Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    Santa Teresinha em Gotas

    Monsenhor Pedro Teixeira Cavalcante *

    ESCLARECIMENTOS

    Este no apenas mais um livro sobre Santa Teresinha, nem somente uma nova coletnea de pensamentos dagrande Santa de isieux! "ntologias de Santa Teresinha existem muitas, at mesmo a#ui no $rasil! Este livro a apresenta%o da mensagem teresiana em &orma destilada, por isso, o seu t'tulo( Santa Teresinha em)otas! o , pois, uma simples cole%o de pensamentos edi&icantes, #ue teriam o ob+etivo de serem, to somente,pe#uenos ramalhetes espirituais!

    Estes pensamentos de Santa Teresinha &oram escolhidos com muito esmero e cuidado! oram selecionados a#ueles#ue pudessem, realmente, apresentar uma &aceta do -Pe#ueno Caminho. teresiano! " ordem al&abtica no deveenganar! Ela &oi escolhida, para &acilitar a consulta, mas os verbetes selecionados so a#ueles #ue, numa s'ntese,podero, muito bem, apresentar uma viso sucinta e de con+unto da doutrina espiritual de Santa Teresinha! Portanto,trata/se de um livro para medita%o, para estudos, para serm0es, para retiros, para con&er1ncias e, tambm, claro,para a alimenta%o espiritual! Poder/se/ia, assim, intitular este trabalho de -Santa Teresinha por Ela mesma.! Com tal ob+etivo, os pensamentos selecionados se sucedem, em cada verbete, em ordem cronol2gica, para #ue oleitor possa seguir o itiner3rio da Santa! "demais, &oi indicada a &onte de cada pensamento, com re&er1ncia bemclara, para #ue se pudesse consultar o texto completo, para uma poss'vel complementa%o posterior, se dese+ada ounecess3ria &or! 4 conveniente #ue se expli#uem alguns pontos pr3ticos adotados no livro! Primeiramente, deve/se notar #ue, no caso de um pensamento &a5er re&er1ncia a v3rias idias, &oi ressaltado overbete mais salientado pela Santa! Mesmo assim, alguns textos aparecem repetidos, mas, em geral, eles noaparecem totalmente iguais nas v3rias transcri%0es, uma ve5 #ue, de cada ve5 salienta/se a idia principal doverbete, em #ue esto situados! Em segundo lugar, como se trata de uma obra em um s2 volume, com o intuito de no torn3/lo grosso demais, as'ntese e a brevidade &oram pistas determinantes! Para diminuir &alta inevit3vel, &oi colocada, ap2s cada verbete,uma srie de n6meros complementares! Esses n6meros no &oram escritos simplesmente para adorno, mas indicamoutros pensamentos #ue so, realmente, complementos das idias propostas na#uele verbete! Em terceiro lugar, bom lembrar #ue alguns verbetes &oram inclu'dos em outros, cu+a extenso pareceu mais longae abrangente! "ssim, virgindade e pure5a aparecem no verbete castidade! 4 claro #ue no se poderia citar todos os

    temas da mensagem teresiana em &orma extensiva e separada, por#ue, ento, o livro passaria a ser um grandedicion3rio, o #ue no era ob+etivo da obra! Por &im, necess3rio di5er #ue, a pr2pria Santa Teresinha a autora do livro! Em tr1s longos anos de trabalhos,selecionei, tradu5i e organi5ei, digitei e organi5ei estes pensamentos dentro de uma 2tica global do -Pe#uenoCaminho., mas &oi tudo o #ue &i5! 7 conte6do da obra, a mensagem do livro, as palavras empregadas, a metodologiada expresso usada, tudo, en&im, de Santa Teresinha! Portanto, o #ue o leitor encontrar de bom e de 6til neste livro,deve, unicamente, a 8eus mediante os ensinamentos de Santa Teresinha9 o #ue encontrar de mal apresentado, de nobem tradu5ido ou de erroneamente organi5ado, re&ira, imediatamente, : minha imper'cia cultural e : minha pobre5aespiritual! ;ue em tudo, porm, 8eus se+a louvado e amado mediante a mensagem do -Pe#ueno Caminho. teresiano,con&orme sempre &oi o dese+o de Santa Teresa de isieux!

    Macei, 17 de maio de 199459anonizao de Santa Teresinha

    ABANDONO

    01. Tudo nela (Santa Ceclia) me fascina, sobretudo, seu abandono, sua confiana ilimitada, que foramcapazes de virinizar almas, que s! tin"am dese#ado as alerias da vida presente. ($%.&1v)

    0'. u me abandonei complemente, fizera tudo o que dependia de mim, tudo.. ($%.&r)

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    0*. Creio que essa prova+o foi muito rande e me fez crescer muito no abandono e nas outras virtudes.($%.&r)

    0-. Como eu quero me aplicar a fazer sempre, com o maior abandono, a vontade do bom eus/

    ($%.-v)0. esus n+o pede randes a2es, mas somente o abandono e a ratid+o. ($3.1v)

    0&. u me sinto, apesar de tudo, c"eia de coraem, estou bem seura de que o bom eus n+o vai meabandonar. (CT.')0. % l!ria de meu esus, eis a tudo4 quanto 5 min"a, eu l"a abandono/ (CT.10*)0. Sua Teresa n+o se encontra nas alturas nesse momento, mas esus l"e ensina 6 tirar proveito de tudo,

    do bem e do mal, que ela encontra em si. le l"e ensina a #oar na banca do amor ou, antes, le #oapor ela sem l"e dizer como le se arran#a, pois isso 7 seu ofcio e n+o o de Teresa, o que l"e compete 7se abandonar, entrear8se sem nada reservar, nem mesmo a aleria de saber quanto a banca l"e d6.(CT.1-')

    09. u n+o sou sempre fiel, mas #amais desanimo4 eu me abandono nos braos de esus. (CT.1-*)

    10. :+o posso pensar sem arrebatamento na querida santin"a Ceclia...:o meio do mundo, merul"ada nocentro de todos os perios, no momento de ficar unida a um #ovem pa+o, que s! respira o amorprofano, parece8me que Ceclia teria devido tremer e c"orar... mas, n+o, ao ouvir os sons dosinstrumentos que celebravam suas bodas, Ceclia cantava no seu cora+o... ;ue abandono/ (CT.1-9)

    11. Seria necess6ria outra linuaem que n+o a da terra, para e

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    '*. %t7 os Santos me abandonam/ @edi a Santo %nt=nio, durante $atinas, para encontrar nosso leno, quetin"a perdido. @ensa que ele me ouviu? :em deu aten+o/ $as, n+o faz mal, disse8l"e que o amavamuito mesmo assim. (C%.*..&)

    '-. > sofrimento pode atinir os limites e

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    -1.esus, querendo me mostrar que eu devia me desfazer dos defeitos da infHncia, retirou8me tamb7m asinocentes alerias. ($%.-r)

    -'.@apai parecia ozar dessa aleria tranqKila, aquela que nos d6 o sacrifcio cumprido. ($%.0v)

    -*.:a min"a alma a noite tin"a cessado. esus, acordando8se, trou

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    &*.esus me quer !rf+zin"a, le quer que este#a s! com le s!, para se unir mais intimamente a mim equer tamb7m me retribuir na @6tria as alerias t+o letimas, que me recusou no e

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    Bs tu min"a Dnica felicidadeSen"or/... (@:.1bis,1)

    1. %", que aleria, eu fui escol"ida ntre os r+os de puro frumento ;ue por esus perdem a vida... B bem rande o meu encantamento/... (@: ',)

    '. @6tria celeste %lerias da outra vida I!s sois o %mor/ (@: ',)

    *. %ora vtima feliz ;ue vos imolais ao %mor Nozai da aleria, da paz ntima e vos consumir cada dia. (@: '9,11)

    -. ;uando son"o com as alerias da outra vida e meu es espin"os misturados 5s flores.

    $in"a aleria 7 ficar na sombra B me esconder, me abai

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    @ois ten"o o tesouro da virindade/... (@: *,-)

    .B com aleria que vos contemplarei, no Dltimo dia, carreando o cetro da Cruz, pois vos dinastes medar em "erana essa Cruz t+o preciosa. (>r.&)

    9.@ai eterno, vosso Oil"o Dnico, o doce $enino esus 7 meu, pois v!s mo destes. u vos ofereo osm7ritos infinitos de sua divina QnfHncia e vos peo, em seu :ome, para levar 5s alerias do c7u asinumer6veis falanes de criancin"as, que seuir+o eternamente o divino Cordeiro. (>r.1*)

    90. @equeno $enino, meu Dnico tesouro, eu me abandono a teus capric"os, n+o quero outra aleriasen+o a de fazer8te sorrir. (>r.1-)

    91.Ro#e 7 dia de licena, cantei $in"a %leria, enquanto me vestia. (C%...1)

    Por que voc est to alegre, hoje?9'.@orque, "o#e de man"+, tive dois pequenos aperreios. >", muito sensveis/ :ada me causa mais

    pequenas alerias do que pequenos aperreios... (C%. 19..1)

    9*.Ie#o sempre o lado bom das coisas.

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    A reseito de uma luta interior or causa da oss!vel tirada dos castanheiros do "armelo .10. :o incio foi uma tristeza amara e randes combates ao mesmo tempo. Nostava tanto das

    sombras e n+o "averia naquele ano/ >s ramos #6 verdes estavam, em fei bom eus me deu um cora+o t+o fiel, que quando ele ama puramente, ama para sempre.

    ($%.*r)1'0. Como um cora+o entreue 5 afei+o das criaturas pode se unir intimamente a eus? Sinto que isso

    n+o 7 possvel. Sem ter bebido na taa envenenada do amor demasiado ardente das criaturas, sinto quen+o posso me enanarF vi tantas almas seduzidas por essa falsa luz, voar como pobres mariposas equeimar as asas, em seuida voltar para a verdadeira, a doce luz do amor, que l"es dava asas novasmais bril"antes e mais lieiras. ($%.*r8*v)

    1'1. le quer que eu o ame, porque me perdoou, n+o muito, mas tudo. ($%.*9r)1''. Teresin"a crescia no amor por sua $+e do c7u e para l"e provar esse amor fez uma a+o, que l"e

    custou muito. ($%.-0r)

    1'*. Compreendi que, se era amada na terra, o era tamb7m l6 no c7u. ($%.--r)1'-. @arecia8me ouvir esus me dizer como 5 samaritanaF X68me de beber/. ra uma verdadeira troca

    de amor4 5s almas eu dava o sanue de esus, a esus eu oferecia essas mesmas almas refrescadas

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    pelo seu orval"o divino4 assim me parecia matar8V"e a sede e quanto mais eu l"e dava de beber, tantomais a sede de min"a pobre almin"a aumentava e era essa sede ardente que le me dava, como amais deliciosa bebida de seu amor. ($%.-&v)

    1'. u sempre amara o rande, o belo... ($%.-&v)1'&. u #6 pressentia o que eus reserva 5queles que o amam (n+o com o ol"o do "omem, mas com o do

    cora+o) e vendo que, as recompensas eternas n+o tin"am nen"uma propor+o com os leves sacrifcios

    da vida, queria amar, amar esus com pai

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    1-*. %ora, #6 n+o ten"o mais nen"um dese#o, a n+o ser o de amar esus at7 5 loucura. ($%.'v)1--. :+o dese#o mais nem o sofrimento, nem a morte, contudo os amo a todos os dois, mas 7 s! o amor

    que me atrai. ($%.*r)1-. Como 7 doce o camin"o do amor/ ($%.*r)

    1-&. Sem dDvida, pode8se cair, pode8se cometer infidelidades, mas, sabendo o amor tirar proveito de tudo,bem depressa consome tudo o que pode desaradar a esus, n+o dei", como 7 doce o camin"o do %mor/ ($%.-v)11. ternamente, cantarei o cHntico sempre novo do amor/ ($%.-v)1'. % "arpa representa ainda Teresa que quer, sem cessar, cantar para esus melodias de amor.

