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SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA

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SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA

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Atenção a Saúde da Criança

A atenção à saúde da criança, no Brasil, vem sofrendo transformações, tendo influências de cada período histórico, dos avanços do conhecimento técnico-científico, das diretrizes das políticas sociais e do envolvimento de vários agentes e segmentos da sociedade.

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OBJETIVO

Padronizar as Ações de Atenção Integral à Saúde da Criança, visando a melhoria da

qualidade da assistência através do acompanhamento e avaliação dos

serviços prestados.

Conscientizar a equipe de assistência à criança da responsabilidade pelo seu

atendimento independente do ato médico em si.

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OBJETIVO

1 - Organizar a atenção integral à saúde da criança e do adolescente através de linhas de cuidado que garantam o acesso a todos os níveis de atendimento;

2- Diminuir a mortalidade Infantil;

3 - Diminuir a morbidade na infância e adolescência;

4 - Contribuir para uma boa  qualidade de vida das crianças, adolescentes e suas famílias;

5 - Acompanhar o crescimento e desenvolvimento em todas as suas fases ( 0-18 anos).

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Quanto ao Atendimento à Criança, Iniciativas que:

1. Promovam um atendimento que possibilite a atenção integral à criança (direito à educação, à saúde física, mental e emocional), estimulando o seu pleno desenvolvimento.

2. Dêem à criança meios de se expressar, de ser ouvida e de ser parceira de seu processo educativo.

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3. Desenvolvam ações para a promoção da cidadania da criança, como a identificação legal (registro civil), matrícula e permanência na educação básica, entre outras.

4. Estimulem práticas preventivas pré e pós-natais de detecção precoce de doenças (teste do pezinho, triagem auditiva, entre outros), contribuindo para um parto seguro e o melhor desenvolvimento físico e mental da criança

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5. Estimulem a amamentação, inclusive pelas mães trabalhadoras e mães detentas.

6. Promovam os cuidados necessários ao desenvolvimento emocional do bebê e à qualidade do vínculo mãe-cuidador (a)-bebê.

7. Concebam a desnutrição como conseqüência de diversas causas (infra-estrutura, renda das famílias etc.), propondo intervenções a elas relacionadas.

8. Tenham a diversidade como valor, promovendo a inclusão e a convivência construtiva de relações de respeito entre crianças, considerando diferenças de gênero, origem, etnia, religião, classe social etc.

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9. Percebam a criança como agente transformador dos próprios hábitos e também dos da família.

10. Realizem ações de inclusão da criança com deficiência.

11. Realizem acolhimento institucional observando o caráter provisório e excepcional da medida, oferecendo atendimento personalizado à criança e promovendo sua inserção na comunidade

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Alguns dos Princípios Norteadores do Cuidado na

Saúde da Criança

• Acesso universal: deve ser entendido como o direito de toda criança receber assistência de saúde e a responsabilidade da unidade de saúde em receber todos os que procuram a unidade, propiciando uma escuta de suas demandas ou problemas de saúde e avaliação qualificada de cada situação.

• Acolhimento: receber toda criança que procura o serviço de saúde com escuta qualificada, estabelecendo uma relação cidadã e humanizada, definindo o encaminhamento mais adequado para a resolução das demandas identificadas.

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Alguns dos Princípios Norteadores do Cuidado na Saúde da Criança

• Responsabilização: definição da população sob a responsabilidade da equipe, estabelecimento de vínculo entre o profissional de saúde e o usuário, garantindo a continuidade da assistência, com a responsabilização dos profissionais e da unidade de saúde sobre a saúde integral da criança e sobre os problemas colocados, até a sua completa resolução.

• Assistência integral: abordagem global da criança, contemplando todas as ações de saúde adequadas para prover resposta satisfatória na produção do cuidado, não se restringindo apenas às demandas apresentadas.

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Alguns dos Princípios Norteadores do Cuidado na Saúde da Criança

• Eqüidade: com a definição das prioridades para atuação no processo de organização da assistência à saúde da criança, com maior alocação dos recursos onde é maior a necessidade.

• Atuação em equipe: articulando os diversos saberes e intervenções dos profissionais da unidade de saúde, efetivando-se o trabalho solidário e compartilhado e produzindo-se resposta qualificada às necessidades em saúde da criança.

