S.D.M. divulgou realidades do CINM em parceria com o DN...

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...................................................... Quando em 1987 a S.D.M. – Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, S.A. organizou em Londres a primeira acção promocional sobre o Centro Internacional de Negócios da Madeira, na prática, estava a iniciar um programa de divulgação da praça que viria a colocar, de forma indelével, o nome da Madeira e o do seu Centro de Internacional Negócios (CINM) nos melhores mercados de investimento do mundo, iniciativa que, como mais tarde se confirmou, veio a ter repercussões inegáveis no desenvolvimento da economia regional. Passadas quase duas décadas, não é por acaso que países como a Itália, a Espanha e a Suíça detêm a maior quota entre os mercados com entidades licenciadas no CINM, representando, no seu conjunto, 53.2% do total das entidades autorizadas a operar na praça madeirense. Desde cedo que a S.D.M. procurou desenvolver uma estratégia de proximidade com os investidores, com acções directas nos mercados e criação de uma rede de correspondentes locais, tendo como objectivo deixar bem evidente a credibilidade e as vantagens comparativas da praça. Deste modo, a S.D.M. conseguiu que o CINM obtivesse taxas elevadas de penetração em mercados altamente sofisticados e habituados a lidar com as mais diversas plataformas de negócios. Os resultados obtidos em países como a Itália, a Espanha e a Suiça, entre muitos outros, 28 Rua da Mouraria nº 9 · 1º P.O. BOX 4164 9001 - 801 Funchal · Madeira · Portugal Telf (351) 291 201 333 · Fax (351) 291 201 399 www.sdm.pt · E-mail: [email protected] ...................................................... As parcerias estabelecidas com empresas do CINM, acima de tudo, contribuiu para que a INSC criasse uma estrutura humana com competências para fazer face ao elevado grau de exigência dos nossos clientes e parceiros. 10 Maiores clientes estão na Zona Franca Quando em 1987 a SDM – Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, S.A. organizou em Londres a primeira acção promocional sobre o Centro Internacional de Negócios da Madeira, na prática, estava a iniciar um programa de divulgação da praça que viria a colocar, de forma indelével, o nome da Madeira e o do seu Centro de Internacional Negócios (CINM) nos melhores mercados de investimento do mundo. 28 CINM leva Madeira ao estrangeiro ...................................................... O objectivo da Dixcart é funcionar como “one-stop- shop” para os seus clientes, oferecendo um leque de serviços que inclui, entre outros, o apoio na constituição das empresas, elaboração da contabilidade, apoio jurídico-legal, secretariado, recursos humanos e informática. 4 Dixcart garante qualidade aos investidores ...................................................... A Sociedade de Desenvolvimento da Madeira tem feito da transparência um lema. Da comunicação activa um princípio. Da discrição uma forma de estar. Da disponibilidade para esclarecer uma missão. Por isso, julgo que a profissionalização e formação de alguns agentes empenhados na competitividade da Região não pode ser confundida com os preconceitos gerados por políticos sem escrúpulos e por vezes absorvidos por jornalistas menos avisados. 3 Rigor agradece à transparência Plano de actividades promocionais em 2006 O plano de acção para este ano, que abrange diversos países nos Continentes Europeu e Americano, é exemplo preciso do estudo que a S.D.M. dedica às condições dos mercados, visando atrair investimento e operadores externos (nacionais e internacionais), com o objectivo final de diversificar, modernizar e internacionalizar a economia da Madeira. Para tal, a S.D.M. irá promover os segmentos identificados como prioritários (serviços e investimentos, tradings, holdings, telecomunicações/e-business, shipping e indústria) nas principais praças emissoras de clientes e, complementarmente, junto de novos mercados onde se confirmou existir interesse potencial pelo CINM e pelas condições competitivas que este proporciona aos investidores. Estes são os casos da Polónia e da República Checa. Por forma a reforçar o conhecimento do CINM no mercado europeu e a actualizar informações sobre o desenvolvimento da praça, o plano para 2006 prevê acções em locais tão diversificados como a Alemanha, a Escandinávia, a Espanha, a França, a Grécia, as Ilhas de Man e do Canal, a Itália, o Liechtenstein, o Mónaco, a Polónia, o Reino Unido, a República Checa e a Suíça. No Continente Americano, a promoção do Centro de Negócios incidirá essencialmente nos Estados Unidos e no Brasil. De salientar que os EUA são um dos mercados que a S.D.M. tem acompanhado com muita atenção, por força do seu elevado potencial em sectores bem identificados. A experiência adquirida nas deslocações feitas no âmbito de anteriores acções promocionais permitiu constatar que o mercado norte-americano apresenta uma considerável disponibilidade de investimento na área específica do "e-business". Segundo o World Investment Report (estudo realizado pela UNCTAD - Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento), os EUA continuam a ser, no seio do grupo dos Países desenvolvidos, aquele que mais investimento directo externo realiza, seguido do Luxemburgo, França e Reino Unido. Com base numa leitura atenta destes indicadores, a S.D.M. decidiu realizar