    ($%.v)1*. is tudo o que esus reclama de n!s, le n+o tem nen"uma necessidade de nossas obras, mas

    somente de nosso amor, pois esse mesmo eus que declara n+o ter necessidade de nos dizer se temfome, n+o temeu mendiar um pouco de 6ua 5 Samaritana. le tin"a sede... $as, ao dizerF Xd68me debeber, era o amor de sua pobre criatura, que o Criador do universo reclamava. le tin"a sede de

    amor... %", eu o sinto mais do que nunca, esus est6 sedento, le s! encontra inratos e indiferentesentre os discpulos do mundo e entre seus pr!prios discpulos, le encontra, o"/ poucos cora2es, quese entream a le sem reserva, que compreendem toda a ternura de seu %mor infinito. ($3.1v)

    1-. Compreendi que o %mor enlobava todas as voca2es, que o %mor era tudo, que ele abraava todos

    os tempos e todos os luares...em uma palavra, que ele 7 eterno/ ($3.*v)1. Oarol luminoso do amor, eu sei como c"ear a ti, encontrei o seredo de me apropriar de tua

    c"ama. ($3.*v)1&. esus, eu o sei, amor s! se paa com amor, por isso busquei, encontrei o meio de aliviar meu

    cora+o retribuindo8te %mor por %mor. ($3.-r)1. Sim, meu 3em8%mado, eis como se consumir6 min"a vida... :+o ten"o meio para te provar meu

    amor sen+o #oar flores, isto 7, n+o dei

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    1&'. Ierbo divino, 7s tu a Auia adorada que amo e que me fascina. ($3.v)1&*. esus, dei amando que compreendi que, era necess6rio

    que meu amor n+o se traduzisse somente por palavras. ($C.11v)11. Como esus amou seus discpulos e por que os amou? %", n+o foram suas qualidades naturais que

    puderam atra8lo, "avia entre eles e le uma distHncia infinita. ($C.1'r)1'. :+o 7 bastante amar, 7 preciso prov68lo/ ($C.1v)1*. > amor se alimenta de sacrifcios. ;uanto mais a alma se recusa satisfa2es naturais, tanto mais sua

    ternura se torna forte e desinteressada. ($C.'1v)

    1-. u amo tanto a Santssima Iirem/ ($C.'v)1. :otei (e isso 7 bem natural) que as irm+s mais santas s+o as mais amadas. ($C.'r)1&. % resposta n+o se fez esperar e me mostrou que, %quele que amo n+o 7 pobre de meios. ($C.*1r)1. meu esus, a alma que se #oa no oceano sem praias de vosso amor, arrasta consio todos os

    tesouros, que possui. ($C.*-r)1. Iosso amor me preveniu desde min"a infHncia, cresceu comio, e, aora, 7 um abismo, cu#a

    profundidade n+o posso sondar. > amor atrai o amor, por isso, meu esus, o meu se lana para v!s, elequisera superar o abismo que o atrai, mas, a"/ 7 apenas uma ota dG6ua perdida no oceano. @ara vosamar, como I!s me amais, devo tomar emprestado vosso pr!prio amor. ($C.*r)

    19. meu esus, 7, talvez, uma ilus+o, mas me parece que n+o podeis cumular uma alma com mais

    amor do que cumulastes a min"a4 7 por isso que ouso vos pedir para amar os que me destes como v!sme amastes. Wm dia, no c7u, se descubro que as amais mais do que a mim, alerar8me8ei com isso,recon"ecendo, desde aora, que essas almas merecem vosso amor bem mais do que a min"a4 mas,aqui na terra, n+o posso conceber uma maior imensidade de amor do que a que vos aprouve meprodializar, ratuitamente, sem nen"um m7rito de min"a parte. ($C.*r)

    10. @ara vos amar como I!s me amais, preciso tomar emprestado vosso pr!prio amor, ent+o somente

    encontro repouso. ($C.*r)11. is a min"a ora+oF peo a esus que me arraste para as c"amas de seu amor, para me unir t+o

    estreitamente a le, que le viva e a#a em mim. ($C.*&r)1'. Sinto que quanto mais o foo do amor abrasar meu cora+o, tanto mais direiF %tra8me4 tanto mais

    tamb7m as almas que se apro

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    fornal"a divina), correr+o com rapidez ao odor dos perfumes de seu 3em8%mado, pois uma almaabrasada de amor n+o pode ficar inativa. ($C.*&r)

    1*. @ara o cordeiro e o cordeirin"o 7 necess6ria a palma de QnJs, se n+o for pelo sanue, 7 preciso que

    se#a pelo amor/ (CT.-)1-. B verdade que, alumas vezes, desden"amos, durante aluns instantes, de a#untar nossos tesouros,

    7, ent+o, o momento difcil, somos tentados a dei...

    ame8> at7 5 loucura, por todos aqueles que n+o > amam/ (CT.9*)19*. Como fez esus para desapear assim nossas almas de todo o criado? %", le deu um rande

    olpe/... mas, 7 um olpe de amor/ eus 7 admir6vel, mas 7 sobretudo am6vel, amemo8lo portanto...amemo8lo bastante para sofrer por le tudo que le quiser, mesmo os sofrimentos da alma, a aridez, asanDstias, as friezas aparentes... a", 7 um rande amor, amar esus sem sentir a doura desse amor/(CT.9-)

    19-. S! esus 74 tudo o mais n+o 7... amemo8Vo at7 5 loucura/ (CT.9&)19. Somos pouca coisa... contudo, esus quer que a salva+o das almas dependa de nossos sacrifcios,

    de nosso amor... (CT.9&)19&. S! "6 uma coisa a se fazer durante a noite, a Dnica noite da vida que s! vir6 uma vez, 7 amar. %mar

    esus com todas as foras de nosso cora+o e salvar almas, para que le se#a amado. >", fazer esusamado/ (CT.9&)

    19. Como vocJ ser6 feliz, quando puder um dia contemplar na l!ria a bebida misteriosa com que

    desalterou seu :oivo celeste4 quando vocJ vir seus l6bios, outrora secos, abrirem8se para l"e dizer aDnica e eterna palavra de %mor...o $uito obriado que n+o ter6 fim/ (CT.9)

    19. %ora, somos !rf+s, mas podemos dizer com amorF X@ai nosso, que estais nos c7us. Sim, resta8nos

    ainda o Dnico tudo de nossos almas. (CT.101)199. @ea a esus que, a menor, que a Dltima n+o se#a a Dltima a am68Vo com todo seu poder de amar/

    (CT.10-)'00. esus quer nos fazer beber seu c6lice at7 a Dltima ota... n+o l"e recusemos nada, le tem tanta

    necessidade de amor e est6 t+o sedento, que espera de n!s a ota dG6ua que deve refresc68lo/(CT.10)

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    '01. @reparemos para esus um vin"o novo, que l"e mate a sede, que l"e retribua amor por amor/

    (CT.10)'0'. ;uanto a mim, n+o con"eo outro meio para c"ear 5 perfei+o a n+o ser o %mor... %mar, como o

    nosso cora+o 7 bem feito para isso/... @or vezes, busco outra palavra para e

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    '''. Iinde, benditos de meu @ai/ @orque tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de

    beber. ra um estraneiro e me acol"estes. stava na pris+o, doente e me socorrestes. Ooi esusmesmo quem pronunciou essas palavras, 7 le que quer nosso amor, quem o mendia. (CT.1-)

    ''*. esus n+o quer que o amemos pelos seus dons, 7 le mesmo que deve ser nossa recompensa.

    (CT.1-)

    ''-. esus ama vocJ com um amor t+o rande, que se vocJ o visse, cairia em um J amor/ (CT.1&')

    ''9. esus est6 bem contente com vocJ, eu o sinto, se le o dei

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    '-*. Sinto, mais do que nunca, que esus est6 sedento, le s! encontra inratos e indiferentes entre osdiscpulos do mundo, e entre os seus pr!prios discpulos le encontra poucos cora2es, que seentream a le sem reserva, que compreendem toda a ternura de seu amor infinito. (CT.19&)

    '--. Como vocJ pode me peruntar, se l"e 7 possvel amar o bom eus como eu o amo? (CT.19)'-. Compreenda que, para amar esus, ser sua vtima de amor. quanto mais se 7 fraco, sem dese#os,

    nem virtudes, tanto mais se est6 apropriado 5s opera2es desse %mor consumidor e transformador.

    (CT.19)'-&. Sim, ten"o a esperana de que, depois de lonos anos passados nos trabal"os apost!licos, ap!s ter

    dado a esus amor por amor, vida por vida, vocJ V"e dar6 tamb7m sanue por sanue/ (CT.'01)'-. Trabal"emos #untos pela salva+o das almas, s! temos o Dnico dia desta vida para salv68las e dar

    assim ao Sen"or provas de nosso amor. (CT.'1*)'-. u l"e peo para n+o se esquecer de mim #unto dle, se tiver a felicidade de vJ8Vo antes de mim. %

    Dnica coisa que l"e solicito para pedir para min"a alma 7 a raa de amar esus e de fazJ8Vo amadotanto quanto isso me 7 possvel. (CT.'1)

    '-9. > que V"e pedimos 7 trabal"ar pela Sua l!ria, 7 am68Vo e fazJ8Vo amado. (CT.''0)

    '0. :o c7u dese#arei a mesma coisa que na terraF amar esus e fazJ8Vo amado/ (CT.''0)'1. Teresa do $enino esus, que 7 a menor, mas que n+o tem menos amor/ (CT.'''bis)''. @rocuro fazer que min"a vida se#a um ato de amor e n+o me inquieto mais em ser uma almin"a,

    pelo contr6rio, alero8me com isso. (CT.''-)'*. @ara uma carmelita, pensar em uma pessoa que ama 7 rezar por ela. (CT.'')'-. G min"a Qrm+, eu l"e suplico, pea a esus que eu tamb7m o ame e que o faa amado. ;uisera

    am68Vo n+o com um amor ordin6rio, mas como os Santos que faziam loucuras por ele. (CT. '')

    '. Como duvidar de que o bom eus possa abrir as portas de seu reino a seus fil"os, que o amaram at7sacrificar tudo por le, que n+o somente dei

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    Ierbo incriado, @alavra de meu eus/ (@:.1,')'&. Trindade, v!s sois prisioneira de meu amor/ (@:.1,')

    '&&. Iiver de amor n+o 7 nesta terra %rmar sua tenda no cume do Tabor. B com esus subir o Calv6rio, B ol"ar a cruz como tesouro/ (@:.1,-)

    '&. Iiver de amor 7 dar sem medida, Sem reclamar do sal6rio aqui na terra. (@:.1,)

    '&. u dei tudo ao Cora+o divino, Transbordante de ternura Vieiramente corro... n+o ten"o mais nada Sen+o min"a Dnica riquezaF viver de amor/ (@:.1,)

    '&9. Iiver de amor 7 banir todo temor Toda lembrana das faltas passadas. (@:.1,&)

    '0. is o meu c7u... eis o meu destinoF

    Iiver de %mor/// (@:.1,1)

    '1. esus s! te peo a paz e tamb7m o amor, o amor infinito, sem outro limite sen+o Tu mesmo, o amorque n+o se#a mais eu mas tu, meu esus/ (>r.')

    ''. santa $adalena, obtende8me a raa que min"a vida se#a unicamente um ato de amor. (>r.)'*. u vos ofereo todas as batidas do meu cora+o, como outros tantos atos de amor e de repara+o e

    os uno aos vossos m7ritos infinitos. (>r.)'-. %man"+, com a a#uda de vossa raa, recomearei uma nova vida, da qual cada instante ser6 um ato

    de amor e de renDncia. (>r.)

    '. e vossa 3oca adorada ouvimos uma lamDria amorosa4 compreendendo que a sede que vosconsome 7 uma sede de %mor, queramos, para matar vossa sede, possuir um %mor infinito... sposo3em8%mado de nossas almas, se tiv7ssemos o amor de todos os cora2es, todo esse amor seria parav!s... @ois bem, dai8nos esse amor e vinde matar a sede em vossas esposin"as... (>r.1')

    '&. Sou prisioneira de vosso %mor, eu, livremente, fec"ei a corrente que me une a I!s e me separa

    para sempre do mundo ... (>r.1)'. meu esus, lutarei por vosso amor at7 5 noite da min"a vida. (>r.1)'. Se, por impossvel, o bom eus mesmo n+o visse min"as boas a2es, eu n+o ficaria de modo

    nen"um aflita. u > amo tanto, que quisera l"e dar prazer, mesmo que le n+o soubesse que fora eu.(C%.9..*)

    '9. %ceito tudo por amor do bom eus, mesmo todas as esp7cies de pensamentos e

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    '-. > amor vale mais do que a admira+o. (C%.1'..')

    '. sta noite, ouvi bem lone, do lado da esta+o, uma bela mDsica e pensei que, em breve, ouviriamelodias bem mais suaves, mas esse sentimento de aleria foi apenas passaeiro. esde muito tempo,ali6s, n+o sei mais o que 7 uma aleria viva e me 7 impossvel fazer festa de aleria. :+o 7 isso queme fascina, n+o posso pensar muito na min"a felicidade, penso somente no %mor que receberei e quepoderei dar (1&.. 8 CTest..')

