Sd vendas e distribuição

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Dados mestre em vendas e distribuição Objetivo O processamento de vendas fundamenta-se nas seguintes estruturas básicas: Toda sociedade é estruturada de uma determinada maneira. Para trabalhar com o sistema SAP, a estrutura da sociedade deve ser representada no sistema. Isso é feito com a ajuda de diversas estruturas organizacionais. Em vendas e distribuição, são vendidos ou enviados produtos para parceiros de negócios, ou são executados serviços para esses parceiros. Os dados sobre os produtos, serviços e parceiros de negócios formam a base para o processamento de vendas. O processamento de vendas com o sistema SAP R/3 requer a gravação dos dados mestre no sistema. Além de vendas e distribuição, outros departamentos da sociedade, como contabilidade ou administração de materiais, acessam os dados mestre. Os dados mestre de material são gravados em uma estrutura específica, para permitir o acesso a partir dessas diversas visões. O processamento das transações comerciais em vendas e distribuição é baseado nos dados mestre. No sistema SAP R/3, as transações comerciais são gravadas na forma de documentos. Esses documentos de vendas e distribuição são estruturados de acordo com determinados critérios, de modo que todas as informações necessárias no documento sejam gravadas de forma sistemática. Estruturas organizacionais Utilização No sistema SAP R/3, é possível utilizar diversas estruturas para representar a estrutura jurídica e organizacional de uma sociedade. É possível estruturar sob o ponto de vista de contabilidade, administração de materiais e vendas e distribuição. É possível combinar essas estruturas. As estruturas organizacionais formam uma base em que é possível processar todas as transações comerciais.

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Dados mestre em vendas e distribuição 

Objetivo

O processamento de vendas fundamenta-se nas seguintes estruturas básicas:

Toda sociedade é estruturada de uma determinada maneira. Para trabalhar com o sistema SAP, a estrutura da sociedade deve ser representada no sistema. Isso é feito com a ajuda de diversas estruturas organizacionais.

Em vendas e distribuição, são vendidos ou enviados produtos para parceiros de negócios, ou são executados serviços para esses parceiros. Os dados sobre os produtos, serviços e parceiros de negócios formam a base para o processamento de vendas. O processamento de vendas com o sistema SAP R/3 requer a gravação dos dados mestre no sistema.

Além de vendas e distribuição, outros departamentos da sociedade, como contabilidade ou administração de materiais, acessam os dados mestre. Os dados mestre de material são gravados em uma estrutura específica, para permitir o acesso a partir dessas diversas visões.

O processamento das transações comerciais em vendas e distribuição é baseado nos dados mestre. No sistema SAP R/3, as transações comerciais são gravadas na forma de documentos. Esses documentos de vendas e distribuição são estruturados de acordo com determinados critérios, de modo que todas as informações necessárias no documento sejam gravadas de forma sistemática.

Estruturas organizacionais 

Utilização

No sistema SAP R/3, é possível utilizar diversas estruturas para representar a estrutura jurídica e organizacional de uma sociedade. É possível estruturar sob o ponto de vista de contabilidade, administração de materiais e vendas e distribuição. É possível combinar essas estruturas. As estruturas organizacionais formam uma base em que é possível processar todas as transações comerciais.

Estruturas organizacionais em SD 

Utilização

No sistema SAP R/3, é possível utilizar diversas estruturas para representar a estrutura jurídica e organizacional de uma sociedade. As estruturas organizacionais formam uma base em que é possível processar todas as transações comerciais.

 

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Integração

As estruturas organizacionais em SD são ligadas às estruturas de Contabilidade Financeira e Administração de materiais.

Atividades

As unidades organizacionais são atualizadas e atribuídas no Customizing para a estrutura empresarial.

Estruturas organizacionais na contabilidade 

É possível representar um grupo no sistema por meio dos termos mandante e empresa. Geralmente, um mandante representa um grupo, enquanto uma empresa representa uma sociedade no sentido de uma unidade contábil independente. As empresas são independentes entre si, no contexto jurídico.

A figura a seguir ilustra como o mandante é subdividido em empresas.

Estruturas organizacionais na administração de materiais 

Para monitorizar o estoque de material, é necessário gravar no sistema as localizações onde são mantidos os materiais. O usuário pode fazer isso usando os termos centro e depósito. Um centro tanto pode ser um local de produção como um depósito individual, ou uma combinação de depósitos próximos um do outro, onde o estoque é mantido.

Cada centro é atribuído a uma empresa. Isso assegura que os estoques e os valores de estoque sejam administrados separadamente em cada sociedade.

A figura a seguir ilustra como o mandante é subdividido em centros e depósitos.

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Ligação entre vendas e distribuição e contabilidade  

Ao atribuir organizações de vendas e centros, o usuário cria uma ligação entre as empresas e as organizações de vendas. Um centro, embora sempre ligado a uma única empresa, pode ser atribuído a diferentes organizações de vendas. Dentro de uma empresa, diversas organizações de vendas podem estar ativas. Também é possível realizar transações comerciais entre diferentes empresas (por exemplo, durante o processamento de vendas interempresarial).

A figura a seguir exibe as possíveis atribuições de empresas, organizações de vendas e centros.

Os centros 1, 2 e 3 pertencem à empresa 1. A organização de vendas 1 utiliza os centros 1 e 2; a organização de vendas 2 usa os centros 2 e 3. As organizações 1 e 2 podem efetuar vendas entre empresas das mercadorias dos centros 4 ou 5.

 

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Ligação com a estrutura da administração de materiais 

Os centros com autorização para vendas são determinados para cada organização de vendas, de acordo com o canal de distribuição, de modo que uma organização possa vender mercadorias de diversos centros. É possível atribuir um centro a diversas organizações de vendas, e todas essas organizações podem vender mercadorias desse centro.

É possível diferenciar melhor entre os centros pertencentes a uma organização de vendas na visão de vendas, utilizando-se o canal de distribuição. Para determinados centros dentro de uma organização de vendas, é permitido o canal de distribuição "vendas de centro", mas não para os demais.

A figura a seguir mostra uma atribuição de organizações de vendas e centros.

A organização de vendas 1000 vende mercadorias dos centros 1000 e 2000 A organização de vendas 2000 vende apenas mercadorias do centro 2000 A organização de vendas 3000 vende apenas mercadorias do centro 3000

Clientes e parceiros de negócios 

Definição

Uma sociedade lida com diferentes pessoas físicas e jurídicas durante transações comerciais: um cliente solicita mercadorias da sociedade. Um agente de frete pode entregar as mercadorias ao cliente. Um empregado da sociedade processa as transações comerciais. Todas as funções que uma pessoa física ou jurídica pode assumir são representados pelos parceiros de negócios no sistema SAP R/3.

Parceiros de negócios

Uma sociedade se relaciona com seus parceiros de negócios, que são clientes e fornecedores. Os dados sobre cada um deles e sobre o pessoal da sociedade são gravados em um registro mestre separado.

Clientes

O termo "cliente" é usado para definir todos os clientes com os quais a sociedade tem contato. O termo "fornecedor" é usado para definir todos os parceiros de negócios que executam um fornecimento ou serviço para a sociedade. O parceiro de negócios pode ser um cliente e um fornecedor ao mesmo tempo, se, por exemplo, o cliente também fornecer mercadorias. Nesse

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caso, é necessário criar um registro mestre de cliente e um registro mestre de fornecedor para o parceiro de negócios. É possível criar uma ligação entre os registros mestre entrando o número do fornecedor no registro mestre de cliente e do número do cliente no registro mestre de fornecedor.

Fornecedores

Os dados sobre parceiros de negócios que são fornecedores, por exemplo, agentes de frete, são administrados no registro mestre de fornecedor. Se o fornecedor também for um cliente, uma ligação poderá ser criada.

Pessoal

Os dados sobre os empregados da sociedade, por exemplo, pessoal de vendas ou pessoal administrativo, são administrados no registro mestre de pessoal. Os dados sobre cada empregado podem ser administrados pelo no.de pessoal.

Apenas o departamento de pessoal da sociedade está autorizado a criar um registro mestre de pessoal, por meio do Recursos Humanos (HR). O departamento de pessoal da sociedade administra os números de pessoal dos empregados. Se o HR não é usado na sociedade, o próprio usuário pode criar um registro mestre de pessoal para os empregados em vendas e distribuição.

 

Vide também:

Logística – Geral: Dados mestre de parceiros de negócios

Determinação de parceiro em vendas e distribuição

Hierarquias de clientes 

Utilização

As hierarquias de clientes permitem criar hierarquias flexíveis que refletem a estrutura das organizações de clientes. Se a base de clientes inclui grupos de contas de vários níveis, cooperativas ou cadeias de varejo, por exemplo, é possível criar hierarquias que reflitam a estrutura desses grupos. As hierarquias de clientes são usadas no processamento de documentos de pedidos e faturamento para determinação de parceiros e preços (inclusive cálculo de bônus) e para gerar estatísticas.

É possível utilizar hierarquias de clientes para atribuir condições de preços e estipulações de bônus para um dos níveis subordinados do cliente, garantindo a validade de todos os níveis subordinados para o cliente. Para cada nó indicado como relevante para a determinação de preços, é possível criar registros de condições para determinação de preços. Se um ou mais nós em um caminho de hierarquia para uma ordem d o cliente contém dados de determinação de preços, isso é incluído automaticamente na determinação de preços.

Integração

Também é possível utilizar hierarquias de clientes para análises na demonstração de resultados (CO-PA) e no Sistema de informação de vendas e distribuição (SIS):

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Para avaliar hierarquias de clientes com o sistema de informação de vendas e distribuição e n a demonstra ção de resultados, é possível atualizar o campo Atribuição hierarquia na ficha de registro Marketing no registro mestre de cliente para o cliente da hierarquia. Aqui é possível atualizar 10 características para clientes da hierarquia (HIEZU01 a HIEZU10). Essas características podem ser usadas para efetuar avaliações estatísticas de até 10 níveis. (Catálogo de campos VHIE)

A atribuição hierárquica é estatística. Ao modificar a hierarquia de clientes, pode ser necessário modificar o nível hierárquico manualmente no registro mestre de cliente no campo Atribuição hierarquia.

Características

Uma hierarquia de clientes é uma estrutura flexível que consiste em clientes. Cada cliente - à exceção do cliente no nível mais elevado - refere-se a outro nó em um nível superior da hierarquia (conhecido como cliente superior). Os clientes atribuídos a clientes superiores são conhecidos como clientes dependentes.

Para exibir elementos organizacionais que não sejam parceiros independentes, é possível atribuir nós de hierarquia puros (grupo de contas 0012) na hierarquia. É possível atribuir dados específicos a um nó da hierarquia (por exemplo, endereço, condições de preço, estipulações de bônus) que são depois aplicados a todos os clientes subordinados.

Como todos os nós em uma hierarquia são dependentes de tempo, é possível adaptar a hierarquia de clientes a modificações na estrutura de um cliente a qualquer instante.

É possível reclassificar clientes em uma hierarquia. Quando um cliente é reclassificado, todos os subordinados são movidos com o cliente

Novos clientes podem ser adicionados a uma hierarquia. Quando um novo cliente é atribuído a uma hierarquia existente, todos os dados de determinação de preços que se aplicam ao nó superior na hierarquia são copiados automaticamente do cliente

Também é possível remover clientes da hierarquia

Vide também:Hierarquias de clientes e determinação de preços

Grupos de contas em hierarquias de clientes 

Utilização

Os registros mestre na hierarquia de clientes são controlados pelos respectivos grupos de contas. É possível utilizar os mesmos grupos de contas para hierarquias de clientes usados para determinação de parceiros em vendas e distribuição.

No Customizing de vendas e distribuição, são definidos :

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os grupos de contas válidos para uma determinada hierarquia de clientes quais desses grupos de contas são válidos para clientes superiores na hierarquia

Por exemplo, é possível excluir a possibilidade de definir recebedores da mercadoria como nós superiores, já que esses recebedores não exercem nenhuma função na determinação de preço.

Há um grupo de contas individual adicional para hierarquias de clientes, o grupo de contas Nós de hierarquia de clientes (0012). É possível definir, em um registro mestre para esse grupo de contas, dados necessários para um único nó em uma hierarquia de clientes que não têm função no processamento de pedidos como emissor da ordem, recebedor da mercadoria etc. 

AtividadesAs opções para a hierarquia de clientes podem ser definidas no Customizing para vendas e distribuição em Dados mestre Parceiro de negócios Cliente Hierarquia de clientes Atribuir grupos contas.Se necessário, é possível modificar o grupo de contas para um cliente na hierarquia de clientes; por exemplo, atribuir o grupo de contas Emissor da ordem a um cliente com o grupo de contas Nós de hierarquia de clientes que não possa emitir pedidos, de forma que possa emitir pedidos. Para obter mais informações, vide Modificação de um grupo de contas.

Produtos e serviços 

Utilização

Produtos e serviços são combinados no sistema SAP R/3 sob o termo material. Todas as informações necessárias à administração de um material e respectivos estoques e utilização são atualizadas no registro mestre de material. Isso inclui, por exemplo, dados sobre compras, vendas e armazenamento.

Diferentes áreas operacionais e módulos do SAP acessam os registros mestre de materiais, que, portanto, devem atender a uma ampla variedade de requisitos. Durante o processamento de vendas, o sistema acessa várias vezes os registros mestre de material. Esse registro é uma das fontes básicas de dados para o processamento de vendas. O registro mestre de material é acessado, por exemplo, na solicitação de cotação, na cotação e na ordem do cliente. Os dados do registro mestre de material também são de grande importância para a expedição e o faturamento. No entanto, os dados necessários para a expedição, por exemplo, são diferentes dos dados necessários para vendas ou faturamento.

 

Tipos de material 

Utilização

Os tipos de material na versão standard do SAP são, por exemplo, matérias-primas, produtos comercializáveis, produtos semi-acabados, produtos acabados ou serviços. O tipo de material representa determinadas características dos materiais no sistema, e possui funções de controle importantes: o tipo de material é utilizado, entre outras opções, para agrupar funções de seleção de campos para um material ou para definir a seqüência de telas, o tipo de atribuição de números e os

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intervalos de numeração, durante a atualização do registro mestre de material. De acordo com o tipo de material, as áreas da sociedade atualizam telas de dados diferentes. Essa seleção de telas aplicável especificamente a uma aplicação é denominada "visão".

Os itens abaixo são exemplos de tipos de material possíveis na versão standard do sistema SAP:

Produtos comercializáveis

Material não estocável

Serviços

Material de embalagem

Produtos comercializáveisProdutos comercializáveis são mercadorias móveis destinadas ao comércio. São exemplos de produtos comercializáveis os produtos de mercado, bens de consumo e bens duráveis. Os produtos comercializáveis sempre são comprados e revendidos pela sociedade . Assim, o registro mestre de material para produtos comercializáveis sempre contém dados de compras e de vendas. Os produtos comercializáveis são administrados no sistema SAP R/3 através da chave HAWA.

Material não estocávelOs materiais não estocáveis incluem os materiais não administrados através de estoques (por exemplo, pequenas peças como pregos), embora constem fisicamente no estoque. Os materiais não estocáveis são administrados no sistema SAP através da chave NLAG.

ServiçosOs serviços são representados e administrados no sistema SAP como materiais. Os serviços são bens imateriais diferentes de outras mercadorias, principalmente no sentido de que a produção e o consumo coincidem. Em geral, os serviços são considerados como não transportáveis e não estocáveis. Exemplos de serviços são serviços comerciais, serviços de transporte, serviços bancários e de seguros, produtos de organizações culturais e dos meios de comunicação de massa, bem como os serviços fornecidos pelas áreas de segurança pública ou pelos setores de educação e saúde. Como não é possível armazenar um serviço, um registro mestre de material desse tipo de material não contém dados de estoque ou dados de administração de estoques. Não é incluído nenhum campo de peso bruto, peso líquido ou unidade de peso nos dados básicos de um serviço, como ocorre com outros tipos de material. No sistema SAP R/3, os serviços são administrados com a chave DIEN.

Material de embalagemEsse tipo de material inclui todos os materiais necessários para embalar. Por exemplo, caixas ou engradados. No sistema SAP R/3, os materiais de embalagem são administrados com a chave VERP.

Outros materiaisÉ possível atualizar os materiais que não podem ser atribuídos a nenhum tipo de material standard, como "Outro material". Dessa forma, além dos tipos de material standard (produtos comercializáveis, produtos acabados, serviços etc.), também é possível criar tipos de material adicionais. Ao criar um material desse tipo, o usuário deve observar que é necessário entrar um tipo de material na primeira tela de dados. Para os tipos de material standard, essa entrada não é necessária porque o tipo de material é selecionado no menu.

Setores industriais 

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Os setores industriais indicam a atribuição de um material a determinado ramo industrial (por exemplo, engenharia industrial e construção, indústria química, engenharia mecânica e indústria farmacêutica).

Utilização

Como o tipo de material, a chave do setor industrial também possui importantes funções de controle. Essa chave determina, por exemplo, a seleção de campos de dados nas telas ou a seqüência de telas. A subdivisão em diferentes setores industriais é necessária porque, por exemplo, um material da indústria química, como uma solução química, é diferente de um material da engenharia mecânica no que se refere às características básicas.

Na versão standard do sistema SAP R/3, foram definidos para o registro mestre de material os seguintes setores industriais:

Setores industriais da versão standard do sistema SAP R/3:

Chave do setor industrial Setor industrial

A Engenharia industrial e de construção

C Químico

M Engenharia mecânica

P Farmacêutico

Estrutura organizacional do registro mestre de material 

Utilização

Cada sociedade possui uma estrutura específica e uma organização característica. Isto é representado no sistema SAP R/3 como uma estrutura de organização. Para cada área operacional, existe uma parte da estrutura de organização que é relevante .

Níveis organizacionais

Uma estrutura de organização consiste em vários níveis organizacionais, utilizados por diferentes áreas operacionais. Os níveis organizacionais organização de vendas e canal de distribuição são utilizados, por exemplo, exclusivamente por vendas e distribuição, enquanto centro e depósito são compartilhados por vendas e distribuição e administração de materiais.

Os dados de vendas e distribuição para um material são administrados nos níveis organizacionais de mandante, centro, organização de vendas e canal de distribuição. Portanto, é necessário entrar

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o centro, a organização de vendas e o canal de distribuição para os quais se deseja modificar um registro mestre de material.

Se um material disponível nos centros 1 e 2 deve ser modificado no centro 1, é necessário entrar apenas o número desse centro. Dessa forma, o usuário só obterá os dados de centro do material no centro 1. Se entrar apenas a organização de vendas e o canal de distribuição, só poderá acessar os dados específicos de vendas, sem os dados de centro.

Através do nível organizacional canal de distribuição é possível, por exemplo, vender materiais com condições diferentes. Os preços estipulados para o canal de distribuição comércio atacadista, por exemplo, são diferentes dos preços para o canal de distribuição vendas no varejo.

Estrutura de dados do registro mestre de material 

Utilização

Todos os dados e informações entrados para um material são gravados na estrutura de dados do registro mestre de material. Para vendas e distribuição, são relevantes os dados gerais e os dados de vendas e distribuição do registro mestre de material.

Dados gerais

Os dados gerais em um registro mestre de material são idênticos para cada organização de vendas, centro e depósito. Os dados gerais que são importantes para todos os departamentos são sempre entrados pelo departamento que cria a primeira parte ou visão do registro mestre. Os dados gerais contêm, por exemplo, o número de material que os identifica, a descrição do material, unidades de medida, valor, peso, volume e setores de atividade.

Dados de vendas e distribuição

Os dados de vendas e distribuição de um registro mestre de material são definidos para uma organização de vendas e um canal de distribuição específicos. O centro fornecedor, a atribuição ao grupo de vendas, os termos de agrupamento para acordos sobre preços e textos de vendas, por exemplo, estão incluídos nos dados de vendas e distribuição. O fato de um material estar ligado a um canal de distribuição permite que o material seja vendido sob diferentes condições nos diversos canais de distribuição.

Os dados de vendas e distribuição dividem-se em dados que dependem da organização de vendas e dados que dependem do centro:

Dados de organização de vendas/canal de distribuição

Esses dados incluem o centro fornecedor, a unidade de vendas, a quantidade mínima da ordem e a quantidade mínima fornecida.

Dados de centro

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Esses dados aplicam-se a um centro e a todos os respectivos depósitos. São exemplos de dados de centro os dados MRP, como a quantidade do estoque de segurança, o nível de reabastecimento e o tempo de processamento de entregas e expedição. 

Status de atualização no registro mestre de material 

Utilização

Todo registro mestre de material possui um status de atualização, que indica a visão específica do departamento a partir da qual um registro mestre é atualizado.

O status de atualização é automaticamente atualizado e administrado pelo sistema.

Assim que um registro mestre de material é atualizado, por exemplo, por vendas e distribuição, o código no status de atualização é automaticamente definido como V. Se esse registro também for atualizado por compras, o sistema adiciona um E ao código do status de atualização. O mesmo registro mestre de material pode ser atualizado, por exemplo, por vendas e distribuição e por compras, mas não por contabilidade. Dessa forma, o registro mestre apresentaria o status de atualização V e E, mas não B (contabilidade).

É possível exibir os departamentos que ainda não atualizaram um registro mestre de material. Para obter mais informações sobre esse tema, vide Modificação de um registro mestre de material.

 

Telas de vendas e distribuição no registro mestre de material 

Existem quatro telas no registro mestre de material relevantes para vendas e distribuição:

Vendas 1

Vendas 2

Dados de vendas/centro

Textos em vendas e distribuição

Utilização

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A síntese a seguir apresenta uma breve descrição das telas individuais de vendas e distribuição e lista os campos de dados importantes encontrados nessas telas.

Telas de vendas e distribuiçãoDescrição e campos de dados importantes

Vendas 1 Dados básicos e unidades de medida (como unidades de venda, quantidades da ordem)

Vendas 2 Agrupamentos de materiais e classificação fiscal (como hierarquia de produtos, grupo de materiais)

Dados de vendas/centro Dados de vendas e expedição (como peso bruto, grupo de carga)

Textos em vendas e distribuição Textos de uma ou mais linhas para documentos de venda, em vários idiomas

 

Agrupamento de materiais 

Utilização

É possível agrupar os materiais de acordo com diferentes critérios. Esse recurso permite uma administração mais fácil e uma avaliação mais eficiente dos materiais com características semelhantes. A versão standard do sistema SAP não fornece critérios exatos para distinguir agrupamentos individuais. Esses agrupamentos resultam de aplicações específicas da sociedade. Dessa forma, a sociedade pode agrupar materiais para atender a necessidade específicas. Os agrupamentos são determinados e definidos pelo administrador do sistema. O usuário deverá contatá-lo se tiver dúvidas a respeito dos agrupamentos existentes.

Na versão SAP standard, os seguintes agrupamentos são possíveis, por exemplo:

Categoria da mercadoria

Categoria da mercadoria

Hierarquia de produtos

Categoria da mercadoriaAs mercadorias com as mesmas características (como pregos, por exemplo) podem ser agrupadas no campo Categoria da mercadoria. Ao contrário da hierarquia de produtos, a categoria da mercadoria não contém diferentes níveis ou combinações possíveis de mercadorias. No entanto, é possível usar a categoria de mercadorias para executar diferentes funções de análise. A categoria de mercadorias é definida por uma chave alfanumérica de nove dígitos, Ela não é de importância fundamental para vendas e distribuição, mas é utilizada principalmente na administração de materiais.

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Categoria da mercadoriaOutra opção para agrupar materiais é representada pelo grupo de materiais. Ele pode ser utilizado para determinação do preço, avaliação e análise. O grupo de materiais é definido por uma chave numérica de dois dígitos.Hierarquia de produtosA hierarquia de produtos é usada para agrupar materiais através combinando características diferentes. Essa hierarquia é utilizada para análises e determinação do preço. Uma hierarquia de produtos pode ter até dezoito caracteres. Suas características podem ser combinadas de várias formas. A figura a seguir mostra um exemplo de como os materiais podem ser agrupados por meio de hierarquias de produtos.