reuniões com empresas consultoras de renome, com sociedades de advogados e com empresas de e- business, nas cidades de Nova Iorque, São Francisco e São José. CINM leva Madeira ao estrangeiro testemunham a intensidade e a objectividade que a S.D.M. incutiu nas acções promocionais que desenvolveu sobre o CINM. Os números falam por si. Com 26.4% do total das sociedades licenciadas, o mercado italiano é o que apresenta maior peso no CINM, seguido do espanhol (15%) e do suíço (11,8%). Em qualquer um destes mercados, a área dos Serviços Internacionais é aquela que tem despertado maior interesse nos investidores locais, designadamente ao nível da consultoria internacional e da gestão de participações sociais. O Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR) constitui , também, uma outra área do CINM onde se tem verificado grande sucesso, facto que se encontra bem patente nos níveis de penetração no mercado que este registo tem obtido, designadamente em Itália e em Espanha. No primeiro caso, estamos a falar de 32% dos navios registados na Madeira e a Espanha, o segundo maior mercado do CINM, não só representa 18% dos navios registados como também é aquele com melhor performance em termos de tonelagem e qualidade das embarcações registadas. Duas décadas de promoção externa Duas décadas após ter iniciado a divulgação do Centro Internacional de Negócios nos mercados, o número total de empresas licenciadas no CINM, que ronda actualmente as 4.500 sociedades, é um dos efeitos mais visíveis da acção da S.D.M. no estrangeiro. Desde essa data que o nome da Madeira tem estado presente nos principais mercados económicos e financeiros internacionais, posicionando-se num patamar de elevada qualidade, promovendo a Região como localização adequada a receber investidores internacionais dos mais diversos quadrantes de actividade e, simultaneamente, como destino turístico de qualidade, com características potenciadoras de actividades relacionadas com o turismo de negócios. Neste plano particular, verifica-se que o padrão de colaboradores e sócios das empresas que visitam a Madeira é caracterizado por um elevado poder de compra e pela procura de serviços de qualidade a todos os níveis. Por exemplo , 74% destes visitantes optam por ficar hospedados em hotéis de 5 estrelas. De referir ainda que durante a sua deslocação à Madeira, estes visitantes geralmente associam às suas actividades profissionais as vantagens turísticas da Região, dando uso às mais diversas ofertas de lazer disponíveis. Para além das acções promocionais e das frequentes visitas de clientes à Região, as referências que têm sido feitas à Madeira, na sequência de notícias sobre o CINM, por publicações internacionais da área de negócios, como o Wall Street Journal, o Financial Times, o The Economist, a Business Day, a Corporate Location, o Finance International, a Fairplay e a Lloyd’s List configuram mais uma canal de divulgação da nossa ilha junto dos mercados de topo a nível internacional. Outra via de projecção do nome Madeira encontra- se representada no facto de todos os navios e iates registados no MAR ostentarem o nome “Madeira” escrito nos respectivos cascos. Se levarmos em conta que o número de embarcações registadas ultrapassam as duas centenas, o efeito multiplicador que este meio apresenta para a projecção do nome “Madeira” pelo Mundo torna- se claro. especial Nº 13 Junho 2006 S.D.M. divulgou realidades do CINM em parceria com o DN- Madeira Ao longo de 2005, o Diário de Notícias da Madeira publicou quinzenalmente os perfis de diversas empresas que operam no âmbito do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM). Numa iniciativa original, a parceria estabelecida entre o Diário de Notícias da Madeira e a S.D.M. - Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, entidade concessionária do CINM, foi uma forma de aprofundar o conhecimento local sobre a realidade desta praça, as suas diversas actividades e empresas que nele operam. No período em que decorreu esta iniciativa, os leitores tiveram a oportunidade de se familiarizar com as actividades de âmbito internacional realizadas através do CINM, e com a forma como estas se integram e interagem com a economia regional. Foram abordados, também, temas relacionados com as mais diversas realidades operacionais destas empresas, nomeadamente: as razões da sua opção pelo CINM, os mercados com os quais se relacionam, as suas estruturas operacionais e o emprego por elas criado. O CINM, como instrumento de desenvolvimento regional e de atracção de investimento directo estrangeiro, tem contribuído eficazmente para o esforço de diversificação da economia regional. Através do Diário, os leitores tiveram, assim, a oportunidade de ficar a conhecer uma pequena parte do universo de mais de 4000 empresas que operam no CINM e do seu empenho diário em colocar o nome da Madeira no mercado global. O projecto suscitou reacções muito interessante e positivas, na essência, porque muitos madeirenses ficaram a conhecer em pormenor algumas das empresas que operam na praça. No entender da S.D.M., este trabalho de informação sobre o CINM deve ser continuado e, nesse sentido, espera prosseguir em 2006 um conjunto de iniciativas que proporcionem um crescente conhecimento sobre as diferentes realidades do Centro Internacional de Negócios, os seus objectivos e resultados, e o contributo para a economia da Região.