    (#ue, ento, a fascina?)'&. 8>", 7 o %mor/ %mar, ser amada e voltar 5 terra... (1..8.CTest.*)

    $oc tratada com muito amor?'. 8Sim, eu o ve#o bem... B uma imaem do amor que o bom eus tem por mim. u s! l"e dei amor,

    ent+o le me retribui com amor e ainda n+o terminou, le me retribuir6 mais, em breve. (C%.''..1)'. Qnclinando8me um pouco, vi, imediatamente, o sol se pondo e que soltava seus Dltimos raios de foo

    sobre a natureza e as copas das arvores pareciam todas douradas. u disse a mim mesmaF %ssimmin"a alma aparece toda bril"ante e dourada, porque est6 e", como teria querido ser enfermeira, n+o por natureza mas Gpor uma atra+o da raaG/ u teriaosto por tudo e poria muito amor, pensando na palavra do bom eusF Mstive doente e vocJ mevisitouG. (C%.'0..*)

    '9&. :+o dese#o ver o bom eus nesta terra., contudo, eu o amo/ %mo tamb7m muito a Santssima

    Iirem e os Santos e n+o dese#o vJ8los tamb7m. (C%.11.9.)'9. u disse tudo... tudo est6 consumado/...S! amor conta/ (:I.'9.9.&)'9. eu n+o me arrependo de me ter entreado ao %mor... >", n+o, eu n+o me arrependo, pelo

    contr6rio/ (C%.*0.9)'99. $eu eus, eu vos amo/ (Yltimas palavras de Sta.Teresin"a).

    Ie#a tamb7m os nn. , 1, '*, ', ', -0, -9, 1, ', *, 9, &0, &&, 9, *, -, , 110, *0', *0-, *'-,*', *-, *-9, *0, *-, *&, *, -*', --', -, -&1, '0, -', ', -, &, , , &1, 1, *,-, 9, &01, &0*, &0-, &0, &'&, &*1, *-, &-0, &-', &', &, &9, &0, &1, &1, &-, &91, &9', 0-,0, 1&, '', '*, ', *, -, , &-, , &, , 01, 0*, 10, 1*, '1, *', *, *9, -1,-, -, &, &0, &*, 0, , , 900, 90, 91, 9*0, 9*1, 9*, 9-, 9-, 91, 9*, 9&, 9,1011, 10'9, 10-1, 10-', 10-&, 10-9, 100, 101, 10', 10, 10, 10, 1091, 109', 109&, 1099,110', 1111, 111', 111*, 111&, 111, 111, 11'', 11'*, 11', 11*9, 11&1, 11&', 11&9, 111, 119, 1'0,1'0, 1''-, 1'&', 1'9-, 1'99, 1*1, 1*-, 1*9, 1*&0, 1**, 1-09, 1-*9, 1--0, 1--', 1--*, 1-0,1-*,1-&1, 1-&-, 1-, 1-&, 1-, 1-&, 10*, 10, 111, 11-, 11, 1'*, 1'&, 1', 1-*, 1-,1-, 1-9, 10, 1&-, 1&, 1-, 1, 1&, 10, 1, 19*, 19, 19&, 19, 1&00, 1&01,1&0, 1&1', 1&1, 1&1, 1&0, 1&1, 1&', 1&9, 1&&0, 1&&*, 1&&-, 1&&, 1&&&, 1&&, 1&&, 1&&9,1&-, 1&, 1&90, 1&91, 1&9, 1&9, 1&9, 1&99, 101, 11, 11&, 11, 1Z'0, 1'', 1'9, 1*-,1&, 191, 19, 19, 19, 101, 10', 10&, 110, 11', 11-, 11, 1'0, 10, 1*, 19,1&*, 11, 1&, 1, 1, 19, 191, 19&, 1911, 19', 19'9, 19*&, 19*9, 19-, 19*, 1991,199, 1999, '01*, '01-, '01, '01& '0-*, '0&&,'0&, '0&, '0, '00, '09, '09, '10', '10, '111,

    17

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    '1', '1-9, '19, '1, '190, '19-, '19, '199, ''00, ''0-, ''10, '''1, ''-', ''-&, ''-, ''1,'', ''&0, ''&&, ''91, ''9&, ''9, '*0*, '*1', '*1, '*'9, '**1, '**, '*--, '*-, '*-, '*&0,'*&, '*&9, '*&, '*, '*, '*90, '*9*, '*9, '*9, '*9, '-00, '-0-, '-0&, '-0, '-0, '-10,'-1', '-*, '--, '--, '-0, '--, '-, '-, '-&0, '-9*, '10, '1-, '19, ''', '', '*0,'*, '*,'-9, ', ', '9, '&0-, '&1', '&1*, '&1-, '&1, '&1, '&'0, '&', '&, '&&, '&,'&9&, '&9, '1',

    ASCENSOR

    *00. ;uisera encontrar um ascensor para me elevar at7 esus, porque sou pequena demais para subir arude escadaria da perfei+o. nt+o, procurei nos Vivros santos a indica+o do ascensor, ob#eto de meudese#o, e li estas palavras sadas da boca da Sabedoria ternaF Se alu7m 7 pequenino, que ven"a amim...> ascensor que deve me elevar at7 o c7u, s+o vossos braos, ! esus/ @or isso, n+o ten"onecessidade de crescer, pelo contr6rio 7 preciso que fique pequena, que me torne pequena cada vezmais. ($C.*r)

    *01. > %n#o que esus enviou, antes de mim, para me preparar o camin"o que conduz ao c7u, o ascensor

    que devia me elevar sem fadia 5s rei2es infinitas do amor. (CT.''9)

    *0'. Compreendi, mais do que nunca, a que ponto sua alma 7 irm+ da min"a, pois ela 7 c"amada a se

    elevar para eus pelo ascensor do amor e, n+o, a subir a dura escadaria do temor. (CT.')*0*. % sen"ora me dizia que... eu era querida particularmente do bom eus, que ele n+o me fizera subir,

    como aos outros, a dura escada da perfei+o, mas que ele me pusera em um ascensor, para quec"easse, mais rapidamente, at7 le. (C% '1E'&..11)

    Ie#a tamb7m o n. '0*1.

    TOMO

    *0-. @orque n+o posso encontrar nen"uma criatura que me contente, quero dar tudo a esus, n+o querodar 5s criaturas nem sequer um 6tomo de meu amor. (CT &)

    *0. Peze, para que sua fil"in"a n+o recuse a esus um 6tomo de seu cora+o. (CT &)*0&. Teu 6tomo, ivino Cora+o Te d6 sua vida is sua paz, sua felicidade Te fascinar, Sen"or/ (@: 1, r)

    Ie#a tamb7m os nn -, 10-9, 119, 1*-, 1*&.

    BRINQUEDO

    *0. ;uando eu queria ver min"as duas fil"in"as bem conciliadas uma com a outra, em vez de l"esprometer brinquedos e bombons 5quela que cedesse seu luar 5 sua irm+, eu l"es falava das

    recompensas eternas, que o $enino esus daria no c7u 5s criancin"as bem comportadas... ($%.'v)*0. esde alum tempo, eu me oferecera ao $enino esus para ser seu brinquedin"o, dissera8l"e para

    n+o se servir de mim como de um brinquedo de valor, que as crianas se contentam em ol"ar semousar toc68lo, mas como de uma bolin"a sem nen"um valor que podia #oar no c"+o, pisar com o p7,furar, dei

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    quanto a bolin"a estava triste em se vendo no c"+o/... Contudo, eu n+o cessava de esperar contra aesperana. ($%.&-v)

    *10. le dei seundomandamento 7 semel"ante ao primeiroF amar6s teu pr!

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    *''. Compreendo, aora, que a caridade perfeita consiste em suportar as faltas dos outros, em n+o seadmirar com suas fraquezas, em se edificar com os menores atos de virtude que eles praticam, mas,sobretudo, compreendi que a caridade n+o deve ficar fec"ada no fundo do cora+oF :inu7m, disseesus, acende uma lHmpada para p=8la debai

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    dito com a mel"or das inten2es, seria talvez interpretada totalmente ao contr6rio. %ssim, para n+operder meu tempo, quero ser am6vel com todo o mundo (particularmente com as irm+s menosam6veis) para alerar esus... ($C.'r8'v)

    **&. ;ue festim pode oferecer uma carmelita 5s suas irm+s a n+o ser um festim espiritual, composto de

    caridade am6vel e alere? ;uanto a mim, n+o con"eo outro... ($C.'v)**. Vembro8me de uma ato de caridade que o bom eus me inspirou a fazer, quando era ainda novia.

    ra pouca coisa, contudo, nosso @ai que vJ no secreto, que ol"a mais a inten+o do que a randeza daa+o, #6 me recompensou, sem esperar a outra vida. ($C.'v)**. u n+o queria perder uma t+o bela ocasi+o de praticar a caridade, lembrando8me de que esus

    disseraF > que fizerdes ao menor dos meus 7 a mim que tereis feito. ($C.'9r)**9. Talvez a sen"ora se admire que eu l"e escreva sobre esse pequeno ato de caridade, passado #6 "6

    tanto tempo. %", se o fao 7 porque sinto que devo cantar, por causa dele, as miseric!rdias do Sen"or.le se dinou me dei

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    . :o seu amor, esus quis preservar sua florzin"a do sopro envenenado do mundo4 apenas sua corolacomeara a se entreabrir e loo este divino Salvador a transplantou para a montan"a do Carmelo. ($%.-v). Todas as tardes, eu fazia um pequeno passeio com papai4 fazamos #untos nossa visita aos Santssimo

    Sacramento, visitando cada dia uma nova ire#a. Ooi assim que entrei, pela primeira vez, na capela doCarmelo. @apai me mostrou as rades do coro, dizendo8me que, por tr6s delas, estavam as reliiosas.stava bem lone de pensar que, nove anos mais tarde, estaria entre elas. ($%.1-r)

    . % sen"ora me e

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    primeiras man"+s... ra bem essa mesma a+o, que @apai acabara de fazer para mim aluns instantesantes, permitindo8me escaler a montan"a do Carmelo e dei

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    . eclarei aos p7s de esus R!stia, no e

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    . ;uando penso que, dentro de oito dias, completarei quatro meses no Carmelo, n+o posso acreditar,parece8me que sempre estive aqui, mas, por outro lado, parece8me que foi ontem a min"a entrada.Como tudo passa/... (CT.)

    . :+o, 7 prefervel para mim estar no Carmelo, aqui, pelo menos, posso pedir tanto quando quiser Lquele

    que, s! ele, pode dar a consola+o... (CT.9). Sua Pain"a pensa continuamente no sen"or e reza, durante todo o dia, pelo seu Pei. stou muito feliz no

    doce nin"o do Carmelo e n+o dese#o mais nada na terra, e

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    ivino $enino 7 o Carmelo/ (@:.-*,*). B s! em meio a sacrifcios ;ue se pode amar no Carmelo. Wm dia, cercadas de delcias, :os amaremos l6 no c7u. (@S.,'). @or esus, o ", como sou feliz aqui, sinto8

    me bem perto do c7u e s! ten"o um dese#o, o de unir8me intimamente a esus, tornando8me sua noiva.(P@.,1r). > que acabo de dizer 7 muito importante, peo8l"e para n+o esquecJ8lo mais tarde. :o Carmelo n+o se

    deve fazer moeda falsa, para comprar almas... , muitas vezes, as belas palavras que se escrevem eas belas palavras que se recebem s+o uma troca de moeda falsa. (C%...1&)

    . u n+o dio XSe 7 duro viver no Carmelo, 7 doce morrer nele, masF XSe 7 doce viver no Carmelo, 7

    ainda mais doce morrer nele. (C%.1*..)Ie#a tamb7m os nn. 110, **', -91, 0, &', &-, 09, -, '', 1100, 11-', 11-9, 1'-, 1**, 1*-,1-&*, 1&-, 1&&.

    CARMELITA-'*. u n+o parei de repetir ao bom eus, que era por le somente que queria ser carmelita. ($%.'&v)

    -'-. ra a esperana de ser, um dia, carmelita que me fazia viver. ($%.'9v)-'. Ser carmelita, ser, por min"a uni+o contio, a m+e das almas, isso deveria me bastar... mas n+o 7

    assim/ ($3.'v)-'&. Sem dDvida, esses trJs privil7ios s+o bem min"a voca+o, Carmelita, sposa e $+e... $3.'v)-'. $as, 5s vezes, quando apraz a esus unir duas almas para sua l!ria, le permite que, de em

    tempos em tempos, elas possam comunicar entre si seus pensamentos e se e

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    -'. Oicarei verdadeiramente feliz em trabal"ar com vocJ na salva+o das almas, 7 com esse ob#etivo queme fiz carmelita, n+o podendo ser mission6ria de a+o, quis sJ8lo pelo amor e penitJncia, como Sta.Teresa, min"a ser6fica $+e. (CT.19)

    -'9. Wma carmelita, que n+o fosse ap!stola, afastar8se8ia da finalidade de sua voca+o e cessaria de ser

    fil"a da Ser6fica Santa Teresa. (CT.19)-*0. @ara uma carmelita, pensar em uma pessoa, que ama, 7 rezar por ela. (CT.'')

