Sangue 1

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ConteúdoPáginas

Sangue 1Plasma (sangue) 7Hemocitoblasto 8Grupo sanguíneo 9Leucócito 15Linfócito 18Célula exterminadora natural 20Célula matadora ativada por linfocina 21Linfócito T 21Linfócito T citotóxico 22Linfócito T auxiliar 22Linfócito T regulatório 22Linfócitos T gama/delta 23Linfócito NKT 23Linfócito B 24Plasmócito 26Linfócito B de memória 26Mieloide 27Granulócito 27Granulócito neutrófilo 28Granulócito eosinófilo 29Granulócito basófilo 31Mastócito 32Célula dendrítica 33Célula de Langerhans 33Células dendríticas foliculares 34Monócito 34Macrófago 35Histiócito 36Célula de Kupffer 36Célula gigante de Langhans 37Micróglia 37Osteoclasto 37Plaqueta sanguínea 38

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Megacarioblasto 41Megacariócito 42Hemácia 42Reticulócito 45Normoblasto 47

ReferênciasFontes e Editores da Página 48Fontes, Licenças e Editores da Imagem 50

Licenças das páginasLicença 52

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Sangue

Sangramento em um dedo.

Lâmina de sangue humano vista ao microscópio: a -hemácias; b - neutrófilo; c - eosinófilo; d - linfócito.

O sangue é um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistemavascular em animais com sistemas circulatórios fechados; formadopor uma porção celular de natureza diversificada - pelos"elementos figurados" do sangue - que circula em suspensão emmeio fluido, o plasma. Em animais vertebrados o sangue,tipicamente vermelho, é geralmente produzido na medula óssea.Em animais invertebrados a coloração pode variar, mostrando-seem várias espécies, dada a presença de cobre e não ferro naestrutura das células responsáveis pelo transporte de oxigênio,azulado. []. O sangue tem como função a manutenção da vida doorganismo no que tange ao transporte de nutrientes, excretas(metabólitos), oxigênio e gás carbônico, hormônios, anticorpos, edemais substâncias ou corpúsculos cujos transportes se façamessenciais entre os mais diversos e mesmo remotos tecidos eórgãos do organismo.

Popularmente também denomina-se por sangue o fluído comfunções similares em animais não dotados de sistema circulatóriofechados, a exemplo da hemolinfa nos insetos. A composição dahemolinfa é contudo diferente da composição do sanguepropriamente dito.

O sangue é formado por diversos tipos de células, que constituema parte "sólida" do sangue, cada tipo com anatomia e funçõespróprias; essas imersas em uma parte líquida chamada plasma. Ascélulas sanguíneas são classificadas em três grupos básicos: os leucócitos ou glóbulos brancos, que são células dedefesa integrantes do sistema imunitário; os eritrócitos, glóbulos vermelhos ou hemácias, responsáveis pelotransporte de oxigênio; e plaquetas, responsáveis pela coagulação sanguínea.

Podemos encontrar os mesmos componentes básicos do sangue nos anfíbios, nos répteis, nas aves e nos mamíferos(incluindo o ser humano)[].

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Composição do sangue

Amostra de sangue humano coletado pararealização de exames laboratoriais.

O sangue é composto basicamente por[]:→ 34% de elementos figurados (células): Hemácias, leucócitos eplaquetas.→ 66% de plasma (substância intercelular).

Imagem de Microscópio eletrônico de varredurade uma hemácia(E), plaqueta(centro), e

leucócito(D).

Hemácia

→ função: realizar a respiração celular, ao transportar oxigênio e partede gás carbônico pela hemoglobina. São estocadas no baço, que porsua vez tem duas funções: liberar hemácias sadias (por ex., ao se fazeresforço físico) e destruir hemácias velhas, reciclando a hemoglobina[].→ Em mamíferos são anucleadas (sem núcleo), o que reduz suameia-vida para 120 dias.

Leucócitos

→ os leucócitos formam verdadeiros exércitos contra osmicro-organismos causadores de doenças e qualquer partícula estranha que penetre no organismo: vírus, bactérias,parasitas ou proteínas diferentes das do corpo. Eles também "limpam" o corpo destruindo células mortas e restos detecidos. → função: imunológica ou de defesa do organismo[].→ São classificados em neutrófilos, monócitos, basófilos, eosinófilos, linfócitos. Cada qual tem uma funçãoespecífica e um mecanismo diferente de combater um agente patogênico (bactérias, vírus etc)

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Plaquetas→ São fragmentos de células da medula óssea chamadas megacariócitos.→ função: realizar a coagulação sanguínea[].

Plasma→ função: transporte de hemácias, leucócitos, plaquetas e outras substâncias dissolvidas, como proteínas (albumina,responsável pela manutenção da pressão osmótica sanguínea; anticorpos; fibrinogênio); nutrientes (glicose,aminoácidos, ácidos graxos); excretas (uréia, ácidos úricos, amônia); hormônas (testosterona, adrenalina);imuneglobulinas (ou anticorpos); sais/íons (sódio, potássio); gases (na forma de ácido carbônico ou H2CO3). Oplasma transporta essas substâncias por todo organismo, permitindo às células a receber nutrientes e excretar e/ousecretar substâncias geradas no metabolismo[].→ Composição: cerca de 90% de água; 10% outras substâncias

Dados do sangue humanoNa tabela abaixo é possível ver a composição esperada para o sangue em seres humanos saudáveis[]:

Elementos figurados do sangue[] [1]

Elementos/Caracterísitcas Forma Tamanho (emmicrometros)

Número* Núcleo Citoplasma Grânulos Coloraçãousual

Hemácias Discoidal 7 a 8 4,5 a 5,5milhões/mm3

Não há. Homogêneo comhemoglobina

Não há. Rosea.

Linfócitos Esférica 6 a 8 30% Esféricogrande

Hialino Não há. Citoplasmabasófilo

Monócitos Esférica ouamebóide

12 a 20 6% Oval oureniforme

Hialino Não há. Citoplasmabasófilo

Neutrófilos Esférica ouamebóide

10 a 12 60% 3 a 5lóbulos

Granulado Finos,neutrófilos

Citoplasmaróseo

Acidófilos Esférica 10 a 14 3% Em geral 2lóbulos

Granulado Grosso,acidófilo

Grânulosvermelhos

Basófilos Esférica 8 a 10 1% Irregular Granulado Grosso,basófilo

Grânulos azuis

Plaquetas Irregular 2 a 3 200 mil a 300mil / mm3

Não há. Granulado Finos Citoplasmafracamente

azulado

(*) O número de leucócitos (linhas destacadas) é de 7 a 9 mil por mm3 e os valores indicados correspondem àporcentagem média de cada tipo. Dos leucócitos, 30% correspondem aos linfócitos e 70% aos diversos mielóides.

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Valores normais para eritrócitos, hemoglobina, hematócrito[2]

Tipo de indivíduo Eritrócitos (x 106/mm3) Hemoglobina (g/100mL) Hematócrito (%)

Recém nascidos (a termo) 4 - 5,6 13,5 - 19,6 44 - 62

Crianças (3 meses) 4,5 - 4,7 9,5 - 12,5 32 - 44

Crianças (1 ano) 4,0 - 4,7 11,0 - 13 36 - 44

Crianças (10 a 12 anos) 4,5 - 4,7 11,5 - 14,8 37 - 44

Mulheres (em situação de gravidez) 3,9 - 5,6 11,5 - 16,0 34 - 47

Mulheres (normais) 4,0 - 5,6 12 - 16,5 35 - 47

Homens 4,5 - 6,5 13,5 - 18 40 - 54

Valores normais para volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média(HCM) e concentração da hemoglobina corpuscular (CHbCM)[2]

Idade VCM (µ3) HbCM (pg) CHbCM (%)

Crianças (3 meses) 83 - 110 24 - 34 27 - 34

Crianças (1 ano) 77 - 101 23 - 31 28 - 33

Crianças (10 a 12 anos) 77 - 95 24 - 30 30 - 33

Mulheres 81 - 101 27 - 34 31,5 - 36

Homens 82 - 101 27 - 34 31,5 - 36

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Doação e Transfusão de Sangue

Membro da Marinha Norte Americana doando sangue

A doação de sangue é o processo pelo qual um doadorvoluntário tem seu sangue coletado para armazenamentoem um banco de sangue ou hemocentro para um usosubsequente em uma transfusão de sangue. Trata-se deum processo de fundamental importância para ofuncionamento de um hospital ou centro de saúde[3].

A transfusão sanguínea é realizada para repor a perda dofluido corpóreo devido a alguma doença ou traumagrave que venha a trazer perda substancial que nãopossa ser reposta pela própria pessoa.

Estimativas apontam que somente no Brasil, sejamconsumidas diariamente mais de 5 mil bolsas de sangueque são, em sua maioria, aplicadas em centroshospitalares a pacientes enfermidade e/ouacidentados[4].

Todos os procedimentos médicos que demandamtransfusão de sangue precisam dispor de umfornecimento regular e seguro deste elemento. Daí aimportância de se manter sempre abastecidos os bancosde sangue por meio das doações, que não engrossamnem afinam o sangue do doador. É fácil e seguro, e nãose pode mentir nem omitir informações, pois quemrecebe o sangue pode ser contaminado.Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso, seguro e relativamente indolor. Para o doador em geralnão há riscos, porém algumas complicações podem eventualmente aparecer:•• queda de pressão arterial e tontura;•• hematoma no local da picada;•• náusea e vômito;•• dor local e dificuldade para movimentação do braço;•• desmaios.

Saúde e doença

DiagnósticoO exame de sangue e de pressão sanguínea estão entre os mais comumente métodos de diagnóstico investigativo queenvolve o sangue.

PatologiaProblemas com a circulação sanguínea desempenham um papel importante em diversas doenças, por exemplo[]:•• Aids•• Isquemia•• Hemofilia•• Leucemia

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O sangue é um importante fator de infecção para diversos patógenos, como[]:• HIV, o vírus que causa a AIDS.•• Hepatite B•• Hepatite C•• Sífilis•• Doença de Chagas

TratamentoA transfusão de sangue é o modo mais direto de uso terapêutico de sangue. Ele é obtido através da doação de sangue.Como existem diferentes tipos de sangue, e a transfusão de um tipo errado pode causar muitas complicações noreceptor, são feitos exames de compatibilidade.Outros produtos do sangue administrados intravenosamente são as plaquetas, plasma sanguíneo e concentrados defator de coagulação específicos.Muitas formas de medicação (dos antibióticos à quimioterapia) são administradas intravenosamente, já que elas nãopodem ser prontamente ou adequadamente absorvidas pelo trato digestivo.Como dito acima, algumas doenças ainda são tratadas com a remoção de sangue da circulação.

Consequências da inalação de monóxido de carbono em excessoAo chegar ao baço e também ao fígado, as hemácias "velhas" são eliminadas e o organismo cria novas hemácias,assim ficando livre do que já não serve mais. O baço seria como a lixeira do sangue, onde as hemácias jáenvelhecidas e sem uso são descartadas do organismo.As hemácias se desprendem facilmente das moléculas de oxigênio quando este chega aos pulmões. Só que, quandohá a introdução de Monóxido de carbono no organismo, as hemácias se unem às moléculas desse gás tóxico que éinalado todos os dias por nós.Aquando ligadas às moléculas de monóxido de carbono, as hemácias se unem a elas permanentemente, e nãoconseguem mais se desprender (a ponte molecular é muito forte), ficando impossibilitadas de servirem ao transportedo oxigênio. O oxigênio então fica solto no sangue e não consegue atingir as células que necessitam de sua energiapara continuarem vivas. O monóxido de carbono, estando em excesso como está atualmente na atmosfera, éinalado, sendo um grande "capturador" de hemácias, faz com que o transporte de oxigênio fica prejudicado, no nívelcelular, em todo o corpo do indivíduo.As hemácias presas ao monóxido de carbono tornam-se inúteis no organismo, e são transportadas para o baço e aofígado, para serem eliminadas, pois o organismo passou a "entendê-las" como inimigas. Por serem em número maiordo que poderiam ser eliminadas normalmente, esse excesso de hemácias mortas causa uma sobrecarga no baço e nofígado, provocando seu mal-funcionamento, pois que eles não conseguem eliminar esse número tão elevado dehemácias diariamente. E elas se acumulam, enquanto o fluxo de oxigênio no sangue é prejudicado pela escassez dehemácias "boas", livres do monóxido, ou mesmo hemácias novas, que não são produzidas com a rapidez e qualidadeque o organismo exposto à alta concentração de monóxido de carbono necessita.O excesso de "morte" de hemácias e a incapacidade de produção de um número tão grande para reposição dehemácias no corpo provocam uma forma de anemia crônica.

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Efeitos nos demais órgãos do corpo humanoAinda concomitante à escassez de oxigênio no corpo pelo fracasso no transporte para as células, e a sobrecarga nobaço e no fígado pelas hemácias+CO eliminadas pelo órgão, o corpo sofre. Os rins têm que trabalharexcessivamente para garantir maior pureza no sangue e em todo o sistema; os pulmões se tornam sobrecarregadospelo trabalho excessivo do coração que tem que bater mais e mais rápido, para garantir um fluxo melhor de oxigênioe também para dominar a anemia.O coração se torna maior com o excesso de trabalho, trazendo líquidos aos pulmões, que se tornam carregados,provocando má respiração, bronquites e prejudicando ainda mais a ventilação do organismo, com outros distúrbiostambém como gástricos e intestinais.E, ao final, o cérebro, com pouca carga de oxigênio, fica falho e ocorrem problemas mais sérios, como falta dememória, distúrbios de sono, nervosismo, ansiedade - a chamada síndrome do pânico; e, ao final, o organismo podese ver inteiramente colapsado[5].[1][1] Sasson, Sezar; Silva Junior, Cesar da - Biologia 1 Citologia Histologia - 5ª Edição - Atual Editora, 1989. ISBN: 85-7056-045-1[2][2] VERRASTRO, Therezinha. Hematologia e hemoterapia. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.

Ligações externas• O equilíbrio ácido-base do sangue - NAEQ - Núcleo de Apoio ao Ensino da Química (http:/ / www. ucs. br/ ccet/

defq/ naeq/ material_didatico/ textos_interativos_34. htm)• Sangue e células sanguíneas (http:/ / www2. ufp. pt/ ~pedros/ qfisio/ sangue. htm)• Ciência Forense: manchas de sangue - Prof. Emiliano Chemello (http:/ / www. quimica. net/ emiliano/ artigos/

2007jan_forense2. pdf)

Plasma (sangue)Plasma sanguíneo é o componente líquido do sangue, no qual as células sanguíneas estão suspensas. O plasma é umlíquido de cor amarelada e é o maior componente do sangue, compondo cerca de 82% de seu volume total. Ele pode,também, dissecar bactérias.

DescriçãoO plasma contém água (90%), (fibrinogênio, globulinas e albumina) e outras substâncias dissolvidas, como gases,nutrientes, excretas, hormônios e enzimas. Entre as proteínas presentes no sangue, a mais abundante é a albumina. Oplasma tem como função transportar os elementos figurados e substâncias dissolvidas, como nutrientes,medicamentos e produtos tóxicos (como exemplo o dióxido de carbono que as células eliminam, entre outros). Étambém o plasma que transporta para todo o corpo os medicamentos que ingerimos.O plasma permite o livre intercâmbio de diversos dos seus componentes com o líquido intersticial, através os porosexistentes na membrana capilar. As proteínas plasmáticas, devido às dimensões da sua molécula, em condiçõeshabituais, não atravessam a membrana capilar, permanecendo no plasma.Outras substâncias dissolvidas no plasma e as moléculas de água, contudo, se difundem livremente. A saída da águado plasma através dos capilares é controlada pela pressão coloido-osmótica e pelo estado da permeabilidade dasmembranas; o que equivale dizer que as proteínas extraem água dos tecidos para os capilares, mas, dificultam a suasaída dos capilares para os tecidos. A albumina é o principal responsável pela manutenção da pressãocoloido-osmótica do plasma. O volume médio de sangue de um adulto normal, de 60ml/kg de peso, correspondeaproximadamente a 35ml de plasma e 25ml de hemácias por cada quilograma, quando o hematócrito está normal. Aconcentração de proteínas no plasma é três vezes maior que no líquido intersticial.

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A linfa é um líquido transparente e esbranquiçado, levemente amarelado ou rosado, alcalino e de sabor salgado,constituído essencialmente pelo plasma sanguíneo, proteínas e por glóbulos brancos.Um modo simples de separar as células do sangue do plasma é através de centrifugação."Soro" se refere ao plasma sanguíneo no qual os fatores de coagulação (como a fibrina) foram removidosnaturalmente. O soro sanguíneo é obtido através da coagulação do sangue. Significa que o soro sanguíneo não possuios fatores de coagulação do sangue total, que foram consumidos pela coagulação das hemácias. Normalmenteutilizados para testes sorológicos e pesquisa de anticorpos.Plasmaferese é um tipo de terapia que envolve a separação do plasma das hemácias.

