56° Salao de Abril

Exposi<;:6es paralelas

cidade : galpiio de orte: rua jose avelino 250 - abertura dia 8 de julho 18h

exposi<;6es cole/ivas: artistas da beira mar. movimento do artistas do Pirambugaleria Mario Baralla no estaril - 07/07 a 07/08

abriu a parale/a: Exposi<;oo da associa<;iio dos artistas plasticos profissionais doCeara no COL - clube dos diretores tojistas abertura 07/07 as 18h

o local no global. 0 global no local. A 56'" Edicoo do $0100 de Abril responde a esta

dimensoo do vida contemporonea. Como noo poderia deixar de ser. pois apresenta 30 artistes

visuais radicodos em Fortoleza. mas inseridos no debate e no produc;oo que circulam aqui. em

Recife. em Soo Paulo, em 80go16, em Nova YOlle ..

Qualquer cidade eumo invenc;oo de seus habitanles. De maneira ampla. poderiamos

dizerque as 30 obras apresentadas nesse cal610go ajudam a criar Fortaleza. Desde a abstrala

a figurativa, possando pelos instal0(;6es e outros formas. a ambiemcia que se cria. a imers60

Que se faz. c de como estamos, no nosso modo particular. inseridos no mundo globalizodo ­

com judo 0 que is to acarrela: redefinic;60 das identidades e dos tradic;oes; conflito com os

interesses do capital: hibridismo de tenlpos diferentes elc.

Esta e a forca do 56' Sa160 de Abril; acrescentar 30 perspectivas 6 invenc;60 do

contemporaneidade. Do Galerio Anlonio Bondeiro, no centro de Forlolezo. para 0 resto do

mundo.

Alexandre Barbalho

Presidenle do FUNCET

Aproxlma~oes

Jared Domicio- coordenador de artes visuais da FUNCET

Este cat6!ogo, assim como todo processo de construc;oo desse saloo foi permeado do termo"aproximoc;6o". Tentotivos continuos de di610go entre artistas que. noo roro, mal seconheciam. Aproximor pessoas e ideios diferentes e perceber 0 quonto e lange esse caminhoque oinda esto por ser Irilhodo. Noo diria que temos um novo soloo ou que rompemos umagrande barreiro, mas temos agora 0 inicio dessas aproximac;6es que podem configurar umfuturo melhor para os artes visuais em Fortolezo. Para esta publicac;oo as obras loram"oproximadas" por sua linguagem. temotica e estetica. A diversidade desse resultado nosmostra claramente umo Fortalezo atual, com seus problemas, virtudes, cidad60s comuns esutilezos da vida diorio.

56 0 sarco de Abril de 2005 - Trilhando Novas PerspectivasIracema Salgado· curadora

Para os pessoas que produzem. estudom e admiram arte no Ceara. 0 Soloo de Abril.orgonizado pela FUNCET, e uma rara oportunidade de exibiras mais recentes criac;6es em ArtesVisuais. conhecer e acompanhar 0 es16gio evolutivo do trabalho de dezenas de artistas detodo 0 Estado. Com 0 intuito de reunir obras e artislas que refletissem as preocupac;6es esteticase tem6ticas que permeiam 0 produc;oo cultural contemporanea. foram contempladas pelosjurados. 30 inscric;6es, volorizando a procura de novas lormas de expresseo. experimentac;ao ecrialividade. Muitos artistas dispensaram pinceis e tintas. substituindo os por camerasfotogr6ficas e computadores. Diante de tantos recursos e possibilidades que essas midiasoferecem. destacam se sequenCias de imagens sem nenhuma conotac;60 narrativa. mas deintensa carga simb6lica, unindo arte e ciencia. tecnologia e comunicac;60. 0 vinculoindissoluvel entre arle e politico, mesmo que polidamente. se fez presente em algumaspropostas, denunciondo a pouce elicocia dos programas sociais no contexto atual.Procuramos ainda destacor a singularidade de poeticas pessoais no pluralidade do conjunto.investindo na consistencio do resultado final. esperando contribuir de forma efetiva para avalorizoc;60 e permanencia do evento no Calendorio Cultural da cidade de Fortaleza.

