Santa Luzia Setembro

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Informativo da Paróquia SETEMBRO 2009 - ANO 2 - Nº20 www.igrejasantaluzia.com.br A Bíblia Sagrada • A Bíblia é um livro muito antigo. Ela é o resultado de longa experiência religiosa do povo de Israel. É o registro de várias pessoas, em diversos luga- res, em contextos diversos. Acredita-se que tenha sido escrita ao longo de um período de 1.600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e clas- ses sociais. Os cristãos acreditam que estes homens escreveram a Bíblia inspirados por Deus e por isso consideram a Bíblia como a Escritura Sagrada. Foram utilizados três idio- mas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico. Língua portuguesa • Os primeiros registros da tradução de trechos da Bíblia para o português remontam ao final do sécu- lo XIII, por Dom Dinis. Mas a primeira Bíblia completa em língua portuguesa foi publicada somente em 1753, na tradução de João Ferreira de Almeida (1628-1691). A Bíblia Sagrada - Ave Maria (popu- larmente conhecida como Bíblia da Ave Maria) é uma versão da Bíblia cristã publi- cada pela Editora Ave Maria em 1957, tra- duzida do grego e hebraico, por monges beneditinos de Maredsous (Bélgica). Foi considerada uma das melhores traduções do mundo na época e em sua primeira edição teve uma tiragem de 42.000 exemplares. É a tradução mais popular entre os católicos no Brasil. Com poucas notas de rodapé, tem uma linguagem relativamente coloquial, porém sem prejuízo para a compreensão dos aspectos históricos e culturais. Os livros que formam a Bíblia • A quantidade de livros da Bíblia varia, depen- dendo da cópia ou versão adotada. Há duas versões da Bíblia em uso no mundo cristão: uma é usada pela Igreja Católica Romana e tem 72 livros. A outra, usada pelas demais igrejas, têm 66 livros. Essa diferença de ver- sões vem do fato de que antigamente exis- tiam duas coleções de rolos sagrados, rolos esses que, traduzidos, formam hoje o Velho Testamento. Na Alexandria os judeus usa- vam em seus rituais e suas leituras uma cole- ção de 45 livros; já os da Palestina tinham uma coleção com apenas 39 livros. Quando os rolos foram traduzidos surgiu à diferença. A coleção da Alexandria foi traduzida por 70 (ou 72) doutores, sendo daí chamada de "Septuaginta", ou "dos Setenta". Mais tarde a Igreja Católica veio a adotar esta coleção, ficando com 45 livros em seu Antigo Testa- mento. Diga-se de passagem, que essa tradu- ção "dos Setenta", para o grego, era a mais usada no tempo da vinda de Jesus Cristo, sendo citada por Ele mesmo e por Seus discí- pulos e apóstolos, especialmente por Mateus. Importância da Bíblia • "A Sagrada Escritura é Palavra de Deus em palavras huma- nas. Isso implica que todo o texto deve ser lido tendo presente à unidade de toda a Escritura, a viva tradição da Igreja e a luz da fé" afirmou o Papa que ainda ressaltou que "se é verdade que a Bíblia é também uma obra literária, ou mais ainda, o grande código da cultura universal, também é verdade que ela não deve se despo- jar do elemento divino, mas ser lida no mesmo Espírito em que foi composta. Nós vivemos cada dia em escuta reli- giosa, advertindo toda a graça e a beleza de ser seus discípulos e servidores, e experi- mentamos a alegria de ser convocados pela Palavra, e especialmente na liturgia encontra- mos o caminho dentro dela, como nossa terra prometida, que nos leva a antegozar o Reino dos céus". O Papa Bento XVI "Para nós cristãos, podem existir bilhões de livros. Mas só a um denominamos o Livro. Porque nele o Cristo nos fala, como Palavra revelada do Pai. Tais escritos contém a inspi- ração do Espírito Santo. Mesmo que tenham um invólucro muito humano, manifestam os principais segredos divinos. E o que é impor- tante para nós, expressam o que esse Ser amoroso espera de nós: a aceitação de seu Filho, Mestre e Salvador. Esse tesouro foi entregue por Jesus à sua Igreja, que o deve destinar a toda a humanidade". Dom Aloísio Roque Oppermann – Arcebispo de Uberaba "Sem Bíblia o discipulado é incompleto. O primeiro passo é ter a bíblia nas mãos. Bíblia na mão e no coração, significa ter a bíblia nas mãos, saber abrí-la e interiorizá-la. Deus com o livro na mão faz um gesto altamente simbólico para nós. O lugar da Bíblia não é a prateleira nem a livraria, mas, nossas mãos. Bíblia a preço acessível, à altura do bolso". Dom Orlando Brandes - Arcebispo de Londrina A Bíblia Sagrada é a verdadeira vontade de Deus • Os ensinos da Bíblia nos trazem paz e felicidade. Nos conduz à comunhão com o nosso Deus e Criador. A Bíblia nos leva a conhecer nosso passado, viver em paz no presente e a ter uma feliz esperança sobre o nosso futuro. Jesus Cris- to nos alertou sobre a leitura da Bíblia: "- Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus". (Mt 22,29). Vladimir Candido e Maria Roseli Bramorski, Pastoral da Comunicação "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão" (Mt 24,35) Toda Bíblia é comunicação de um Deus Amor "Toda a Escritura é inspirada porDeus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir, e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra". (II Tim 3-16,17).

