Santa Rita de Cássia€¦ · “Rita! Rita!”. Abriu a porta e viu em sua frente três Santos,...

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www.nossasenhoradolago.org.br LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 11 - NÚMERO 03 - MAIO/2018 Pe Norbey - Pároco MAIO!... O Mês de Maria, da Padroeira, das Mães e das Noivas chegou! A comunidade católica do Lago Norte prepara-se para festejar com muita motivação essas datas especiais, antecipando inclusive a Festa Junina para compor o ambien- te de confraternização comunitária. Nesta edição o Padre Norbey discorre sobre Santa Rita de Cássia e sua aspiração e dedicação inarre- dável para alcançar o impossível. Por isso ficou conhecida como a Santa dos Impossíveis. O Padre acrescenta à sua reflexão um episódio extraor- dinário ocorrido na terra da Santa antes do seu nascimento, que foi o Milagre Eucarístico de 1330. Para celebrarmos Nossa Se- nhora do Lago, teremos o Terço Ma- riano de meia em meia hora, durante todo o sábado, dia 5 e Missa Solene no domingo, dia 6, às 19 horas, lem- brando os trinta e seis anos de fun- dação da Paróquia, o 18º aniversário da Dedicação de nossa Igreja e do Altar ao Senhor, além da passagem do dia em que Nossa Senhora do Lago foi proclamada Padroeira da Península Norte. Também a Solenidade da San- tíssima Trindade se destaca neste mês, mais precisamente no dia 27, tema que o Seminarista Wilker traz para a nossa apreciação. Outros artigos abordam os seguintes temas: Nossa Senhora de Fátima e Dia das Mães, que por feliz coincidência, neste ano, cai na mesma data; Semana de Oração pela Unidade Cristã; Dia Internacional da Família; Solenidade de Pentecostes; e Corpus Christi. Mais uma vez lembramos que a partir de abril passamos a publicar o Informativo totalmente digital, em três formatos específicos: um para smartfone (celular), um para tablete (iPad) e outro para computador. Para acessá-lo basta digitar o endereço www.insl.inf.br. Leia e divulgue entre seus amigos e grupos de redes so- ciais. Este é um bom meio de evan- gelização! Outro lembrete: Até que todos se adaptem à nova tecnologia, teremos na Secretaria, arquivo digital que poderá ser impresso a pedido dos interessados. Portanto, lembrem-se: maio é repleto de grandes momentos que estão sendo preparados com todo o carinho pelos paroquianos, sob a “batuta” do Padre Norbey, para o deleite de todos nós! Sua presença é que coroa tudo isso! Venha trazendo sua alegria! Editorial Santa Rita de Cássia Santa Rita de Cássia, ou Santa dos Impossíveis, como é geralmente conhecida a grande advogada dos aflitos, nasceu em Rocca Porena, perto de Cássia (Itália), em 22 de maio de 1381, filha de Antônio Mancini e Amada Ferri. O nascimento da Santa foi precedido por sinais maravilhosos e visões celestiais que fizeram seus pais percebe- rem algo da futura e providencial missão de Rita, que seria colocada no mundo para instrumento da misericórdia de Deus em favor da humanida- de sofredora. Desde jovem, Rita tinha intenção de ser re- ligiosa, mas seus pais, temendo que ela ficasse sozinha, resolveram casá-la com um jovem de família nobre, mas de temperamento excessiva- mente violento. Ela suportou pacientemente tal situação por 18 anos. Como ele tinha muitos inimigos, foi as- sassinado. A viúva suportou a dolorosa perda, perdoando os assassinos. Porém, crescia em seus filhos o desejo de vingança. Rita pediu que Deus os levasse, pois seria melhor que outra tragédia. Assim, perdeu os filhos. Rita estava livre para dedicar-se a Deus e pediu para en- trar no Convento das religiosas Agostinianas da cidade. Mas naquela comunidade só podiam entrar virgens. Então, ela transformou sua casa num claustro, onde rezava as orações habituais das religiosas. Uma noite, enquanto rezava, ouviu três batidas violentas em sua porta e uma voz lá de fora dizia: “Rita! Rita!”. Abriu a porta e viu em sua frente três Santos, que rapidamente a levaram ao Convento onde havia sido negada três vezes. Os mensageiros fizeram-na entrar, apesar das por- tas estarem fechadas, e deixaram Rita de Cássia em um dos claustros. Depois desapareceram. A superiora ficou fascinada com essa manifestação Divina. As religiosas decidiram por unanimidade que a viúva fosse recebida. Admitida noviça Rita começou a trabalhar para realizar seus desejos. Consagrou-se à oração e penitência, seu corpo foi seguidamente flagelado. Passava os dias a pão e água e noites sob vigília e oração. Certo dia pediu com extraordinário fervor que um estigma de Jesus aparecesse para sentir a dor da redenção. Em uma visão, Rita recebeu um espinho cravado em sua testa. A chaga ficou por toda a vida e ainda pode-se vê-la em sua cabeça conservada intacta com o resto do corpo. Um dia uma parente foi visitá-la, ela agradeceu a visita e ao se despedir pediu que lhe trouxesse algumas rosas do jardim. Como era inverno e não tinha rosas, pensaram que Rita estava delirando e sua visitante não ligou para seu pedido. Como para voltar para casa teria que passar pelo jardim olhou e se surpreen- deu ao contemplar quatro lindas rosas que se abriram entre os ramos secos. Admirada do prodígio, entrou no jardim, colheu as flores e as levou ao Convento de Cássia. Nesta época, Rita estava muito doente e morreu em 22 de maio de 1457. No dia seguinte, seu corpo foi colocado na Igreja do Convento. Todos os habitantes da Cidade foram venerar a religiosa. No século XVII foi beatificada e em 24 de maio de 1990, canonizada. O corpo de Santa Rita de Cássia continua conser- vado intacto até hoje. Depois de tantos anos, seus membros ainda têm flexibilidade e pela expressão do rosto, parece estar dormindo. Milagre Eucarístico em Cássia A Cidade de Cássia, um bonito povoado, aninhado nas montanhas, na Umbria, Itália, perto de Sena, bastante conhe- cido por sua filha Santa Rita de Cássia, cujo corpo repousa na Basílica a ela dedicada, também conserva a Relíquia de um insigne Milagre Eucarístico ocorrido em 1330. Na Capela, debai- xo do Tabernáculo, há uma caixa de cristal com os ossos do Be- ato Simone Fidati, que esteve envolvido no Milagre Eucarístico. Padre Simone, Sacerdote Agostiniano do século 14, apesar de ser jovem, na região era conhecido como muito sábio e santo, motivo pelo qual vários sacerdotes o procuravam para confessar. Certa vez um Sacerdote o procurou para confessar-lhe que havia perdido o respeito pela Sagrada Eucaristia, e que não acreditava na pre- sença real de Jesus Cristo; rezava a missa por obrigação e se afastava de Deus cada vez mais. Ao se afastar de Deus, deixou de lado o respeito pelas coisas divinas e fazia com desdém seus trabalhos na Igreja. Certo dia ele recebeu um chamado de um enfermo para receber a unção. Era um camponês muito doente e que gostaria de receber a comunhão. Deveria levar a Hóstia Consagrada em um relicário junto ao peito, mas como não mais acreditava e fazia as coisas de Deus simplesmente por obrigação, colocou-a entre as páginas de seu Breviário (livro de orações), desrespeitosamente, e foi até a casa do camponês. Ao abrir o Breviário ele ficou extremamente surpreso com o que constatou: A Hóstia Consagrada havia se convertido em sangue e as páginas entre as quais a Hóstia havia sido colocada, estavam manchadas de sangue. O Sacerdote fu- giu então em pânico e foi à procura do Beato Simone confessar seu pecado, contar-lhe o milagre e pedir a absolvição do seu grande erro, do qual foi absolvido. O sacerdote entregou então Esse milagre revela a importância do cuidado com o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Uma das páginas manchadas de sangue foi colocada no Ta- bernáculo de Perugia e a outra, com a Santa Hóstia aderida, foi para o mosteiro Agostiniano de Cássia. Em 1687, ocorreu o ato de reconhecimento da Relíquia do Milagre Eucarístico de Cássia. No ano de 1930, por ocasião do sexto centenário do evento, foi celebrado um Congresso Euca- rístico para toda a Diocese de Nórcia, quando então inauguraram um precioso Ostensório e publicaram toda a documentação his- tórica encontrada sobre o Milagre. Muitos Papas promoveram o culto da Relí- quia concedendo inclusive indulgências. Quan- to à página com sangue, também venerada, ao longo dos anos, em Cássia, na Basílica de Santa Rita de Cássia, como “Corpus Domini”, as pessoas notaram que no lugar do sangue começou a aparecer o rosto de Jesus Cristo. O sacerdote que mostra aos fiéis o milagre coloca uma lanterna por trás da página para mostrar nitidamente o rosto.

