Salão imobiliário - 22 de fevereiro de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 22 DE FEVEREIRO DE 2015 (92) 3090-1017 Aluguéis podem manter os mesmos preços neste ano Profissionais da área acreditam que, apesar das mudanças na economia, o valores em Manaus devem permanecer estáveis O Índice Geral de Preços-Mercado (IGPM), usado para reajustar os contra- tos imobiliários, teve alta em janeiro deste ano e chegou a 0,76%, depois de ter alcan- çado 0,63% em dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar do au- mento, corretores acreditam que, em Manaus, os contratos devem manter seus preços devido à desaceleração da economia e suas consequên- cias para a cidade. O corretor Joaquim Caeta- no aponta que haverá uma oferta muito grande de pro- dutos para aluguel em 2015, devido a migração de clientes que conseguiram obter a casa própria. “Logo, essas casas e apartamentos devem ficar disponíveis e o mercado vai ter que se ajustar a isso mantendo ou até diminuindo os preços desses alugueis”. Caetano analisa que com esse aumento de produtos será necessário um realinha- mento desses contratos no fim do ano. “O índice IGPM tem um acúmulo pra esse ano, porém, com a oferta crescendo, os pre- ços não podem ir muito longe. Possivelmente, no fim do ano, os proprietários dos contratos tenham que fazer esse acerto de contas, quando o mercado se mostrar mais estável”. Corretor e assessor de co- municação do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sinduscom-AM), Carlos Célio explica que os proprietários devem manter o preço caso queiram continuar seus contratos. “Apesar de que o índice IGPM ficou abaixo da inflação, o reajuste desses valores, junto com essa grande oferta de produtos, aumenta o risco do cliente não querer continuar no contrato. Para manter o negócio, os proprie- tários terão que manter os preços aplicados em 2014”. Célio informa que, neste primeiro semestre, o que se observa é uma grande oferta e pouca demanda. A diminuição de clientes procurando loca- ção se deve a desaceleração da economia, segundo o corre- tor. “Boa parte do público que vive de aluguel em Manaus são pessoas transferidas de outros estados, seja pelo Di- trito Industrial, cargo público ou por causa de um evento. O que estamos vendo é que o Distrito não tem contratado tanto quanto antes e neste ano não temos a realização de grandes obras e eventos como a Copa do Mundo. Isso diminui o fluxo de pessoas na cidade e, portanto, o número de clientes. Antes, era possível alocar um apartamento em até 30 dias, agora a espera aumento para cerca de 90 dias. O mercado está bem cauteloso, atualmente” Preços De acordo com os corretores, a média de valores cobrados pelo aluguel varia de acordo com a região e não mudaram muito. Apartamentos de luxo e condomínios fechados podem chegar a aluguéis de R$ 5 mil até R$ 14 mil em bairros da zona centro-sul, como o Adria- nópolis, e na Ponta Negra. “Pontos comerciais e indus- triais ainda permanecem os mais caros também”, informa o corretor Joaquim Caetano. Para preços mais populares, Caetano indica que na zona norte, em empreendimentos localizados na Avenida Tor- quato Tapajós, como o Total Ville e Ideal Torquato, é pos- sível encontrar apartamentos de até R$ 800 com condo- mínio incluso. “Em casas, nos conjuntos “Minha Casa, Minha Vida”, há valores de R$ 1 mil”, diz o profissional. Já o corretor Carlos Célio informa que na zona oeste da cidade também se concentra um bom número de unidades populares para aluguel, com faixa de preço até R$ 900. “São apartamentos e casas populares, sem uma grande estrutura de condomínio e bem acessíveis. É uma opção para quem não deseja gastar muito da sua renda com o aluguel”. Célio explica que um dos detalhes do mercado atual é a locação de apartamen- tos semimobiliados. “Hoje se aluga mais fácil quando o apartamento já apresenta os modulados, armário da cozi- nha e quartos climatizados. É rápido para o cliente se mudar e facilita o processo”. Com a realidade do mer- cado, o profissional acon- selha que embora se te- nha cautela na procura por alugueis, a prática ainda pode ser vantajosa. EXEMPLO O corretor Carlos Célio afirma que, caso o interessado ainda não pense em adqui- rir a casa própria, o aluguel é uma solução viável, ainda mais sendo próximo ao trabalho A zona oeste possui um valor de alguéis que vão até R$ 900 Apesar do aumento do IGPM, correto- res acreditam que valores, em Manaus, irão se manter estáveis FOTOS: REPRODUÇÃO