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Santa Luzia Setembro

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Informativo da Paróquia

SETEMBRO 2009 - ANO 2 - Nº20www.igrejasantaluzia.com.br

A Bíblia Sagrada • A Bíblia é um livromuito antigo. Ela é o resultado de longaexperiência religiosa do povo de Israel. É oregistro de várias pessoas, em diversos luga-res, em contextos diversos. Acredita-se quetenha sido escrita ao longo de um período de1.600 anos por cerca de 40 homens das maisdiversas profissões, origens culturais e clas-ses sociais. Os cristãos acreditam que esteshomens escreveram a Bíblia inspirados porDeus e por isso consideram a Bíblia como aEscritura Sagrada. Foram utilizados três idio-mas diferentes na escrita dos diversos livrosda Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico.

Língua portuguesa • Os primeirosregistros da tradução de trechos da Bíbliapara o português remontam ao final do sécu-lo XIII, por Dom Dinis. Mas a primeiraBíblia completa em língua portuguesa foipublicada somente em 1753, na tradução deJoão Ferreira de Almeida (1628-1691).

A Bíblia Sagrada - Ave Maria (popu-larmente conhecida como Bíblia da AveMaria) é uma versão da Bíblia cristã publi-cada pela Editora Ave Maria em 1957, tra-duzida do grego e hebraico, por mongesbeneditinos de Maredsous (Bélgica). Foiconsiderada uma das melhores traduções domundo na época e em sua primeira ediçãoteve uma tiragem de 42.000 exemplares. Éa tradução mais popular entre os católicosno Brasil. Com poucas notas de rodapé, temuma linguagem relativamente coloquial,porém sem prejuízo para a compreensãodos aspectos históricos e culturais.

Os livros que formam a Bíblia • Aquantidade de livros da Bíblia varia, depen-dendo da cópia ou versão adotada. Há duasversões da Bíblia em uso no mundo cristão:uma é usada pela Igreja Católica Romana etem 72 livros. A outra, usada pelas demaisigrejas, têm 66 livros. Essa diferença de ver-

sões vem do fato de que antigamente exis-tiam duas coleções de rolos sagrados, rolosesses que, traduzidos, formam hoje o VelhoTestamento. Na Alexandria os judeus usa-vam em seus rituais e suas leituras uma cole-ção de 45 livros; já os da Palestina tinhamuma coleção com apenas 39 livros. Quandoos rolos foram traduzidos surgiu à diferença.A coleção da Alexandria foi traduzida por 70(ou 72) doutores, sendo daí chamada de"Septuaginta", ou "dos Setenta". Mais tarde aIgreja Católica veio a adotar esta coleção,ficando com 45 livros em seu Antigo Testa-mento. Diga-se de passagem, que essa tradu-ção "dos Setenta", para o grego, era a maisusada no tempo da vinda de Jesus Cristo,

sendo citada por Ele mesmo e por Seus discí-pulos e apóstolos, especialmente por Mateus.

Importância da Bíblia • "A SagradaEscritura é Palavra de Deus em palavras huma-nas. Isso implica que todo o texto deve ser lidotendo presente à unidade de toda a Escritura, aviva tradição da Igreja e a luz da fé" afirmou oPapa que ainda ressaltou que "se é verdade quea Bíblia é também uma obra literária, ou maisainda, o grande código da cultura universal,também é verdade que ela não deve se despo-jar do elemento divino, mas ser lida no mesmoEspírito em que foi composta.