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Quando em 1987 a S.D.M. – Sociedade deDesenvolvimento da Madeira, S.A. organizouem Londres a primeira acção promocional sobreo Centro Internacional de Negócios da Madeira,na prática, estava a iniciar um programa dedivulgação da praça que viria a colocar, de formaindelével, o nome da Madeira e o do seu Centrode Internacional Negócios (CINM) nos melhoresmercados de investimento do mundo, iniciativaque, como mais tarde se confirmou, veio a terrepercussões inegáveis no desenvolvimento daeconomia regional.Passadas quase duas décadas, não é por acasoque países como a Itália, a Espanha e a Suíçadetêm a maior quota entre os mercados comentidades licenciadas no CINM, representando,no seu conjunto, 53.2% do total das entidadesautorizadas a operar na praça madeirense.Desde cedo que a S.D.M. procurou desenvolveruma estratégia de proximidade com osinvestidores, com acções directas nos mercadose criação de uma rede de correspondentes locais,tendo como objectivo deixar bem evidente acredibilidade e as vantagens comparativas dapraça. Deste modo, a S.D.M. conseguiu que oCINM obtivesse taxas elevadas de penetraçãoem mercados altamente sofisticados ehabituados a lidar com as mais diversasplataformas de negócios.Os resultados obtidos em países como a Itália,a Espanha e a Suiça, entre muitos outros,

28Rua da Mouraria nº 9 · 1º P.O. BOX 41649001 - 801 Funchal · Madeira · PortugalTelf (351) 291 201 333 · Fax (351) 291 201 399www.sdm.pt · E-mail: [email protected]

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As parcerias estabelecidas com empresas do CINM,acima de tudo, contribuiu para que a INSC criasseuma estrutura humana com competências parafazer face ao elevado grau de exigência dos nossosclientes e parceiros.