Figura 1Neste caso, uma lava-louças pode ser descrita pela hierarquia de produtos 00010000200000002. Essa série de caracteres estabelece que as lava-louças pertencem à categoria eletrodomésticos (série de caracteres 00001, posições 1-5) e também a dispositivos com água (série de caracteres 00002, posições 6-10) e, finalmente, a lava-louças (série de caracteres 00000002, posições 11-18).

Definições de unidades de medida e quantidade 

Unidades de medida

É possível armazenar, transportar e vender um material em várias unidades de medida. Portanto, no sistema SAP R/3 é possível definir várias unidades de medida, que são atualizadas nas telas de vendas e distribuição. No entanto, só é necessário atualizar os campos das unidades de medida se estas forem diferentes da unidade de medida base. Se nenhum outro campo com unidades de medida for atualizado, o sistema seleciona automaticamente a unidade de medida base como base de cálculos no sistema. É possível entrar as unidades de medida a seguir nas telas de vendas e distribuição:

Unidade de medida base

Unidade de medida alternativa

Unidade de venda

Unidade de medida da remessa

Unidade de medida base

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Os estoques de um material são administrados na unidade de medida base. Todos os movimentos de quantidades em outras unidades de medida são convertidos automaticamente pelo sistema na unidade de medida base.Unidade de medida alternativaAssim que são utilizadas unidades de medida diferentes da unidade de medida base em um registro mestre de material, o sistema exibe uma caixa de diálogo para que o usuário entre um fator de cálculo para a unidade de medida base, denominado unidade de medida alternativa. A unidade de medida alternativa não está relacionada a um campo de entrada nas telas de vendas e distribuição. Essa unidade é solicitada em uma caixa de diálogo ou entrada em uma tela secundária, que o usuário pode acessar pressionando F5 (Unidade de medida) . É possível definir várias unidades de medida alternativas.Se, por exemplo, um produto for administrado na unidade de medida base, "Peça", mas for vendido na unidade de venda, "Caixa", é necessário definir o fator de conversão. A unidade de medida alternativa pode definir, por exemplo, que 1 caixa desse material contém 12 peças. Unidade de vendaA unidade de medida em que os materiais são vendidos é chamada de unidade de venda (por exemplo, peça ou garrafa). O valor definido no registro mestre de material é proposto durante transações comerciais relevantes para vendas como, por exemplo, ordem d o cliente. É possível

substituir essa unidade por outras unidades de medida alternativas na ordem d o cliente.

Unidade de medida da remessaA unidade de medida da remessa refere-se à unidade em que os materiais podem ser fornecidos. Só podem ser fornecidos múltiplos exatos da unidade de medida da remessa. Por exemplo, com uma unidade de medida de remessa de 30 garrafas, podem ser fornecidas 30, 60 ou 90, mas não 100 garrafas.

Definições de quantidadeSão utilizadas duas definições de quantidade diferentes:

Quantidade mínima da ordem

Quantidade mínima de remessa

Quantidade mínima da ordemA quantidade mínima da ordem refere-se à quantidade mínima que o cliente deve solicitar. Uma mensagem de aviso é exibida se a quantidade mínima da ordem não for atingida durante a entrada de uma ordem. É possível entrar a ordem mesmo com a mensagem de aviso.Quantidade mínima de remessaA quantidade mínima de remessa refere-se à quantidade mínima que deve ser fornecida ao cliente. A quantidade mínima de remessa é automaticamente verificada durante o processamento da remessa. Uma mensagem de aviso é exibida durante o processamento da remessa se o usuário entrar uma quantidade inferior à quantidade mínima de remessa. É possível criar a remessa mesmo com uma mensagem de aviso. 

Centros fornecedores 

O centro fornecedor refere-se ao centro a partir do qual as mercadorias devem ser fornecidas ao cliente, dentro de uma organização de vendas e canal de distribuição. O centro pode ser automaticamente proposto pelo sistema durante o processamento de uma ordem do cliente, se tiver sido atualizado em um dos registros mestre. O centro fornecedor pode ser derivado de:

registro de informações de cliente/produto

registro mestre de cliente do recebedor da mercadoria

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registro mestre de material.

A ordem de prioridades segue a lista acima.

Grupos de categorias de item 

Utilização

O grupo de categorias de item determina como um material é processado na ordem do cliente . Esse grupo define, por exemplo, que a determinação de preço não deve ocorrer para um item gratuito, como um brinde, ou que a administração de estoques não deve ser executada para um serviço. Ao processar documentos de vendas e distribuição, o sistema utiliza o grupo de categorias de item para determinar a categoria de item. O sistema determina a categoria de item com base no grupo de categorias de item do material e na transação comercial atual, e propõe essa categoria no respectivo documento.

Ao criar os tipos de materiais material não estocável e serviços, o sistema propõe DIEN nos dois casos para o grupo de categorias de item, porque o processamento da ordem para os dois tipos de material é idêntico: a determinação de preço, por exemplo, é feita para os dois, mas não há verificação de disponibilidade

 

Estipulações 

Definição

Acordos definidos no sistema pelo cliente.

Utilização

As estipulações podem ser definidas no sistema de várias formas:

no registro mestre do cliente (datas de pagamento, por exemplo) como dados mestre individuais: informações de material do cliente, estipulações de bônus,

promoções e ações de promoção em tipos especiais de documentos de venda: contratos, programas de remessas

Para obter mais informações, vide:Informações de cliente-material

Estipulações de bônusCriação de promoções e ações de promoçãoContratos de clientePrograma de remessas

Informações de cliente-material 

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Objetivo

Os dados sobre um material definido para um cliente específico são gravados nos registros de informações de cliente-material. Esses dados incluem

número de material específico do cliente

descrição de material específica do cliente

dados específicos do cliente sobre remessas e tolerâncias de fornecimento

Se, por exemplo, um dos clientes utilizar um número de material diferente do número usado pela empresa para identificá-lo, é possível gravar o número utilizado pelo cliente no registro de informações de cliente-material.

CaracterísticasDurante a entrada da ordem, é possível entrar itens especificando o número de material utilizado pelo cliente. O número de material do cliente também é entrado na visão de ordem da ordem do cliente . Dessa forma, é possível utilizar os dois números de materiais durante a entrada da ordem, o número de material usado pela empresa ou o definido pelo cliente, porque o sistema identifica os números e os combina. Os dados sobre remessas e tolerâncias para fornecimentos individuais estipuladas com o cliente para o material em questão podem ser verificados e transferidos para o item da ordem do cliente .Também é possível gravar um texto no registro de informações de cliente-material , que é copiado para os itens de documentos de vendas durante a determinação do texto. No C ustomizing, a categoria de texto Texto-Cliente-Material foi criada para essa finalidade.

Propostas de itens 

 

Utilização

É possível gravar em propostas de itens as combinações de materiais que ocorrem com freqüência e as quantidades de remessa. É possível obter itens da proposta de itens na criação de uma ordem. Também é possível utilizar uma ajuda para pesquisa. Uma proposta de itens pode consistir em materiais de diferentes tipos.

Propostas de itens permitem processar a entrada da ordem com mais eficiência. As propostas de itens podem ser transferidas para um documento de ordem do cliente ou selecionadas, por exemplo, em uma lista de seleção. São sempre utilizados dados do registro mestre de material atual. Sempre é possível modificar os itens propostos em uma proposta de itens na ordem do cliente.

Pode ser atribuída a esse cliente, por exemplo, uma proposta de itens, com os materiais que um cliente geralmente solicita. Ao utilizar propostas de itens no documento de vendas, essa proposta de itens é sempre apresentada para seleção.

 

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Funções básicas em SD 

Objetivo

As funções básicas mais importantes são:

Determinação de preço Verificação de disponibilidade Administração de créditos Determinação de material Esquema de mensagens Processamento de texto Determinação de impostos Determinação de contas

Determinação do preço e condições 

Finalidade

O termo determinação do preço é usado de forma ampla para descrever o cálculo de preços (para uso externo pelos clientes ou fornecedores) e custos (para finalidades internas, tal como contabilidade de custos). As condições representam um conjunto de circunstâncias que se aplicam quando um preço é calculado. Por exemplo, determinado cliente pede uma quantidade específica de um produto em determinado dia. Os fatores variáveis nesse caso - o cliente, o produto, a quantidade pedida e a data - determinam o preço final que o cliente obtém. As informações sobre cada um desses fatores podem ser gravadas no sistema como dados mestre. Esses dados mestre são gravados na forma de registros de condição.

Técnica de condições na determinação do preço

A técnica de condições refere-se ao método pelo qual o sistema determina os preços com base nas informações gravadas em registros de condição. Em Vendas e distribuição, os vários elementos utilizados na técnica de condições são configurados e controlados no Customizing. Durante o processamento de ordem, o sistema utiliza a técnica de condições para definir várias informações importantes de determinação do preço. Por exemplo, o sistema determina automaticamente o preço bruto que deve ser cobrado do cliente, além das deduções e suplementos relevantes, com base nas condições que se aplicam.

Exemplo de determinação do preço na ordem do cliente

A figura a seguir mostra como a técnica de condições funciona em background para produzir as informações sobre determinação do preço. O diagrama mostra como os vários elementos da técnica de condições funcionam juntos.

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1. O sistema determina o esquema de cálculo de acordo com as informações definidas no tipo de documento de vendas e no registro mestre de cliente.

2. O esquema de cálculo de preços define os tipos de condição válidos e a seqüência em que aparecem na ordem do cliente. No exemplo, a partir do primeiro tipo de condição (PR00) no esquema de cálculo, o sistema começa a pesquisa por um registro de condição válido.

3. Cada tipo de condição do esquema de cálculo pode ter uma seqüência de acesso atribuída a ele. Nesse caso, o sistema utiliza a seqüência de acesso PR00. O sistema verifica os acessos até encontrar um registro de condição válido. (Embora isso não possa ser visto no diagrama, cada acesso define uma tabela de condições específica. A tabela fornece a chave com que o sistema pesquisa os registros).

4. No exemplo, o primeiro acesso (a pesquisa de um preço de material específico de cliente) não é bem-sucedido. O sistema passa para o acesso seguinte e encontra um registro válido.

5. O sistema determina o preço de acordo com as informações gravadas no registro de condição. Se existir uma escala de preços, o sistema calcula o preço adequado. No exemplo, o item de ordem do cliente pede 120 unidades do material. Ao utilizar o preço de escala que se aplica a quantidades de 100 unidades ou mais, o sistema determina um preço de US$ 99 por unidade.

O sistema repete esse processo para cada tipo de condição do esquema de cálculo e determina um preço final.Para obter mais informações sobre a técnica de condições, vide Introdução à técnica de condições

 Bonificação em mercadoria 

Opções de implementação

Em vários setores industriais, é comum oferecer produtos gratuitos ou não cobrar do cliente alguns produtos vendidos, quando o cliente adquire determinada mercadoria.

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Existem as seguintes formas de bonificação em mercadoria:

Descontada

O cliente só paga uma parte das mercadorias necessárias. O restante das mercadorias é gratuito. Essa forma é conhecida como Bonificação descontada em mercadoria e significa que parte da quantidade de compra é designada como bonificação em mercadoria e não é faturada.O material fornecido como bonificação em mercadoria tem sempre a mesma unidade de medida da quantidade comprada.

De dez garrafas de vinho, duas são designadas como bonificação em mercadoria. Se o usuário solicitar dez garrafas, serão fornecidas dez garrafas mas duas delas não são faturadas. O usuário recebeu uma bonificação descontada em mercadoria.

Bonificação extra

O cliente paga as mercadorias solicitadas e recebe mercadorias adicionais. Essa forma é conhecida como bonificação em mercadoria extra e significa que é concedida uma bonificação em mercadoria, com uma quantidade adicional à contida no pedido. É fornecido mais do que o solicitado e a quantidade adicional não é faturada.As mercadorias fornecidas como bonificação em mercadoria não precisam ser idênticas ao material solicitado.

Quando são solicitadas quatro cafeteiras, o fornecedor oferece um pacote de café como bonificação em mercadoria. Portanto, quem solicitar quatro cafeteiras receberá um pacote grátis de café.

CaracterísticasA criação de uma estipulação de bonificação em mercadoria é idêntica à criação de uma condição. É possível definir os requisitos que controlam a concessão de bonificações em mercadoria na quantidade de níveis necessária, isto é, no nível de cliente/material ou no nível de hierarquia de clientes/material. O sistema standard adota o nível de cliente/material. A estipulação de bonificação em mercadoria tem um período de validade. Na estipulação de bonificação em mercadoria, é possível gravar regras diferentes para a determinação da quantidade da bonificação em mercadoria. É possível determinar um montante mínimo para o material vendido. As bonificações em mercadoria só se aplicam a partir desse montante mínimo. A quantidade da bonificação em mercadoria pode ser definida proporcionalmente à quantidade do material vendido. Outra regra define a quantidade da bonificação em mercadoria por unidade cheia do material vendido. Em outras palavras, seria possível conceder uma bonificação em mercadoria somente para determinado número de paletes completos e não para os paletes com carga parcial. O processamento de bonificação em mercadoria é suportado na ordem d o cliente para venda direta. Na criação da ordem do cliente , os itens da bonificação em mercadoria são gerados

automaticamente segundo a estipulação de bonificação em mercadoria. A bonificação em mercadoria é representada como um item. O item da bonificação em mercadoria é um subitem do item original . Os itens de bonificação em mercadoria são relevantes para a remessa e copiados para a própria remessa. O item de bonificação em mercadoria pode ser copiado para o documento de faturament o. É possível constar uma bonificação em mercadoria na fatura como itens gratuitos.Na ordem do cliente e no documento de faturamento, é possível executar a determinação de preço para um item de bonificação em mercadoria. Uma dedução automática de 100 por cento no final da determinação de preço assegura que o item é gratuito, o que facilita a representação nas estatísticas e na Demonstração de Resultados. Nesse caso, é possível representar a bonificação em mercadoria não somente como custos de produção, mas também como um tipo especial de redução de receita.

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RestriçõesAtualmente, a bonificação em mercadoria só é suportada na proporção de 1:1. Isso significa que um item da ordem só pode originar um único item de bonificação em mercadoria, e que não são aceitas as estipulações que englobam relações do tipo "Comprar o material 1 e receber os materiais 2 e 3 gratuitos" ou "Solicitar o material 1 e 2 em conjunto, e receber o material 3 gratuitamente’. No momento, a bonificação em mercadoria não é suportada em combinação com estruturas de material (isto é, seleção de produtos, listas técnicas, variantes com explosão de lista técnica).Atualmente, a bonificação em mercadoria só é suportada para ordens do cliente com a categoria de documentos C (não para as cotações, por exemplo).A bonificação em mercadoria não é suportada, no momento, para as remessas sem referência a uma ordem do cliente.A bonificação em mercadoria não é aceita atualmente na produção por ordem do cliente, processamento de ordens de terceiros e programas de remessas.

Proposta dinâmica de produto 

Utilização

Uma proposta de produto é uma lista de produtos para um cliente específico proposta automaticamente durante o processamento de um documento de venda. É possível determinar que materiais devem ser exibidos como propostas de produto no documento de venda. Também é possível definir a seqüência na qual os materiais devem ser exibidos na proposta de produto.

Durante o processamento do documento de venda, o sistema exibe uma proposta de produto na síntese do item, de acordo com o cliente e a transação comercial. São exibidos o número e a descrição do material e as quantidades de ordem históricas na última unidade de venda utilizada. Para usá-los novamente, basta copiá-los.

O sistema não executa as verificações standard (determinação de preço, disponibilidade, dados incompletos, determinação do material, determinação de bonificação em mercadoria etc.) até que sejam entradas as quantidades da ordem.

A proposta de produto funciona como um auxílio à entrada e como um auxílio ao suporte a vendas e promoções. Isso é particularmente útil no setor de vendas por telefone. Durante o processamento do documento de venda, os materiais especialmente relevantes para um cliente específico são exibidos para o processador. Isso permite atender ao cliente de forma rápida, fácil e eficaz. O histórico do documento de vendas pode ser usado para analisar os hábitos de compra do cliente e identificar imediatamente mudanças de comportamento, como, por exemplo, quando um cliente pára de repente de pedir um produto.

A proposta de produto difere do cross-selling por ser dependente do cliente e da área de vendas, e por isso é exibida no documento assim que o usuário entra um cliente. O cross - selling, por outro lado, é acionado pelo material. Em outras palavras, o sistema propõe materiais cross-selling de acordo com o material ou com uma característica do material informado.

Pré-requisitos

É necessário definir as seguintes opções no Customizing:

Definir o esquema de cálculo do cliente para a proposta de produtos

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Definir um esquema de cálculo para a proposta de produtos Atribuir o esquema de cálculo para a proposta de produtos a tipos de documentos de

venda Atualizar a tabela de origem para a proposta de produto Definir o procedimento para a proposta de produtos e definir as seqüências de acesso Atualizar a determinação do esquema (em background) para a proposta de produto Atualizar a determinação do esquema (on-line) para a proposta de produto

Essas definições estão no Customizing de vendas e distribuição em Funções básicas. Para obter informações mais detalhadas, vide Guia de Implementação para proposta de produtos.

CaracterísticasA proposta de produtos pode ser determinada a partir de diversas fontes de dados:

Histórico da ordem Materiais listados Materiais excluídos Proposta de itens Registros de informação de cliente/material Fontes de dados específicos do cliente

Para a proposta de produtos é possível combinar materiais de outras fontes de dados: por exemplo, o total de todos os materiais nas últimas n ordens de vendas com todos os materiais listados para o cliente, mais todos os materiais em determinadas propostas de itens, mas excluindo aqueles indicados na exclusão . O usuário pode determinar a seqüência na qual esses produtos são listados.As fontes de dados podem ser acessadas on-line, em background ou ambos. Também é possível combinar as duas técnicas de acesso. Para acessar várias fontes de dados diferentes é recomendável usar processamento em background para minimizar a sobrecarga no sistema para o trabalho on-line. Trabalho com a proposta de produtos no documento de vendaImediatamente após a entrada de um emissor da ordem no documento de venda, o sistema chama o módulo de função que determina a proposta de produtos e executa os acessos de acordo com o procedimento de proposta de produtos on-line. Todos os materiais encontrados para a proposta de produtos são exibidos automaticamente como itens de proposta no documento de venda.

Nenhuma verificação normal no nível de item, como a verificação de disponibilidade e a determinação de preço é efetuada para os materiais incluídos como propostas de produtos. Essas verificações só são feitas após a entrada de uma quantidade de ordem para o material e a atribuição de um número de item.

Se o histórico da ordem foi indicado como fonte de dados no Customizing, o sistema também exibe as quantidades históricas para cada material.

No sistema standard, os campos com quantidades históricas são exibidos no final da tabela. Ao utilizar a proposta de produtos, a SAP recomenda colocar o campo com quantidades históricas após o campo Quantidade do pedido.

As verificações (como a determinação de preço e a verificação de disponibilidade) só são feitas após a entrada das quantidades da ordem para um material da proposta de produtos. O item recebe um número de item.O campo Fonte mostra que fonte de dados foi utilizada para determinar a proposta de produtos para cada item (por exemplo, O = histórico da ordem). Quando um material é determinado a partir de várias fontes (como a listagem e o histórico da ordem), o sistema exibe a primeira fonte de dados utilizada para determinar o material, conforme a seqüência de acesso definida no Customizing.

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O botão Proposta de produto ativa <-> inativa pode ser usado para ocultar ou exibir materiais da proposta de produtos. Isso só se aplica a itens para os quais não foram entradas quantidades.Quando o histórico da ordem é a fonte da proposta de produtos, é possível utilizar o botão Aceitar quantidades IP para copiar as quantidades da primeira coluna com as informações mais atualizadas (normalmente a última ordem) como quantidade da ordem.

RestriçõesO sistema não gera uma proposta de produtos quando se utiliza:

Batch input I D ocs de entrada BAPIs Modificar/exibir documento de venda Criar documento de venda com referência

Cross Selling 

Uso

Os varejistas de pedidos de venda por catálogo usam freqüentemente cross selling para aumentar as vendas. Quando um cliente compra um artigo por telefone, o autor da ordem pode sugerir artigos adicionais que o cliente poderia comprar. Por exemplo, se o cliente adquirir um vídeo cassete, pode-se sugerir a compra de algumas fitas virgens; para um telefone celular, um estojo de couro.

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A transação de venda acontece normalmente: o cliente escolhe um artigo e o autor da ordem entra esse artigo na tela de pedido do cliente. O autor da ordem pode pressionar Enter após cada artigo ou esperar até que o cliente tenha terminado de selecionar os artigos que quer.

Se o autor da ordem pressionar Enter após a entrada dos dados para um artigo, aparece automaticamente uma caixa de diálogo exibindo uma lista de artigos a serem sugeridos para o cliente. Esses artigos cross selling são aqueles especificamente relacionados com o artigo de compra.

Se o autor da ordem esperar para pressionar Enter quando o cliente tiver terminado o pedido, a caixa de diálogo aparece automaticamente, desta vez mostrando todos os artigos na ordem do cliente, em conjunto com os artigos cross selling correspondentes.

Os artigos que aparecem na caixa de diálogo cross selling sempre dependem dos artigos que estão na ordem do cliente. Para que artigos sejam sugeridos pelo sistema com base no histórico de compras do cliente ou em outros fatores, vide Proposta de produto dinâmica na documentação standard SD.

A caixa de diálogo cross selling exibe as seguintes informações: Número do artigo

Descrição

Unidade de medida da venda (cada um, pacote de 3, etc.)

Preço por unidade de medida (calculado pelo esquema de cálculo de preços standard R/3 ou por um esquema de cálculo de preços personalizado que tenha sido definido)

Verificação de disponibilidade

Marcador de fornecimento (isto é, se os artigos cross selling podem ser fornecidos independentemente dos artigos principais correspondentes na ordem do cliente, ou se os artigos cross selling só podem ser expedidos junto com os artigos principais ou depois que estes tiverem sido expedidos)

E possível desligar a verificação de disponibilidade no Customizing, aumentando assim a performance do sistema.

IntegraçãoÉ possível configurar o sistema para que, se um cliente pedir um artigo específico, apareça também uma lista de outros artigos sugeridos. Se o cliente decidir aceitar um dos artigos sugeridos, o artigo é marcado nos dados de transação de venda, indicando que esse artigo foi resultado de cross selling. É possível então analisar os resultados no Banco de dados comerciais ou no Sistema de informação para retail, para ver o sucesso da estratégia de cross selling (isto é, com que freqüência um artigo é realmente adquirido pelo cliente).Para cada artigo, é possível atribuir um ou mais artigos cross selling.

Pré-requisitosPara configurar um cross selling, é preciso fazer as seguintes opções no Customizing:

Criar os quadros de condições, seqüência de acesso e esquemas de cálculo para determinar os artigos cross selling, já que a função cross selling se baseia na técnica de condições. (Também é possível usar a análise discutida em "Atividades" para criar os dados automaticamente.)

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Criar um perfil cross selling com os seguintes atributos:

o Determinação dos artigos cross selling via módulo de função

o Esquema de cálculo de preços

o Esquema para usar a técnica de condições

o Marcador para indicar como a caixa de diálogo cross selling deve aparecer

o Marcador indicando se uma verificação de disponibilidade deve ser executada

Atribuir o perfil cross selling a uma área de vendas, esquema de documentos e esquema de cliente.

AtividadesPara determinar que produtos são comprados juntos com mais freqüência, é possível usar o relatório SDCRSL01 (transação SE38) para analisar ordens do cliente para um período de tempo específico (por exemplo, para os 30 dias anteriores). O sistema procurará em todas as ordens, listará todos os artigos comprados e com que freqüência alguns pares de artigos (ou até três ou mais) apareceram na mesma ordem do cliente: por exemplo, 10% do tempo os clientes compraram uma combinação específica de camisa e gravata. Dessa forma, é possível examinar o banco de dados R/3 para achar combinações de artigos que possam não ter ocorrido ao usuário (por exemplo, um filme e um CD com a trilha sonora do filme.Também é possível atribuir manualmente combinações de artigos com o objetivo de um cross selling com base em outras eventuais informações.