Nós vivemos cada dia em escuta reli-giosa, advertindo toda a graça e a beleza de

ser seus discípulos e servidores, e experi-mentamos a alegria de ser convocados pelaPalavra, e especialmente na liturgia encontra-mos o caminho dentro dela, como nossa terraprometida, que nos leva a antegozar o Reinodos céus". O Papa Bento XVI

"Para nós cristãos, podem existir bilhões delivros. Mas só a um denominamos o Livro.Porque nele o Cristo nos fala, como Palavrarevelada do Pai. Tais escritos contém a inspi-ração do Espírito Santo. Mesmo que tenhamum invólucro muito humano, manifestam osprincipais segredos divinos. E o que é impor-tante para nós, expressam o que esse Seramoroso espera de nós: a aceitação de seuFilho, Mestre e Salvador. Esse tesouro foientregue por Jesus à sua Igreja, que o devedestinar a toda a humanidade". Dom Aloísio Roque

Oppermann – Arcebispo de Uberaba

"Sem Bíblia o discipulado é incompleto. Oprimeiro passo é ter a bíblia nas mãos. Bíbliana mão e no coração, significa ter a bíblianas mãos, saber abrí-la e interiorizá-la. Deuscom o livro na mão faz um gesto altamentesimbólico para nós. O lugar da Bíblia não é aprateleira nem a livraria, mas, nossas mãos.Bíblia a preço acessível, à altura do bolso".Dom Orlando Brandes - Arcebispo de Londrina

A Bíblia Sagrada é a verdadeiravontade de Deus • Os ensinos da Bíblianos trazem paz e felicidade. Nos conduz àcomunhão com o nosso Deus e Criador. ABíblia nos leva a conhecer nosso passado,viver em paz no presente e a ter uma felizesperança sobre o nosso futuro. Jesus Cris-to nos alertou sobre a leitura da Bíblia: "-Errais, não conhecendo as Escrituras nem opoder de Deus". (Mt 22,29).

Vladimir Candido e Maria Roseli Bramorski,Pastoral da Comunicação

"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão" (Mt 24,35)

Toda Bíblia é comunicação de um Deus Amor"Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir, e para formarna justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra". (II Tim 3-16,17).

EDITORIALLouvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Nesta edição,

o Informativo da Paróquia Santa Luzia traz como matéria decapa matéria sobre a bíblia. Padre Inácio nos fala sobre nossaterra abençoada. A pastoral do dizimo faz uma reflexão que oDízimo não se define pelo tamanho da renda mensal e simpela fé. Juliano comenta sobre a importância de cada músicada Celebração Eucarística. O Apostolado da Oração falasobre seus trabalhos. O psicólogo Osmari Fritz comenta emseu artigo sobre a juventude. A gripe A é uma realidade e pre-cisamos nos prevenir. A paróquia Santa Luzia receberá o sím-bolo do ano Catequético que percorrerá todas as comunida-des. Curso de violão e guitarra formando talentos. Outrasnoticias de nossas comunidades também se fazem presentes.O informativo está cheio de coisas boas! Fiquem com Deus.

O Dizimo não se define pelo tamanho da renda mensal esim pela fé. O Dizimo é fruto da evangelização, da consciênciada pessoa, do amor que tenho a Deus. É verdade, que quantomaior o sacrifício, maiores são as graças de Deus. Em Lucas21,1-4, Jesus elogia a viúva que oferece a única moeda que pos-suía ao tesouro do Templo. Esse gesto agradou a Deus porqueela ofereceu tudo o que possuía.

O que devo fazer para ser um bom Dizimista? Não se chegaao Dizimo sem oração e sem leitura da Palavra de Deus. Leiturada Palavra de Deus e oração requerem fé. Sem fé é impossívelagradar a Deus. (Heb. 11,6). Ser fiel ao dizimo exige fé, perseve-rança. É impossível ser Dizimista sem dar atenção à Palavra deDeus. Deixar-se guiar pela Palavra de Deus é o caminho do idealcristão. Quando o meu Dízimo é injusto, falso? É injusto quandotenho tudo, como saúde, trabalho, família, escola para os filhos,Comunidade que me acolhe, salário, etc, e tenho condições deoferecer dez por cento do que eu ganho por mês e ofereço ape-nas dois por cento. Neste caso, estou sonegando, enganando acomunidade, mas não a Deus, porque ele sabe se somos justosou injustos. Um forte abraço! Juarez Pedro Borba

Ganho pouco, vivo com sacrifício,tenho que ser Dizimista?

C o l u n a d o D í z i m o

Paz e Bem. Nos próximos meses vamosestudar um pouco sobre a música na missa ecelebrações. Neste espaço, estudaremos aquelaque é o ápice da vida cristã: a Celebração Euca-rística. Cada música da Celebração Eucarísticatem seu papel e inspiração própria de cadamomento litúrgico dentro da celebração."Alitur-gia, como exercício da função sacerdotal deCristo, comporta um duplo movimento: de Deusaos homens, para operar a sua santificação, edos homens a Deus, para que eles possam adorá-lo em espírito e verdade". (Instrução sobre formação litúrgicanos seminários, p.49). I - RIT OS INICIAIS Preparação: É um momento que foiesquecido durante algum tempo e agora está voltando ao uso.Enquanto alguns "acolhem" os irmãos que estão chegando paraa festa da Eucaristia, o ministro de música pode preencher oambiente com um solo instrumental. Alguns, neste momento,costumam ensaiar as canções que farão parte da celebração.Pode-se também colocar um CD de meditação, ou das músicasque se irá ensaiar. O importante é criar um ambiente de vida,pois é Cristo, Verdade e Vida, que iremos celebrar.