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Estabelecer Sistema de Referência e Contra-Referência: Primária,

Secundária e Terciária

• Distúrbios do crescimento / Desnutrição;

• Distúrbios do desenvolvimento / Atraso no desenvolvimento;

• Distúrbios gastrointestinais / Parasitoses;

• Infecções respiratórias / Pneumopatias;

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• Distúrbios do metabolismo / Erros inatos;

• Distúrbios neurológicos / Deficiência mental;

• Estimulação precoce / Fisioterapia

• Distúrbios oftalmológicos;

• Distúrbios dermatológicos;

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• Problemas odontológicos;

• Neoplasias;

• Distúrbios hematológicos / Anemias;

• Distúrbios ortopédicos;

• Distúrbios cardiológicos;

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• Distúrbios nefrológicos / urológicos;

• Distúrbios otorrinolaringológicos / Fonoaudiologia;

• Cirurgia Pediátrica

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COMO PROCEDER NO ATENDIMENTO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA

► Matricular toda criança de 0-5 anos que chegar a Unidade de Saúde pela primeira vez, certificando-se que possui o “Cartão da Criança” e fornecendo-o em caso negativo.

► Toda criança menor de 5 anos será avaliada e triada de acordo com a necessidade, para vacina, consulta com pediatra, enfermeira, nutricionista e/ou serviço social. A sala de ACD (Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento) ficará sob responsabilidade da enfermagem e da vigilância nutricional.

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► Referência e contra –referência = por profissional

► preenchimento sistemático do prontuário

►acompanhamento deverá ser de preferência com a mãe e em grupo – educação

► as creches devem ser contactadas e informadas dos serviços disponíveis.

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►Consulta– Crianças menores de 5 anos deverão obedecer ao

Calendário do Ministério da Saúde.

• No 1º ano de vida: com 15 dias, 2 meses, 4 meses, 6 meses, 9 meses e 12 meses;

• No 2º ano de vida: 15 meses, 18 meses, 21 meses e 24 meses;

• No 3º ano de vida: a cada 6 meses;• No 4º ano de vida: 1 vez/ano• No 5º ano de vida: 1 vez/ano

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Objetivos da consulta

• Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento;

• Avaliação e controle da Imunização Incentivo ao aleitamento materno exclusivo até o 6º mês e orientação alimentar adequada para introdução de novos alimentos;

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• Orientações quanto as medidas gerais de higiene visando a prevenção de doenças diarréicas e parasitárias e das infecções respiratórias agudas;

• Prevenção dos distúrbios de ortática e marcha;

• Detecção de distúrbios sensoriais (visão, audição);

• Análise dos distúrbios de comportamento;

• Resolução do problema específico da queixa atual

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• Prevenção da cárie dentária;

• Exames laboratoriais quando necessário;

• Avaliação de problemas familiares que possam levar à problemas de desenvolvimento, personalidade e conduta;

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– Crianças de 6 a 9 anos (incluindo escolares do 1º grau das escolas públicas da área) terão consultas anuais que, além dos objetivos previstos para menores de 5 anos incluirão:

• Avaliação de problemas familiares que posam levar à inadaptação social e a problemas escolares;

• Verificação de aptidão para educação física e esportes;

• Em época oportuna encaminhar ao PROSAD

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ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

O QUE É?• Aleitamento materno exclusivo significa que o

bebê não deve receber nenhum líquido nem alimento sólido, ou seja não pode dar água, nem chá de raízes tradicionais e nem papas, porque:

• O leite do peito é o melhor alimento para a criança até os 6 meses de idade.

• O leite do peito é o melhor alimento porque contém tudo o que a criança necessita para

crescer e se desenvolver

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PROCEDIMENTOS: Encorajar toda mulher a amamentar, levando-a a vencer a

inexperiência, dúvidas e obstáculos. Estimulá-la a questionar.

Ajudar cada mãe a superar eventuais problemas inibidores da lactação e do desejo de amamentar.

Proceder uma avaliação cuidadosa da gestante quanto as atitudes, crenças, conhecimento e experiências relacionadas à nutrição infantil. Identificar as dificuldades vivenciadas com filhos anteriores (se existiram) e informar como prevení-las.

Informar claramente as vantagens que o leite materno proporciona a mulher e à criança.

Esclarecer à gestante/nutriz que o leite materno é o alimento mais adequado para a criança, porém não forçar e nem culpar a mãe que não deseje amamentar.

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Realizar exame cuidadoso das mamas da gestante, orientando as condutas específicas para cada caso.