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Maiores clientesestão na Zona Franca

Quando em 1987 a SDM – Sociedade deDesenvolvimento da Madeira, S.A. organizou emLondres a primeira acção promocional sobre oCentro Internacional de Negócios da Madeira, naprática, estava a iniciar um programa de divulgaçãoda praça que viria a colocar, de forma indelével, onome da Madeira e o do seu Centro de InternacionalNegócios (CINM) nos melhores mercados deinvestimento do mundo.

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CINM leva Madeiraao estrangeiro

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O objectivo da Dixcart é funcionar como “one-stop-shop” para os seus clientes, oferecendo um lequede serviços que inclui, entre outros, o apoio naconstituição das empresas, elaboração dacontabilidade, apoio jurídico-legal, secretariado,recursos humanos e informática.

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Dixcart garante qualidadeaos investidores

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A Sociedade de Desenvolvimento da Madeira temfeito da transparência um lema. Da comunicaçãoactiva um princípio. Da discrição uma forma deestar. Da disponibilidade para esclarecer umamissão. Por isso, julgo que a profissionalização eformação de alguns agentes empenhados nacompetitividade da Região não pode ser confundidacom os preconceitos gerados por políticos semescrúpulos e por vezes absorvidos por jornalistasmenos avisados.

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Rigor agradeceà transparência

Plano de actividades promocionais em 2006O plano de acção para este ano, que abrangediversos países nos Continentes Europeu eAmericano, é exemplo preciso do estudo que aS.D.M. dedica às condições dos mercados, visandoatrair investimento e operadores externos(nacionais e internacionais), com o objectivofinal de diversificar, modernizar einternacionalizar a economia da Madeira. Paratal, a S.D.M. irá promover os segmentosidentificados como prioritários (serviços einvestimentos, tradings, holdings,telecomunicações/e-business, shipping eindústria) nas principais praças emissoras declientes e, complementarmente, junto de novosmercados onde se confirmou existir interessepotencial pelo CINM e pelas condiçõescompetitivas que este proporciona aosinvestidores. Estes são os casos da Polónia e daRepública Checa.Por forma a reforçar o conhecimento do CINMno mercado europeu e a actualizar informaçõessobre o desenvolvimento da praça, o plano para2006 prevê acções em locais tão diversificadoscomo a Alemanha, a Escandinávia, a Espanha,a França, a Grécia, as Ilhas de Man e do Canal, aItália, o Liechtenstein, o Mónaco, a Polónia, oReino Unido, a República Checa e a Suíça.

No Continente Americano, a promoção doCentro de Negócios incidirá essencialmente nosEstados Unidos e no Brasil. De salientar que osEUA são um dos mercados que a S.D.M. temacompanhado com muita atenção, por força doseu elevado potencial em sectores bemidentificados. A experiência adquirida nasdeslocações feitas no âmbito de anterioresacções promocionais permitiu constatar que omercado norte-americano apresenta umaconsiderável disponibilidade de investimentona área específica do "e-business". Segundo oWorld Investment Report (estudo realizado pelaUNCTAD - Conferência das Nações Unidas sobreo Comércio e o Desenvolvimento), os EUAcontinuam a ser, no seio do grupo dos Paísesdesenvolvidos, aquele que mais investimentodirecto externo realiza, seguido do Luxemburgo,França e Reino Unido.Com base numa leitura atenta destesindicadores, a S.D.M. decidiu realizar reuniõescom empresas consultoras de renome, comsociedades de advogados e com empresas de e-business, nas cidades de Nova Iorque, SãoFrancisco e São José.