Entra da: Toda a assembléia, unida em uma só voz,canta a alegria festiva de se reunir como irmãos em tornodo Cristo. Esta canção deve deixar claro para toda a assem-bléia, que festa, ou mistério do Tempo Litúrgico (A segunda"perna" do tripé litúrgico") iremos celebrar. Todo o povodeverá ser envolvido na execução desta canção. A primeiraimpressão sempre marca todo o relacionamento. Assimtambém o canto inicial marcará toda a celebração. Os ins-trumentos terão a função de unir, incentivar e apoiar o can-to. Não deverão cobrir as vozes dificultando a compreensãodo texto. Ninguém participa de uma celebração para seradmirado, ou para aumentar seu ibope na comunidade. "-Tocar na Missa" é um serviço e uma oração. Todo este can-to como a procissão do sacerdote não deverão ser demasia-

do longos. O canto deve terminar quando osacerdote chega ao altar.

Ato Penitencial: Neste canto aclama-mos a Cristo como "Nosso Senhor" e lhe pedi-mos perdão. É um canto de repouso. Sua melo-dia deve traduzir a contrição de quem pede per-dão. Todo o povo deve participar deste canto,mas admite-se um diálogo solista-povo.Não é necessário que este canto seja muito "flo-rido". A simplicidade é a melhor forma deexpressar o arrependimento. O instrumentista

deve traduzir este espírito de confiança e invocação acompa-nhado de modo suave, quase imperceptível. Para isto pode-seaté excluir a percussão deste momento.

Glória: Esta é a canção da alegria, o canto que os anjos epastores cantaram para saudar o nascimento do redentor (cf. Lc2,14). Desde o século IVque os cristãos cantam. Houve umaépoca que só os bispos o podiam cantar. Hoje recomenda-seque toda assembléia cante o "glória" com ânimo e alegria. Paraisso é útil bater palmas, erguer os braços, repicar os sinosexpressando Glória a Deus nas Alturas. É importante nãoesquecer duas coisas: que o canto e suas expressões devemseguir a realidade da assembléia e que continuamos com os pésno chão, e que o nascimento de Cristo, hoje, depende de nossaboa vontade.

Este canto é excluído no advento e na quaresma, nosoutros tempos deve ser executado e de preferência "cantado".Não é bom que seja parte exclusiva do coral. Este poderá can-tá-lo em diálogo com o povo. O glória deve ser, antes de tudo,uma manifestação do louvor a Deus-Pai e ao Cordeiro. Os ins-trumentos têm papel importantíssimo neste canto. A percussãopoderá ser bem explorada. É claro que a parte não deverásobressair em detrimento do todo, mas neste canto os instru-mentos poderão destacar-se um pouco mais.

Fonte: Portal da musica católica

Música na Missa e celebrações ( parte 1 )

2 Informativo da Paróquia Santa Luzia • SETEMBRO 2009

Entramos num mês bonito, as árvores dãoo ar de sua graça com novas folhas e flores.Tudo floresce, o colorido toma conta da natu-reza. Temos uma natureza exuberante, fantásti-ca, cortada por rios de águas cristalinas. Somosum país abençoado com clima que possibili-tam produzir frutos tão diversificados. Nossapátria em sua imensidão de norte a sul ainda émarcada pelo verde, pelo colorido. Deus sorriupara o Brasil. Nós nem sempre entendemos, ouaproveitamos com responsabilidade essa rique-za. Com a chegada da primavera, a mãe natureza até entãodormente "dá esses sinais de vida", revestindo-se vistosa-mente. Até parece que no inverno ela sente-se "prisioneira","sonolenta", mas com a primavera tudo desperta, a vidamanifesta a sua força. Setembro é também mês da Bíblia, olivro mais vendido no mundo, sua mensagem deveria serlevada mais a sério. Ainda somos incoerentes entre o quedizemos e fazemos. Felizes as famílias que se reúnem aoredor da Palavra de Deus e descobrem nela respostas parasuas vidas. Felizes são as famílias que nos finais de semanavão para a sua Comunidade (Igreja) e lá, juntos com tantasoutras famílias celebram a vida e agradecem a Deus. Vocêcostuma ler a Palavra de Deus? Qual a importância que elatem em sua vida? Você quer ter uma vida diferente? Entãoleia, medite e estude a Palavra de Deus, você fará descober-tas. Quando isto acontecer coloque as sandálias abra a suaboca e anuncie que Jesus é o Senhor. Setembro, mês das