A Arte no Contexto do DiversidadeThiago Mello e Souza - curador

o espo<;o da orle na p6s-modernidade e essencialmenle ecletico. 0 novo que e feilo convivecom 0 possado e lenlo em alguns momentos antever 0 futuro. ludo se in1ercalando emmultiplos possibilidades. com esse processo sendo reformulodo ininterruptamente. NessecontexlO. noo exisle mois sequer umo busca de algum procedimento "verdadeiro".universalmenIe aceilo como unico no arle (basta ver como 0 figurotivismo ou 0

obslracionismo, ou como as inumeros "ismos" do orte modema. ou como qualquer forma detrabalho que se pretenda unica. soam como incrivelmenle artificiais nos lempos aluais). Nemtompouco existirio um meio tecnico essenciolmenle melhor do que outro. Se alualmenteenconlromos tantos trabalhos que discutem a arte enquanto linguogem, questionondo tanlasvezes a maneira de ser do fazer artislico. provocando os "deslizomenlos" e os hibridismos,quebrando as fronteiras enlre as linguagens tornados como calegor;zo<;oes usuais desse fazer­pintura, desenho, escultura. fotografia. video, etc e, se encontramos tambem apropria<;6esde oulros contextos para 0 contexto especifico do compo ortlstico - como na apropria<;ooefeluada pela orle pop do culture de massas e eJe seus elementos kitsch - 0 volor simb61ico doque e produzido ainda e a fio condutor maior pora qualquer analise no compo do orte.A ortena p6s-modernidade (em aposi<;ao 00 hermelismo moderno) emorcoda pela propensao dosartistes e do publico 0 se envolverem em o~sur,tosde interesse mutua e perene, reconhecendotodos os uses do erte como possivelmenle v6lidos. Resto enlao saber se 0 artista temsensibilidode para manipular 0 universo de possibilidades de que atualmente dispoe sem coirnos diversos cliches que rondam a orle aluol. Vide a profusao de Irobalhos reolizados em"novos meios" - como as fotogrolios, as videos. os objelos, por exemplo que. s6 por serem"novas meios", se querem crer "conlempo,oneos", como se 0 meio que vincula 0 arte fosse umvalor por si s6. Esse pfocesso lembro a cnoc:ao de urn novo lipo de ocademicismo, noochegando os Irabolhos.lndividualmenle, a despertor um interesse considerovel enquonto arte,por noo enconlrorem juslamenle umo lor<;o enquanto linguogem que exploro um meio. Nesta56 J edi<;oo do Salao de Abril. optomos par obrir moo do conjunto de Ires curodorias individuois(0 que certomenle exigirio umo tolalidade rnaior de trabalhos 0 serem onalisados para que seobtivessem Ires ogrupamentos de linhas de raciocinio diferentes e, ainda assim. inlernomentecoerentes). Entrefanlo, emboro noo lenho sido explorada em tres conjunlos temoticosdiferenciados. prevoleceu no exposic;ao. alraves do busco de um consenso criado entre asjurodos no escolho dos Irabolhos. umo diversidade essenciaIde possiveis abordogens do erte.