Determinação do material 

Utilização

A determinação do material permite a substituição automática de materiais em documentos de vendas durante o processamento de ordens do cliente. Durante uma promoção de vendas, por exemplo, o sistema pode substituir automaticamente um material com embalagem promocional durante a entrada da ordem do cliente. Um bem de consumo pode ter uma embalagem especial, na época do Natal, por exemplo. Utilizando a determinação do material, o sistema substitui o material somente durante o período definido.

A figura a seguir mostra a determinação de um produto promocional na ordem do cliente.

Page 25: Sd vendas e distribuição

Além disso, é possível usar a determinação do material para instruir o sistema a fazer substituições automáticas, por exemplo:

números de produtos específicos do cliente por números de material próprios do usuário

Números europeus de artigo (EANs) por números de material próprios do usuário

Substituir materiais obsoletos por materiais mais novos

Seleção automática de produtos 

Objetivo

No ciclo de processamento de ordem standard, um cliente solicita um produto específico que é enviado. A verdade, no entanto, é que existem situações em que se deseja substituir o produto pedido por um item alternativo, por exemplo, um produto que é reembalado para o Natal, ou com uma amostra grátis ou cupom.

Com as funções de seleção de produto do Sistema R/3, o usuário pode administrar a substituição de produtos com flexibilidade. Um item promocional pode ser enviado quando o cliente solicita um item standard, com base nas prioridades da conta do cliente e nas restrições impostas pelo cliente.

Integração

As funções de seleção de produto dependem muito da técnica de condições e da determinação do material.

A documentação para essa função trata da seleção automática de produtos. O usuário deve consultar a documentação geral sobre determinação do material se preferir usar um processo manual para propor produtos alternativos e gerar mensagens.

Características

A verificação standard disponível para atendimento (ATP) está disponível para ajudar a determinar exatamente o que deve ser enviado. É feita uma verificação:

Na entrada de ordem

Isso garante que quantidades suficientes do produto aceitável para o cliente estejam disponíveis para atender à data desejada de remessa.

No picking

Garante que o substituto de preferência seja remetido. Se houver um estoque insuficiente do item, o sistema atende ao pedido com itens alternativos. Com as funções de seleção de produtos, é possível definir o sistema para selecionar produtos automaticamente de acordo com sua disponibilidade e prioridade. Para fins de acompanhamento, o sistema armazena dados sobre os pedidos feitos pelo cliente. Essas informações podem ser usadas como uma referência ou para imprimir faturas e listas de embalagem.

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Listagem e exclusão de material 

Objetivo

A listagem e exclusão de material permitem controlar os materiais que clientes específicos podem ou não comprar. Por exemplo, se for criada uma listagem de produtos para um cliente específico, o cliente só poderá solicitar produtos dessa lista. Também é possível criar um registro mestre de exclusão de material para determinado cliente. O cliente não poderá solicitar materiais excluídos.

A figura a seguir mostra a funcionalidade da determinação de material.

Funções de parceiro na listagem de materiais

A listagem de materiais aplica-se a duas funções de parceiro em Vendas e distribuição: emissor da ordem e pagador

Na versão standard do sistema SAP R/3, quando o emissor da ordem é diferente do pagador, a listagem de materiais é como segue:

Page 27: Sd vendas e distribuição

Se o emissor da ordem possui uma listagem de materiais, o sistema só verifica essa listagem (nenhuma outra verificação é feita).

A listagem de materiais para um emissor da ordem pode incluir materiais que não apareçam na lista de materiais para o pagador (por exemplo, no caso de materiais raramente solicitados ou só solicitados em casos excepcionais)

Se não existe uma lista para o emissor da ordem, mas foi criada uma lista para o pagador, o sistema verifica a listagem do pagador automaticamente.

Se não existem dados de listagem de materiais para o emissor da ordem e para o pagador, o cliente pode solicitar qualquer material.

 

CustomizingIsso é definido no Customizing para as funções básicas de SD.

Determinação de parceiro em Vendas e distribuição (SD-BF-PD) 

Opções de implementação

Como parte de suas atividades empresariais, uma sociedade tem muito contato com pessoas físicas e jurídicas, que trabalham uma em relação com a outra e cumprem diferentes funções.

Um cliente pede mercadorias de uma sociedade. Para garantir que as mercadorias cheguem em segurança, um agente de frete pode ser comissionado com o fornecimento. Um representante de vendas processa as transações empresariais na sociedade.

O componente Determinação de parceiro em Vendas e distribuição permite que você exiba os parceiros envolvidos na transação empresarial, suas funções e relações empresariais no sistema R/3. Quando criar ou processar documentos de vendas, o sistema pode determinar os parceiros automaticamente.

Integração

Uso de outros componentes em Logística

Na determinação de parceiros, o sistema toma dados dos registros mestre do parceiro de negócios. Na hierarquia de componentes, os dados mestre do parceiro de negócios para Cliente e Fornecedor são atribuídos a Logística - Geral (LO) Dados básicos de logística: Parceiros de negócios Cliente ou fornecedor.

Com Contabilidade financeira (FI)

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Já que dados de contabilidade são sempre necessários para processar uma transação empresarial, os dados de vendas e distribuição são criados para um parceiro de negócios em um registro mestre comum.

Do ponto de vista da contabilidade há clientes Clientes e fornecedores Credores. Portanto, os dados mestre de cliente são administrados em um registro mestre de cliente e os dados mestre de fornecedor são administrados em um registro mestre de fornecedor.

Com Recursos humanos (HR)

Os registros mestre para o tipo de parceiro Pessoal (por exemplo, pessoal de vendas) são administrados no registro mestre de pessoal no componente de aplicação Recursos humanos (HR) – Administração de pessoal (PA) . Se o componente HR não é utilizado na sociedade, o próprio usuário também pode criar um registro mestre de pessoal para empregados em vendas e distribuição. É possível obter mais informações no guia de implementação (IMG) para Vendas e distribuição em Dados mestre Parceiros de negócios Utilização do responsável de vendas sem HR.

Características

O sistema R/3 apresenta a função que um parceiro (pessoa física ou jurídica) desempenha em um processo de negócios como uma função de parceiro.

O componente oferece diversas funções de parceiro importantes para o processamento de vendas e distribuição. Existem também funções de parceiro especiais para o suporte de vendas disponível. Se necessário, é possível definir novas funções de parceiro no Customizing.

O usuário pode utilizar procedimentos de parceiro para atribuir um grupo de funções de parceiro no Customizing a cada transação (por exemplo, documento de faturamento).

É possível atualizar relações de parceiro no mestre de clientes e nos documentos de vendas e distribuição. Em geral, já existem relações de parceiro no registro mestre de cliente. Ao criar um documento de vendas, o sistema cria automaticamente essas relações no cabeçalho do documento.

É possível modificar as funções de parceiro propostas no documento de vendas, se isso for permitido no Customizing.

Nos documentos de vendas, o usuário pode definir parceiros no nível de item e no nível de cabeçalho, se o Customizing permitir.

Controle de parceiros 

Opções de implementação

Como, no processamento de vendas e distribuição, o sistema R/3 define automaticamente o parceiro correto com a função necessária no documento, são necessárias diversas opções que devem ser executadas devidamente nas estruturas para as relações de parceiro.

Existe uma função de controle com esse objetivo no Customizing para Vendas e distribuição, que será considerada em mais detalhes nas seções a seguir.

Page 29: Sd vendas e distribuição

É possível obter informações detalhadas sobre como efetuar essas opções no Customizing, no guia de implementação ( GI ) para vendas e distribuição, em Funções básicas Determinação de parceiro na documentação correspondente.

Fluxo do processo

Em geral, o processo para as atividades de determinação de parceiro ocorre conforme descrito a seguir :

1. Definir funções de parceiro para as diferentes tarefas que, em geral, os parceiros de negócios na sociedade executam no processo de vendas e distribuição.

2. Agrupar várias funções de parceiro em procedimentos e atribuí-las aos tipos de documentos.

3. Atribuir funções de parceiro de negócios em débito (tipo de parceiro Cliente ) a um grupo de contas.

Parceiros no processo de vendas e distribuição 

Opções de implementação

O procedimento a seguir apresenta a utilização da determinação de parceiros no processamento de vendas e distribuição. O procedimento é dividido em duas partes:

I. Criação de registros mestre II. Criação de documentos de vendas.

Pré-requisitosAs configurações descritas foram implementadas na seção Controle de parceiro no Customizing.

ProcessoI. Criação de registros mestre

1. Ao criar um registro mestre de cliente, primeiro é necessário decidir quais funções esse cliente desempenha no processo de negócios. Em seguida, selecionar o grupo de contas para o cliente.

Se o cliente atuar simplesmente como o recebedor da mercadoria, criar um registro mestre para o último. Nesse caso, o sistema automaticamente propõe o grupo de contas 002. O parceiro pode ocorrer apenas como o recebedor da mercadoria.

Podem ser encontradas mais informações sobre grupos de contas na documentação sobre parceiros de negócios sob Grupos de contas.

2. Em seguida, é possível determinar os outros parceiros envolvidos nas transações empresariais e quais funções eles desempenham; por exemplo, outro recebedor da mercadoria, pessoa de contato ou agente de frete.

3. Na tela Área de vendas das funções do parceiro, atribuir as possíveis funções ao cliente e entrar os outros parceiros e as respectivas funções. Todos os parceiros que o usuário entrar já devem possuir um registro mestre.

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Se criar um registro mestre para um recebedor da mercadoria, as funções obrigatórias recebedor da mercadoria, recebedor da fatura e pagador são automaticamente atribuídas com o emissor da ordem. No entanto, é possível sobregravar os parceiros, se as funções do parceiro foram definidas no Customizing como modificáveis.

ExemploA tabela a seguir contém alguns exemplos das combinações de parceiro que aparecem no mercado e das atividades que o usuário executa no sistema R/3, a fim de apresentar essas relações no registro mestre de cliente.

Cenário: Atividades Pré-requisitos

O parceiro emite ordens, recebe as mercadorias e a fatura, e paga.

Criar um registro mestre de emissor da ordem para o cliente (grupo de contas 001).

 

O cliente A possui três parceiros, aos quais é possível entregar as mercadorias.

É possível criar um registro mestre emissor da ordem para o cliente A. Na tela Área de vendas das funções do parceiro, entre todos os três possíveis recebedores da mercadoria.

Existem registros mestre para os três parceiros com a função possível SP . O usuário não definiu a função SP como definida no Customizing.

O cliente 101 é o emissor da ordem, as faturas são pagas pelo cliente 102 (por exemplo, no ponto central de pagamento).

Criar um registro mestre para o emissor da ordem. Na tela Área de vendas das funções do parceiro, modificar o Cliente 101 proposto para Cliente 102 no campo Pagador PY.

Existe um registro mestre para o cliente °102 com a possível função do parceiro PY.

Em geral, o agente de frete T é responsável pelas remessas para o cliente 4.

Na tela Área de vendas das funções do parceiro, entrar a outra função do parceiro SP e o número de fornecedor do agente de frete.

Existe um registro mestre de fornecedor para o agente de frete.

 II. Criação de documentos de vendas

1. Ao criar uma ordem do cliente, entrar o emissor da ordem.

Também é possível entrar primeiro um recebedor da mercadoria. Em seguida, o sistema utiliza essa informação para determinar o emissor da ordem.

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2. Usando o emissor da ordem, o sistema estende o parceiro criado na tela de parceiro no registro mestre de cliente para as funções, que foram determinadas para o tipo de documento correspondente no procedimento de determinação de parceiro (se ele não foi determinado em Fonte do parceiro no procedimento de determinação do parceiro, essas funções específicas não são dependentes do emissor da ordem, mas são tomadas por outra função do parceiro.

Se, para uma função, vários parceiros foram criados em um mestre de clientes, o sistema exibe uma tela na qual é possível selecionar os parceiros válidos para esse documento.

Se nenhum parceiro foi definido no mestre de clientes para uma função de parceiro, o sistema não transfere essa função automaticamente para o documento. É possível entrar essa função manualmente na tela de parceiro da ordem.

Se uma função de parceiro foi definida no esquema de parceiro como obrigatória, mas nenhum parceiro foi definido no mestre de clientes, é necessário entrar o parceiro manualmente; caso contrário, a ordem ficará incompleta.

3. Se necessário, modificar o parceiro para o cabeçalho do documento ou para os itens do documento, na tela de parceiro. Esse procedimento só é possível, se as funções forem definidas como modificáveis no esquema de parceiro.

4. Se necessário, entrar outras funções na tela de parceiro. As funções incluídas pelo usuário devem estar contidas no esquema de parceiros.

ResultadoO sistema copia automaticamente os parceiros planejados nos documentos subseqüentes da ordem (por exemplo, o recebedor da fatura no documento de fatura).Vide também:Determinação do parceiro para nós de hierarquia de clientes

Textos em vendas e distribuição 

Objetivo

Em uma relação comercial, é fundamental que os parceiros de negócios troquem informações ao longo da cadeia logística. Em vendas e distribuição, essa troca de informações é sustentada por textos em registros mestre e documentos. É possível atualizar esses textos para um cliente específico ou defini-los para serem utilizados com maior flexibilidade.

Os textos podem ser utilizados em várias áreas de vendas e distribuição:

Informações de vendas externas

Textos de SD para materiais

Explicações em confirmações da ordem

Normas de expedição em remessas

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É possível definir quantos textos forem necessários (textos de SD, textos de expedição, notas internas, textos de anexo etc.) para registros mestre e documentos.Essas opções estão no Customizing de vendas e distribuição em Controle de texto.

CaracterísticasGravar os textos que servem como veículos de informações, no sistema e na saída, no registro mestre de cliente, no registro mestre de material e nos documentos de vendas e distribuição. Além disso, é possível executar as seguintes funções de processamento e controle:

Os textos são propostos a partir dos registros mestre nos documentos de vendas e distribuição, se a opção pertinente houver sido definida.

Os textos podem ser copiados de um documento de referência de vendas e distribuição para outro documento de vendas e distribuição (por exemplo, de uma solicitação de cotação para uma ordem do cliente ou de uma ordem para uma remessa).

É possível tornar a cópia dos textos dependente do idioma, se necessário.

É possível modificar os dados copiados.

É possível integrar textos standard em documentos de vendas e distribuição.

 

Verificação de disponibilidade e necessidades no processamento de vendas e distribuição 

Informações sobre a verificação de disponibilidade no processamento de vendas e distribuição 

Quando o usuário entra uma ordem do cliente, só é possível confirmar o fornecimento das mercadorias na data planejada da remessa se as mercadorias estiverem disponíveis para todas as atividades de processamento necessárias que ocorrem antes da remessa:

O departamento de expedição deve garantir que o transportador ou outra sociedade de expedição seja notificada com a antecedência necessária, de forma que haja tempo suficiente para embalar e carregar a mercadoria. Deve ser feita uma verificação de disponibilidade no último dia do prazo para confirmar a disponibilidade das mercadorias.

O departamento de suprimento deve garantir que os departamentos de produção e de compras sejam notificados de quantidades inadequadas em estoque, de forma que as mercadorias possam ser produzidas ou pedidas pontualmente. Vendas transfere as informações sobre os materiais pedidos como necessidades ao MRP. As necessidades são movimentos planejados de saída de estoque. A transferência de necessidades informa à produção que as mercadorias devem ser produzidas ou informa a compras que foram criadas requisições de compra para as quais devem ser criados pedidos, a serem enviados aos fornecedores. A verificação de disponibilidade só pode ser feita se essas necessidades forem transferidas.

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Adiamento da confirmação de quantidades em documentos de vendas 

No Customizing, através de Transferência de necessidades por bloqueio de remessa, é possível determinar que determinados bloqueios de remessa no cabeçalho do documento de vendas também adiem a confirmação de quantidades da ordem nas quais é entrado o período de adiamento.

Se o usuário, por exemplo, entra um bloqueio de remessa no cabeçalho da ordem do cliente e as quantidades da ordem podem ser confirmadas dentro do período de adiamento determinado, o sistema acrescenta o período de adiamento à data atual, determinando uma data de preparação do material. Entretanto, as necessidades podem ser passadas adiante.

Uma ordem necessita de uma carta de crédito. A carta de crédito, porém, só estará disponível daqui a 14 dias. Por isso, o usuário deseja bloquear a ordem até a chegada da carta de crédito. O usuário também não deseja reservar o material por enquanto. Nesse caso, é necessário entrar um período de adiamento de 14 dias no Customizing para o bloqueio de remessa correspondente. O usuário ativa o bloqueio de remessa no cabeçalho da ordem. O sistema executa a verificação de disponibilidade. A quantidade da ordem pode ser confirmada no período de adiamento. O sistema acrescenta 14 dias à data atual e confirma a data posterior resultante.

Essa opção só pode ser usada quando a programação está ativa para transporte e remessa.

Vide também:

Definição de bloqueio de remessa

 

Execução de reprogramação de documentos de vendas 

O programa só deve ser executado on-line em circunstâncias excepcionais e, mesmo assim, com uma seleção muito limitada de documentos devido ao efeito considerável sobre os recursos do sistema.

Para executar a reprogramação:

1. Na tela de entrada, selecionar Logística Vendas/distribuição Vendas.

Page 34: Sd vendas e distribuição

O sistema exibe a tela Vendas.

2. Selecionar Ambiente Processamento atras. Reprogramação prazos Executar.

Aparece a tela Reprogramação em vendas: por material, onde a reprogramação pode ser executada.

Para apenas simular a reprogramação, marcar o campo Simular.

Modo background ou on-lineÉ possível executar as duas funções em modo background e on-line.

É recomendável executar a reprogramação em background.

 Informações sobre necessidades no processamento de vendas e distribuição 

Durante a transferência de necessidades, o MRP é informado sobre as quantidades solicitadas por vendas e distribuição para entregar as ordens recebidas. Se não houver quantidades suficientes para atender às necessidades, podem ser criados pedidos em compras, com base na transferência de necessidades dentro do planejamento automático.

 Informações sobre a verificação de disponibilidade na expedição 

Ao criar uma remessa, é iniciada uma verificação de disponibilidade para a data de picking. Essa verificação é executada nos mesmos moldes que na ordem do cliente.

É recomendável executar uma verificação de disponibilidade na remessa pelos seguintes motivos: Caso não faça uma verificação de disponibilidade para determinados materiais na ordem do cliente, o usuário deve realmente verificar, ao criar a remessa, se a quantidade da ordem encontra-se disponível e pode ser enviada. Mesmo que tenha verificado a situação de disponibilidade da ordem, é recomendável verificá-la novamente na remessa. A verificação de disponibilidade é calculada através de movimentos planejados de entrada e saída de mercadorias. Portanto, a situação da remessa pode ter sido modificada nesse intervalo devido a circunstâncias imprevistas, como saída perdida. A verificação de disponibilidade na remessa considera qualquer modificação como essa.

 

Contingenciamento 

Um mecanismo preciso de planejamento e controle é da maior importância para a execução de um processamento de ordem competitivo, com garantia de remessa eficiente e pontual da quantidade da ordem necessária ao cliente. Problemas imprevistos, como déficits de produção ou crescimento da demanda, podem ter conseqüências graves para o processamento da ordem e devem ser controlados tão logo quanto possível.

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O contingenciamento é uma função fornecida pelo sistema R/3 para executar essas opções de controle, que visa ajudar a sociedade a evitar situações críticas de necessidade e suprimento. Esse procedimento deve permitir que o usuário mantenha a produção mínima e, ao mesmo tempo, permite a reação rápida a gargalos e modificações de mercado.

No sistema R/3, os contingenciamentos representam atribuições ordenadas da produção para determinados períodos. Os contingenciamentos podem ser criados de acordo com diversos critérios (por exemplo, cliente, regiões).

Os contingenciamentos são criados na área de controle de logística da hierarquia de planejamento (Logística Controle de logística Planejamento flexível Criar/modificar planejamento Tipo de planejamento: COMMIT de tipo de planejamento SAP standard). Os contingenciamentos são sempre divididos até o nível mais baixo da hierarquia. A base da hierarquia de planejamento é a estrutura info "S140", que o SAP emite como estrutura info standard. Ela determina os critérios da hierarquia. É possível definir as próprias estruturas info no Customizing de SIL (Logística geral Sistema de informação para logística Reporting Análises standard Modificar opções).

Ao criar contingenciamentos, o usuário deve certificar-se de utilizar o número da versão "000", porque as atualizações são realizadas para esse número da versão.

Se um contingenciamento de 5000 peças for entrado em nível de material, como na figura abaixo, as peças são distribuídas automaticamente entre os níveis mais baixos (= planejamento consistente). É possível fazer modificações em qualquer nível, mas os outros níveis ainda são ajustados automaticamente.

A partir do Release 3.0F, é possível realizar uma verificação de disponibilidade em relação a contingenciamentos. A verificação ainda é feita, mesmo que a verificação de disponibilidade ou a transferência de necessidades não seja ativada no Customizing. Esse procedimento garante, por exemplo, que em caso de produção reduzida, o primeiro cliente não obtenha o montante total, o que resulta na não confirmação ou confirmação excessivamente tardia das ordens de cliente subseqüentes. A verificação é realizada de acordo com a quantidade confirmada a partir da verificação ATP em relação ao contingenciamento correspondente.

Para obter informações confiáveis e reconhecer as situações críticas, as necessidades reais são comparadas com os contingenciamentos do planejamento durante todo o período de contingenciamento.

Necessidades gerais

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Para realizar a verificação de disponibilidade em relação ao contingenciamento, determinadas necessidades devem ser satisfeitas:

Mestre de materiais

No mestre de materiais, o procedimento de determinação de contingenciamento deve ser entrado na tela de dados básicos para dados gerais.

Atualização das estatísticas

No Customizing do Sistema de informação para logística, a atualização das estatísticas deve ser definida para a estrutura de informação. Esse procedimento é obrigatório em nível de cliente, material e cabeçalho. O grupo de atualização também deve ser mantido no Customizing de Sistema de informação para logística.

No Customizing de SD, devem ser feitas opções para a verificação de disponibilidade em relação ao contingenciamento. O usuário encontra as etapas necessárias descritas na seção "Verificação de disponibilidade em relação ao contingenciamento" do Guia de implementação. Nessa seção, são descritas as atividades de Customizing necessárias à atualização de estatísticas.

 

Available-to-Promise na Internet 

Utilização

Uma atividade essencial em muitos processos empresariais em Logística é a verificação dos recursos disponíveis antes de tomar decisões ou assumir compromissos críticos. Para sociedades orientadas para o cliente, é vital que informações confiáveis sobre a disponibilidade dos recursos possam ser acessadas a qualquer hora. Isso é especialmente importante no departamento de vendas, pois, antes que o vendedor possa fornecer datas confiáveis ao cliente, ele precisa ter acesso imediato às informações sobre a disponibilidade de um produto.

A verificação de disponibilidade no sistema R/3 oferece apoio à decisão para um grande número de operações logísticas em todos os níveis organizacionais, isto é, nos níveis do centro, do depósito e do lote. A verificação pode ser ajustada para atender às necessidades específicas de cada sociedade. Isto garante a flexibilidade necessária para lidar com o cliente e dentro da sociedade em si. Para obter maiores informações sobre a verificação de disponibilidade, consulte a Availability Check do Knowledge Product do R/3.

O Componente de aplicação Internet Available to Promise foi criado como um cenário de exemplo no ambiente SD. A tela do Available to Promise exibe os resultados da verificação de disponibilidade de material em uma síntese clara e simples.