Prestar à gestante informações técnicas sobre amamentação.

Ajudar a mãe a superar as dificuldades que surjam ao longo da lactação evitando o desmame precoce.

Incentivar o aleitamento materno e assegurar orientação alimentar adequada quanto a introdução de novos alimentos.

Prestar orientação dietética para a gestante e nutriz.

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Orientar e limitar o uso de drogas para as lactantes, e ao usar buscar sempre as alternativas mais compatíveis com a amamentação.

Informar sobre as leis de proteção à maternidade e amamentação.

Divulgar a existência de mecanismos legais que protegem a amamentação, a exemplo da Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes

Assegurar a toda gestante e mãe, benefícios com atividades educativas e de promoção, relacionadas com o aleitamento materno.

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Programar práticas educativas (individual ou em grupo), utilizando os recursos disponíveis.

Distribuir material educativo para reforçar as informações transmitidas.

Envolver os familiares no processo de educação em saúde.

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ALEITAMENTO MATERNO

VANTAGENS:

O leite materno é importante fator redutor da morbimortalidade infantil.

O leite materno é um recurso renovável, não poluente, de alto valor biológico, acessível, de baixo custo e de menor probabilidade de contaminação.

O ato de amamentar proporciona maior interação psicológica, aumentando o vínculo afetivo entre mãe e filho.

O leite humano é espécie específico, e possui propriedades nutricionais e imunológicas, capaz de promover adequado crescimento e bom desenvolvimento físico, psicológico e imunológico da criança.

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A amamentação reduz o sangramento pós-parto, facilita a recuperação física, diminui os riscos de patologias mamárias e é um método anticoncepcional natural e seguro para a mulher.

A amamentação favorece o desenvolvimento do sistema estomatognático (dentes, musculatura oral, articulação têmporo-mandibular, maxila e mandíbula), sendo ortodôntico preventivo.

Apresenta vantagens econômicas, para a família, os serviços de saúde, sociedade e a nação

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BEBÊ O colostro é o primeiro leite e é bom porque protege o bebê contra

as infecções;

O leite materno não tem horário, quanto mais o bebê mamar, mais leite a mãe produzirá;

O leite materno é higiênico, protege a criança contra as infecções;

O leite materno transmite calor, amor, afeto, e segurança ao bebê;

As crianças que são amamentadas exclusivamente até aos 6 meses tornam-se muito saudáveis e inteligentes na vida adulta;

A amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses é importante para a sobrevivência, crescimento e desenvolvimento da criança.

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Cuidado com as Mamas

A limpeza excessiva dos mamilos predispõe à fissuras. O banho diário é suficiente.

Os mamilos deverão ser mantidos secos e ventilados. O uso de sutiã é recomendável e de preferência adaptar o sutiã comum com uma abertura circular na altura do mamilo, facilitando maior atrito com a roupa, o que torna a pele mais resistente.

A exposição das mamas aos raios solares antes das 10:00h e depois das 15:00h diariamente por 15 minutos, fortalece a pele dos mamilos. Na impossibilidade de exposição ao sol, substituir por lâmpada de 40 watts, a uma distância de 15 a 20 cm, pelo mesmo período de tempo.

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Após o banho, é importante a fricção das mamas com a toalha, através de movimentos suaves, constituindo mais um recurso para maior resistência da pele dos mamilos.

O uso de cremes e pomadas “ditas protetoras” na aréola e mamilos deve ser desestimulado, por deixarem a pele friável, predispondo a fissuras.

Em caso de fissuras do mamilo, manter a amamentação, variando a posição do R.N., no sentido contrário à lesão. Manter os mamilos secos e ventilados, e se necessário, utilizar um intermediário, tipo peneirinha com furos para evitar o contato do sutiã com a região fissurada. Usar o próprio leite para hidratar e ajudar na cicatrização da pele. Verificar como está a “pega” da região mamilo-areolar pela criança pois, uma das principais causas de fissura de mamilo é a pega inadequada. Orientar pega adequada.

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Amamentação na adolescência

A amamentação na adolescência é revestida de fatores

inerentes a esta fase que interferem por vezes

desfavoravelmente para o aleitamento materno. Os profissionais envolvidos na atenção à adolescente

deverão estar atentos a:

Estética – Modismo - Fator Tempo Amamentação X Influência familiar

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AMAMENTAÇÃO E O USO DE DROGAS

ver nos anexos

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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

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O Crescimento e Desenvolvimento são importantes indicadores da saúde da criança. A detecção precoce dos seus

desvios são avaliados pelo peso e atividades. A utilização adequada do

“Cartão da Criança” facilitará o acompanhamento desses processos e se constitui na ação eixo da assistência

à saúde da criança.