Plasma fresco congelado"Plasma fresco congelado" é congelado após a coleção do sangue e pode ser armazenado por uma vasilha de plásticoaté um ano a partir da data de coleta. Contém todos os fatores de coagulação e proteínas presentes numa amostraoriginal de sangue. O plasma É usado para tratar coagulopatias de sobredoses de varfarina, doença hepática oucoagulopatia dilucional. O plasma fresco congelado que foi armazenado por um tempo maior que o padrão éreclassificado simplesmente como "plasma congelado e estragado ", que é idêntico ao anterior, exceto pelo fato deque os fatores de coagulação não são mais considerados completamente viáveis.[1]

Também é usado para tratar doenças cardiacas púrpura trombocitopênica trombótica, porque não é possível trataresta doença com a transfusão de plaquetas. O plasma sanguineo possui a maior quantidade de água existente emnosso corpo.

HemocitoblastoHemocitoblastos ou Células-troncohematopoiéticas são célulasprecursoras dos glóbulos sanguíneos,de acordo com a teoria monofilética. Éuma das denominações utilizadas paradesignar a célula-troncohematopoiética pluripotente (oumultipotente) da medula óssea, deorigem mesenquimatosa, e que, por suavez, forma todos os elementosfigurados do sangue. Dão origem adiversos tipos de células do sangue, dalinhagem mielóide (monócitos emacrófagos, neutrófilos, basófilos,eosinófilos, eritrócitos,megacariócitos/plaquetas, célulasdendríticas) e da linhagem linfóide (linfócitos T, linfócitos B, célula exterminadora natural).

A célula-tronco hematopoiética pluripotente (multipotente), ao dividir-se, produz uma célula-filha, que é a réplica dacélula-mãe, e outra que se diferencia, nos microambientes do tecido medular ou sob a influência de mediadoresquímicos, para especializar-se na produção de determinado tipo de célula sangüínea.

No entanto, GUYTON (1988) relata, em sua obra intitulada Fisiologia Humana, que os linfócitos são formados, principalmente, nos gânglios linfáticos e que todas as outras células sanguíneas são produzidas na medula óssea, com

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Hemocitoblasto 9

uma célula antecessora comum denominada de hemocitoblasto.PEAKMAN e VERGANI, em sua obra Imunologia Básica e Clínica, relatam que os linfócitos possuem célulasprecursoras na medula óssea e foram divididos pela via de maturação em dois grupos:• Linfócitos B;• Linfócitos T.

Bibliografia• CDCC, São Carlos, USP, Vitae, FAPESP, CNPq e Ford Foundation. Programa Educar [1].•• GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 1988.•• PEAKMAN M., VERGANI D. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro, RJ. Editora Guanabara Koogan.

1999.•• TRABULSI, L. R. Microbiologia. 3ª Ed. São Paulo, SP. Editora Atheneu. 1999.[1] http:/ / educar. sc. usp. br

Grupo sanguíneo

Distribuição dos principais tipos sanguíneos na populaçãomundial.[carece de fontes?]

Os grupos sanguíneos ou tipos sanguíneos foramdescobertos no início do século XX (cerca de 1900 - 1901),quando o cientista austríaco Karl Landsteiner se dedicou acomprovar que havia diferenças no sangue de diversosindivíduos.[1] Ele colheu amostras de sangue de diversaspessoas, isolou os glóbulos vermelhos (hemácias) e fezdiferentes combinações entre plasma e hemácias, tendocomo resultado a presença de aglutinação dos glóbulos emalguns casos, e sua ausência em outros. Landsteinerexplicou então por que algumas pessoas morriam depois detransfusões de sangue e outras não. Em 1930 ele ganhou oPrêmio Nobel por esse trabalho.

Os tipos sanguíneos são determinados pela presença, nasuperfície das hemácias, de antígenos que podem ser denatureza bioquímica variada, podendo ser compostos porcarboidratos, lipídeos, proteínas ou uma mistura dessescompostos. Estes antígenos eritrocitários são independentesdo Complexo principal de histocompatibilidade (HLA), oqual determina a histocompatibilidade humana e é importante nos transplantes.

Importância

Cada indivíduo possui um conjunto diferente de antígenos eritrocitários, e por seu número -- existem hoje cerca de27 sistemas antigênicos, conhecidos,[1] mais alguns antígenos diferenciados que ainda não foram atribuídos anenhum sistema específico[2] --- é difícil (se não impossível) encontrar dois indivíduos de mesma composiçãoantigênica. Daí a possibilidade da presença, no soro, de anticorpos específicos (dirigidos contra os antígenos quecada indivíduo não possui), o que resulta na aglutinação ou hemólise quando ocorre uma transfusão incompatível

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(ou, em determinações laboratoriais, quando se fazem reagir soros específicos com os antígenos correspondentespresentes nas hemácias). Diferentes sistemas antigênicos se caracterizam por induzir a formação de anticorpos emintensidades diferentes; além do que, alguns são mais comuns e outros, mais raros. Estes dois fatos associadosdeterminam a importância clínica de cada sistema.Os sUS antigênicos considerados mais importantes são o sistema ABO e o Sistema Rh.[1] Estes são os sistemas maiscomumente relacionados às temidas reações transfusionais hemolíticas. Outra complicação, a eritroblastose fetal ouDoença Hemolítica do Recém-nascido (DHRN), é geralmente (mas não sempre) causada por diferenças antigênicasrelacionadas ao Sistema Rh, como o fator Rh+ do pai e da criança e o Rh- da mãe[3].A determinação dos grupos sanguíneos tem importância em várias ciências:• Em Hemoterapia, torna-se necessário estudar pelo menos alguns desses sistemas em cada indivíduo para garantir

o sucesso das transfusões. Assim, antes de toda transfusão eletiva, é necessário se determinar, pelo menos, atipagem ABO e Rh do doador e do receptor.

•• Em ginecologia/obstetrícia e neonatologia, é possível se diagnosticar a DHRN através do seu estudo, adotando-semedidas preventivas e curativas.

•• Em Antropologia, é possível estudar diversas raças e suas inter-relações evolutivas, através da análise dadistribuição populacional dos diversos antígenos, determinando sua predominância em cada raça humana efazendo-se comparações.

•• Em Medicina legal, é possível se determinar, por exemplo, o tipo sanguíneo de um criminoso a partir de materialcolhido na cena do crime, auxiliando na investigação criminal!

Terminologia e usoAlguns termos utilizados no que se referem à tipagem sanguínea são ambíguos ou pouco conhecidos.• A determinação, em laboratório, da tipagem quanto aos sistemas ABO e Rh é rotineiramente realizada em um

procedimento único. A melhor maneira de se referir a este procedimento e a seu resultado é Tipagem sanguínea(ABO e Rh). Entretanto a simplicidade consagrou o uso da palavra tipagem para se referir aos dois sistemas.

• Quando necessária a distinção, convencionou-se utilizar respectivamente as expressões grupo ABO e Fator Rh.Estas designações, contudo, não são unânimes.

• Geralmente usam-se os termos aglutininas para se referir aos anticorpos e aglutinógenos para se referir osantígenos.[1]

• Um estudo mais aprofundado do sistema ABO determinou a presença de variedades antigênicas ou subgrupos.[1]

Estes podem ser designados, por exemplo, A1, A2 ou Bx.• Historicamente, a classificação de Landsteiner previa os grupos A, B e O; o grupo AB foi posteriormente

descoberto (1902, von Decastello e Sturli).[1] No entanto, em inobservância à tradição, alguns autores falam emgrupo 0 (zero) devido à ausência de reação com os anticorpos anti-A e anti-B.

•• Estudos determinaram que o sistema Rh apresenta certa complexidade genética, além de variações qualitativas equantitativas em sua expressão. Assim, são usadas as seguintes designações:• O termo Rh Fraco substituiu a designação Du. Este termo representa uma variação quantitativa na expressão

do antígeno D.• O termo Rhnull designa uma condição rara, em que os antígenos do sistema Rh estão completamente ausentes.• O termo "CDE" designa a determinação, recomendada para os pacientes Rh negativos, de outros antígenos

menos frequentes do sistema Rh. Assim, fala-se em Rh negativo ou Rh negativo, CDE positivo.• Em alguns casos, pode ser necessária a determinação mais detalhada dos antígenos dos sistemas ABO e Rh, e/ou

a determinação de antígenos pertencentes a outros sistemas antigênicos. Esta determinação é geralmentedenominada fenotipagem.

• Da combinação entre o Sistema ABO e Fator Rh, podemos encontrar os chamados doador universal (O negativo)e receptor universal (AB positivo).

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• Entretanto, normalmente se faz a transfusão isogrupo (doador e receptor de mesma tipagem ABO e Rh) empreferência à doação heterogrupo (tipos diferentes).

Distribuição de ABO e Rh por país

Tipo de distribuição do sangue por nação (média em população)

País O+ A+ B+ AB+  O−  A−  B− AB−

Alemanha[4] 35% 37% 9% 4% 6% 6% 2% 1%

Arábia Saudita[5] 48% 24% 17% 4% 4% 2% 1% 0.23%

Austrália[6] 40% 31% 8% 2% 9% 7% 2% 1%

Áustria[7] 30% 33% 12% 6% 7% 8% 3% 1%

Bélgica[8] 38% 34% 8.5% 4.1% 7% 6% 1.5% 0.8%

Brasil[9] 36% 34% 8% 2.5% 9% 8% 2% 0.5%

Canadá[10] 39% 36% 7.6% 2.5% 7% 6% 1.4% 0.5%

Dinamarca[11] 35% 37% 8% 4% 6% 7% 2% 1%

Espanha[12] 36% 34% 8% 2.5% 9% 8% 2% 0.5%

Estados Unidos[13] 37.4% 35.7% 8.5% 3.4% 6.6% 6.3% 1.5% 0.6%

Estônia[14] 30% 31% 20% 6% 4.5% 4.5% 3% 1%

Finlândia[15] 27% 38% 15% 7% 4% 6% 2% 1%

França[16] 36% 37% 9% 3% 6% 7% 1% 1%

Hong Kong, China[17] 40% 26% 27% 7% 0.31% 0.19% 0.14% 0.05%

Irlanda[18] 47% 26% 9% 2% 8% 5% 2% 1%

Islândia[19] 47.6% 26.4% 9.3% 1.6% 8.4% 4.6% 1.7% 0.4%

Israel[20] 32% 34% 17% 7% 3% 4% 2% 1%

Noruega[21] 34% 42.5% 6.8% 3.4% 6% 7.5% 1.2% 0.6%

Nova Zelândia[22] 38% 32% 9% 3% 9% 6% 2% 1%

Países Baixos[23] 39.5% 35% 6.7% 2.5% 7.5% 7% 1.3% 0.5%

Polônia[24] 31% 32% 15% 7% 6% 6% 2% 1%

Portugal[25] 36.2% 39.8% 6.6% 2.9% 6.0% 6.6% 1.1% 0.5%

Reino Unido[26] 37% 35% 8% 3% 7% 7% 2% 1%

Suécia[27] 32% 37% 10% 5% 6% 7% 2% 1%

Turquia[28] 29.8% 37.8% 14.2% 7.2% 3.9% 4.7% 1.6% 0.8%

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Grupo sanguíneo 12

Compatibilidade dos glóbulos vermelhos• Grupo sanguíneo AB: Indivíduos têm tanto antígenos A quanto B na superfície de suas hemácias, e o soro

sanguíneo deles não contem quaisquer anticorpos dos antígenos A ou B. Assim, alguém com tipo de sangue ABpode receber sangue de qualquer grupo (com AB preferível), mas só pode doar sangue para outros com o tipo AB.

• Grupo sanguíneo A: Indivíduos têm o antígeno A na superfície de suas hemácias, e o soro sanguíneo contido naImunoglobulina M são anticorpos contra o antígeno B. Assim, uma pessoa do grupo A pode receber sangue só depessoas dos grupos A ou O (com A preferível), e só pode doar sangue para indivíduos com o tipo A ou AB.

• Grupo sanguíneo B: Indivíduos têm o antígeno B na superfície de seus hemácias, e o soro sanguíneo contido naImunoglobulina M são anticorpos contra o antígeno A. Assim, alguém do grupo B pode receber sangue só deindivíduos de grupos B ou O (com B preferível), e pode doar sangue para indivíduos com o tipo B ou AB.

• Grupo sanguíneo O (ou 0): Indivíduos não possuem antígenos nem A ou B na superfície de suas hemácias (dai o0 usado por alguns autores), mas o soro sanguíneo deles contém Imunoglobulina M com anticorpos anti-A eanti-B contra os antígenos A e B. Portanto, alguém do grupo O pode receber sangue só de alguém do grupo O,mas pode doar sangue para pessoas com qualquer grupo ABO (ou seja, A, B, O ou AB). Se alguém precisar deuma transfusão de sangue em uma emergência, e se o tempo necessário para testar o tipo de sangue causaria umatraso prejudicial, o sangue O- (O Negativo) pode ser administrado.

Diagrama mostrando a compatibilidade entre ostipos sanguíneos

Além de doar para o mesmo grupo sanguíneo;doadores de sangue tipo O podem doar para A, Be AB; doadores de sangue dos tipos A e B podem

doar a AB.

Tabela de compatibilidade de células de glóbulos vermelhos[][29]

Receptor[1] Doador[1]

O− O+ A− A+ B− B+ AB− AB+

O−

O+

A−

A+

B−

B+

AB−

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Grupo sanguíneo 13

AB+

Nota da tabela

1. Pressupõe ausência de anticorpos atípicos que causaria uma incompatibilidade entre doador e receptor de sangue, como é habitual em sangues

selecionados por cruzamentos apropriados.

Um paciente Rh D-negativo, que não possui anticorpos anti-RhD, ou seja, que nunca foi exposto à hemáciasRhD-positivo, pode receber uma transfusão de sangue Rh positivo uma única vez, mas esta ação causa sensibilidadeao antígeno RhD, e no caso do paciente ser do sexo feminino, ficaria exposto ao risco para a doença hemolítica dorecém-nascido. Se um paciente Rh negativo já desenvolveu anticorpos anti-RhD pela exposição ao sangue Rhpositivo, teria potencialmente, uma perigosa reação transfusional. Sangue RhD-positivo nunca deve ser administradoa mulheres RhD-negativo em idade fértil ou para pacientes com anticorpos RhD, assim os bancos de sangue deveconservar em seu estoque o sangue Rh-negativo para esses pacientes. Em circunstâncias extremas, como um grandesangramento quando os estoques das unidades de sangue Rh negativo for muito baixo no banco de sangue, o sangueRh positivo pode ser dado a mulheres RhD-negativo acima da idade fértil ou homens Rh-negativo, desde que elesnão tenham ainda, os anticorpos anti-RhD. O inverso não é verdadeiro; pacientes RhD-positivo não reagem aosangue Rh negativo.

Compatibilidade de plasmaOs receptores podem receber plasma do mesmo grupo sanguíneo. Entretanto, a compatibilidade doador-receptor parao plasma sanguíneo é diferente da compatibilidade para as hemácias: plasma extraído do sangue tipo AB pode sertransfundido para pessoas de qualquer grupo sanguíneo; indivíduos do grupo sanguíneo O podem receber plasma dequalquer grupo sanguíneo; indivíduos dos grupos A e B podem receber plasma somente de seus respectivos gruposou do grupo AB.