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 22 DE FEVEREIRO DE 2015 (92) 3090-1017

Aluguéis podem manter os mesmos preços neste anoProfi ssionais da área acreditam que, apesar das mudanças na economia, o valores em Manaus devem permanecer estáveis

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGPM), usado para reajustar os contra-

tos imobiliários, teve alta em janeiro deste ano e chegou a 0,76%, depois de ter alcan-çado 0,63% em dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar do au-mento, corretores acreditam que, em Manaus, os contratos devem manter seus preços devido à desaceleração da economia e suas consequên-cias para a cidade.

O corretor Joaquim Caeta-no aponta que haverá uma oferta muito grande de pro-dutos para aluguel em 2015, devido a migração de clientes que conseguiram obter a casa própria. “Logo, essas casas e apartamentos devem fi car disponíveis e o mercado vai ter que se ajustar a isso mantendo ou até diminuindo os preços desses alugueis”.

Caetano analisa que com esse aumento de produtos será necessário um realinha-mento desses contratos no fi m do ano. “O índice IGPM tem um acúmulo pra esse ano, porém, com a oferta crescendo, os pre-ços não podem ir muito longe. Possivelmente, no fi m do ano, os proprietários dos contratos tenham que fazer esse acerto

de contas, quando o mercado se mostrar mais estável”.

Corretor e assessor de co-municação do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sinduscom-AM), Carlos Célio explica que os proprietários devem manter o preço caso queiram continuar seus contratos. “Apesar de que o índice IGPM fi cou abaixo da infl ação, o reajuste desses

valores, junto com essa grande oferta de produtos, aumenta o risco do cliente não querer continuar no contrato. Para manter o negócio, os proprie-tários terão que manter os preços aplicados em 2014”.

Célio informa que, neste primeiro semestre, o que se observa é uma grande oferta e pouca demanda. A diminuição de clientes procurando loca-

ção se deve a desaceleração da economia, segundo o corre-tor. “Boa parte do público que vive de aluguel em Manaus são pessoas transferidas de outros estados, seja pelo Di-trito Industrial, cargo público ou por causa de um evento. O que estamos vendo é que o Distrito não tem contratado tanto quanto antes e neste ano não temos a realização de grandes obras e eventos como a Copa do Mundo. Isso diminui o fl uxo de pessoas na cidade e, portanto, o número de clientes. Antes, era possível alocar um apartamento em até 30 dias, agora a espera aumento para cerca de 90 dias. O mercado está bem cauteloso, atualmente”

PreçosDe acordo com os corretores,

a média de valores cobrados pelo aluguel varia de acordo com a região e não mudaram muito. Apartamentos de luxo e condomínios fechados podem chegar a aluguéis de R$ 5 mil até R$ 14 mil em bairros da zona centro-sul, como o Adria-nópolis, e na Ponta Negra. “Pontos comerciais e indus-triais ainda permanecem os mais caros também”, informa o corretor Joaquim Caetano.

Para preços mais populares,

Caetano indica que na zona norte, em empreendimentos localizados na Avenida Tor-quato Tapajós, como o Total Ville e Ideal Torquato, é pos-sível encontrar apartamentos de até R$ 800 com condo-mínio incluso. “Em casas, nos conjuntos “Minha Casa, Minha Vida”, há valores de R$ 1 mil”, diz o profi ssional.