flores, da Bíblia, da independência do Brasil.Somos um país formado com tantos rostos eetnias diferentes, mas queremos ter um sócoração e uma só alma. Que o pão que ali-menta o nosso povo seja repartido, que osrecursos que pertencem ao povo sejam utiliza-dos de forma justa. Que nossas criançastenham colo de pai e mãe. Que tenham boasescolas e professores bem remunerados. Quenossos hospitais tenham condições para aco-lher todos os que dele necessitem. Que todos

possam ter um pedaço da mãe terra, para dela tirar o seusustento. Que nossos operários tenham salários justos e casaonde possa ver seus filhos crescerem. Isso também é inde-pendência. Declare você também sua independência. Liber-te-se de tudo o que o desumaniza. Você poderia perguntar oque me desumaniza? Todos nós sabemos que algumas coi-sas fazem de nós prisioneiros, estamos atrás das grades. Oque será que pode nos manter atrás das grades? Eis algunsdeles: egoísmo, indiferença, infidelidade, apego as coisasterrenas, adultério, cobiças, desonestidade, orgulho, difama-ção, preguiça e tantos outros. Neste mês de setembro declarea sua independência permitindo que Jesus Cristo sejaSenhor em sua família. Declare a sua independência lendo aPalavra de Deus. Declare a sua independência amando a suaesposa (o) e seus filhos. Faça bem a sua parte e cuide danatureza para que nossos rios tenham águas cristalinas e asárvores continuem a florir e os pássaros a cantar.

P A D R E I N Á C I O - P Á R O C O

J U L I A N O J O A Q U I M , M Ú S I C O • j u l i a n o j o a q u i m @ g m a i l . c o m

Setembro, mês da independência

Os seminaristas João Carlos Demin da Silva Basto (NossaSenhora Aparecida) e Dionatan Alves de Oliveira (Santa Luzia)receberam no dia 6 de agosto o sacramento do Crisma noseminário Divino Espírito Santo.

Informativo da Paróquia Santa Luzia • SETEMBRO 2009 3

O grupo se reúne às quintas-feiras,às 8h da manhã, na igreja Santa Luziapara a celebração da Palavra e encer-ra com a benção com o Santíssimo.Toda primeira sexta-feira do mêscelebra-se missa às 7h em honraao Sagrado Coração de Jesus.

No dia 22 de agosto houveuma formação sobre o estatutoe manual da devoção ao Sagra-do Coração de Jesus para todosos consagrados e os novos inte-grantes. Esta formação terásequência nos dias 19 de setembroe 17 de outubro.

Ser um consagrado ao Coração deJesus é participar das nove primeirassextas-feiras, confessando e participandodas Missas, recebendo a Eucaristia emestado de graça. Jesus nos promete 12promessas, basta que nos consagremos aesta devoção e propagá-las ao outrostambém. São elas:

1- Darei às almas dedicadas ao meu Coração todas as graças necessárias aoseu estado.

2- Farei reinar a paz em suas famílias.

3- Eu as consolarei em suas penas.

4- Serei seu refúgio seguro durante a vidae sobretudo na hora da morte.

5- Derramarei copiosas bênçãos sobretodas as suas empresas.

6- Os pecadores acharão em Meu Cora-ção a fonte e o oceano infinito damisericórdia.

7- As almas tíbias se tornarão fervorosas.

8- As almas fervorosas elevar-se-ão rapi-damente a uma grande perfeição.

9- Abençoarei as casas em que se acharexposta e for venerada a imagem do MeuCoração.

10- Darei aos sacerdotes o dom detocar os corações mais endurecidos.

11- As pessoas que propagaremesta devoção terão seus nomesescritos indelevelmente noMeu Coração.

12- O amor todo-poderosodo Meu Coração concederáa todos os que, por novemeses seguidos, confessa-rem-se e comungarem na pri-

meira sexta-feira, a graça daperseverança final.

O Apostolado da Oração é um dosmovimentos da Igreja Católica que pro-

move e apóia as vocações sacerdotais. Atra-vés das orações ao Sagrado Coração deJesus, temos sacerdotes para transformar opão no corpo de Cristo.

É importante que cada vez mais tenha-mos pessoas consagradas ao coração deJesus para despertar vocações.

