SawluzNews Ed. 10

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Região que abriga a primeira unidade da Sawluz fora de São Paulo mostra toda a sua força SAGA NO SUL Especial • Página 08 FEVEREIRO 2012 • ANO 8 • EDIÇÃO 10 Página 05 RFID + EDI, uma revolução a caminho Páginas 06 e 07 Cases: Onça e Quasar avaliam implantações Página 12 AGCO e Sawluz, quase uma década de parceria Página 14 Logística: Embalagens que vão e vêm Página 13 Adendo B2B: NF-e com jeito de ASN Página 15 Instituto Moderniza mostra porque é diferente AINDA NESTA EDIÇÃO

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SAWLUZ NEWS, informativo do Setor Automotivo, Agrícola e Fiscal, atualizações e novidades do segmento.

Transcript of SawluzNews Ed. 10

Região que abriga a primeira unidade da Sawluz fora de São Paulo mostra toda a sua força

SAGA NO SUL

Especial • Página 08

FEVEREIRO 2012 • ANO 8 • EDIÇÃO 10

Página 05

RFID + EDI, uma revolução a caminho

Páginas 06 e 07

Cases: Onça e Quasar avaliam implantações

Página 12

AGCO e Sawluz, quase uma década de parceria

Página 14

Logística: Embalagens que vão e vêm

Página 13

Adendo B2B: NF-e com jeito de ASN

Página 15

Instituto Moderniza mostra porque é diferente

AINDA NESTA EDIÇÃO

Expandindo as fronteiras

Fez-se o programa certo ou certo foi feito o programa? Responder a esta questão quase filosófica envolvendo causa e efeito parece mesmo ocupar o imaginário de quem trabalha com TI hoje em dia.

Em síntese, essa foi a impressão que o gerente de suporte procedimental da Sawluz, Luicil Fernandes, afirma ter corroborado ao participar, juntamente com os membros do Grupo de Desenvolvimento da empresa, da 4ª Conferência da Qualidade de Software. Realizado nos dias 28 e 29 de setembro, em São Paulo, o evento recebeu cerca de 150 pessoas e teve na Sawluz um dos seus patrocinadores.

Luicil comenta que ficou patente no encontro o fato de a qualidade do software já ser um pressuposto, cabendo o papel de diferencial intangível nas organizações às pessoas que criam e fazem esses sistemas realmente oferecer aquilo a que se propõem.

Segundo o sócio da ASR Consultoria, Renato Volpe, a conferência foi feliz ao levantar o debate em torno da fundamental influência humana desde o projeto até a concepção de um programa. “O processo de desenvolvimento é importante, sem dúvida, mas as pessoas sempre foram e continuarão sendo essenciais”, concluiu o organizador do evento.

ÊNFASE NO HOMEM

Um dos líderes mundiais na corrida pela virtualização das operações B2B e B2G (Business to Government), o Brasil está servindo de exemplo lá fora.

Convidado para apresentar o case brasileiro envolvendo o SPED, o agente fiscal de rendas da SEFAZ-SP, Newton Oller, responsável pelos projetos de implantação de NF-e e Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) no Estado de São Paulo, um dos mais concorridos palestrantes do evento.

“De uma forma geral, ainda se está numa fase de debates por lá, com poucos avanços efetivos em função de barreiras como as diferenças regionais dentro de uma mesma nação, caso típico da própria Espanha,

onde convivem Galícia, Catalunha e País Basco”, argumenta Adoniram Judson da Silva, que participou do encontro ao lado do também diretor da Sawluz, Werter Cavalcante Padilha.

Ele frisa, porém, que México e Brasil se encontram nitidamente à testa dessa evolução, enquanto os norte-americanos ainda demonstram uma grande dependência do papel. “Os europeus, por sua vez, acreditam num possível alinhamento entre EDI e XML, mas não antes de 2.030, ressalva.

A Sawluz manteve ainda contato direto com o suíço Bruno Koch, importante membro da Expo Summit, cuja próxima edição já está marcada para setembro do ano que vem, em Berlim.

NOVIDADES NO VELHO MUNDO

Fundada em 2004 e já reconhecida pelo governo federal como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Geração Vida Nova agora também recebe o apoio da Sawluz para o trabalho que realiza junto a crianças e adolescentes carentes da capital paulista.

“Além de atender um público cada vez maior, por meio de projetos esportivos e culturais, nossa intenção é conseguir uma sede própria e formatar uma atuação educacional mais forte”, explica o presidente da GVN, Guilherme Pinheiro Lima.

Hoje, a ONG está estabelecida em um terreno alugado, parcialmente subsidiado pela Prefeitura de São Paulo, e conta ainda com a ajuda de doações de empresas.

Dentre os programas em andamento, o “Atletas da Vida”, aprovado pelo Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad), e que oferece bolsas de estudos da Unip aos participantes mais destacados.

“A Sawluz sempre analisa projetos sociais que possam fazer a diferença na sociedade e os apoia por saber que darão bons frutos”, destaca o diretor da empresa, Adoniram Judson da Silva.

VIDA NOVA

2011 foi um ano muito especial para a Sawluz. Afinal, após mais de duas décadas de mercado, resolvemos estender nossa estrutura física para além da capital paulista, chegando à Florida, nos EUA, e também a São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, conforme destaca a matéria principal desta edição.

O que estaria por trás desse novo momento? É mais do que natural, caro leitor, que você faça essa pergunta.

Sabemos todos que o mundo acompanha o expressivo desenvolvimento brasileiro e, consequentemente, o desempenho de suas empresas dedicadas à Tecnologia da Informação, segmento onde a troca de expertises em âmbito planetário tem sido uma das principais regras do jogo.

Marcar presença na maior potência mundial, apesar dos momentos delicados que ela tem vivido no campo econômico, certamente nos trará diferenciais a ser compartilhados com a carteira de clientes conquistada no mercado brasileiro, ao longo dos anos.

A decisão de inaugurar uma unidade no Sul do Brasil igualmente se deve ao desejo de reverter, a favor de quem sempre esteve conosco, todo e qualquer benefício decorrente de novos patamares de especialização e excelência.

Foi a partir daquela promissora região que demos início a um trabalhado focado na cadeia produtiva que alimenta as linhas de produção dos tratores e máquinas agrícolas largamente utilizados pelo agronegócio, segmento que tem contribuído em muito para a chegada do Brasil ao posto de sexta economia mundial.

Nada mais justo, portanto, do que estreitar o relacionamento com as montadoras e autopeças que lá estão, ao levar nossa bandeira para o Tecnosinos, parque tecnológico localizado em São Leopoldo (RS), reconhecido como o melhor do gênero no País pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC).

Descentralizar o suporte permanente, oferecido a partir de São Paulo, e agilizar o atendimento diário às demandas dos nossos parceiros são algumas das metas dessa empreitada, que vai permitir um maior intercâmbio com a vigorosa comunidade acadêmico-científica local, bem como novas possibilidades de atuação para a nossa empresa no âmbito do Mercosul.

O frutos de todo esse trabalho, somados à política de investir continuamente em Recursos Humanos e tecnológicos, nos permitem vislumbrar 2012 com a perspectiva de novas conquistas, e o desejo de continuar merecendo a confiança de uma clientela sempre preocupada em fazer o melhor, com a qual temos procurado aprender grandes lições e retribuir a altura tudo de bom que temos recebido.

Muito obrigado, continuem contando conosco!

NOTÍCIAS DA CASA

PÁGINA 02 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012 ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 03

Adoniram Judson da Silva

Renato Luiz Della Volpe,um dos representantes latino-americanos no encontro

Werter Padilha Cavalcante

EDITORIAL

EXPEDIENTE

Sawluz Metodologia Aplicada em Informática Ltda. | Rua José Secundino da Costa, 245 - Interlagos - CEP 04783-160 - São Paulo/SP | Tel: (11) 5668-2400 Fax: (11) 5668-2401 - www.sawluz.com.br | Responsável pelo Marketing: Mila de Oliveira Pereira | Revisão: Kelly Cardoso de Oliveira | Textos e fotos: Reperkut Comunicação - Tel: (11) 4063-7928 - Fax: (11) 5084-1809 - www.reperkut.com.br | Jornalista Responsável: Wagner Fonseca (MTB 15.155) Redator: Fábio Guedes - Estagiário: Guilherme Lopes Tonon | Produção Editorial: BlueBossa Design e Comunicação - Tel: (11) 2892-2100 www.bluebossa.art.br - Projeto Gráfico e Diagramação: Felippe Piccolo.

Formação continuada e apoio ao terceiro setor são a tônica de ações da Sawluz colocando o ser humano em primeiro lugar, conforme demonstram os destaques desta nova seção do SawluzNEWS

Expandindo as fronteiras

Fez-se o programa certo ou certo foi feito o programa? Responder a esta questão quase filosófica envolvendo causa e efeito parece mesmo ocupar o imaginário de quem trabalha com TI hoje em dia.

Em síntese, essa foi a impressão que o gerente de suporte procedimental da Sawluz, Luicil Fernandes, afirma ter corroborado ao participar, juntamente com os membros do Grupo de Desenvolvimento da empresa, da 4ª Conferência da Qualidade de Software. Realizado nos dias 28 e 29 de setembro, em São Paulo, o evento recebeu cerca de 150 pessoas e teve na Sawluz um dos seus patrocinadores.

Luicil comenta que ficou patente no encontro o fato de a qualidade do software já ser um pressuposto, cabendo o papel de diferencial intangível nas organizações às pessoas que criam e fazem esses sistemas realmente oferecer aquilo a que se propõem.

Segundo o sócio da ASR Consultoria, Renato Volpe, a conferência foi feliz ao levantar o debate em torno da fundamental influência humana desde o projeto até a concepção de um programa. “O processo de desenvolvimento é importante, sem dúvida, mas as pessoas sempre foram e continuarão sendo essenciais”, concluiu o organizador do evento.

ÊNFASE NO HOMEM

Um dos líderes mundiais na corrida pela virtualização das operações B2B e B2G (Business to Government), o Brasil está servindo de exemplo lá fora.

Convidado para apresentar o case brasileiro envolvendo o SPED, o agente fiscal de rendas da SEFAZ-SP, Newton Oller, responsável pelos projetos de implantação de NF-e e Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) no Estado de São Paulo, um dos mais concorridos palestrantes do evento.

“De uma forma geral, ainda se está numa fase de debates por lá, com poucos avanços efetivos em função de barreiras como as diferenças regionais dentro de uma mesma nação, caso típico da própria Espanha,

onde convivem Galícia, Catalunha e País Basco”, argumenta Adoniram Judson da Silva, que participou do encontro ao lado do também diretor da Sawluz, Werter Cavalcante Padilha.

Ele frisa, porém, que México e Brasil se encontram nitidamente à testa dessa evolução, enquanto os norte-americanos ainda demonstram uma grande dependência do papel. “Os europeus, por sua vez, acreditam num possível alinhamento entre EDI e XML, mas não antes de 2.030, ressalva.

A Sawluz manteve ainda contato direto com o suíço Bruno Koch, importante membro da Expo Summit, cuja próxima edição já está marcada para setembro do ano que vem, em Berlim.

NOVIDADES NO VELHO MUNDO

Fundada em 2004 e já reconhecida pelo governo federal como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Geração Vida Nova agora também recebe o apoio da Sawluz para o trabalho que realiza junto a crianças e adolescentes carentes da capital paulista.

“Além de atender um público cada vez maior, por meio de projetos esportivos e culturais, nossa intenção é conseguir uma sede própria e formatar uma atuação educacional mais forte”, explica o presidente da GVN, Guilherme Pinheiro Lima.