Já o corretor Carlos Célio informa que na zona oeste da cidade também se concentra um bom número de unidades populares para aluguel, com faixa de preço até R$ 900. “São apartamentos e casas populares, sem uma grande estrutura de condomínio e bem acessíveis. É uma opção para quem não deseja gastar muito da sua renda com o aluguel”.

Célio explica que um dos detalhes do mercado atual é a locação de apartamen-tos semimobiliados. “Hoje se aluga mais fácil quando o apartamento já apresenta os modulados, armário da cozi-nha e quartos climatizados. É rápido para o cliente se mudar e facilita o processo”.

Com a realidade do mer-cado, o profissional acon-selha que embora se te-nha cautela na procura por alugueis, a prática ainda pode ser vantajosa.

EXEMPLOO corretor Carlos Célio afirma que, caso o interessado ainda não pense em adqui-rir a casa própria, o aluguel é uma solução viável, ainda mais sendo próximo ao trabalho

A zona oeste possui um valor de alguéis que vão até R$ 900

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Empresa amplia serviçosA Mizumo oferta manutenções preventivas e corretivas, com técnicos especializados, que fazem a análise periódica da estação de tratamento de esgoto, vendas de peças de reposição e acessórios quando os mesmos forem necessários

A Mizumo possui um forte compromisso com seus clientes e benefi ciários das soluções que ofere-

ce. Além da precisão na reali-zação e execução dos projetos e da qualidade dos produtos, a empresa realiza investimen-tos em uma área totalmente dedicada aos serviços de ma-nutenção e adequações, para garantir o bom funcionamento e a maior durabilidade dos sis-temas instalados.

Com a ampliação da área de serviços, a Mizumo passa a dis-ponibilizar manutenções pre-ventivas e corretivas, venda de peças de reposição e acessórios quando necessário. Realizará ainda a avaliação, diagnósti-co e atualizações dos equi-pamentos (retrofi t) integran-tes do sistema de tratamento de efl uentes sanitários.

GarantiaA manutenção do sistema

é fundamental para que a efi ciência no tratamento se mantenha ao longo de sua uti-lização, garantindo que sejam atendidas as exigências legais dos órgãos ambientais. A Mi-zumo, ciente dessas exigên-

cias e como parte do suporte aos seus clientes, oferece um conjunto de serviços para que a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) mantenha seu bom funcionamento.

Hélcio da Silveira, diretor da unidade de negócios da mar-ca, explica que, é importante que haja um responsável nas instalações do cliente, para verifi car se há indicativos de parada do sistema nos painéis de controle, se o gradeamento está obstruído ou se a caixa de gordura está saturada, obser-vações que contribuem para o trabalho de manutenção. “Não é preciso que haja um operador em tempo integral para operar a estação de tra-tamento, mas um colaborador treinado que saiba identifi -car alguns sinais que possam comprometer o funcionamen-to da ETE. A Mizumo também auxilia o cliente na preparação deste profi ssional”, afi rma.

A partir da contratação dos serviços de manutenção pre-ventiva, o equipamento recebe uma inspeção geral, incluindo as medições referentes ao desem-penho da ETE, tais como nível de PH, OD (Oxigênio Dissolvido),

sólidos sedimentáveis, turbidez, cloro residual e temperatura. Todos esses procedimentos são realizados na visita de manu-tenção preventiva e, ao térmi-no da análise, são entregues ao cliente documentos com a comprovação da performance do equipamento.

A parte operacional do siste-ma também é acompanhada, com vistas a manter a efi ciência da ETE. Na rotina programada é verifi cado o funcionamento de itens como painel elétrico, sopradores, sensores, bombas submersíveis, sistema de aera-ção, avaliação do gradeamento e caixa de gordura.