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LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 11 - NÚMERO 03 - MAIO/2018

Pe Norbey - Pároco

MAIO!... O Mês de Maria, da Padroeira, das Mães e das Noivas chegou! A comunidade católica do Lago Norte prepara-se para festejar com muita motivação essas datas especiais, antecipando inclusive a Festa Junina para compor o ambien-te de confraternização comunitária.

Nesta edição o Padre Norbey discorre sobre Santa Rita de Cássia e sua aspiração e dedicação inarre-dável para alcançar o impossível. Por isso ficou conhecida como a Santa dos Impossíveis. O Padre acrescenta à sua reflexão um episódio extraor-dinário ocorrido na terra da Santa antes do seu nascimento, que foi o Milagre Eucarístico de 1330.

Para celebrarmos Nossa Se-nhora do Lago, teremos o Terço Ma-riano de meia em meia hora, durante todo o sábado, dia 5 e Missa Solene no domingo, dia 6, às 19 horas, lem-brando os trinta e seis anos de fun-dação da Paróquia, o 18º aniversário da Dedicação de nossa Igreja e do Altar ao Senhor, além da passagem do dia em que Nossa Senhora do Lago foi proclamada Padroeira da Península Norte.

Também a Solenidade da San-tíssima Trindade se destaca neste mês, mais precisamente no dia 27, tema que o Seminarista Wilker traz para a nossa apreciação.

Outros artigos abordam os seguintes temas: Nossa Senhora de Fátima e Dia das Mães, que por feliz coincidência, neste ano, cai na mesma data; Semana de Oração pela Unidade Cristã; Dia Internacional da Família; Solenidade de Pentecostes; e Corpus Christi.

Mais uma vez lembramos que a partir de abril passamos a publicar o Informativo totalmente digital, em três formatos específicos: um para smartfone (celular), um para tablete (iPad) e outro para computador. Para acessá-lo basta digitar o endereço www.insl.inf.br. Leia e divulgue entre seus amigos e grupos de redes so-ciais. Este é um bom meio de evan-gelização! Outro lembrete: Até que todos se adaptem à nova tecnologia, teremos na Secretaria, arquivo digital que poderá ser impresso a pedido dos interessados.