Tipo de componente de aplicação Internet

Business-to-Business Consumer-to-Business

Para sociedades orientadas para o cliente, informações de fácil acesso sobre disponibilidade de material que podem ser lidas rapidamente oferecem uma base importante para a tomada de decisões em um ambiente de mercado cada vez mais competitivo. Portanto, muitas sociedades

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(especialmente nas áreas de alta tecnologia e de bens de consumo da indústria) estão ansiosas por tirar proveito das novas oportunidades oferecidas pela Internet. Elas querem o apoio necessário para seus processos empresariais, por exemplo:

As ferramentas para o vendedor devem ser transparentes e fáceis de usar. As informações do sistema devem ser fornecidas rapidamente e de fácil entendimento.

Se o usuário trabalha em Planejamento de produção, Vendas e distribuição ou se é um cliente e usa o Componente de aplicação Internet Available to Promise, possui as seguintes vantagens:

É possível acessar o Available to Promise de qualquer lugar no mundo, 24 horas por dia. O layout do Available to Promise é simples e fácil de usar. Por exemplo, para marcar o

produto de interesse, basta selecionar a linha. Usando a Internet, o cliente pode acessar informações sobre as quantidades disponíveis

para certos produtos sem precisar entrar em contato com o departamento de vendas da sociedade (se um registro mestre de clientes foi criado no sistema R/3).

Os fornecedores podem ver quais produtos ainda estão disponíveis e em que quantidade. Isso significa que eles saberão quando antecipar fornecimentos necessários.

Determinação de mensagens (SD-BF-OC) 

Objetivo

O componente Determinação de mensagens oferece funções de mensagem para vendas, expedição, transporte e faturamento para ajudar na administração das transações de vendas com os clientes e dentro da empresa. É possível criar mensagens de atividades de vendas (por exemplo, chamadas telefônicas de cliente, campanhas de mala direta) e mensagens de grupo (por exemplo, listas de frete). Os empregados da empresa podem enviar e receber mensagens. A mensagem está diretamente relacionada à transação de vendas correspondente (por exemplo, o sistema envia automaticamente uma confirmação de ordem através do intercâmbio de dados eletrônico (EDI) assim que o empregado cria uma ordem).

Integração

O componente de determinação de mensagens é utilizado para controlar mensagens. O controle de mensagens é utilizado para troca de informações com parceiros internos e externos.

O controle de mensagens inclui as funções, a seguir, descritas na documentação válida para várias aplicações (CA) – Controle de mensagens:

Determinação de mensagens

Processamento de mensagens

Conjunto de funçõesO sistema pode propor automaticamente uma mensagem para um documento de vendas e distribuição. É possível modificar essa mensagem no documento de vendas e distribuição.O sistema utiliza a técnica de condições para determinar mensagens. Para obter mais informações sobre a técnica de condições, vide Condições e determinação do preço.Vide também:Para obter mais informações sobre mensagens, vide a documentação a seguir:

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Aplicação Documentação

Serviços básicosSAP Internet Mail Gateway

SAP Comunicação: Configuração (BC-SRV)

Componentes válidos para várias aplicaçõesCA – Controle de saída

BC - SAP Business Workflow

SD – Cenários de vendas e distribuição

 Para obter informações sobre opções e exemplos do Customizing, vide Customizing para controle de saída em vendas e distribuição (SD), na documentação CA – Controle de saída. 

Administração de créditos e de riscos em (SD-BF-CM) 

Administração de créditos

Objetivo

Dívidas incobráveis ou contas a receber em aberto podem ter um efeito substancial no sucesso da sociedade. Com a ajuda da administração de créditos é possível minimizar o risco de crédito definindo um limite de crédito específico para os clientes. Desse modo, é possível tomar o pulso financeiro de um cliente ou grupo de clientes, identificar os sinais de advertência com antecedência (early warning) e ampliar a tomada de decisões referentes a crédito. Isso é particularmente útil quando os clientes estão em indústrias ou sociedades financeiramente instáveis, ou ao fazer negócios com países politicamente instáveis, ou que adotam uma política restritiva de taxas de câmbio.

Integração

Se o componente de Contas a receber (FI-AR) está sendo utilizado para administrar a contabilidade, e um sistema externo está sendo utilizado para o processamento de vendas, a Administração de créditos permite a emissão de um limite de crédito para cada cliente. Toda vez que uma fatura (criada no FI-AR) é lançada, o sistema verifica se o montante da mesma excede o limite de crédito. As funções de informação, como a ficha de clientes ou a lista early warning, ajudam na monitorização da situação do crédito do cliente.

Se o componente de Contas a receber (FI-AR) está sendo utilizado para administrar a contabilidade e o componente de Vendas e distribuição (SD) está sendo utilizado para processamento de vendas, a Administração de créditos também pode ser utilizada para emitir limites de crédito para os clientes. Em Customizing, podem ser efetuadas opções para decidir a abrangência da verificação e em qual etapa do processo (por exemplo, entrada de ordens,

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fornecimento ou saída de mercadorias) deve ocorrer um limite de crédito. Também estão disponíveis funções de informações gerais para utilização com as verificações de crédito.

Conjunto de funções

Se os componentes de SD e de FI-AR estiverem sendo utilizados, a Administração de créditos incluirá as seguintes características:

Determinação de verificações automáticas de crédito com base em vários critérios, de acordo com as necessidades de administração de créditos. Determinação dos pontos críticos do ciclo de vendas e distribuição (por exemplo, entrada de ordens, fornecimento e entrega de mercadorias) em que o sistema realiza essas verificações.

Durante o processamento de ordens, o responsável por crédito automaticamente recebe informações sobre a situação crítica de crédito do cliente.

Comunicação automática de situações críticas de crédito ao pessoal da administração de créditos através de correio eletrônico interno.

Os responsáveis pelo crédito estão aptos a revisar a situação de crédito dos clientes de maneira rápida e precisa e, de acordo com a política de crédito, decidir se o crédito deverá ser prorrogado ou não.

A Administração de créditos também pode ser utilizada em sistemas distribuídos como, por exemplo, se estiver sendo usada uma Contabilidade financeira centralizada e SD descentralizada em vários computadores de vendas.

 

É possível encontrar informações sobre onde efetuar as opções do Customizing para Administração de créditos e de riscos em Opções para administração de créditos e riscos 

Administração de riscos para contas a receberVide Administração de riscos para contas a receber em SD para obter informações sobre administração de riscos para contas a receber. 

Área de controle de créditos 

Definição

Unidade organizacional que representa a área onde o crédito do cliente é concedido e monitorizado.

Essa unidade organizacional pode ser uma única empresa ou várias empresas, se o controle de crédito for efetuado entre várias empresas. Uma área de controle de crédito possui informações de controle de crédito para cada cliente.

Uso

A administração de créditos e de riscos ocorre na área de controle de créditos. De acordo com as necessidades da corporação, é possível implementar uma administração de créditos centralizada, descentralizada ou intermediária.

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Por exemplo, é possível definir uma área de controle de crédito para todas as empresas, se a Administração de créditos for centralizada.

Se, por outro lado, a política de crédito exige uma administração de créditos descentralizada, é possível definir áreas de controle de crédito para cada empresa ou grupo de empresas.

Os limites de crédito e a utilização do crédito são administrados tanto por área de controle de crédito quanto por cliente.O usuário define as áreas de controle de crédito e outros dados referentes à Administração de créditos no Customizing para Contabilidade financeira. Para obter mais informações, vide Guia de implementação em Estrutura da empresa Definição ou Atribuição Contabilidade financeira e, em seguida, Atualizar área de controle de créditos. O usuário atribui os clientes a áreas específicas de controle de crédito e determina os limites de crédito apropriados no registro mestre de cliente.Vide também: Determinação de limites de crédito por área de controle de crédito Opções para administração de créditos e riscos: sínteseEstruturaOs gráficos a seguir ilustram a relação entre a área de controle de créditos, a empresa, a organização de vendas, o cliente e a moeda para administração de créditos central ou descentralizada, respectivamente.Administração de créditos descentralizadaSe a política de crédito exige administração de créditos descentralizada , é possível definir dados de crédito para cada empresa. No gráfico abaixo, o cliente tem uma relação de negócios com duas empresas:É definida uma moeda para cada área de controle de créditos. A relação entre a área de controle de créditos, a empresa, a organização de vendas e a moeda está ilustrada no gráfico a seguir:

Administração de créditos centralÉ possível agrupar as empresas em uma área de controle de crédito, se a Administração de créditos for centralizada. O cliente é então considerado válido para todas as empresas pela Administração de créditos. No gráfico a seguir, o cliente tem uma relação de negócios com duas empresas agrupadas em uma área de controle de créditos:

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A relação entre a área de controle de créditos, a empresa, a organização de vendas e a moeda em uma organização central está ilustrada no próximo gráfico: se a área de controle de créditos inclui empresas com moedas internas diferentes de sua moeda, o sistema converte as contas a receber na moeda da área de controle de créditos.Isso também aplica-se a valores de ordens pendentes, de fornecimento e de faturamento.

 

Controles automáticos de crédito em SD 

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O usuário pode determinar verificações automáticas de crédito para atender às necessidades de administração de crédito. As verificações podem ser executadas em vários momentos durante o ciclo de ordens do cliente, desde a entrada de ordens até o fornecimento.

No processamento do fornecimento, o usuário pode também determinar a realização de uma verificação de crédito quando uma remessa é criada ou durante a saída de mercadorias. Os dados para o controle de crédito automatizado são determinados no Customizing para Vendas e distribuição. Para obter informações detalhadas sobre como entrar esses dados, vide o Guia de implementação de SD.

Administração de riscos para contas a receber em SD 

Objetivo

Assim como a Administração de crédito, existem várias outras maneiras de garantir o pagamento, incluindo cartas de crédito, seguro de crédito à exportação e cartões de pagamento. Essas formas de garantias de pagamento estão todas integradas no componente de Administração de risco de contas a receber, fornecendo uma ferramenta eficiente para garantir o pagamento de todos os valores de faturamento que ocorrem no processo de vendas e distribuição.

Integração

A Administração de risco de contas a receber somente pode ser utilizada se o componente Vendas e distribuição também estiver sendo utilizado.

Características

As seguintes formas de garantia de pagamento estão disponíveis no componente de Administração de riscos:

Crédito documentário (por exemplo, cartas de crédito) Cartões de pagamento Seguro de crédito à exportação (ligação externa)

A forma de garantia de pagamento controla o modo de garantia do pagamento de um item de documento de vendas (por exemplo, através de uma garantia privada, cartão de pagamento, carta de crédito confirmada ou não confirmada ou seguro de crédito à exportação). Na primeira etapa, é possível utilizar uma forma segura de pagamento, como uma carta de crédito, para minimizar o risco de pagamento o máximo possível. Se isso for insuficiente, é possível recorrer à Administração de créditos para criar um limite de crédito para restringir o risco. Desse modo, a Administração de créditos permite a proteção de valores ainda a serem faturados, que não podem ser garantidos utilizando uma forma de garantia de pagamento. O gráfico abaixo mostra como a administração de créditos e de riscos trabalham juntas para minimizar os riscos.

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O eixo vertical mostra o tamanho do risco em relação ao tipo de garantia no eixo horizontal. O risco diminui de acordo com o tipo de garantia de pagamento em utilização. Por exemplo, o risco é maior se não forem utilizadas garantias de pagamento e chega ao mínimo quando são utilizadas cartas de crédito. (Vide também Cálculo do valor de crédito).

Para obter informações sobre as diferentes áreas e opções do Customizing necessárias no Guia de implementação (IMG) de Administração de créditos e de risco, vide Opções para administração de créditos e de risco: síntese.

Determinação do preço e condições 

Finalidade

O termo determinação do preço é usado de forma ampla para descrever o cálculo de preços (para uso externo pelos clientes ou fornecedores) e custos (para finalidades internas, tal como contabilidade de custos). As condições representam um conjunto de circunstâncias que se aplicam quando um preço é calculado. Por exemplo, determinado cliente pede uma quantidade específica de um produto em determinado dia. Os fatores variáveis nesse caso - o cliente, o produto, a quantidade pedida e a data - determinam o preço final que o cliente obtém. As informações sobre cada um desses fatores podem ser gravadas no sistema como dados mestre. Esses dados mestre são gravados na forma de registros de condição.

Técnica de condições na determinação do preço

A técnica de condições refere-se ao método pelo qual o sistema determina os preços com base nas informações gravadas em registros de condição. Em Vendas e distribuição, os vários elementos utilizados na técnica de condições são configurados e controlados no Customizing. Durante o processamento de ordem, o sistema utiliza a técnica de condições para definir várias informações importantes de determinação do preço. Por exemplo, o sistema determina automaticamente o preço bruto que deve ser cobrado do cliente, além das deduções e suplementos relevantes, com base nas condições que se aplicam.

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Exemplo de determinação do preço na ordem do cliente

A figura a seguir mostra como a técnica de condições funciona em background para produzir as informações sobre determinação do preço. O diagrama mostra como os vários elementos da técnica de condições funcionam juntos.

1. O sistema determina o esquema de cálculo de acordo com as informações definidas no tipo de documento de vendas e no registro mestre de cliente.

2. O esquema de cálculo de preços define os tipos de condição válidos e a seqüência em que aparecem na ordem do cliente. No exemplo, a partir do primeiro tipo de condição (PR00) no esquema de cálculo, o sistema começa a pesquisa por um registro de condição válido.

3. Cada tipo de condição do esquema de cálculo pode ter uma seqüência de acesso atribuída a ele. Nesse caso, o sistema utiliza a seqüência de acesso PR00. O sistema verifica os acessos até encontrar um registro de condição válido. (Embora isso não possa ser visto no diagrama, cada acesso define uma tabela de condições específica. A tabela fornece a chave com que o sistema pesquisa os registros).

4. No exemplo, o primeiro acesso (a pesquisa de um preço de material específico de cliente) não é bem-sucedido. O sistema passa para o acesso seguinte e encontra um registro válido.

5. O sistema determina o preço de acordo com as informações gravadas no registro de condição. Se existir uma escala de preços, o sistema calcula o preço adequado. No exemplo, o item de ordem do cliente pede 120 unidades do material. Ao utilizar o preço de escala que se aplica a quantidades de 100 unidades ou mais, o sistema determina um preço de US$ 99 por unidade.

O sistema repete esse processo para cada tipo de condição do esquema de cálculo e determina um preço final.Para obter mais informações sobre a técnica de condições, vide Introdução à técnica de condições

Page 45: Sd vendas e distribuição

Vendas (SD-SLS) 

Finalidade

Vendas permite a execução de transações comerciais diferentes com base em documentos de vendas definidos no sistema.

Quatro grupos de documentos de vendas são diferenciados:

Solicitações de cotações e cotações de venda Ordens do cliente Contratos básicos, como contratos e programas de remessas Reclamações, como remessas gratuitas, solicitações de notas de crédito/débito e

devoluções

CaracterísticasÉ possível criar e processar remessas e documentos de faturamento de documentos de vendas. Alguns documentos de vendas, como vendas à vista e ordens imediatas, acionam automaticamente a criação de documentos subseqüentes de remessa e faturamento.

Sobre documentos de vendas 

As transações comerciais relacionadas a vendas são registradas no sistema como documentos de vendas. Essas são agrupadas em quatro categorias:

Documentos de pré-vendas: solicitações e cotações

Ordens do cliente

Contratos básicos, como contratos e programas de remessas

Problemas e reclamações do cliente, levando a remessas gratuitas e solicitações de nota de crédito

Se um processo empresarial especial exigir, é possível processar os documentos de remessa e faturamento diretamente de um documento de vendas. Além disso, alguns documentos de vendas, como vendas à vista e ordens imediatas, acionam automaticamente a criação de documentos subseqüentes de remessa e faturamento.

Funções básicas no processamento de ordens do clienteDurante o processamento de ordens do cliente, o sistema executa funções básicas, como:

Monitorização de transações de vendas

Verificação de disponibilidade

Transferência de necessidades para o planejamento de materiais (MRP)

Programação da expedição

Cálculo de preços e impostos

Page 46: Sd vendas e distribuição

Verificação de limites de crédito

Criação de documentos impressos ou transmitidos eletronicamente (confirmações e outros)

Dependendo da configuração do sistema, essas funções podem ser totalmente automatizadas ou podem também exigir um processamento manual. Os dados resultantes dessas funções básicas (por exemplo, datas de expedição, quantidades confirmadas, preços e descontos) estão gravados no documento de vendas, onde é possível exibi-los e, em alguns casos, modificá-los manualmente durante o processamento subseqüente.

Fluxo de documentos em vendasOs documentos de vendas criados são documentos individuais, mas também podem fazer parte de uma cadeia de documentos inter-relacionados. Por exemplo, o usuário pode registrar uma solicitação de cotação telefônica, por parte de um cliente, no sistema. Em seguida, o cliente pede uma cotação, que o usuário cria consultando a solicitação de cotação. Posteriormente, o cliente passa uma ordem baseada na cotação, e o usuário cria uma ordem do cliente com referência à cotação. O usuário envia a mercadoria e fatura o cliente. Após a remessa da mercadoria, o cliente reivindica um crédito para algumas mercadorias danificadas, e o usuário cria uma remessa gratuita com referência à ordem do cliente. Toda a cadeia de documentos - a solicitação de cotação, a cotação, a ordem do cliente, a remessa, a fatura e a remessa gratuita subseqüente - cria um histórico ou fluxo de documentos. O fluxo de dados de um documento para outro reduz a atividade manual e facilita ainda mais a solução de problemas. A administração de solicitações de cotação e cotações no Sistema de informações de vendas e distribuição auxilia o planejamento e controle das vendas. Para obter mais informações sobre como exibir o fluxo de documento para um documento de vendas em especial, vide Informações sobre documentos de vendas individuais.O gráfico a seguir mostra como os vários tipos de documentos de vendas estão interligados e como os dados fluem subseqüentemente para documentos de expedição e faturamento. 

Função das estruturas organizacionais nos documentos de vendasAs transações de vendas ocorrem dentro da estrutura organizacional de vendas e distribuição. Isso significa, por exemplo, que todas as atividades de vendas são atribuídas a uma organização comercial, um canal de distribuição e um setor de atividade. Como as atividades de vendas na organização são processadas em diferentes pontos geográficos, o sistema permite determinar estruturas organizacionais adicionais que definem escritórios de vendas, grupos de vendas e vendedores. Para obter mais informações, vide Estruturas organizacionais.

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Estrutura dos documentos de vendas 

Todos os documentos de vendas possuem basicamente a mesma estrutura. São compostos de um cabeçalho do documento e de vários itens. Os itens podem, por sua vez, ser divididos em várias divisões de remessa. O gráfico a seguir mostra a estrutura de um documento de vendas:

 

Dados do cabeçalho

Os dados gerais, válidos para o documento inteiro, são registrados no cabeçalho do documento. Por exemplo,

Número do emissor da ordem

Número do recebedor da mercadoria e do pagador

Moeda do documento e taxa de câmbio

Elementos de preço para o documento inteiro

Data de remessa e local de expedição

Dados do itemEmbora os dados no cabeçalho do documento se apliquem a todos os itens no documento, alguns dados são aplicáveis somente a itens específicos. Esses dados são gravados no nível do item e incluem:

Número do material

Quantidade prevista para contratos básicos

Número do recebedor da mercadoria e do pagador (é possível definir um recebedor de mercadoria ou pagador alternativos para um item em especial)

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Especificações do centro e depósito

Elementos de determinação do preço dos itens individuais

Dados de divisão de remessaUm item consiste em uma ou mais divisões de remessa. A divisão da remessa contém todos os dados necessários a uma remessa. Por exemplo, um cliente pede 20 unidades de um material, que o usuário entra como um único item na ordem do cliente. Entretanto, só é possível enviar 10 unidades no momento e as 10 restantes no mês seguinte, desta forma é necessário programar duas remessas. Os dados dessas remessas (datas, quantidades confirmadas) são gravados em duas divisões de remessa separadas. Em documentos de vendas, onde dados de remessas não sejam relevantes, por exemplo, contratos, solicitações de notas de crédito e débito, o sistema não cria quaisquer divisões de remessa.Os dados registrados nas divisões de remessa incluem:

Quantidade de divisão

Data de remessa

Quantidade confirmada

Solicitação de cotação/Cotação de cliente 

Objetivo

É possível representar no sistema os processos comerciais anteriores à venda, através das funções de solicitações de cotação e cotações. É possível entrar e monitorizar as solicitações de cotação e as cotações do cliente.

Por exemplo, um cliente pergunta se o usuário possui determinado produto em depósito, o preço do produto ou se o produto estará disponível em determinada data. Por conseguinte, a solicitação é um pedido do cliente, no sentido de receber uma cotação de venda.

Uma cotação apresenta ao cliente uma oferta legalmente oficial para fornecer um produto ou prestar um serviço sob determinadas condições acordadas.

Os dados gravados em consultas de vendas formam a base dos documentos subseqüentes e, se desejar, da análise de vendas.

 

A criação e a atualização de dados desse tipo podem ser úteis, por exemplo, nas seguintes circunstâncias:

O usuário deseja avaliar o processamento anterior à venda através de relatórios e análises. Por exemplo, o usuário deseja comparar o valor de uma cotação com o valor de ordens do cliente e faturas subseqüentes, e depois avaliar a eficácia do processo de planejamento. Ou o usuário deseja avaliar a taxa de sucesso da conversão de cotação em pedido, por vendedor ou grupo de vendedores.

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A organização de vendas lida com órgãos do governo ou grandes organizações e instituições que enviam, periodicamente, solicitações e licitações de propostas. É necessário registrar todo o ciclo de vendas.

Uma organização de vendas vende uma ampla variedade de produtos ou produtos de baixo preço (como produtos consumidos com alta rotatividade), mas o usuário deseja especificar determinados dados para a fase anterior à venda, ao negociar contratos maiores.

 

Uma sociedade envia cotações para equipar unidades de tratamento intensivo, em hospitais. O equipamento pode variar, de acordo com o hospital e com outros fatores, mas 40% dos componentes são standard. O pessoal de vendas da sociedade copia os componentes standard para as cotações, a partir dos dados mestre, juntamente com os textos standard (cláusulas standard, por exemplo). Sempre que possível, a equipe copia os componentes restantes de cotações existentes, que resultaram de consultas semelhantes. Como alternativa, a equipe pode copiar dados de propostas de produtos.

Considerações sobre implementaçãoPara utilizar consultas de vendas, é necessário atualizar o seguinte:

Dados mestre da probabilidade da ordem, por tipo de documento e cliente

Tipos relevantes de documentos de consultas de vendas

Necessidades de cópia para o fluxo de documentos

Dados mestre de itens alternativos (determinação de material)

Atualizar os tipos de documentos e as necessidade de cópia, no Customizing de Vendas e distribuição. Para obter mais informações sobre essas funções, vide o Guia de implementação on-line.

CaracterísticasAs consultas de vendas permitem entrar e gravar todas as informações importantes, relativas a vendas, utilizadas durante o processamento de ordem. É possível entrar rapidamente as consultas simples, na primeira tela de entrada. A consulta pode ser entrada desde o início ou pode ser totalmente copiada. Por exemplo, quando o cliente precisa de uma cotação fixa, é possível copiar uma solicitação de cotação entrada anteriormente, diretamente para uma cotação. É possível exibir e avaliar em uma lista as solicitações de cotação e cotações entradas no sistema. O usuário pode utilizar critérios de seleção para limitar a lista, o que resultará em uma exibição e um processamento mais seletivos. Para fins de análise, é possível listar todas as cotações processadas nos últimos seis meses, e examinar minuciosamente as que foram recusadas e os respectivos motivos.É possível atualizar uma data de validade em consultas de vendas, pela data de resposta à consulta. A partir de então, é possível monitorizar e avaliar os documentos, segundo essa data de validade, o que permitirá avaliar as consultas em tempo hábil. Dessa forma, é possível planejar e implementar as atividades subseqüentes necessárias, de acordo com a data.Em vez de um número de material, também é possível entrar uma descrição textual do material, se, por exemplo, o usuário não conseguir atribuir os materiais a um chamado do cliente, imediatamente.Em uma única cotação de um material, é possível oferecer ao cliente várias opções com condições distintas de determinação de preço e prazos de expedição. Se a cotação resultar em uma ordem

Page 50: Sd vendas e distribuição

do cliente, é possível selecionar um item alternativo de acordo com as necessidades do cliente.