    -*1. Santa Teresa, min"a $+e. ensinai8me a salvar as almas, a fim de me tornar uma verdadeiracarmelita. (>r.)

    Ie#a tamb7m os nn. '*, **-, -, 9', 1-'-, 11', 1&, 1&*, 1&, 1&, 19*-, '0&, '*, '&&,'01

    CASTIDADE

    -*'. >uvi dizer que, n+o se tin"a encontrado uma alma pura que amasse mais do que uma almaarrependida, a", como quisera desmentir essa palavra/ ($%.*9r)

    -**. Supliquei ainda a :ossa Sen"ora das Iit!rias que, afastasse de mim tudo que pudesse manc"ar

    min"a pureza4 n+o inorava que numa viaem como a da Qt6lia, encontrar8se8iam muitas coisascapazes de perturb68la, sobretudo porque n+o con"ecendo o mal, temia descobri8lo, n+o tendoe

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    ---. B preciso que esus possa encontrar nos seus lrios o que ele dese#a encontrar a, a pureza que s!busca a ele, que s! repousa nle... (CT.1*0)

    --. Wm dia, esus dir6, ol"ando para n!sF Como 7 bela a casta era+o das almas virens/. (CT.1*0)--&. esus sabe bem que, na terra 7 difcil se conservar puro... (CT.1-1)--. %s flores do camin"o s+o as prazeres puros da vida, n+o "6 nen"um mal em ozar deles, mas esus

    7 ciumento de nossas almas. le dese#a que, todos os prazeres se#am para n!s misturados comamarura...Contudo, as flores do camin"o conduzem ao 3em8%mado, mas 7 uma camin"o torto, 7 aplaca ou espel"o que reflete o Sol, mas n+o 7 o pr!prio Sol... (CT.1-9)

    --. Seu an#o da uarda a cobre com suas asas e no seu cora+o repousa esus, a pureza das virens...

    (CT.1&1)--9. :a prova+o presente, o bom eus purifica o que poderia e", como nossa afei+o 7 pura/ B a de uma criana, que admira a "umildade de sua $+e. (CT.'0*)-1. Wm an#o do Sen"or que uarda meu cora+o puro,

    le n+o me dei

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    Se 7 feliz, meu eus, o an#o de asa vermel"a ;ue aparece diante de ti bril"ando de pureza $in"a aleria aqui na terra 7 semel"ante 5 sua @ois ten"o o tesouro da virindade/... (@:.*,-)

    -9. %o inv7s de desprezar as alerias puras e santas Tu queres participar delas, tu te dinas abeno68las. (@:.-,1)

    -&0. esus, purificai min"a alma, a fim de que ela se torne dina de ser vossa esposa. (>r.)

    -&1.@orque vocJ amou a castidade, a m+o do Sen"or a fortificou e vocJ ser6 eternamente bendita/...(P@.*,11r)

    Ie#a tamb7m os nn. &&,00, 109, 1--,1&0*, 1-, 1&, 191*, 11, 1919, 199', '1, '*1&, '1.

    CU

    -&'. >", como ostaria de que a sen"ora morresse, min"a querida m+ezin"a/... B para que a sen"orafosse para o c7u, porque a sen"ora disse que era preciso morrer, para ir para o c7u. ($%.-v)

    -&*. m seuida, vin"a a li+o de leitura, a primeira palavra que pude ler sozin"a foi estaF C7us.

    ($%.*v)-&-. % terra me parecia um luar de es mais radiosos dias s+o seuidos de trevas, somente o dia da primeira, da Dnica, da eterna

    comun"+o do c7u ser6 sem ocaso/ ($%.*r8*&v)-*. ;uando me lembro do tempo passado, min"a alma se desdobra em recon"ecimento, vendo os

    favores que recebi do c7u. %conteceu uma tal mudana em mim, que estou irrecon"ecvel. ($%.-*r)--. % partida deles para o c7u n+o me parecia uma raz+o para me esquecer, pelo contr6rio, uma vez que

    se encontravam na possibilidade de usufruir dos tesouros divinos, deviam conseuir para mim a paz eme mostrar, assim, que no c7u se sabe ainda amar... % resposta n+o se fez esperar, loo a paz veio

    inundar min"a alma com suas ondas deliciosas e compreendi que, se era amada na terra, eu o eratamb7m no c7u. ($%.--r)

    29

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    -. Tudo elevava nossas almas para o c7u, o belo c7u do qual n+o contempl6vamos ainda sen+o olmpido avesso. ($%.-r)

    -&. :os dias de l6rimas, o c7u c"orava comio... ($%.1v)-. Ser6, pois, no c7u que saberemos quais s+o os nossos ttulos de nobreza. ($%.&r)-. >l"ando todas essas belezas (da natureza), nascia na min"a alma pensamentos bem profundos.

    @arecia8me compreender #6 a randeza de eus e as maravil"as do c7u. ($%.r)-9. :o c7u, esus saber6 mostrar que seus pensamentos n+o s+o os dos "omens, pois ent+o os Dltimos

    ser+o os primeiros. ($%.&&v)-0. ;uando Celina e Teresa conversavam, #amais uma palavra sobre as coisas da terra se misturava 5s

    suas conversa2es, que #6 estavam todas no c7u. ($%.*v)-1. m breve, falarei de todas essas coisas na nossa casa paterna, no belo c7u para o qual sobem os

    suspiros de nossos cora2es/ ($%.r)-'. @assava, naquele tempo, por rande prova2es interiores de todas as esp7cies at7 ao ponto de me

    peruntar 5s vezes se "avia um c7u. ($%.0v)

    -*. Sinto min"a impotJncia em repetir, com palavras terrenas, os seredos do C7u... ($3.1v)--. esus, a tempestade ent+o n+o estrondava, o c7u era calmo e sereno... acreditava, sentia que "6

    um c7u e que esse c7u 7 populado por almas que me adoram, que me ol"am como sua menina...($3.'v)

    -. bem8aventurados "abitantes do c7u, eu vos suplico que me adoteis como fil"a, a v!s somente ser6

    a l!ria, que me fareis adquirir... ($3.-r)-&. amais as austeridades do Carmelo tin"am me parecido t+o deliciosas, a esperana de ir para o c7u

    me arrebatava de aleria. ( $C.r)

    -. Nozava ent+o de uma f7 t+o viva, t+o clara, que o pensamento do c7u era toda min"a felicidade, n+opodia crer que "ouvesse mpios, que n+o tivessem f7. @ensava que falavam contra seus pensamentosao near a e

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    -9-. ;ue felicidade pensar que no c7u estaremos reunidos para n+o mais nos separarmos, sem essaesperana a vida n+o seria verdadeiramente suport6vel... (CT.9)

    -9. > que me consola ao ter uma escrita t+o "orrorosa 7 pensar que, no c7u n+o teremos mais

    necessidade desses meios para comunicar nossos pensamentos, fico verdadeiramente feliz com isso/(CT.&')

    -9&. Se sua dinidade n+o aparece aos ol"os dos "omens, eu o sei muito bem que, no c7u ela se mostrar6

    aos ol"os de eus, ent+o, o menor dos eleitos ser6 como o c"efe de um povo numeroso. (CT.&-)-9. >", se#amos um com esus/ $enosprezemos tudo que passa, nossos pensamentos devem se diriir

    para o c7u, porque est6 l6 a morada de esus. (CT.&)-9. Creio de verdade que o bom eus permite o sofrimento na terra, a fim de que o c7u parea mel"or

    aos seus eleitos. (CT.&)-99. Como ten"o sede do c7u, l6 onde se amar6 esus sem reserva/... (CT.9)00. ;ue dizem para n!s... as coisas desta terra?... Seria nossa p6tria como esse lodo pouco dino de

    uma alma imortal? que nos importa que "omens mesquin"os cortem o mofo que se espal"a sobreesse lodo, quanto mais nosso cora+o estiver no c7u, menos sentiremos essas picadas de alfinetes...

    (CT.1)01. %t7 loo/... >", o c7u, o c7u/ ;uando estaremos l6? (CT.)0'. :+o, n+o cantemos os cHnticos do c7u 5s criaturas... mas, como Ceclia, cantemos no nosso cora+o

    um cHntico melodioso para o nosso 3em8%mado/ (CT.)0*. Wm dia, iremos para o c7u para sempre, ent+o n+o "aver6 mais dia nem noite como aqui na terra...

    >", que aleria/ $arc"emos em paz ol"ando o c7u, Dnico ob#etivo de nossos trabal"os. % "ora dorepouso se apro", o c7u/... o c7u/... (CT.9)0&. ... em breve estaremos no c7u... (CT.9)0. > ano que terminou foi bom, sim, ele foi precioso para o c7u, possa aquele que vai l"e seuir ser

    semel"ante/... (CT.101)0. :+o posso l"e dizer tudo que penso... %", o c7u/// nt+o um s! ol"ar e tudo ser6 dito e

    compreendido/... (CT.10&)09. ia8l"e (a esus) para me levar no dia da min"a profiss+o, se terei de ofendJ8lo ainda, pois quisera

    levar para o c7u a roupa branca de meu seundo batismo, sem nen"uma manc"a... (CT.11-)10. Sua Teresa s! sabe l"e falar a linuaem do c7u... (CT.1'0)11. Se eus n+o o fez um an#o do c7u, 7 porque le quer que vocJ se#a um an#o da terra/ (CT.1')1'. S! no c7u a aleria ser6 perfeita. (CT.1*1)1*. %o apro

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    1. ;ue importa, pois, se o camin"o que seuimos n+o 7 o mesmo, uma vez que o termo Dnico ser6 oc7u? Ser6 l6 que nos reuniremos, para n+o mais nos dei", como nossa relii+o 7 bela, em vez de estreitar os cora2es ( como o crJ o mundo), ela os eleva

    e os torna capazes de amar, de amar com um amor quase infinito, pois deve continuar ap!s esta vidamortal, que n+o nos foi dada sen+o para adquirir a @6tria dos c7us, onde reencontraremos os entesqueridos, que tivermos amado na terra/ (CT.1&&)

    '1. Como 7 doce que as cinco, todas n!s possamos c"amar esus de :osso 3em8%mado, mas que

    ser6 quando o virmos no c7u e, ent+o, o seuirmos por toda parte cantando o mesmo canto, que s! 5svirens 7 permitido repetir? (CT.1&)''. ;uisera ter flores imortais para l"e oferecer..., mas s! no c7u as flores n+o murc"ar+o #amais/

    (CT.1)'*. stes mios!tis l"e dir+o pelo menos que, no cora+o de sua irm+zin"a ficar6 para sempre ravada a

    lembrana do dia, em que esus l"e deu o 3ei#o da uni+o, que deve terminar, ou antes, realizar8se nosc7us/... (CT.1)

    '-. ;ue felicidade, se toda nossa famlia entrasse no c7u no mesmo dia/ @arece8me que a ve#o sorrir...

    talvez pense que, essa "onra n+o nos foi reservada... > certo 7 que, todos #untos, ou um ap!s outro,dei

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    *. spero que eles este#am aora na posse do c7u, para o qual tendiam todas suas a2es e dese#os.(CT.''&)

    *&. IocJ reza, meu irm+o, pelos meus pais que est+o no c7u, eles devem ol"ar e abenoar o irm+o, que

    esus me deu. les dese#aram tanto um fil"o mission6rio/ Contaram8me que, antes do meu nascimento,meus pais esperavam que seu voto fosse enfim realizado. Se eles tivessem podido penetrar o v7u dofuturo, teriam visto que era, de fato, por mim que seus dese#os seriam realizados4 uma vez que ummission6rio se tornou meu irm+o, ele 7 tamb7m fil"o deles e, nas suas preces, eles n+o podem separar

    o irm+o de sua indina irm+. (CT.''&)*. esus est6 contente com Celinazin"a, 5 qual ele se deu, pela primeira vez, "6 1* anos, est6 mais

    orul"oso do que fez na sua alma, de sua pequenez, de sua pobreza, do que de ter criado os mil"2es des!is e a e

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    '. > amor vos abrir6 os c7us. (@:.'9,1')

    *. @osso obter tudo, quando no mist7rioOalo cora+o a cora+o com meu divino Pei

    ssa doce ora+o pertin"o do Santu6riois o meu c7u/ (@:.*',')

    -. ssa uni+o de amor, essa doce embriauez

    is o meu c7u/ (@:.*',*)

    . stou ainda nas praias estraneiras $as pressentindo a felicidade eterna, >", quisera #6 dei

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    pequenos truques, que a sen"ora con"ece e que s+o infalveis... epois, quero apenas ver o bom eusfeliz, isso bastar6 plenamente para min"a felicidade. (C%.1..')