CINM leva Madeira ao estrangeiro

testemunham a intensidade e a objectividadeque a S.D.M. incutiu nas acções promocionaisque desenvolveu sobre o CINM. Os númerosfalam por si. Com 26.4% do total das sociedadeslicenciadas, o mercado italiano é o que apresentamaior peso no CINM, seguido do espanhol (15%)e do suíço (11,8%). Em qualquer um destesmercados, a área dos Serviços Internacionais éaquela que tem despertado maior interesse nosinvestidores locais, designadamente ao nível daconsultoria internacional e da gestão departicipações sociais.O Registo Internacional de Navios da Madeira(MAR) constitui , também, uma outra área doCINM onde se tem verificado grande sucesso,facto que se encontra bem patente nos níveisde penetração no mercado que este registo temobtido, designadamente em Itália e em Espanha.No primeiro caso, estamos a falar de 32% dosnavios registados na Madeira e a Espanha, osegundo maior mercado do CINM, não sórepresenta 18% dos navios registados comotambém é aquele com melhor performanceem termos de tonelagem e qualidade dasembarcações registadas.

Duas décadasde promoção externa

Duas décadas após ter iniciado a divulgação do

Centro Internacional de Negócios nos mercados,

o número total de empresas licenciadas no CINM,

que ronda actualmente as 4.500 sociedades, é um

dos efeitos mais visíveis da acção da S.D.M. no

estrangeiro.

Desde essa data que o nome da Madeira tem

estado presente nos principais mercados

económicos e financeiros internacionais,

posicionando-se num patamar de elevada

qualidade, promovendo a Região como localização

adequada a receber investidores internacionais

dos mais diversos quadrantes de actividade e,

simultaneamente, como destino turístico de

qualidade, com características potenciadoras de

actividades relacionadas com o turismo de

negócios. Neste plano particular, verifica-se que o

padrão de colaboradores e sócios das empresas

que visitam a Madeira é caracterizado por um

elevado poder de compra e pela procura de serviços

de qualidade a todos os níveis. Por exemplo , 74%

destes visitantes optam por ficar hospedados em

hotéis de 5 estrelas. De referir ainda que durante

a sua deslocação à Madeira, estes visitantes

geralmente associam às suas actividades

profissionais as vantagens turísticas da Região,

dando uso às mais diversas ofertas de lazer

disponíveis.

Para além das acções promocionais e das

frequentes visitas de clientes à Região, as

referências que têm sido feitas à Madeira, na

sequência de notícias sobre o CINM, por

publicações internacionais da área de negócios,

como o Wall Street Journal, o Financial Times, o

The Economist, a Business Day, a Corporate

Location, o Finance International, a Fairplay e a

Lloyd’s List configuram mais uma canal de

divulgação da nossa ilha junto dos mercados de

topo a nível internacional.

Outra via de projecção do nome Madeira encontra-

se representada no facto de todos os navios e iates

registados no MAR ostentarem o nome “Madeira”

escrito nos respectivos cascos. Se levarmos em

conta que o número de embarcações registadas

ultrapassam as duas centenas, o efeito

multiplicador que este meio apresenta para a

projecção do nome “Madeira” pelo Mundo torna-

se claro.

especial

Nº 13 Junho 2006

S.D.M. divulgou realidades do CINMem parceria com o DN- Madeira

Ao longo de 2005, o Diário de Notícias daMadeira publicou quinzenalmente os perfisde diversas empresas que operam no âmbitodo Centro Internacional de Negócios daMadeira (CINM).Numa iniciativa original, a parceriaestabelecida entre o Diário de Notícias daMadeira e a S.D.M. - Sociedade deDesenvolvimento da Madeira, entidadeconcessionária do CINM, foi uma forma deaprofundar o conhecimento local sobre arealidade desta praça, as suas diversasactividades e empresas que nele operam.No período em que decorreu esta iniciativa,os leitores tiveram a oportunidade de sefamiliarizar com as actividades de âmbitointernacional realizadas através do CINM, ecom a forma como estas se integram einteragem com a economia regional. Foram