Tabela de compatibilidade de plasma:

Doador Receptor[1]

O A B AB

O

A

B

AB

Notas

1. Considerando ausência de fortes anticorpos atípicos em doadores de plasma

Anticorpos Rh D são incomuns, geralmente nem RhD negativo nem RhD positivos contem anticorpos anti-RhD.Se um potencial doador é encontrado tendo anticorpos anti-RhD ou qualquer atípico grupo sanguíneo de anticorpospara a triagem de anticorpos do banco de sangue, ele normalmente não é aceito como doador (ou em alguns bancosde sangue, o anticorpo é retirado dele e propriamente rotulados); e, portanto, o doador do banco de sangue pode serselecionado por ser livre de anticorpos RhD e de outros incomuns, e assim doar para receptores que possuem estesanticorpos, sendo eles negativos ou positivos, enquanto o plasma sanguíneo ABO e do receptor forem compatíveis.[1] BEIGUELMAN B. Os Sistemas Sanguíneos Eritrocitários. Ribeirão Preto, SP: FUNPEC Editora, 3a Edição, 2003. ISBN 85-87528-56-4.[2] American Association of Blood banks.Technical Manual. Bethesda, Maryland, 14th edition, 2002. ISBN 1-56395-155-X[3] HENRY, John B, (ed). Clinical Diagnosis & Management by Laboratory Methods. USA: Saunders, 20th Edition, 2001. ISBN

0-7216-8864-0.[4] Distribution of Blood Types (http:/ / anthro. palomar. edu/ vary/ vary_3. htm)[5] Fequency of ABO blood groups in the eastern region of Saudi Arabia (http:/ / cat. inist. fr/ ?aModele=afficheN& cpsidt=14126617)

Page 17: Sangue 1

Grupo sanguíneo 14

[6] Blood Types - What Are They?, Australian Red Cross (http:/ / www. giveblood. redcross. org. au/ page. aspx?IDDataTreeMenu=42&parent=30)

[7] Austrian Red Cross - Blood Donor Information (http:/ / old. roteskreuz. at/ 47_body. html#blutgruppen)[8] Rode Kruis Wielsbeke - Blood Donor information material (http:/ / www. rodekruiswielsbeke. be/ infobloed. html)[9] Tipos Sanguíneos (http:/ / www. hemoam. org. br/ ?secao=sangue_tipos)[10] Types & Rh System, Canadian Blood Services (http:/ / www. bloodservices. ca/ CentreApps/ Internet/ UW_V502_MainEngine. nsf/ page/

Blood Types and Rh System?OpenDocument)[11] Frequency of major blood groups in the Danish population. (http:/ / www. bloddonor. dk/ index. php?id=513)[12] Federación Nacional de Donantes de Sangre/La sangre/Grupos (http:/ / www. donantesdesangre. net/ menu. htm)[13] Blood Types in the U.S. (http:/ / bloodcenter. stanford. edu/ about_blood/ blood_types. html)[14] Veregruppide esinemissagedus Eestis (http:/ / www. kliinikum. ee/ verekeskus/ index. php?menu=9& mod=page& id=5)[15] Suomalaisten veriryhmäjakauma (http:/ / www. veripalvelu. fi/ asp/ system/ empty. asp?P=1275& VID=default& SID=908029945449597&

S=1& C=24395)[17] Blood Donation, Hong Kong Red Cross (http:/ / www5. ha. org. hk/ rcbts/ doc/ neg_newsletter020. pdf)[18] Irish Blood Transfusion Service/Irish Blood Group Type Frequency Distribution (http:/ / www. ibts. ie/ All_About_Blood/

Blood_Group_Basics/ )[19] Blóðflokkar (http:/ / www4. landspitali. is/ lsh_ytri. nsf/ pages/ bb_blodflokkarnir)[20] The national rescue service in Israel (http:/ / www. mdais. org/ 362/ )[21] Norwegian Blood Donor Organization (https:/ / www. giblod. no/ Modules/ Page/ viewPage. asp?modid=7324& level=7324)[22] What are Blood Groups? - NZ Blood (http:/ / www. nzblood. co. nz/ ?t=31)[24] Regionalne Centrum Krwiodawstwa i Krwiolecznictwa we Wrocławiu (http:/ / rckik. wroclaw. pl/ ?id=5& go=0)[25] Portuguese Blood Institute (http:/ / www. ipsangue. org/ maxcontent-documento-107. html) (assuming Rh and AB antigens are independent)[26] Frequency of major blood groups in the UK. (http:/ / www. blood. co. uk/ pages/ all_about. html)[27] Frequency of major blood groups in the Swedish population. (http:/ / www. geblod. nu/ general. aspx?PageId=10)[28] Turkey Blood Group Site. (http:/ / www. kangrubu. com/ default. asp?sayfa=kan_gruplari)[29] Blood types and compatibility (http:/ / www. bloodbook. com/ compat. html) bloodbook.com

!

Ligações externas• American Association of Blood Banks (http:/ / www. aabb. org) (em inglês)• International Society of Blood Transfusion (http:/ / www. isbt-web. org/ ) (em inglês)• Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (http:/ / sbhh. com. br) (em português)

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Leucócito 15

Leucócito

Uma imagem do sangue em um MicroscópioEletrônico de Varredura. Além dos leucócitos, de

forma irregular, são visíveis os glóbulosvermelhos e as plaquetas, no formato de

pequenos discos.

A hematopoiese humana.

Os leucócitos [De leuc(o)-, branco + -cito, célula; f.hist. 1873leucocyto], também conhecidos por glóbulos brancos, são um grupode células diferenciadas a partir de células tronco pluripotenciaisoriundas da medula óssea e presentes no sangue, linfa, órgãos linfóidese vários tecidos conjuntivos. As citadas células tronco também dãoorigem aos chamados glóbulos vermelhos (hemácia ou eritrócito) e àsplaquetas (trombócitos), que junto com os leucócitos integram oschamados elementos figurados do sangue. Um adulto normal possuientre 3.800 e 9.800 mil leucócitos por microlitro (milímetro cúbico) desangue.

Os leucócitos (ou glóbulos brancos) fazem parte do sistema imunitáriodo organismo. Têm por função o combate e a eliminação demicroorganismos e estruturas químicas estranhas ao organismo pormeio de sua captura ou da produção de anticorpos, sejam elespatogênicos ou não. Os leucócitos compreendem um grande grupo decélulas que se apresenta numa grande variedade de formas, tamanhos,número, e funções específicas. São células que não pertencemintrinsecamente ao tecido sanguíneo, utilizando-o apenas como meiode transporte. Suas origens, funções e morte dão-se em outros tecidos.Têm a capacidade de atravessar as paredes dos capilares (diapedese),passando a se deslocar nos tecidos conjuntivos mediante a emissão depseudópodes. Alguns são abundantes na linfa e no sistema linfático.Por isso, o aumento de tamanho de gânglios, principalmente aqueleslocalizados logo abaixo da pele, revela a existência da uma infecçãoem ação, em alguma parte do corpo.

Não são como as células normais do corpo. Na verdade em maioriaagem como se fossem organismos vivos independentes e unicelularescapazes de se mover e capturar coisas por conta própria. As célulascomportam-se, de certo modo, como amebas em seus movimentos e são capazes de absorver outras células ebactérias. Algumas delas podem se dividir e se reproduzir por conta própria, mas são produzidas em maioria a partirde células da medula óssea. Sua diferenciação pode ocorrer tanto na própria medula quanto em órgãos específicoscomo o timo (linfócitos T), ou em estruturas localizadas nas paredes do intestino, apêndice e amígdalas, cujasnaturezas remontam à bursa (linfócitos B). [1] Em média um indivíduo produz aproximadamente 100 milhões deleucócitos por dia.

Quantidade de leucócitos no sangueGeralmente, a quantidade de leucócitos num determinado volume de sangue é determinada automaticamente atravésde um contador celular computadorizado. Esses instrumentos fornecem a contagem leucocitária total, expressa comocélulas por mililitros de sangue, assim como a proporção de cada um dos cinco tipos principais de leucócitos. Acontagem leucocitária total normalmente varia de 4 mil a 12 mil células por milímetro cúbico. Uma quantidademuito pequena ou muito grande de leucócitos indica um distúrbio.

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Leucócito 16

A leucopenia, uma diminuição na quantidade de leucócitos para menos de 4.000 células por mililitro, torna umapessoa mais suscetível a infecções. A leucocitose, um aumento na quantidade de leucócitos, pode ser uma resposta ainfecções ou substâncias estranhas, ou ser resultante do estresse ou de determinadas drogas.A maioria dos distúrbios dos leucócitos envolve os neutrófilos, os linfócitos, os monócitos e os eosinófilos.Distúrbios envolvendo os basófilos são muito raros.

Tipos de leucócitosOs leucócitos dividem-se em duas classes:• Os granulados constituem 50% a 60% de todos os leucócitos. Têm esse nome porque contêm grânulos com

diferentes substâncias químicas, dependendo do tipo da célula. Dividem-se em três classes: neutrófilos,eosinófilos (acidófilos) e basófilos. Mastócitos também são granulados.

• Os hialinos (semelhante a vidro), que são agranulados, constituem 30% a 40% de todos os leucócitos. Oslinfócitos se dividem em dois subtipos principais: células B (as que amadurecem dentro da medula óssea ouestruturas específicas no intestino, amígdalas e outros) e as células T (aquelas que amadurecem no timo). * Osmonócitos, também agranulados, constituem até 7% de todos os leucócitos. Os monócitos se transformam emmacrófagos.

Todas as células sanguíneas brancas começam na medula óssea como células-tronco. As células-tronco são célulasgenéricas que podem se transformar em diferentes tipos de leucócitos a medida que amadurecem. Por exemplo,podemos pegar um camundongo, irradiá-lo ou aplicar-lhe uma quimioterapia de forma a destruir as células damedula óssea, e posteriormente injetar células-tronco na corrente sanguínea. As células-tronco se dividirão e setransformarão nos diversos tipos diferentes de células sanguíneas brancas. Um transplante de medula óssea segue omesmo princípio: injeta células-tronco de um doador dentro da corrente sanguínea. As células-tronco encontram seucaminho para dentro da medula e fazem dela seu lar.

Tipo Imagem Diagrama % no Sangue dos Adultos Função

Neutrófilo 65% Neutrófilos estão envolvidos na defesa contra infecção bacteriana eoutros pequenos processos inflamatórios. Também são chamadosMicrófagos e são o tipo mais abundante no sangue humano.Geralmente morrem após a fagocitose, dando origem ao pus.

Eosinófilo 2% a 4% Comuns na mucosa intestinal, atacam organismos grandes demaispara serem fagocitados. Eosinófilos estão envolvidos nas infecçõesparasitárias e processos alérgicos.Têm um núcleo celularbilobulado. Participam de processos alérgicos.

Basófilo <1% Libera mediadores químicos como a histamina(substânciavasodilatadora) e heparina (anticoagulante). Tem papel importantenas reações alérgicas exacerbadas que culminam nos choquesanafiláticos.

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Leucócito 17

Linfócito 24% a 32% Linfócitos são mais comuns no sistema linfático. Os quatros tiposprincipais são:

• Linfócitos B: Células B produzem anticorpos que se ligam aopatógeno para sua posterior destruição. Células B também sãoresponsáveis pelo sistema de memória ("guardam respostacontra um novo ataque do mesmo agente patógeno").

•• Linfócitos T Auxiliares ou (CD4+): coordena a resposta imune,estimulando a ação dos linfócitos B. São as células atacadas pelovírus causador da AIDS.

•• Linfócitos T citotóxicos (ou CD8+): possuem receptoresespecíficos para um único antígeno. São capazes de destruircélulas infectadas quando apresentadas por outras célulasespecíficas (APC's).

•• Linfócitos Natural killers ou NK: não possuem receptoresespecíficos para um antígenos, e sim para classes de antígenosdiversos. Também são capazes de destruir células infectadas oucélulas tumorais.

•• Linfócitos T inibidores: inibem o sistema imune, evitando aprodução de anticorpos pelos linfócitos B. Acredita-se queestejam envolvidos na inibição de doenças auto-imunes.

Monócito 6% Oriundo do monoblasto, diferenciam-se, sempre que necessário emmacrófagos, mas também fagocitam.

Macrófago Resulta da diferenciação dosmonócitos. Possuem grandecapacidade fagocítica. Estãoausentes no sangue

Monócitos são conhecidos como macrófagos quando migram dosangue (tecido conjuntivo líquido) para os demais tecidos. Suafunção é a fagocitose de microorganismos considerados "invasores".Têm núcleo presente.

FunçãoOs monócitos, macrófagos e neutrófilos tem como função ingerir bactérias, células mortas, anormais ou infectadas.Os neutrófilos são os primeiros a atacar o agente invasor (principalmente em infecções bacterianas). Caso ele falhe, omonócito (o macrófago do sangue, que engloba os invasores) é acionado.A função do linfócito está relacionada com as reações imunitárias. A imunidade humoral ligada a produção deanticorpos (linfócitos B). A imunidade celular ligada a proliferação de células efetoras. Os linfócitos são maisatuantes em infecções virais.Os basófilos e os eosinófilos combatem ou são responsáveis por processos alérgicos.

ProduçãoSão fabricados na medula óssea a partir de células hematopoiéticas que se diferenciam em células precursorasmielóides (para os granulócitos, monócitos e macrógafos) ou linfóides (para linfócitos).

No caso dos linfócitos: os linfócitos T4 migram para o timo, onde amadurecem, e os linfócitos B ficam na medulaóssea para o mesmo efeito. Após serem linfócitos maduros migram para os órgãos linfóides secundários onde sãoarmazenados. Estes órgãos são as adenóides, as amígdalas, o baço e os gânglios que temos essencialmente nas axilase nas virilhas.

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Leucócito 18

CapacidadesOs leucócitos também têm capacidades especiais. São capazes de realizar a diapedese, ou seja, migrarem para forados vasos capilares, e também conseguem capturar material estranho através de um processo chamado fagocitose. Nafagocitose, os leucócitos projetam as suas extremidades (pseudópodes) de modo a conseguirem "aprisionar" corposestranhos[1][1] Sasson, Sezar; Silva Junior, Cesar da; Biologia 1 Citologia Histologia; 5ª edição revisada e atualizada; Atual Editora; São Paulo, 1989; ISBN:

58-7056-045-1.

Ligações externas• Sangue, células sanguíneas, coagulação e imunidade (http:/ / www2. ufp. pt/ ~pedros/ qfisio/ sangue. htm)

Linfócito

Uma imagem de um linfócito feita a partir de ummicroscópio eletrônico.

Hematopoiese em humanos.

Linfócito é um tipo de leucócito (glóbulo branco) presente nosangue. São produzidos pela medula óssea vermelha, através dascélulas-tronco linfóides que se diferenciam em células pre-búrsicase pre-timocitos. Os pre-timocitos dão origem aos Linfócitos T quepor sua vez vão amadurecer nos tecidos linfóides; já as célulaspre-búrsicas dão origem aos Linfócitos B. Há ainda uma terceiraclasse. Por sua aparência ao microscópio, há duas categorias delinfócitos: os grandes e pequenos. A maioria mas não todos oslinfócitos granulares com tamanhos maiores, são os chamadoslinfócitos Natural Killer (células NK ou exterminadoras naturais).Os linfócitos pequenos podem ser linfócitos T ou linfócitos B. Oslinfócitos têm um papel importante na defesa do corpo. Oslinfócitos T são o principal responsável pela chamada imunidadecelular, agindo ora de forma a estimular ou atenuar a produção deanticorpos pelos linfócitos B, ora diretamente sobre os antígenosou células corporais infectados por esses, destruindo-os. Oslinfócitos B dão origem aos plasmócitos e celulas B de memóriaque geram os anticorpos. São o principal responsável pelachamada imunidade humoral, que dá-se via produção e diluição deanticorpos nos fluidos teciduais ou corporais [1] .

Distribuição no sangue

Os linfócitos são encontrados no sangue contribuindo para 20-30%dos leucócitos. Esta porcentagem varia muito de acordo com a saúde do paciente. Se ele está deprimido, estressado ,esta porcentagem cai muito, ou no caso de uma infecção viral, esta porcentagem cresce bastante. Numa rejeição detransplante, observamos grande aumento de linfócitos. Uma baixa quantidade de linfócitos no sangue atesta que ocorpo não possui defesas contra doenças perigosas como o cancro (câncer).

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Linfócito 19

Morfologia

Linfócito normal (coloração de May-GrünwaldGiemsa)

Para observar os linfócitos em microscópio é necessário fazercolorações específicas, assim será possível fazer um estudo damorfologia dos linfócitos. Geralmente os linfócitos entre osleucócitos do sangue são as menores células.Análise microscópica do sangue periférico mostra que umlinfócito pequeno normal tem entre 10-12 micrômetros dediâmetro, um núcleo redondo com cromatina condensada ecitoplasma escasso pouco basofílico. Normalmente o linfócitopequeno tem o tamanho aproximado de uma hemácia(aproximadamente 7 micrômetros de diâmetro).[2]

TiposSão três os tipos de linfócitos: Natural Killers (ou células NK), linfócitos T e linfócitos B.

Células NKSão parte da imunidade celular mediada. Eles podem atacar a célula hospedeira. Células NK tem parte importante nosistema imune inato e papel principal defendendo-se de hospedeiros tanto em tumores como em infecções virais.Células NK cells distingue células infectadas e tumorosas de uma normal de células não infectadas porreconhecimento de alterações nos níveis da molécula de superfície chamada de MHC - classe I (Complexo principalde histocompatibilidade). As células NK são ativadas por citocinas chamadas interferons. Ativadas, as células NKliberam grânulos citotóxicos que destroem as células hostis.[3]

Linfócitos TSão assim chamados pois sofrem maturação no timo sendo também conhecidos pelo nome de timócitos. Sãoresponsáveis pela imunidade celular,organismos estranhos ou células infectadas são destruidas pelas células T emum complexo mecanismo. Há vários tipos de linfócitos T:• Linfócitos CD8+, T8, Tc ou Citotóxicos (célula killer): Destroem as células infectadas através de mecanismo de

apoptose, que é a morte celular programada.• Linfócitos CD4+, T4, Th ou Auxiliares (T helper): São os intermediários da resposta imunitária que proliferam

após o contato com o antígeno para ativar outros tipos de células que agirão de maneira mais directa. Existem 2subtipos conhecidos de linfócitos T auxiliares: Th1 e Th2.