FacilidadeOs contratos de manutenção

preventiva podem ser fi rma-dos nas modalidades mensal ou bimestral, além das visi-tas eventuais que são con-tratadas nos casos em que o cliente não possua um con-trato fi rmado. A contratação dos serviços é simples e pode ser feita via central de atendi-mento por meio dos telefones: (014) 3405-3056, para agen-damento ou ainda pelo e-mail: [email protected].

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AÇÃO

Criada em 2001, a Mi-zumo tem como propósi-to melhorar o ambiente em que vivemos e prover projetos e soluções tecno-lógicas capazes de tratar e reaproveitar efluentes para fins não potáveis. É referência nacional em projetos de estações com-pactas para tratamento de esgoto sanitário (ETEs) e diferencia-se por oferecer soluções dedicadas para o setor de saneamento bá-

sico, que integram tecno-logias de ponta e serviços essenciais, adequados a cada tipo de cliente.

TranquilidadeHoje, já são mais de

1.700 projetos instala-dos em todo o país, que trazem tranquilidade aos mais de mil clientes, prin-cipalmente nos aspectos técnicos e ambientais, re-forçando sua competência, qualidade e efi ciência.

Seu parque fabril está ins-talado num terreno de 10 mil metros quadrados, com área dedicada equivalente a 5 mil metros quadrados, localizado em Pompéia, ci-dade do interior de São Paulo. Conta com mais de 100 funcionários diretos, além dos departamentos de apoio corporativos, e uma estrutura comercial que atua em todos os estados brasileiros e, portanto, mais próxima dos clientes.

Empresa criada como solução ambiental

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Construções ágeis e fl exíveisLSF reduz o tempo da obra em até 60% e permite durabilidade do empreendimento. Segundo um dos proprietários da CGB Construções, Davi Israel, é possível construir uma casa em 120 dias utilizando o material como base no projeto

O Light Steel Framing (LSF) é um sistema construtivo estrutu-rado que usa aço gal-

vanizado formado a frio. O ma-terial foi feito para suportar as cargas de edifi cação e trabalhar em conjunto com outros subsis-temas industrializados, além de permitir agilidade, fl exibilidade nos projetos e até redução nos gastos. Em Manaus, uma em-presa aposta nessa tecnologia e já está levantando projetos com o material.

A CGB Construções é uma das empresas que investe no LSF em Manaus. Segundo Davi Isra-el, um dos sócios da empresa, a construção é sustentável e não gera entulhos. “Esse material permite a construção de uma casa em 120 dias”, diz.

“Edifi cações executadas no sistema steel framing duram várias gerações. Os perfi s leves de aço conformados a frio e fechamentos constituídos por placas cimenticias e drywall, destinado à construção de casas térreas e sobrados, iso-lados ou geminados, além das paredes que são revestidas com isolamento térmico e acústico, geram menor ruído no ambiente e possibilitam um maior conforto térmico”.

Entre as vantagens do em-preendimento, está a redução de até 60% no tempo da obra em comparação a outros siste-mas construtivos, assim como a durabilidade da pintura que impede e a proliferação de mofo, além de uma fl exibili-dade que permite diversos es-tilos arquitetônicos. “E já que a construção tem uma melhor qualidade térmica, há uma re-dução no consumo de energia em relação a equipamentos de condicionamento de ar. Outra

vantagem é a geração de menos resíduos, possibilitando melho-res condições de segurança a trabalhador”, explica.

De acordo com Israel, os custos equivalem a uma cons-trução normal se calculados os gastos adicionais que podem ocorrer em um projeto de seis meses. “Uma casa pode ser construída em um mês depois que a fundação está pronta. Se tudo for defi nido previamente no projeto, os gastos acabam sendo os mesmos, porém, sem desperdícios e com qualidade, rapidez e tecnologia. Geral-mente, as pessoas acabam encarecendo suas construções

por alterarem o projeto origi-nal”, afi rma o empresário.