Hoje, a ONG está estabelecida em um terreno alugado, parcialmente subsidiado pela Prefeitura de São Paulo, e conta ainda com a ajuda de doações de empresas.

Dentre os programas em andamento, o “Atletas da Vida”, aprovado pelo Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad), e que oferece bolsas de estudos da Unip aos participantes mais destacados.

“A Sawluz sempre analisa projetos sociais que possam fazer a diferença na sociedade e os apoia por saber que darão bons frutos”, destaca o diretor da empresa, Adoniram Judson da Silva.

VIDA NOVA

2011 foi um ano muito especial para a Sawluz. Afinal, após mais de duas décadas de mercado, resolvemos estender nossa estrutura física para além da capital paulista, chegando à Florida, nos EUA, e também a São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, conforme destaca a matéria principal desta edição.

O que estaria por trás desse novo momento? É mais do que natural, caro leitor, que você faça essa pergunta.

Sabemos todos que o mundo acompanha o expressivo desenvolvimento brasileiro e, consequentemente, o desempenho de suas empresas dedicadas à Tecnologia da Informação, segmento onde a troca de expertises em âmbito planetário tem sido uma das principais regras do jogo.

Marcar presença na maior potência mundial, apesar dos momentos delicados que ela tem vivido no campo econômico, certamente nos trará diferenciais a ser compartilhados com a carteira de clientes conquistada no mercado brasileiro, ao longo dos anos.

A decisão de inaugurar uma unidade no Sul do Brasil igualmente se deve ao desejo de reverter, a favor de quem sempre esteve conosco, todo e qualquer benefício decorrente de novos patamares de especialização e excelência.

Foi a partir daquela promissora região que demos início a um trabalhado focado na cadeia produtiva que alimenta as linhas de produção dos tratores e máquinas agrícolas largamente utilizados pelo agronegócio, segmento que tem contribuído em muito para a chegada do Brasil ao posto de sexta economia mundial.

Nada mais justo, portanto, do que estreitar o relacionamento com as montadoras e autopeças que lá estão, ao levar nossa bandeira para o Tecnosinos, parque tecnológico localizado em São Leopoldo (RS), reconhecido como o melhor do gênero no País pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC).

Descentralizar o suporte permanente, oferecido a partir de São Paulo, e agilizar o atendimento diário às demandas dos nossos parceiros são algumas das metas dessa empreitada, que vai permitir um maior intercâmbio com a vigorosa comunidade acadêmico-científica local, bem como novas possibilidades de atuação para a nossa empresa no âmbito do Mercosul.

O frutos de todo esse trabalho, somados à política de investir continuamente em Recursos Humanos e tecnológicos, nos permitem vislumbrar 2012 com a perspectiva de novas conquistas, e o desejo de continuar merecendo a confiança de uma clientela sempre preocupada em fazer o melhor, com a qual temos procurado aprender grandes lições e retribuir a altura tudo de bom que temos recebido.

Muito obrigado, continuem contando conosco!

NOTÍCIAS DA CASA

PÁGINA 02 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012 ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 03

Adoniram Judson da Silva

Renato Luiz Della Volpe,um dos representantes latino-americanos no encontro

Werter Padilha Cavalcante

EDITORIAL

EXPEDIENTE

Sawluz Metodologia Aplicada em Informática Ltda. | Rua José Secundino da Costa, 245 - Interlagos - CEP 04783-160 - São Paulo/SP | Tel: (11) 5668-2400 Fax: (11) 5668-2401 - www.sawluz.com.br | Responsável pelo Marketing: Mila de Oliveira Pereira | Revisão: Kelly Cardoso de Oliveira | Textos e fotos: Reperkut Comunicação - Tel: (11) 4063-7928 - Fax: (11) 5084-1809 - www.reperkut.com.br | Jornalista Responsável: Wagner Fonseca (MTB 15.155) Redator: Fábio Guedes - Estagiário: Guilherme Lopes Tonon | Produção Editorial: BlueBossa Design e Comunicação - Tel: (11) 2892-2100 www.bluebossa.art.br - Projeto Gráfico e Diagramação: Felippe Piccolo.

Formação continuada e apoio ao terceiro setor são a tônica de ações da Sawluz colocando o ser humano em primeiro lugar, conforme demonstram os destaques desta nova seção do SawluzNEWS

Eficácia de ponta a pontaAutopeça evolui na solução de EDI para facilitar a troca de informações com os seus fornecedores e aumentar qualidade no atendimento ao mercado

nvolver não apenas toda a sua estrutura interna, mas também os próprios fornecedores, era a meta da multinacional francesa

para seguir à risca as programações das montadoras brasileiras, recebidas em ritmo acelerado pelas suas unidades paulistas, paranaenses, baiana e gaúcha.

Hoje este fabricante de escapamentos pertencente ao grupo Faurecia, cuja companhia também é composta pelas divisões de bancos, interiores e exteriores automotivos, reconhece estar em fase final a difícil tarefa de implementar esta melhoria, e estender o projeto de utilização do Electronic Data Interchange ao chamado tier 2 de sua cadeia produtiva.

Plenamente familiarizada com a ferramenta implementada pela Sawluz, a indústria partiu decidida para a disseminação do EDI também entre seus fornecedores.

“Da mesma forma que os releases das montadoras chegam para nós, precisávamos repassá-los aos fornecedores. Ou seja, é preciso filtrar as informações e alterações para que estas possam chegar em boas condições até eles. E isso está acontecendo”, comemora o supervisor PCP&M e Importação da Faurecia, Joaquim Carlos de Freitas.

“Foi fundamental para o sucesso termos conseguido mostrar aos nossos parceiros que a mudança seria positiva também para eles, uma vez que certamente atenderia às necessidades de muitos outros clientes”, acrescenta o profisisonal.

Com relação à etapa anterior do processo, envolvendo apenas a própria empresa, a analista de Logística, Daniela Santana Machado, resume o desenrolar dos fatos.

“Nós tínhamos de analisar item a item, não existia um relatório específico. Agora, conseguimos ter essas informações a partir do momento em que o release chega. Com isso, já imprimimos o relatório de comparação entre os meses e averiguamos tudo com muita facilidade e rapidez”, destaca a profissional.

Seu colega na planta de Limeira (RS) ressalta ainda a melhoria significativa alcançada quando essa solução logística se estendeu aos fornecedores, chegando a essas empresas igualmente com mais qualidade, “o que colabora para reduzir o risco de erros nas entregas”, acrescenta Joaquim.

O objetivo atual da empresa, segundo ele, é integrar ao sistema cerca de 15 fornecedores que ainda não trabalham com o EDI.

“Hoje as empresas entendem que o EDI não é aquele ‘bicho’ enorme que se apresentou no começo. Se conseguirmos mostrar as receitas que elas podem obter com esse poderoso recurso, a tendência é a maioria aderir rapidamente”, prevê o profissional.

RFID e EDI, casamento promissor

TECNOLOGIA

Aplicação conjunta das duas tecnologias promete agilizara logística entre montadoras e autopeças

REQUISITO DE QUALIDADEA integração entre sistemistas e fornecedores via EDI é uma exigência cada vez mais frequente das montadoras, com base num dos itens do MMOG/LE. Por trás disso tudo, a intenção é reduzir ao máximo o risco de paradas de linha por falta de peças e componentes.

A Sawluz tem know-how para isso, pois não provém simplesmente o tráfego de dados, como também todo o projeto, a partir de uma pesquisa completa, traçando uma curva ABC dos fornecedores para determinar a estratégia visando o ótimo.

Esse approach pode ocorrer a partir de um simples e-mail, culminando com eventos como workshops, durante os quais a Sawluz e seu cliente apresentam o trabalho a ser realizado e o cronograma de implantação proposto.

Já as soluções oferecidas se destinam a qualquer tipo de empresa, independentemente de seu tamanho e capacidade de investimento.

PÁGINA 04 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012 ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 05

Joaquim Carlos de Freitase Daniela Santana Machado

Da mesma forma que os releases das montadoras

chegam para nós, precisávamos repassá-los aos fornecedores.

Ou seja, é preciso filtrar as informações e alterações para

que estas possam chegar em boas condições até eles.

E isso está acontecendo

Não adianta você saber que tem uma caixa ‘x’ chegando, se não

sabe qual o pedido relativo a ela, bem como a remessa planejada

Alexandre Santos

CASE DE SUCESSO

ENa sua avaliação, a otimização enorme proporcionada pelo RFID logo fará essa tecnologia se espalhar pelo setor automotivo, sobretudo nas médias e grandes empresas, cujos pedidos costumam ter grande escala.

“As caixas vão agregar uma etiqueta de RFID e o pallet também, informando tudo o que tem dentro dele, permitindo sua leitura completa e instantânea e o carregamento também imediato do caminhão”, ressalta.

Por tudo isso, Alexandre Santos, o sócio de Prado na Taggen também considera promissor o casamento entre EDI e RFID, ao integrar os mundos virtual e físico.

“Enxergo um ganho enorme nisto, porque além de trafegar as informações, o sistema se tornará capaz de ligar dados eletrônicos aos objetos, automatizando ainda mais a logística”, analisa Santos.

“Não adianta você saber que tem uma caixa ‘x’ chegando, se não sabe qual o pedido, nota fiscal, ou a remessa planejada relacionada. Ou seja, não se consegue aproveitar plenamente as informações do RFID sem um sistema que troque as informações relativas a produtos, documentos fiscais, remessas ou recebimentos, tarefa desempenhada com desenvoltura pelo EDI”, complementa Prado.

MAIS APLICAÇÕESA identificação por radiofrequência pode ainda ser utilizada para facilitar uma série de outros processos, em vários segmentos. Ao se realizar qualquer tipo de inventário, por exemplo, ela otimiza significativamente a contagem dos itens e com total precisão nas informações colhidas.

O tempo ganho em operações assim tende a aumentar sensivelmente a produtividade das empresas, que podem aproveitar melhor a sua mão de obra e, consequentemente, reduzir custos.

“O RFID, hoje em dia, já é fato. Não é mais uma tecnologia imatura. Pelo contrário, nós já temos padrões bem estabelecidos e fabricantes sérios investindo em equipamentos da área, como se pode ver claramente em projetos de cunho nacional como o Brasil ID. As empresas mais inovadoras já podem começar a adotar tudo isso hoje e sair na frente”, acrescenta o empresário, lembrando que uma série de eventos conjuntos com a Sawluz será realizada ao longo de 2012 para atualizar o mercado sobre esse tema palpitante.

astrear cada passo de uma entrega numa relação comercial intensa, como a existente entre as fábricas de autopeças e as

montadoras de veículos, tem tudo para se tornar uma rotina sem grandes sacrifícios.

Essa previsão se torna possível ao se considerar a integração do EDI a tecnologias emergentes como a do RFID (Identificação por Radiofrequência), que tem sido empregada com sucesso em vários segmentos na otimização de processos. Por exemplo, em alguns casos constata-se a redução para segundos no tempo de alguns processos que antes chegavam a demorar horas e até mesmo dias inteiros.

A tecnologia para isto já está sendo disponibilizada por empresas como a Taggen Soluções RFID, parceira da Sawluz instalada no Centro de Tecnologia da Unicamp, em Campinas cujas aplicações envolvendo radiofrequência incluem o estabelecimento de um link entre as informações trafegadas pelo EDI e os volumes físicos transportados.

Com isso, passa-se a dispensar o uso do código de barras nos processos de expedição e recebimento, assim como todo o trabalho braçal necessário para conferir o conteúdo das embalagens com os tradicionais leitores óticos.