•• Linfócitos T Supressores: Produzem mensageiros químicos que inibem a actividade das células B e T quando ainfecção se encontra debelada.

•• Linfócitos T Reguladores: São células T que evitam as doenças auto-imunes.• Linfócitos T Memória: Células que ficam inativas, mas com a capacidade de resposta a nova exposição ao mesmo

antígeno.</ref>

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Linfócito 20

Linfócitos BSão assim chamados por terem sido inicialmente estudados na bursa de Fabricius, um órgão das aves. Sãoresponsáveis pela imunidade humoral. Produzem imunoglobulinas, chamadas de anticorpos, contra antígenosestranhos. Fazem reconhecimento direto de antígenos, através de proteínas de superfície, marcadores fenotípicos. Oslinfócitos B ativados se transformam em plasmócitos [e em células memória (com maior longevidade que osplasmócitos). Os plasmócitos possuem um retículo endoplasmático rugoso bem desenvolvido com a capacidade deproduzir anticorpos em massa. As células memória possuem a capacidade de reconhecerem um determinadoantigénio caso o encontrem de novo na corrente sanguínea. Após este reconhecimento, os linfócitos B memóriaclonar-se-ão em outras células B memória e plasmócitos.] ( p.t)[1][1] Sasson, Sezar; Silva Junior, Cesar da - Biologia 1 Citologia Histologia - 5ª Edição - Atual Editora, São Paulo, 1989 - ISBN:85-7056-045-1[2][2] O linfócito grande tem entre 12-16 micrômetros, núcleo redondo, cromatina nuclear menos condensada, citoplasma mais abundantes e com

contorno celular irregular. Os grandes e granulares apresentam grânulos azurófilos que contém enzimas lisossômicas. É impossível distinguiras células T e B no esfregaço de sangue periférico.

[3][3] .

Ligações externas• Mundo Educação -Linfócitos (http:/ / www. mundoeducacao. com. br/ biologia/ linfocitos. htm)

Célula exterminadora naturalAs células exterminadoras naturais ou células NK (do inglês Natural Killer Cell) são um tipo de linfócitos(glóbulos brancos responsáveis pela defesa específica do organismo). Têm um papel importante no combate ainfecções virais e células tumorais. Identificadas pela primeira vez em 1975, foram rotuladas de ExterminadorasNaturais (Natural Killer), pela sua actividade citotóxica contra células tumorais de diferentes linhagens, sem anecessidade de reconhecimento prévio de um antigénio específico, contrariamente ao funcionamento dos linfócitosT[1]. Elas são activadas em resposta a diversos estímulos, nomeadamente por citocina produzidos por outroselementos do sistema imunitário, por estimulação dos receptores de Imunoglobulinas FcR, presentes na suamembrana celular, e pelos receptores de activação ou inibição, específicos das células NK.As células NK são citotóxicas (tóxicas para a célula) e identificam as células que estão com vírus (consequentementecomprometidas) e as destroem.As células NK são componentes importantes na defesa imunitária não especifica. Partilham um progenitor comumcom os linfócitos T. São originárias da medula óssea e são descritos como grandes e granulares. Estas células nãodestroem os microorganismos patogénicos directamente, tendo uma função mais relacionada com a destruição decélulas infectadas ou que possam ser cancerígenas. Não são células fagocíticas. Destroem as outras células através demecanismos semelhantes aos usados pelas T CD8+ (T Citotóxicas), através da degranulação e libertação de enzimasque activam os mecanismos de apoptose da célula atacada. São quimicamente caracterizadas pela presença de CD56e ausência de CD3.Estas células são activadas em resposta a interferons ou a citocinas provenientes de macrófagos. A sua principalfunção está relacionada com as infecções virais e o seu controle, através da eliminação das células infectadas,evitando assim a multiplicação dos vírus.

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Célula exterminadora natural 21

Referências gerais• [1]"Natural" killer cells in the mouse. I. Cytotoxic cells with specificity for mouse Moloney leukemia cells.

Specificity and distribution according to genotype. Kiessling R, Klein E, Wigzell H. Eur J Immunol. 1975.• [1]Natural cytotoxic reactivity of mouse lymphoid cells against syngeneic acid allogeneic tumors. I.

Distribution of reactivity and specificity.Herberman RB, Nunn ME, Lavrin DH.Int J Cancer. 1975 Aug15;16(2):216-29.PMID: 50294

Célula matadora ativada por linfocinaA célula matadora ativada por linfocina (do inglês lymphokine-activated killer cell ou LAK) é um tipo celular quesofreu estímulo para atividade de destruição de células tumorais.Se linfócitos são cultivados na presença de interleucina-2 (IL-2) ocorre o desenvolvimento de células efetoras quesão citotóxicas para as células tumorais.[1]

Linfócito T

Da esquerda para a direita : eritrócito, plaqueta elinfócito T.

Os linfócitos T ou células T pertencem a um grupo de glóbulosbrancos do sangue e são os principais efectores da chamada imunidadecelular. São fabricados na medula óssea e sofrem posterior maturaçãono timo a partir de precursores indiferenciados da medula óssea. É notimo que os linfócitos T adquirem os respectivos receptoresmembranares específicos.

Estas células contêm o TCR (do inglês T cell receptor, ou seja receptorde células T), receptor específico dessas células. Este receptor permiteaos linfócitos T uma grande variedade de reconhecimento a antígenos.

O TCR tem, intimamente, ligado ao complexo CD4+, responsáveispela sinalização após o reconhecimento antígeno-MHC.

Há vários sub-grupos de linfócitos T, nomeadamente os Linfócitos T Auxiliares CD4+ (Helper), Citotóxicos CD8+,Memória, Reguladores, Natural Killer e γδ

O linfócito T auxiliar tem a função de coordenar a função de defesa imunológica contra vírus, bactérias e fungos,principalmente através da produção e liberação de substâncias chamadas citocinas. Na Síndrome deImunodeficiência Adquirida, sua destruição pelo vírus HIV dá início à deficiência imunológica.O linfócito T citotóxico é um importante leucócito que ataca células que se tornam anormais, geralmente tumorais ouinfectadas por vírus. Os linfócitos citotóxicos são importantes para a saúde, entre outros por inibirem a instalação eproliferação de cânceres ou outros males atrelados ao incorreto funcionamento de células do próprio organismo.

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Linfócito T citotóxico 22

Linfócito T citotóxicoLinfócito T citotóxico ou célula T citotóxica é um linfócito T com capacidade de induzir a lise de uma célula alvo.Esta lise que pode ser dependente ou independente de um antigénio presentado pela célula alvo via moléculas deMHC. Lises antigénio dependentes são geralmente mediadas por moléculas de perforina que criam poros namembrana celular da célula alvo e por granzima que activam caspases e induzem a morte por apoptose.

Linfócito T auxiliarLinfócito T auxiliar, célula T auxiliar, LT helper ou LT CD4+ é um tipo de linfócito T.Linfócitos T4 são glóbulos brancos que atuam no sistema imunológico. São um dos principais tipos celulares dosistema imunológico pois, após a fagocitose realizada pelos Macrófagos, identificam, na membrana dessas células, oantígeno. Podem dessa maneira ativar a defesa específica do corpo.Os Linfócitos T4 são as células atingidas pelo vírus HIV, causador da Aids, por isso a doença torna o organismovulnerável à infecções oportunistas. O vírus HIV invade essas células pois possuem a superfície CD4, com oreceptor químico GP-120, assim como o vírus.

Linfócito T regulatórioO linfócito T regulatório (TReg cell) é um subtipo de linfócito T CD4+ que expressa, constitutivamente, outrasproteínas de supefície celular como o CD25, o CTLA-4 e o Foxp3.Estas células são importantes no controle da autoimunidade, atuando através da supressão do sistema imune. Estaatuação pode acontecer através de interações diretas célula-a-célula, bem como através de secreção de citocinas,como a interleucina-10 (IL-10)

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Linfócitos T gama/delta 23

Linfócitos T gama/deltaAs células T γδ (gama delta) representam um sub-grupo de células T que possuem um receptor de células T (TCR,do inglês T cell receptor) distinto à sua superfície. A maioria das células T têm um TCR composto por duas cadeiasglicoproteicas chamadas cadeias do TCR α- e β-. Nas células T γδ o TCR é formado não por estas cadeias mas poroutras, a cadeia γ- e a δ-. Este grupo de células T é muito menos comum que o das αβ.

Linfócito NKTOs linfócito NKT (em inglês: Natural killer T (NKT) cells) são um grupo de células T que partilham aspropriedades das células T e das células exterminadoras naturais.Muitas destas células reconhecem a molécula CD1D não-polimórfica, um molécula apresentadora de antigénios quese liga a lípidos e glicolípidos estranhos e próprios.Constituem apenas 0,2% de todas as células T do sangue periférico.[]

Ligações externas• NKT cell Journal Screening (http:/ / www. nkcells. info/ wiki/ index. php?title=NKT_cell#References)• Nature glossary on murine NKT cells (http:/ / www. nature. com/ nri/ journal/ v3/ n3/ glossary/ nri1027_glossary.

html#DF2)• Nature Reviews Web Focus on regulatory lymphocytes (http:/ / www. nature. com/ nri/ focus/ reglymph/ index.

html)• NKT/CD1 References @ Antigenics.com (http:/ / www. antigenics. com/ products/ tech/ cd1/ refs. html)Predefinição:Sistema imunitário

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Linfócito B 24

Linfócito BLinfócito B ou célula B é um tipo de linfócito que constitui o sistema imune. Ele tem um importante papel naimunidade humoral e é um essencial componente do Sistema imune adaptativo. A principal função das células B é aprodução de anticorpos contra antígenos. Após sua ativação os linfócitos B podem sofrer diferenciação emplasmócitos ou células B de memória. O "B" em sua nomenclatura remete à bursa, um divertículo da cavidadecloacal das aves. Embora inexistente em mamíferos, nesses os tecidos linfóides associados à bursa podem serencontrados nas paredes do intestino, apêndice, amígdalas, baço e outros órgãos. Ao passo que os linfócidos Bdesenvolvem-se nesses tecidos, os chamados linfócidos T desenvolvem-se usualmente no timo [1].

Desenvolvimento do linfócito BCélulas B imaturas são produzidas na medula óssea de muitos mamíferos. Ratos são uma exceção; suas células Bdesenvolvem-se no appendix-sacculus rotundus. Depois de serem produzidas na medula óssea, estas células Bmigram para o baço e outros orgãos linfóides secundários.[2]. O desenvolvimento da célula B ocorre em diversosestágios, cada estágio representa uma mudança no conteúdo do genoma no loci do anticorpo. Um anticorpo écomposto de duas cadeias leves (L) e duas pesadas (H), e os genes que os especificam são achados no locus dacadeia leve e pesada. No loci da cadeia pesada H existem três regiões, V, D e J, que recombinam-se aleatoriamente,em um processo chamado recombinação VDJ, para produzir um único domínio variável na imunoglobulina de cadacélula B. Similares rearranjos ocorrem no locus da cadeia L excepto que existem somente 2 regiões, chamadas V e J.A lista abaixo descreve o processo de formação da imunoglobulina em diferentes estágios de desenvolvimento dacélula B.•• Células progenitoras B - Contêm gene germinal H, gene germinal L•• Células Pró-B iniciais - sofre rearranjamentos D-J na cadeias H•• Células Pró-B tardias - sofre rearranjamentos V-DJ na cadeia H•• Grandes células Pré-B - a cadeia H é VDJ rearranjada, genes germinais L•• Pequenas células Pré-B - sofre rearranjamentos V-J na cadeia L• Células B imaturas - VJ rearranjado na cadeia L, VDJ rearranjado na cadeia H. Começo da expressão de

receptores IgM.• Células B maduras - Começo da expressão IgDQuando a célula B falha em qualquer passo de processo de maturação, ela irá morrer por um processo chamadoapoptose. Se ela reconhece antígeno próprio durante o processo de maturação, a célula B irá se tornar suprimida(conhecida como anergia) ou sofre apoptose (um processo chamado seleção negativa). As células B sãocontinuamente produzidas na medula óssea, mas somente uma pequena porção de novas células B produzidassobrevivem para participar de uma vida longa no pool periférico.

FunçõesO corpo humano produz milhões de diferentes tipos de células B a cada dia que circulam no sangue e linfa que têmum papel importante na vigilância imune. Elas não produzem anticorpos até serem completamente ativadas. Cadacélula B tem um único receptor de proteína (chamado de receptor célula B ou BCR) em sua superfície que iráligar-se a um antígeno particular. O BCR é uma ligação entre a membrana celular e a imunoglobulina, e estamolécula permite a distinção das células B entre outros tipos de linfócitos, e também é a principal proteína envolvidana ativação da célula B. Uma vez que a célula B encontra seu antígeno e recebe um sinal adicional da célula Tauxilar, ela pode se diferenciar em uma dos dois tipos de células B listadas abaixo.

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Linfócito B 25

Tipos de células B

Plasmócito

• Plasmócitos (também chamada de células plasmáticas) são grandescélulas B que foram expostas ao antígeno e produzem e secretamgrandes quantidades de anticorpos, que ajudam na destruição dosmicroorganismos ligando-se a elas e tornando-os alvo para fagócitos eativando o sistema complemento. Em microscopia eletrônica estascélulas revelam uma grande quantidade de retículo endoplasmáticorugoso, responsável pela síntese de anticorpos.

• Células de memória B são formadas através da ativação de células Bno encontro com antígeno específico durante a resposta imune primária.Estas células são capazes de uma vida longa, e podem responderrapidamente a uma segunda exposição ao mesmo antígeno.

• Células B-1 expressam IgM em grande quantidade maior que IgG eseus receptores mostram poliespecificidade o que significa que elas têm pouca afinidade para muitos antígenos,mas têm uma preferência para outras imunoglobulinas, antígenos próprios e polissacarídeos de bactérias. CélulasB-1 estão presentes em baixo número nos linfonodos e baço e em grande número nas cavidades peritonial epleural.

•• Células B-2

Reconhecimento do antígeno pelas células BA diferença é de como as células B e as T veêm o antígeno. Células B reconhecem seus sítios de ligação com oantígeno em sua forma nativa. Elas reconhecem o antígeno livre (solúvel) no sangue ou linfa usando suas BCR ousítio de ligação entre membrana e imunoglobunina. As células T reconhecem seus sítios de ligação em um processoformado, como um fragmento de peptídeo apresentado pela célula apresentadora de antígeno.

Activação das células BO reconhecimento do antígeno pela célula B não é o único elemento necessário para sua ativação (uma combinaçãode proliferação e diferenciação em plasmócitos). Células B que não foram expostas ao antígeno, conhecidas como"células virgens"', podem ser ativadas por células T dependente ou independente.[1][1] Sasson, Sezar; Silva Junior, Cesar da - Biologia 1 Citologia Histologia - 5ª Edição - Atual Editora, São Paulo, 1989 - ISBN:85-7056-045-1[2] http:/ / www. ncbi. nlm. nih. gov/ sites/ entrez?db=pubmed& uid=17917068& cmd=showdetailview

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Plasmócito 26

Plasmócito

Um plasmócito.

Um plasmócito é uma célula agranulócita com aspecto ovóide. São pouconumerosas no tecido conjuntivo normal, mas abundantes em locais sujeitosà penetração de bactérias (como o intestino e a pele) e nos locais ondeexiste inflamação crónica.

Estas células têm a capacidade de produzir anticorpos contra substâncias eorganismos estranhos que casualmente invadam o tecido conjuntivo. Ricasem ergastoplasma, são celulas antiflamatorias que se originam nadiferenciação dos linfócitos B que chegam até os tecidos conjuntivosatravés do sangue.

Linfócito B de memóriaLinfócito B de memória ou célula B de memória é um subtipo de linfócito B que é formado após uma infecçãoprimária.Células de memória B são formadas por meio da ativação de células B no encontro com antígeno específico durantea resposta imune primária. Estas células são capazes de uma vida longa, e podem responder rapidamente a umasegunda exposição ao mesmo antígeno

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Mieloide 27

Mieloide

Hematopoiese em humanos.

O termo mielóide sugere uma origem na medula óssea ou na medulaespinhal.

Na hematopoiese, o termo "célula mieloide" é usado para descreverqualquer leucócito que não seja um linfócito.

GranulócitoOs Granulócitos são células de defesa do corpo humano.

Características•• são provenientes da medula óssea e liberados no sangue;•• são 65% das células brancas;•• possuem muitos grânulos no citoplasma, daí o nome (granuló..., de grânulos; cito, de célula; célula com grânulos).