Convidamos todos os consagrados aoSagrado Coração de Jesus, inclusive osque estão afastados, que participem conos-co, renovando sua consagração, seu com-promisso e fidelidade ao Coração deJesus. O apostolado da Oração te acolhecom muito amor. Sua presença é muitoimportante para nós. Seja amado por todaparte, O Sagrado Coração de Jesus.

Coordenadora: Célia Dione Donine de Oliveira

A juventude é um dos grupos maisnumerosos da sociedade. Marcada pelasdesigualdades, injustiças, individualismos edesilusões. A juventude é vítima de interes-se de pessoas e grupos. É vista, apenas,como consumidora, não como sujeito ativoda construção da sociedade. Os jovens que-rem participar ativamente na sociedade,mas não encontram espaço nem estímulo.A Igreja na América Latina precisa fazerum exame de consciência: as duas grandesopções de Puebla: os pobres e os jovens? Éhora de retomar esta dupla realidade.

O modo de ser jovem depende, funda-mentalmente, de sua família, das condiçõessócio-político-econômico e das transforma-ções culturais que os envolvem. E porjuventude entendemos de modo convencio-nal, a etapa de vida na qual se deveriadesenvolver o conjunto de potencialidadespráticas, intelectuais, psicológicas, afetivas,espirituais e morais da pessoa. Ou seja, aidade de transição, de definições e matura-

ção das grandes opções de vida. É o tempodo desabrochar, da ruptura e da indepen-dência. Dos sonhos, impaciência, mudan-ças, subjetividade, individualidade, da auto-nomia da negação, dos questionamentos.

Da busca de espaço de se afirmar nafamília e no seu grupo. É o começo da vidaautônoma, rompendo com a fase da infân-cia busca sua identidade. É tempo demudanças físicas, biofisiológica e, princi-palmente, mudanças de seu papel na socie-dade. O que hoje mais dificulta esse proces-so é a desagregação familiar, que abalamuito o lado afetivo – emocional. Na suafase de negação de crise e de crítica osjovens exigem coerência dos outros, mes-mo sem tê-la. Revisam, questionam valo-res, negam, contestam, querem ser úteis,mas não sabem como.

Querem se organizar, mas não tempaciência. Querem ser gente e se sentemnada. Nesta fase de mudanças, há necessi-dade da companhia e amizades de jovens

da mesma idade, com interesses e aspira-ções semelhantes. É na relação com osoutros que o jovem se descobre pessoa res-ponsável, capaz de decisões e sujeito daprópria história. A juventude é caminhoaberto para o novo: valores, referências,projetos, relações.

Afetividade e sexualidade são aspectosimportantes na vida do jovem. O jovementra num processo perturbador da desco-berta do próprio corpo, dos sentimentos eemoções.

Vive a descoberta do outro sexo comtodos os apelos conseqüentes: atração, exci-tação. Tudo é experimentado de maneiraconfusa, se não houver um acompanha-mento cordial que facilite a descoberta deum sentido. O jovem vive hoje num proces-so de curtição, numa rede de satisfações fal-sas e superficiais. Os meios de comunica-ção acentuam o sentido de prazer pelo pra-zer, do "amor livre". Incentivam relaciona-mentos superficiais e imaturos. O corpo é

apresentado como objeto de consumo eprazer.

O jovem está gritando por condiçõesreais para o diálogo e apoio na família, naigreja. Não encontra espaço para amadure-cer sua afetividade, seu relacionamentocom os outros, o exercício da cidadania. Adiferença de visão de mundo faz surgir con-flitos entre as gerações, desentendimentos,brigas. Tudo isso leva à aversão pela estru-tura familiar e à dificuldade em assumirpapéis adultos e formar famílias estáveis.

É tempo da Igreja e da sociedade reco-nhecer o valor da crise e da crítica dosjovens, de acolhê-los e abrir-lhes espaços;de fazer com que na igreja se mudem atitu-des de desconfiança ou incoerência paracom os jovens. É o tempo de a sociedadereconhecer o jovem como pessoa e nãocomo mero objeto de manipulação e consu-mo ou como mão-de-obra barata.

Osmari Fritz, Psicólogo e Vereador

Juventude Caminho Aberto

Desde que os primeiros casos de gripe Aforam confirmados na cidade e na região, obispo diocesano de Joinville, dom IrineuRoque Scherer determinou a todos os padresque alterem preventivamente a rotinas dascelebrações nas 424 Igrejas e capelas locali-zadas nas 15 cidades da diocese. "As medi-das são meramente preventivas e visam pro-teger as pessoas desta doença, que ameaçasobretudo a vida de crianças, jovens e adul-tos", disse o bispo. Tais medidas estãomexendo também com outros segmentos daigreja católica. As aulas das escolas diocesa-nas já foram canceladas. As aulas dos cursosde Teologia e Psicologia serão retomadassomente em 7 de setembro. Estas aulas reu-niam, em média, 400 alunos cada uma.