“Imagine um pedido de centenas de itens. Com o código de barras seria necessário ler um por um, tirar as caixas do caminhão e, muitas vezes, até desmontar os pallets”, explica o diretor da Taggen, Mário Prado.

Segundo ele, usando o RFID tudo isso torna-se desnecessário, pois essa ferramenta torna possível a leitura simultânea de todos os itens.

O diretor comercial da Sawluz, Adoniram Judson da Silva, é outro que destaca a grande vantagem do uso conjunto das duas tecnologias para se ganhar tempo nos processos logísticos.

R

Eficácia de ponta a pontaAutopeça evolui na solução de EDI para facilitar a troca de informações com os seus fornecedores e aumentar qualidade no atendimento ao mercado

nvolver não apenas toda a sua estrutura interna, mas também os próprios fornecedores, era a meta da multinacional francesa

para seguir à risca as programações das montadoras brasileiras, recebidas em ritmo acelerado pelas suas unidades paulistas, paranaenses, baiana e gaúcha.

Hoje este fabricante de escapamentos pertencente ao grupo Faurecia, cuja companhia também é composta pelas divisões de bancos, interiores e exteriores automotivos, reconhece estar em fase final a difícil tarefa de implementar esta melhoria, e estender o projeto de utilização do Electronic Data Interchange ao chamado tier 2 de sua cadeia produtiva.

Plenamente familiarizada com a ferramenta implementada pela Sawluz, a indústria partiu decidida para a disseminação do EDI também entre seus fornecedores.

“Da mesma forma que os releases das montadoras chegam para nós, precisávamos repassá-los aos fornecedores. Ou seja, é preciso filtrar as informações e alterações para que estas possam chegar em boas condições até eles. E isso está acontecendo”, comemora o supervisor PCP&M e Importação da Faurecia, Joaquim Carlos de Freitas.

“Foi fundamental para o sucesso termos conseguido mostrar aos nossos parceiros que a mudança seria positiva também para eles, uma vez que certamente atenderia às necessidades de muitos outros clientes”, acrescenta o profisisonal.

Com relação à etapa anterior do processo, envolvendo apenas a própria empresa, a analista de Logística, Daniela Santana Machado, resume o desenrolar dos fatos.

“Nós tínhamos de analisar item a item, não existia um relatório específico. Agora, conseguimos ter essas informações a partir do momento em que o release chega. Com isso, já imprimimos o relatório de comparação entre os meses e averiguamos tudo com muita facilidade e rapidez”, destaca a profissional.

Seu colega na planta de Limeira (RS) ressalta ainda a melhoria significativa alcançada quando essa solução logística se estendeu aos fornecedores, chegando a essas empresas igualmente com mais qualidade, “o que colabora para reduzir o risco de erros nas entregas”, acrescenta Joaquim.

O objetivo atual da empresa, segundo ele, é integrar ao sistema cerca de 15 fornecedores que ainda não trabalham com o EDI.

“Hoje as empresas entendem que o EDI não é aquele ‘bicho’ enorme que se apresentou no começo. Se conseguirmos mostrar as receitas que elas podem obter com esse poderoso recurso, a tendência é a maioria aderir rapidamente”, prevê o profissional.

RFID e EDI, casamento promissor

TECNOLOGIA

Aplicação conjunta das duas tecnologias promete agilizara logística entre montadoras e autopeças

REQUISITO DE QUALIDADEA integração entre sistemistas e fornecedores via EDI é uma exigência cada vez mais frequente das montadoras, com base num dos itens do MMOG/LE. Por trás disso tudo, a intenção é reduzir ao máximo o risco de paradas de linha por falta de peças e componentes.

A Sawluz tem know-how para isso, pois não provém simplesmente o tráfego de dados, como também todo o projeto, a partir de uma pesquisa completa, traçando uma curva ABC dos fornecedores para determinar a estratégia visando o ótimo.

Esse approach pode ocorrer a partir de um simples e-mail, culminando com eventos como workshops, durante os quais a Sawluz e seu cliente apresentam o trabalho a ser realizado e o cronograma de implantação proposto.

Já as soluções oferecidas se destinam a qualquer tipo de empresa, independentemente de seu tamanho e capacidade de investimento.

PÁGINA 04 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012 ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 05

Joaquim Carlos de Freitase Daniela Santana Machado

Da mesma forma que os releases das montadoras

chegam para nós, precisávamos repassá-los aos fornecedores.

Ou seja, é preciso filtrar as informações e alterações para

que estas possam chegar em boas condições até eles.

E isso está acontecendo

Não adianta você saber que tem uma caixa ‘x’ chegando, se não

sabe qual o pedido relativo a ela, bem como a remessa planejada

Alexandre Santos

CASE DE SUCESSO

ENa sua avaliação, a otimização enorme proporcionada pelo RFID logo fará essa tecnologia se espalhar pelo setor automotivo, sobretudo nas médias e grandes empresas, cujos pedidos costumam ter grande escala.

“As caixas vão agregar uma etiqueta de RFID e o pallet também, informando tudo o que tem dentro dele, permitindo sua leitura completa e instantânea e o carregamento também imediato do caminhão”, ressalta.

Por tudo isso, Alexandre Santos, o sócio de Prado na Taggen também considera promissor o casamento entre EDI e RFID, ao integrar os mundos virtual e físico.

“Enxergo um ganho enorme nisto, porque além de trafegar as informações, o sistema se tornará capaz de ligar dados eletrônicos aos objetos, automatizando ainda mais a logística”, analisa Santos.

“Não adianta você saber que tem uma caixa ‘x’ chegando, se não sabe qual o pedido, nota fiscal, ou a remessa planejada relacionada. Ou seja, não se consegue aproveitar plenamente as informações do RFID sem um sistema que troque as informações relativas a produtos, documentos fiscais, remessas ou recebimentos, tarefa desempenhada com desenvoltura pelo EDI”, complementa Prado.

MAIS APLICAÇÕESA identificação por radiofrequência pode ainda ser utilizada para facilitar uma série de outros processos, em vários segmentos. Ao se realizar qualquer tipo de inventário, por exemplo, ela otimiza significativamente a contagem dos itens e com total precisão nas informações colhidas.

O tempo ganho em operações assim tende a aumentar sensivelmente a produtividade das empresas, que podem aproveitar melhor a sua mão de obra e, consequentemente, reduzir custos.

“O RFID, hoje em dia, já é fato. Não é mais uma tecnologia imatura. Pelo contrário, nós já temos padrões bem estabelecidos e fabricantes sérios investindo em equipamentos da área, como se pode ver claramente em projetos de cunho nacional como o Brasil ID. As empresas mais inovadoras já podem começar a adotar tudo isso hoje e sair na frente”, acrescenta o empresário, lembrando que uma série de eventos conjuntos com a Sawluz será realizada ao longo de 2012 para atualizar o mercado sobre esse tema palpitante.

astrear cada passo de uma entrega numa relação comercial intensa, como a existente entre as fábricas de autopeças e as

montadoras de veículos, tem tudo para se tornar uma rotina sem grandes sacrifícios.

Essa previsão se torna possível ao se considerar a integração do EDI a tecnologias emergentes como a do RFID (Identificação por Radiofrequência), que tem sido empregada com sucesso em vários segmentos na otimização de processos. Por exemplo, em alguns casos constata-se a redução para segundos no tempo de alguns processos que antes chegavam a demorar horas e até mesmo dias inteiros.

A tecnologia para isto já está sendo disponibilizada por empresas como a Taggen Soluções RFID, parceira da Sawluz instalada no Centro de Tecnologia da Unicamp, em Campinas cujas aplicações envolvendo radiofrequência incluem o estabelecimento de um link entre as informações trafegadas pelo EDI e os volumes físicos transportados.

Com isso, passa-se a dispensar o uso do código de barras nos processos de expedição e recebimento, assim como todo o trabalho braçal necessário para conferir o conteúdo das embalagens com os tradicionais leitores óticos.

“Imagine um pedido de centenas de itens. Com o código de barras seria necessário ler um por um, tirar as caixas do caminhão e, muitas vezes, até desmontar os pallets”, explica o diretor da Taggen, Mário Prado.

Segundo ele, usando o RFID tudo isso torna-se desnecessário, pois essa ferramenta torna possível a leitura simultânea de todos os itens.

O diretor comercial da Sawluz, Adoniram Judson da Silva, é outro que destaca a grande vantagem do uso conjunto das duas tecnologias para se ganhar tempo nos processos logísticos.

R

nterligar via EDI suas cinco unidades, duas delas fornecendo de forma sequenciada dentro da Volkswagen (São Bernardo

do Campo e Taubaté), era um grande desafio para a Metalúrgica Quasar.

Hoje, esta fabricante de produtos estampados, conjuntos soldados e montados com e sem tratamento superficial para o segmento automobilístico comemora os resultados de um projeto que tinha tudo para ser muito mais complexo e demorado do que realmente foi.

Os motivos de tais resultados apontados pelo analista de sistemas da empresa, Vladimir Aparecido de Souza, incluem o amplo envolvimento de TI com os cerca de 15 usuários internos, distribuídos pelas áreas comercial, de faturamento, logística e expedição.

Chegou a haver, no início, uma colaboradora de Logística especialmente dedicada a eliminar possíveis pontos de inconsistência na transposição das regras de negócio do ERP em uso – o Proteus 10.0, da Totvs – para a Suíte Automotiva da Sawluz.

“Por mais que um sistema de EDI consolidado como este possua as rotinas de cada montadora, sempre há aspectos específicos como

docas, locais de entrega e outros detalhes relativos a cada diferente planta a observar”, justifica Vladimir.

Feito esse acompanhamento inicial, estaria aberto o caminho para uma integração que agora ele já considera plenamente bem-sucedida.

“Os arquivos são tratados pela própria Sawluz, entrando no Proteus da forma como deverão ser entregues. Caso haja alguma mudança de regra no meio do caminho, já recebemos as programações tratadas sob essa perspectiva, sem a necessidade de uma nova customização”, diz ele.

Para o analista de sistemas da Sawluz, Waldo Inácio dos Santos, o fato de a própria equipe da Quasar ter sido a responsável pelo desenvolvimento interno do ERP foi igualmente decisivo para a rapidez e o êxito da implantação.

“Por conhecer todos os processos, eles testaram cada etapa da integração e validaram previamente os leiautes dos arquivos, o que nos permitiu proceder às homologações sem as muitas trocas de e-mail e reuniões que costumam caracterizar esses trâmites”, arremata o profissional.

PÁGINA 06 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012

Solução completa na Onça Quasar e Sawluz: Parceria muito bem-sucedida

CASE DE SUCESSO

trabalho em equipe com seus fornecedores na área de TI, combinado à decisão de eliminar integralmente as pendências

de sistema que prejudicavam sua eficiência logística, permitiu a esta fabricante de polias, sediada em Valinhos (SP), resolver simultaneamente dois aspectos cruciais.

Além de substituir seu antigo ERP por uma solução mais amigável em operação, suporte e compliance às normas tributárias brasileiras, a Onça Indústria Metalúrgica redefiniu sua parceria estratégica no campo do EDI, unificando provedor e van nesta área.

O delicado processo foi coordenado na indústria por Elvis Luciano, analista de sistemas que já conhecia a Sawluz de outra autopeças, e a indicou a sua diretoria como nova parceira da Onça em Electronic Data Interchange, missão que também incluiria a interface com a DotSoft, empresa responsável pela implantação do novo ERP da empresa, o Dynamics AX.