Ordem do cliente 

Informações sobre implementação

A ordem do cliente é um acordo contratual entre uma organização de vendas e um emissor da ordem sobre o fornecimento de produtos ou prestação de um serviço por preços, quantidades e prazos definidos.

No processamento de ordem, o sistema implementa diversas funções:

Na ordem do cliente, estão disponíveis funções como determinação de preço e impressões. O sistema verifica a disponibilidade do material para a data desejada de remessa e, se necessário, transfere as necessidades para o MRP. Os prazos e locais de expedição são determinados na programação da expedição.

Outra parte desse componente é composta de tipos especiais de ordem do cliente - ordens imediatas e vendas à vista. (Para obter mais informações, vide Ordens do cliente especiais.)

Nas vendas à vista, as mercadorias são pagas em dinheiro. Em uma transação de ordem imediata, o cliente retira a mercadoria, ou essa mercadoria é

fornecida no mesmo dia em que a ordem é realizada. Entretanto, a fatura é criada posteriormente.

 

CaracterísticasÉ possível processar ordens do cliente no sistema SAP R/3 de forma diferenciada, segundo necessidades específicas. No caso mais simples, o usuário pode entrar uma ordem do cliente com vários itens em uma única tela. O sistema propõe automaticamente os dados dos registros mestre pertinentes:

Do registro mestre de cliente do emissor da ordem, o sistema propõe dados de vendas, expedição, determinação de preço e faturamento. Além disso, o sistema copia dados mestre específicos do cliente relacionados a textos, parceiros e pessoas de contato no local do cliente.

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Para cada material da ordem do cliente, o sistema propõe automaticamente os dados dos registros mestre de material relevantes, como dados de determinação de preço, programação da expedição, verificação de disponibilidade e determinação de impostos, peso e volume.

É possível utilizar os dados propostos pelo sistema como base para uma ordem. Se o processamento de ordem exigir, é possível modificar manualmente esses dados ou adicionar novos dados. Por exemplo, a política de determinação de preços de uma empresa pode permitir modificações manuais no valor de determinados descontos, dentro de um intervalo determinado. Além disso, é possível ramificar para várias telas na ordem do cliente, onde é possível exibir e modificar dados, como condições de pagamento e dados de remessa.Utilização de documentos existentes como referênciaTambém é fácil criar uma nova ordem do cliente com referência a um documento existente. Por exemplo, se um cliente aceitar uma cotação enviada, o sistema pode copiar todos os dados mestre relevantes da cotação, quando a ordem do cliente for criada (vide Criação de uma ordem do cliente com uma referência).Funções standard no processamento de ordensQuando o usuário processa uma ordem do cliente utilizando a versão standard do sistema SAP R/3, o sistema pode executar automaticamente funções básicas, como:

Determinação de preço Verificação de disponibilidade (se essa função estiver definida no registro mestre de

material) Transferência de necessidades para o planejamento de materiais (MRP) Programação de expedição Local de expedição e determinação de itinerário Verificação de limites de crédito

Ordens do cliente especiais 

Além da ordem standard do cliente, também existem tipos especiais de ordens, como a ordem imediata e a venda à vista.

Nas vendas à vista, as mercadorias são pagas em dinheiro.

Em uma transação de ordem imediata, o cliente retira a mercadoria, ou essa mercadoria é fornecida no mesmo dia em que a ordem é colocada. Entretanto, a fatura é criada posteriormente.

Programas de remessas 

Finalidade

Um programa de remessas é um contrato básico celebrado com o cliente, que contém as quantidades e datas do fornecimento. Esses dados são entrados como divisões da remessa em uma solicitação de remessa. É possível criar divisões de remessas ao criar o programa de remessa ou posteriormente.

O usuário preenche um programa de remessas ao criar as remessas da solicitação quando elas vencem. O usuário processa o fornecimento para um programa de remessas da mesma maneira que processa um fornecimento normal. Após efetuado o fornecimento, o sistema atualiza o campo Quantidade fornecida no item do programa de remessa com a quantidade fornecida. O gráfico a seguir mostra o fluxo de documentos dos programas de remessas.

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Integração

O usuário utiliza esse componente, se existirem contratos básicos com o cliente que contenham quantidades de fornecimento futuro de materiais a serem enviadas em determinados prazos, dentro de um período de tempo estipulado.

Ao trabalhar com programas de remessas para a indústria de fornecimento de componentes, também é necessário selecionar o componente "Electronic Data Interchange" (EDI).

Características

Para o processamento de programas de remessas, estão disponíveis as mesmas funções oferecidas para a ordem do cliente, inclusive a determinação de preço e as verificações de disponibilidade.

Além dos programas de remessas standard, também é possível administrar os programas de remessas para a indústria de fornecimento de componentes, com características especiais que incluem:

Trabalho com programas de remessas com saída de EDI Entrada de programas de remessas em uma solicitação de remessa prevista ou just-in-

time (JIT) Utilização de tipos diferentes de quantidades acumuladas Consideração da mudança automática de exercício, utilizada pelo fornecedor de

componentes Administração de status da modificação Gravação de propostas de embalagem Criação de fornecimentos corrigidos para o programa de remessas

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Trabalho com prestadores de serviços

Contratos de cliente 

Informações sobre implementação

Contratos de cliente são contratos básicos de cliente que exibem quando os materiais ou serviços comerciais são vendidos, dentro de determinado período de tempo.

A versão standard do sistema SAP R/3 inclui as seguintes categorias de contratos:

Contratos principais

O contrato principal é um documento onde é possível agrupar contratos como contratos de nível inferior. Portanto, todos os dados referentes a outros documentos permanecem consistentes. O contrato principal contém os termos gerais aplicáveis a todos os contratos de nível inferior.

Contratos em quantidade

O contrato em quantidade é um contrato em que o cliente solicita determinada quantidade de um produto, durante um período definido. O contrato contém informações sobre a quantidade básica e o preço, mas não define as datas ou quantidades da remessa.

Contratos em valor

Um contrato em valor é um acordo contratual celebrado com um cliente, que contém os materiais e/ou serviços a serem fornecidos dentro de um período de tempo e até um valor fixado. Um contrato em valor pode conter determinados materiais ou um grupo de materiais (hierarquia de produtos, módulo de sortimentos).

Contratos de serviços

Um contrato de serviços é aquele que contém as condições para a oferta de determinado serviço a um cliente. É possível administrar contratos de locação e manutenção na versão standard do sistema SAP R/3. Um contrato de serviços contém datas de validade, condições para cancelamento, estipulações de preços e informações sobre possíveis ações subseqüentes. 

Vide também: Características especiais de dados de contrato e m Modificação de dados no nível de cabeçalho. 

Reclamações 

Informações sobre implementação

Os processos a seguir estão disponíveis para o processamento de reclamações:

Remessas gratuitas

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Embora não sejam reclamações, esses processos são disponibilizados nesse componente. Uma remessa gratuita é utilizada para enviar uma amostra grátis dos produtos a um cliente.

Remessas gratuitas subseqüentes

Se o cliente reclamar (por exemplo, ao receber a quantidade incorreta), é possível enviar gratuitamente para esse cliente o material adicional mais tarde. Essa remessa gratuita subseqüente sempre se refere a uma ordem do cliente.

Devoluções

Se o cliente reclamar, por exemplo, que as mercadorias apresentaram defeitos, é necessário retomá-las para uma verificação. Após a verificação das mercadorias, o usuário poderá implementar uma das seguintes atividades:

Enviar uma nota de crédito ao clienteEfetuar uma remessa gratuita subseqüente das mercadorias

Solicitações de nota de crédito

Se o cliente reclamar de um erro no cálculo do preço (por exemplo, um preço muito alto), é necessário solicitar uma nota de crédito para o valor adequado, sem que o usuário receba as mercadorias de volta.

Solicitações de nota de débito

Se o cálculo resultar em preços muito baixos, é necessário solicitar uma nota de débito. Solicitações de correção da fatura

A solicitação de correção da fatura funciona de modo idêntico às solicitações de notas de crédito e débito, mas, neste caso, é necessário entrar o preço ou a quantidade que deveria ter sido calculada. O sistema calcula a diferença e cria uma nota de débito ou crédito, dependendo de ser a diferença negativa ou positiva.

Informações sobre implementaçãoEste componente é necessário para processar reclamações ou para enviar amostras ou produtos grátis para os clientes.CaracterísticasÉ possível aprovar ou recusar todas as reclamações. Uma vez aprovada uma reclamação, o usuário cria uma nota de crédito ou débito, de acordo com o tipo de reclamação. No caso de recusa de uma reclamação, é possível definir um motivo da recusa e esse motivo pode ser aplicado como critério de seleção para listar as reclamações. 

Processamento de atrasos 

Através do processamento de atrasos, é possível listar os documentos de venda relevantes para as necessidades de determinados materiais e confirmá-los manualmente. É possível atribuir um estoque ATP (disponível para atendimento) às quantidades pendentes da ordem. Além disso, é possível retirar as quantidades já confirmadas e deslocá-las para outros itens.

O processamento de atrasos só estará disponível para os materiais com necessidades individuais. Geralmente, as necessidades acumuladas são utilizadas para os materiais vendidos em grandes quantidades. Em geral, as ordens em atraso de produtos a granel não são processadas manualmente.

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Estão disponíveis para o processamento de atrasos as seguintes funções de exibição e de processamento:

Seleção de materiais com ordens em atraso de uma lista Seleção de materiais individuais para processamento de atrasos

 Vide também:

Verificação de disponibilidade no processamento de Vendas e distribuição 

Processos empresariais especiais em vendas 

Além de executar o processamento regular de ordens do cliente no módulo Vendas e distribuição do sistema SAP, também é possível implementar processos empresariais mais específicos, como o processamento de itens por ordem do cliente, transações comerciais de terceiros e produtos configuráveis.

Administração de estoques em consignação 

Finalidade

Mercadorias de consignação são aquelas armazenadas na localidade do cliente, que pertencem a outra empresa. O cliente não é obrigado a pagar por essas mercadorias até serem removidas do estoque em consignação. De outra forma, geralmente o cliente devolve as mercadorias em consignação desnecessárias.

Administração de estoques em consignação oferece aos parceiros participantes várias vantagens. Clientes armazenam as mercadorias em consignação nos próprios depósitos. O cliente pode acessar as mercadorias no depósito de consignação a qualquer momento. Eles somente recebem a fatura das mercadorias quando essas são removidas do depósito e apenas por aquelas de fato levadas.

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Como os estoques em consignação ainda fazem parte do estoque avaliado, é necessário administrá-los no sistema do usuário.

Entretanto, o estoque em consignação deve ser

Administrado separadamente do restante do estoque, para que o usuário tenha conhecimento exato do estoque armazenado no local do cliente

Administrado em separado para cada cliente

Na administração de estoques, o estoque em consignação é administrado como um estoque especial e atribuído a clientes específicos. Isso permite controlar o estoque de embalagens retornáveis, por cliente.Se os estoques em consignação não forem administrados pelo emissor da ordem, mas por um escritório central, o usuário pode usar a função do parceiro para parceiro de estoque especial.

Pré-requisitosParceiro de estoque especialO parceiro de estoque especial foi definido para executar o processamento do estoque em consignação por meio de um terceiro em lugar do cliente. Isso significa que é possível administrar todo o estoque especial junto a um único parceiro. Portanto, compensa utilizar um parceiro de estoque especial, se o cliente usa o processamento de ordens descentralizado, mas administra o estoque em consignação centralizadamente.Administração de estoques com o parceiro de estoque especialPara processar as mercadorias em consignação com um parceiro de estoque especial, proceder da seguinte maneira:

1. Criar um registro mestre de cliente para o parceiro de estoque especial (os grupos de conta, 0001 e DEBI, são definidos para esse objetivo no sistema standard).

2. Entrar o parceiro de estoque especial no registro mestre de cliente relevante, na tela do parceiro, por meio da função de parceiro SB.

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Quando o usuário cria uma ordem para esse cliente, o sistema propõe automaticamente a função de parceiro SB, no cabeçalho do documento e nos itens do documento. As mercadorias em consignação entradas em uma reposição de artigos em consignação serão sempre lançadas no estoque do parceiro de estoque especial, quando a saída de mercadorias for efetuada. Também é possível entrar manualmente a função de parceiro SB no cabeçalho do documento ou nos itens relevantes, se for necessário um parceiro de estoque especial e esse parceiro não for proposto no registro mestre de cliente. Se não existir um parceiro de estoque especial no cabeçalho do documento, a administração de estoque será executada com o emissor da ordem.

ProcessoExistem quatro transações principais para processar o estoque em consignação no sistema R/3 e todas aceitam a administração de estoque separada:

Criação de reposição de artigos em consignação Criação de retirada de artigos em consignação Criação de um recolhimento de artigos em consignação Exibição de devolução de artigos em consignação

 Reposição de artigos em consignaçãoA reposição de artigos em consignação é usada para suplementar o estoque em consignação do cliente.A saída de mercadorias do estoque adequado é lançada do estoque de utilização livre para o estoque em consignação (estoque especial). As mercadorias permanecem em poder do fornecedor.Ao enviar estoque em consignação para o cliente, o usuário registra a transação por meio da criação de uma ordem de reposição de artigos em consignação (tipo de ordem KB). Como resultado, o sistema executa as seguintes ações:

Se ainda não existir um estoque especial no estoque do cliente (ou parceiro de estoque especial), o sistema cria esse estoque no momento do lançamento da saída de mercadorias.

A quantidade relevante é removida do estoque regular do centro do usuário e adicionada ao estoque especial do cliente. O estoque total avaliado do centro permanece inalterado.

A transação não é relevante para a determinação de preço, porque o estoque em consignação permanece como propriedade da empresa do usuário.

Recolhimento de artigos em consignaçãoA retirada de artigos em consignação permite ao cliente tomar mercadorias em consignação do estoque especial para utilização ou venda.A retirada de artigos em consignação consiste em remover as mercadorias do estoque especial e torná-las propriedade do cliente.Quando o cliente remove o estoque em consignação para utilização ou venda, o usuário registra a transação no sistema, por meio da criação de uma ordem de retirada de artigos em consignação (tipo de ordem KE). Como resultado, o sistema executa as seguintes ações:

Quando a saída de mercadorias é lançada, a quantidade relevante é deduzida tanto do estoque especial do cliente quanto do estoque total avaliado do usuário.

A transação é relevante para a determinação de preço, porque as mercadorias tornam-se propriedade do cliente.

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Retirada de artigos em consignaçãoQuaisquer mercadorias em consignação no depósito do cliente, que não tenham sido utilizadas, podem ser relançadas no depósito da empresa do usuário com um recolhimento de artigos em consignação.Se o cliente devolver estoque em consignação, o usuário deverá registrar a transação no sistema, por meio da criação de uma ordem de recolhimento de artigos em consignação (tipo de ordem KA). Como resultado, o sistema executa as seguintes ações:

No lançamento da saída de mercadorias, a quantidade relevante é deduzida do estoque especial do cliente e adicionada novamente ao estoque regular do centro para o qual as mercadorias são devolvidas. O estoque total avaliado permanece inalterado, uma vez que o estoque devolvido era considerado como parte do estoque do usuário, mesmo quando estava nas dependências do cliente.

Essa transação não é relevante para o faturamento.

Devolução de artigos em consignaçãoAs devoluções de consignação são usadas toda vez que o cliente deseja devolver mercadorias ao estoque de consignação.Se o cliente deseja reclamar mercadorias em consignação que já foram retiradas, é possível registrar essa transação por meio da criação de uma ordem de devolução de artigos em consignação (tipo de ordem KR). Como resultado, o sistema executa as seguintes ações:

Quando a saída de mercadorias é lançada, a quantidade relevante é adicionada ao estoque especial do cliente no centro para o qual as mercadorias são devolvidas

Como a quota das mercadorias é transferida do cliente novamente para a empresa, a transação é relevante para o faturamento. Nesse caso, o cliente recebe uma nota de crédito pelas mercadorias devolvidas.

De acordo com as opções definidas no Customizing de Vendas, é possível criar devoluções de artigos em consignação com referência direta a uma retirada de artigos em consignação. A retirada de artigos em consignação aparece no fluxo de documentos da devolução de artigos em consignação. Essa função não é aceita na versão standard do sistema SAP R/3.

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Quando o usuário cria devoluções de artigos em consignação na versão standard do sistema SAP R/3, o sistema define automaticamente um bloqueio de faturamento. Para creditar uma devolução, é necessário aprovar a solicitação de uma nota de crédito por meio da remoção do bloqueio de faturamento no cabeçalho da devolução. É possível controlar a opção automática de bloqueio de faturamento, no Customizing de Vendas. 

A seguinte tabela fornece uma síntese dos tipos de ordem usados no sistema standard para processamento de consignações:

Transação Tipo de ordem do cliente

Reposição de artigos em consignação KB

Retirada de artigos em consignação KE

Recolhimento de artigos em consignação KA

Devolução de artigos em consignação KR

Determinação do preço e verificação de disponibilidadeA execução da determinação de preços para transações individuais depende da categoria do item. O categoria de divisão de remessa controla a verificação de disponibilidade e a transferência de necessidades em cada transação. A própria categoria de divisão de remessa é determinada pela categoria do item e pela característica MRP do material. Os tipos de ordem, KE e KA, fazem uma verificação no estoque em consignação do cliente em questão, e o tipo de ordem KB faz uma

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verificação no estoque do centro do usuário. Os registros de necessidades do estoque em consignação são armazenados como necessidades individuais, independentemente da definição no registro mestre de material.

Embalagens retornáveis 

Informações sobre implementação

A embalagem retornável consiste em materiais armazenados na localidade do cliente, que pertencem a outra empresa. O cliente só é solicitado a pagar pela embalagem retornável, se essa embalagem não for devolvida no prazo estabelecido. A utilização dessa função permite, por exemplo, processar paletes europeus. Também é possível utilizá-la para revender embalagens retornáveis a terceiros. Como os estoques de embalagens retornáveis formam uma parte do estoque avaliado, mesmo quando alocados na localidade do cliente, é necessário administrá-los no próprio sistema.

Contudo, os estoques de embalagem retornável devem ser

Administrados separadamente do restante do estoque, para que o usuário tenha conhecimento exato do estoque armazenado no local do cliente

Administrados em separado para cada cliente

A administração de estoques lida com a embalagem retornável como estoque especial no estoque do usuário e atribuída a clientes específicos. Isso permite controlar o estoque de embalagens retornáveis, por cliente.Pré-requisitosOpções no registro mestre de materialUm pré-requisito para o processamento de embalagens retornáveis é a entrada do valor LEIH (embalagem retornável) no registro mestre de material, na segunda tela de vendas, no campo Grupo de categorias item. Essa entrada, em combinação com o tipo de documento, determina automaticamente a categoria de item adequada para cada transação com o material.Opções para o parceiro de estoque especialÉ necessário definir o parceiro de estoque especial para o processamento de embalagens retornáveis, no caso da participação de terceiros. Isso significa que é possível administrar todo o estoque especial junto a um único parceiro. Por exemplo, seria possível utilizar essa função de parceiro, se o cliente usasse um sistema de processamento de ordens descentralizado, mas administrasse a embalagem retornável centralizadamente. Também é possível usar essa função de parceiro para processar embalagens retornáveis, no caso da participação de um transportador (por exemplo, para paletes europeus). Para processar embalagens retornáveis com o parceiro de estoque especial, definir primeiro as opções descritas para a Administração de estoques em consignação.

Para administrar embalagens retornáveis para um transportador para o qual já exista um registro de fornecedor, também será necessário criar um registro mestre de cliente para o transportador. A partir de então, é possível atribuir embalagens retornáveis ao transportador.

Fluxo do processoExistem três transações principais para o processamento de embalagens retornáveis, e todas essas funções aceitam a administração separada de estoques:

Criação de transporte de embalagens retornáveis Criação de recolhimento de embalagem retornável Criação de débito posterior para embalagens retornáveis

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Transporte de embalagens retornáveisAo vender mercadorias para um cliente, é possível transportá-las em embalagens retornáveis. Durante o processamento de ordem, basta entrar a embalagem retornável na ordem como um item. É possível processar embalagens retornáveis como itens principais ou como subitens. Por exemplo, se o usuário vende bebidas em garrafas e deseja que as garrafas vazias sejam devolvidas, é possível entrar as garrafas como subitens das bebidas na ordem do cliente. O grupo de categorias de item LEIH deve ser atribuído às garrafas no registro mestre de material, para que elas sejam processadas como embalagens retornáveis. Durante o processamento, o sistema reconhece que está lidando com embalagens retornáveis, porque o grupo de categorias de item LEIH está atribuído ao material. A partir de então, o sistema determina outra categoria de item na ordem do cliente, para permitir que o material seja processado como embalagem retornável. Como resultado da entrada da embalagem retornável na ordem do cliente, o sistema executa as seguintes ações:

Se ainda não existir um estoque especial no estoque do cliente (ou parceiro de estoque especial), o sistema cria esse estoque no momento do lançamento da saída de mercadorias.

A quantidade relevante é removida do estoque regular do centro do usuário e adicionada ao estoque especial do cliente. O estoque total avaliado do centro permanece inalterado.

A transação não é relevante para a determinação de preço, porque o estoque em consignação permanece como propriedade da empresa do usuário.

Recolhimento de embalagens retornáveisSe o cliente devolver a embalagem retornável, registrar a transação no sistema através da criação de uma ordem de recolhimento de embalagens retornáveis (tipo de ordem LA). Como resultado, o sistema executa as seguintes ações:

No lançamento da saída de mercadorias, a quantidade relevante é deduzida do estoque especial do cliente e adicionada novamente ao estoque regular do centro para o qual as mercadorias são devolvidas. O estoque total avaliado permanece inalterado, uma vez que o estoque devolvido era considerado como parte do estoque do usuário, mesmo quando estava nas dependências do cliente.

Essa transação não é relevante para o faturamento.

Débito posterior para embalagens retornáveisNas situações a seguir, é possível criar um débito posterior para embalagens retornáveis (tipo de ordem LN):

O cliente decide manter a embalagem retornável O cliente danifica a embalagem retornável e o usuário decide cobrar ao cliente O cliente vende a embalagem retornável a terceiros

 Como resultado do processamento de uma retirada de embalagens retornáveis, o sistema executa as seguintes ações:

Quando a saída de mercadorias é lançada, a quantidade relevante é deduzida tanto do estoque especial do cliente quanto do estoque total avaliado do usuário.

A transação é relevante para faturamento, já que as mercadorias se tornaram propriedade do cliente.

Tipos de ordens do clienteA seguinte tabela fornece uma síntese dos tipos de ordem usados no sistema standard para processamento de embalagens retornáveis:

Transação Tipo de ordem do cliente

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Recolhimento de embalagens retornáveis LA

Débito posterior para embalagens retornáveis LN

Ao remeter embalagens retornáveis ao cliente, não é necessário utilizar um tipo de ordem especial. A transação é uma transação comercial normal, e é possível usar uma ordem do cliente standard ou, se for conveniente, um fornecimento gratuito.Determinação do preço e verificação de disponibilidadeA execução da determinação de preços para transações individuais depende da categoria do item. O categoria de divisão de remessa controla a verificação de disponibilidade e a transferência de necessidades em cada transação. A própria categoria de divisão de remessa é determinada pela categoria do item e pela característica MRP do material. Os tipos de ordem LN e LA fazem a comparação de embalagens retornáveis para o cliente relevante. Os registros de necessidades do estoque de embalagens retornáveis são armazenados como necessidades individuais, independentemente da opção definida no registro mestre de material.