    &&. ;uando estiver no c7u, que raas pedirei para a sen"ora/ >", atormentarei tanto o bom eus, que

    se le quisesse, no primeiro momento, recusar8me, min"a importuna+o o foraria a realizar meusdese#os. ssa "ist!ria est6 no vanel"o... (C%.'1E'&..)

    &. sta man"+, durante a prociss+o, estava no eremit7rio de S+o os7 e ol"ava de lone, pela #anela, a

    Comunidade no #ardim. ra ideal, essa prociss+o de reliiosas com mantos brancos4 isso me faziapensar no corte#o das virens no c7u/ (C%.'&.)&. :+o sei como farei no c7u, para passar sem vocJs/ (C%.*0..*)&9. :o dia 9, via bem claramente, de lone, o farol que me anunciava o porto do c7u4 mas, aora, n+o

    ve#o mais nada, ten"o os ol"os vedados. (C%.1.&.1)0. ;ueria muito ir para o c7u/ (C%.'&.&)1. Como serei infeliz no c7u, se n+o puder conceder pequenas alerias na terra 5queles que amo/

    (C%.'9.&.')

    "omo ode ser que voc deseje morrer com sua rova&o contra a f, que no cessa?'. %"/... mas, eu creio mesmo no Vadr+o/ Tudo leva para o c7u/ Como 7 estran"o e incoerente/(C%.*..*)

    *. ;uando estiver no c7u, camin"arei at7 o bom eus. > bom eus me dir6F ;ue queres, min"a

    fil"in"as? u respondereiF X% felicidade para todos que amo. Oarei a mesma coisa diante dos santos.(C%.&..*)

    -. >", certamente c"orarei ao ver o bom eus/... :+o, n+o se pode c"orar no c7u... $as, sim, pois le

    disseF n

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    &. %", ela crJ que ol"o o firmamento, pensando no verdadeiro c7u/ $as, n+o, 7 tudo simplesmenteporque admiro o c7u material4 o outro me est6 cada vez mais fec"ado. (C%...')

    . IocJs poder+o dizer de mimF :+o era neste mundo que ela vivia, mas no c7u, l6 onde estava seu

    tesouro. (C%.1'..&). u me perunto como o bom eus pode demorar tanto tempo para me pear... , depois, dir8se8ia

    que ele quer me fazer acreditar que n+o "6 c7u/ (C%.1..)

    9. Como me faz bem ao ver como, em t+o pouco tempo, pode8se ter tanto amor e recon"ecimento poruma alma 5 qual vocJ fez bem e que vocJ n+o con"ecia at7 ent+o. ;ue ser6 no c7u, quando as almascon"ecer+o aquelas que as salvaram?/ (C%.'*..&)

    90. ;uando eu estiver no c7u, ser6 necess6rio, muitas vezes, enc"er min"as m+os de sacrificiosin"os e

    de ora2es para me dar o prazer de #o68los, como c"uva de raas, sobre as almas. (:I.'..-)91. Como ten"o necessidade de ver as maravil"as do c7u/ :ada me toca nesta terra/ (C%.*1. )9'. >", sim, eu dese#o o c7u/ Pasai o v7u desse doce encontro, ! meu eus/ (C%.'.9.)9*. Se a sen"ora soubesse como o pensamento de ir, em breve, para o c7u me dei

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    . :+o posso me apoiar em nada, em nen"uma de min"as obras, para ter confiana. (C%.&..-). ...eu me sinto t+o miser6vel/ $in"a confiana n+o diminuiu, pelo contr6rio, e a palavra Xmiser6vel n+o 7

    #usta, pois sou rica de todos os tesouros divinos, mas 7 #ustamente por isso que me "umil"o mais.(C%.1..*)

    . >"/ u n+o zombo dos santos... u os amo... les querem ver... #ue? Se voc vai erder a acincia?

    "om um tom engra&ado e rofundo, ao mesmo temo* Sim/... sobretudo, se vou perder a confiana... at7 aondevou levar min"a confiana... (C%.'*.9.*)

    Ie#a tamb7m os nn. 1, &&, &9, &0, 1'&, 1', 1*1, 1-9, 1-, 1', 1&-1, 1&-, 1&9, 1*', 1&-,190, '00, '01*, '0', '0*', '0*-, '0*, '0-1, '', '*', '&91.

    CONSOLAO

    &09. Senti a ntima seurana de que esus me reservava um rande nDmero de cruzes e me sentiinundada por consola2es t+o randes, que as ol"o como uma das maiores raas da min"a vida.

    ($%.*&)

    &10. $uitas vezes, durante min"as comun"2es, repetia estas palavras da Qmita+oF >G esus, dourainef6vel, mudai para mim em amarura todas as consola2es da terra/... ($%.*&v)

    &11. :inu7m me dava aten+o, assim, eu ia at7 5 capela e ficava diante do Santssimo Sacramento at7 o

    momento, em que papai vin"a me buscar. ra min"a Dnica consola+o/ esus n+o era ele meu Dnicoamio? ($%.-0v)

    &1'. $in"a Dnica consola+o era a ora+o/ ($%.1r)&1*. Como esus no #ardim da aonia, eu me sentia s!, n+o encontrando consola+o nem na terra nem do

    lado dos c7us. > bom eus parecia me ter abandonado/// ($%.1r)&1-. > que consola 7 que no c7u eu poderei l"e falar, de novo, sobre as raas que recebi e poderei fazJ8

    lo em termos arad6veis e encantadores... ($%.&v)&1. $as, nossa maior consola+o foi receber o pr!prio esus na sua casa e ser seu templo vivo no

    mesmo luar, que ele "onrara com sua presena. ($%.&0r)&1&. B de Poma que me falta falar, de Poma, ob#etivo de nossa viaem, l6 onde eu acreditava reencontrar

    a consola+o, mas onde encontrei a cruz/ ($%.&0v)&1. > que, sobretudo, o marcara era o proresso que papai fazia na perfei+o a e", n+o, min"a consola+o 7 de n+o tJ8la nesta terra.

    ($3,1r)&''. @ensando nos son"os misteriosos que s+o concedidos, 5s vezes, a certas almas, dizia para mim

    mesma que isso devia ser uma bem doce consola+o, contudo eu n+o a pedia. ( $3.'r)

    &'*. :o ano passado, o bom eus me concedeu a consola+o de observar o #e#um da quaresma em todoseu rior. ($.C.-v)

    37

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    &'-. %", min"a alma se enc"eu de uma rande consola+o, estava intimamente persuadida que esus, nodia do anivers6rio de sua morte, queria me fazer ouvir um primeiro apelo. ra como um doce e distantemurmDrio, que me anunciava a c"eada do sposo... ($C.)

    &'. Se a sen"ora #ular seundo os sentimentos que e camin"o que sio n+o 7 de nen"uma consola+o para mim, contudo ele me d6 todas as

    consola2es, pois foi esus quem o escol"eu e eu dese#o consolar s! a ele, s! a ele/ (CT.110)&*9. stou cansada das consola2es da terra, s! quero meu 3em8%mado, s! ele/ (CT.111)&-0. $in"a alma continua no subterrHneo, mas a est6 bem feliz, sim, feliz por n+o ter nen"uma

    consola+o, pois ac"o que, ent+o, seu amor n+o 7 como o amor das noivas da terra, que ol"am semprepara as m+os de seus noivos para ver se l"es trazem aluns presentes, ou, ent+o, para seus rostos paradescobrirem a um sorriso de amor, que as encante... (CT.11)

    &-1. esus fez passar as eadas sobre ela ao inv7s do sol quente de suas consola2es, mas o efeito

    esperado por le se produziu... (CT.1*')&-'. :osso Sen"or quer dei

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    &-*. Oiquemos com aleria sendo sua ota, sua Dnica ota de orval"o/ para essa ota, que o ter6

    consolado durante o er.')&. ;uero trabal"ar s! por vosso amor, com o Dnico fim de vos aradar, de consolar vosso cora+o e

    salvar almas, que vos amar+o eternamente. (>r.&)&. Console, ! min"a irm+ querida,sse $enino que l"e estende os braos,

    @ara consol68lo, eu l"e peo,Sorria sempre aqui na terra/ (P@.,'r)&9. u sei que sua alma s! aspira% consol68lo noite e dia.@ois bem, o travesseiro que ele dese#aB seu cora+o ardendo de amor/ (P@.,'v)&&0. % bondade n+o deve deenerar em fraqueza. ;uando se c"amou a aten+o com #ustia, 7 preciso

    permanecer determinado, sem se dei

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    mal do que bem. ei amor que n+o teme, que adormece e se esquece Sobre o Cora+o de seu eus, como uma criancin"a... (@:.*,*18*')

    &. unto do teu Cora+o ivino, esqueo tudo que passa

    :+o me apavoro com os temores da noite %", dai8me, esus, nesse Cora+o um luar S! por "o#e/ (@:.,)

    40

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    &&. Bs tu mesma que escol"i @ara ser de esus a irm+ ;ueres l"e fazer compan"ia? Pepousar6s sobre meu cora+o... (@:.1*,*)

    &. se, por vezes, esus adormece Tu repousar6s perto dele Seu cora+o divino que sempre vela

    Te servir6 de doce apoio. (@:.1*,1-)

    &. Cora+o de esus, tesouro de ternura Bs tu min"a felicidade, min"a Dnica esperana Tu que soubeste encantar min"a terna #uventude Oica ao me lado at7 5 Dltima noite. (@:.'*,&)

    &9. B na tua bondade sempre infinita ;ue quero me perder, ! Cora+o de esus/ (@:.'*,&)

    &0. @ara dar valor aos meu sacrifcios ;uero #o68los no teu ivino Cora+o Tu n+o ac"aste teus an#os sem manc"a

    :o meio dos trov2es deste tua lei/ m teu Cora+o Sarado, esus, eu me escondo u n+o temo, min"a virtude 7s tu/... (@:.'*,)

    &1. $in"a alma er.&)

    &9'. ;uero trabal"ar s! por vosso amor, com a Dnica finalidade de vos aradar, de consolar vosso

    Cora+o Sarado... (>r.&)&9*. %p!s ter vindo, assim, cada noite aos p7s de vosso %ltar, c"earei enfim 5 Dltima noite de min"a

    vida, ent+o comear6 para mim o dia sem ocaso da eternidade, quando repousarei sobre vosso ivinoCora+o das lutas do er.)

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  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    &9-. B s! esus escondido sob os v7us da branca "!stia quem poder6 me dar a fora, para marc"ar paraa morte... ;uando eu sentir seu ivino Cora+o bater perto do meu, parece8me que o foo de seu amorme far6 suportar, com coraem, o ardor da foueira... (P@.*,1v)

    &9. $in"a bondade sem iual ;ueria que o pecador a alma virinal Pepousassem sobre meu cora+o. ([email protected],1')

    &9&. Se o am6vel $enino vos acaricia Se le vos apro

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    0. Sentia que o bom eus estava bem perto4 que, sem me aperceber, dissera, como uma criana,palavras que n+o vin"am de mim, mas dle. ($C.'&r)

    09. Oalei o que vocJ me escreveu na sua carta, mas n+o tudo, porque $ons. P7v\ron[ n+o me deu

    tempo, ele disse looF Santssimo @adre, 7 uma criana que quer entrar no Carmelo aos quinze anos deidade, mas seus superiores #6 est+o cuidando disso neste momento. CT.*&)

    10. :+o estou surpreendida porque vocJ n+o compreende o que se passa com vocJ. Wma criancin"a,

    totalmente s!, no mar, em um barco perdido sobre as ondas furiosas, poderia saber se estava perto oulone do porto? ;uando seu ol"ar contempla ainda a praia donde partiu, sabe quanto fez de camin"o,vendo a terra se distanciar sua aleria infantil n+o pode se conter. >", diz ela, em breve estarei no fimde min"a viaem. $as, quanto mais a praia fica lone, tanto mais o oceano parece vasto, ent+o aciJncia da criancin"a 7 reduzida a nada, ela n+o sabe mais para onde vai seu barquin"o4 n+o sabendoo modo de como conduzir o tim+o, a Dnica coisa que ela pode fazer 7 se abandonar, deil"e uma criancin"a, que acaba de aborrecer sua mam+e ficando zanada ou l"e desobedecendo4 se

    ela se esconde em um canto com um aspecto amuado e rita com medo de ser castiada, sua mam+en+o l"e perdoar6 certamente sua falta, mas se ela vem l"e estender seus bracin"os sorrindo e dizendoF%braa8me, n+o farei mais, ser6 que sua m+e n+o a apertar6 no seu cora+o com ternura e esquecer6suas malcias infantis?.. Contudo, ela sabe bem que seu caro pequeno recomear6 na pr! resto vai bem tamb7m, contanto que a criancin"a zombe do sen"orSatan6s e que durma sempre sobre o Cora+o do Nrande Neneral... (CT.'00)

