica e com recurso a casos clínicos, será feita a

sistematização das opções terapêuticas em diferentes contextos clínicos.

SALA 1

Apresentação e discussão de Protocolos

16:00 – 17:15

GRANDE AUDITÓRIO

Simpósio LEO Farmacêuticos

Psoríase

17:15 – 17:45

PEQUENO AUDITÓRIO

Entrega Diplomas Postgraduate Medicine

17:45 – 19:00

SALA 1

Discussão Posters

SALA 2

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Comunicações Livres - Apresentação de Trabalhos de Investigação

SALA 3

Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Caso

SALA 4

Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Prática

19:00

ASSEMBLEIA GERAL DE SÓCIOS DA APMGF

14 de março – sábado

08:30 – 09:45

GRANDE AUDITÓRIO

HPV no Homem

Moderador: Marta Lopes

Médica de Família. USF Remo. ACES Alentejo Central, ARS Alentejo

Pedro Eufrásio

Urologista. Responsável dos Consensos de HPV

Comentador: Pedro Vendeira

Urologista e especialista em Medicina Sexual. Saúde Atlântica, Clínica do

Dragão, FIFA Medical Centre of Excellence – Porto. Competência em Sexologia

Clínica (Board of the Portuguese Medical Association). Presidente da Sociedade

Portuguesa de Andrologia, Medicina Sexual e Reprodução

PEQUENO AUDITÓRIO

Discussão Posters

SALA 1

Apresentação e discussão de Protocolos

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09:45 – 11:00

GRANDE AUDITÓRIO

Custos e carga de Doença Aterosclerótica

Moderador: Rui Nogueira

Médico de Família. USF Norton de Matos, ACES Baixo Mondego. ARS Centro.

Presidente da APMGF

Margarida Borges

Diretora Adjunta, Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE)

Comentadores: Luis Pisco

Médico de Família. Presidente do Conselho Diretivo da ARS de Lisboa e Vale do Tejo

António Vaz Carneiro

Faculdade de Medicina de Lisboa. Diretor, Centro de Estudos de Medicina Baseada

na Evidência.

PEQUENO AUDITÓRIO

Conversas com o Colégio - Perspetivas, preferências e condições de exercício da

MGF para a década

Moderador: Nuno Jacinto

Médico de Família. USF Salus, ACES Alentejo Central, ARS Alentejo. Direção da

APMGF

Victor Ramos

Médico de Família. USF S. João do Estoril, ACES Cascais, ARS LVT. Colégio da Especialidade de MGF

da Ordem dos Médicos

Gonçalo Envia

Médico de Família. USF Lapiás, ACES Sintra, ARS LVT. Colégio da especialidade de MGF da Ordem dos

Médicos

11:30 – 12:00

As 10 evidências clínicas de 2019

António Vaz Carneiro

Instituto de Saúde Baseada na Evidência, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e

Cochrane Portugal

Raquel Vareda

Instituto de Saúde Baseada na Evidência, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e

Cochrane Portugal

Juan José Rachadell

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Instituto de Saúde Baseada na Evidência, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e

Cochrane Portugal

12:00 – 13:00

Cerimónia de Encerramento

Diplomas de Mérito

Entrega dos Prémios de Comunicações Orais e Posters