Portanto, lembrem-se: maio é repleto de grandes momentos que estão sendo preparados com todo o carinho pelos paroquianos, sob a “batuta” do Padre Norbey, para o deleite de todos nós! Sua presença é que coroa tudo isso! Venha trazendo sua alegria!

Editorial Santa Rita de CássiaSanta Rita de Cássia, ou Santa dos Impossíveis, como é

geralmente conhecida a grande advogada dos aflitos, nasceu em Rocca Porena, perto de Cássia (Itália), em 22 de maio de 1381, filha de Antônio Mancini e Amada Ferri. O nascimento da Santa foi precedido por sinais maravilhosos e visões celestiais que fizeram seus pais percebe-rem algo da futura e providencial missão de Rita, que seria colocada no mundo para instrumento da misericórdia de Deus em favor da humanida-de sofredora.

Desde jovem, Rita tinha intenção de ser re-ligiosa, mas seus pais, temendo que ela ficasse sozinha, resolveram casá-la com um jovem de família nobre, mas de temperamento excessiva-mente violento.

Ela suportou pacientemente tal situação por 18 anos. Como ele tinha muitos inimigos, foi as-sassinado. A viúva suportou a dolorosa perda, perdoando os assassinos. Porém, crescia em seus filhos o desejo de vingança. Rita pediu que Deus os levasse, pois seria melhor que outra tragédia. Assim, perdeu os filhos.

Rita estava livre para dedicar-se a Deus e pediu para en-trar no Convento das religiosas Agostinianas da cidade. Mas naquela comunidade só podiam entrar virgens. Então, ela transformou sua casa num claustro, onde rezava as orações habituais das religiosas. Uma noite, enquanto rezava, ouviu três batidas violentas em sua porta e uma voz lá de fora dizia: “Rita! Rita!”. Abriu a porta e viu em sua frente três Santos, que rapidamente a levaram ao Convento onde havia sido negada três vezes. Os mensageiros fizeram-na entrar, apesar das por-tas estarem fechadas, e deixaram Rita de Cássia em um dos claustros. Depois desapareceram. A superiora ficou fascinada com essa manifestação Divina. As religiosas decidiram por unanimidade que a viúva fosse recebida. Admitida noviça Rita começou a trabalhar para realizar seus desejos. Consagrou-se à oração e penitência, seu corpo foi seguidamente flagelado. Passava os dias a pão e água e noites sob vigília e oração.

Certo dia pediu com extraordinário fervor que um estigma de Jesus aparecesse para sentir a dor da redenção. Em uma visão, Rita recebeu um espinho cravado em sua testa.

A chaga ficou por toda a vida e ainda pode-se vê-la em sua cabeça conservada intacta com o resto do corpo. Um dia uma parente foi visitá-la, ela agradeceu a visita e ao se despedir pediu que lhe trouxesse algumas rosas do jardim. Como era inverno e não tinha rosas, pensaram que Rita estava delirando e sua visitante não ligou para seu pedido. Como para voltar para casa teria que passar pelo jardim olhou e se surpreen-deu ao contemplar quatro lindas rosas que se abriram entre os ramos secos. Admirada do prodígio, entrou no jardim, colheu as flores e as levou ao Convento de Cássia. Nesta época, Rita estava muito doente e morreu em 22 de maio de 1457. No dia seguinte, seu corpo foi colocado na Igreja do Convento. Todos os habitantes da Cidade foram venerar a religiosa.

No século XVII foi beatificada e em 24 de maio de 1990, canonizada. O corpo de Santa Rita de Cássia continua conser-vado intacto até hoje. Depois de tantos anos, seus membros ainda têm flexibilidade e pela expressão do rosto, parece estar dormindo.

Milagre Eucarístico em CássiaA Cidade de Cássia, um bonito povoado, aninhado nas

montanhas, na Umbria, Itália, perto de Sena, bastante conhe-cido por sua filha Santa Rita de Cássia, cujo corpo repousa na Basílica a ela dedicada, também conserva a Relíquia de um

insigne Milagre Eucarístico ocorrido em 1330. Na Capela, debai-xo do Tabernáculo, há uma caixa de cristal com os ossos do Be-ato Simone Fidati, que esteve envolvido no Milagre Eucarístico. Padre Simone, Sacerdote Agostiniano do século 14, apesar de

ser jovem, na região era conhecido como muito sábio e santo, motivo pelo qual vários sacerdotes o procuravam para confessar.

Certa vez um Sacerdote o procurou para confessar-lhe que havia perdido o respeito pela Sagrada Eucaristia, e que não acreditava na pre-sença real de Jesus Cristo; rezava a missa por obrigação e se afastava de Deus cada vez mais. Ao se afastar de Deus, deixou de lado o respeito pelas coisas divinas e fazia com desdém seus trabalhos na Igreja. Certo dia ele recebeu um chamado de um enfermo para receber a unção. Era um camponês muito doente e que gostaria de receber a comunhão. Deveria levar a Hóstia Consagrada em um relicário junto ao peito, mas como não mais acreditava e fazia as coisas de

Deus simplesmente por obrigação, colocou-a entre as páginas de seu Breviário (livro de orações), desrespeitosamente, e foi até a casa do camponês. Ao abrir o Breviário ele ficou extremamente surpreso com o que constatou: A Hóstia Consagrada havia se convertido em sangue e as páginas entre as quais a Hóstia havia sido colocada, estavam manchadas de sangue. O Sacerdote fu-giu então em pânico e foi à procura do Beato Simone confessar seu pecado, contar-lhe o milagre e pedir a absolvição do seu grande erro, do qual foi absolvido. O sacerdote entregou então

Esse milagre revela a importância do cuidado com o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Uma das páginas manchadas de sangue foi colocada no Ta-bernáculo de Perugia e a outra, com a Santa Hóstia aderida, foi para o mosteiro Agostiniano de Cássia.

