Santos x Atlético PR

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Edição 20 Campeonato Brasileiro 2010 09/10/2010

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Realmente a diretoria do SANTOS tem se mostrado diferenciada. Estamos com um elen-co bom e uma safra de jogadores promissores. Até mesmo quando o talento não brota do CT Meninos da Vila, nós garimpamos alguém de muita qualidade Brasil afora. Digo isso porque sinto que a contratação do atacante Moisés (foto ao lado) nos trará grandes frutos em breve.

Vocês se lembram como o nosso time tor-nou-se campeão paulista e da Copa do Brasil? Tínhamos uma equipe formada por dois ata-cantes hábeis e de velocidade pelos lados do campo e um artilheiro que jogava mais centra-lizado na área.

Foi dessa maneira que Robinho, André e Neymar encantaram o país. É verdade que a equipe se desfez, mas rapidamente fomos atrás de reposições à altura. E com a apresentação desse jovem de apenas 21 anos, que veio do Paysandu do Pará, podemos tentar repetir o mesmo sucesso do primeiro semestre nesta reta final do Brasileiro.

Moisés, Keirrison e Neymar são as opções para formar um novo trio ofensivo que o interino Marcelo Martelotte poderá começar a testar nas próximas rodadas quando Keirrison estiver recu-perado do estiramento muscular na coxa direita.

O destaque desta edição é outra joia rara que aos poucos começa a brilhar, o meia Alan Patrick. O garoto, que já vinha tendo oportuni-dades no time principal, agora poderá aparecer como titular, afinal, a equipe perdeu o meia Marquinhos por causa de uma lesão muscular. Com quatro gols no profissional, o jovem espe-ra conduzir o PEIXE ao caminho das glórias.

No resgate dos grandes momentos da nos-sa história recordamos os 48 anos do primeiro título Mundial. Quanta alegria, quanta coisa boa, não deixe de conferir.

Boa leitura!

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Neste mês temos uma das datas mais importante de nossa história. No dia 11 de outubro completaremos 48 anos da primeira conquista do Mundial, quando despa-chamos os portugueses do Benfica. Os torcedores mais antigos, certamente, irão recordar daquele dia maravilhoso em que o mundo se rendeu ao SANTOS e também ao Rei Pelé. Para os mais jovens, é bom aprender o quanto esse time foi fundamental para a popularização do futebol.

Aliás, o ano de 1962 foi muito satisfatório em termos de títulos. Levamos o bicampeonato da Taça do Brasil, o tricampeonato paulista, além de carimbar o nosso passa-porte para o Mundial com a conquista da Copa Libertado-res em uma disputa de três jogos diante de um adversário tradicional na época, o Peñarol (URU).

Com essa vitória, o PEIXE tornou-se o primeiro clube brasileiro a vencer a competição continental e, de quebra, encaramos o Mundial Interclubes contra o campeão europeu, que naquela época era decidido em duas partidas, sendo uma disputada em casa e a outra no campo inimigo.

O adversário era o Benfica, um clube português que chegou à decisão como bicampeão da Liga dos Campe-ões da UEFA. Na final passou pelo poderoso Real Madrid (ESP) por 5 a 3. Por outro lado, o SANTOS apresentou bons resultados contra o Peñarol: ganhou de 2 a 1 o primeiro

duelo, perdeu o segundo por 3 a 2 e goleou o time uru-guaio por 3 a 0 no jogo decisivo.

O primeiro embate entre brasileiros e portugueses aconteceu em nosso país no dia 19 de setembro de 1962. No Maracanã lotado e repleto de “santistas desde crian-cinhas”, não tivemos piedade e tão pouco conhecimento do adversário. Com gols de Pelé (2) e Coutinho vencemos a partida por 3 a 2. Santana duas vezes deixou uma certa esperança para o confronto decisivo.

Mas o segundo jogo mais uma vez foi completamen-te santista. No Estádio da Luz, em Lisboa, no dia 11 de outubro de 1962, o nosso time apresentou uma aula de futebol. Nem parecíamos visitantes.

Mostramos ao mundo como jogar na casa do adver-sário sem ter medo. Ganhamos mais uma e dessa vez com mais autoridade ainda. Se por um lado o Benfica tinha o craque Eusébio, o Alvinegro Praiano contava com o rei do futebol, Pelé.

E foi com três gols do camisa 10, um de Coutinho e outro de Pepe que abrimos 5 a 0 no marcador em plena casa do adversário. Com a partida tão fácil, deu tempo de dar uma relaxada. Eusébio e Santana aproveitaram a bo-beira e descontaram, mas já era tarde, final 5 a 2 para o PEIXE com um show de futebol.

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Alan Patrick Lourenço, 19 anos, é mais uma jovem promessa que saiu das categorias de base do SANTOS. É da mesma geração de cra-ques como Neymar e Paulo Henrique Ganso, jogadores que ele conhece desde a infância.

Nasceu em Catanduva, interior de São Pau-lo, onde deu seus primeiros passos em busca do sucesso no futebol. Sua estreia no time profis-sional aconteceu em 2009, durante o Campeo-nato Brasileiro, quando participou de três parti-das, e não anotou nenhum gol.

O jogador já tem uma pequena história também nas categorias de base da seleção bra-sileira. Em março de 2009, participou da 9ª Copa Internacional do Mediterrâneo, em Barcelona na Espanha, pela categoria sub-18. No início de 2010, foi vice-campeão pelo selecionado sub-20 no Torneio de Seleções, disputado em Punta Del Este, no Uruguai.

Sua última aparição com a camisa amareli-nha foi no início de setembro, na 8ª Copa Sendai sub-19, no Japão. A equipe ficou com o título, e o meia santista marcou um gol no torneio, logo na primeira partida, quando o Brasil bateu a

China por 4 a 1.

Pelo PEIXE, Alan Patrick foi um dos desta-ques do time que ficou com o vice-campeo-nato da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2010. Fez parte do elenco que conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil, mas atuou em apenas uma partida.

Após a contusão de Paulo Henrique Gan-so e agora de Marquinhos, o jogador passou a ganhar mais oportunidades. E tem correspon-dido às expectativas. “O Ganso é um craque e faz muita falta ao time. Se o técnico me esco-lhe para substituí-lo, quero sempre dar o meu melhor pela equipe. É uma responsabilidade muito grande, mas procuro sempre pensar po-sitivo”, analisa.

Uma demonstração da confiança deposita-da em Alan Patrick foi a recusa de duas propos-tas do Shakthar Donetsk da Ucrânia pelo meia. Foi oferecido na primeira vez cerca de cinco milhões de euros (aproximadamente R$ 11,2 milhões). Após a recusa, a oferta subiu para sete milhões de euros (cerca de R$ 15,6 milhões) e a nossa diretoria resolveu segurá-lo no clube.

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