    19. :aquela noite bendita (+atal de --.), da qual est6 escrito que ilumina as delcias do pr!prio eus,esus, que se fazia criana por amor a mim, dinou8se fazer8me sair dos cueiros e das imperfei2es dainfHncia, le me transformou de tal sorte que eu n+o recon"ecia mais a mim mesma. (CT.'01)

    '0. Se a noite faz medo 5 criancin"a, se ela lamenta porque n+o vJ %quela que a carrea, que ela fec"eos ol"os, que faa voluntariamente o sacrifcio que l"e 7 pedido e, depois, que espere o sono... Bdemais pedir 5 criancin"a para fec"ar os ol"os? para n+o lutar contra as quimeras da noite? :+o, n+o 7demais e a criancin"a vai se abandonar, vai crer que esus a carrea, vai consentir em n+o vJ8lo edei

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    ''. @eo a esus que faa bril"ar na sua alma o sol de sua raa. %", n+o tema dizer8l"e que o ama,mesmo sem o sentir, 7 o meio de forar esus a socorrJ8la, a carre68la como uma criancin"a muitofraca para camin"ar. (CT.'-1)

    '*. ;uando eu c"ear ao porto, eu l"e ensinarei como vocJ dever6 navear sobre o mar furioso do

    mundo com o abandono e o amor de uma criana, que sabe que seu @ai a ama e n+o poderia dei", n+o, n+o ainda/ Sen"or S+o $iuel, uardai vossa espada... Sou apenas uma criana, como,pois, poderei combater... ([email protected],v)

    '9. Como 7 rande a felicidade da "umilde criatura>s serafins queriam nos seus arrebatamentosei

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    as coisas espirituais. Sim, espero unir8me a eles/ Se quiserem, serei seu paemzin"o, sustentarei suascaudin"as. (C%.'1E'&..9)

    *-. :+o creiam que, se eu ficar boa, isto mudar6 e destruir6 meus planosin"os. e modo alum/ % idade

    n+o 7 nada aos ol"os de eus, e eu me arran#arei muito bem para permanecer criancin"a , mesmovivendo muitos anos. (C%.'..)

    *. Sou como uma criancin"a na plataforma da esta+o esperando seu papai e sua mam+e, para coloc68

    la no trem. %", eles n+o vJm e o trem parte/ $as "6 outros e n+o perderei todos... (C%.9.&.)*&. Sinto como se fosse um pano estirado nos bastidores para ser bordado, mas ninu7m vem para

    bord68lo/ spero. spero/. B inDtil/... $as, n+o 7 para admirar, as criancin"as n+o sabem o que querem.io isto porque penso no $enino esus, foi ele quem me estirou nos bastidores do sofrimento, para tero prazer me bordar e, depois, de me soltar, para ir mostrar l6 em cima sua bela obra. (C%.1*.&.1)

    *. > bom eus quer que eu me abandone como uma criancin"a, que n+o se inquieta do que far+o com

    ela. (C%.1.&.1)*. %s criancin"as n+o se condenam/ (C%.10..1)*9. @enso no bem que ostaria de fazer ap!s min"a morteF fazer batizar as criancin"as... (C%.1*..1)

    -0. Sou como uma verdadeira criancin"a nesta min"a doena4 n+o penso em nada4 estou contente de irpara o c7u, eis tudo/ (C.%.'..11)

    -1. ... esperar tudo do bom eus, como um criancin"a espera tudo de seu pai. (C%.&..)-'. Ie#a as criancin"asF elas n+o param de quebrar, rasar, cair, mesmo amando, amando muito seus

    pais. (C% ..-)

    Ie#a tamb7m os nn. 90, 1**, *0, *1-, *1, *', 9, &&0, &-, &&, 11, 1*19, 1-0*, 1-*,1-9&, 11,1&1, 1*, 1, 1&', 1**, 1-&, 19-', 19-9, '00, '00, '0*1, '1, '*0, '*1, '-1, '-'1, '-'&,'*, '*9, '-0, '-, '-, '&0, '&0, '&*.

    CRU"

    -*. u sentir nascer no meu cora+o... ao mesmo tempo, a ntima certeza de que esus me reservavaum rande nDmero de cruz. ($%.*&r)

    --. sperava que o reino do Carmelo me pertenceria em breve. u n+o pensava, ent+o, nestas palavras

    de esusF u l"es preparo meu reino como meu @ai mo preparou. Qsso sinifica F eu l"es reservocruzes e prova2es, ser6 assim que vocJs ser+o dinos de possuir esse reino pelo qual suspiram.($%.&'v)

    -. Se o bom eus tivesse permitido, tin"a sido f6cil que $ons. P7v7ron[ me obtivesse o que eu

    dese#ava, mas era a cruz e n+o a consola+o que le queria me dar. ($%.&*r)

    -&. :o primeiro dia de 1, esus me fez ainda presente de sua cruz, mas dessa vez estava s! paracarre68la, pois ela foi tanto mais dolorosa quanto era incompreendida... ($%.&r)

    -. esus me fez compreender que, era pela cruz que le queria me dar almas... ($%.&9v)-. % florzin"a, transplantada para a montan"a do Carmelo, devia desabroc"ar 5 sombra da cruz4 as

    l6rimas, o sanue de esus tornaram8se seu orval"o. ($%.1r)-9. ;uisera percorrer a terra, prear teu nome e fincar no solo infiel tua cruz loriosa.... ($3.*r)0. Como tu, meu sposo adorado, quisera ser flaelada e crucificada... ($3.*r)

    1. :+o 7 o que le nos d6 desde alum tempo, 7 a cruz, s! a cruz que le nos d6 para repousar... (CT.&)

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  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    '. ...essa resposta me provava que n+o era ouvida, pois via que esus amava demais min"a tia querida,para l"e tirar a cruz/ (CT.&)

    *. >", querida do meu cora+o, esus est6 a com sua cruz/ @rivi leiada de seu amor, le quer torn68la

    semel"ante a le, por que espantar8se por n+o poder carrear essa cruz sem fraque#ar? esus, nocamin"o do Calv6rio, caiu trJs vezes e vocJ... (CT.1)

    -. Vone de me lamentar a esus pela cruz que nos envia, n+o posso compreender o amor infinito que

    > levou a nos tratar assim/ (CT.'). urante esses dois anos aconteceram muitas coisas, o bom eus... tamb7m nos visitou com suacruz. (CT.99)

    &. la observou que foi s6bado, dia da Qnven+o da Santa Cruz, que n!s tamb7m reencontramos nossa

    cruz/ (CT.10-). esus nos enviou a cruz, a mais bem escol"ida que ele p=de inventar no seu imenso amor... (CT.10). u recomendo 5s suas ora2es meu pai querido, t+o provado pela cruz e t+o admir6vel na sua

    resina+o. (CT.1'1)9. %s pequenas cruzes s+o toda nossa aleria, elas s+o mais ordin6rias do que as randes e preparam o

    cora+o a receber as randes, quando 7 a vontade de nosso bom $estre. (CT.1-)&0. ssa cruz era a maior que eu teria podido imainar, mas, ap!s nos ter feito apreciar a sua amarura,

    :osso Sen"or veio adoar, pelas m+os de nossos queridos parentes, o c6lice de dor que ele nosapresentara e que eu esperava beber at7 5 Dltima ota... (CT.1)

    &1. B aora que esus dobra sua natureza, que ele l"e d6 a cruz e a tribula+o. (CT.1&)&'. :+o tema, aqui, mais do que em qualquer outra parte, vocJ encontrar6 a cruz e o martrio/...

    (CT.1&)&*. %s cruzes e

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    ;ue pela cruz salvamos os pecadores. (@:.1&,')

    '. B com aleria que vos contemplarei no Dltimo dia carreando o cetro da cruz4 uma vez que vosdinastes me fazer participar dessa cruz t+o preciosa, espero no c7u me assemel"ar a v!s e ver bril"ar,no meu corpo lorioso, os sarados estimas de vossa pair.&)

    *. u dese#o a cruz/.. ([email protected],1r)

    -. u ve#o no teu ol"ar infantil que, a cruz tem mais encantos para ti do que o trono eterno dos c7us/(P@.',*r). Serafim, c"ora em silJncio, Tu vJs este $enino de um dia, > espin"o, a cruz, a lana Oazem8no vibrar de amor/ (P@.',*v)

    &. ;uero pear min"a cruz, doce Salvador, e vos seuir $orrer por vosso amor, n+o quero mais nada (P@.*,'1r). :osso Sen"or morreu na cruz, em anDstias, e eis, contudo, a mais bela morte de amor/ (C%.-..')

    . 8>", como min"a esp6dua est6 dolorida, se vocJ soubesse/ 8$o colocar asta de algodo) 8:+o, n+o me devem tirar min"a cruzin"a. (C%.*..)9. 8Oazamos nossas refle", como ten"o compai

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    . %", que poesia enc"ia min"a alma 5 vista de todas essas coisas, que eu via pela primeira e pelaDltima vez da min"a vida/... ra sem lamenta+o que as via desaparecer, meu cora+o aspirava poroutras maravil"as, ele contemplara bastante as belezas da terra, as do c7u era o ob#eto de seusdese#os... ($%.&r)

    9. :as bodas de Can6, 5 Santssima Iirem, que pedira a esus para socorrer seus "!spedes, n+o l"e

    respondeu ele que sua "ora ainda n+o c"eara?... $as, ap!s a prova+o, que recompensa, a 6ua semuda em vin"a/... V6zaro ressuscita/... %ssim, esus ae com sua Teresin"aF ap!s tJ8la por lono tempo

    provado, realizou todos os dese#os de seu cora+o... ($%.&v)90. %luns instantes ap!s, as portas da arca santa se fec"avam atr6s de mim e a eu recebia os abraos

    das irm+s queridas, que me tin"am servido de m+es e que eu iria, a partir de ent+o, tomar como modelode min"a a2es... nfim, meus dese#os estavam realizados, min"a alma sentia uma paz t+o doce e t+oprofunda/ ($%.&9r)

    91. Como 7 misericordioso o camin"o pelo qual o bom eus sempre me conduziu, #amais ele me fez

    dese#ar aluma coisa sem que ma desse... ($%.1r)9'. epois de ter abraado, pela Dltima vez, meu Pei querido, reentrei na clausura, a primeira coisa que

    percebi sob o claustro foi meu $enino esus cor8de8rosa me sorrindo no meio das flores e das luzes e,depois, loo meu ol"ar se diriiu para os flocos de neve... o prado estava branco como eu. ;ue

    delicadeza de esus/ Iindo ao encontro dos dese#os de sua noivin"a, ele l"e dava a neve/ ($%.'v)9*. % secura espiritual era meu p+o cotidiano, privada de toda consola+o eu era, contudo, a mais feliz

    das criaturas, pois que todos os meus dese#os estava saciados. ($%.*v)9-. Wm dia, durante a ora+o, compreendi que meu dese#o t+o vivo de fazer a profiss+o estava

    misturado com um rande amor pr!prio. ($%.*v8-r)9. > bom eus me mostrou a mesma miseric!rdia, que teve com o rei Salom+o. le n+o quis que eu

    tivesse um s! dese#o que n+o fosse realizado, n+o somente meus dese#os de perfei+o, mas aindaaqueles dos quais eu compreendia a vaidade, sem tJ8la e

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    0. Contudo, por causa mesmo de min"a fraqueza, tu te dinaste, Sen"or, saciar meus pequenosdese#os infantis e tu queres, "o#e, saciar outros dese#os maiores do que o universo... ($3.*r)

    0&. urante a ora+o, como meus dese#os me fizessem sofrer um verdadeiro martrio, abri as cartas de

    S. @aulo, a fim de buscar aluma resposta. >s captulos ^QQ e ^QQQ, da primeira carta aos Corntioscaram sob meus ol"os... % resposta era clara, mas n+o saciava meus dese#os, n+o me dava a paz...($3.*r)