Em 1687, ocorreu o ato de reconhecimento da Relíquia do Milagre Eucarístico de Cássia. No ano de 1930, por ocasião do sexto centenário do evento, foi celebrado um Congresso Euca-rístico para toda a Diocese de Nórcia, quando então inauguraram um precioso Ostensório e publicaram toda a documentação his-tórica encontrada sobre o Milagre.

Muitos Papas promoveram o culto da Relí-quia concedendo inclusive indulgências. Quan-to à página com sangue, também venerada, ao longo dos anos, em Cássia, na Basílica de Santa Rita de Cássia, como “Corpus Domini”, as pessoas notaram que no lugar do sangue começou a aparecer o rosto de Jesus Cristo. O sacerdote que mostra aos fiéis o milagre coloca uma lanterna por trás da página para mostrar nitidamente o rosto.

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Informativo da ParóquiaNossa Senhora do Lago

Pároco:Pe. Norbey Londoño Buitrago

Equipe de Edição:DuCarmo, Fátima Schenini, Jaci Caetano e Lourdes Valentim.

Contato por email: [email protected]

Telefone:(61) 3368-3790 / 3368-4605Endereço: QI 03 - Lago Norte

Diagramação:Artefato (61) 98534-0500

João Carlos e Marília - ENS

Maria mãe de Deus e nossa mãe!

Raimundo e Ana Isabel – Pastoral Familiar

Antônio Carlos – Cerimoniário

Semana de Oração pela Unidade Cristã

O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) divulgou o tema e o cartaz da Semana de Oração pela Unidade Cristã (Souc), que este ano será realizada de 13 a 20 de maio. O tema, inspirado no livro de Êxodo, é “A mão de Deus nos une e liberta”.

O cartaz traz pessoas em barcos que simbolizam, sobretudo nesses tempos de crise migratória, pessoas refugiadas que vivem cada vez mais à deriva dos pode-res constituídos.

A arte alude, por um lado, que muitas dessas pes-soas refugiadas contam com a “mão” de Deus que, de uma forma ou de outra, as ampara. A mão de Deus, presente em águas revoltas, age em favor de irmãos e irmãs de diferentes culturas e etnia que tem violado seus direitos humanos e sua dignidade.

O barco, símbolo do movimento ecumênico, reme-te à comunidade cristã, que tem como desafio navegar, ecumenicamente, rumo à unidade, ir às águas mais pro-fundas. Essa unidade almejada apenas será concreta se todas as pessoas tiverem acesso à justiça, o direito de viver em seus territórios de origem e o direito de viver sua cultura e espiritualidade.

Resgatando a história e as consequências do co-lonialismo, tanto no Caribe quanto na América Latina, a Souc 2018 convida para refletir sobre o trabalho análogo à escravidão que, no século XXI, fere tanto a humanidade quanto a imagem de um Deus de amor e liberdade. A escravidão e o trabalho humano degradante é um desafio contemporâneo a ser assumido pelas igrejas.

No hemisfério norte, o período tradicional da Sema-na de Oração pela Unidade dos Cristãos é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908 por Paul Watson. No hemisfério Sul as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecos-tes (como foi sugerido pelo movimento Fé e Ordem, em 1926), que também é um momento simbólico para a unidade da Igreja. No Brasil, o Conic lidera e coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados.

Recordemos que há alguns anos atrás o Brasil aco-lheu os haitianos depois do terremoto que assolou o Haiti. Neste ano o Brasil está acolhendo os venezuelanos que fogem da miséria no país vizinho. Busquemos fazer a nossa parte acolhendo o necessitado, ajudando-o a reconquistar a sua humanidade e dignidade.

(Compilado da CNBB)

A salvação da humanida-de começou a se materializar com o “Sim” de Maria ao Anjo Gabriel, na Anunciação. Maria, primeiro sacrário da humanida-de, acompanhou Jesus todo o tempo! Ela fez um pedido a Ele, nas bodas de Caná, que foi re-gistrado no Evangelho de João 2, 1-11 como o primeiro milagre de Jesus, transformando água em vinho! Quando Jesus na cruz diz à sua mãe, em mais um gesto de amor: “Mulher eis aí o teu filho!”, e ao apóstolo João: “filho eis aí a tua mãe!”, Ele estava entregan-do toda a humanidade a Maria, por isso somos seus filhos e ela sempre nos levará a Jesus! Como também ela é a mãe da Igreja! E como mãe cuidadosa sempre está zelando por nós! Tendo em vista a função que Jesus lhe atribuiu, ela já apare-ceu em muitos lugares do mun-do, em épocas diferentes, com mensagens importantes para a humanidade! E recebe vários nomes em função da devoção popular. Mas sempre é a mesma Maria, mãe de Jesus!

Em maio, celebra-se o mês mariano e o dia das mães! Neste ano, para a alegria dos católicos, o dia das mães será comemora-do em 13 de maio, dia de Nos-sa Senhora de Fátima. No ano passado, em Portugal, o Papa Francisco celebrou o centenário da Aparição da Virgem Maria a 3 pastorinhos e, na oportunidade, canonizou 2: Francisco Marto e Jacinta - os mais jovens cristãos

não mártires - que foram para o Céu, com apenas 10 e 9 anos, respectivamente. Os sofrimentos que os dois pastorinhos passa-ram, com uma terrível doença pulmonar, foram oferecidos por eles à conversão dos pecadores! São ótimos santos para pedirmos a proteção das crianças!