Em dois meses e meio estava tudo implantado e com resultados plenamente satisfatórios, segundo o profissional.

“Quando os nossos usuários das áreas de PCP e expedição começaram a perceber que o conjunto dessa nova solução funcionava, foi resgatada a credibilidade de uma forma geral. Consequentemente, surgiu um clima de cooperação muito grande de todos em torno dos últimos ajustes necessários”, comemora Luciano.

Como exemplo disto, ele aponta um comportamento interno que considera emblemático. “Quando algo soa estranho no ERP, nossos usuários finais checam a informação diretamente com a Sawluz, antes que a quantidade atípica de peças em determinado pedido, ou até mesmo a ausência de alguma programação, venha a gerar problemas maiores ainda mais adiante, sobretudo em se tratando de algum item com demanda constante”, relata.

Este novo cenário, segundo ele, substituiu práticas hoje inimagináveis, como a checagem de programações via rádio com as montadoras e o desaparecimento puro e simples de arquivos XML relativos a Notas Fiscais eletrônicas que apenas tinham o seu DANFE chegando.

Solucionada a questão no âmbito doméstico, a Onça já planeja estender a experiência bem-sucedida para o seu relacionamento com os clientes por ela atendidos no Japão, Europa e EUA.

Para isso, já se encontra prestes a entrar em produção o fruto de uma nova parceria envolvendo a Sawluz, agora para prover a troca desses dados entre a fábrica de polias brasileira e as montadoras internacionais.

ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 07

Surgiu um clima de cooperação muito

grande de todos em torno dos últimos

ajustes necessáriosVladimir Aparecido de Souza

Por mais que um sistema de EDI consolidado como este possua as rotinas de cada montadora,

sempre há aspectos específicos como docas, locais de entrega e outros detalhes relativos a cada

diferente planta a observar

CASE DE SUCESSO

Rapidez na implantação foi um dos destaques do projeto

EDI e ERP renovados em perfeita integração

Elvis Luciano

O

I

nterligar via EDI suas cinco unidades, duas delas fornecendo de forma sequenciada dentro da Volkswagen (São Bernardo

do Campo e Taubaté), era um grande desafio para a Metalúrgica Quasar.

Hoje, esta fabricante de produtos estampados, conjuntos soldados e montados com e sem tratamento superficial para o segmento automobilístico comemora os resultados de um projeto que tinha tudo para ser muito mais complexo e demorado do que realmente foi.

Os motivos de tais resultados apontados pelo analista de sistemas da empresa, Vladimir Aparecido de Souza, incluem o amplo envolvimento de TI com os cerca de 15 usuários internos, distribuídos pelas áreas comercial, de faturamento, logística e expedição.

Chegou a haver, no início, uma colaboradora de Logística especialmente dedicada a eliminar possíveis pontos de inconsistência na transposição das regras de negócio do ERP em uso – o Proteus 10.0, da Totvs – para a Suíte Automotiva da Sawluz.

“Por mais que um sistema de EDI consolidado como este possua as rotinas de cada montadora, sempre há aspectos específicos como

docas, locais de entrega e outros detalhes relativos a cada diferente planta a observar”, justifica Vladimir.

Feito esse acompanhamento inicial, estaria aberto o caminho para uma integração que agora ele já considera plenamente bem-sucedida.

“Os arquivos são tratados pela própria Sawluz, entrando no Proteus da forma como deverão ser entregues. Caso haja alguma mudança de regra no meio do caminho, já recebemos as programações tratadas sob essa perspectiva, sem a necessidade de uma nova customização”, diz ele.

Para o analista de sistemas da Sawluz, Waldo Inácio dos Santos, o fato de a própria equipe da Quasar ter sido a responsável pelo desenvolvimento interno do ERP foi igualmente decisivo para a rapidez e o êxito da implantação.

“Por conhecer todos os processos, eles testaram cada etapa da integração e validaram previamente os leiautes dos arquivos, o que nos permitiu proceder às homologações sem as muitas trocas de e-mail e reuniões que costumam caracterizar esses trâmites”, arremata o profissional.

PÁGINA 06 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012

Solução completa na Onça Quasar e Sawluz: Parceria muito bem-sucedida

CASE DE SUCESSO

trabalho em equipe com seus fornecedores na área de TI, combinado à decisão de eliminar integralmente as pendências

de sistema que prejudicavam sua eficiência logística, permitiu a esta fabricante de polias, sediada em Valinhos (SP), resolver simultaneamente dois aspectos cruciais.

Além de substituir seu antigo ERP por uma solução mais amigável em operação, suporte e compliance às normas tributárias brasileiras, a Onça Indústria Metalúrgica redefiniu sua parceria estratégica no campo do EDI, unificando provedor e van nesta área.

O delicado processo foi coordenado na indústria por Elvis Luciano, analista de sistemas que já conhecia a Sawluz de outra autopeças, e a indicou a sua diretoria como nova parceira da Onça em Electronic Data Interchange, missão que também incluiria a interface com a DotSoft, empresa responsável pela implantação do novo ERP da empresa, o Dynamics AX.

Em dois meses e meio estava tudo implantado e com resultados plenamente satisfatórios, segundo o profissional.

“Quando os nossos usuários das áreas de PCP e expedição começaram a perceber que o conjunto dessa nova solução funcionava, foi resgatada a credibilidade de uma forma geral. Consequentemente, surgiu um clima de cooperação muito grande de todos em torno dos últimos ajustes necessários”, comemora Luciano.

Como exemplo disto, ele aponta um comportamento interno que considera emblemático. “Quando algo soa estranho no ERP, nossos usuários finais checam a informação diretamente com a Sawluz, antes que a quantidade atípica de peças em determinado pedido, ou até mesmo a ausência de alguma programação, venha a gerar problemas maiores ainda mais adiante, sobretudo em se tratando de algum item com demanda constante”, relata.

Este novo cenário, segundo ele, substituiu práticas hoje inimagináveis, como a checagem de programações via rádio com as montadoras e o desaparecimento puro e simples de arquivos XML relativos a Notas Fiscais eletrônicas que apenas tinham o seu DANFE chegando.

Solucionada a questão no âmbito doméstico, a Onça já planeja estender a experiência bem-sucedida para o seu relacionamento com os clientes por ela atendidos no Japão, Europa e EUA.

Para isso, já se encontra prestes a entrar em produção o fruto de uma nova parceria envolvendo a Sawluz, agora para prover a troca desses dados entre a fábrica de polias brasileira e as montadoras internacionais.

ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 07

Surgiu um clima de cooperação muito

grande de todos em torno dos últimos

ajustes necessáriosVladimir Aparecido de Souza

Por mais que um sistema de EDI consolidado como este possua as rotinas de cada montadora,

sempre há aspectos específicos como docas, locais de entrega e outros detalhes relativos a cada

diferente planta a observar

CASE DE SUCESSO

Rapidez na implantação foi um dos destaques do projeto

EDI e ERP renovados em perfeita integração

Elvis Luciano

O

I

“Os eventos alertando sobre a necessidade de se atentar às notas eletrônicas foram fundamentais para que a nossa entrada na nova realidade fosse tranquila, em 2009. Agora, essa proximidade ajuda bastante na parte comercial, pois fica tudo mais olho no olho. Quanto ao suporte nada mudou, pois sempre foi muito eficiente”, pontua o profissional.

Sentimento semelhante é o da JAN, fabricante de implementos agrícolas da cidade de Não-Me-Toque, onde a Sawluz implantou o EDI para o acompanhamento das programações da AGCO e também uma solução especialmente voltada à NF-e

“Acredito que aumente a agilidade no atendimento do suporte, que já é rápido atualmente. Sempre que foi preciso nos ajudaram quase instantaneamente”, afirma o supervisor de informática da empresa, Paulo Sturmer.

Já Daniel Giovanoni, da área de publicidade da Bepo, frisa um outro ponto deste estreitamento de relações: a possibilidade de acompanhar eventos sem precisar viajar para a capital paulista. “Com esse polo em São Leopoldo, estivemos presentes em alguns workshops que nos permitiram tirar várias dúvidas”, relata.

Na sua avaliação, o respaldo dado pela Sawluz quando a autopeça precisou atender novas montadoras foi o ponto alto da parceria, que agora deve ser ainda mais intensa.

aior polo produtor de máquinas e implementos agrícolas do Brasil, com

capacidade de crescer acima da média nacional no setor automotivo e atrair montanhas de investimentos.

Esse status invejável muito tem a ver com uma localização estratégica, a menos de 1.500 quilômetros de grandes centros comerciais do Mercosul, como São Paulo, Buenos Aires, Rio de Janeiro e Montevidéu.

Mas os atributos da quarta maior economia do País, referência mundial no agronegócio, vão além.

Para se ter uma ideia, o Rio Grande do Sul é responsável hoje por mais da metade da produção nacional de tratores, ônibus e colheitadeiras, e fabrica cerca de 10% dos veículos leves brasileiros.

Somente no primeiro semestre de 2011, as montadoras locais registraram 10,9% de expansão nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado, média superior aos 10,3% alcançados pelo restante do País.

Dados assim tornam fácil entender o que tem levado uma grande quantidade de autopeças a se estabelecer por lá, com a meta de se aproximar de gigantes como AGCO, General Motors e Agrale

Não demorou para os encantos comerciais da região conquistarem também a Sawluz, que além de atuar há anos no território gaúcho, se instalou no início deste ano no Tecnosinos, parque tecnológico junto à Unisinos, localizado na cidade de São Leopoldo (RS), a 30 minutos de Porto Alegre.

Uma decisão para lá de acertada, na visão do superintendente do Instituto Gaúcho de Estudos Automotivos, Paulo Ely, que enxerga espaço para muito mais crescimento.

“O agronegócio, locomotiva do Estado, tem crescido muito e atraído outros segmentos”, exemplifica o especialista. “Onde existe uma agência da AGCO há o pressuposto de desenvolvimento e prosperidade”, prossegue. “Já nos automóveis, temos a GM aumentando a

sua planta para produzir 320 mil veículos de uma nova linha. Isso é positivo, pois todos os negócios dos sistemistas terão de acompanhar esse ritmo”, acrescenta Ely.

A posição geográfica privilegiada e outros aspectos estruturais, segundo ele, são fatores igualmente importantes para tornar a região cada vez mais cobiçada pelas empresas dos mais variados setores.

O ramo automotivo, cuja participação no PIB local é de quase 15%, continua sendo um dos mais prósperos, embora o estudioso ainda reconheça a necessidade de mais incentivos fiscais e a decolagem definitiva do Mercosul.

“Estamos à frente em vários aspectos. Do ponto de vista logístico, há o Porto de Rio Grande, canal de exportação da região e o principal do Mercosul. Segundo, a mão de obra altamente qualificada, que já é uma tradição. Além disso, temos uma indústria de autopeças instalada e já fornecendo”, ressalta o superintendente do IGEA.

Vista aérea do Tecnosinos

PÁGINA 08 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012

CLIENTES TAMBÉM COMEMORAMA criação de uma unidade da Sawluz no Sul, para complementar os serviços por ela prestados a partir de São Paulo, não é vista apenas pela própria empresa como um passo importante. Seus clientes também comemoram a promessa cumprida, que já começa a render frutos e, certamente, muito ainda tem a repercutir na região.

Parceira da empresa há quase 10 anos, a AGCO é um dos casos mais emblemáticos de como essa aproximação vem aprofundando a relação com as montadoras e autopeças sulistas.