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As diretrizes, prioridades e estratégias para o Acompanhamento do Crescimento e

Desenvolvimento – ACD, foram definidas pelo Ministério da Saúde e estão nas

bases programáticas do PAISC

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Inserção do “Cartão da Criança

O agendamento das consultas deverá obedecer ao calendário do Ministério da Saúde:

No 1º ano de vida: com 15 dias, 1 mês, 2 meses, 4 meses, 6 meses, 9 meses e 12 meses;

No 2º ano de vida: 15 meses, 18 meses, 21 meses e 24 meses;

No 3º ano de vida: a cada 6 meses; No 4º ano de vida: 1 vez/ano No 5º ano de vida: 1 vez/ano

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OBJETIVO GERAL: REDUZIR A MORBIMORTALIDADE NA FAIXA ETÁRIA DE 0-5 ANOS.

• OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• ACOMPANHAMENTO DO CD COMO METODOLOGIA DE ASSISTÊNCIA;

• PROMOVER O ALEITAMENTO MATERNO E ORIENTAR A ALIMENTAÇÃO NO 1º ANO DE VIDA;

• AUMENTAR OS NÍVEIS DA COBERTURA VACINAL;

• IDENTIFICAR PRECOCEMENTE AS PATOLOGIAS;

• PROMOVER A EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, DESTACANDO A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA.

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DIRETRIZ FUNDAMENTAL:

• AÇÕES BÁSICAS DE AISC, FORMULADAS PELO MS, INAMPS E AS SECRETARIAS

ESTADUAIS DE SAÚDE.

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AÇÕES BÁSICAS:

• AM E ORIENTAÇÃO PARA O DESMAME;• ASSISTÊNCIA E CONTROLE DAS IRA’s;• IMUNIZAÇÃO;• CONTROLE DAS DOENÇAS DIARREICAS;• ACOMPANHAMENTO DO CD.

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ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO:

• CRIAÇÃO OU APERFEIÇOAMENTO DE SISTEMAS DE REFERÊNCIA;

• DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DAS SECRETARIAS DE SAÚDE, BUSCANDO O APRIMORAMENTO GERENCIAL E OPERATIVO;

• AMPLIAÇÃO DE COBERTURA DAS AÇÕES BÁSICAS.

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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA – IRA

Padronizar as Ações de Atenção à Criança com IRA – Infecção Respiratória Aguda, para

detecção precoce dos casos de pneumonia, com instituição do tratamento padrão de casos,

visando a redução da mortalidade por esta patologia

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Considerar para fins operacionais como portadora de IRA, toda criança menor de

05 (cinco) anos que apresente um ou mais dos seguintes sinais e sintomas

com evolução média de 07 (sete) dias: tosse, respiração rápida ou difícil, coriza, obstrução nasal, dor de ouvido, dor de

garganta.

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DIARRÉIA

Define-se como diarréia aguda: doença caracterizada pela perda de água e eletrólitos

que resulta no aumento do volume e da freqüência das evacuações e diminuição da

consistência das fezes, apresentando algumas vezes muco e sangue (disenteria). A maioria dos episódios de diarréia aguda é provocada por um agente infeccioso e dura menos de 2

semanas.

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Estatuto da Criança e Adolescente – (ECA)

Conceito:

é um conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro que tem o objetivo de proteger a integridade da criança e do adolescente.

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Histórico:

O ECA foi instituído pela Lei 8.069 de 13de julho de O ECA foi instituído pela Lei 8.069 de 13de julho de 1990 e representa um avanço no direito das pessoas ao 1990 e representa um avanço no direito das pessoas ao explicitar os princípios da proteção integral e da prioridade explicitar os princípios da proteção integral e da prioridade absoluta, já previstos na Constituição Federal de 1988, que absoluta, já previstos na Constituição Federal de 1988, que elevou a criança e o adolescente a preocupação central da elevou a criança e o adolescente a preocupação central da sociedade e orientar a criação de políticas públicas em todas sociedade e orientar a criação de políticas públicas em todas as esferas de governo (União, Estados, Distrito Federal e as esferas de governo (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), mediante a criação de conselhos paritários Municípios), mediante a criação de conselhos paritários (igual número de representantes do Estado e da sociedade (igual número de representantes do Estado e da sociedade civil organizada). Considera-se criança, para os efeitos desta civil organizada). Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Nos adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

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Estatuto da Criança e do Adolescente

(Lei nº. 8.069/1990)

Lei de Criação do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente).