ColoraçãoOs grânulos são corados da seguinte maneira:• azul - Basófilos (0,5 a 1% dos Granulócitos);• vermelho - Eosinófilos (3 a 5% dos Granulócitos);•• incolor - Neutrófilos (90 a 95% dos Granulócitos).Como os Neutrófilos ocorrem em maior quantidade, as pessoas entendem por Neutrófilos todos os Granulócitos,então, tem-se que tomar cuidado com isso.Os Granulócitos, em geral, possuem núcleos polimorfos, ou seja, são células polimorfonuclerares (núcleo dediferentes formas: multilobulado, forma de feijão, de alteres, circulares e etc).Os Granulócitos circulam pelo sangue e podem migrar para os tecidos, por exemplo, por ocasião das respostasinflamatórias, exceto pelo Mastócito, que fica no tecido. Os Mastócitos são muito parecidos com os Basófilos, maspossuem origens diferentes. Não se conhece, ao certo, qual a origem dos Mastócitos que parecem não vir da medulaóssea.

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Granulócito 28

Fontes• CDCC, São Carlos, USP, Vitae, FAPESP, CNPq e Ford Foundation. Programa Educar. "http:/ / educar. sc. usp.

br".•• GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 1988.•• PEAKMAN M., VERGANI D. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro, RJ. Editora Guanabara Koogan.

1999.•• TRABULSI, L. R. Microbiologia. 3ª Ed. São Paulo, SP. Editora Atheneu. 1999.

Granulócito neutrófilo

Esfregaço de sangue com um Neutrófilo

Os neutrófilos são uma classe de células sanguíneasleucocitárias, que fazem parte do sistema imunológico esão um dos 5 principais tipos de leucócitos (neutrófilos,eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos).

São leucócitos polimorfonucleados, têm um tempo devida médio de 6h no sangue e 1-2dias nos tecidos e são osprimeiros a chegar às áreas de inflamação, tendo umagrande capacidade de fagocitose. Estão envolvidos nadefesa contra bactérias e fungos. Os neutrófilos possuemreceptores na sua superfície como os receptores deproteínas do complemento, receptores do fragmento Fcdas imunoglobulinas e moléculas de adesão.

Morfologia CelularQuando visualizada no sangue periférico através de um esfregaço sanguineo e coradas o neutrófilo apresenta-secomo uma célula de diametro entre 12-15µm (micrometros). Seu núcleo é polilobulado geralmente apresenta trêslóbulos ligados por um fino filamento nuclear. Seu citoplasma é abundante e possui grânulos finos dispersos. Os seusgranulos são divididos em primários e secundários. Os primários aparecem no estágio promielócito. Os secundários(específicos) encontrados no estágio mielocítico e predominantes no neutrófilo maduro.

Função

FagocitoseNeutrófilos são fagócitos capazes de ingerir microrganismos ou partículas. Ao fagocitar, forma-se o fagossomo ondeos microrganismos serão mortos pela liberação de enzimas hidrolíticas e de espécie reactiva de oxigénio. O consumode oxigênio durante a reação de espécies de oxigênio é chamado de queima respiratória que nada tem a ver comrespiração celular ou produção de energia.A "queima respiratória", ou "respiratory burst", envolve a ativação da enzima NADPH-oxidase, que produz grandesquantidades de superóxido, uma espécie reativa do oxigênio. Superóxido gera o peróxido de hidrogênio que éconvertido em ácido hipocloroso (HClO) pela enzima mieloperoxidase. É o HClO que tem propriedades suficientespara matar a bactéria fagocitada.

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Granulócito neutrófilo 29

DegranulaçãoNo citoplasma dos neutrófilos existem grânulos contendo proteínas:

Tipos de grânulos Proteína

Grânulos específicos (ou"secundários")

Lactoferrina e Catelicidina

Grânulos azurófilos (ou"primários")

Mieloperoxidase, Proteína de aumento da permeabilidade /bactericida (BPI), Defensina e Serino proteaseneutrófilo elastase e Catepsina G

Grânulos terciários Catepsina, Gelatinase

QuantidadeNeutrófilos são as células mais abundantes dentre 50-70% dos leucócitos. Quando há um aumento no número deneutrófilos circulantes é chamado de neutrofilia e quando há diminuição neutropenia.

Granulócito eosinófilo

Eosinófilo visto no sangue periférico

Hematopoiese em humanos.

Granulócitos eosinófilos, geralmente chamados de eosinófilos (ou,menos comumente, acidófilos), são células do sistema imuneresponsáveis pela ação contra parasitas multicelulares e certasinfecções nos vertebrados. Junto com os mastócitos, tambémcontrolam mecanismos associados com a alergia e asma.Desenvolvem-se na medula óssea (hematopoiese) antes de migrar parao sangue periférico.

Tais células são eosinofílicas (possuem "afinidade por ácido") -normalmente transparentes, aparecem de cor vermelho-tijolo apóscoloração com a eosina, um corante vermelho e ácido. A coloraçãofica concentrada em pequenos grânulos no citoplasma celular, quecontêm vários mediadores químicos, como a histamina e proteínascomo a peroxidase de eosinófilos, ribonuclease (RNase),desoxirribonucleases, lipase, plasminogênio, e a proteína básicamaior. Estes mediadores são liberados por um processo chamadodegranulação após a ativação do eosinófilo, e são tóxicos para ostecidos do parasita e hospedeiro.Em indivíduos normais eosinófilos constituem cerca de 1-6% dascélulas brancas do sangue, e têm cerca de 12-17 micrômetros detamanho. Em condições normais são encontrados na medula óssea, najunção entre o córtex e medula do timo, no trato gastrointestinal,ovário, útero, baço e linfonodos, mas não em órgãos como o pulmão, pele e esôfago. A presença de eosinófilos noúltimo desses órgãos está associado a algumas doenças. Eosinófilos persistem na circulação por 8-12 horas, e podemsobreviver nos tecidos por um período adicional de 8-12 dias, na ausência de estimulação.

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Granulócito eosinófilo 30

Morfologia CelularQuando visualizadas no esfregaço do sangue periférico, os eosinófilos apresentam tamanho que varia entre 12-17 µm

Desenvolvimento, migração e ativaçãoEosinófilos desenvolvem e amadurecem na medula óssea. Diferenciam-se a partir de células precursoras mielóidesem resposta às citocinas interleucina 3 (IL-3), interleucina 5 (IL-5), e fator de estímulo de colônias de granulócitosmacrófagos (GM-CSF). Eosinófilos produzem e armazenam muitas proteínas do grânulo secundário antes da suasaída da medula óssea. Após a maturação, circulam no sangue e migram para locais de inflamação nos tecidos, oupara os locais de infecção por helmintos, em resposta a citocinas como CCL11 (eotaxina-1), CCL24 (eotaxina-2),CCL5 (RANTES), e leucotrienos como o leucotrieno B4 (LTB4).Nos locais de infecção são ativados por citocinas tipo 2 e por um subconjunto específico das células T helper (Th2).

FunçãoNa sequência de ativação, eosinófilos funções efetoras incluem a produção de:•• proteínas catiônica do grânulo e a sua libertação pela degranulação.•• espécies reativas de oxigênio, como superóxido, peróxido e ácido (hipobromito hipobromoso, que é

preferencialmente produzido pela peroxidase de eosinófilos).•• Mediadores lipídicos como os eicosanóides dos leucotrienos (por exemplo, LTC4, LTD4, LTE4) e

prostaglandinas (eg, PGE2) famílias. Enzimas, como a elastase.•• Fatores de crescimento como o TGF beta, VEGF e PDGF. [9] [10]•• Citocinas como a IL-1, IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-8, IL-13 e TNF alfa [11].Além disso, os eosinófilos desempenham um papel na luta contra as infecções virais, o que é evidente a partir daabundância de RNAses que eles contêm dentro de seus grânulos, e na remoção de fibrina durante a inflamação.Juntamente com basófilos e mastócitos, são importantes mediadores das respostas alérgicas e patogênese da asma eestão associados com a severidade da doença. Eles lutam também contra a colonização de helmintos (verme) epodem estar ligeiramente em número elevado na presença de certos parasitas. Os eosinófilos também estãoenvolvidos em muitos outros processos biológicos, incluindo o desenvolvimento pós-púberes da glândula mamária,ciclismo estro, a rejeição do enxerto e neoplasias. Eles também têm sido recentemente implicados na apresentação deantígenos às células T.

DegranulaçãoSeguindo a ativação de um estímulo imunológico, eosinófilos sofrem degranulação para liberar uma série degrânulos citotóxicos proteínas catiônicas que são capazes de induzir lesão tecidual e disfunção. Estes incluem:•• Proteína básica principal (MBP)•• Proteína catiônica eosinofílica (ECP)•• Peroxidase eosinofílica (EPO)•• Neurotoxina derivada de eosinófilos (EDN)

EosinofiliaUm aumento de eosinófilos, isto é, a presença de mais de 500 eosinófilos/microlitro de sangue é chamado de eosinofilia, e é geralmente visto em pessoas com uma infestação parasitária no intestino, doença do colágeno (como a artrite reumatóide), doenças malignas tais como a doença de Hodgkin, doenças de pele extensas (como dermatite esfoliativa), doença de Addison, no epitélio escamoso do esôfago, no caso de esofagite de refluxo, a esofagite eosinofílica, e com o uso de certas drogas como a penicilina. Em 1989, suplementos contaminados com L-triptofano

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Granulócito eosinófilo 31

causou uma forma mortal de eosinofilia conhecida como síndrome de eosinofilia-mialgia.

Ligações externas• [1]-Imagem de um eosinófilo[1] http:/ / image. bloodline. net/ stories/ storyReader$1502

Granulócito basófilo

Basófilo presente no sangue periférico vistoem lâmina através de microscópio

Basófilo

Basófilo é um tipo de leucócito que se fixa com corantes básicos.

Descrição Celular

Possui forma esférica e núcleo irregular em forma de trevo. Tem tamanhode aproximadamente 10-15 µm (micrometros). Seu núcleo geralmente ésegmentado ou bilobulado, raramente com três ou mais lóbulos. Seucitoplasma é levemente basofílico (cor azul) e quase sempre ofuscado pelosvários grânulos grosseiros corados de roxo. Os granulos estão dispostosirregularmente cobrindo também o núcleo.

Função

Célula envolvida nas reações de hipersensibilidade imediata, acredita-seque também participam de processos alérgicos; produzem histamina eheparina. Não são considerados os precursores dos mastócitos pois eles têmorigens diferentes. Os basófilos são ativados pela presença de estímuloscomo as anafilotoxinas (complementos C3a, C4a e C5a) e os complexosIgE-antigeno. A resposta dos basófilos traduz-se em dois processoscomplementares: desgranulação e libertação de histamina; e sintese elibertação dos produtos da cascata do ácido araquidónico: leucotrienos,tromboxanos e prostaglandinas. A sua participação no choque anafilático (sistêmico) é maior que o mastócitos, poisos basófilos são células que realmente estão presentes no sangue, e liberam os mediadores para a circulação.

Quantidade no sangueÉ a célula circulante menos encontrada no sangue periférico dentre os leucócitos. Aproximadamente de 0-1% dosleucócitos são basófilos. Quando há aumento da quantidade de basófilos no sangue periférico usa-se o termobasofilia.

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Mastócito 32

Mastócito

Cultura de mastócitos ampliada 100x.

O mastócito (por vezes também referido por labrócito) é uma célulado tecido conjuntivo, originado de células mesenquimatosas.[1] Contémno seu interior uma grande quantidade de grânulos cheios de histamina(substância envolvida nos processos de reações alérgicas) e heparina(uma substância anticoagulante). Os grânulos dos mastócitos sãometacromáticos (têm a capacidade de mudar a cor de determinadoscorantes básicos) em função de sua alta concentração de radicais ácidospresentes na heparina. O seu papel mais conhecido é na reaçãoalérgica. Desempenha também um papel de proteção, estandoenvolvido no sarar das feridas e na defesa contra organismospatogênicos.

O mastócito não pode ser confundido com o basófilo, pois têm origens diferentes.Tanto o basófilo quanto omastócito se originam da medula óssea e suas semelhanças levaram a acreditar que um se diferenciava no outro, noentanto evidências experimentais mostraram que seus precursores na medula são diferentes.O basófilo sai da medulaóssea no seu estado maduro e os mastócitos circulam na sua forma imatura, apenas amadurecendo no tecido deatuação. [2] [3]

Mastócitos da mucosa, presente no intestino e nos pulmões em sua superficie contém respostas específicas paraimunoglobolina principalmente IgE. É a principal célula responsável pelo famoso choque anafilático local (no tecidoconjuntivo).De acordo com referências no PubMed (Mesh), os mastócitos são originárias da medula óssea.[1] ImunoHematologia. CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE (http:/ / ioh. medstudents. com. br/ imuno2. htm). Acessado em 17 de abril de 2009.[2] G M T / Prussin C, Metcalfe DD (2003). "IgE, mast cells, basophils, and eosinophils". J Allergy Clin Immunol 111 (2 Suppl): S486–94.

doi:10.1067/mai.2003.120. PMID 12592295.[3] G M T / Marieb, Elaine N. & Katja Hoehn. Human Anatomy and Physiology. Seventh edition. San Francisco: Pearson Benjamin Cummings,

2007. pg. 659.

http:/ / www. ncbi. nlm. nih. gov/ mesh/ 68008407

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Célula dendrítica 33

Célula dendrítica

Uma célula dendrítica.

Células dendríticas são células imunes que fazemparte do sistema imunológico dos mamíferos.

Sua principal função é capturar e transportar osantígenos para a drenagem nos linfonodos. As célulasdendríticas amadurecem para se tornarem eficientes naapresentação do antígeno. A maturação ocorre emresposta aos produtos microbianos ou aos sinaisemitidos pela célula T ativada.

Constituem-se de 1% das células circulantes no sangueperiférico. Localizam-se nos tecidos: pele, TGI, e nosistema respiratório (porta de entrada para osmicroorganismos). Capturar e transportar antígeno parao linfonodo onde estão os linfócitos.

Célula de Langerhans

Secção da pele

Células de Langerhans são originárias da medula óssea. São célulasdendríticas abundantes na epiderme, contendo grandes grânuloschamados grânulos de Birbeck. Elas estão normalmente presente emlinfonodos, podendo ser encontradas em outros órgãos na condição dehistiocitose. Participam de reações imunológicas. São células móveis edendríticas responsáveis pela imunovigilância cutânea. Têm a funçãode captar, processar e apresentar os antígenos aos linfócitos T.Representam 3-6% de todas as células epidérmicas. Contém ummarcador citoplasmático específico, os grânulos de Birbeck, que seoriginam do processo de endocitose. Na microscopia de luz as célulasde Langerhans podem ser demonstradas por técnicas histoenzimáticas como a ATPase e especialmente pelaimunoistoquímica através do marcador CD1a.

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Células dendríticas foliculares 34

Células dendríticas folicularesCélulas dendríticas foliculares são células do sistema imune encontrada nos folículos linfáticos que interagem comos linfócitos B aí existentes.

Monócito

Monócitos rodeados por glóbulos vermelhos,observados ao microscópio a partir de uma

amostra de sangue.

Um monócito é um leucócito: parte do sistema imunitário do corpohumano. É um dos 5 tipos principais de leucócitos (neutrófilos,eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos) baseado na aparência emesfregaços vistos com microscopia óptica.

Os monócitos desenvolvem-se a partir da medula óssea, circula depoisna corrente sanguínea por poucos dias e finalmente deslocam-se paraos tecidos onde, por razões históricas, são denominados macrófagos(ou outros nomes).

Os monócitos que migram do sangue para os tecidos são denominadosmacrófagos. Os macrófagos são os responsáveis pela protecção dostecidos. Mantêm os tecidos livres de corpos estranhos. São também ascélulas predominantes na arteriosclerose.

Formação

MonoblastoTem aproximadamente 20 micro de diâmetro, é encontrado somente em esfregaços de medula óssea. Seu núcleo éarredondado, cromatina delicada e nucléolos aparentes. A região do citoplasma é escassa.[]

Pró-monócitoGeralmente tem o tamanho do monoblasto, mas seu núcleo é ovóide e tem mais citoplasma. O contorno celularapresenta irregularidades, mas apresenta projeções delicadas. Observa-se nucléolos, porém a cromatina está maiscondensada.[]

Monócito maduroPossui também cerca de 20 micra, citoplasma abundante (levemente basófilo), núcleo irregular com chanfraduras.Neste estágio, não há nucléolos visíveis, apesar da delicadeza da cromatina.[]

MacrófagoContorno irregular e mais visível que os monócitos maduros. Dependendo do tecido onde encontra-se sua forma serádiferente[] São as células responsáveis pela fagocitose ou digestão de partículas estranhas ao corpo.

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Macrófago 35

Macrófago

Representação de um macrófago, obsevado aomicroscópio.

Hematopoiese em humanos.