Produção por ordem de cliente 

Informações sobre implementação

A produção por ordem de cliente é um processo em que um produto é fabricado individualmente para um cliente específico. Ao contrário da produção em massa para um mercado não definido, em que um material é fabricado várias vezes, na produção por ordem de cliente um material é criado uma única vez através do mesmo processo ou por um processo de produção semelhante, que pode se repetir posteriormente.

É possível usar produção por ordem de cliente:

Para ramos industriais ou produtos cuja fabricação é de poucas unidades com grande número de características diferentes

Quando um produto precisa ser montado especialmente para uma ordem d o cliente

Geralmente, a manutenção do estoque não é executada para os produtos fabricados por ordem de cliente. Em empresas que utilizam a produção por ordem de cliente, o programa de produção somente determina a área de produção em que vários tipos de variantes são produzidos. De acordo com o modo de controle dos custos associados à produção por ordem de cliente, existem dois métodos para processar os itens fabricados por ordem de cliente, durante o processamento de ordem:Produção por ordem de cliente: administração de custos com o uso de ordem do clienteProdução por ordem de cliente: administração de custos com o uso do sistema de projetosUtilização de ordens de montagemTambém é possível usar uma ordem do cliente para criar uma ordem de montagem para um item produzido por ordem de cliente. A ordem de montagem aciona a criação automática de uma ordem de produção, uma ordem planejada ou uma rede planejada e disponibiliza um programa de remessa preciso. O programa é baseado na disponibilidade e nas necessidades de produção dos componentes e montagens relevantes. Para obter mais informações, vide LO Guia de administração de montagem.Vide também:

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Para obter mais informações sobre a atribuição de custos de itens de ordem produzidos por ordem de cliente, vide CO Contabilidade de objetos de custo.

Para obter mais informações sobre a demonstração de resultados, vide CO Demonstração de resultados.

Para obter mais informações sobre a administração de estoques, vide documentação Administração de estoques de MM.

Para obter mais informações sobre o Sistema de projetos, vide PS Sistema de projetos. Para obter mais informações sobre o Customizing de Vendas, vide Guia de implementação

on-line.

Pedidos individuais 

Informações sobre implementação

Os pedidos individuais são utilizados quando o cliente solicita mercadorias não existentes no estoque, que devem ser encomendadas a um ou mais fornecedores externos.

Fluxo do processo

Durante a entrada da ordem do cliente, o sistema cria automaticamente um item de requisição de compras. O departamento de compras cria um pedido com base na requisição, e o fornecedor remete as mercadorias diretamente ao usuário (ao contrário do processamento de ordens de terceiros, em que o fornecedor remete as mercadorias diretamente ao cliente do usuário). Em seguida, o usuário remete as mercadorias ao cliente. Enquanto as mercadorias fizerem parte do estoque, o usuário deverá administrá-las como parte do estoque para ordem do cliente. O estoque para ordem do cliente consiste no estoque atribuído a ordens do cliente específicas e não pode ser utilizado para outros objetivos. Para obter mais informações, vide Produção por ordem de cliente.

O processamento de pedidos individuais é controlado pelo tipo de material. Os tipos de material definem se um material é produzido apenas internamente, se só pode ser solicitado a terceiros, ou se os dois tipos anteriores são possíveis. Um material definido como mercadoria comercializável, por exemplo, só pode ser encomendado a um fornecedor externo. Contudo, talvez seja vantajoso adquirir ocasionalmente produtos normalmente produzidos internamente (como os produtos acabados) de um fornecedor externo.

Rastreamento de custos

É possível rastrear custos e receitas para pedidos individuais da mesma forma como se rastreia custos para a produção por ordem do cliente. O material em questão precisa ser atualizado para o grupo MRP 0020 e um centro deve ser atribuído no nível de item na ordem do cliente.

 

Vide também:

Documentação de administração de materiais para Compras.

 Listas técnicas em documentos de vendas 

Informações sobre implementação

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Uma lista técnica (BOM) descreve os diversos componentes que, em conjunto, criam um produto. Uma lista técnica para uma bicicleta, por exemplo, consiste em todas as partes que compõem a bicicleta: o guidom, assento, as rodas e assim por diante.

Processo

Ao entrar o número do material de uma lista técnica relevante para o processamento da ordem, o sistema exibe o material que descreve a lista técnica inteira como um item principal. Os componentes individuais são exibidos como itens inferiores.

Existem duas maneiras de processar uma lista técnica em Vendas. Uma vez feita a entrada de uma lista técnica em uma ordem do cliente, o sistema efetua a determinação de preço, o controle de estoque e o processamento da remessa no:

Nível do item principal, se o material estiver montado, ou Nível do componente, se o material não estiver montado

O tipo de processamento utilizado pelo sistema é determinado pelo grupo de categorias de item entrado no registro mestre de material para os materiais relevantes.Processamento no nível de item principalPara que o sistema execute a determinação do preço, o controle de estoque e o processamento de remessa no nível de item principal, entrar ERLA no campo Grupo de categorias de item na tela 2 Vendas. org. vendas no registro mestre de materiais do produto acabado. Isso significa que os componentes atuam apenas como itens de texto e não são relevantes para a remessa. O gráfico a seguir mostra o processamento de uma lista técnica, no nível do item principal. 

Processamento no nível de componentePara que o sistema execute a determinação do preço, o controle de estoque e o processamento de remessa no nível de item principal, entrar LUMF no campo Grupo de categorias de item na tela 2 Vendas: org. vendas no registro mestre de materiais do produto acabado. Nesse caso, apenas os

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componentes são relevantes para a remessa. Durante o processamento, o sistema cria automaticamente um grupo de remessa. A última data de remessa entre todos os componentes torna-se a data da remessa para o grupo de remessa inteiro. 

Para obter mais informações sobre a criação e atualização de listas técnicas, vide a documentação PP – Listas técnicas na biblioteca do R/3.

Processamento de ordens externas 

Finalidade

No processamento de ordens externas, a empresa não entrega os itens solicitados por um cliente. Em vez disso, o usuário transfere o pedido para um fornecedor de serviços, que embarca as mercadorias diretamente para o cliente e emite uma fatura contra o usuário. Uma ordem do cliente pode consistir parcial ou totalmente em itens de terceiros. Eventualmente, talvez seja necessário permitir que um fornecedor remeta itens que normalmente seriam remetidos pelo usuário. O gráfico a seguir mostra o processamento de uma transação direta a terceiros.

 

Se o usuário encomendar produtos de um fornecedor de serviços que remeta as mercadorias diretamente para o usuário, para que o próprio usuário faça a remessa ao cliente, será possível usar o processamento de pedidos individuais. Para obter mais informações, vide Pedidos individuais.

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Processo

O processamento de ordens externas é controlado por meio de tipos de material. Os tipos de material definem se um material é produzido apenas internamente, se só pode ser solicitado a terceiros, ou se os dois tipos anteriores são possíveis. Um material definido como mercadoria comercializável, por exemplo, só pode ser encomendado a um fornecedor externo. Porém, se a sociedade fabrica os próprios produtos acabados, é possível, periodicamente, optar por solicitar o mesmo tipo de produto a outros fornecedores.

Processamento de ordens externas em Vendas

Itens de terceiros podem ser automaticamente criados pelo sistema, dependendo da configuração do sistema do usuário. Entretanto, também é possível modificar manualmente um item standard para um item de terceiros durante o processamento de vendas.

Processamento automático de ordens externas

Se um material é sempre fornecido por um ou mais fornecedores, é possível definir no mestre de material que o material é um item de terceiros. Durante o processamento subseqüente de ordens do cliente, o sistema determina automaticamente a categoria de item adequada para um item de terceiros: SAT. Para definir um material como um item de terceiros, entrar BANS no campo Grupo de categorias de item na tela Vendas 2, do registro mestre de material.

Processamento manual de ordens externas

No caso de um material normalmente entregue pelo usuário, mas que eventualmente precise ser encomendado a terceiros, é possível sobregravar a categoria de item, durante o processamento de ordem. Para um material normalmente fornecido pelo usuário, definir o grupo de categorias de item NORM, no mestre de material. Se, como exceção, o usuário utiliza um material de terceiros, modificar a entrada TAN para TAS no campo CaIt ao processar o documento de vendas. O item será processado como um item de terceiros.

Se os dados de endereço para o recebedor da mercadoria forem modificados na ordem do cliente em transações diretas a terceiros, os dados modificados serão automaticamente repassados para a requisição de compra e, também, para o pedido, se já existir algum. No pedido, é possível exibir os dados de endereço para o recebedor da mercadoria nos atributos para o item. Somente é possível modificar os dados de endereço para o recebedor da mercadoria na ordem do cliente em transações diretas a terceiros e não no pedido.  

Processamento de ordens externas em ComprasAo gravar uma ordem do cliente que contenha um ou mais itens de terceiros, o sistema cria automaticamente uma requisição de compra em Compras. Cada item de terceiros em uma ordem do cliente gera automaticamente um item de requisição de compra correspondente. Durante a criação da requisição, o sistema determina automaticamente um fornecedor para cada item da requisição. Se um item da ordem do cliente possui mais de uma divisão de remessa, o sistema cria um item de requisição de compra para cada divisão de remessa.Os pedidos são criados com base em requisições de compra, na forma habitual. Para obter mais informações sobre como criar pedidos, vide documentação de Compras. Durante a criação do pedido, o sistema copia automaticamente o endereço de remessa do cliente da respectiva ordem do cliente. Em uma ordem do cliente, é possível entrar textos de pedidos para cada item de terceiros. Ao criar a ordem do cliente correspondente, os textos são automaticamente copiados

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para o pedido. O número do pedido é exibido nas informações do fluxo de documentos da ordem do cliente.

Todas as modificações efetuadas no pedido também são automaticamente aplicadas na ordem do cliente. Por exemplo, se o fornecedor confirmar quantidades e datas de remessa diferentes das solicitadas pelo usuário e as entrar no pedido, os dados revisados são automaticamente copiados para a ordem do cliente.

Como os dados de Compras afetam a programação da expediçãoDurante a programação automática da expedição de itens de terceiros, o sistema leva em consideração os tempos de ciclo de produção definidos pelo departamento de compras. Por exemplo, o sistema permite a entrega de mercadorias ao cliente, durante o prazo solicitado pelo fornecedor e também o processamento de pedidos para fornecimento direto a terceiros, pelo prazo solicitado pelo departamento de compras.Comparação de dados de compras com dados de vendasÉ possível criar uma lista de todas as ordens do cliente com itens de terceiros, em que existam discrepâncias entre as quantidades solicitadas, faturadas, canceladas ou creditadas, em Vendas, e quantidades solicitadas, faturadas ou creditadas, em Compras. Para obter mais informações, vide Supervisão de desvios de quantidades em Vendas e Compras.

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Materiais configuráveis em documentos de vendas 

Uso

Materiais configuráveis são produtos complexos que podem ser produzidos em diferentes variantes. Por exemplo, os carros têm diferentes pinturas e motores de diversos tamanhos. É possível usar características para descrever materiais configuráveis.

Há diversas maneiras de processar materiais configuráveis em documentos de vendas. Essas opções de processamento são descritas nos cenários a seguir:

Sem explosão de lista técnica Explosão de lista técnica de único nível Explosão de lista técnica multinível Processar: ordem de cliente Processar: lista técnica de ordem de cliente

É possível configurar materiais configuráveis em cotações e em ordens do cliente. É possível copiar a configuração de uma cotação para uma ordem do cliente.

Pré-requisitosPara configurar um material em um documento de vendas, o usuário deve atender aos pré-requisitos a seguir:Opções para configuração de variantes

O usuário criou o material com um tipo de material que aceita a configuração de variantes ou definiu o material como configurável no respectivo registro mestre de material.

O usuário criou dados de vendas no mestre de materiais do material (vide Dados mestre de material para materiais configuráveis).

O usuário atribuiu características ao material através da alocação do material à classe de variantes (vide Classificação).

O usuário criou um perfil de configuração para o material, contendo pelo menos os parâmetros da configuração básicos para o controle do processo nos documentos de vendas (vide O perfil da configuração).

O usuário criou dependências e as atribuiu a características e a valores de característica para definir as dependências entre características e valores.Quando um material é configurado, alguns valores de característica tendem a ser mutuamente exclusivos. Isso talvez ocorra por motivos técnicos (por exemplo, alguns motores só podem usar certo tipo de transmissão) ou por motivos de marketing (por exemplo, revestimentos de couro só estão disponíveis em modelos mais caros). Vide Dependências de objeto.

O usuário criou condições de seleção e as atribuiu a itens em listas técnicas e operações nos planos de trabalho. Condições de seleção asseguram que o sistema selecione os itens e operações necessárias à produção da variante (vide Condições de seleção).

Opções em Vendas A categoria de item do item da ordem deve permitir a configuração. No Customizing de Vendas e

Distribuição, o código correto deve ser definido para as categorias de item no campo Extensão da estrutura.

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O grupo de categorias de item entrado no mestre de materiais determina quais categorias de itens podem ser atribuídas.

O código Configuração permitida ou necessária deve ser definido para a classe de necessidade no Customizing de Vendas e Distribuição.

A classe de necessidade é determinada pelo uso do grupo de estratégias e pelo tipo de necessidade definidos no mestre de materiais.

Fluxo do processo1. Se o usuário entrar um material configurável na tela de entrada de itens e confirmar essa entrada, o

editor de configuração é exibido com as características do material configurável. Configurar o material através da atribuição de valores às características (Vide Configuração de objetos).

2. Após configurar a estrutura da configuração, o usuário deve retornar ao documento de vendas. 3. O sistema exibe o resultado da verificação de disponibilidade. Esse resultado mostra se a data

desejada de remessa é possível. Se possível, o sistema apresenta uma remessa de proposta (vide Biblioteca R/3, Vendas Verificação de disponibilidade e necessidades em vendas e processamento de distribuição Verificação de disponibilidade em vendas e processamento de distribuição Trabalhar com a verificação de disponibilidade em vendas e processamento de distribuição Reações à verificação de disponibilidade nos documentos de vendas).

Confirmar uma data de remessa ou selecionar Avançar.

4. O sistema exibe outra vez a tela de síntese do item da ordem. 5. É possível prosseguir no processamento da ordem do cliente. 6. Após terminar o processamento, gravar a ordem do cliente.

ResultadoA configuração do material é gravada com a ordem do cliente. As necessidades do cliente são transferidas para o MRP. 

Programa de faturamento 

Finalidade

Um programa de faturamento é uma programação de datas de faturamento individuais para um único item em um documento de vendas. O usuário pode definir um programa de faturamento no nível de cabeçalho, que é válido para todos os itens atribuídos a ele.

Conforme o tipo de processo empresarial executado, o sistema pode propor automaticamente um dos dois diferentes tipos de programas de faturamento: faturamento periódico ou parcial.

Page 70: Sd vendas e distribuição

O faturamento periódico é o faturamento de um montante total para cada data de faturamento individual do programa. Por exemplo, se o usuário cria um contrato de locação, o sistema pode propor um programa de pagamentos mensais de locação, de acordo com o prazo e as condições do contrato.

Faturamento parcial significa distribuir o montante total a ser faturado em várias datas de faturamento no programa de faturamento. Por exemplo, é possível utilizar um programa de faturamento para um item por ordem do cliente atribuído a um projeto no Sistema de projetos SAP. Ao entrar o item por ordem do cliente relacionado ao projeto (ou ordem de montagem) na ordem do cliente, o sistema propõe um programa de faturamento baseado em marcos definidos para as redes do projeto. À medida que cada marco é atingido com êxito, o cliente é faturado com uma porcentagem do custo total do projeto ou simplesmente com um montante predefinido.

Durante o processamento da ordem do cliente, o sistema determina, com base na categoria do item, se um programa de faturamento é necessário e, se for, que tipo de programa: o tipo de programa de faturamento que é determinado nesse ponto é configurado no Customizing e não pode ser modificado no documento de vendas. Para cada programa de faturamento criado, é possível entrar um conceito de pesquisa livremente definido na tela de detalhes do programa de faturamento do documento de vendas. Quando o usuário grava o documento, o sistema atribui automaticamente um número que, mais tarde, identifica de forma exclusiva o programa individual. Posteriormente, o usuário pode utilizar o termo de pesquisa para localizar programas de faturamento específicos.Os programas de faturamento para contratos de locação e os programas de faturamento para faturamentos parciais relacionados a projetos possuem diferentes telas de síntese para a entrada de dados relevantes ao processamento. Por exemplo, para o faturamento parcial, o usuário deve entrar dados para identificar os marcos individuais. 

Para obter mais informações sobre marcos de projetos, vide a documentação do Planejamento da produção sobre sistema de projetos.

Programas de remessas para fornecedores de componentes (SD-SLS-OA) 

Objetivo

Page 71: Sd vendas e distribuição

Na última década, os fornecedores de componentes tiveram que seguir o exemplo dos fabricantes para quem forneciam: para sobreviver às mudanças do mercado foi preciso reduzir custos, aumentar a qualidade e reduzir os prazos de fornecimento.

O impulso para melhorar os processos empresariais ocasionou diversas inovações no setor industrial, como o processamento just-in-time. A SAP levou em conta essas inovações para proporcionar aos fornecedores de componentes as funções de que necessitam para melhor administrarem seus negócios.

Integração

O Intercâmbio eletrônico de dados (EDI) desempenha uma função importante no processamento do programa de remessas.

Existem duas diferenças importantes entre os programas de remessas standard e os programas de remessas para os fornecedores de componentes. Os programas de remessas com solicitações de remessas:

Contêm divisões de remessa na solicitação de remessa, não no item de programa de remessas

Podem ser influenciados pelo cliente que solicita a liberação de uma quantidade específica de materiais em um dia específico

Nos programas de remessas standard, são fixadas quantidades e datas. As quantidades e as datas no programa de remessas com solicitações de remessas são modificadas e atualizadas constantemente.

Conjunto de funçõesPara acomodar as exigências especiais do fornecedor de componentes, acrescentamos o seguinte aos programas de remessas standard:

Funções de controleExistem muitas opções para os programas de remessas, o que dá ao fornecedor de componentes a flexibilidade necessária para criar e controlar documentos que atendam às necessidades específicas de uma sociedade.

Uma variedade de funções de vendas para:

Modificações Propostas de embalagem Quantidades pendentes Devoluções

Uma variedade de funções nas solicitações de remessas para:

Documentos intermediários(IDocs) Verificações em solicitações de remessas recebidas Planejamento de necessidades e fornecimento Níveis de tolerância Análise Mudanças de exercícios Quantidades acumuladas

Funções especiais de expedição, faturamento e prestadores de serviços

Page 72: Sd vendas e distribuição

Processamento da solicitação de remessa planejadaA solicitação de remessa planejada, um tipo novo de programação interna, foi concebido para auxiliar o fornecedor de componentes a planejar realisticamente as necessidades.

Processamento da ordem de entregaA ordem de entrega baseia-se na folha de seleção utilizada no Sistema de informações de materiais (MAIS).

RestriçõesOs programas de remessas com solicitações de remessas não são aceitos no processamento de montagem ou no processamento de ordem a terceiros.Além disso, o controle de cópia para documentos de vendas não aceita copiar dados de um documento antecedente para programas de remessas com solicitações de remessas. É possível, no entanto, copiar dados para outros documentos de programas de remessas com solicitações de remessas através da função Criar com referência.

Processamento de serviço ao cliente (SD-SLS-OA) 

Finalidade

O Serviço ao cliente permite planejar e administrar uma ampla variedade de cenários de serviço e inclui as funções de processamento:

Notas de serviço Garantias Ordens de serviço Contratos de serviços Cotações de serviço Ordens de reparação

O Serviço ao cliente (CS) utiliza a funcionalidade de diferentes componentes de aplicação SAP, em especial Manutenção (PM) e Vendas e distribuição (SD). Por exemplo, o CS engloba o planejamento e processamento de serviços externos, como contratos de manutenção e reparação de equipamentos comprados ou alugados por um cliente. O Planejamento da manutenção e o suporte são administrados em PM; é possível criar e atualizar os contratos de serviço pertinentes em SD. As despesas relacionadas ao contrato, incorridas em PM, são transferidas na forma de solicitações para o faturamento em SD. Em Processamento de devoluções e reparações, existe um diagrama com a exibição dos eventos típicos no dia a dia do serviço ao cliente. Esse diagrama também ilustra as interações entre as funções Serviço ao cliente de SD e PM.Nas seções a seguir, há informações sobre as funções de Serviço ao cliente em Vendas e distribuição.Para obter informações sobre as funções de Serviço ao cliente em Manutenção, vide Serviço ao cliente (CS) em Logística Serviço clientes CS. 

Comércio exterior / alfândega (SD-FT) 

 

Page 73: Sd vendas e distribuição

Finalidade

À medida em que os mercados se tornam mais globais e a estrutura empresarial mais complexa, cresce a importância da precisão no tratamento das necessidades de livre comércio de uma empresa. A aplicação Comércio exterior / alfândega (FT) do SAP R/3 fornece as ferramentas necessárias para competir de forma eficaz no dinâmico mercado atual. Esse sistema ajuda o usuário a atender às exigências de comércio exterior da empresa que se modificam rapidamente.

A aplicação Comércio exterior do SAP R/3 permite ao usuário:

Administrar os processos de importação e exportação, integrando-os de forma eficaz à cadeia logística

Identificar automaticamente os requisitos para obtenção de licença de importação e exportação de mercadorias com base nas normas atuais

Simplificar o relatório com processos automáticos para criar, imprimir e apresentar declarações

Determinar que produtos do usuário se qualificam para tratamento preferencial Fornecer uma interface ativa para enviar ou recuperar dados através de sistemas EDI

internacionalmente disponíveis e outras mídias eletrônicas Atualizar ou modificar dados em todos os documentos de comércio exterior relevantes, a

qualquer momento até a saída de mercadorias final. Mesmo após o lançamento da saída das mercadorias, ainda é possível alterar os dados na fatura.

Page 74: Sd vendas e distribuição

IntegraçãoO componente de aplicação Comércio exterior/alfândega (FT) está integrado com Administração de materiais para o tratamento de importações e com Vendas e distribuição para o tratamento de exportações. Na área de créditos documentários, o FT também está estreitamente integrado com a aplicação Contabilidade financeira. O gráfico seguinte ilustra onde os dados de FT têm integração com o ambiente do R/3:

Conjunto de funçõesQuais são os recursos do sistema Comércio exterior / alfândega do SAP? As capacitações da aplicação Comércio exterior da SAP estão ilustrados e descritos em cada uma das descrições de componente seguintes:

Funções básicas Comunicação/impressão Controle legal Declarações às autoridades Preferência Créditos documentários Processamento de importação

Vide também:Os benefícios da utilização de Comércio exterior / alfândega da SAPA situação do país do usuário

Faturamento 

Objetivo

Page 75: Sd vendas e distribuição

O faturamento representa a etapa final de processamento de uma transação comercial em Vendas e distribuição. As informações sobre faturamento estão disponíveis em todas as etapas do processamento da ordem e do processamento da remessa.

Esse componente inclui as seguintes funções:

Criação de:

Faturas baseadas em remessas ou serviços Notas de crédito e de débito Faturas pró-forma

Estorno de transações de faturamento Funções de cálculo de preços abrangentes Emissão de bônus Transferência de dados de faturamento para Contabilidade financeira (FI)

CaracterísticasComo todas as partes do processamento de ordem do cliente no sistema R/3, o faturamento está integrado às estruturas organizacionais. Dessa forma, é possível atribuir as transações de faturamento a uma organização de vendas específica, um canal de distribuição e um setor de atividade. Como o faturamento possui uma interface com a Contabilidade financeira, as estruturas organizacionais do departamento de contabilidade (empresas e organizações de vendas atribuídas às sociedades) são importantes. 

Documento de faturamento 

Definição

Termo geral para faturas, notas de crédito e de débito, faturas pró-forma e documentos de estorno.

Utilização

O documento de faturamento é criado com referência a um documento antecedente para criar, por exemplo, uma fatura ou uma nota de crédito.