    0. Oil"a da luz, compreendi que meus dese#os de ser tudo, de abraar todas as voca2es, eram riquezasque poderiam muito bem me tornar in#usta, ent+o me servi delas para fazer amios... ($3.-r)0. esus, n+o posso aprofundar meu pedido, temeria acabar acabrun"ada sob o peso de meus dese#os

    audaciosos... ($3.-r)09. $eus imensos dese#os s+o eles um son"o, uma loucura?... %", se for assim, esus, esclarece8me, tu

    o sabes, eu busco a verdade... Se meus dese#os s+o temer6rios, f68los desaparecer, pois eles s+o paramim o maior dos martrios... ($3.-v)

    10. $as, por que dese#ar comunicar teus seredos de amor, ! esus, n+o foste tu somente que mos

    ensinaste e n+o podes tu revel68los a outros?.. ($3.v)

    11. m luar de me desencora#ar, disse para mimF o bom eus n+o poderia inspirar dese#osirrealiz6veis... ($C.'v)1'. :+o creia que sua fil"a dese#a dei que ela estima, o que ela dese#a unicamente 7 dar prazer aesus... ($C.*r8*v)

    1*. %ora, ele tira tudo aquilo que teria podido se ac"ar de satisfa+o natural no dese#o que tin"a do

    c7u... @arece8me, aora, que nada impede de voar, pois n+o ten"o mais randes dese#os a n+o ser ode amar at7 morrer de amor... ($C.v)

    1-. Ls vezes, o Sen"or se contenta com o dese#o de trabal"ar para sua l!ria e a sen"ora sabe que

    meus dese#os s+o muito randes... ($C.v)

    1. Seu dese#o apost!lico encontra em min"a alma, a sen"ora o sabe, um eco bem fiel, dei

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    '-. Sei que 7 uma raa muito rande ser c"amada t+o #ovem, mas n+o serei inrata e o bom eus me

    dar6, espero, o meio de l"e ser fiel como dese#o de todo meu cora+o. (CT.-1)'. Sim, eu as dese#o, essas anDstias do cora+o, essas furadazin"as de alfinetes... ;ue importa ao

    caniozin"o se dobrar, ele n+o tem medo de se quebrar, pois foi plantado 5s marens das 6uas4 emluar de ir tocar o c"+o, quando ele se dobra, s! encontra uma onda benfaze#a, que o fortifica e f68lofaz dese#ar que, outra trovoada ven"a passar sobre sua fr6il cabea. (CT )

    '&. $eu Dnico dese#o 7 fazer sempre a vontade de esus4 en Cordeiro de esus vai rir ao ver esse dese#o do r+ozin"o de areia/... Sei que 7uma loucura, contudo ostaria que fosse assim, a fim de que esus n+o tivesse uma s! l6rima paraderramar. (CT -)

    '. ... "6 mendios que, pela fora de importunar, terminam obtendo o que dese#am... (CT 99)'. Sim, eu dese#o ser esquecida e n+o somente das criaturas, mas tamb7m de mim mesma... (CT.10*)

    '9. %"/... nossos dese#os infinitos n+o s+o nem son"os nem quimeras, pois foi esus mesmo quem nosdeu esse mandamento/ (CT.10)

    *0. IocJ n+o deve mais dese#ar ver o fruto recol"ido de seus esforos.. (CT.109)*1. se le n+o o dese#asse, teria colocado no cora+o de suas pobres esposasin"as um dese#o que n+o

    queria realizar? (CT.1'9)*'. u sinto meus dese#os renascer, talvez esus vai querer, ap!s ter pedido, por assim dizer, %mor por

    amor, pedir8nos ainda sanue por sanue e vida por vida... (CT.1*')**. > que esus dese#a 7 que o recebamos nos nossos cora2es, sem dDvida eles est+o #6 vazios das

    criaturas, mas a", sinto que o meu n+o est6 completamente vazio de mim/ (CT.1*)*-.

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    -. spero que vocJ queira continuar rezando por mim, que n+o sou um an#o, como vocJ parece crer,

    mas uma pobre carmelitazin"a bem imperfeita e que, contudo, malrado sua pobreza, tem, como vocJ,o dese#o de trabal"ar para a l!ria do bom eus. (CT.'1*)

    -&. ... quando eu me apresentar diante de meu esposo 3em8%mado, n+o terei sen+o meus dese#os a l"e

    apresentar... (CT.'1)

    -. IocJ diz que, muitssimas vezes, reza tamb7m por sua irm+, #6 que vocJ faz essa caridade, ficariamuito feliz se, cada dia, vocJ consentisse fazer por ela esta ora+o, que enloba todos os seusdese#osF @ai misericordioso, em nome de nosso doce esus, da Iirem $aria e dos Santos, eu vospeo para abrasar min"a irm+ com vosso sprito de %mor e l"e conceder a raa de vos fazer muitoamado. (CT.''0)

    -. ... eu V"e peo para se contentar comio, isto 7, de n+o dar nen"uma aten+o a meus dese#os, se#a

    de am68lo sofrendo, se#a de ir ozar dele no c7u. (CT.''1)-9. le me fez dese#ar sempre o que le queria me dar. Comear6 ele no c7u a n+o mais atender aos

    meus dese#os? (CT.'*)0. spero de verdade n+o ficar inativa no c7u, meu dese#o 7 trabal"ar ainda pela Qre#a e pelas almas,

    eu peo isso ao bom eus e estou certa de que le me ouvir6. (CT.'-)1. Se eu dei

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    no vosso reino, em uma palavra, dese#o ser Santa, mas sinto min"a impotJncia e vos peo, ! meueus, que se#ais v!s mesmo min"a Santidade/... stou certa de que ouvireis todos os meus dese#os.u o sei, ! meu eus, quanto mais quereis dar, tanto mais fazeis dese#ar. Sinto em meu cora+odese#os imensos e 7, com confiana, que vos peo que tomeis posse de min"a alma. %", n+o possoreceber a Santa Comun"+o tantas vezes quantas eu o dese#o, mas, Sen"or, n+o sois Todo8@oderoso? ... Oicai em mim, como no tabern6culo... (>r.&)

    &1. meu esus, eu vos aradeo por atender a um dos meus maiores dese#os, o de ter um irm+o,

    padre e ap!stolo. (>r.)&'. star convosco, estar em v!s, eis meu Dnico dese#o... (>r.1)&*. ;uero, a fim de responder a vosso amor, dese#ar que min"as irm+s me pon"am sempre no ultimo

    luar e ficar bem persuadida de que esse luar 7 o meu. (>r.'0)&-. B para v!s, esus, que min"a alma suspira S! ten"o um dese#o, 7 vos ver, ! meu eus/ (P@.*,'0v8'1r)

    &. e esus, vosso Dnico Tesouro scutai o am6vel dese#o. le vos pede um trono de ouro

    :+o encontrando nen"um no est6bulo. > est6bulo 7 como o pecador >nde esus n+o vJ nada ;ue possa alerar seu cora+o >nde #amais ele se repousa.Salvai, min"a irm+% alma do pecador @or esse trono esus suspira$as ainda mais@ara seu Trono de ouro B vosso cora+o que le dese#a. (P@.,1v)

    &&. $in"a irm+, vocJ quer saber

    > que o $enino esus dese#a. @ois bem, eu l"e direi esta noite Como f68lo86 sorrir. @eue passarin"os encantadores Oaa8os voar sobre o est6bulo les s+o a imaem das crianas ;ue adora o Ierbo ncarnado. (P@.,1v)

    &. scute, escute, min"a irm+, > que o $enino esus dese#a. le l"e pede seu cora+o @ara sua melodiosa Vira. (@P ,1v)

    &. @rocure sempre seus capric"os IocJ encantar6 seus ol"os divinos. %ora todas suas delcias Ser+o seus dese#os infantis... (P@.,'v)

    &9. > que le dese#a, o que le vem buscar nesta terra s+o amios, irm+os, para lev68los com le paraseu reino celeste. (P@.&,9r)

    0. >", como sou feliz aqui, sinto8me bem perto do c7u e s! ten"o um dese#o, o de unir8me intimamente

    a esus, tornando8me sua noiva. (P@.,1r)1. :+o sinto falta de nada nesta terra, todavia ten"o um dese#o... um dese#o t+o rande que n+o poderia

    ser feliz no c7u se ele n+o fosse realizado... %", min"a madre, dia8me que os bem8aventurados podemainda trabal"ar pela salva+o das almas... Se eu n+o puder trabal"ar no paraso para a l!ria de esus,prefiro ficar no e

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    Ie#a tamb7m os nn. 1-, -0, --, 10', 10-, 1*1, 1*', 1-*, 19, 1&, 1&, '1*, '-, *1, *&*, *&9, *0, *',&&, , 9', &0, 9, &, 9&, 9**, 91, 10**, 100, 109-, 11'0, 11'', 11', 11*', 11&', 11', 1'*0,1'*1, 1'1, 1'&1, 1'&*, 1', 1*11, 1*'', 1*'*, 1**, 1*, 1*9, 1-0, 1', 19, 19, 1&1, 1&19,1&&9, 1&, 1&, 1&9*, 1&9&, 1&99, 100, 11, 1'', 1', 1*, 11, 1, 19*, 199, 1*', 1',11, 19'&, 19*-, 19&0, '01, '0'&, '0*&, '0, '1&&, '190, '19&, '19, '', ''&', ''&, ''9, '','*0*, '**1, '**', '*--, '*-, '*0, '&'9, '1-.

    ES#ERANA

    '. spero n%quele que 7 a Iirtude, a pr!pria Santidade. ($%.*'r)*. % dDvida n+o era mais possvel, a f7 e a esperana #6 n+o eram mais necess6rias. ($%.-r)-. %ntes de fazer bril"ar na min"a alma um raio de esperana, o bom eus quis me enviar um martrio

    bem doloroso, que durou trJs dias. ($%.1r). u n+o cessava de esperar contra toda esperana. ($%.&-v)&. :+o encontrava nen"um socorro na terra, que me parecia um deserto 6rido e sem 6ua4 toda min"a

    esperana estava no bom eus somente... acabava de fazer uma e

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    91. u quero, ! meu eus, fundar s! sobre I!s min"a esperana. (>r.'0)9'. Se eles sofreram tormentos diante dos "omens, a esperana deles est6 c"eia de imortalidade, que

    l"es foi prometida... (P@.*,19v)9*. esde muito tempo mais de um cora+o vos dese#a Sois v!s a esperana de todos os infelizes/ (P@.&,11r)

    9-. Combatamos sempre, mesmo sem a esperana de an"ar a batal"a. (C%.&.-.')9. Sou como uma pessoa, que tendo um bil"ete de loteria, tem a c"ance de an"ar mais do que outra

    que n+o o tem, mas ela n+o est6 seura de an"ar. nfim, ten"o um bil"ete, que 7 min"a doena,posso, ent+o, ter muita esperana. (C%..'..)

    9&. ;ue seria de mim, se alimentasse a esperana de morrer em breve? ;ue decep+o/ $as, n+oten"o nen"uma, porque estou contente com tudo o que o bom eus faz, s! dese#o sua vontade.(C%.10.&.1)

    9. Pepito como !F e man"+ espero n+o c"ear 5 noite e, de noite, espero n+o mais rever a man"+.

    (C%...)

    9. %", 7 incrvel como todas as min"as esperanas se realizaram/ (C%.*1..9)99. %o lado dos doentes, 7 preciso ser alere... :+o devemos nos lamentar como pessoas que n+o tJm

    esperana. (C%.1.9.1)

    Ie#a tamb7m os nn. 1', '&0, *09, -&, -9-, &, &, 0', 109&, 110-, 11-, 11&1, 1, 1', 1*,1&&0, 11, 19&-, ''1&, '-09, '&&.