Em citologia, chamam-se macrófagos às células de grandesdimensões do tecido conjuntivo, ricos em lisossomas, que fagocitamelementos estranhos ao corpo. Os macrófagos derivam dos monócitosdo sangue e de células conjuntivas ou endoteliais. Intervêm na defesado organismo contra infecções. Também são ativos no processo deinvolução fisiológica de alguns órgãos. É o caso do útero, que, após oparto, sofre uma redução de volume, havendo uma notávelparticipação dos macrófagos nesse processo.

Têm característica afinidade de cooperação com os linfócitos T eB.[]Possuem duas grandes funções na resposta imunitárias: fagocitosee destruição do microrganismo; e apresentação de antigénios.

Expressam numerosos receptores:• para citocinas pró-inflamatórias;•• para moléculas da parede bacteriana;•• para proteínas do complemento;•• para imunoglobulinas;•• para moléculas de adesão.

Ligações externas

• Imuno Hematologia - Macrófagos (http:/ / ioh. medstudents. com.br/ ric2. htm)

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Histiócito 36

HistiócitoOs histiócitos são macrófagos inactivos, fixos, com os pseudópodes retraídos e com aspecto ovóide.

Este artigo sobre biologia é mínimo. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o [1].[1] http:/ / pt. wikipedia. org/ w/ index. php?title=Histi%C3%B3cito& action=edit

Célula de KupfferCélulas de Kupffer são células que recobrem, junto com o as células endoteliais típicas, as placas hepatocelulares.São capazes de fagocitar substâncias estranhas presentes no sangue dos seios hepáticos, sangue esse que chega até ossinusóides pela veia porta. Possui muitos lisossomos para cumprir sua função como célula fagocitária e um núcleogrande e oval. É envolto por fibras reticulares. São células descontínuas e permitem a passagem do plasma aoshepatócitos.São macrófagos encontradas na superfície luminal das células endoteliais, cuja principais funções são: metabolizareritrócitos velhos, digerir hemoglobina, secretar proteínas relacionadas com os processos imunólogicos e destruirbactérias que eventualmente penetre no sangue portal a partir do intestino grosso, cuja sua proporção no célular nofígado chega a 15%.Alem disso, as celulas de kupffer, sao diretamente ligadas a certas patogenias, ja que sao celulas do sistemareticular-endotelial, funcionam como celulas de defesa, e sua deficiencia ou morte causam patologias associadas aessa celulas. Um exemplo, é no caso da hemocromatose hereditaria, em que o acumulo no do ion ferro noshepatocitos e nas celulas de kupffer, causam morte do parenquima hepatico, provocando cirrose hepatica ehepatocarcinoma.O nome da célula é uma homenagem ao cientista Karl Wilhelm von Kupffer.[1]

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Célula gigante de Langhans 37

Célula gigante de Langhans

Célula de Langhans

A célula gigante de Langhans ou célula de Langhans é um tipocelular encontrado em condições granulomatosas (granulomas)

É formada pela fusão de células epitelióides (macrófagos) ecaracterizada pela presença de vários núcleos arranjados ao redor daperiferia celular.

Classicamente foi associada com a presença do granuloma datuberculose, porém pode estar presente em infecções por outrasmicobactérias e mesmo em outras condições granulomatosas nãoassociadas com infecção.

MicrógliaOs microgliócitos ou micróglia são as menores células da neuróglia. Possuem elevado poder fagocitário erepresentam uma variedade dos macrófagos que atuam na defesa do sistema nervoso. Os microgliócitos são capazesde reconhecer e fagocitar antígenos, aderindo proteínas do mesmo na sua membrana citoplasmática. Posteriormente,o microgliócito apresenta essas proteínas a outras células de defesa.

OsteoclastoOsteoclasto é uma célula móvel, gigante e extensamente ramificada, com partes dilatadas e, é multinucleada.Nas áreas de reabsorção de tecido ósseo encontra-se porções dilatadas dos osteoclatos, colocadas em depressões damatriz escavadas pela atividade dos osteoclastos e conhecidas como lacunas de Howship. Os osteoclatos temcitoplasma granuloso, algumas vezes com vacúolos, fracamente basófilo nos osteoclatos jovens e acidófilos nosmaduros.Estas células se originam de precursores mononucleados provenientes da medula óssea que, ao contato com o tecidoósseo, unem-se para formar os osteoclatos multinucleados. A superfície ativa dos osteoclastos, voltada para a matrizóssea, apresenta prolongamentos vilosos irregulares.A maiorias desses prolongamentos tem a forma de folhas ou pregas que se subdividem. Cincundando essa área comprolongamentos vilosos, existe uma zona citoplasmática, a zona clara, pobre em organelas porém com muitosfilamentos de actina. A zona clara é um local de adesão do osteoclasto com a matriz óssea e cria um microambientefechado, ácido (H+), colagenase e outras hidrolases que atuam localmente digerindo a matriz orgânica e dissolvendoos cristais de sais de cálcio.A atividade dos osteoclastos é coordenada por citocinas (pequenas proteínas sinalizadoras que atuam localmente) epor hormônios como calcitocina, um hormônio produzido pela glândula tireóide, e paratormônio, secretado pelasglândulas paratireóides. As enzimas proteolíticas emitidas pelos osteoclastos, durante o processo de destruição damatriz óssea, tendem a atuar na parte orgânica. A principal enzima emitida é a colagenase, responsável peladespolimerização do colágeno.Já o ácido (H+), é proveniente da fermentação lática. Este tende a atuar na parte inorgânica da matriz óssea. É responsável pela dissolução dos cristais presentes nesta. Além disso, diminui o pH do meio, ou seja, o torna mais

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Osteoclasto 38

ácido, favorecendo a atuação das enzimas proteolíticas. A velocidade de liberação desses elementos é melhoradapela borda pregueada, ou seja, a superfície irregular dos osteoclastos.Os osteoclastos são células muito grandes, que possuem vários núcleos e são responsáveis pela destruição do osso.Quando a membrana celular dos osteoclastos entra em contato com a matriz óssea formam-se prejecções queconstituem um bordo pelo qual entram íons hidrogênio para assim ser produzido um meio ácido que provocará adescalcificação da matriz óssea. Os osteoclastos degradam melhor o osso quando estão em contato com matriz ósseamineralizada e isso só é possível com o auxílio dos osteoblastos. Os osteoblastos, produzem enzimas que degradam acamada não mineralizada da matriz permitindo assim aos osteoclastos, um fácil acesso à matriz óssea mineralizadapara a degradarem.

Plaqueta sanguínea

Ampliação obtida por microscópio óptico (40x)de uma amostra de sangue onde são visíveis os

glóbulos vermelhos. No canto superior esquerdopode ser vista uma plaqueta ( a roxo),

significativamente menor que os glóbulosvermelhos (a rosa).

Uma plaqueta sanguínea ou trombócito é um fragmentocoroplasmatico anucleado, presente no sangue que é formado namedula óssea. A sua principal função é a formação de coágulos,participando portanto do processo de coagulação sanguínea.

Uma pessoa normal tem entre 150.000 e 400.000 plaquetas pormilímetro cúbico de sangue. Sua diminuição ou disfunção pode levar asangramentos, assim como seu aumento pode aumentar o risco detrombose.• Trombocitopenia (ou plaquetopenia) é a diminuição do número de

plaquetas no sangue.• Trombocitose (ou plaquetose) é o aumento do número de plaquetas

no sangue.

Estrutura

Os trombócitos também são conhecidos por produzir trombina. Asplaquetas são fragmentos de megacariócitos (células da medula óssea). São anucleadas, isto é, desprovidas de núcleo(assim como as hemácias), medem de 1,5 - 3,0 micrômetros de diâmetro e circulam no sangue com o formato dedisco achatado quando não estão estimuladas. Quando estimuladas, as plaquetas podem atuar na coagulaçãosangüínea das formas física(quando sua estrutura celular interage fisicamente com algumas fibras para fim dediminuição da hemorragia) e química(quando há liberação de fatores de coagulação, por exemplo).Ela é responsávelpela coagulação do sangue.

As plaquetas contêm RNA, mitocôndria, um sistema canicular, e vários tipos de grânulos; lisossomas (contendoácido hidrólico), corpos densos (contendo ADP, ATP, serotonina, histamina, e cálcio) e alfa grânulos (contendofibrinogênio, fator V, vitronectina, trombospondina e fator de von Willebrand).

Fisiologia

ProduçãoPlaquetas são fragmentos celulares citoplasmáticos oriundos de células chamadas megacariócitos. Os megacariocitos maduros, expostos a trombopoetina, estimulam a biogênese de membranas internas celulares denominadas Sistema de Demarcação de Membranas (SDM) que resultam na produção e liberação de plaquetas na corrente sanguínea. Porém, ainda não há um consenso com relação ao mecanismo pelo qual esse fenômeno ocorre. Nesse sentido,

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Plaqueta sanguínea 39

podemos citar três (3): fragmentação citoplasmática, brotamento e formação de pró-plaquetas.[1]

Fragmentação Citoplasmática

No modelo de fragmentação, a biogênese de organelas para a formação de plaquetas se mantém restrita aocitoplasma, gerando um aumento exacerbado de volume. Assim, as plaquetas são formadas dentro desse complexoacúmulo de proteínas e membranas até atingir-se um limite onde há liberação massiva dessas plaquetas.

Brotamento

A formação de plaquetas através de projeções com formato de brotos em megacariócitos (brotamento) ainda équestionada, visto que a formação dessas projeções é observada [2], mas não se encontrou nenhuma estruturasub-celular nelas [3]. Acredita-se que, ao formar o broto, essa estrutura se destaca do megacariócito e entra nacorrente sanguínea na forma de plaqueta funcional.

Formação de Pró-plaquetas

A formação de plaquetas por projeções em megacariócitos é muito semelhante a formação de pseudópodes. Duranteo processo, essas projeções, denominadas pró-plaquetas, formados a partir de projeções de microtúbulos. Parte damembrana plasmática é projetada formando um compartimento citoplasmático que adquire estruturas subcelularesintermediárias às plaquetas e aos megacariócitos até o momento de maturação. Depois disso, a extremidade dapró-plaqueta se destaca e ela entra na corrente sanguínea. [4]

CirculaçãoA plaqueta circula no sangue durante 10 dias, em média. Depois disso, ela é retirada pelo baço e destruída pelomesmo. Quando o baço está com sua função afetada ou quando uma pessoa retirou o baço (pacienteesplenectomizado) ocorre um aumento do número de plaquetas. No caso de uma pessoa com hiperesplenismo(atividade aumentada do baço) ocorre uma diminuição do número de plaquetas.

FunçãoAs plaquetas participam na formação da rolha hemostática, são ativadas por exposição ao colágeno. Depois queocorre a ativação, elas se aderem ao subendotélio lesado, ali se acumulam e se ligam entre si formando um tromboque é posteriormente estabilizado.

Adesão plaquetáriaQuando um vaso sanguíneo é lesado, ocorre exposição da plaqueta ao colágeno. Neste momento ocorre a secreção defator de von Willebrand (FvW) que irá se ligar a uma proteína presente na membrana superficial das plaquetas, aglicoproteína (GPIb). O fator de von Willebrand serve como uma ponte de ligação entre as plaquetas e o endotélio.Quando uma pessoa tem falta de GPIb, ela é acometida pela síndrome de Bernard-Soulier. Pessoas que tem falta,diminuição ou um fator de von Willebrand disfuncional elas são acometidas pela doença de von Willebrand. Emambos os casos, suas plaquetas não conseguem aderir normalmente ao subendotélio.

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Plaqueta sanguínea 40

Ativação plaquetáriaApós a adesão das plaquetas ao subentotélio, novas plaquetas são ativadas e acabam aderindo a essas plaquetas.Durante esta ativação, as plaquetas mudam sua forma, emitindo pseudópodes e se agregam. Os grânulos plaquetáriossão liberados.

Problemas QuantitativosUma pessoa normal tem entre [5]200.000 e 400.000 plaquetas por mm³ de sangue. 95% das pessoas saudáveispossuem uma contagem plaquetária dentro desta faixa.

TrombocitopeniaTrombocitopenia (ou plaquetopenia) é a diminuição do número de plaquetas no sangue. Podem ser causas detrombocitopenia: púrpura trombocitopênica idiopática, púrpura trombocitopênica trombótica, trombocitopatiasgenéticas. Alguns medicamentos podem induzir a trombocitopenia. Em casos de gravidez pode ocorrer diminuiçãono número de plaquetas (em casos de grávidas com síndrome HELLP). Pessoas que fazem quimioteprapia tem umadiminuição do número de plaquetas. Pacientes com síndrome urêmica hemolítica.Tanto a trombocitopenia quanto a trombocitose (ver abaixo) podem estar presentes em problemas de coagulação.Geralmente, a trombocitopenia aumenta o risco de sangramento (com exceção de plaquetas diminuídas por anticorpoanti-heparina) e a trombocitose pode aumentar o risco de trombose.

TrombocitoseTrombocitose (ou plaquetose) é o aumento do número de plaquetas no sangue. Trombocitose em casos detrombocitemia essencial. Podem ocorrer aumento do número de plaquetas em pacientes com anemia ferropriva.Ocorre aumento de plaquetas no período inicial pós-hemorrágico, pós cirúrgico e pós-traumático. Pacientes queretiram o baço (esplenectomizados) tem aumento de plaquetas.

Problemas QualitativosQuando uma pessoa tem o número de plaquetas dentre a normalidade não significa que ela não poderá ter problemasde coagulação. Se a plaqueta estiver com número adequado mas com a função prejudicada (ou seja disfuncional),uma pessoa poderá ter problemas de coagulação. Entre estas disfunções encontram-se deficiências em factor de vonWillebrand e deficiências nas glicoproteínas membranares que estabelecem ligação ao factor von Willebrand e/ou aofibrinogénio.Dentre as mais comuns doenças relacionadas a disfuncionalidade da plaqueta estão: Doença de von Willebrand,Síndrome Scott, Trombastenia de Glanzmann e Síndrome de Bernard-Soulier.

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Plaqueta sanguínea 41

Uso na medicinal transfusional

Bolsa com concentrado de plaquetas.

Nos bancos de sangue, para utilização em transfusão sanguínea, as plaquetassão separadas do sangue total em bolsa de concentrado de plaquetas, quecontém em torno de 50 ml plasma com 60 a 70% das plaquetas do sangue quelhe deu origem. Tem validade por três a cinco dias apenas.[1][1] Michelson, A. D. (2007). Platelets. Amsterdam ; Boston, Academic Press/Elsevier.[2][2] Djaldetti, M., et al (1979). "SEM observations on the mechanism of platelet release from

megakaryocytes." Thromb Haemost 42(2): 611-620.[3][3] Djaldetti, M., et al (1979). "SEM observations on the mechanism of platelet release from

megakaryocytes." Thromb Haemost 42(2): 611-620.[4][4] Michelson, A. D. (2007). Platelets. Amsterdam ; Boston, Academic Press/Elsevier.[5][5] LIVRO DE BIOLOGIA (SÉRGIO LINHARES E FERNANDO GEWANDSZNAJDER)

Ligação externa• Sangue, células sanguíneas, coagulação e imunidade (http:/ / www2. ufp. pt/ ~pedros/ qfisio/ sangue. htm)

Megacarioblasto

Megacarioblasto

Megacarioblasto é um precursor do promegacariócito, que por sua vez é umprecursor do megacariócito.

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Megacariócito 42

Megacariócito

Megacariócito

Os megacariócitos são células da medula óssea retiradas através deuma punção da medula conhecida como mielogramas onde sãoresponsáveis pela produção de plaquetas sanguíneas. A produção deplaquetas ocorre quando o citoplasma de um megacariócito sefragmenta. O megacariócito é originado pelo progenitor mielóide dacélula tronco, fenómeno conhecido por megacariocitopoiese. Ademais,se caracteriza por ser a maior célula sanguinea encontrada no corpohumano. Púrpuras, equimoses e petéquias são sinais de deficiência deMegacariócitos e podem indicar, talvez, um tipo de câncer, aLeucemia, também caracterizada pela pouca concentração de outroselementos figurados do sangue, como linfócitos (leucócitos em geral).É possível determinar a quantidade de megacariócitos ao analisar ohemograma de uma amostra de sangue. A megacariocitose é o aumento do número destes leucócitos e amegacariocitopenia é a diminuição do seu número.

Hemácia

Hemácias.

Da esq. para a dir. Hemácia, umtrombócito e um leucócito.

Hemácias são unidades morfológicas da série vermelha do sangue, tambémdesignadas por eritrócitos ou glóbulos vermelhos, que estão presentes nosangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 x 106/mm³,[] em condições normais.São constituídas basicamente por globulina e hemoglobina (composta de 4moléculas protéicas de estrutura terciária e 4 grupamentos heme que contém oferro (cada íon ferro é capaz de se ligar frouxamente a dois átomos deoxigênio), um para cada molécula de hemoglobina), e a sua função étransportar o oxigênio (principalmente) e o gás carbônico (em menorquantidade) aos tecidos. Os eritrócitos vivem por aproximadamente 120dias.[1][]

O citoplasma destas células é rico em hemoglobina, que é responsável pelacor vermelha do sangue.

