Saiba Como Acompanhar a Impermeabilização de Banheiros
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08/12/2015 Saiba como acompanhar a impermeabilização de banheiros | Construção Mercado http://construcaomercado.pini.com.br//negociosincorporacaoconstrucao/173/saibacomoacompanharaimpermeabilizacaodebanheiros3662581.aspx 1/4 | | Livros | | | | Consultoria | | Empregos | Loja | Assine | Anuncie | Sobre nós | Contato Tw eet Construção Como fisc alizar Saiba como acompanhar a impermeabilização de banheiros Argamassa polimérica e emulsão asfáltica são boas opções para os sanitários Por Larissa Leiros Baroni Edição 173 ‐ Dezembr o/2015 2 Refor ço com tela de poliéster é necessár io em emendas, r odapés, ao r edor de r alos e de tubulações A impermeabilização de sanitários tem um custo baixo, mas, se malfeita, pode criar problemas bem maiores para os construtores. "Serviços mal executados tendem a acarretar infiltrações, e as correções demandam custos adicionais com materiais de acabamentos na maioria das vezes mais caros do que a impermeabilização em si", diz Alexei Besnosoff, engenheiro da empresa especializada Casa Seca. Segundo ele, a impermeabilização de áreas molhadas dos imóveis representa de 1% a 3% do orçamento total da obra, embora o custo possa chegar a dobrar ou até mesmo triplicar quando há necessidade de correções ao fim da construção. "É um tipo de serviço invisível aos olhos do comprador, mas bastante crítico", diz o especialista, que acrescenta: os erros podem acarretar o desgaste da imagem das construtoras perante os clientes. De acordo com o professor de engenharia civil Nilton Nazar, do Instituto Mauá de Tecnologia, a primeira providência a ser tomada pelos construtores para evitar problemas é elaborar um projeto de impermeabilização que esteja adequado às exigências das normas vigentes e integrado aos demais projetos da obra (veja o quadro). Caso a empresa não tenha profissionais capacitados na área, ele recomenda a contratação de uma companhia especializada para a execução do serviço, que deverá ser fiscalizada por um engenheiro ou técnico ligado à construtora. Revista Aplic ativo Edição Atual Edições Anteriores Folheie Assine Comprar Edições Últimas Publicadas M ais Lidas Publicidade Negócios SindusCon‐SP espera redução de 5% no PIB da construção em 2016 Negócios Construção civil divulga proposta de transição para terceira fase do Minha Cada Minha Vida 3 Construção Entidades criam aliança global para redução de emissão de gases no setor da construção Gestão Anicer elege nova diretoria para o triênio 2016‐2019 Publicidade 335 Recomendar Assuntos em destaque Editorial Em off Agenda Livros Produtos & Técnicas Buscar... Cadastro PINIWeb Negócios Gestão Construção Crédito Legislação Entrevistas Artigos Debates técnicos Revistas Blogs TCPO Treinamentos Serviços Web Sistemas
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Como fiscalizar
Saiba como acompanhar a impermeabilização de banheiros
Argamassa polimérica e emulsão asfáltica são boas opções para os sanitáriosPor Larissa Leiros Baroni
Edição 173 ‐ Dezembro/2015
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Reforço com tela de poliéster é necessár io em emendas, rodapés, ao redor de ralos e de tubulações
A impermeabilização de sanitários tem um custo baixo, mas, se malfeita, pode criarproblemas bem maiores para os construtores. "Serviços mal executados tendem a acarretarinfiltrações, e as correções demandam custos adicionais com materiais de acabamentos namaioria das vezes mais caros do que a impermeabilização em si", diz Alexei Besnosoff,engenheiro da empresa especializada Casa Seca.
Segundo ele, a impermeabilização de áreas molhadas dos imóveis representa de 1% a 3% doorçamento total da obra, embora o custo possa chegar a dobrar ou até mesmo triplicarquando há necessidade de correções ao fim da construção. "É um tipo de serviço invisívelaos olhos do comprador, mas bastante crítico", diz o especialista, que acrescenta: os errospodem acarretar o desgaste da imagem das construtoras perante os clientes.
De acordo com o professor de engenharia civil Nilton Nazar, do Instituto Mauá deTecnologia, a primeira providência a ser tomada pelos construtores para evitar problemas éelaborar um projeto de impermeabilização que esteja adequado às exigências das normasvigentes e integrado aos demais projetos da obra (veja o quadro). Caso a empresa nãotenha profissionais capacitados na área, ele recomenda a contratação de uma companhiaespecializada para a execução do serviço, que deverá ser fiscalizada por um engenheiro outécnico ligado à construtora.