Celebrar o dia das mães é cele-brar a vida! É lembrar a participação amorosa em casa, daquelas que zelam, educam, orientam na forma-ção e que, para sempre, preocupar-se-ão com os seus filhos. Maria tem um amor especial pelas mães que se dedicam a seus filhos! Afinal, ela passou por todas as preocupações que uma boa mãe passa!

As mães que seguem o exem-plo de Maria estão, sempre que possível, ao longo do dia, em ora-ção; forma eficaz de se comunicar com Deus!

Devemos também rezar pe-las religiosas que renunciaram à maternidade biológica para levar uma vida espiritual consagrada ao Reino de Deus e que, em muitas situações, dedicam-se em cuidar de crianças. Por aquelas mulhe-res que gostariam de ser mãe, mas que por algum motivo não puderam. Pelas mães que já foram ao encontro do Pai e que deixam saudades!

É importante termos a certeza de poder contar com a intercessão de Nossa Senhora junto a Jesus! Como disse o Papa Francisco, em Fátima, em 13/05/17: “temos uma Mãe” e nos exortou a agarrar-nos a ela como filhos!

Que a Paz de Cristo e o Amor de Maria estejam em todos os la-res! Parabéns mamães!

aprendemos a ser solidários, a compartilhar nossos an-seios e nossas alegrias sem reservas, porque sabemos que nesse ambiente somos amados e protegidos. Famí-lias bem estruturadas e fundamentadas nos princípios de amor e de respeito, ensinados por Jesus Cristo, signifi-cam uma sociedade equilibrada e mais justa.

Atualmente, em razão dos acontecimentos no meio político e empresarial, a sociedade parece clamar por ética, integridade, solidariedade, respeito, honestidade, mas, parece não enxergar que tudo isso é forjado no seio de uma família unida, constituída por pessoas que se doam uns aos outros e que valorizam a vida desde a sua concepção. Portanto, não se deve minimizar e negligen-ciar a importância da família para a sociedade.

Que a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, aben-çoe todas as famílias do Brasil, neste Dia Internacional da Família!

No dia 15 de maio comemora-se o Dia internacional da Família. Instituído pela Organização das Nações Uni-das (ONU), durante reunião realizada em 20 de setembro de 1993, a data foi celebrada pela primeira vez em 1994.

Ao instituir o Dia Internacional da Família, a ONU pretendeu chamar atenção para os aspectos de divul-gação da importância da família na sociedade; o caráter basilar da família na educação das crianças; o amor, o respeito e a união, elementos essenciais para o relacio-namento de todos os componentes da família; almejou alertar a sociedade para os direitos e responsabilidades das famílias; e sensibilizar a população sobre os diferen-tes tipos de família que existem, atualmente.

De acordo com a Catequese da Igreja Católica, “A família é a comunidade na qual, desde a infância, se pode assimilar os valores morais, em que se pode come-çar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC, 2207).

O Papa Francisco lembrou-nos em seu Discurso à Assembléia do Pontifício Conselho da Família (em 2013): “A Família é o lugar onde se aprende a amar, o centro natural da vida humana. Ela é feita de rostos, de pessoas que amam, dialogam, se sacrificam pelos outros e defendem a vida, especialmente na sua forma mais frágil e mais fraca. Podemos dizer, sem exagero, que a família é o motor do mundo e da história”.

Portanto, é na família que iniciamos a nossa socia-lização; onde aprendemos os valores, os hábitos e os costumes da nossa sociedade, mas, sobretudo, a família é o lugar de amor e de respeito mútuo. É na família que

Dia Internacional da Família

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A Santa Mãe Igreja, em sua sabedoria, procura sempre pôr seus filhos em consonância com as Verdades de Fé e os Misté-rios de Deus. Este contato é sentido principalmente nos ritos e nas vicissitudes do ano litúrgico. Dentre as solenidades, que ce-lebramos ao longo do ano, há uma que ocorre particularmente durante a retomada do tempo comum, após o fim do ciclo pas-cal: a Solenidade da Santíssima Trindade.

Como Verdade de Fé o dog-ma da Trindade alcança o primei-ro lugar. É a Verdade de Fé mais excelsa de todo o Cristianismo. Os povos antigos em sua totali-dade acreditavam na existência de vários deuses, os judeus nos ensinaram a crer na Revelação de um Deus Único; Jesus Cristo nos Revela o Mistério do Deus Trino.

Enquanto Revelador do Pai, o Filho de Deus nos mostra a superioridade da nova Aliança; é Jesus que nos ensina que Deus é um Pai que ama, e ao mesmo tempo ser espiritual, livre e rela-cional, portanto, Pessoa (Cf. Jo 4,24 e I Jo 4,8). Como é próprio de Deus o não fechamento em si mesmo, sendo também Amor perfeito de doação, Deus Uno, conforme sua natureza, se faz co-munidade de três Pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo).

Grandes sábios ao longo dos séculos tentaram explicar a beleza infinita deste mistério. Um antigo escritor eclesiásti-co chamado Tertuliano comparava o mistério Trinitário com a simplicidade do Sol: uma esfera incandescente, cheia de luz, cheia de calor; três coisas distintas, porém, um só Sol. Santo Agostinho foi o grande mestre para a Igreja quanto ao tema da Trindade. Reza a lenda, que tentando entender os mistérios de Deus, e já confuso porque não alcançava as respostas, um dia Santo Agostinho saiu para descansar na praia; caminhando pelas areias avistou uma criança correndo ao mar, ela buscava água para despejá-la dentro de um buraco que havia feito na areia. Agoniado com aquela cena Santo Agostinho perguntou: “– Que é isso que está fazendo?”. A criança lhe respondeu: “– Estou tentando colocar toda a água do mar neste buraquinho”. Ele logo retrocou: “– Menino isto é impossível”. A criança olhando-lhe nos olhos respondeu: “– Também é impossível compreender um mistério tão grande dentro de uma mente tão pequena”. Em se-guida desapareceu diante dos seus olhos.