Os preços cobrados podem variar entre R$ 900 e R$ 4 mil o metro quadrado. “Em média, temos construções de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil metro quadrado para uma casa sofi sticada”, in-forma Davi. A CGB já tem uma construída com Ligh Steel Fra-ming em Iranduba e já está em negociação para a execução de um projeto em parceria com a Construtora Arruda Guimarães. “É um material que tem uma alta rentabilidade e muito poten-cial. Esperamos conseguir ainda mais projetos nesse ano”. Os preços cobrados podem variar de R$ 900 e R$ 4 mil o metro quadrado, segundo informações da CGB Construções

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VANTAGENSEntre as vantagens de usar o Light Steel Framin (LSF), está a durabilidade, sustenta-bilidade, durabilidade da pintura, impedimen-to na proliferação de mofo, além da fl exibili-dade arquitetônica

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Continuando a construção de mais um degrau do sonho da casa própria, a dica desse domingo diz respeito a incorporadora e construtora. Basicamente, você compra um imóvel na planta ou usado (terceiros). Nos dois casos os cuidados são quase os mesmos, porém, especifi camente hoje, irei abordar sobre os vendedores de imóveis na planta. Normalmente, as incorporadoras são as vende-doras de imóveis na planta.

Quase todos os clientes não sabem a diferença entre incor-poradora e construtora. O con-sumidor ao comprar um aparta-mento na planta em um edifício ou uma casa em um condomínio fechado está fazendo negócio com a incorporadora. Assim, o responsável por todo esse processo é denominada de in-corporadora ou incorporador.

Além disso, toda a articulação do empreendimento é de res-ponsabilidade da incorporadora como o desenvolvimento dos projetos de arquitetura e todos os outros projetos, a contratação da construtora e a comercializa-ção das unidades. Esta a incor-poradora pode ainda transferir para outra empresa que fi ca responsável pela venda.

Muitas das empresas que co-nhecemos como “construtoras” são, na verdade, mais “incor-poradoras” que “construtoras”. Porque elas fazem toda a via-bilidade e desenvolvimento do empreendimento imobiliário e, para a construção, colocam apenas um engenheiro respon-sável pelo contrato e, este, fará a subcontratação de empresas especializadas para executar os serviços (uma empresa para as fundações, uma para as estru-

turas, uma para as alvenarias, uma para as esquadrias, uma para as pinturas, etc).

A construtora é a empresa contratada e responsável para executar as obras do proje-to incorporado de acordo com as especifi cações técnicas, o memorial descritivo e o prazo contratual, dentro das normas vigentes prezando pela melhor técnica. A maioria das constru-toras são suas próprias incorpo-radoras. Sim, elas podem exer-cer as duas funções ao mesmo tempo desde que as atividades estejam descritas no contrato social das mesmas.

Defi nida a escolha da incorpo-radora e/ou construtora é hora de fazer uma pesquisa sobre sua regularidade junto aos mais diversos órgãos. Talvez seja pru-dente a consulta a um advogado, mas muitas pesquisas você mes-mo pode realizar pela internet. De posse do nome e do CNPJ da empresa, pesquise a situação da construtora junto ao INSS, Recei-ta Federal, busque certidão das ações cíveis, criminais e fi scais junto a Justiça Estadual e Fede-ral. Com estas informações você terá um parâmetro da seriedade da empresa e da possibilidade da entrega do imóvel prometido sem problemas.

Tanto a incorporadora como a construtora, tem sua idoneidade reconhecida pelo mercado. Assim para diminuir os riscos, consulte esse profi ssionais sobre o histó-rico da empresa, veja se não tem reclamações de compradores junto ao Procon e principalmente pergunte de consumidores que já moram em imóveis construídos pela incorporadora. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Incorporadora ou construtora

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Defi nida a escolha da incorpora-dora e/ou construtora é hora de fazer uma pesquisa sobre sua regularidade junto aos mais diver-sos órgãos. Talvez seja prudente a consulta a um advoga-do”

Porteiro terceirizado pode reduzir gastos, diz estudoContratar um colaborador que esteja preparado para lidar com os condôminos é ideal para ter moradores satisfeitos

Entre as pessoas que preferem morar em condomínio fechado, a primeira e mais impor-

tante exigência é querer mais segurança. Uma das peças-chaves para esta segurança é o serviço de portaria. Afi nal, tudo que entra no condomínio passa primeiro na guarita de entrada. Desde a visita até o funcionário que vai fazer a ma-nutenção da televisão a cabo de algum apartamento.