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08/12/2015 Saiba como acompanhar a impermeabilização de banheiros | Construção Mercado
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Para testar eficácia do serviço, áreaimpermeabilizada deve ficar 72 horas submersa
A argamassa polimérica, de acordo com Besnosoff, da Casa Seca, é um impermeabilizantebastante adequado para os banheiros, considerando desempenho e custo, embora outrassoluções, como emulsões asfálticas, também sejam muito utilizadas nas obras. Há normastécnicas especificando ambas as opções, e os fabricantes também costumam oferecerfichas com informações detalhadas de execução dos produtos.
CuidadosA engenheira do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI) Maria Amélia Silveira diz quea impermeabilização deve ser feita em toda a área molhada do banheiro para que hajagarantia de que a área estará segura contra infiltrações. "Só impermeabilizar ao redor doralo ou dentro do box não vai garantir que a água não passará para os demais locais dobanheiro não impermeabilizados". Ela afirma ainda ser necessário realizar o serviço naparede do chuveiro até, ao menos, a altura do registro (1,60 m).
Os cuidados da construtora devem anteceder a impermeabilização propriamente dita. "Épreciso verificar se os preparos iniciais foram executados, tais como os encaixes nosrodapés, os caimentos para os ralos e os reforços atrás dos batentes da porta", diz MariaAmélia. A regularização do piso com argamassa, por exemplo, é anterior ao serviço e deveconferir a ele um caimento em direção aos ralos com, no mínimo, 1% de inclinação.
A colocação de telas de poliéster é necessária como reforço ao redor de ralos, tubulações dedescida de água, emendas entre as paredes e o piso e rodapés. Esses são consideradospontos críticos para a ocorrência de infiltrações, por isso Maria Amélia recomenda que orepresentante da construtora verifique com atenção se as telas estão bem aderidas aoslocais onde foram aplicadas. Especialmente nas áreas que receberão os rodapés, Nazar, doInstituto Mauá de Tecnologia, diz que a camada impermeabilizante deve ter, no mínimo, 20cm, reforçados com as mantas.
A fiscalização deve ainda, segundo a engenheira do IBI, seatentar aos materiais aplicados em locais que, noacabamento, receberão cobertura de tinta, e nãorevestimentos. "É importante verificar se o consumo pormetro quadrado previsto em projeto está sendoobedecido, se o tempo necessário para a secagem entredemãos tem sido respeitado, se os tecidos de reforçoestão bem colocados e bem incorporados ao produtoimpermeabilizante", acrescenta a engenheira.
Como aponta Nazar, todo o processo deimpermeabilização deverá também ser testado com umalâmina de água de 5,0 cm por um período de 72 horas,conforme previsto nas normas técnicas. Caso o teste revele vazamentos, de acordo comMaria Amélia, o procedimento deve ser reparado com o mesmo tipo de produto usadoinicialmente. "Depois deve ser feito um novo teste com água para confirmar a eficácia dosreparos executados", afirma.
Colocação do pisoMesmo com a aprovação no teste, a fiscalização do processo de impermeabilização deve serestendida para a etapa seguinte. "Na colocação dos pisos deve‐se cuidar para não perfuraro piso impermeabilizado, com pregos, para o alinhamento da cerâmica e dos azulejos, oucom qualquer outra circunstância que possa ferir a impermeabilização."
Segundo Maria Amélia, é preciso verificar com o projetista ou o fabricante do material queestá sendo usado se o sistema de impermeabilização adotado permite a execução do pisodiretamente sobre ele. "Caso contrário, será necessário executar primeiro uma camada deproteção em argamassa sobre a impermeabilização para depois colocar o piso." Caso omaterial de impermeabilização utilizado dispense a camada de proteção, diz a engenheirado IBC, é importante verificar se não será necessário espalhar uma camada de pó dequartzo ou areia média ou grossa sobre a impermeabilização para aumentar a aderência dopiso sobre o impermeabilizante.
"Há algumas argamassas poliméricas no mercado que dispensam o uso de uma camada deproteção para a aplicação do revestimento. Ainda assim, a ausência da proteção mecânicaé questionada e pode comprometer a impermeabilização mediante a necessidade dasubstituição do piso, por exemplo", diz Besnosoff.
CHECKLIST
‐ Certifique se a impermeabilização está sendo executada de acordo com o projeto‐ Verifique se a regularização do piso com argamassa tem caimento em direção aos ralosde, no mínimo, 1% de inclinação‐ Veja se os ralos possuem os reforços de mantas de poliéster‐ Examine se o rodapé possui camada impermeabilizante de, no mínimo, 20 cm ao redordas paredes, reforçados com mantas de poliéster‐ Averigue se as paredes do box tiveram impermeabilização até ao menos 1,60 m
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