“Hoje temos um funcionário da Sawluz aqui dentro, que fica em tempo integral em nossa TI, ajudando a solucionar os eventuais problemas do dia a dia que aparecem na troca de informações com os nossos fornecedores. Isso agiliza ainda mais a nossa comunicação”, argumenta Ricardo Schwarz, analista financeiro da AGCO em Canoas.

Na Chapemec, fábrica de cabines instalada em Santa Rosa, a sensação de estar recebendo um melhor atendimento é a mesma. A indústria gaúcha se diz totalmente satisfeita com a recente implantação da solução completa de Nota Fiscal Eletrônica e percebe melhoria na relação comercial entre as duas empresas.

“O suporte e a instalação foram boas e tudo aconteceu como o previsto. Com essa mudança para São Leopoldo, o contato entre nós melhorou bastante, principalmente no terreno comercial”, ressalta o gerente de TI da companhia, Adriano Papalia.

Outra fabricante instalada em Santa Rosa que destaca a NF-e como ponto crucial da parceria, e também já usufrui deste relacionamento mais próximo, é a Metalúrgica Netz.

O gerente-administrativo da empresa, Cristiano Criveleto, que trabalha com a EDI Provider Solutions há mais de cinco anos, acentua a relevância do trabalho de conscientização realizado antes de o projeto entrar em vigor e exalta o encurtamento da distância proporcionado pela chegada da Sawluz a São Leopoldo.

Ricardo Schwarz, da AGCO

Acredito que aumente a agilidade no atendimento do

suporte, que já é rápido atualmente

Fachada do edifício que sedia a Sawluz Sul

ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 09

Um gigante no sul do Brasil

ESPECIAL

Estado que abriga alguns dos principais clientes da Sawluz,e hoje também a unidadeSão Leopoldo da empresa, mostra toda a sua pujança

M

“Os eventos alertando sobre a necessidade de se atentar às notas eletrônicas foram fundamentais para que a nossa entrada na nova realidade fosse tranquila, em 2009. Agora, essa proximidade ajuda bastante na parte comercial, pois fica tudo mais olho no olho. Quanto ao suporte nada mudou, pois sempre foi muito eficiente”, pontua o profissional.

Sentimento semelhante é o da JAN, fabricante de implementos agrícolas da cidade de Não-Me-Toque, onde a Sawluz implantou o EDI para o acompanhamento das programações da AGCO e também uma solução especialmente voltada à NF-e

“Acredito que aumente a agilidade no atendimento do suporte, que já é rápido atualmente. Sempre que foi preciso nos ajudaram quase instantaneamente”, afirma o supervisor de informática da empresa, Paulo Sturmer.

Já Daniel Giovanoni, da área de publicidade da Bepo, frisa um outro ponto deste estreitamento de relações: a possibilidade de acompanhar eventos sem precisar viajar para a capital paulista. “Com esse polo em São Leopoldo, estivemos presentes em alguns workshops que nos permitiram tirar várias dúvidas”, relata.

Na sua avaliação, o respaldo dado pela Sawluz quando a autopeça precisou atender novas montadoras foi o ponto alto da parceria, que agora deve ser ainda mais intensa.

aior polo produtor de máquinas e implementos agrícolas do Brasil, com

capacidade de crescer acima da média nacional no setor automotivo e atrair montanhas de investimentos.

Esse status invejável muito tem a ver com uma localização estratégica, a menos de 1.500 quilômetros de grandes centros comerciais do Mercosul, como São Paulo, Buenos Aires, Rio de Janeiro e Montevidéu.

Mas os atributos da quarta maior economia do País, referência mundial no agronegócio, vão além.

Para se ter uma ideia, o Rio Grande do Sul é responsável hoje por mais da metade da produção nacional de tratores, ônibus e colheitadeiras, e fabrica cerca de 10% dos veículos leves brasileiros.

Somente no primeiro semestre de 2011, as montadoras locais registraram 10,9% de expansão nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado, média superior aos 10,3% alcançados pelo restante do País.

Dados assim tornam fácil entender o que tem levado uma grande quantidade de autopeças a se estabelecer por lá, com a meta de se aproximar de gigantes como AGCO, General Motors e Agrale

Não demorou para os encantos comerciais da região conquistarem também a Sawluz, que além de atuar há anos no território gaúcho, se instalou no início deste ano no Tecnosinos, parque tecnológico junto à Unisinos, localizado na cidade de São Leopoldo (RS), a 30 minutos de Porto Alegre.

Uma decisão para lá de acertada, na visão do superintendente do Instituto Gaúcho de Estudos Automotivos, Paulo Ely, que enxerga espaço para muito mais crescimento.

“O agronegócio, locomotiva do Estado, tem crescido muito e atraído outros segmentos”, exemplifica o especialista. “Onde existe uma agência da AGCO há o pressuposto de desenvolvimento e prosperidade”, prossegue. “Já nos automóveis, temos a GM aumentando a

sua planta para produzir 320 mil veículos de uma nova linha. Isso é positivo, pois todos os negócios dos sistemistas terão de acompanhar esse ritmo”, acrescenta Ely.

A posição geográfica privilegiada e outros aspectos estruturais, segundo ele, são fatores igualmente importantes para tornar a região cada vez mais cobiçada pelas empresas dos mais variados setores.

O ramo automotivo, cuja participação no PIB local é de quase 15%, continua sendo um dos mais prósperos, embora o estudioso ainda reconheça a necessidade de mais incentivos fiscais e a decolagem definitiva do Mercosul.

“Estamos à frente em vários aspectos. Do ponto de vista logístico, há o Porto de Rio Grande, canal de exportação da região e o principal do Mercosul. Segundo, a mão de obra altamente qualificada, que já é uma tradição. Além disso, temos uma indústria de autopeças instalada e já fornecendo”, ressalta o superintendente do IGEA.

Vista aérea do Tecnosinos

PÁGINA 08 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012

CLIENTES TAMBÉM COMEMORAMA criação de uma unidade da Sawluz no Sul, para complementar os serviços por ela prestados a partir de São Paulo, não é vista apenas pela própria empresa como um passo importante. Seus clientes também comemoram a promessa cumprida, que já começa a render frutos e, certamente, muito ainda tem a repercutir na região.

Parceira da empresa há quase 10 anos, a AGCO é um dos casos mais emblemáticos de como essa aproximação vem aprofundando a relação com as montadoras e autopeças sulistas.

“Hoje temos um funcionário da Sawluz aqui dentro, que fica em tempo integral em nossa TI, ajudando a solucionar os eventuais problemas do dia a dia que aparecem na troca de informações com os nossos fornecedores. Isso agiliza ainda mais a nossa comunicação”, argumenta Ricardo Schwarz, analista financeiro da AGCO em Canoas.

Na Chapemec, fábrica de cabines instalada em Santa Rosa, a sensação de estar recebendo um melhor atendimento é a mesma. A indústria gaúcha se diz totalmente satisfeita com a recente implantação da solução completa de Nota Fiscal Eletrônica e percebe melhoria na relação comercial entre as duas empresas.

“O suporte e a instalação foram boas e tudo aconteceu como o previsto. Com essa mudança para São Leopoldo, o contato entre nós melhorou bastante, principalmente no terreno comercial”, ressalta o gerente de TI da companhia, Adriano Papalia.

Outra fabricante instalada em Santa Rosa que destaca a NF-e como ponto crucial da parceria, e também já usufrui deste relacionamento mais próximo, é a Metalúrgica Netz.

O gerente-administrativo da empresa, Cristiano Criveleto, que trabalha com a EDI Provider Solutions há mais de cinco anos, acentua a relevância do trabalho de conscientização realizado antes de o projeto entrar em vigor e exalta o encurtamento da distância proporcionado pela chegada da Sawluz a São Leopoldo.

Ricardo Schwarz, da AGCO

Acredito que aumente a agilidade no atendimento do

suporte, que já é rápido atualmente

Fachada do edifício que sedia a Sawluz Sul

ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 09

Um gigante no sul do Brasil

ESPECIAL

Estado que abriga alguns dos principais clientes da Sawluz,e hoje também a unidadeSão Leopoldo da empresa, mostra toda a sua pujança

M

Por mais rica que seja a história construída até aqui entre a Sawluz e seus parceiros no Sul, tudo indica ainda haver espaço para muitos novos casos de sucesso.

Exemplo disso é a própria AGCO, que planeja novas formas de atuação envolvendo o EDI em sua cadeia de fornecimento.

Segundo Schwarz, a ideia é que a montadora de tratores e máquinas agrícolas aos poucos deixe de fazer o “meio de campo” com as autopeças. “A Sawluz entraria no fornecedor como se fosse a nossa empresa, exercendo um papel extremamente estratégico na entrada das mercadorias em nossa planta”, cogita.

Na Farina, a meta é aprimorar a interação com alguns clientes por meio do EDI, além

de buscar uma solução completa para a Nota Fiscal Eletrônica.

De acordo com o gestor das áreas de Controladoria e Tecnologia da Informação da indústria de Bento Gonçalves, Nelson Felipe Vargas, os laços com a EDI Provider Solutions ganharam ainda mais força entre os anos de 2009 e 2010, quando o Brasil viveu os efeitos da crise financeira internacional.

“O sistema da Sawluz auxiliou bastante na avaliação das mudanças nos programas dos nossos clientes, e isso nos permitiu tomar decisões estratégicas”, relembra.

A Jama, por sua vez, metalúrgica situada em Santa Rosa, está envolvida na implantação do Gate Virtual, sistema

desenvolvido para facilitar a gestão e o armazenamento das notas eletrônicas.

“Está tudo tranquilo, já tivemos treinamentos e tudo foi facilitado, tanto que o estamos utilizando normalmente”, salienta Demian Santos, administrador de sistemas da empresa.

Diante de tantos exemplos contundentes, não há como negar: o Rio Grande do Sul tem sido um importante propulsor para a evolução da Sawluz, empresa genuinamente paulista, porém com os dois pés bem fincados em terras gaúchas, o que também tem se demonstrado interessante para os muitos e importantes nomes da indústria local e, consequentemente, do próprio setor automotivo em nosso País.

NOVOS PLANOS

JamaFundação: 1992País de origem: BrasilLocalização no RS: Santa RosaProdução: Soluções em corte, usinagem convencional e CNC, fresamento, furação e soldaMercado: Montadoras de máquinas agrícolas, agropecuárias e automotivas

JanFundação: 1960País de origem: Brasil Localização no RS: Não-Me-ToqueProdução: Implementos agrícolas como distribuidores, pás, trituradores e preparadores de solo, dentre outrosMercado: Montadoras agrícolas

KekoFundação: 1986País de origem: BrasilLocalização no RS: Caxias do Sul e Flores da Cunha Produção: Protetores frontais, estribos, santantônios, engates de reboque, bagageiros, capotas marítimas, protetores de caçamba, guinchos e faróis, entre outros itensMercado: Montadoras e concessionárias

NetzFundação: 1993País de origem: BrasilLocalização no RS: Santa RosaProdução: Implementos como arados, conchas, enleiradores, ensiladeiras, guindastes, plantadeiras, plataformas, toldos, trituradores, roçadeira e grade de tração animalMercado: Montadoras agrícolas

AGCO Fundação: 1990País de origem: Estados UnidosLocalização no RS: Canoas, Ibirubá e São Leopoldo Produção: Tratores, colheitadeiras, pulverizadores, equipamentos de fenação e forragem, implementos e equipamentos de preparo do solo, dentre outros maquinários agrícolasMercado: Concessionárias e distribuidores independentes

BepoFundação: 1962País de origem: BrasilLocalização no RS: Montenegro e São Marcos Produção: Peças e acessórios para picapes e caminhõesMercado: Montadoras das linhas leve e pesada

ChapemecFundação: 1985País de origem: BrasilLocalização no RS: Santa RosaProdução: Cabines para colheitadeiras, gruas, usinas de asfalto, guindastes, rolos compactadores e fresadorasMercado: Montadoras da linha pesada

FarinaFundação: 1886País de origem: BrasilLocalização no RS: Bento GonçalvesProdução: Componentes automotivos para caminhões, ônibus, implementos rodoviários, tratores e colheitadeirasMercado: Montadoras agrícolas e da linha pesada

PÁGINA 10 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012

ESPECIALUm gigante no sul do Brasil

Por mais rica que seja a história construída até aqui entre a Sawluz e seus parceiros no Sul, tudo indica ainda haver espaço para muitos novos casos de sucesso.