(Lei nº. 8.242/1991)

Regimento Interno do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente).

(Resolução nº. 77/2002)

Lei do Estatuto da Criança

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Saúde da Criança e do Adolescente

Algumas Ações• Promoção do Nascimento Saudável;

• Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e Imunização;

• Abordagem das doenças respiratórias e infecciosas.

Estimativa de Prevalência

Desnutrição – 5,7% (<5 anos, PPI-MS, 2006)

Obesidade infantil – 4,6% (<5 anos, Monteiro, et al, 2003)

Afecções respiratórias – 40% (<5 anos, PPI-MS, 2006)

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Principais ações

• Vacinação múltipla de crianças de 0 a 5 anos de idade.

• Estudos e pesquisas sobre saúde da criança e aleitamento materno.

• Criação da rede de bancos de leite humano.

• Promoção de eventos técnicos sobre saúde da criança e aleitamento materno.

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Situações de Risco para Desmame Precoce – relacionados à mãe

• Adolescência • Primigesta • Gravidez indesejada • Desmame precoce do filho anterior• Não realizar pré-natal• Parto prematuro• Doença materna

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Intervalo interpartal curtoAntecedente de mastiteBaixa renda Baixa escolaridadeFalta de apoio familiarAusência/falta de apoio do companheiroUso de drogas.

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Situações de Risco para Desmame Precoce – relacionados ao bebê

• Prematuridade e baixo peso• Doenças • Malformações congênitas• Problemas neurológicos• Introdução de leites e fórmulas• Sucção inadequada• Pega e posição inadequadas• Choro excessivo• Falta de acompanhamento no CD• Ganho inadequado de peso• Baixas condições sócio-econômicas• Criança explicitamente indesejada

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A linha de cuidado de atenção à saúde da criança e da mulher é uma prioridade,

desenvolvida com as seguintes ações:• Estimular o processo de educação e promoção de saúde;

• Realizar a vacinação de mulheres em idade fértil com a dupla adulto e tríplice viral;

• Realizar vacinação contra hepatite B na faixa etária de até 19 anos;

• Realizar a vacinação de gestantes com a vacina dupla adulto em casos de ausência de esquema vacinal, esquema vacinal incompleto, ou completado há mais de 5 anos;

• Completar esquema com a dupla adulto e tríplice viral no pós-parto e pós-aborto, se o esquema vacinal não estiver completo;

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Vigilância à saúde pela equipe de atenção básica.

Entendida como a postura ativa que o serviço de saúde deve assumir em situações de maior risco e dirigida a pessoas com maior vulnerabilidade, desencadeando ações estratégicas específicas para minimizar os danos com o adequado acompanhamento de saúde, programando visitas domiciliares para captação dos usuários e realização de busca ativa daqueles sem o acompanhamento programado. Devem ser priorizados os seguintes grupos populacionais: gestante, puérpera, recém-nascidos, a criança menor 5 anos, a criança portadora de deficiência e aquelas egressas de internações.

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Conclusão

As unidades de saúde, independentemente da sua forma de organização e/ou cobertura por equipes de saúde da família, devem aderir à Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança. Devemos ainda pactuar o cumprimento de alcance de resultados, com o seu desempenho sendo avaliado periodicamente.

Os critérios e indicadores para essa avaliação devem ser definidos e pactuados entre as unidades de saúde e gestores municipais, tendo como referência as diretrizes apontadas pelos níveis regionais, estaduais e federal.

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OBRIGADA

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Referências• 1. Barros MBA. Saúde e classe social: um estudo sobre morbidade e

consumo de medicamentos. [tese] Ribeirão Preto (SP): Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP; 1983.       

• 2. Barbieri MA. Saúde materno-infantil e classe social: alguns aspectos do período perinatal da mãe e do recém-nascido. [tese]. Ribeirão Preto(SP): Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP; 1985

• 3. http://www.psdb.org.br/noticias/ViewRealizacoes.asp?ID=386

• 4.http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/agenda_compro_crianca.pdf

• 5.Instruções normativas do Ministério da Saúde