O documento de faturamento contém os seguintes dados:

Estrutura

Todos os documentos de faturamento possuem a mesma estrutura. São formados por um cabeçalho de documento e por uma quantidade qualquer de itens. A figura a seguir mostra como os documentos de faturamento estão estruturados.

Page 76: Sd vendas e distribuição

Cabeçalho

No cabeçalho, encontram-se os dados gerais válidos para todo o documento de faturamento. Por exemplo:

Número de identificação do pagador

Data do faturamento

Valor líquido de todo o documento de faturamento

Moeda do documento

Condições de pagamento e incoterms

Números do parceiro, como o número de identificação do emissor da ordem

Elementos de preço

ItensNos itens, o usuário encontra os dados aplicáveis a um item específico. Por exemplo:

Número do material

Quantidade de faturamento

Valor líquido dos itens individuais

Peso e volume

Número do documento de referência para o documento de faturamento (por exemplo, o número da remessa na qual o documento de faturamento se baseia)

Elementos de preço relevantes para os itens individuais

O documento de faturamento é controlado pelo tipo de faturamento.

IntegraçãoNa criação de um documento de faturamento, os dados de faturamento são encaminhados à Contabilidade financeira. 

Page 77: Sd vendas e distribuição

Integração com a contabilidade 

Uso

A integração com a Contabilidade consiste em encaminhar dados de faturamento a:

Contabilidade financeira (FI – Contas a receber) Controlling (CO)

Quando o usuário cria um documento de faturamento, o sistema cria automaticamente todos os respectivos documentos de contabilidade para:

o Razão o Centro de lucro o Demonstração de resultados o Contabilidade de custos o Contabilidade

A integração com a Contabilidade financeira consiste em encaminhar dados de faturamento em faturas e notas de crédito e de débito para a Contabilidade financeira. O sistema :

lança contrapartidas nas contas apropriadas (com ajuda da "classificação contábil") e se certifica de que FI possa reconhecer todos os documentos de faturamento relativos a

uma transação comercial (por exemplo, uma nota de crédito para uma fatura)

A integração com Controlling consiste em atribuir custos e receitas aos livros auxiliares apropriados.Também é possível:

Bloquear documentos de faturamento para a contabilidade Exibir todos os documentos contábeis referentes a um documento de faturamento

 

Processamento de cartões de pagamento (SD-BIL-IV) 

Objetivo

Os cartões de pagamento com freqüência substituem fundos líquidos como meios de pagamento, tornando-se indispensáveis para os clientes e ferramentas valiosas para as sociedades. A importância dos cartões de pagamento requer sua integração nos processos empresariais modernos.

O processamento de cartões de pagamento no sistema R/3 oferece ao usuário uma ampla variedade de funções de Vendas e distribuição, Point-of-sale de varejo, Contabilidade financeira e comércio via Internet. Ele contém as ferramentas básicas necessárias para a administração de cartões de pagamento em diversos ambientes empresariais.

Integração

Vendas e distribuição (SD)

Page 78: Sd vendas e distribuição

Instalar o componente SD para processar dados de cartões de pagamento em registros mestre, ordens do cliente e documentos de faturamento. Com esse componente, o usuário pode:

Integrar atividades de cartões de pagamento nos processos de venda, remessa e faturamento

Trocar informações com câmaras de compensação para obter autorização Administrar cenários de vendas complexos que envolvam cartões de pagamento Administrar cartões de compras

Os cartões de pagamento exercem uma função importante no Gerenciamento de risco. A partir do Release 4.0, é possível utilizar cartões de pagamento como garantia de pagamento das contas a receber.Para configurar as funções dos cartões de pagamento, selecionar Faturamento Cartões de pagamento no Customizing de Vendas e distribuição.Contabilidade financeira (FI)Instalar o componente FI para executar funções de liquidação e pagamento para concluir as atividades em Vendas e distribuição, além de processar dados de cartões de pagamento em documentos contábeis. Com esse componente, o usuário pode:

Definir uma conta do Razão administrada por partidas em aberto para cada câmara de compensação

Registrar as taxas de processamento cobradas pela câmara de compensação por serviços prestados

Administrar as informações enviadas pelas câmaras de compensação para aceitar ou recusar transações com cartões

Executar o processamento de devoluções de faturas quando um cliente contesta uma transação

VarejoInstalar o componente Varejo para processar as transações com cartões de pagamento a partir de sistemas de ponit-of-sales (PDV) Com esse componente, o usuário pode:

Executar a autorização a partir de sistemas externos Importar dados para o sistema R/3 a partir de sistemas externos Processar dados do PDV em documentos contábeis e de faturamento

Componente de aplicação para Internet (IAC)Instalar o componente de aplicação para Internet (IAC) para fazer negócios na Internet. Com esse componente, o usuário pode:

Automatizar a entrada de ordens Administrar pagamentos eletrônicos

Recursos humanos (HR)Instalar o componente HR para processar cartões de crédito da empresa. Entretanto, essa não é uma função nova. O processamento de cartões de crédito da empresa faz parte do sistema standard em Despesas de viagem desde o Release 3.0D.

RestriçõesEmbora os bancos e compradores estejam incluídos no conceito de cartão de pagamento, a primeira fase do processamento de cartões de pagamento foi especificamente concebida para comerciantes. 

Suporte de vendas: apoio às vendas e distribuição (CAS) 

Page 79: Sd vendas e distribuição

Objetivo

O componente Suporte de vendas proporciona uma ampla gama de funções para a administração de oportunidades. Esse componente auxilia o departamento de vendas e marketing no apoio aos clientes existentes e, ao mesmo tempo, no desenvolvimento de novos negócios. No ambiente de Suporte de vendas, todo o pessoal de vendas no campo e no escritório pode compartilhar informações valiosas sobre clientes existentes e potenciais, concorrentes e respectivos produtos. Além disso, podem contatar pessoas.

O componente Suporte de vendas é:

uma fonte de informação para todas as áreas de Vendas e distribuição uma ferramenta para a geração, qualificação e acompanhamento de possibilidades de

venda.

 

Figura 1 

Conjunto de funçõesÉ possível criar um sistema de mala direta, no ambiente de Suporte de vendas, com o objetivo de desenvolver novos negócios ou consolidar a base de clientes existente. Também é possível criar listas de endereços de clientes existentes e potenciais, que podem ser alvos de uma campanha de mala direta, através da utilização de informações de vendas que já estejam armazenadas no sistema. Informações de background sobre clientes existentes e potenciais, concorrentes e também sobre produtos e materiais de venda são armazenadas como dados mestre. Informações mais específicas, como um contato prévio com um cliente, estão armazenadas em documentos conhecidos como contatos comerciais. 

Telecomunicação / interface IDoc (SD-EDI) 

Page 80: Sd vendas e distribuição

Objetivo

O componente de telecomunicação (EDI) em Vendas e distribuição consiste em uma interface de Documento Intermediário (IDoc). Essa interface pode ser utilizada para

enviar mensagens (processamento na saída) como confirmação de ordens através de telecomunicação (Electronic Data Interchange - EDI)

receber mensagens (processamento na entrada) como uma ordem do cliente através do EDI

IntegraçãoMuitas sociedades grandes (como fornecedores de componentes para automóveis) exigem que seus fornecedores utilizem o EDI.Para obter informações sobre o EDI no setor de fornecedores de componentes para automóveis, vide Documentos intermediários para programas de remessas.Em Vendas e distribuição, a determinação de mensagens é iniciada durante o processamento na saída. Para obter mais informações, vide Determinação de mensagens (SD).Para obter informações sobre o controle de saída (ou mensagens) em geral, vide CA – Controle de mensagens em Componentes válidos para várias aplicações.

Conjunto de funçõesDurante o processamento na saída em Vendas e distribuição, o sistema determina as mensagens utilizando o componente de determinação de mensagens. O sistema converte os dados para um IDoc e envia esse IDoc através da interface IDoc.Durante o processamento na entrada, o remetente converte os dados para um IDoc e os envia para a interface IDoc. Esses IDocs são armazenados no sistema SAP. Em uma segunda etapa, o sistema cria os dados do documento.

A SAP não fornece conversores de EDI.Para obter mais informações sobre a interface IDoc em geral, vide IDoc - Interface / telecomunicação na documentação válida para todas as aplicações A interface IDoc (BC-SRV-EDI). 

Expedição (LE-SHP) 

Opções de implementação

A expedição é uma parte importante da cadeia logística em que a assistência ao cliente garantida e o apoio ao planejamento da distribuição desempenham funções importantes.

No processamento de entregas e expedição, é possível tomar todas as decisões do procedimento de remessa no início do processo, ao

Considerar os acordos comerciais genéricos junto ao cliente Registrar solicitações especiais de material Definir condições de expedição na ordem do cliente

O resultado é um processo de entregas e expedição eficiente e bastante automatizado, em que as modificações manuais só são necessárias em determinadas circunstâncias.

Page 81: Sd vendas e distribuição

IntegraçãoO componente Expedição está integrado sob o componente Logistics Execution. A expedição é uma atividade subseqüente do componente Vendas.

FunçõesO módulo de expedição dispõe das seguintes funções, que incluem mas não se limitam a:

Monitorização de prazos em documentos de referência com prazo de expedição vencido (ordens do cliente e pedidos, por exemplo)

Criação e processamento de entregas Planejamento e monitorização de listas de trabalho de atividades de expedição Monitorização da disponibilidade de material e processamento de ordens em aberto Monitorização da situação da capacidade de armazenamento Picking (com ligação opcional ao Sistema de administração de depósito) Embalagem de fornecimentos Apoio informativo para organização do transporte Apoio a requisitos de comércio exterior Impressão e transmissão de documentos de expedição Processamento de saída de mercadorias Controlling por meio de sínteses de

o Fornecimentos atualmente em processo o Atividades a serem executadas o Possíveis gargalos

 É possível utilizar uma lista de fornecimentos lançados como saída de mercadorias no departamento de expedição para formar uma lista de trabalho para o departamento de faturamento. 

  

Page 82: Sd vendas e distribuição

Processamento de fornecimentos 

Opções de implementação

Na função de objeto central do processo de saída de mercadorias, a entrega apóia todas as atividades da expedição incluindo picking, embalagem, transporte e saída de mercadorias. Durante o processo da entrega, as informações de planejamento-expedição são registradas, o status das atividades de expedição é supervisionado e os dados acumulados durante o processamento de entregas e expedição são documentados. Quando a entrega é criada, são iniciadas as atividades de expedição, como picking ou programação da expedição e os dados gerados durante o processamento de entregas e expedição são incluídos no fornecimento.

Conjunto de funções

É possível criar uma entrega conforme descrito a seguir:

Com referência a uma ordem do cliente Com referência a um pedido de transferência (de estoque) Com referência a uma ordem de subcontratação Com referência a um projeto Sem qualquer referência

Dependendo das necessidades, é possível criar entregas automaticamente por meio de listas de trabalho, ou manualmente. É possível estipular acordos junto aos clientes quanto a fornecimentos completos e parciais e quanto a agrupamentos de ordens. É possível combinar as entregas de modo a formar um único grupo de fornecimentos.As sínteses permitem supervisionar as entregas criadas e os contatos comerciais em aberto.Só é possível criar entregas sob determinadas condições.

Picking 

Opções de implementação

O processo de picking abrange a transferência de mercadorias de um depósito e disponibilização da quantidade correta em uma área de picking, em que as mercadorias serão preparadas para expedição.

Conjunto de funções

Independentemente do modo de execução desse processo de picking na sociedade, é possível definir opções no sistema para executar o picking:

Automaticamente, durante a Criação de entregas Rotineiramente, em determinados horários Manualmente, segundo as sínteses de workload do dia que um empregado solicitou

 É registrado em cada item da remessa um Status de picking para planejar e supervisionar o processo de picking. Esse status indica se o item está no processo de picking (picking iniciado para o item A, por exemplo).

Page 83: Sd vendas e distribuição

Nas opções standard do sistema, há um pré-requisito no sentido de lançar a saída de mercadorias antes de retirar totalmente o item relevante para o picking. Portanto, a quantidade da remessa e a quantidade de picking (quantidade selecionada) na entrega devem ser iguais. O módulo Sistema de administração de depósito (WMS) está totalmente integrado ao Logistics Execution (LE). Por exemplo, é possível criar uma ordem de transferência no depósito da WM diretamente na entrega. Também é possível supervisionar o status atual do processo de administração de depósito na entrega, por exemplo.É possível transferir para um subsistema todos os dados relevantes para o picking e para a verificação dos dados de picking por meio da Interface de fornecimento.Ao utilizar o controle de mensagens, é possível transferir os dados para um subsistema utilizado para picking ( vide também: Interface de fornecimento).De acordo com o processo de picking utilizado, o usuário pode determinar os dados relevantes para o fornecimento antes do picking ou aguardar até o término do picking para registrá-los. Os dados relevantes para o fornecimento podem ser formados pelos seguintes componentes:

Lotes de retirada de um material Números de série submetidos à retirada Tipos de avaliação do estoque

 

Embalagem 

Opções de implementação

A embalagem faz parte do processamento de remessas e de transporte. Ao processar uma remessa, é possível selecionar itens da remessa para embalagem e atribuí-los a unidades comerciais (UCs).

Funções

Por exemplo, é possível embalar itens de remessa em caixas, acondicionar as caixas para remessa ao cliente em paletes e carregar esses paletes em um caminhão.

O componente Embalagem e as informações de embalagem relacionadas permitem:

Atualizar a situação do estoque de materiais de embalagem Supervisionar os estoques de embalagens retornáveis no cliente ou no estabelecimento do

agente de frete Ajudar a procurar o que existia em determinado container (por exemplo, se um cliente

reclamar que recebeu um fornecimento incompleto) Verificar se os limites de peso e volume foram respeitados Garantir que os produtos foram embalados corretamente

Saída de mercadorias 

Opções de implementação

Assim que as mercadorias saírem da sociedade, a atividade empresarial de expedição estará encerrada. Isso é ilustrado ao utilizar a saída de mercadorias de entregas.

Page 84: Sd vendas e distribuição

Existem as seguintes opções para lançar a saída de mercadorias:

Lançamento de saída de mercadorias para entregas individuais Saída de mercadorias no processamento coletivo para lançar a saída de mercadorias de

várias entregas Saída de mercadorias no processamento coletivo para lançar a saída de mercadorias de

várias entregas em background, sem interferência manual Lançamento de Saída de mercadorias de um transporte inteiro

Conjunto de funçõesA entrega é a base do lançamento de saída de mercadorias. Os dados necessários para o lançamento da saída de mercadorias são copiados da entrega para o documento de saída de mercadorias, que não pode ser modificado manualmente. Efetuar as modificações na própria entrega. Assim, o usuário terá certeza de que o documento de saída de mercadorias reflete com precisão a entrega.Quando o usuário lança a saída de mercadorias de um entrega, as seguintes funções são efetuadas com base no documento de saída de mercadorias:

O estoque em depósito do material sofre uma redução da quantidade da remessa

As modificações de valores são lançadas na conta do balanço, na contabilidade de materiais

As necessidades sofrem uma redução da quantidade da remessa O status do número de série é atualizado

O lançamento da saída de mercadorias é registrado automaticamente no fluxo de documentos

É executada a determinação do estoque em consignação É gerada uma lista de trabalho para a confirmação de recebimento da remessa

Após o lançamento da saída de mercadorias de uma entrega, o âmbito de modificações do documento de remessa torna-se muito limitado. Isso evita discrepâncias entre o documento de saída de mercadorias e a entrega.

Page 85: Sd vendas e distribuição

 

Planejamento, supervisão e análise na expedição 

Uso

No processamento de entregas e expedição, estão disponíveis diversas funções de análise e informativas. Para supervisionar e otimizar os processos e as operações na expedição, é possível analisá-las com as seguintes perguntas:

Quais os fornecimentos com saída de mercadorias pendente? Que fornecimentos estão em processamento? Para que materiais foi criada a maioria dos fornecimentos? Que solicitações de cotação, cotações e ordens respaldam determinado fornecimento? Quais fornecimentos resultam de quais ordens? Quais fornecimentos incluem alguns itens de ordem? Para quais fornecimentos é necessário iniciar atividades no depósito?

Para apurar essas e outras informações e para executar as atividades subseqüentes, é possível utilizar o monitor de fornecimentos.Por exemplo, é possível criar as seguintes listas com o monitor de fornecimentos :

Listas de fornecimentos com determinados parceiros Listas de fornecimentos com determinados materiais Listas de fornecimentos baseadas em parâmetros de vendas específicos Listas de fornecimentos baseadas em parâmetros de expedição específicos

É possível definir os campos dos fornecimentos a serem exibidos na lista e os critérios de seleção aplicados sem precisar modificar as opções no Customizing. Também é possível abrir o respectivo fluxo de documentos dos fornecimentos individuais.Para obter mais informações, vide a seção Relatórios e análises (SD).

Page 86: Sd vendas e distribuição

 

Funções especiais na expedição 

Trabalho com lotes em fornecimentos 

Os lotes são partes de um material separadas de outras partes do mesmo material e colocadas no estoque. As diversas partes estão sujeitas a variação (como ocorre com tintas ou remédios).

É possível especificar na tela de detalhe de itens da ordem do cliente um lote para um material que necessita de administração de lotes (o código pode ser encontrado no registro mestre de material, nas telas Armazenagem e Compras.) Quando é criada uma remessa para uma ordem do cliente, o lote é copiado para a remessa. Se não existir um lote na ordem do cliente, é possível entrá-lo na tela Síntese de picking na remessa.

Para obter mais informações sobre como trabalhar com lotes em fornecimentos, vide:

Execução de partições de lote em fornecimentos

Transferência de dados de lotes dos fornecimentos para a Administração de depósito

Para obter informações mais detalhadas sobre os lotes em geral, vide LO Administração de lotes.

Trabalho com determinação de material em fornecimentos 

É possível efetuar a determinação de material em fornecimentos para os itens recém-entrados. Isso funciona do mesmo modo que a determinação de material em documentos de venda e permite a substituição automática dos materiais entrados manualmente por outros materiais já especificados no sistema.

Não é possível efetuar a determinação de material para itens de remessa copiados de documentos de venda.

Subordinação ao tipo de documento de venda

A determinação de material em fornecimentos depende do tipo do documento de venda básico. Se a determinação de material for ativada para o respectivo tipo de documento de venda no Customizing de Vendas, também será executada para os novos itens em fornecimentos gerados a partir de documentos de venda.

Para os fornecimentos que não foram criados com uma referência a uma ordem, a determinação de material é ativada no Customizing de Vendas, através do tipo de documento de venda DL (fornecimento sem ordem).

Page 87: Sd vendas e distribuição

Uso

É possível usar, por exemplo, a determinação de material em fornecimentos nas seguintes situações:

Substituição de materiais durante uma campanha publicitária Substituição de números de material do usuário por números de material específicos do

cliente Substituição de números de material do usuário por Números de Artigos Internacionais Substituição de materiais obsoletos por materiais mais modernos

Atualização de dados mestrePara controlar a determinação de material, o usuário deve criar tipos específicos de registros de condição. Nos registros de condição, o usuário define os materiais que podem ser substituídos por outros materiais e em que momento isso deve ocorrer.Para obter mais informações sobre a determinação de materiais, vide seção Determinação de materiais.

Seleção de produtosEm vários setores industriais (principalmente no varejo), o mesmo produto é freqüentemente vendido em diversas embalagens, como embalagem standard e embalagem promocional. Ao criar uma ordem do cliente através da seleção de produtos, é possível selecionar manualmente várias alternativas de embalagens de um produto ou instruir o sistema a propor automaticamente uma alternativa em função da disponibilidade do produto ou da prioridade das alternativas individuais.

O usuário deve fornecer primeiro as informações necessárias à seleção de produtos no sistema, na forma de registros de condição.

Se uma remessa for criada a partir de uma ordem do cliente com produtos relevantes para a seleção de produtos, o sistema executará a seleção de produtos novamente. Devido a modificações na disponibilidade, talvez sejam propostos produtos ou quantidades diferentes dos contidos na ordem do cliente. No entanto, isso se aplica somente à seleção automática de produtos.Para obter informações mais detalhadas sobre a seleção de produtos, vide seção Trabalho com a seleção de produtos. 

Trabalho com listagem e exclusão de materiais em fornecimentos 

Com a listagem e exclusão de material, é possível controlar, para os novos itens de uma remessa, os materiais que podem ser fornecidos a um cliente. Por exemplo, se o usuário criar uma listagem de produtos para um cliente individual, o cliente só poderá solicitar produtos dessa lista. Também é possível especificar a exclusão de material para determinado cliente. O cliente não poderá solicitar materiais excluídos.

Não é possível executar a listagem e exclusão de materiais para itens de remessa copiados de documentos de vendas.

Subordinação ao tipo de documento de vendas

Page 88: Sd vendas e distribuição

A listagem e exclusão de materiais em fornecimentos dependem do tipo dos documentos de vendas subjacentes. Se a listagem e a exclusão de materiais forem ativadas no Customizing do respectivo tipo de documento de vendas, também serão executadas para os itens recém-entrados em remessas criadas a partir de documentos de vendas.

Para as remessas que não foram criadas com uma referência a uma ordem, a listagem e exclusão de materiais são ativadas no Customizing, através do tipo de documento de vendas DL (remessa sem ordem).

Funções de parceiro na listagem de materiais

Nos documentos de vendas, a listagem de materiais está relacionada a duas funções de parceiro: emissor da ordem e pagador. Para obter mais informações sobre as funções de parceiro, vide guia on-line de Vendas e distribuição do sistema R/3 sobre Funções básicas e Dados mestre. Como a função de parceiro pagador não está definida para remessas na versão standard do sistema SAP R/3, só é possível verificar aqui se existe uma listagem de materiais para o emissor da ordem. Para obter mais informações sobre as funções de parceiro, vide seção Clientes e parceiros de negócios.

Atualização de dados mestre

Para controlar a listagem e exclusão de materiais, o usuário deve criar tipos de registros de condição específicos. Determinar nos registros de condição os materiais que podem ser solicitados por determinado cliente e os materiais barrados a esse cliente.

Para obter informações adicionais sobre a listagem e exclusão de materiais, vide seção Listagem e exclusão de materiais.

 

Trabalho com fornecimentos de reabastecimento 

Opções de implementação

A transferência de estoque engloba a retirada de mercadorias do depósito em que estão estocadas no momento, e o armazenamento dessas mesmas mercadorias em outro local. As transferências de estoque podem ocorrer em um centro ou entre dois centros distintos. A transferência de estoque pode ser necessária, por exemplo, se o estoque no depósito de picking tiver acabado e necessitar de reabastecimento do depósito de estoques.

Ao definir a opção pertinente no Customizing de Compras, é possível processar uma transferência de estoque entre dois centros como um fornecimento de reabastecimento na expedição. Esse processo é acionado por um pedido de transferência de estoque no departamento de compras no centro receptor.

Fluxo do processo

As etapas a seguir são necessárias para executar a transferência de estoque com um pedido de transferência de estoque que engloba o processamento de entregas e expedição:

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1. Criação de pedidos de transferência de estoque

O pedido de transferência de estoque funciona como uma ferramenta de planejamento de movimento de mercadorias. O processo de transferência de estoque é iniciado por um pedido de transferência de estoque, no centro que necessita de mercadorias (centro receptor). Se a transação de transferência de estoque engloba o processamento de entregas e expedição, o pedido de transferência de estoque inicia a criação de uma remessa adequada no centro fornecedor.

2. Criação de fornecimentos de reabastecimento

Nas remessas a fazer para o centro fornecedor, é criado um fornecimento de reabastecimento com uma referência ao pedido de transferência de estoque. Esse fornecimento é processado como um fornecimento comum.

3. Saída de mercadorias no centro fornecedor

O lançamento da saída de mercadorias para fornecimentos de reabastecimento inicia a saída de mercadorias no centro fornecedor e o respectivo lançamento das mercadorias no estoque em trânsito do centro receptor. O estoque em trânsito é avaliado mas não conta como estoque de utilização livre.