As hemácias são também conhecidas como glóbulos vermelhos (um termoarcaico).[2]

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Hemácia 43

Formação nos humanos

Hematopoiese das células do sangue - osegundo grupo de células representa a

formação das hemácias.

A formação de hemácias é denominada eritropoiese. Este processo édinâmico e envolve os processos de mitose, síntese de DNA e hemoglobina,incorporação do ferro, perda de núcleo, organelos e resulta na produção deglóbulo vermelho sem núcleo e com reservas energéticas.[]

A medula óssea é o cerne da eritropoiese que realiza-se pela diferenciação dascélulas-tronco em proeritroblasto, eritroblasto basófilo, eritroblastopolicromático, eritroblasto ortocromático e reticulócito (liberado nacirculação). Após o período de um ou dois dias o reticulócito perde o retículoe torna-se um eritrócito.[]

CaracterísticasNos mamíferos, os eritrócitos são discos bicôncavos que não têm núcleo e medem 0,007 mm de diâmetro; em outrosvertebrados são ovais e não têm núcleo. A cor vermelha se deve à alta concentração da molécula de transporte deoxigênio dentro das células, a hemoglobina. Há cerca de 5 milhões de eritrócitos em um milímetro cúbico de sanguehumano; eles são produzidos numa velocidade de 2 milhões por segundo por um tecido especial que se localiza namedula óssea de quase todos os ossos no recém nascido, e apenas em ossos membranosos em adultos (arcos costais,corpo vertebral, esterno e ílio) o tecido hematopoiético, e as partículas velhas são destruídas e removidas pelo baçoliberando bilirrubina.Os eritrocitos também atuam no começo da verífase (fase da divisão celular entre anáfase e telófase ) ativando acoenzima de restrição do MED2, enzima responsável pela promoção da citocinese.As baixas tensões de oxigênio, hipoxia, nas grandes altitudes estimulam maior produção de hemácias para que otransporte de oxigênio seja facilitado. A hipoxia é detectada pelo sistema renal, e este produz a hormônaEritropoetina que estimula a medula óssea a produzir maior número de eritrócitos, consequentemente causando acorreção da hipoxia.Quando colocadas em solução hipotônica (menos concentrada), as hemácias sofrem hemólise, ou seja, se rompem.Em meio hipertônico (mais concentrado), perdem água e murcham, ocorrendo plasmólise. Quando os eritrócitos serompem, liberam a hemoglobina, que é convertida em bilirrubina e eliminada pela vesícula biliar ao sistemagastrintestinal.Na membrana dos glóbulos vermelhos existem vários tipos de proteínas que são: a anquirina, actina, glicoforina,banda 3, espectrina e banda 4.1.

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Hemácia 44

Doenças e ferramentas de diagnósticoDoenças sanguíneas que envolvem as hemácias incluem:

Hemácias em uma placa de Petri são utilizadas para o diagnóstico deinfecção. A placa da esquerda mostra uma infecção por estafilococos

e a da direita, por estreptococos.

• Anemias são doenças caracterizadas pela capacidadediminuída de transporte de oxigénio devido àdiminuição da contagem de eritrócitos ou àconcentração de hemoglobina nestas células.[3]

• Anemia ferropénica (ou anemia ferropriva) é aanemia mais comum; ocorre quando a ingestãode ferro ou a sua absorção pelo organismo estádiminuída, levando a diminuição da produção dahemoglobina, pois o ferro é um dos seusprincipais constituintes;

• Anemia falciforme é uma doença genética queresulta da mutação das moléculas dehemoglobina. Quando estas se desligam dooxigénio tornam-se insolúveis e levam à alteração da forma das hemácias. Estas partículas em forma de foicesão rígidas e podem bloquear os vasos sanguíneos, causar dor, tromboses e outros danos teciduais.Especificamente, a anemia falciforme é devida a uma mutação que consiste na troca de um aminoácido Glu-6(glutamato na posição 6) por uma Val-6 (valina na posição 6) na zona externa da hemoglobina; esta mudançade um aminoácido polar para um hidrofóbico causa a alteração conformacional própria da anemia falciforme.

• Talassemia é uma doença genética que resulta na alteração da quantidade produzida de subunidades dahemoglobina.

• Anemia hemolítica é um grupo de anemias cuja causa se deve à destruição aumentada de glóbulos vermelhos(hemólise), podendo ter origem factores intrínsecos ou extrínsecos à hemácia.

• Esferocitose é uma anemia hemolítica caracterizada por um defeito genético nas proteínas da membrana e/ouno citoesqueleto da partícula, levando a hemácias pequenas, de forma esférica (esferócitos), daí o nome, e deconstituição frágil, ao contrário da sua forma bicôncava e flexível.

• Anemia Perniciosa é uma doença auto-imune caracterizada pela falta do factor intrínseco necessário para aabsorção da vitamina B12 da comida. A vitamina B12 é essencial para a produção da hemoglobina.

• Anemia aplástica é causada pela incapacidade da medula óssea de produzir particulas sanguíneas,(a produçãode particulas sangüíneas pela medula óssea também pode ser chamada de eritropoeise).

•• O parasita da malária passa parte do seu ciclo de vida nas hemácias, alimenta-se da hemoglobina e depois provocahemólise, o que origina febre. Tanto a anemia falciforme e a talassemia são comuns nas áreas da malária poisestas mutações oferecem resistência a esta doença.

• Policitemias (ou eritrocitoses) são doenças caracterizadas por um aumento do número de glóbulos vermelhos. Oaumento da viscosidade do sangue daí derivado pode causar vários sintomas.• Na policitemia primária o número aumentado de hemácias advém de uma alteração da medula óssea.

• Várias doenças microangiopáticas, que incluem a coagulação intravascular disseminada e as microangiopatiastrombóticas, apresentam no diagnóstico fragmentos de hemácias designado por esquitócitos. Estas patologiasgeram feixes de fibrina que prendem os glóbulos vermelhos quando estes tentam passar pelo trombose.

Os vários exames sanguíneos incluem a contagem de glóbulos vermelhos por volume de sangue e o hematócrito(percentagem de volume de sangue ocupado pelo volume total das hemácias). O tipo sanguíneo precisa de serdeterminado se for necessária uma transfusão sanguínea ou um transplante de órgãos.

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Hemácia 45

Sistema ABOA descoberta dos grupos sanguíneosPor volta de 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner (1868 – 1943) verificou que, quando amostras de sangue dedeterminadas pessoas eram misturadas, as hemácias se juntavam, formando aglomerados semelhantes a coágulos.Landsteiner concluiu que determinadas pessoas têm sangues incompatíveis, e, de fato, as pesquisas posterioresrevelaram a existência de diversos tipos sanguíneos, nos diferentes indivíduos da população.Quando, em uma transfusão, uma pessoa recebe um tipo de sangue incompatível com o seu, as hemácias transferidasvão se aglutinando assim que penetram na circulação, formando aglomerados compactos que podem obstruir oscapilares, prejudicando a circulação do sangue.Aglutinogênios e aglutininasNo sistema ABO existem quatro tipos de sangues: A, B, AB e O. Esses tipos são caracterizados pela presença ou nãode certas substâncias na membrana das hemácias, os aglutinogênios, e pela presença ou ausência de outrassubstâncias, as aglutininas, no plasma sanguíneo.Existem dois tipos de aglutinogênio, A e B, e dois tipos de aglutinina, anti-A e anti-B. Pessoas do grupo A possuemaglutinogênio A, nas hemácias e aglutinina anti-B no plasma; as do grupo B têm aglutinogênio B nas hemácias eaglutinina anti-A no plasma; pessoas do grupo AB têm aglutinogênios A e B nas hemácias e nenhuma aglutinina noplasma; e pessoas do gripo O não tem aglutinogênios na hemácias, mas possuem as duas aglutininas, anti-A e anti-B,no plasma.[1] Laura Dean. Blood Groups and Red Cell Antigens (http:/ / www. ncbi. nlm. nih. gov/ books/ bv. fcgi?call=bv. View. . ShowTOC&

rid=rbcantigen. TOC& depth=2)

Reticulócito

Hemácias à esquerda e reticulócitos àdireita, com o RNA precipitado

formando grânulos

Reticulócitos são eritrócitos (ou hemácias) imaturos. Como as hemácias, osreticulócitos não apresentam núcleo e são chamados assim por causa da malhareticular de RNA ribossômico, que se torna visível à microscopia quandocorada com azul de cresil brilhante.

Contagem de reticulócitosA contagem é feita em porcentagem em relação às hemácias circulantes que já não estão no estado de reticulócito.

Método automáticoAtualmente, para contar reticulócitos, são usados contadores automatizados usando laser com corante fluorescenteque marca o RNA e DNA. Isso diferencia os reticulócitos das hemácias (que não contêm RNA nem DNA).

Método manualPode também ser usado o método de coloração pelo azul de cresil brilhante e fazer uma contagem, tirando-se umaporcentagem em relação às hemácias presentes no campo microscópico. Os reticulócitos são as hemácias com pontosem seu interior.

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Reticulócito 46

InterpretaçãoUma pessoa normal apresenta de 0,5 a 1,8% de reticulócitos circulantes. Porém, a interpretação é feita em valoresabsolutos, isto é, multiplica-se o valor obtido em porcentagem na contagem de reticulócitos pelo número dehemácias total do paciente.Se uma pessoa tem anemia, a porcentagem de reticulócitos será aumentada se a medula óssea tiver capacidade deproduzir novas hemácias e se uma pessoa com anemia tiver uma porcentagem normal, isto significa que a medulaóssea não está produzindo novas hemácias a fim de corrigir esta anemia. Pode-se concluir que o reticulócito expressaa produção medular de novas hemácias.O termo reticulocitose refere-se ao aumento de reticulócitos no sangue.

Índice de produção de reticulócitoO médico usa-o no diagnóstico da anemia para saber se a medula óssea está produzindo novas hemácias em respostaao estado anêmico.Se a produção de reticulócitos não aumenta em resposta à anemia, então esta deve ter uma causa aguda com tempoinsuficiente para a compensação, ou então deve haver algum defeito na produção de hemácias pela medula óssea.Defeitos medulares incluem deficiências nutricionais (deficiência de ferro, folato, ou vitamina B12) ou eritropoietinainsuficiente, o estímulo para produção de novas hemácias.A produção de reticulócitos deverá crescer entre 2 a 3 dias de uma hemorragia aguda, e atingir o pico entre 6 a 10dias.Quando o paciente tem hematócrito abaixo do normal, a porcentagem de reticulócito não é confiável, por estaremexauridas suas hemácias.O cálculo do Índice de Produção de Reticulócitos (IPR), em função da sua contagem e em situação normal, é dadopor:IPR=

Contagem Corrigida de Reticulócitos

___________________________________

Tempo de maturação em dias

Para se definir a contagem corrigida de reticulócitos, importante em pacientes anêmicos, usa-se a fórmula a seguir:Contagem corrigida de reticulócitos =

% de reticulócitos x HT do paciente

___________________________________

HT normal*

•• O hematócrito normal é 40% para mulher e 45% para homem

Referências• Adamson JW, Longo DL. Anemia and polycythemia. in: Braunwald E, et al. Harrison's Principles of Internal

Medicine. (15th Edition). McGraw Hill (New York), 2001.• Hoffbrand AV, et al. Essential Haematology. (Fourth Edition) Blackwell Science (Oxford), 2001.

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Normoblasto 47

NormoblastoUm eritoblasto é um tipo de glóbulo vermelho que ainda retem o seu núcleo celular. É o percursor imediato doeritrócito.

NomenclaturaO termo normoblasto é por vezes usado como sinónimo de eritoblasto, mas em outras é considerado umasubcategoria- No último contexto, existem dois tipos de eritoblastos:•• "normoblastos" - desenvolve-se como esperado• "megaloblastos" - um eritoblasto de grande tamanho que pode ser associado a anemia perniciosa e deficiência de

ácido fólico (colectivamente chamado de anemia megaloblástica)

DesenvolvimentoExistem quatro estágios no desenvolvimento de um normoblasto.

Imagem Descrição

pronormoblasto

normoblasto basófilo

normoblasto policromatófilo

normoblasto ortocromático

Imagens adicionais

linhagem de glóbulos vermelhos Hematopoiese

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Fontes e Editores da Página 48

Fontes e Editores da PáginaSangue  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35468367  Contribuidores: 333, Acscosta, Adailton, Alaiyo, Alexanderps, Anetepiri, Anonimo Oculto, Beria, Bisbis, Bluedenim,Burmeister, Capitão Pirata Bruxo, CasperBraske, Chico, CommonsDelinker, Daimore, Danilo P, Dantadd, Desempates, Dr.Stefano, Dédi's, Eamaral, Eikenls, Epinheiro, Eudes Med Vet,Fabiolucas, Fasouzafreitas, Fmnet, GOE, GOE2, GRS73, Gean, Giro720, Guilherme Augusto, Gusloureiro, Hist2, JSSX, Joao4669, Joaotg, Jorge, Joseolgon, José Dias, João Carvalho, Jura,Kenchikka, Kleyton.sn, Kri$tina, Lailas, Lauro Chieza de Carvalho, Leandromartinez, LeonardoRob0t, Lijealso, Lipehauss, Lucchesi, Lusitana, MALOUF, MCmilinhaMC, Mansueto77, ManuelAnastácio, MarceloB, Marcoavgdm, Marcos Elias de Oliveira Júnior, Maria.fernandes18, Mateus Hidalgo, Maximumscp, Mentecapto, Mschlindwein, NH, Nice poa, Nuno Tavares, O observador,OS2Warp, OffsBlink, Olle Tram Martello, Osnimf, Palica, Parababelico, Pedrora, Phibsb, RCesar, Renato Caniatti, Reporter, Rhcastilhos, Rmacal, RodrigoNishino, Romanm, Rui Silva, Salamat,Sistema428, Sturm, Teles, Thallys pepson, Tiago Abreu, Tilgon, Vanthorn, Vini 175, Viniciusmc, Vitor Mazuco, Vsombra, Vvilela, WikiGT, Willy Weazley, Wmarcosw, Xpto, Yanguas,Zoldyick, Érico Júnior Wouters, 239 edições anónimas

Plasma (sangue)  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34832975  Contribuidores: Alchimista, Auryon, Beto Surfista, Clara C., CommonsDelinker, Daimore, Dariios, Dr.Stefano,Eduardo P, GOE2, Gabrielt4e, GoEThe, Joseolgon, Kelvin Samuel, Lailas, Leslie, Luckas Blade, Nuno Tavares, Phibsb, Rhcastilhos, Vanthorn, Viktor Leeone, 56 edições anónimas

Hemocitoblasto  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34990549  Contribuidores: Carlos Luis M C da Cruz, EuTuga, Lechatjaune, Rhcastilhos, Robertogilnei, 12 edições anónimas

Grupo sanguíneo  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35427998  Contribuidores: 333, 512upload, AbinoamJr, Adailton, Alchimista, Alinefr, Apalma, Arthur995, Beto Surfista,Bisbis, Bonás, Brunonar, CASPEREARK, Carlos28, Daimore, Dantadd, Der kenner, Dédi's, Eamaral, Eduardoferreira, Educorpo, Fasouzafreitas, GOE, HVL, Jbribeiro1, Joseolgon, Kibe, Lailas,Leandromartinez, LeonardoG, Lijealso, Lusitana, Macal, Macalv, Malvix, Manuel Anastácio, Mateus Trigo, Mschlindwein, Nuno Tavares, OS2Warp, PauloSR, Pilha, Porantim, Rafael galvao,Rhcastilhos, Rjclaudio, Rmacal, Rune Fremingue, Ruy Pugliesi, Sica, Silvius5000, Storch, Sturm, Teles, TiagoDezan, Toalha, Tumnus, Vanthorn, Victorlage, 173 edições anónimas

Leucócito  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35366011  Contribuidores: 333, Adailton, Alchimista, Alexandrepastre, Alexg, Algumacoisaqq, Althoffj, Ana Laura, AndréKoehne, Bruno Meireles, CommonsDelinker, Daimore, Denis Rizzoli, Edutamura, Fulviusbsas, GOE, GRS73, Gbiten, Gdsuper, Hawk, Jorge, Jozeias3d, João Carvalho, Kim richard, Lailas,Lauro Chieza de Carvalho, LeonardoRob0t, Lijealso, Loyse amorim, Manuel Anastácio, Marcos Elias de Oliveira Júnior, Mosca, Nerun, NunoAgostinho, OS2Warp, PauloColacino, Pediboi,Polyethylen, REVerdi, Reynaldo, Rhcastilhos, Santana-freitas, Spoladore, Stuckkey, Sturm, Thiago A.C. Penna, ThiagoRuiz, Tumnus, Vanthorn, Viniciusmc, Xandi, 125 edições anónimas