Exemplo disso é a própria AGCO, que planeja novas formas de atuação envolvendo o EDI em sua cadeia de fornecimento.

Segundo Schwarz, a ideia é que a montadora de tratores e máquinas agrícolas aos poucos deixe de fazer o “meio de campo” com as autopeças. “A Sawluz entraria no fornecedor como se fosse a nossa empresa, exercendo um papel extremamente estratégico na entrada das mercadorias em nossa planta”, cogita.

Na Farina, a meta é aprimorar a interação com alguns clientes por meio do EDI, além

de buscar uma solução completa para a Nota Fiscal Eletrônica.

De acordo com o gestor das áreas de Controladoria e Tecnologia da Informação da indústria de Bento Gonçalves, Nelson Felipe Vargas, os laços com a EDI Provider Solutions ganharam ainda mais força entre os anos de 2009 e 2010, quando o Brasil viveu os efeitos da crise financeira internacional.

“O sistema da Sawluz auxiliou bastante na avaliação das mudanças nos programas dos nossos clientes, e isso nos permitiu tomar decisões estratégicas”, relembra.

A Jama, por sua vez, metalúrgica situada em Santa Rosa, está envolvida na implantação do Gate Virtual, sistema

desenvolvido para facilitar a gestão e o armazenamento das notas eletrônicas.

“Está tudo tranquilo, já tivemos treinamentos e tudo foi facilitado, tanto que o estamos utilizando normalmente”, salienta Demian Santos, administrador de sistemas da empresa.

Diante de tantos exemplos contundentes, não há como negar: o Rio Grande do Sul tem sido um importante propulsor para a evolução da Sawluz, empresa genuinamente paulista, porém com os dois pés bem fincados em terras gaúchas, o que também tem se demonstrado interessante para os muitos e importantes nomes da indústria local e, consequentemente, do próprio setor automotivo em nosso País.

NOVOS PLANOS

JamaFundação: 1992País de origem: BrasilLocalização no RS: Santa RosaProdução: Soluções em corte, usinagem convencional e CNC, fresamento, furação e soldaMercado: Montadoras de máquinas agrícolas, agropecuárias e automotivas

JanFundação: 1960País de origem: Brasil Localização no RS: Não-Me-ToqueProdução: Implementos agrícolas como distribuidores, pás, trituradores e preparadores de solo, dentre outrosMercado: Montadoras agrícolas

KekoFundação: 1986País de origem: BrasilLocalização no RS: Caxias do Sul e Flores da Cunha Produção: Protetores frontais, estribos, santantônios, engates de reboque, bagageiros, capotas marítimas, protetores de caçamba, guinchos e faróis, entre outros itensMercado: Montadoras e concessionárias

NetzFundação: 1993País de origem: BrasilLocalização no RS: Santa RosaProdução: Implementos como arados, conchas, enleiradores, ensiladeiras, guindastes, plantadeiras, plataformas, toldos, trituradores, roçadeira e grade de tração animalMercado: Montadoras agrícolas

AGCO Fundação: 1990País de origem: Estados UnidosLocalização no RS: Canoas, Ibirubá e São Leopoldo Produção: Tratores, colheitadeiras, pulverizadores, equipamentos de fenação e forragem, implementos e equipamentos de preparo do solo, dentre outros maquinários agrícolasMercado: Concessionárias e distribuidores independentes

BepoFundação: 1962País de origem: BrasilLocalização no RS: Montenegro e São Marcos Produção: Peças e acessórios para picapes e caminhõesMercado: Montadoras das linhas leve e pesada

ChapemecFundação: 1985País de origem: BrasilLocalização no RS: Santa RosaProdução: Cabines para colheitadeiras, gruas, usinas de asfalto, guindastes, rolos compactadores e fresadorasMercado: Montadoras da linha pesada

FarinaFundação: 1886País de origem: BrasilLocalização no RS: Bento GonçalvesProdução: Componentes automotivos para caminhões, ônibus, implementos rodoviários, tratores e colheitadeirasMercado: Montadoras agrícolas e da linha pesada

PÁGINA 10 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012

ESPECIALUm gigante no sul do Brasil

AGCO, uma parceria sempre renovada

SAGA NO SUL

Assim que fizemos essas solicitações,

o pessoal já começou a trabalhar para solucionar tudo

e, em um prazo muito curto

Aviso de embarque a caminho da aposentaria

LOGÍSTICA

Setor automotivo toma a frente no projeto “Adendo B2B” e já prevê a substituição gradativa do RND004, graças a uma nova faceta da NF-e

ois anos e meio depois de entrar em vigor no setor automotivo e

revolucionar a troca de informações contábeis destinadas ao Fisco, a Nota Fiscal Eletrônica está em vias de provocar outra grande mudança, mas desta vez na relação entre as próprias empresas.

O responsável por isso é o “Adendo B2B”, desenvolvido em conjunto por Encat, Anfavea e Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil) para acrescentar informações logísticas às notas eletrônicas.

A expectativa é tão positiva a respeito, que o presidente do Grupo de EDI da Anfavea, Jesus Carlos Ganança, já fala até mesmo na aposentadoria dos avisos de embarque, documento eletrônico que, durante mais de 15 anos, tem sido básico no intercâmbio de dados entre autopeças e montadoras de veículos.

“A partir desse XML anexado à NF-e, será possível fazer de forma automática as entradas logística e contábil, um grande passo visando aprimorar o fluxo de informações nas empresas, com mais fidedignidade e necessidade reduzida de intervenção manual”, explica Ganança.

Um projeto piloto neste sentido está sendo colocado em prática para consolidar a validação da nova ferramenta buscando atender a todos os segmentos da economia brasileira, mas o setor automotivo é quem vem tomando a frente deste processo, que deve demorar cerca de seis meses.

Apesar de a adesão ser voluntária, a assessora de soluções da GS1 Brasil, Ana Paula Vendramini, destaca alguns aspectos

de como este complemento pode influenciar na redução do retrabalho e no aumento da eficiência logística.

“A Nota Fiscal Eletrônica acoberta a movimentação de mercadorias e recolhimento de impostos, mas faltam dados capazes de proporcionar um recebimento automatizado, que possibilitem a entrada automática no estoque, por exemplo. Esse adendo auxilia a automação do recebimento e link com outros processos internos”, ressalta a especialista.

Em um futuro próximo, ela também acredita na redução significativa dos ASN’s e de quaisquer outros padrões setoriais, pois passará a existir um único padrão nacional sendo utilizado por todos os segmentos.

Na avaliação de Lauro Magalhães, sub-coordenador da Comissão Anfavea-Sindipeças nas reuniões com Encat e GS1 Brasil, logo a novidade se tornará mandatória e, consequentemente, sua adoção será bem mais rápida ao longo da cadeia.

Segundo ele, algumas montadoras e autopeças estão se preparando para realizar testes de aderência e acuracidade já no primeiro trimestre de 2012.

“Muita gente ainda duvida que isso venha a vingar, mas o fato é que o projeto já foi aprovado e estimamos que agora tudo vá depender da velocidade do governo em implementar o tema, ou seja, passou a ser apenas uma questão de time dentro do Confaz”, opina.

SEGURANÇA FISCALPara o Fisco, a implementação dessa solução também virá a calhar. Principalmente porque as informações logísticas colocadas no campo aberto do XML das notas eletrônicas estavam deixando os arquivos cada vez mais pesados, o que aumenta os custos de processamento e armazenamento. Além disso, muitas empresas não imprimiam no Danfe esses dados, infringindo assim a legislação.

Parte do problema foi resolvida, ao se inserir novas Tags na NF-e, destinadas à identificação do pedido, mas o adendo funcionará de maneira muito mais completa.

“Ele tem todas as informações logísticas e a diferença é que só é inserido na Nota Fiscal Eletrônica após a autorização de uso pela Secretaria da Fazenda. A empresa anexa esse arquivo e manda pelo seu fornecedor e as informações não transitam pelo Fisco”, garante Álvaro Bahia, coordenador técnico do Encat (Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais).

As softwarehouses também foram chamadas a atuar no projeto, e a Sawluz assegura estar preparada para o que vai acontecer. “O importante é que, com ou sem os avisos de embarque, tudo seguirá funcionando em harmonia nas montadoras e autopeças”, opina o diretor da empresa, Adoniram Judson da Silva, lembrando que o tema está na agenda de eventos da empresa para 2012.

ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 13

Jesus Ganança

Ana Paula Vendramini

Marco Brito

PÁGINA 12 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012

Casos recentes, ligados à NF-e, ilustram bem os motivos de quase uma década de bom relacionamento

pós resolver inesperados problemas de sistema que acabaram surgindo na

validação junto à SEFAZ-RS das notas fiscais emitidas a partir de 1º de abril de 2011, quando entrou em vigor a versão 2.0 da NF-e, a Sawluz teve, em outubro último, mais um grande desafio pela frente envolvendo um dos seus principais clientes no sul do País.

Desta vez, o ponto crucial seria satisfazer novas regras de validação introduzidas pela Norma Técnica nº 4, com a criação de tags até então inexistentes dentro dos arquivos XML mas que, uma vez ignoradas, tornariam inviável o recebimento de insumos procedentes das mais diversas regiões do País, destinados às linhas de montagem dos tratores e máquinas agrícolas Massey Fergusson e Valtra.

Diante dessa nova necessidade, a Sawluz mais uma vez iniciou um trabalho conjunto com a equipe da montadora e rapidamente redefiniu os processos de entrada dos arquivos de natureza fiscal, da mesma forma que havia feito com os de saída, meses atrás, abrangendo as unidades de Canoas, Ibirubá, Jundiaí, Mogi das Cruzes e Santa Rosa.

Segundo o gerente de operações da Sawluz, Mauro Serão, o episódio de abril mobilizou, além da TI, áreas como a fiscal e a de faturamento, quando foi ajustada uma série de detalhes do ERP, que requeria intervenções manuais. “Logo depois, tudo passou a fluir muito bem”, relata.

Na demanda mais recente, todos os envolvidos precisariam estar em sintonia com as novas regras do fisco até 31 de outubro, “o que novamente exigiu um estreito trabalho conjunto de nossa equipe com a do cliente para a extração das novas informações necessárias à composição de cada arquivo XML”, complementa o consultor de negócios da empresa, Odailton Costa.

PARCERIA FORTALECIDAAmbos os casos nitidamente serviram para fortalecer ainda mais a parceria existente entre AGCO e Sawluz, na avaliação do diretor de TI da montadora líder do agronegócio, André Iriart Correa. “Assim que fizemos essas solicitações, o pessoal já começou a trabalhar para solucionar tudo e, em um prazo muito curto, conseguiu tomar as providências necessárias”, testemunha.