As celebrações e missas também jáestão com suas rotinas alteradas. Costumes eritos celebrativos foram suspensos proviso-riamente. Dentro das determinações preventi-vas apresentadas por dom Irineu destaca-se:

• Retirada da água benta na entrada das igrejas;

• Não dar a mão na acolhida na porta da igreja;

• Não rezar a oração do "Pai Nosso" de mão dadas;

• Evitar o abraço da paz;

• Não entregar a hóstia na boca, mas somente

nas mãos dos leigos;

• Manter as igrejas bem ventiladas.

Os eventos religiosos cancelados visa-ram preservar a saúde dos fiéis. Alguns serãorealizados assim que possível. A gripe A éuma realidade e temos que fazer a nossa par-te. Quem ama cuida.

Sonia Foss e Maria Roseli Bramorski, Pastoral da comunicação

Gripe A faz Igrejatomar medidas

preventivas Apostolado da Oração: Consagraçãoao Sagrado Coração de Jesus

Informativo da Paróquia Santa Luzia - Publicação da Paróquia Santa Luzia. Rua Monsenhor Gercino. 6767, Paranaguamirim - Joinville - Santa Catarina. Conselho editorial: Padre Inácio Giacomelli. Colaboradores: Pastoral da comunicação. Jornalista Responsável: Ruy Ferrari (MTB 22251/SP).

Projeto gráfico e diagramação: Girardi Junior Editora Ltda. Impressão: Grafinorte. Tiragem: 2.000 exemplares. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PAROQUIAL - SETEMBRO 2009

DATA EVENTO LOCAL HORARIO01 Missa dos grupos Bíblicos de Reflexão Setor B (Goret) 19h3005 Escola de Formação Catequética São Miguel 17h3006 Encontro Jovens do Reejaf Santa Luzia 16h07 CPJ São Miguel 14h08 Missa dos grupos Bíblicos de Reflexão São Domingos 19h3012 Retiro Paroquial de Catequistas Santa Luzia 14h15 Missa dos grupos Bíblicos de Reflexão Setor C (Paulo) 19h3019 Assembléia Paroquial Santa Luzia 14h30

DATA EVENTO LOCAL HORARIO20 Retiro Paroq do Apostolado da Oração Santa Luzia 13h3020 Escola de Formação Catequética (Crisma) Santa Luzia 09h22 Missa dos grupos Bíblicos de Reflexão São José 19h3026 Encontrão Jovens São Miguel 19h3027 Escola de Formação catequética N. Sra Aparecida 08h27 Curso para Casais (Vivem juntos e queiram casar) Santa Luzia 08h27 Missões Sr. Bom Jesus 08h29 Missa dos grupos Bíblicos de Reflexão São Miguel Arcanjo 19h30

Paróquia receberá o Símbolo do ano Catequético

4 Informativo da Paróquia Santa Luzia • SETEMBRO 2009

De pesadelo a sonho e sonho a realidadeUma reivindicação que por muito

tempo os moradores do Panaguamirimesperavam .Agora já é realidade .aposparticipar de varias reuniões, com diver-sas secretarias da prefeitura sempre objeti-vando as tratativas do corte e dragagem dorio velho,como também analisando juntocom os técnicos como seria o projeto quecortaria essa área que fica entre o Final daRua Bernado Rech e o canal do rio velho;enfim estamos vendo as quatro maquinasescavadeiras e mais uma draga trabalhan-do em ritmo forte, fazendo uma aberturaque começa com 14 metros de largura alino final da rua Bernado Rech e finalizacom 17 metros La no canal do rio velhotudo isso com 5metros de profundidade.

Como é gratificante poder cumpriresse compromisso assumido naquela reu-nião promovida pelo vereador Sandro Sil-va na igreja Santa Luzia com mais de 700pessoas para tratarmos das enchentes emnosso bairro. Naquela noite afirmamos

que a única alternativa para amenizarmosas enchentes em nosso bairro seria cortan-do o final do córrego, lá no final da ruaBernardo Rech até o canal do rio velho.Corte esse que era considerado muito difí-cil de ser realizado, por isso nunca foi fei-to. Na aquela noite afirmamos que nãomediríamos esforços em conversar e con-vencer as secretarias que estariam envol-vidas nessa empreitada, podemos citar:SEPLAN, SEINFRA, FUNDEMA, FAT-MA, DEFESA CIVIL, e foi isso queaconteceu, hoje temos satisfação de agra-decer a sensibilidade do prefeito CarlitoMerss que priorizou essa intervenção Quefoi nossa primeira grande obra em parce-ria com a Defesa civil do estado utilizandoas verbas do PAC. (Governo Federal).Vamos continuar trabalhando cada vezmais pelo desenvolvimento e crescimentodo nosso bairro e queremos contar semprecom você. (Lioilson Correa - Secretário Regional do

Paranaguamirim)

No dia 15 de agosto a missa das 19h30foi animada pelo professor Adriano Oliveirae seus alunos do curso violão. Eles tiveramseis meses de aula com o nível de aprendiza-gem classificado como iniciante.