Linfócito  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35487898  Contribuidores: Alexandrepastre, Alexg, Ana Laura, Armagedon, Belanidia, Bisbis, Dédi's, Esfenoide, Fran panic,GoEThe, HVL, Igorsilvadefreitas, Ismar Schein, Joaotg, Jozeias3d, Lauro Chieza de Carvalho, Leonardo.stabile, Leszek Jańczuk, Lfmiguel, Manuel Anastácio, Marcusbacus, Nitsuj, OS2Warp,Osias, Osnimf, Paraoale, Rhcastilhos, Rscarg, Rui Silva, Salvadorjo, Sturm, ThiagoRuiz, ViniBiomed, Werry wiki, 56 edições anónimas

Célula exterminadora natural  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34926232  Contribuidores: Cralize, GsC89, Juniorx2, Lijealso, NunoAgostinho, Rhcastilhos, X spager, 7edições anónimas

Célula matadora ativada por linfocina  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=28452750  Contribuidores: Gusloureiro

Linfócito T  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34921676  Contribuidores: 333, Ajrsferreira, Anah.03, Diogobbruno, Eddiesimas, João Carvalho, Juntas, Lauro Chieza deCarvalho, Lijealso, Osnimf, PatríciaR, Polyethylen, Prowiki, Rhcastilhos, Sspyderr, Teles, Unsui, 20 edições anónimas

Linfócito T citotóxico  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35141715  Contribuidores: Eonzoikos, Pmsalves, Prowiki, Rhcastilhos, Vanthorn, 6 edições anónimas

Linfócito T auxiliar  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34490810  Contribuidores: Algumacoisaqq, Indech, Leonardo.stabile, Lijealso, Martins, Nuno Tavares, Rhcastilhos, 7edições anónimas

Linfócito T regulatório  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=20435051  Contribuidores: Gusloureiro

Linfócitos T gama/delta  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35167377  Contribuidores: Ajrsferreira, ChristianH, Polyethylen

Linfócito NKT  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35183427  Contribuidores: Lijealso, NunoAgostinho, Vanthorn

Linfócito B  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34910597  Contribuidores: Ana Laura, Lauro Chieza de Carvalho, Luabio, MiguelJeri, Polyethylen, REVerdi, Rhcastilhos,Santosga, Vini 175, 14 edições anónimas

Plasmócito  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34399969  Contribuidores: Adailton, Dvulture, E2mb0t, Jorge, Lauro Chieza de Carvalho, Levs, Mansueto77, Mschlindwein,Polyethylen, Rhcastilhos, Sistema428, Sturm, Vini 175, 15 edições anónimas

Linfócito B de memória  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35141701  Contribuidores: Alaiyo, Rhcastilhos, Vitor Mazuco, 7 edições anónimas

Mieloide  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34664528  Contribuidores: Ajrsferreira, Daniel Mietchen, Lauro Chieza de Carvalho, Rhcastilhos, Yanguas

Granulócito  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34932258  Contribuidores: Beria, Luís Felipe Braga, Rhcastilhos, Sturm, 4 edições anónimas

Granulócito neutrófilo  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34520742  Contribuidores: Ana Laura, Colaborador Z, Gabrielt4e, Jozeias3d, Lauro Chieza de Carvalho,Leandromartinez, Lijealso, Polyethylen, Prowiki, Rei-artur, Rhcastilhos, Sspyderr, Thiago A.C. Penna, Timor, 34 edições anónimas

Granulócito eosinófilo  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34399845  Contribuidores: Ana Laura, Gusloureiro, Jorge, Jozeias3d, LSN, Lauro Chieza de Carvalho, Lijealso,Mschlindwein, Out line, PatríciaR, Prowiki, Quiumen, Rhcastilhos, 21 edições anónimas

Granulócito basófilo  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34575815  Contribuidores: Alchimista, Algumacoisaqq, Ana Laura, Dédi's, E2mb0t, Gabrielt4e, Jorge, Jozeias3d, LauroChieza de Carvalho, Lijealso, OS2Warp, Polyethylen, Prowiki, Rhcastilhos, Santana-freitas, Tomás de Sousa Athayde e Noronha, Vitor Mazuco, Wmed, Yzavet, 24 edições anónimas

Mastócito  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34497866  Contribuidores: Arges, Dédi's, Epinheiro, Giovanni.torri, Gustavo mayrink torres, Lauro Chieza de Carvalho, Lijealso,Lucasmcorso, Mschlindwein, NunoAgostinho, Polyethylen, Prowiki, Rhcastilhos, Salamat, Winky, Wmed, 19 edições anónimas

Célula dendrítica  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35079635  Contribuidores: Lauro Chieza de Carvalho, Lijealso, Polyethylen, Prowiki, Rhcastilhos, 5 edições anónimas

Célula de Langerhans  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35141753  Contribuidores: Leptictidium, Lijealso, Mari Scheff, NunoAgostinho, OS2Warp, Rhcastilhos, 5 ediçõesanónimas

Células dendríticas foliculares  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35079704  Contribuidores: Rhcastilhos, 1 edições anónimas

Monócito  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34496544  Contribuidores: Ana Laura, Belanidia, Burmeister, Clara C., CommonsDelinker, Der kenner, Dédi's, Jozeias3d, LauroChieza de Carvalho, Lijealso, Pilha, Polyethylen, Rhcastilhos, 14 edições anónimas

Macrófago  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34399968  Contribuidores: Burmeister, Dédi's, Gabrielt4e, Jorge, Jozeias3d, Lauro Chieza de Carvalho, Lijealso, LosDorks,Mansueto77, Mário e Dário, Patrick, Prowiki, Rhcastilhos, Rui Silva, Ródi, Winky, 12 edições anónimas

Histiócito  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34399698  Contribuidores: Algumacoisaqq, Arlindojulio, E2m, Jorge, Lijealso, Rhcastilhos

Célula de Kupffer  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34877143  Contribuidores: Kerr, Lijealso, Luabio, Missigno, Petruss, Prowiki, Rhcastilhos, X spager, 8 edições anónimas

Célula gigante de Langhans  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35079659  Contribuidores: Gusloureiro, LuanSP

Micróglia  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34400061  Contribuidores: Burmeister, E2mb0t, Jorge, Jozeias3d, Kleiner, Lijealso, Marcelo-Silva, Prowiki, Rhcastilhos, 4 ediçõesanónimas

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Fontes e Editores da Página 49

Osteoclasto  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34490178  Contribuidores: Burmeister, Ismar Schein, JLCA, Lijealso, OS2Warp, Prowiki, Rei-artur, Rhcastilhos, Vanthorn, 15edições anónimas

Plaqueta sanguínea  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34455801  Contribuidores: Ana Laura, Bisbis, ChristianH, Colaborador Z, Daimore, Digoscience, Dédi's, Famadas, GOE,JuZeenHacker, Lailas, Lauro Chieza de Carvalho, Lechatjaune, Luizfgsouza, Manuel Anastácio, Maurício I, Mordeko, Mschlindwein, Mvdiogo, NH, OS2Warp, Polyethylen, Rhcastilhos,Santana-freitas, Sperandin, ThrasherÜbermensch, Vitor Mazuco, Xpto, 88 edições anónimas

Megacarioblasto  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35141747  Contribuidores: Jackie, Rhcastilhos

Megacariócito  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34520757  Contribuidores: Gabrielt4e, Lijealso, NunoAgostinho, Prowiki, Rhcastilhos, Rodrigo7887, 10 edições anónimas

Hemácia  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35406287  Contribuidores: 555, AbinoamJr, Adailton, Alchimista, Alexg, Ana couto, Antoniopecas, Beto Surfista, Bisbis, Brunoff,Chicocvenancio, Chronus, Coelhoscoelho, Colaborador Z, Daimore, Daniel F B, Danilo P, Dmoreira, Dr. Norberto, Dédi's, E2m, Educorgozinho, GOE, Gabrielbianco, Gbiten, Gil mnogueira,Higorockz, JYMMI, Jorge, João Carvalho, Lailas, LeonardoRob0t, Lordcaio, Manuel Anastácio, Marcoavgdm, Marcos Elias de Oliveira Júnior, Nice poa, NunoAgostinho, OS2Warp, Osias,Osnimf, Polyethylen, RafaAzevedo, Rhcastilhos, Salgueiro, Thiago A.C. Penna, Tiago Abreu, Ungoliant MMDCCLXIV, Viniciusmc, Wildstarlights, Winky, Wmarcosw, Xandi, Érico JúniorWouters, 103 edições anónimas

Reticulócito  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=34866677  Contribuidores: Ana Laura, Beremiz, Cralize, Eamaral, Gabrielt4e, Lijealso, MarioM, OS2Warp, Rhcastilhos, 5edições anónimas

Normoblasto  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=35145756  Contribuidores: Antoniopecas, Lijealso, NunoAgostinho, Rhcastilhos, 1 edições anónimas

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Fontes, Licenças e Editores da Imagem 50

Fontes, Licenças e Editores da ImagemFicheiro:Bleeding finger.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Bleeding_finger.jpg  Licença: Creative Commons Attribution 2.0  Contribuidores: Dodo, FlickreviewR,Grafite, Nilfanion, SouthgeistFicheiro:Blood smear.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Blood_smear.jpg  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Jacklee, Reytan, Santosga,Snek01, 1 edições anónimasFicheiro:Blut-EDTA.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Blut-EDTA.jpg  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: User:JHeuser, User:JHeuser,User:JHeuserFile:Red White Blood cells.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Red_White_Blood_cells.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Electron Microscopy Facilityat The National Cancer Institute at Frederick (NCI-Frederick)Ficheiro:Blood donation at Fleet Week USA.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Blood_donation_at_Fleet_Week_USA.jpg  Licença: Public Domain Contribuidores: Photographer is Mate 3rd Class Michael Buslovich Person is Storekeeper 3rd Class Robert FrankeFicheiro:Illu blood cell lineage (pt).png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Illu_blood_cell_lineage_(pt).png  Licença: Public Domain  Contribuidores: UnknownAuthor: Illu_blood_cell_lineage.jpg NunoAgostinho: Derivative workFicheiro:Tipos de Sangue.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Tipos_de_Sangue.png  Licença: Public Domain  Contribuidores: Original uploader was Joseolgon atpt.wikipediaFicheiro:Blood Compatibility.svg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Blood_Compatibility.svg  Licença: Public Domain  Contribuidores: InvictaHOG, Kilom691,Túrelio, Waldir, 3 edições anónimasImagem:Yes check.svg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Yes_check.svg  Licença: Public Domain  Contribuidores: SVG by Gregory Maxwell (modified by WarX)Imagem:X mark.svg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:X_mark.svg  Licença: Public Domain  Contribuidores: User:GmaxwellFicheiro:SEM blood cells.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:SEM_blood_cells.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Bruce Wetzel (photographer). HarrySchaefer (photographer)Ficheiro:Hematopoiese humana pt.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Hematopoiese_humana_pt.jpg  Licença: Creative Commons Attribution-Sharealike 3.0 Contribuidores: AndréFicheiro:pBNeutrophil.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:PBNeutrophil.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Dirk Hünniger, Lennert B, Santosga, 1edições anónimasFicheiro:Neutrophil.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Neutrophil.png  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Arcadian, Pieter Kuiper, Väsk,1 edições anónimasFicheiro:Eosinophil.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Eosinophil.jpg  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Bestiasonica, Bobjgalindo,Mfigueiredo, Mgiganteus, Origamiemensch, ReytanFicheiro:Eosinophil2.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Eosinophil2.png  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Arcadian, Cwbm(commons), Joey-das-WBF, Marek Mazurkiewicz, TimVickers, VäskFicheiro:PBBasophil.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:PBBasophil.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Dirk Hünniger, Elboy99, Lennert B,MichaelFrey, Santosga, 2 edições anónimasFicheiro:Basophil.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Basophil.png  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Aleator, Arcadian, Elboy99,Joey-das-WBF, Marek MazurkiewiczFicheiro:Lymphocyte2.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Lymphocyte2.jpg  Licença: Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 Unported  Contribuidores:Bobjgalindo, Mfigueiredo, Mgiganteus, NEON ja, NicolasGrandjean, Santosga, Savh, 1 edições anónimasFicheiro:Lymphocyte.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Lymphocyte.png  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Arcadian, Bobjgalindo,Lennert B, Pieter Kuiper, Väsk, 1 edições anónimasFicheiro:Monocyte.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Monocyte.png  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Arcadian, Bobjgalindo,Joey-das-WBF, Marek Mazurkiewicz, Tano4595Ficheiro:Macrophage.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Macrophage.jpg  Licença: Creative Commons Attribution-Sharealike 2.0  Contribuidores: Originaluploader was Obli at en.wikipediaFicheiro:Macrophage.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Macrophage.png  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Arcadian, Jean-Frédéric,Joey-das-WBF, Marek Mazurkiewicz, Pieter Kuiper, VäskFicheiro:SEM Lymphocyte.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:SEM_Lymphocyte.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Unknown photographer/artist(False color modifications made by myself--DO11.10)Ficheiro:Red White Blood cells.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Red_White_Blood_cells.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Electron MicroscopyFacility at The National Cancer Institute at Frederick (NCI-Frederick)Ficheiro:Plasmacell.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Plasmacell.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Original uploader was CS99 at de.wikipediaImagem:Neutrophil.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Neutrophil.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Tommaso LeonardiFicheiro:SMCpolyhydroxysmall.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:SMCpolyhydroxysmall.jpg  Licença: Copyrighted free use  Contribuidores: KauczukFicheiro:Dendritic cell.JPG  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Dendritic_cell.JPG  Licença: Creative Commons Attribution 2.5  Contribuidores: Judith Behnsen,Priyanka Narang, Mike Hasenberg, Frank Gunzer, Ursula Bilitewski, Nina Klippel, Manfred Rohde, Matthias Brock, Axel A. Brakhage, Matthias GunzerFicheiro:Dendritic cells.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Dendritic_cells.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: HaymanjFicheiro:Monocytes, a type of white blood cell (Giemsa stained).jpg  Fonte:https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Monocytes,_a_type_of_white_blood_cell_(Giemsa_stained).jpg  Licença: Creative Commons Attribution-Sharealike 3.0  Contribuidores:User:GrahamColmImagem:Wiki letter w.svg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Wiki_letter_w.svg  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Jarkko PiiroinenFicheiro:Granulation tissue containg a poorly formed granuloma with a Langhan's giant cell.jpg  Fonte:https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Granulation_tissue_containg_a_poorly_formed_granuloma_with_a_Langhan's_giant_cell.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores:HaymanjFicheiro:Giant platelets.JPG  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Giant_platelets.JPG  Licença: Creative Commons Attribution-Share Alike  Contribuidores: BobjgalindoFicheiro:Platelet blood bag.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Platelet_blood_bag.jpg  Licença: Public Domain  Contribuidores: Bobjgalindo, DO11.10, GveretTered, Pfctdayelise, PhilippN, Sundar, 1 edições anónimasImagem:Megakaryoblast.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Megakaryoblast.png  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Arcadian, DO11.10Imagem:Megakaryocyte.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Megakaryocyte.png  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Arcadian, Tano4595,Timothy GuFicheiro:redbloodcells.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Redbloodcells.jpg  Licença: Public domain  Contribuidores: Dietzel65, Habj, Ranveig, Shizhao, SimonShek, Solon, Sundar, ThuressonFicheiro:Agarplate redbloodcells edit.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Agarplate_redbloodcells_edit.jpg  Licença: Public domain  Contribuidores: Bill Branson –(Edited by Fir0002)Ficheiro:Polychromatic erythrocyte.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Polychromatic_erythrocyte.png  Licença: GNU Free Documentation License Contribuidores: Arcadian, Cycneavox, Dietzel65, Tano4595Ficheiro:Proerythroblast.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Proerythroblast.png  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores: Arcadian, Tano4595

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Ficheiro:Basophilic erythroblast.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Basophilic_erythroblast.png  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores:Aleator, ArcadianFicheiro:Polychromatic erythroblast.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Polychromatic_erythroblast.png  Licença: GNU Free Documentation License Contribuidores: Arcadian, Tano4595Ficheiro:Orthochromatic erythroblast.png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Orthochromatic_erythroblast.png  Licença: GNU Free Documentation License Contribuidores: Arcadian, Tano4595Image:Illu blood cell lineage (pt).png  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Illu_blood_cell_lineage_(pt).png  Licença: Public Domain  Contribuidores: Unknown Author:Illu_blood_cell_lineage.jpg NunoAgostinho: Derivative workImage:Hematopoiese_humana_pt.jpg  Fonte: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Hematopoiese_humana_pt.jpg  Licença: Creative Commons Attribution-Sharealike 3.0 Contribuidores: André

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