No fundo, porém, isso não surpreendeu o executivo. “Essa nossa parceria vem desde 2002, quando a Sawluz também já nos havia auxiliado em outra situação difícil”, acrescenta.

O diretor da área de planejamento tributário e contábil do grupo é outro que considera uma relação tão sólida e antiga o fiel da balança para que tudo outra vez desse certo . Sem contar o fato de a Sawluz hoje ter uma unidade em São Leopoldo (RS), o que torna tudo mais ágil em momentos tão cruciais. “Toda essa sinergia foi fundamental para se alcançar o resultado desejado em um curto período de tempo”, ressalta Marco Brito.

Com mais essa etapa vencida, ambas as empresas agora visam a adequação a outro aspecto importante da legislação fiscal brasileira, o Conhecimento de Transporte Eletrônico. Certamente será mais um momento importante numa parceria consolidada, já beirando os 10 anos, e que, pelo jeito, ainda terá muitos motivos para continuar crescendo.

Toda essa sinergia foi fundamental

para se alcançar o resultado desejado

em um curto período de tempo

A D

Álvaro Bahia

AGCO, uma parceria sempre renovada

SAGA NO SUL

Assim que fizemos essas solicitações,

o pessoal já começou a trabalhar para solucionar tudo

e, em um prazo muito curto

Aviso de embarque a caminho da aposentaria

LOGÍSTICA

Setor automotivo toma a frente no projeto “Adendo B2B” e já prevê a substituição gradativa do RND004, graças a uma nova faceta da NF-e

ois anos e meio depois de entrar em vigor no setor automotivo e

revolucionar a troca de informações contábeis destinadas ao Fisco, a Nota Fiscal Eletrônica está em vias de provocar outra grande mudança, mas desta vez na relação entre as próprias empresas.

O responsável por isso é o “Adendo B2B”, desenvolvido em conjunto por Encat, Anfavea e Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil) para acrescentar informações logísticas às notas eletrônicas.

A expectativa é tão positiva a respeito, que o presidente do Grupo de EDI da Anfavea, Jesus Carlos Ganança, já fala até mesmo na aposentadoria dos avisos de embarque, documento eletrônico que, durante mais de 15 anos, tem sido básico no intercâmbio de dados entre autopeças e montadoras de veículos.

“A partir desse XML anexado à NF-e, será possível fazer de forma automática as entradas logística e contábil, um grande passo visando aprimorar o fluxo de informações nas empresas, com mais fidedignidade e necessidade reduzida de intervenção manual”, explica Ganança.

Um projeto piloto neste sentido está sendo colocado em prática para consolidar a validação da nova ferramenta buscando atender a todos os segmentos da economia brasileira, mas o setor automotivo é quem vem tomando a frente deste processo, que deve demorar cerca de seis meses.

Apesar de a adesão ser voluntária, a assessora de soluções da GS1 Brasil, Ana Paula Vendramini, destaca alguns aspectos

de como este complemento pode influenciar na redução do retrabalho e no aumento da eficiência logística.

“A Nota Fiscal Eletrônica acoberta a movimentação de mercadorias e recolhimento de impostos, mas faltam dados capazes de proporcionar um recebimento automatizado, que possibilitem a entrada automática no estoque, por exemplo. Esse adendo auxilia a automação do recebimento e link com outros processos internos”, ressalta a especialista.

Em um futuro próximo, ela também acredita na redução significativa dos ASN’s e de quaisquer outros padrões setoriais, pois passará a existir um único padrão nacional sendo utilizado por todos os segmentos.

Na avaliação de Lauro Magalhães, sub-coordenador da Comissão Anfavea-Sindipeças nas reuniões com Encat e GS1 Brasil, logo a novidade se tornará mandatória e, consequentemente, sua adoção será bem mais rápida ao longo da cadeia.

Segundo ele, algumas montadoras e autopeças estão se preparando para realizar testes de aderência e acuracidade já no primeiro trimestre de 2012.

“Muita gente ainda duvida que isso venha a vingar, mas o fato é que o projeto já foi aprovado e estimamos que agora tudo vá depender da velocidade do governo em implementar o tema, ou seja, passou a ser apenas uma questão de time dentro do Confaz”, opina.

SEGURANÇA FISCALPara o Fisco, a implementação dessa solução também virá a calhar. Principalmente porque as informações logísticas colocadas no campo aberto do XML das notas eletrônicas estavam deixando os arquivos cada vez mais pesados, o que aumenta os custos de processamento e armazenamento. Além disso, muitas empresas não imprimiam no Danfe esses dados, infringindo assim a legislação.

Parte do problema foi resolvida, ao se inserir novas Tags na NF-e, destinadas à identificação do pedido, mas o adendo funcionará de maneira muito mais completa.

“Ele tem todas as informações logísticas e a diferença é que só é inserido na Nota Fiscal Eletrônica após a autorização de uso pela Secretaria da Fazenda. A empresa anexa esse arquivo e manda pelo seu fornecedor e as informações não transitam pelo Fisco”, garante Álvaro Bahia, coordenador técnico do Encat (Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais).

As softwarehouses também foram chamadas a atuar no projeto, e a Sawluz assegura estar preparada para o que vai acontecer. “O importante é que, com ou sem os avisos de embarque, tudo seguirá funcionando em harmonia nas montadoras e autopeças”, opina o diretor da empresa, Adoniram Judson da Silva, lembrando que o tema está na agenda de eventos da empresa para 2012.

ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 13

Jesus Ganança

Ana Paula Vendramini

Marco Brito

PÁGINA 12 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012

Casos recentes, ligados à NF-e, ilustram bem os motivos de quase uma década de bom relacionamento

pós resolver inesperados problemas de sistema que acabaram surgindo na

validação junto à SEFAZ-RS das notas fiscais emitidas a partir de 1º de abril de 2011, quando entrou em vigor a versão 2.0 da NF-e, a Sawluz teve, em outubro último, mais um grande desafio pela frente envolvendo um dos seus principais clientes no sul do País.

Desta vez, o ponto crucial seria satisfazer novas regras de validação introduzidas pela Norma Técnica nº 4, com a criação de tags até então inexistentes dentro dos arquivos XML mas que, uma vez ignoradas, tornariam inviável o recebimento de insumos procedentes das mais diversas regiões do País, destinados às linhas de montagem dos tratores e máquinas agrícolas Massey Fergusson e Valtra.

Diante dessa nova necessidade, a Sawluz mais uma vez iniciou um trabalho conjunto com a equipe da montadora e rapidamente redefiniu os processos de entrada dos arquivos de natureza fiscal, da mesma forma que havia feito com os de saída, meses atrás, abrangendo as unidades de Canoas, Ibirubá, Jundiaí, Mogi das Cruzes e Santa Rosa.

Segundo o gerente de operações da Sawluz, Mauro Serão, o episódio de abril mobilizou, além da TI, áreas como a fiscal e a de faturamento, quando foi ajustada uma série de detalhes do ERP, que requeria intervenções manuais. “Logo depois, tudo passou a fluir muito bem”, relata.

Na demanda mais recente, todos os envolvidos precisariam estar em sintonia com as novas regras do fisco até 31 de outubro, “o que novamente exigiu um estreito trabalho conjunto de nossa equipe com a do cliente para a extração das novas informações necessárias à composição de cada arquivo XML”, complementa o consultor de negócios da empresa, Odailton Costa.

PARCERIA FORTALECIDAAmbos os casos nitidamente serviram para fortalecer ainda mais a parceria existente entre AGCO e Sawluz, na avaliação do diretor de TI da montadora líder do agronegócio, André Iriart Correa. “Assim que fizemos essas solicitações, o pessoal já começou a trabalhar para solucionar tudo e, em um prazo muito curto, conseguiu tomar as providências necessárias”, testemunha.

No fundo, porém, isso não surpreendeu o executivo. “Essa nossa parceria vem desde 2002, quando a Sawluz também já nos havia auxiliado em outra situação difícil”, acrescenta.

O diretor da área de planejamento tributário e contábil do grupo é outro que considera uma relação tão sólida e antiga o fiel da balança para que tudo outra vez desse certo . Sem contar o fato de a Sawluz hoje ter uma unidade em São Leopoldo (RS), o que torna tudo mais ágil em momentos tão cruciais. “Toda essa sinergia foi fundamental para se alcançar o resultado desejado em um curto período de tempo”, ressalta Marco Brito.

Com mais essa etapa vencida, ambas as empresas agora visam a adequação a outro aspecto importante da legislação fiscal brasileira, o Conhecimento de Transporte Eletrônico. Certamente será mais um momento importante numa parceria consolidada, já beirando os 10 anos, e que, pelo jeito, ainda terá muitos motivos para continuar crescendo.

Toda essa sinergia foi fundamental

para se alcançar o resultado desejado

em um curto período de tempo

A D

Álvaro Bahia

riado há pouco mais de um ano, o Instituto Moderniza tem se destacado por sua forma diferenciada de abordar

assuntos complexos e espinhosos, uma gama de temas que inclui as profundas mudanças trazidas pela evolução eletrônica do fisco brasileiro.

Na variada programação de cursos da instituição circulam , principalmente, temas tributários, organizacionais e de planejamento estratégico, abordados por instrutores como os agentes fiscais de rendas da SEFAZ-SP, Newton Oller e Sergio Mota, acostumados a colocar a mão na massa.

“Podemos destacar os cursos avançados sobre Nota Fiscal Eletrônica, SPED Fiscal e Contábil e SPED PIS/Cofins, voltados àquilo que a empresa necessite em seu dia a dia para conseguir implantar os seus projetos com sucesso, evitando erros na geração desses arquivos”, explica Oller, com o conhecimento de causa de quem atuou como líder do projeto da NF-e em São Paulo.

Em função da qualidade dos cursos oferecidos, a Sawluz firmou uma parceria que dá um desconto especial aos seus clientes interessados em participar da programação, que é divulgada no site www.institutomoderniza.com.br.

Além da grade regular, o Instituto oferece cursos in company, com programação customizada em função de aspectos específicos sobre os quais as empresas venham enfrentando dificuldades.

O sucesso inicial dessa jornada já faz o Moderniza vislumbrar a possibilidade de expandir a atividade rumo ao interior paulista, onde a demanda por treinamento e capacitação também é significativa.

VANGUARDAAs aulas ministradas pelo Instituto Moderniza já incluem uma exigência à qual as empresas do Lucro Presumido – que correspondem à grande maioria dos empreendimentos do País - passam a ter agora em 2012: o SPED PIS/Cofins.

Em relação à NF-e, embora já tenha se expandido por todo o setor automotivo, o instrutor Oller aponta que o projeto ainda está no seu começo e tem muito a ser aperfeiçoado com relação aos novos eventos que virão na NF-e de 2ª Geração, ou seja, novos elementos de controle do ciclo de vida do documento fiscal eletrônico a serem cobertos pela tecnologia da NF-e.

“Recentemente tivemos a implantação da Carta de Correção Eletrônica, mas haverá muitos outros eventos igualmente

importantes, como é o caso da confirmação do recebimento das mercadorias pelo destinatário”, destaca.

Por isso, ele ressalta o diferencial de os cursos ministrados pelo Instituto serem constantemente atualizados em função das frequentes mudanças implantadas pelo fisco.

No caso específico do setor automotivo, o instrutor considera que a maior parte das empresas já está plenamente ambientada ao processo de envio e recebimento dos arquivos eletrônicos.

O próximo passo, todavia, segundo o especialista, é a integração total da troca de dados nessa cadeia produtiva, por intermédio da Nota Fiscal Eletrônica, que tende a substituir instrumentos como os avisos de embarque (leia matéria sobre este assunto na página 13).