Adriano ministra as aulas uma vez porsemana com duração de uma hora, e comen-ta que para melhor rendimento do aluno osestudos em casa são necessários.

Ele ressalta que o tipo de violão necessá-rio para começar a tocar é aquele que estejaem perfeita condição de uso. Ex: o braço doviolão sem empenamento, de preferência jáadquirir um com barra tensor no braço e estarde olho nas alturas das cordas em relação aobraço para não exigir tanto esforço quandofazer as notas musicais. Comprar nas lojasespecializadas em instrumento musicais, poisvejo os alunos comprando vários instrumen-tos musicais danificados adquiridos em qual-quer loja. Hoje temos vários tipos de violãodesde o tamanho normal e agora tamanhoreduzido para as crianças que já iniciam cedocom musica. Outra recomendação são os vio-lões de cordas e nylon que são mais macios.

"Eu sempre procuro ensinar as musicasusadas na igreja, tentando despertar o interes-se em trabalhar para o Senhor. Ensino tam-bém outras musicas, mas sempre olhandoque tipo de mensagem a letras trás e o gostode cada estilo dos alunos". Adriano Oliveira Os alunos Igor José Moraes de seis anos e

Bruna da Fátima Cordova Crista de 12 anoscomeçam o curso de violão pelo incentivo dafamília e por gostar de tocar.

Interessados em fazero curso de vio-lão ou guitarra entrar em contato com oprofessorAdriano (9914-7802 / 3438-8311). As aulas podem serem grupo ouparticular com horário a combinar.

Curso de violão

No dia 13 de setembro na missadas 08h na igreja Santa Luzia a paró-quia, receberá o Símbolo do AnoCatequético. Este símbolo irá percor-rer todas as comunidades até o dia 27de setembro quando seguirá para aparóquia Nossa Senhora de Fátima.O Símbolo do Ano Catequético foifeito em alusão às comemorações doano catequético e está viajando portodas as paróquias da Diocese.

O autor, Dirceu Coelho, faz asua interpretação do cartaz, descre-vendo o seguinte: "O fruto da evan-gelização e da catequese é fazer dis-cípulos". O discipulado é um cami-nho a ser construído. A missão defazer discípulos deve atingir o mun-do todo, daí a forma de globo.

Os dois arcos sinalizam para

um caminho que o discípulo é cha-mado a abraçar, o mundo todo. Háum longo caminho percorrido, masainda muitos espaços abertos para amissão. O caminho a percorrer pre-cisa de corações aquecidos e quemaquece o coração é a Palavra (bíbliaaberta), o gesto de partilha (o pãopartilhado - eucaristia), é Jesus aLuz, Caminho (o círio pascal).

As cores vivas representam quea catequese hoje precisa de novadinamicidade para entender e res-ponder as perguntas e buscas doshomens e mulheres de hoje.

A idéia do cartaz leva ao intimodo coração as coisas antigas (arco,globo, Bíblia, pão partido, luz), masao mesmo tempo aponta para aslinhas do mundo pós-moderno, colo-

rido, urbanizado, mundo da informá-tica, mundo que passa a ser o coti-diano dos adultos, jovens e criançasa serem evangelizadas.

As comarcas Norte e Sul acres-centaram ao símbolo uma Cruz,representando os desafios constantesde todos os catequistas que tomamsua cruz, e com ela fazem sua opçãopor Jesus Cristo, promovendo ummundo mais justo e solidário, comodeseja nosso Pai Misericordioso.

Convidamos a todos o coorde-nadores, catequistas, catequizandos,seus pais e todas comunidades paraparticiparem da celebração de che-gada do "Símbolo do Ano Catequéti-co" na nossa paróquia.

A Coordenação

Roteiro do símbolo Catequético na Paróquia

Dia 27 às 16 horasos coordenadores ecatequistas acompanharãoo Símbolo até a ParóquiaNossa Senhora de Fátima.

DATA COMUNIDADE

13 a 16 Santa Luzia

16 a 18 N. S. Aparecida

18 a 20 São José

20 a 22 São Miguel

22 a 24 Senhor Bom Jesus

24 a 26 São Domingos

26 e 27 Santa Luzia