"Poe-ficas Confemporaneas"leda Cafunda • curadora

A fotografia, mais uma vez, surge como sendo a op<;oo privilegiada entre os artistas que seinscreverom para a sele<;60 desta 56° edi<;60 do So160 de Abril. A escolha dessa tEknico emdetrimento de outros porece ser feita pela copacidade de renova<;oo do olhor que afotografia aindo e capaz de oferecer. As inscri<;6es nesla categoria se dividiram entre umregistro do real. muitas vezes a justaposi<;oo de diversas imagens, entoo 0 olhor do fotografo,mas 0 uso principal que chamou a olen<;oo foi a de registro de umo 0<;00 artistico. 0 ortisto crioa cena como. por exemplo, uma organiza<;oo improv6vel de objetos ou mesmo se inseredenlro dela, e faz enl60 0 registro desta 0<;00 ou performance, Tal procedimento parecequerer encurtar a experiencio de uma periormonce ou de uma instola<;oo no espo<;o real eapela de forma direta pora a imagina<;oo de seu observodor, que de frente para a imagemest6tica realizoro as associa<;6es que to is registros propeem. Alem do fotografia. experienciosem gravura, desenho. curiosos novas soidas para a t60 martelada linguagem do pinlurasurgiram 00 10do de proposlas para instolo<;6es, inlerven<;6es no espa<;o e performance.Percebe-se per esla sele<;60 um circuito em ebuli<;60, pleno de artislos inquielos e auto­questionadores fozendo suas apostas em linguogens inovodoras ou reinventando-as mais umavez ou quantas vezes for preciso. para chegar 00 publico com suos poeticas e suas vis6es demundo porticulorizadas. Ficou claro para nos do juri. dianle do atual estotuto do so160. queesle agora est6 voltada para a produ<;60 contempor6nea, pela exigimcia de um portfolio quemostrasse a trojeteria do ortisto e pelo numero pre·determinado de participantes que tor<;ouma sele<;60 que privilegie um conjunto minimomente coerente. Este novo formato que seassemelha a ideia de uma curadorio se opeem oquele do saloo obrangente no qual est60representodos destaques voriados, se opeem 00 antigo modelo do saloo que valida valoresdiversos e refor<;a a necessidade de coerencio no Irajetetio de coda um 00 mesmo tempo emque se obre para iniciotivos mais experimentais, caracterislicas do arte contempor6nea.

A expectativa do classe artistica com (ela<;60 00 evento do saloo, sentida nopalestra realizado por ocasi60 do sele<;60, parece refletir uma grande corencia de espa<;oque sera precise conquistar par porte dos proprios artistas frente as institui<;ees e as iniciativasprivadas para que as mais diversas manifeslac;6es possam ser levadas 00 olhar do publico emoulros fermatas mais amplos e livres do que e do proprio sa160.

EVOQE, SAgE 0 QUE EARTE ?

A1exssondro ferreira XJmenes e voce sobe 0 que earte?lmogens em suportes mOveis 236 x 67,4 em 2005

Solon Ribeiro. q'emnada. plologem reolizodo a porlir de frame de !ilme antigo rnonlada ernlecipienle de ocrilico com agua . Dimens6es voriaveis 2005

Henrique Torresdesenhos 1 . folografia anal6giea cam manipula<;60 digital. 65 x 93 em . 2004desenhas 2 . folografia anol6gica com manipula<;6o digital. 45 x 196 em . 2004desenhos 3 . Fotografia anal6gica com manipula<;oo digital. 90 x 96cm . 2004

Julio lira. bereniee. Fotogrofio. 56 x 150 em 2005

Chico Gomes. atemporal 1 (triplico) .80 x 360 cm folografia . 2005

F. Bandelra. eoluna do hora . Xilo sl fotogrofio . 60 x 40 em 2005

,

Murllo Maio. ouc;o . postois com inlervenc60 digital. 135 x 15cm 2005

Glauco Sobreiraehutebol I . xerogrofio . 80 x 60 em . 2004 L_...:..I..z;.::=l:.il..;...;...;.;_...;. ,.;, .....ehutebol 2 . xerogrofio . 80 x 60 em . 2004

Gustavo Vidalcircular 1 . fotogrolio / fotomontogem . 40 x 60 cm . 2005circular 2 . fotogrofio / fOlomonlogem . 40 x 60cm . 2005vislumbres de uma Irogedia .fologrofia / fotomontogem . 40 x 60 em . 2005

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Nivordo Victoriano . sl titulo. plotogem. 127 x 90 em . 2005

Erica Zingano clrr + c ctrl + v . performance. dimens6es vori6veis . 2005performance reolizodo no oberturo do soloo.o 0<;60 cansiste no reprodu<;oo escrito e continuo doscomondos de compulodor Que reolizom os func;6es: "copior" e "color".