Por isso, é fundamental ser detalhista na hora de contratar um porteiro. Exis-tem algumas característi-cas imprescindíveis que este profissional deve ter, e cor-dialidade é uma delas.

Contratar um colaborador que esteja preparado para li-dar com os condôminos e com os diversos tipos de situações que podem surgir no dia a dia é vital para ter moradores e visitantes satisfeitos. Sendo assim, não é indicado contratar qualquer um que se diz prepa-rado para a função, o indicado é fazer a contratação através de uma empresa especializada. “A contratação sem a empresa pode trazer riscos com relação ao profi ssional que pode ser empregado sem uma capacita-ção técnica, sem avaliação de

antecedentes criminais, entre outras exigências de fi ltragem para este tipo de trabalho de segurança preventiva”, explica Amilton Saraiva, especialista em condomínios.

Ainda de acordo com o sín-dico, a contratação de um porteiro por empresa espe-cializada é fundamental, pois esta empresa tem condições

de avaliar melhor o candidato e propiciar ao condomínio um profi ssional capacitado para o atendimento dos condôminos. Além de gerar mais economia para o condomínio (porque na contratação direta há muita rotatividade, e isso encarece o custo com diversas resci-sões e encargos trabalhistas), contratar um porteiro tercei-rizado traz vantagens como

organização, pois a empresa fi scaliza a prestação do traba-lho e organiza as tarefas dos funcionários trazendo mais tranquilidade ao síndico.

O porteiro Arnaldo Silva Amorim, conta que o trei-namento é um dos grandes diferenciais dos funcionários terceirizados em relação aos demais. “Quando você passa pelo treinamento, você re-cebe uma base que te aju-da a vencer os desafi os que surgem no dia a dia de um condomínio. Nós já estamos preparados, claro que muda de um posto para o outro, mas já temos o conhecimento, que é o mais importante. Os que não têm preparo não con-seguem lidar com este tipo de situação, não vão saber resolver, porque não tem este conhecimento”, conta.

Porteiros também são agen-tes de segurança, são o cora-ção do condomínio, polo de concentração de todas as ati-vidades. Tudo passa por eles. Portanto, na hora de contratar, é interessante contar com o au-xílio de empresas de confi ança no mercado. Estes prestadores de serviço são treinados pe-riodicamente, estando, assim, preparados para atender as necessidades do condomínio. Os profi ssionais terceirizados passam por um treinamento que ajuda a prevenir crises no local

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AVALIAÇÃODe acordo com Amilton Saraiva, especialis-ta em condomínios, a contratação de um porteiro por empresa especializada ‘‘e funda-mental, pois a empre-sa tem condições de avaliar o candidato

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[email protected]

Arquitetando

Falando sobre os pergoladosPaulo Ricardo

Sachs atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

O arquiteto Luís An-dré Martins tem como referência Le Corbusier, que

destaca-se por seus espa-ços amplos e funcionais. Seu estilo é unir o clássico ao contemporâneo, mas sem deixar a vontade do clien-te de lado. E isso está na capacidade do profi ssional assimilar o perfi l e delinear o resultado sem rótulos.

Para Luís, bom gosto é uma composição harmônica, sem excessos. Suas pesquisas para aprimoramento de seus projetos são baseadas em congressos, mostras e inter-câmbio de ideias com colegas de profi ssão. Confi dencia que um projeto sustentável seria o conforto térmico das habi-tações criando condicionan-tes para aproveitamento dos ventos e da orientação solar, harmonizando o projeto o má-ximo com a natureza existen-te, mostrando uma visão bem diferente exclusiva sobre o tema sustentabilidade.