4. Entrada de mercadorias no centro receptor

Quando as mercadorias chegam ao centro receptor, o lançamento da entrada de mercadorias aciona o lançamento das mercadorias do estoque em trânsito no estoque de livre utilização para esse centro. Ao mesmo tempo, a quantidade de pedidos pendente é reduzida.

A figura a seguir ilustra o processo de transferência de estoque que engloba o processamento de entregas e expedição.

 

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Trabalho com números de série em fornecimentos 

Os números de série são utilizados para identificar de forma unívoca cada exemplo individual de material ou produto. Com os números de série, é possível controlar cada um dos materiais durante o movimento de mercadorias. Por exemplo, é possível controlar os números de série de materiais individuais ao enviá-los a um cliente. Além disso, é possível utilizar números de série como base para a manutenção preventiva e corretiva, desde que existam registros mestre de equipamentos para os produtos individuais. Na manutenção, a atribuição de números de série a objetos individuais é citada como serialização. Os exemplos individuais de materiais ou produtos são denominados objetos.

A sociedade X fabrica projetores de slides de três tipos de modelo distintos: A, B e C. Cada modelo tem um registro mestre de material próprio. A sociedade atribui números de série individuais a cada projetor. Cada número de série identifica de forma unívoca um projetor e refere-se a um tipo de modelo.

Atribuição de números de série

Objeto Número de material Número de série

Projetor de slides 1 SP-A 36-04-01

Projetor de slides 2 SP-A 36-04-02

Projetor de slides 3 SP-A 36-04-03

Projetor de slides 4 SP-B 36-05-01

Projetor de slides 5 SP-B 36-05-02

Projetor de slides 6 SP-B 36-05-03

Projetor de slides 7 SP-C 36-06-03

Para obter mais informações sobre como trabalhar com números de série em fornecimentos, vide documentação da QM e:

Atualização de dados mestre para números de série no processamento de entregas e expedição

Atribuição de números de série em fornecimentos

Eliminação de números de série de fornecimentos

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Criação de equipamentos em fornecimentos

Trabalho com planejamentos de itinerários 

Utilização

Com um planejamento de itinerários, é possível controlar remessas de clientes periódicas, de determinado local de expedição para diferentes recebedores da mercadoria (por exemplo, clientes ou lojas), em uma seqüência específica de um itinerário definido. O planejamento é baseado em semanas. A unidade do período é um dia. Além disso, os planejamentos de itinerários têm um horário de saída de mercadorias.

A função do planejamento de itinerários aceita os seguintes processos:

As remessas periódicas de um local de expedição para lojas ou clientes são planejadas antecipadamente, com base em semanas e dias de semana do calendário e sem referência a determinadas remessas.

Adaptar os planejamentos nos casos específicos ao planejamento. Por exemplo, é possível planejar uma data de SM para as 8 horas de uma segunda-feira, sem conhecer a data exata ou o fornecimento.

Com base nesse planejamento, as remessas que deixarão o depósito são agrupadas simultaneamente. Portanto, na Expedição, é possível distribuir a carga de trabalho ao processar esses grupos.

 

Características

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É possível exibir todos os fornecimentos de determinado planejamento de itinerários em um dia específico, para determinado local de expedição e assim por diante. Dessa forma, é possível selecionar listas de picking, por exemplo, com base em planejamentos de itinerários.É possível criar planejamentos de itinerários para os seguintes documentos:

1. Ordens do cliente 2. Pedidos de transferência de estoque 3. É possível basear os fornecimentos em ordens do cliente, ordens da loja, alocações de

estoque, pedidos de transferência de estoque e fornecimentos sem referência.

O planejamento de itinerários é exibido nos dados do cabeçalho da remessa. Para cada remessa dentro do itinerário, o sistema imprime a data e a hora previstas do fornecimento (com base na hora do local de expedição original) na nota de remessa; a data da saída de mercadorias é utilizada para o lançamento da saída de mercadorias e para a avaliação do estoque.No Customizing, definir para cada local de expedição, tipo de remessa, pedido de transferência de estoque e tipo de ordem, se devem ser utilizados ou não planejamentos de itinerários.Criar os planejamentos de itinerários nos dados mestre da expedição. Definir aqui a determinação do planejamento de itinerários e o período de validade desse plano, além da via de transporte.Após a definição dos percursos, é possível ramificar para outra tela para determinar a via de transporte real e o tempo (dias/horas/minutos) necessário para ir de um local de descarga para o seguinte. Nessa tela, existe um campo ao lado de cada percurso. É possível entrar aqui o número da via de transporte para os percursos individuais do itinerário. Por exemplo, se o usuário entrar os percursos A e B mas atribuir o número da via de transporte 2 e 1 a esses percursos, o percurso B será o primeiro local de descarga nesse itinerário. Ao pressionar Enter, os percursos são exibidos na seqüência correta.Ao mesmo tempo, é possível controlar a determinação do plano de itinerários para cada tipo de remessa, pedido de transferência de estoque e tipo de ordem. Essa determinação é ativada de modo idêntico ao da determinação de repetição de itinerários. Se a determinação do planejamento de itinerários para uma remessa estiver ativa, o sistema tentará automaticamente, durante a criação ou modificação de uma remessa, determinar um planejamento de itinerários e registrará esse planejamento na remessa. A programação de prazos é ajustada simultaneamente. É possível modificar todos os prazos, como o tempo de organização do transporte, a hora do picking, hora do carregamento, hora da saída de mercadorias e hora do fornecimento. É possível selecionar remessas com o mesmo planejamento de itinerários e a mesma data para a mesma execução de picking e a mesma saída de mercadorias. É possível utilizar o mesmo procedimento para imprimir notas de remessa e listas de cargas, para o agrupamento de fornecimentos em transportes e para a confirmação de ordens de picking. Os fornecimentos que saem do depósito simultaneamente, mas estão atribuídos a diferentes itinerários e, portanto, podem ter planejamentos de itinerários distintos, podem ser agrupados e processados com a criação de pacotes de picking. A única condição é que todos os fornecimentos tenham a mesma hora de saída de mercadorias.

Determinação do planejamento de itineráriosSe existir somente um planejamento de itinerários definido para uma combinação específica de necessidades, o sistema o utilizará.Para cada combinação de necessidades para a determinação do planejamento de itinerários, é possível definir vários planejamentos de itinerários.

No caso de um fornecimento sem um documento antecedente, o sistema determina o planejamento de itinerários com a primeira hora de fornecimento no recebedor da mercadoria.

No caso de fornecimentos baseados em documentos antecedentes (por exemplo, pedidos de transferência de estoque), o sistema procura o planejamento de itinerários mais próximo à data/hora previstas do fornecimento. O sistema aplica o seguinte algoritmo de pesquisa:

Se existir um planejamento de itinerários para a hora determinada, ele será atribuído ao fornecimento.

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Se não existir um planejamento de itinerários para a hora determinada, o sistema procurará o planejamento anterior até a hora da saída de mercadorias.Se não existir um planejamento de itinerários a partir da hora da saída de mercadorias até a hora prevista, o sistema procurará o próximo planejamento no futuro e o atribuirá ao fornecimento. 

Previsão global de workload 

Uso

Essas análises standard permitem que a pessoa responsável por um centro de distribuição ou depósito calcule a workload global dos próximos dias. Por exemplo, é possível utilizar as análises para planejar a quantidade necessária de pessoal, para criar pacotes de picking ou para análises estatísticas.

Através dessas análises, é possível exibir uma síntese da workload por dia ou por depósito.

A atualização dos dados de workload são baseados nos seguintes documentos SAP:

Pedido e respectivo aviso de entrega

Pedido de transferência de estoque

Entrada de mercadorias global (somente em sistemas de varejo)

Ordem do cliente

Fornecimento Devoluções ao fornecedor, devoluções do cliente e devoluções à filial (somente em

sistemas de varejo)

A partir desses documentos, o sistema atualiza a quantidade, o peso, o volume e o número de itens do documento ou alocações de estoque. Como alternativa, é possível determinar os tempos de processamento com base nas tabelas do Customizing.

IntegraçãoA previsão global de workload é uma análise standard no Sistema de informação para logística (SIL). Todas as funções do LO - Sistema de informação para logística estão disponíveis para análise dos dados de workload, por exemplo:

Early warning system Segmentação Classificação Listas de ocorrências e análise ABC Possibilidades de agregação e desagregação arbitrárias

O usuário também pode utilizar a função de planejamento para incorporar dados planejados às análises, em vez de analisar somente os dados reais.

Pré-requisitos

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A implementação do WM enxuto (no mínimo) é necessária para efetuar a previsão de workload global. Evidentemente, a previsão de workload global também é possível por meio da função WM completa.Para obter informações sobre o Customizing, vide GI da Administração de depósito, seção Previsão global de workload.

Conjunto de funçõesAs cinco análises a seguir estão disponíveis para a previsão global de workload:

1. Síntese total 2. Entrada de mercadorias / entrada em depósito 3. Picking / saída de mercadorias 4. Devoluções de clientes / à filial (devoluções à filial somente em sistemas de varejo) 5. Devoluções ao fornecedor

Com a análise 1, é possível calcular a workload total do centro de distribuição/depósito para todos os processos do depósito.Com as análises 2 a 5, é possível calcular a workload para processos de depósitos específicos. 

Transporte (LE-TRA) 

Finalidade

O transporte é um elemento essencial na cadeia logística, que afeta a entrada e a saída de mercadorias. A organização e a administração eficazes do transporte garantem o envio e recebimento pontual de mercadorias. Os custos de transporte têm uma função essencial no cálculo do preço de um produto. É importante que esses custos de transporte sejam os menores possíveis para que um produto se mantenha competitivo em termos de preço. A organização e o processamento eficientes do transporte ajudam a manter esses custos em níveis reduzidos.

Integração

Conforme ilustrado no gráfico a seguir, é possível utilizar as funções de transporte do sistema SAP para planejar e processar:

Transportes de entrada na Administração de Materiais com base em pedidos e avisos de entrega

Transportes de saída em Vendas e Distribuição com base em ordens do cliente e remessa

O gráfico abaixo ilustra esse processo: 

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A organização e a administração do transporte baseiam-se no documento de transporte. Esse documento facilita o fluxo de informações do expedidor para o cliente ou para quaisquer fornecedores de serviços envolvidos na transação comercial.

CaracterísticasO componente de transporte contém funções básicas para administração de transportes:

Organização do transporte e processamento para transporte

Cálculo de custos de frete

Liquidação de custos de frete

Cálculo de custos de frete para clientes individuais

Faturamento de frete de cliente

Seleção de fornecedor de serviços Administração de veículos de transporte e utilitários Acompanhamento e supervisão de transportes Administração de custos de frete

Essas funções de transporte podem gerenciar a organização e administração de transportes de entrada e saída. É possível controlar e supervisionar o processo inteiro de transporte, desde a etapa de planejamento da saída de mercadorias no local de expedição (para transporte de saída) ou do fornecedor (para transporte de entrada), até a entrada de mercadorias no cliente ou no centro.As outras funções disponíveis são: cálculo de custos de frete e liquidação com o fornecedor de serviços, transferência para a contabilidade, criação de nota de crédito e revisão de faturas.

Esta documentação descreve os procedimentos aplicáveis ao processamento de transporte de saída. A menos que especificado o contrário, as informações apresentadas aqui também são aplicáveis ao processamento do transporte de entrada. Quando necessário, serão citadas as diferenças entre os dois.Para obter informações sobre a criação e o processamento de transportes de entrada, vide a seção Confirmações na documentação de Compras (MM-PUR) da Biblioteca R/3. 

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Sobre transporte 

O texto a seguir descreve os elementos básicos do processamento de transporte, que também inclui:

a função da unidade organizacional de local de organização do transporte a função do documento de transporte determinação de mensagens uma compilação dos relatórios disponíveis no processamento de transporte

Organização do transporte 

Utilização

A organização do transporte engloba todas as atividades que devem ser executadas antes da saída de um transporte do local de expedição. Essas atividades incluem:

Aquisição dos serviços de um agente de frete Organização do veículo de transporte Definição do itinerário do transporte Definição das etapas para cobrir esse itinerário da forma mais eficiente.

Há diversos tipos de documentos de transporte para lidar com várias formas de transporte (por exemplo, transportes individuais e coletivos). Os documentos de transporte são usados como base para efetuar a organização do transporte, que inclui, entre outros aspectos, a execução das atividades acima.

Pré-requisitosPara executar a organização do transporte, é necessário atender aos seguintes pré-requisitos:Para transportes de saída:

Definir no Customizing de Transporte que determinado tipo de remessa do aviso de entrega é relevante para a organização do transporte e o processamento para transporte.

Definir um itinerário nas remessas.

Definir no Customizing de Transporte que os itinerários nas remessas são relevantes para a organização do transporte e o processamento para transporte.

Verificar se o campo Motivo blq.trsp. (motivo de bloqueio de transporte) está em branco. Esse campo encontra-se no cabeçalho da remessa, na tela do transporte.

Tão logo cumpridos esses requisitos, o sistema define automaticamente o status da organização do transporte como A (Ainda não planejado), no campo Status org. transp. no cabeçalho da remessa.Para transportes de entrada:

Definir no Customizing de Transporte que determinado tipo de remessa para o recebimento é relevante para a organização do transporte e o processamento para transporte.

Atribuir todos os itens ao mesmo centro no recebimento. O sistema executa uma verificação correspondente.

Page 97: Sd vendas e distribuição

CaracterísticasHá dois tipos diferentes de listas de trabalho e listas para a execução das diversas tarefas de organização do transporte:

Lista de transporte

Utilizar a lista de transporte para definir quais recebimentos ou entregas estão prontos para transporte. Após a criação da lista é possível

o Criar os documentos de transporte necessários para recebimentos ou entregas

o Definir a ordem na qual os recebimentos ou entregas (ou itens de transporte) devem ser entregues

Lista de organização do transporte

Em geral, ao criar a lista de transportes a fazer, nem todas as informações necessárias estão disponíveis para concluir a organização do transporte. Por exemplo, provavelmente não é informado qual o agente de frete que assumirá o transporte da mercadoria a partir desse ponto. Também é possível não concluir toda a organização para um transporte na lista de transporte porque a capacidade do transporte ainda não foi totalmente utilizada. Uma vez disponíveis as informações necessárias ou assim que existirem recebimentos suficientes para completar o transporte, é possível utilizar a lista de organização do transporte para localizar esses documentos e concluir a organização do transporte.Essa lista contém documentos de transporte para os quais ainda existem atividades de planejamento a serem concluídas e que correspondem aos critérios de seleção definidos pelo usuário. É possível utilizar a lista como base para executar atividades de organização do transporte, como a organização de um veículo de transporte, a programação de atividades de carregamento e a aquisição de serviços de agentes de frete.Além dessa lista "normal" de organização do transporte, há outras listas que podem ser usadas para encontrar transportes de acordo com determinadas categorias. Na lista Utilização, por exemplo, é possível entrar o grau de utilização do transporte como um percentual, de acordo com o peso e o volume, como um dos critérios de seleção.

AtividadesPrimeiro definir quais recebimentos ou entregas estão prontos para transporte. Uma lista de trabalho é criada com essa finalidade usando os critérios de seleção. Os recebimentos ou os avisos de entrega são atribuídos automática ou manualmente aos documentos de transporte. Dados relevantes, como os locais e destinos da expedição, são utilizados para determinar o itinerário e dividi-lo em etapas.

O itinerário na remessa pode ser utilizado como um critério para a seleção de remessas a serem transportadas. Entretanto, esse itinerário não é copiado para o documento de transporte. As seções a seguir contêm mais informações:É possível definir as opções adequadas no Customizing para que os itinerários e fornecedores de serviços sejam copiados das remessas para os documentos de transporte.

Utilização do itinerário como critério de seleçãoO itinerário na remessa pode representar:

Um ou mais percursos Uma ligação entre o local de partida e o destino A região de destino

O itinerário contido no documento de transporte é diferente do existente na remessa. Os exemplos a seguir ilustram a diferença entre um itinerário em uma remessa e um itinerário em um documento de transporte.

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Exemplo de itinerário como ligação entre locais de partida e de destinoO gráfico a seguir mostra o itinerário como uma ligação entre o local de partida e o destino.  

No documento de remessa, o itinerário AN indica que as duas remessas devem ser transportadas pelo Atlântico Norte.Durante a organização do transporte, são selecionadas todas as remessas com o itinerário AN e é procurado um navio que possa transportá-los no tempo necessário. É encontrado um navio que sai da Antuérpia para Nova Iorque, e o itinerário AN1 é entrado no cabeçalho do documento de transporte.Exemplo de itinerário como área de destino:Itinerários também podem ser regiões de destino. O gráfico a seguir mostra os itinerários R5, R6, R7 e outros como regiões de destino.

Page 99: Sd vendas e distribuição

Durante a organização do transporte, todas as remessas com o itinerário R5 são selecionadas. Ainda há espaço disponível no caminhão. Para utilizar essa capacidade, as remessas com o itinerário R6 são também selecionadas.  

Execução de transporte 

Utilização

O objetivo do processamento para transporte é preencher as formalidades necessárias à obtenção de um transporte pronto para envio ao cliente. As tarefas no processamento para transporte incluem a pesagem dos transportes, o carregamento e o lançamento da saída de mercadorias. Na entrada (quando um caminhão chega às instalações da sociedade), é possível gravar informações sobre o meio de transporte como detalhes do motorista, peso do caminhão e hora de chegada. É possível gravar todas essas informações no documento de transporte, para imprimi-las nos documentos de transporte quando o status de conclusão for definido, por exemplo. Há vários relatórios disponíveis para auxiliar na seleção dos transportes relevantes para o registro e aqueles relevantes para o processamento para transporte.

Características

É possível executar determinadas funções configuradas no Customizing usando Process. transporte na lista de processamento para transporte (vide Sobre o processamento de transporte e Criação de listas de processamento para transporte). Essas funções incluem o lançamento de saída de mercadorias ou faturamento, e a impressão de documentos de transporte, remessas ou documentos de faturamento.

Usando este botão de função, é possível executar rápida e eficientemente todas as funções necessárias durante o processamento para transporte.

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É possível utilizar o Log de processamento para transporte para exibir as funções executadas e/ou as que causaram problemas.

 

Após o processamento para transporte é possível comparar quaisquer diferenças encontradas entre o processamento para transporte e a remessa (durante a pesagem, por exemplo) diretamente com a remessa.

No transporte a granel (gases ou líquidos), por exemplo, a quantidade real é freqüentemente diferente da quantidade pedida.

 

Supervisão de transportes 

Uso

Para possibilitar a organização e execução de transportes, é importante que haja uma síntese de atividades de transporte planejadas além de transportes já iniciados durante todo o tempo. Existem diversas ferramentas disponíveis com essa finalidade.

Características

É possível utilizar o Sistema de informações gráficas (GIS) ou o Sistema de informação em formato de lista para obter uma síntese de uma rede de transporte ou via de transporte. Também é possível exibir um diagrama de Gantt para remessas ou obter informações individuais relativas aos transportes.

Também é possível exibir somente as modificações em um documento de transporte.

 

Processamento de custos de frete 

Finalidade

Esse componente contém funções para calcular e liquidar custos de frete no transporte. Os itens a seguir descrevem como os custos de frete são calculados no transporte, como são transferidos para a contabilidade e como são liquidados com o fornecedor de serviços. O sistema mostra também como obter informações sobre os custos de frete esperados para a ordem.

 

Características

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O cálculo de custos de frete é efetuado usando a técnica de condições existente na determinação de preço do sistema SAP. Para obter mais informações sobre a determinação de preço, vide Determinação de preço e condições. Além da funcionalidade da determinação do preço, estão disponíveis para o cálculo de custos de frete as seguintes funções adicionais:

Determinação do esquema de cálculo de preços

O sistema determina o procedimento de esquema de cálculo a ser usado para calcular os custos de frete. A determinação é efetuada por local de organização do transporte, fornecedor de serviços, item de frete e tipo de expedição.

Determinar a base de cálculo

A origem dos dados na qual um tipo de condição se baseia, durante o cálculo de custos de frete, determina a base de cálculo. Existem as seguintes opções:

o Remessa o Item de remessa o Unidade comercial o Item de transporte o Todos

Determinação de elementos geográficos determinantes

Para representar as considerações geográficas no transporte, estão disponíveis as seguintes opções:

o Distâncias

Na etapa do transporte e/ou cabeçalho do transporte, é possível entrar manualmente a distância ou copiá-la automaticamente da etapa do itinerário. Para instruir o sistema a determinar a distância automaticamente, também é possível utilizar uma ampliação de cliente (ampliação V56DISTZ).

o Localizações e zonas

É possível utilizar alguns dados do endereço no transporte (isto é, país, código postal, zona de transporte) para a determinação das condições. Esses dados são separados segundo os locais de partida ou de chegada. O sistema também pode determinar automaticamente uma zona tarifária. Zona tarifária é uma combinação de uma área de código postal de um país, sob o ponto de vista do cálculo de custos de frete.

Definição da data de determinação de preço e da data de liquidação

O sistema pode definir automaticamente a data de determinação de preço e/ou a data de liquidação. Também é possível definir uma regra para datas no Customizing, em que uma seqüência de datas de transporte seja determinada para utilização como propostas de datas. Ao definir as categorias de item, é possível atribuir uma regra para as datas de determinação de preço e liquidação.

Comparações entre transportes

É possível combinar em grupos as condições de um esquema de cálculo. O sistema avalia essas condições e compara os valores dos grupos. É possível configurar o sistema de modo a selecionar sempre o grupo mais favorável.

Determinação de impostos

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Ao determinar os custos de frete, também é possível instruir o sistema a determinar o imposto correspondente. Determinadas regras relacionadas ao país fiscal de partida e chegada são aplicáveis a esse cálculo. O sistema considera se os itens de frete são relativos ao cabeçalho de transporte ou a uma etapa do transporte, e se a etapa inclui um terminal ou um posto de passagem de fronteira.

RestriçõesO componente inclui as seguintes restrições quanto à funcionalidade:

Não é possível executar a determinação de frete no documento de faturamento ao cliente dependente de dados específicos do transporte (por exemplo, tipo de mercadoria, meio de transporte).

Não é possível liquidar internamente os custos de transporte, se a empresa executar transportes para outra empresa.

Vide também:Documento de freteDeterminação de freteDeterminação de frete com fornecedor de serviços  

Relatórios e análises (SD-IS-REP) 

Finalidade

O sistema SAP R/3 oferece uma ampla variedade de ferramentas de informação e análise para vendas e distribuição. Essas ferramentas fornecem uma síntese rápida da situação comercial atual.

É preciso determinar quantas ordens o cliente XY emitiu no último trimestre. Para visualizar esta informação, é possível executar o relatório "Lista ordens". É exibida uma lista de ordens que também contém informações sobre os itens, valor da ordem, etc. É possível definir a abrangência da lista.

Integração

Alguns relatórios são criados no Sistema de informação de vendas e distribuição. Esse é o único componente que permite ao usuário acumular, agregar e avaliar dados do processamento de vendas e distribuição.

O sistema de informação de vendas e distribuição faz parte do Sistema de informação para logística.

 

Características

Estão disponíveis as seguintes funções de análise:

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Listas e análises

É possível criar listas de documentos que atendam a determinados critérios, como os documentos de faturamento de um pagador individual ou todas as ordens de um determinado período de tempo.O sistema também pode informar a respeito de documentos bloqueados por motivos de crédito ou ordens que ainda não tenham sido processadas.

Listas de trabalho

É possível criar listas de trabalho para áreas diferentes, por exemplo, para fornecimentos que ainda não foram faturados. É possível saltar da lista para o processamento de documentos.

Análises funcionais

Permitem exibir as etapas utilizadas pelo sistema para determinar preços ou contas. Informações sobre documentos de vendas individuais

É possível exibir informações sobre um documento de vendas, como o fluxo do documentos ou o status do documento.