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II

Jacqueline Medeiros. Vestigios . bloeos de madeira sl porede . 2 x 5 x 2 em (coda modulo) . 2005

Rosangela Melo . livro de eobeeeiro . objelo . 58 x -41 x 22 em. 200-4

IMarina Soares. cipo . cipo presQ no parede . 300)( 50 em . 2005

laklra . somos essim . formes de sapalo de madeira e cabo 0<;0 . dimens6es varioveis 2005

Mauricio Coutinhosl titulo. chumbo, oluminio. cobre e bronze. dimens6es varioveis 2005sl titulo. chumbo. oluminio. cobre e bronze. 190 x 40 em . 2005

Marcelo Santiagoobro do serie "sensiveis" 1 . esculturo em metal . 200 x 50 x 50 . 2005obro do serie "sensiveis" 2 . eseultura em metal. 100 x 150 x 100 em . 2005obra do serie "sensfveis" 3. escultura em metal. 200 x 100 x 50 em. 2005

Euzebio Zloccowick. 100 bolodeiros. espinhos sl balodeiras. dimens6es vari6veis 2005

Grupo Grupo (leom, Daniel arruda, luclola 'ella) . 0 grande penis bronco orquivo. video. fologralios.documenlos . Dimens6es vorioveis 2005

Barrlnha sugesloo de souvenir para turistas cora de pau que fazem parle da turisma sexual. vidros,imagens em lransparencia. liquidos. areia de proia. objeto indus;rial e objela natural. Dimensoes

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Mlleno Travassos . ecomo se olgo me permonecesse . plotogem sabre vidro . 200 x 60 em {codal.

Sergio Moralso diobelieo . oleo s/lelo . 20 x 40 em 2005o sollo . oleo s/lelo . 30 x 60 em 2005

Fernando VlannaeU,umo piseino, urn cordoo vermelho,., , Oleo s/Ielo . 80 x 120 em 2005Quando a ongustia eneontra a ogonio . oleo s/lelo . 80 x 120 cm 2005

Helolso JUOl;oboeomposil;oo geometrieo I . aerilieo s/lela . 120 x 80 em . 2005eomposiC;oo geomelrieo II. aedlieo 51 tela. 120 x 80 em 2005

Junko Tokeshls/ titulo. oleo s/ tela. 70 x 100 em 2005s/ titulo. Oleo e madeira sl tela. 150 x 85 em 2005

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Francisco lanazanan . TItulo: hour; concours . grofite e gesso s/ porede . 25cm di6melro . 2005

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Donlel Mailletflora. gravuro em ponto seeD . 60 x 60 em . 2005allred. Gravure em ponto seeD . 60 x 60 em . 2005k.atharino . gravure em ponto seeD. 60 x 60 em . 2005

francisco Vidal Jr.sf titulo 1 . desenho leenieo mislo sf popel crall. 66 )( 96 em . 200Ssf tilulo 2 . desenho teenica mislo sf popel craft. 66 x 96 em . 2005

francisco de Almeida. jordim des onjes. xilogrovuro. 120 x 240 em 2{X)5

SlIanla Cavalcantememoria 1 . aguaforte I aguatinla I ponto seea . 60 x 60 em 2005memoria 2 . aguaforte I aguatinta I ponto seea . 60 x 60 em 2005

Luizianne LinsPrefeita de Fortaleza

Alexandre barbalhoPresidente do FUNCET . Fundac;ao

de Culture Esporte e Turismo

Jared DomlcioCoordenador de Artes Visuais

Marra OrtinsDiretora do Galeria Antonio Bandeira

Equipe do GaleriaCecilia Ximenes

Joao JorgeTania Madruga

Antonio Falcao FilhoMaria de Lourdes Maio

rnscric;6esRegina

Paulo Rocha

MonitoresMeire GuerraDiego Bonder

Marcia dos SantosSimone Barreto

FotografiaWanessa Malta

Arquivo dos Artistas

MontagemCarlos Pimentel

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