Apesar de insondável e de difícil compreensão, o nosso coração tem o apoio da Palavra de Deus para o fortalecimento da fé. Mesmo sendo uma novidade neotestamentária, o Antigo

Solenidade da Santíssima TrindadeTestamento já nos apontava a realidade do Deus Trino em sinais prefigurativos. Os padres da Igreja ensinam que em Gn 1, 26, o “façamos” que ali se encontra, não é apenas um plural majestá-

tico, mas um primeiro vestígio do Deus Tri-Uno. Outra experiência bonita que nos remete às Pessoas da Trindade pode ser encontrada no relato de Abraão junto ao car-valho de Mambré, situada na terra de Hebrom, sul de Canaã (Cf. Gn 18). Contudo, as melhores indica-ções veterotestamentárias se en-contram nos livros da Sabedoria e do Eclesiástico. Em ambos a Sabedoria personificada aparece como Palavra que sai da boca do Altíssimo (Verbo de Deus) e Dom (Espírito Santo).

No Novo Testamento a Revelação Trinitária é explicita: um Pai que envia um Filho, que depois junto com o Pai, envia o Es-pírito Santo. Jesus e o Pai chamam este Espírito de Paráclito e Defensor. Por isso, após Pentecostes, quando Pai, Filho e Espírito Santo já estiverem revelados, então no Domingo seguinte se cele-brará, conforme o calendário litúrgico, a Solenidade da Santíssima Trindade.

No Batismo de Jesus as três Pessoas Divinas também se manifestam: a voz do Pai que se faz ouvir, diante do Filho mer-gulhado nas águas; junto à imagem do Espírito Santo, que como pomba, sobrevoa todos que ali se encontravam e foram testemu-nhas deste episódio. Por último, vale ressaltar, que, quase todas as cartas paulinas começam com um louvor e ação de Graças ao Pai, da parte do Senhor Jesus Cristo, pelo Espírito Santo.

Como é possível pensar a influência deste dogma na nossa vida Cristã, de modo bem prático? É simples! Tal como, simples é a natureza trinitária. Somos criados a imagem e semelhança de Deus, homens e mulheres; desde o princípio a nossa existência advêm da célula familiar; seres distintos, de relação, que se amam mutuamente e geram como fruto desta entrega o dom dos filhos (Pai-Filho-Espírito Santo / Marido-Mulher-Filhos).

O homem individualmente é imagem e semelhança do Deus Uno; a família é imagem e semelhança do Deus Trino. Proteger a família, como comunidade perfeita de amor, é proteger a verdade da Trindade em nosso meio. Quem ataca a família, ataca a verdade do Deus Trino. Assim somos chamados a refletir e a lutar para conservar o verdadeiro valor familiar. Ela é a imagem concreta e perfeita de Deus conosco.

Wilker Ferreira - Seminarista

Fátima Schenini - Coord. Grupo de Oração da RCC

“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam senta-dos. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2, 1-4).

O derramamento do Espírito prometido por Jesus Cristo aos discípulos para depois que Ele subisse ao céu transformou totalmente a vida daqueles homens simples e medrosos que, juntamente com Nossa Senhora, aguardavam o cumprimento da promessa enquanto perseveravam na oração (”Quando vier o Pa-ráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim” Jo 15,26).

Cheios do Espírito Santo, eles passaram a pregar a palavra de Deus com destemor e sabedoria e a realizar curas, milagres e prodígios em nome de Jesus. Tamanha era a unção que a cada dia mais e mais pessoas se juntavam a eles formando uma multidão de fiéis, que repartiam entre si o que possuíam, de modo que nin-guém passasse necessidade. Nascia assim a Igreja, corpo místico formado por todos nós, cuja cabeça é Cristo e que é conduzido pelo Espírito Santo. Para nós, cristãos, portanto, a celebração de Pentecostes, sete semanas (50 dias) depois da Páscoa, assinala o nascimento da Igreja.

Entre os judeus, Pentecostes é uma das mais importantes comemorações. É conhecida como Festa das Semanas (Shavuot, termo hebraico que significa semana) ou Festa das Primícias, por ser a ocasião em que são oferecidas as primícias do que foi seme-ado nos campos, sete semanas (50 dias) após o início do plantio e é feita a partilha com os pobres (Dt 16, 9-12). Marca, ainda, o dia em que Deus entregou a Moisés as Tábuas da Lei.

A efusão do Espírito Santo não foi um fato isolado, restrito àquele dia da celebração do Pentecostes em Jerusalém. É esse mesmo Espírito Santo, o Ruah (termo hebraico que significa sopro, ar, vento), terceira pessoa da Santíssima Trindade, que continua ainda hoje a agir no meio de nós e nos santifica. Bri-sa suave que renova e dá frescor, vento impetuoso, que derruba muralhas, água viva que restaura e dá vida, fogo que queima e gera energia são alguns dos símbolos utilizados para representar o Espírito Santo. Jesus se refere a ele como Paráclito, que significa literalmente aquele que é chamado para perto de, é lembrado ainda como doce hóspede da alma, advogado e consolador.

Somos chamados a viver um Pentecostes perene e devemos clamar pelo Espírito Santo todos os dias, para que ele possa agir em nós com força e poder e nos preencher com seus dons e carismas.