Uma de suas paixões é projetar pergolados. Os per-golados estão de volta como uma grande tendência para os jardins ou espaços de re-laxamento. A palavra pérgola tem origem no latim anti-go “pergula”, que se refere a uma cobertura protetora sendo seu principal uso deco-rativo, para sombreamento de áreas abertas.

Os materiais usados, geral-

mente, acompanham o estilo arquitetônico da casa. Se o estilo for rústico, pode-se op-tar pela madeira ou bambu. Ambientes contemporâneos podem usar vigas e batentes de concreto, aço ou alumínio. Ainda acrescenta: o pergola-do corta o sol direto e deixa o local fresquinho, difere do gazebo, que abriga o sol ou chuva. Um detalhe bacana para seu projeto. Mais infor-mações por meio do telefone (92) 98111-3612.

O pergolado é uma estrutura cujo o pé direito tende a ser um pouco mais alto e, geralmente, possui formato retangular”

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Com a venda dos imóveis, empresá-rio espera gerar R$ 2 bilhões

Abilio quer vender prédios alugados ao Pão de Açúcar

NACIONAL

O empresário Abilio Diniz pretende vender 62 prédios comerciais alugados para su-permercados do Grupo Pão de Açúcar, sendo alguns deles os endereços mais rentáveis da varejista em São Paulo. Os contratos de aluguel são de 40 anos, e o Pão de Açúcar, hoje nas mãos do francês Casino, tem a preferência em adquirir os prédios.

O mais provável, no entan-to, é que o empresário venda os imóveis para empresas especializadas em alugá-los, que terão difi culdades de rever os valores dos con-tratos. O objetivo é levantar perto de R$ 2 bilhões, di-nheiro que seria usado para aumentar a participação do empresário no Carrefour.

No fi nal do ano passado,

Abilio Diniz comprou 10% da fi lial brasileira do Car-refour por R$ 1,8 bilhão. O acordo, que confere ao em-presário direito de partici-par da gestão da varejista no Brasil, prevê que Abilio possa adquirir mais 6% da fi lial nos próximos 5 anos. O empresário já era um dos maiores acionistas da matriz do Carrefour, com 2,4% de participação do capital.

Abilio Diniz já levou ao Car-refour dois executivos de seu antigo time no Pão de Açúcar: Antonio Ramatis Rodrigues, ex-presidente da Via Varejo, e Silvia Leão, que cuidava de recursos humanos. No Carre-four, Ramatis será o principal executivo da área comercial.

Por Folhapress

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Arquiteto Luís André Martins

Pergolado em madeira com simetria de concreto Simplicidade do bambu com tecidos: luxo

Contraste: o rústico da madeira e arquitetura da residência Paisagismo, projeto de pergolado e piscina: harmonia

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Envolvidos na ‘Lava Jato’ querem interferir no caso Em despacho expedido na última semana, o juiz federal Sérgio Moro afi rma o pagamento de propina no início da operação

Ao renovar a prisão dos empreiteiros Ricar-do Ribeiro Pessoa, da UTC, Eduardo Hermi-

nio Leite, Dalton dos Santos Avancini e José Ricardo Auler, da Camargo Corrêa, o juiz fe-deral Sérgio Moro destacou que os empresários têm tentado interferir nas investigações. Segundo Moro, responsável pelos processos decorrentes das investigações da Operação Lava Jato, a eventual soltura dos empresários “colocaria em risco a ordem pública” e traria riscos também para “a instru-ção, a aplicação da lei penal e a integridade da Justiça”.