“O grande desafio é como usar melhor essas informações da NF-e para conseguir eliminar outros processos eletrônicos que hoje já existem e, muitas vezes, são redundantes, podendo com isso gerar divergências”, conclui.

Anfavea e Sindipeças lançam manual para ajudar montadoras e seus fornecedores a lidar com um problema recorrente no setor automotivo

Parceira da Sawluz na área da formação continuada oferece ao mercado uma nova perspectiva em áreas estratégicas como a fiscal

forma de embalar cada lote de peças tem sido, ao longo dos anos,

um fator de eficiência e organização nas linhas de montagem. Mas nem sempre as coisas andam bem nessa área, gerando extravios e outros problemas que invariavelmente resultam em perdas e descontrole nos inventários.

Embora seja improvável o surgimento de uma solução definitiva para essa questão, tendo em vista os volumes e a complexidade envolvidos na logística da área, Anfavea e Sindipeças deram um passo adiante ao elaborar o manual “Embalagens Retornáveis Entre Parceiros de Negócio – Melhores Práticas”, já disponível em seus respectivos sites (www.anfavea.com.br e www.sindipeças.org.br).

O documento foi produzido por um grupo de trabalho composto por mais de 40 empresas, que se reúne mensalmente para trocar ideais e mostrar suas experiências em torno do tema.

Receber, estocar, lavar, guardar, colocar no sistema de gestão, definir quanto entrou e saiu. É senso comum no mercado que quase ninguém cumpre exatamente todas essas etapas, deixa com isso as autopeças sujeitas a deméritos das montadoras em função de problemas neste campo.

“Na verdade, a embalagem nunca foi tratada da forma correta e agora estamos procurando soluções para o assunto”, intervém o consultor do

Sindipeças, José Lauro Magalhães, responsável pela coordenação dessa autêntica força tarefa.

Segundo ele, chega a ter empresa que expede seus produtos em caixas do concorrente, tal o nível de desorganização que acaba surgindo no frenético vaivém de carretas que marca o dia a dia do setor.

EXCEÇÕESMas os estudos que deram origem ao recém-lançado Manual trouxeram à tona casos emblemáticos de soluções bem-sucedidas.

Na Mitsubishi, por exemplo, a gestão das embalagens retornáveis vem se tornando um verdadeiro ponto de honra, uma vez que, para reduzir custos e controlar esse item da melhor maneira possível, a empresa adota uma

série de medidas.

Dentre elas, manter intacta sua política de deixar a fabricação a cargo dos fornecedores, já que a produção em menor escala, comparativamente a outras montadoras, não justificaria a manutenção de uma área interna dedicada a este campo.

“O fornecedor entende da peça, da fabricação, dos seus pontos frágeis. Então, passamos a ter 200, 150 pessoas trabalhando para nós, ao invés de um grupo de dez funcionários cuidando apenas disto. Mandamos os padrões que gostaríamos ter e eles nos enviam o protótipo para ser aprovado”, afirma Fred Salomão Machado, gerente de logística da MMCB, empresa 100% brasileira com concessão da Mitsubishi Motors para fabricação e representação da marca no país, sediada no município goiano de Catalão.

Mais um gargalo acompanhado de perto por Sindipeças e Anfavea são as etiquetas, que hoje possuem tamanhos e formatações variados, com códigos de barra simples ou bidimensional, sem nenhuma padronização.

Magalhães afirma que um mapeamento encontrou pelo menos 72 formas diferentes de gerar o adesivo nas autopeças, envolvendo os itens

destinados às montadoras. Em duas reuniões, ele diz ter reduzido este total para cerca de 25.

“Nosso trabalho agora vai ser o de conscientizar montadoras e autopeças sobre a necessidade de promover essa simplificação no dia a dia, a fim de reduzir custos de processo e facilitar a leitura humana, que ainda é necessária em muitos casos”, explica.

Questão de etiqueta

PÁGINA 14 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012

Embalagens com novo enfoqueLOGÍSTICA

Ensinandona prática

CAPACITAÇÃO

José Lauro Magalhães

ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 15

Na verdade, a embalagem nunca foi

tratada da forma correta e agora estamos

procurando soluções para o assunto

O grande desafio é como usar melhor essas

informações da NF-e para conseguir eliminar outros processos eletrônicos que

hoje já existem

Newton Oller 'em ação'

A

C

riado há pouco mais de um ano, o Instituto Moderniza tem se destacado por sua forma diferenciada de abordar

assuntos complexos e espinhosos, uma gama de temas que inclui as profundas mudanças trazidas pela evolução eletrônica do fisco brasileiro.

Na variada programação de cursos da instituição circulam , principalmente, temas tributários, organizacionais e de planejamento estratégico, abordados por instrutores como os agentes fiscais de rendas da SEFAZ-SP, Newton Oller e Sergio Mota, acostumados a colocar a mão na massa.

“Podemos destacar os cursos avançados sobre Nota Fiscal Eletrônica, SPED Fiscal e Contábil e SPED PIS/Cofins, voltados àquilo que a empresa necessite em seu dia a dia para conseguir implantar os seus projetos com sucesso, evitando erros na geração desses arquivos”, explica Oller, com o conhecimento de causa de quem atuou como líder do projeto da NF-e em São Paulo.

Em função da qualidade dos cursos oferecidos, a Sawluz firmou uma parceria que dá um desconto especial aos seus clientes interessados em participar da programação, que é divulgada no site www.institutomoderniza.com.br.

Além da grade regular, o Instituto oferece cursos in company, com programação customizada em função de aspectos específicos sobre os quais as empresas venham enfrentando dificuldades.

O sucesso inicial dessa jornada já faz o Moderniza vislumbrar a possibilidade de expandir a atividade rumo ao interior paulista, onde a demanda por treinamento e capacitação também é significativa.

VANGUARDAAs aulas ministradas pelo Instituto Moderniza já incluem uma exigência à qual as empresas do Lucro Presumido – que correspondem à grande maioria dos empreendimentos do País - passam a ter agora em 2012: o SPED PIS/Cofins.

Em relação à NF-e, embora já tenha se expandido por todo o setor automotivo, o instrutor Oller aponta que o projeto ainda está no seu começo e tem muito a ser aperfeiçoado com relação aos novos eventos que virão na NF-e de 2ª Geração, ou seja, novos elementos de controle do ciclo de vida do documento fiscal eletrônico a serem cobertos pela tecnologia da NF-e.

“Recentemente tivemos a implantação da Carta de Correção Eletrônica, mas haverá muitos outros eventos igualmente

importantes, como é o caso da confirmação do recebimento das mercadorias pelo destinatário”, destaca.

Por isso, ele ressalta o diferencial de os cursos ministrados pelo Instituto serem constantemente atualizados em função das frequentes mudanças implantadas pelo fisco.

No caso específico do setor automotivo, o instrutor considera que a maior parte das empresas já está plenamente ambientada ao processo de envio e recebimento dos arquivos eletrônicos.

O próximo passo, todavia, segundo o especialista, é a integração total da troca de dados nessa cadeia produtiva, por intermédio da Nota Fiscal Eletrônica, que tende a substituir instrumentos como os avisos de embarque (leia matéria sobre este assunto na página 13).

“O grande desafio é como usar melhor essas informações da NF-e para conseguir eliminar outros processos eletrônicos que hoje já existem e, muitas vezes, são redundantes, podendo com isso gerar divergências”, conclui.

Anfavea e Sindipeças lançam manual para ajudar montadoras e seus fornecedores a lidar com um problema recorrente no setor automotivo

Parceira da Sawluz na área da formação continuada oferece ao mercado uma nova perspectiva em áreas estratégicas como a fiscal

forma de embalar cada lote de peças tem sido, ao longo dos anos,

um fator de eficiência e organização nas linhas de montagem. Mas nem sempre as coisas andam bem nessa área, gerando extravios e outros problemas que invariavelmente resultam em perdas e descontrole nos inventários.

Embora seja improvável o surgimento de uma solução definitiva para essa questão, tendo em vista os volumes e a complexidade envolvidos na logística da área, Anfavea e Sindipeças deram um passo adiante ao elaborar o manual “Embalagens Retornáveis Entre Parceiros de Negócio – Melhores Práticas”, já disponível em seus respectivos sites (www.anfavea.com.br e www.sindipeças.org.br).

O documento foi produzido por um grupo de trabalho composto por mais de 40 empresas, que se reúne mensalmente para trocar ideais e mostrar suas experiências em torno do tema.

Receber, estocar, lavar, guardar, colocar no sistema de gestão, definir quanto entrou e saiu. É senso comum no mercado que quase ninguém cumpre exatamente todas essas etapas, deixa com isso as autopeças sujeitas a deméritos das montadoras em função de problemas neste campo.

“Na verdade, a embalagem nunca foi tratada da forma correta e agora estamos procurando soluções para o assunto”, intervém o consultor do

Sindipeças, José Lauro Magalhães, responsável pela coordenação dessa autêntica força tarefa.

Segundo ele, chega a ter empresa que expede seus produtos em caixas do concorrente, tal o nível de desorganização que acaba surgindo no frenético vaivém de carretas que marca o dia a dia do setor.

EXCEÇÕESMas os estudos que deram origem ao recém-lançado Manual trouxeram à tona casos emblemáticos de soluções bem-sucedidas.

Na Mitsubishi, por exemplo, a gestão das embalagens retornáveis vem se tornando um verdadeiro ponto de honra, uma vez que, para reduzir custos e controlar esse item da melhor maneira possível, a empresa adota uma

série de medidas.

Dentre elas, manter intacta sua política de deixar a fabricação a cargo dos fornecedores, já que a produção em menor escala, comparativamente a outras montadoras, não justificaria a manutenção de uma área interna dedicada a este campo.

“O fornecedor entende da peça, da fabricação, dos seus pontos frágeis. Então, passamos a ter 200, 150 pessoas trabalhando para nós, ao invés de um grupo de dez funcionários cuidando apenas disto. Mandamos os padrões que gostaríamos ter e eles nos enviam o protótipo para ser aprovado”, afirma Fred Salomão Machado, gerente de logística da MMCB, empresa 100% brasileira com concessão da Mitsubishi Motors para fabricação e representação da marca no país, sediada no município goiano de Catalão.

Mais um gargalo acompanhado de perto por Sindipeças e Anfavea são as etiquetas, que hoje possuem tamanhos e formatações variados, com códigos de barra simples ou bidimensional, sem nenhuma padronização.

Magalhães afirma que um mapeamento encontrou pelo menos 72 formas diferentes de gerar o adesivo nas autopeças, envolvendo os itens

destinados às montadoras. Em duas reuniões, ele diz ter reduzido este total para cerca de 25.

“Nosso trabalho agora vai ser o de conscientizar montadoras e autopeças sobre a necessidade de promover essa simplificação no dia a dia, a fim de reduzir custos de processo e facilitar a leitura humana, que ainda é necessária em muitos casos”, explica.

Questão de etiqueta

PÁGINA 14 • SAWLUZNEWS • FEVEREIRO 2012

Embalagens com novo enfoqueLOGÍSTICA

Ensinandona prática

CAPACITAÇÃO

José Lauro Magalhães

ANO 8 • EDIÇÃO 10 • PÁGINA 15

Na verdade, a embalagem nunca foi

tratada da forma correta e agora estamos

procurando soluções para o assunto

O grande desafio é como usar melhor essas

informações da NF-e para conseguir eliminar outros processos eletrônicos que

hoje já existem

Newton Oller 'em ação'

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