Somos chamados a viver um Pentecostes perene

Quinta-feira Santa é o dia da instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Porém a lembrança da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo não nos permite que expressemos tamanha alegria. A Festa de Corpus Christi é a celebração em que comemoramos, solenemente, essa insti-tuição. Tem por fim prestar culto à presença real de Cristo na Eucaristia e honrar o Mistério Eucarístico.

Devemos render inúmeras graças ao Senhor por ter querido permanecer entre nós; desagravá-Lo e mostrar-Lhe a nossa alegria por tê-Lo tão perto de nós. Pedir ao Deus escondido no Pão que fortaleça a nossa fé para que sempre creiamos e esperemos Nele e O amemos cada vez mais. Agradecer por Sua infinita misericórdia, todo o seu imenso Amor e o desejo de nos aproximar da sagrada comunhão.

Corpus Christi é um dia especial de ação de graças e alegria porque o Senhor não nos querendo perdidos e soli-tários, quis permanecer conosco, alimentar-nos e fortalecer-nos na longa caminhada em direção à verdadeira Vida. O senhor se faz presente, acompanha-nos e robustece-nos. A Sagrada Eucaristia, alimento que fortifica nossa alma, nos santifica e nos concede a vida eterna junto à Santíssima Trindade. É fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo, nossa Páscoa!

Somos privilegiados porque O temos todos os dias, de dia e de noite, presente nos altares, nos sacrários de nossas igrejas, esperando pela nossa visita, pelo nosso culto eucarístico. Não economizemos o nosso tempo para ir encontrá-Lo, cheios de fé, na adoração, na contempla-ção.

A fé na presença real de Cristo na Sagrada Eucaristia levou à devoção de Jesus Sacramentado fora da Missa.

Nos primórdios da Igreja começaram a conservar, com todo respeito e zelo, as Sagradas Espécies para serem dadas em comunhão aos enfermos e também levadas sigilosamen-te, aos cristãos que se encontravam prisioneiros à espera do martírio.

Com o passar do tempo a devoção pelo Corpo de Cristo foi enriquecida pela fé e amor dos fiéis que começaram a tratá-Lo com maior reverência, dignidade, valor e a prestar-lhe culto público.

São expressões de amor à Eucaristia a adoração à Hóstia Consagrada, bênção com o Santíssimo e muitas ou-tras. Dentre essas formas de culto “merece especial men-ção a solenidade de Corpus Christi, como ato público tri-butado a Cristo presente na Eucaristia [...]” (João Paulo II).

A festa surgiu no século XIII, na diocese de Liège, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, que tinha visões nas quais o próprio Cristo pedia uma festa anual em honra do Sacramento da Eucaristia. A primeira procissão como festa diocesana realizou-se pelas ruas de Liège, em 1247. O Papa Urbano V estendeu-a a toda a Igreja em 1264. A celebração só ganhou caráter universal no século XIV quando o Papa Clemente V tornou a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constitui-ção Clementina o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.

A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi pas-sou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. A celebração tem início com a Santa Missa, seguida da procissão que se en-cerra com a bênção do Santíssimo.

Em Brasília, desde 1961 celebra-se a Festa de Corpus Christi. O altar da celebração é montado no gramado central da Esplanada dos Ministérios, próximo à Catedral. A Santa Missa tem início às 17 horas. Este ano ocorrerá no dia 31 de maio.

Portanto, se ao seguirmos Jesus Eucarístico na procis-são nos perguntarem: “O que está acontecendo?”, não te-nhamos dúvida em responder: “É Jesus de Nazaré que pas-sa!”. É Ele mesmo! Mas essa presença não deve ser coisa de um dia, coisa que se ouve, vê e esquece. Essa passagem de Jesus pelas ruas lembra-nos que devemos descobri-Lo também em nossas vidas e em nossas ocupações habituais.

Que o nosso “Deus escondido” na Eucaristia nos ajude a descobrir, cada dia mais, o “sustento” que Jesus Cristo, com sua presença substancial, nos oferece na Hóstia Con-sagrada! Ele nos quer membros de Sua família reunida em torno da mesa que a todos sustenta e faz viver.

Segundo explica São Paulo na Primeira Carta aos Coríntios (1Cor 12, 4-11) há diversidade de dons, mas um só Espírito. “A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, por esse mesmo Espírito; a outro, a fé, pelo mesmo Espírito; a outro, a graça de curar as doenças, no mesmo Espírito; a outro, o dom de milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas. Mas um e o mesmo Espírito distribui todos esses dons, repartindo a cada um como lhe apraz”.

Nova efusão – Uma nova efusão do Espírito Santo ocorreu há 51 anos, nos Estados Unidos. Ao participarem de um retiro espiri-tual em fevereiro de 1967, na Universidade de Duquesne, em Pitts-burgh, na Pensilvânia, um grupo de jovens teve a oportunidade de experimentar uma nova efusão do Espírito Santo. Na ocasião, os universitários simplesmente oraram com fervor pedindo a renova-ção do que acontecera no Cenáculo e o Espírito Santo foi derra-mado em abundância sobre os jovens, na capela da universidade.

Essa experiência extraordinária deu origem à Renovação Ca-rismática Católica (RCC), Movimento da Igreja Católica Apostólica Romana que tem como identidade o batismo no Espírito Santo. O Movimento logo se alastrou para outros países, chegando ao Brasil em 1969, na cidade de Campinas (SP).

Para o Papa Francisco, a RCC é ”uma corrente de graça na Igreja e para a Igreja”. Segundo ele, a Renovação Carismática Ca-tólica “é uma grande força a serviço do Evangelho, na alegria do Espírito Santo”.