Em despacho expedido na última semana, o juiz federal afi rma que o pagamento de propina pelas empreiteiras in-vestigadas pela Polícia Federal e o Ministério Público foi mantido após o início da operação. “(É) necessário, infelizmente, ad-vertir com o remédio amargo as empreiteiras de que essa forma de fazer negócios com a administração pública não é mais aceitável – nunca foi, na expectativa de que abandonem tais práticas criminosas. Então, a prisão preventiva é necessária para preservar a ordem pública, prevenindo a reiteração e con-tinuidade dos crimes, diante da

constatação de sua duração por anos, a sua atualidade e a habi-tualidade criminosa”, sustentou Moro no despacho.

O juiz disse que a tentativa dos acusados e das empreiteiras de ganhar apoio político para, com isso, se benefi ciarem no pro-cesso judicial “já é reprovável”. Ele acrescentou que “as aludi-das tentativas de cooptação de testemunhas” demonstram a necessidade de manter a pri-são preventiva para garantir a instrução e a aplicação da lei e preservar a integridade da Justiça “contra a interferência do poder econômico”.

Ele qualifi cou de “intolerável” e “total desvirtuamento do de-vido processo legal”, que “emis-sários” das empreiteiras bus-quem apoio de políticos para tentar favorecer os empresá-rios presos. Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, advogados da UTC e da Camargo Corrêa se reuniram com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para tratar de questões rela-cionadas a Lava Jato.

O ministro, no entanto, in-formou, por meio de nota, que teve reunião apenas com representantes da em-presa Odebrecht, no dia 5 de fevereiro, às 15h30.

Por Agência Brasil Segundo o juiz federal Sérgio Moro, os empreiteiros envolvidos na ‘Lava Jato’ fi zeram pagamento de propina no início da operação

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Dama da decoração ganha livroA arquiteta Olga Krell tem passagens de sua vida contadas na obra escrita por Claudio Yida

A arquiteta e jornalista Olga Krell é um exemplo como pessoa e um espelho como profi ssional. Ao longo de

mais de cinco décadas, conheceu e divulgou o trabalho de milhares de arquitetos, lojistas e fabricantes de todo o Brasil. Mais do que isso, avaliou, aconselhou, deu sugestões, criticou quando preciso e, principal-mente, sempre foi honesta e absolu-tamente profi ssional em tudo o que fez no seu dia a dia.

Ética é uma qualidade que Olga não só exerceu 24 horas por dia, como também procurou repassar para to-dos os que quisessem compartilhar de suas ideias. Aliás, compartilhar também foi outra de suas caracte-rísticas. Olga sempre soube, como ninguém, exercer o papel de excelen-te formadora de profi ssionais.

Fotógrafos, produtoras, repórte-res, arquitetos, decoradores, paisa-gistas, designers, lojistas, fabrican-tes, publicitários sempre tiveram o privilégio que poder conviver com ela e assimilar todo o seu conhecimento na arte de fazer revistas, de compor um ambiente, de ter um olhar crítico sobre o nosso way of life, o jeito de viver brasileiro, de bem receber.

Claudio Yida, o autor deste livro, trabalhou com Olga em duas oportu-

nidades e, ao todo, foram mais de 30 anos convivendo e aprendendo ao seu lado. Já há alguns anos tentava convencer Olga a registrar num livro sua marcante trajetória profi ssional: “apesar de ter com-partilhado de grande parte de sua carreira, produzir este livro foi um grande desafi o e um privilé-gio para mim. Felizmente, nesta tarefa pude contar com a pre-ciosa colaboração de inúmeras pessoas que, como eu, puderam conviver mais proximamente de Olga e forneceram importantes depoimentos, narrando fatos que cada um deles se lembra até hoje com muito carinho e merecida reverência. A todos eles, o meu muito obrigado pela preciosa ajuda”.

Quem já conhece um pouco da história de Olga poderá re-lembrar algumas passagens. Quem não teve nenhum con-tato com o desenrolar de sua carreira poderá assimilar o que ela signifi cou para o mer-cado editorial e para o mer-cado da decoração brasileira. Tudo entremeado por muitas imagens, com inúmeras fo-tos que mostram o desenro-lar dos acontecimentos.

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