    ES#OSO

    900. Sem dDvida, eu amava muito nossa $adre, mas com uma afei+o pura, que me elevava para osposo de min"a alma. ($%..0v)

    901. % neve, na min"a tomada de "6bito, pareceu 5s pessoas um pequeno milare e toda a cidade se

    admirou. %c"aram que eu tin"a um esquisito osto por amar a neve...Tanto mel"or/ Qsso faz ressaltarainda mais a incompreensvel condescendJncia do sposo das virens. ($%.'v)

    90'. Oaze8me compreender o que deve ser uma esposa para ti/ ($%.& bis)90*. :aquele dia (o de sua profiss+o reliiosa) tudo era pequeno, e

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    910. Com nosso sposo celeste, voaremos sobre os laos sem marens. (CT.)911. @ara ser esposa de esus, 7 preciso assemel"ar8se a esus, esus est6 todo sanrando, le est6

    coroado de espin"os/ (CT.)91'. eus sente que n!s > compreendemos, e le nos trata como suas amias, como suas queridas

    esposas. (CT.10)

    91*. ;ue mist7rio as l6rimas e o amor desse sposo de sanue/ (CT.11')91-. %man"+, serei a esposa de esus4 aman"+, serei a esposa d%quele, cu#a face estava escondida e

    que ninu7m recon"eceu/ ;ue aliana e que futuro/ Sim, eu o sinto, min"as nDpcias ser+o rodeadas dean#os, s! o c7u se alerar6 e tamb7m a esposin"a. (CT.11&)

    91. Console8se, nosso esposo 7 um esposo de l6rimas e, n+o, de sorrisos, demos8l"e nossas l6rimas

    para consol68lo e, um dia, essas l6rimas se mudar+o em sorrisos de uma doura inef6vel. @ara paarmin"a dvida s! ten"o um meio, isto 7, sendo muito pobre e tendo por sposo um rei poderoso e muitorico, eu o encarreo de derramar profusamente os tesouros de seu amor. (CT.1')

    91&. Como somos felizes por ter sido escol"idas pelo sposo das virens/ (CT.1'&)

    91. % terra estraneira s! tem para n!s plantas selvaens e espin"os, mas n+o foi essa a parte que elareservou para nosso divino sposo? (CT.1')91. is a raa que esus nos concede. le quer que se#amos suas esposas e, em seuida, le nos

    promete ainda sermos sua $+e e suas irm+s, pois disse no evanel"oF X%quele que faz a vontade demeu @ai, esse 7 meu @ai, min"a $+e, meus irm+os e min"as irm+s. Sim, aquele que ama esus 7 todasua famlia/ (CT.1*0)

    919. ncarreo de paar a min"a dvida ao meu divino sposo, pois sou pobre por causa dle e 7 muito

    #usto que, le n+o recuse o que l"e peo para aqueles que amo. (CT.1*1)9'0. Talvez, na tarde de sua vida, a bonina apresentar6 ao sposo divino sua corola em cor8de8rosa.

    (CT.1*-)

    9'1. esus est6 l6, dormindo como uma vez na barca dos pescadores da Nalil7ia. le dorme...contudo, sele se acordasse somente um instante, bastaria Xordenar ao vento e ao mar e se faria uma randecalma, a noite ficaria mais clara do que o dia...$as, esus n+o dormiria mais e le est6 t+ofatiado/...>s ap!stolos l"e tin"am dado um travesseiro... $as, na barquin"a de sua esposa querida,:osso Sen"or encontra outro travesseiro mais doce... :+o 7 uma pedra, que sustenta sua cabeadivina... 7 um cora+o de fil"a, um cora+o de esposa. >", como esus 7 feliz/ $as, como pode le serfeliz, quando sua esposa est6 sofrendo e vela, enquanto le dorme t+o docemente?... ;ue mist7rio/(CT.1--)

    9''. % esposa dos CHnticos diz que, n+o tendo encontrado seu 3em8 %mado no seu leito, levantou8se para

    procur68lo na cidade, mas foi em v+o4 ap!s ter sado da cidade, encontrou %quele que sua alma amava/esus n+o quer que encontremos no repouso sua presena ador6vel, le se esconde, envolve8se emtrevas/ CT.1-)

    9'*. :o seu amor, esus escol"eu para suas esposas o mesmo camin"o que escol"eu para si. (CT.1-9)9'-. Sinto que min"a ora+o n+o cansa esus, con"ecendo a impotJncia de sua pobre esposin"a, le se

    contenta com sua boa vontade. (CT.1')9'. Wma cruz/ Wma lana/ Wma coroa de espin"os/... is o que o $enino esus escol"eu para mostrar 5

    sua esposa quanto le a ama/ $as, n+o 7 ainda bastante, seu rosto infantil e t+o belo, le o vJdesfiurado, sanrento, irrecon"ecvel/ esus sabe bem que sua esposa > recon"ecer6 sempre, queela estar6 a seu lado, quando todos o abandonarem, por isso o $enino esus sorri para essa imaemsanrenta. (CT.1&)

    9'&. %ora que Celina est6 sem asilo e esus bem acomodado, le est6 contente por ver errar sua

    esposin"a querida. Qsso l"e arada/ @or que? u n+o sei nada. B o seredo de esus, mas creio que leprepara belas coisas na sua casin"a... (CT.1)

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    9'. urante a noite da vida, vocJ foi errante e solit6ria, aora vocJ ter6 um compan"eiro, e serei u,esus, seu sposo, seu amio ao qual vocJ sacrificou tudo, quem ser6 esse compan"eiro, que devecumul68la de aleria pelos s7culos dos s7culos/ (CT.1)

    9'. $uitas vezes, como a esposa podemos dizer que, X:osso 3em8%mado 7 um ramal"ete de mirra, que

    le 7 para n!s um sposo de sanue/ (CT.1&)9'9. :+o vou me contentar em seuir esus na sua via dolorosa, vou suspender min"a "arpa nos

    salueiros que est+o nas marens dos rios de 3abil=nia. $as ap!s a ressurrei+o, retomarei min"a"arpa, esquecendo, por um momento, que sou er.)

    9-*. Qmprima em mim tuas raas e tuas virtudes infantis, a fim de que, no dia de meu nascimento no c7u,

    os an#os e os santos as recon"eam em tua esposin"a. (>r.1-)9--. Catarina, se vocJ soubesse as ternuras que esus reserva 5s almas, que ele escol"e por

    esposas/... ([email protected],'v)9-. @ara que esus incline para mim sua divina Oace, compreendo que me ser6 necess6rio sofrer, mas

    sou sua esposazin"a e quero tentar l"e retribuir amor por amor. ([email protected],10v)9-&. :o c7u min"a l!ria ser6 vossa todos meus bens ser+o vossos. Ronra compar6vel a nen"uma outra

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    I!s me c"amareis vosso esposo/... (P@. -,*9)

    9-. meu esposa, teu sorriso 3asta para en

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    99. ssa pequena passaem de min"a infHncia 7 o resumo de toda min"a vida, mais tarde quando aperfei+o me apareceu, compreendi que, para me tornar uma santa, era preciso sofrer muito, procurarsempre o mais perfeito e me esquecer de mim mesma... ($%.10r)

    9&0. amais esquecerei a impress+o que me fez o mar, n+o podia parar de ol"68lo sem parar, sua

    ma#estade, o barul"o das ondas, tudo falava 5 min"a alma da randeza e da potJncia do bom eus.($%.'1v)

    9&1. Oelizmente, cada tarde, eu reencontrava o lar paterno, ent+o meu cora+o se dilatava, eu saltavapara o colo de meu Pei, dizendo8l"e as notas que tin"am me dado e seu bei#o me fazia esquecer todasmin"as penas... ($%.''v)

    9&'. evo 5s belas imaens que a sen"ora me mostrava como recompensa, uma das mais doces alerias

    e das mais fortes impress2es, que me ten"am e

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    9. % vida 7 bem misteriosa/... B um deserto e um er.')

    991. u me esqueci de mim mesma, procurei n+o me buscar em nada. (C%.*..1)99'. u con"eo isso, 7 a malcia do dem=nio4 ele est6 furioso, porque eu n+o me esqueci de min"as

    pequenas devo2es. (C%.11.9.)

    Ie#a tamb7m os nn. '9, *19, *-, *-, -'1, &, 9*&, 109*, 11'', 11'-, 1*, 10, 10, '0', '09,''-, '--, '-, '&&*.

    ETERNIDADE

    99*. ... eu suspirava pelo repouso eterno do c7u, o domino sem ocaso da @6tria/... ($%.1v)99-. ... mas loo o bom eus me fazia sentir que, a verdadeira l!ria 7 aquela que durar6 eternamente...

    ($%.*'r)99. Wm dia, uma de min"as mestras da %badia me peruntou o que eu fazia nos dias feriados, quando

    ficava s!. u l"e respondi que ia para tr6s de meu leito, em um espao vazio que a se encontrava e

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    que me era f6cil fec"ar com a cortina, e que l6 eu pensava. 8 $as, em que vocJ pensa? me disse ela.8 u penso no bom eus, na vida... na eternidade, enfim, eu penso/... ($%.**v)

    99&. ;uando penso nessas coisas, min"a alma merul"a no infinito, parece8me #6 tocar a praia eterna...

    ($%.-1r)99. Como outrora no 3elvedere, elas son"avam com as coisas da eternidade... ($%.*v)

    99. esus est6 t+o cansado de fazer sempre solicita+o e de tomar iniciativas, que le se apressa emaproveitar do repouso que l"e ofereo. le n+o se acordar6, sem dDvida, antes de meu rande retiro daeternidade, mas isso em luar de me fazer sofrer, d68me um imenso prazer... ($%.v)

    999. Auia eterna, eu quero me alimentar de tua divina substHncia... ($3.v)1000. S! o que 7 eterno pode nos contentar. (CT.-')1001. ;ue privil7io esus nos faz em nos enviando uma t+o rande dor. %", a eternidade n+o ser6

    bastante lona para l"e aradecer/ (CT.*)100'. % vida passa... a eternidade avana a passos laros... (CT.)

    100*. %", como ser6 bom contemplar esus face 5 face, durante toda a eternidade/ (CT.9-)100-. Cada instante 7 uma eternidade, uma eternidade de aleria para o c7u, uma eternidade para ver

    eus face 5 face, para ser um com le/... (CT.9&)100. B vocJ quem recebe meu Dltimo adeus deste ano/... m alumas "oras ele ter6 passado para

    sempre... ele estar6 na eternidade/... (CT.101)100&. :+o percamos nosso tempo, loo a eternidade bril"ar6 para n!s/... (CT.10')100. $as, aora ten"o a eternidade diante de mim/ (CT.10')100. ... vocJ sabe esconder t+o bem o que vocJ 7 que, no dia da eternidade, muitas pessoas ficar+o

    surpresas. (CT.11*)1009. % terra estraneira s! tem para n!s plantas selvaens e espin"os, mas n+o 7 o que ela deu a nosso

    divino esposo? >", como 7 bela tamb7m para n!s, essa parte que 7 a nossa, e quem nos dir6 o que aeternidade nos reserva?/... (CT.1')

    1010. nt+o ser6 o fim... 5s eadas suceder+o os doces raios do Sol, 5s l6rimas de esus os sorrisos

    eternos... (CT.1*')1011. > %stro divino ol"ando sua ota de orval"o a atrair6 para le, ela subir6 como um leve vapor e ir6

    se fi

  • 7/24/2019 Santa Teresinha Em Gotas - Mons. Pedro Teixeira Cavalcante

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    101. B8me bem doce pensar que, desde toda eternidade, :osso Sen"or formou essa uni+o, que deve l"e

    salvar almas e que le me criou para ser sua irm+... (CT.19*)101. > aman"+ desse dia ser6 a eternidade, ent+o esus l"e dar6 o cJntuplo das alerias t+o doces e

    t+o letimas, que vocJ l"e sacrificou. (CT.'1*)1019. sperando essa bem8aventurada eternidade, que em pouco tempo se abrir6 para n!s, pois a vida 7

    apenas um dia, trabal"emos #untos para a salva+o das almas... (CT. ''&)10'0. ;uisera l"e dizer, meu querido irm+ozin"o, mil coisas que compreendo, estando 5 porta da

    eternidade... (CT.'-)10'1. > pensamento da beatitude eterna faz apenas vibrar meu cora+o... (CT.'-)10''. Ser6 preciso que esus transforme min"a alma e l"e dJ a capacidade de ozar, do contr6rio n+o

    poderei suportar as delcias eternas. (CT. '-)10'*. u sou, por toda a eternidade, sua irm+zin"a.... (CT.'-)10'-. m breve devo te ver nas praias eternas

    _ piloto divino/ cu#a m+o me conduz Sobre as ondas furiosas, uia em paz min"a barca S! por "o#e/ (@:.,)

    10'. Sou a noiva daquele que os an#os Servir+o tremendo toda a eternidade % luz e o sol contam seus louvores%dmiram sua beleza. (@:.'&,-)10'&. u vos peo, ainda, uard68lo sempre sob a sombra de vosso manto virinal, at7 o momento feliz

    em que, deir.)

    Ie#a tamb7m os nn. ', 9, 90, 1&-, 190, 19, '1', *, ', &9*, 9'9, 10*1, 1090, 11'0, 11-0, 1*1&,1*', 1**, 1-19, 1-'*, 1-', 1&', 10, 10, 109, 1'', 1&, 1', 1*1, 1911, '11, '1,''1', '*, '-10, '&, ', '&, '9, '&'1, '&'*, '11.

    EUCARISTIA

    10'. Wma noite, eu a ouvi dizendo que, a partir da primeira comun"+o, era preciso comear uma novavida, loo decidi n+o esperar aquele dia... ($%.'r)

    10'. % 7poca de min"a primeira comun"+o ficou ravada no