Solenidade de Corpus Christi

DuCarmo - MESCE

“Quem come a minha carne e bebe o meu

sangue permanece em mim e eu nele, diz o

Senhor” (Jo 6,56)

Page 4: Santa Rita de Cássia€¦ · “Rita! Rita!”. Abriu a porta e viu em sua frente três Santos, que rapidamente a levaram ao Convento onde havia sido negada três vezes. Os mensageiros

Maio – Mês da Padroeira

Missa de Entrega da Festa JuninaDia 8 de maio, terça-feira, às 20:30 horas, será ce-

lebrada a Missa de Entrega da Festa Junina, com a parti-cipação de todas as equipes de voluntários que integram os trabalhos.

Abertura da Festa JuninaNo dia 11 de maio, sexta-feira, às 17 horas, na Ca-

pelinha da FestaJunina, no anexo III, fundos do Conjunto Paroquial,

haverá um TerçoCantado abrindo os festejos. Responsáveis: Ministé-

rio de Música. Todos oscantores estão convidados.

Missa no sábado da Festa JuninaNo dia 12 de maio, sábado, a missa será celebrada

às 18 horas, naCapelinha da Festa Junina, no anexo III, fundos do

Conjunto Paroquial.

CursilhosCursilho Feminino – de 1 a 3 de junho. Informa ções

e fichas de inscrição: Josefa Alves – 98123-7408; e Irene – 98185-0522.

Cursilho Masculino – de 8 a 10 de junho. Informa-ções e fichas de inscrição: Roque – 99962-4378; e Evaldo – 99986-6814.

Comemorações Dia 5 (sábado) – Terços de meia em meia hora, das 8h

às 18h, Santa Missa às 18h.Dia 6 (domingo) – Santa Missa Solene, às 19 horas,

com Padre Norbey.Dia 7 (segunda-feira) – Santa Missa às 19h.Dia 8 (terça-feira) – Missa da Padroeira às 19h;e Missa de Entrega da Festa Junina às 20:30 horas.

Breve Histórico11 de abril de 1982 – É criada a Paróquia Nossa Senho-

ra do Lago, segundo as disposições do Cânon 216, pelo Ar-cebispo Metropolitano de Brasília, Cardeal Dom José Newton de Almeida Batista.

3 de maio de 1982 – É lavrada a certidão de criação da Paróquia, por Dom José Newton de Almeida Batista.

6 de maio de 2000 – Dia da Dedicação a Deus da Igreja Nossa Senhora do Lago, pelo Cardeal Dom José Freire Fal-cão.

8 de maio – Dia da Padroeira do Lago Norte – Nossa Senhora do Lago. (Estabelecido pela LEI nº 2.908/CLDF, de 05 de fevereiro de 2002, DODF de 08-02-2002).

MISSAS Matriz Segunda-feira: 19h (Celebração da Palavra)Terça a sexta-feira: 19h Sábado: 18h Domingo: 8h, 12h e 19h Último domingo do mês: 10h, Missa das CriançasPrimeira terça-feira do mês: 19h, Missa Frei Galvão, com distribuição de pílulas.Quarta-feira: 20h, Missa da Saúde (unção com óleo de Jerusalém), com transmissão ao vivo pela Rádio Península FM - 98,1 MHz. Primeira Sexta-feira do mês: 19h, Missa Sagrado Coração de Jesus.Nas casasTerça-feira: 20h (agendada) Varjão Domingo: 10h Primeira quinta-feira do mês: 20h, Missa da Saúde e Frei Galvão, com Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção com óleo de Jerusalém. Taquari – Sábado: 19h Olhos D’água – Domingo: 10h Trecho III – Segundo domingo: 10h Segunda terça-feira: 20h30

CONFISSÕES Quarta-feira: das 18h30 às 21h

SECRETARIA 61 3368-3790 / 3368-4605Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 17h Sábado: das 8h às 12h

OUTRAS ATIVIDADESAdoração ao Santíssimo: - Segunda-feira, das 20h às 21h30; - Quinta-feira, das 11h às 12h (Novena Perpétua); - Primeira sexta-feira do mês, às 18h (Sagrado Coração de Jesus). Grupo de Oração RCC: - Terça-feira, das 20h às 22h (Matriz) - Domingo, a partir das 17h (Varjão) Terço dos Homens: Quinta-feira, às 20h Terço da Misericórdia: Sexta-feira, às 15h Direção Espiritual: Agendar na Secretaria.HORÁRIOS DO BRECHIQUEQuarta-feira - das 15h às 18h Sábado - das 9h às 12h

Evite filas... participe! Compre seu ingresso on-line, até o dia 10 através do link acessoingressos.com(imprima ou deixe o código de barras em seu smartphone para apresentar na portaria do evento).

Terço Mariano(Sábado 5 de maio de 2018)8h PASTORAL FAMILIAR8h30 PASTORAL DÍZIMO9h MINISTÉRIO DE MÚSICA9h30 PASTORAL DO BATISMO10h CATEQUESE10h30 CERIMONIÁRIOS, NAVETEIRAS / TURIFERÁRIOS11h VEM11h30 SEGUE-ME12h MINISTROS DA EUCARISTIA12h30 ACLN (CASA SÃO JOSÉ)13h VICENTINOS (4 Conferências)13h30 ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO (ECC)14h APOSTOLADO DA ORAÇÃO14h30 CONSELHO PAROQUIAL (CPAE)15h TERÇO DOS HOMENS / TERÇO DA MISERICÓRDIA15h30 RENOVAÇÃO CARISMÁTICA (RCC)16h COMUNIDADES: TAQUARI / OLHOS D’AGUA / TRECHO III / VARJÃO16h30 CURSO DE NOIVOS17h GRUPO SÃO JOSÉ17h30 EQUIPES DE NOSSA SENHORA18h MISSA: CENÁCULOS