abordados, também, temas relacionados comas mais diversas realidades operacionaisdestas empresas, nomeadamente: as razõesda sua opção pelo CINM, os mercados comos quais se relacionam, as suas estruturasoperacionais e o emprego por elas criado.O C I N M , c o m o i n s t r u m e n t o d edesenvolvimento regional e de atracção deinvestimento directo estrangeiro, temcontribuído eficazmente para o esforço dediversificação da economia regional. Atravésdo Diário, os leitores tiveram, assim, aoportunidade de ficar a conhecer umapequena parte do universo de mais de 4000empresas que operam no CINM e do seu

empenho diário em colocar o nome daMadeira no mercado global.O projecto suscitou reacções muitointeressante e positivas, na essência, porquemuitos madeirenses ficaram a conhecer empormenor algumas das empresas queoperam na praça.No entender da S.D.M., este trabalho deinformação sobre o CINM deve sercontinuado e, nesse sentido, esperaprosseguir em 2006 um conjunto deiniciativas que proporcionem um crescenteconhecimento sobre as diferentes realidadesdo Centro Internacional de Negócios, os seusobjectivos e resultados, e o contributo paraa economia da Região.

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O seminário organizado em Outubro pelaSDM sobre o futuro do desenvolvimento daMadeira pôs a nu a diferença entre ateimosia dos que não querem perceber aspotencialidades do Centro Internacional deNegócios e a vontade daqueles que queremtorná-lo decisivo numa Região menosdependente e mais preponderante.Esse importante momento de reflexão foimarcante. Por ter sido audaz na exigênciade uma competitividade colectiva e de umaautonomia mais robusta, já que aindamanifesta e inadmissivelmente embrionária.Pela diversidade de ideias que concorrempara a qualidade de vida de um povo maishabituado a votar do que a pensar. Pelaconstatação de que a ignorância de algunspolíticos tem travado as potencialidades daeconomia insular. Pela frontalidade.Pela sala de congressos do Casino passaramdistintos oradores e muitos quadros da novaeconomia regional. Curiosamente, salvo meiadúzia de excepções, não vi os "doutos" da

Rigor agradece à transparência

FICHA TÉCNICA Publicação S.D.M. - Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, S.A. · Morada Rua da Mouraria nº9 1º P.O. BOX 4164 9001-801 Funchal Madeira Portugal · Telefone 291 201 333 · Fax 291 201 399 · Website www.sdm.pt · E- mail [email protected] · Direcção Marco FreitasPaginação Meio · Impressão Eco do Funchal · Tiragem 2000 exemplares

Media

“O Financial Times será um dos órgãosde comunicação social internacionais que jáconfirmou a vinda de uma equipa dereportagem à Região para fazer a coberturada conferência internacional de registos denavios - “shipping”, que terá lugar entre 28e 29 de Junho.Além do Financial Times, também a Fairplay,uma revista especializada em questõesrelacionadas com o sector marítimo, se farárepresentar nesta conferência que contarácom a presença de mais de 100 participantesoriundos de vários países”.in Notícias da Madeira,25 de Junho de 2005

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“Francisco Costa, presidente da Sociedadede Desenvolvimento da Madeira (SDM), é umdos oradores convidados a intervir naconferência organizada pela revista deeconomia Euromoney a 15 de Novembro, emLondres, sobre a temática “Portugal: Promovero crescimento – Restabelecer a ligação dosinvestidores estrangeiros a Portugal”.O Embaixador de Portugal no Reino Unido faráa abertura desta conferência que contará aindacom o Ministro das Finanças, Teixeira dosSantos, Vítor Constâncio, Governador do Bancode Portugal e Manuel Pinho, Ministro daEconomia e da Inovação...... Francisco Costa fará uma apresentação sobrea Madeira, como um caso de sucesso sócio-económico, e sobre o Centro Internacional deNegócios da Madeira (CINM), como um dosdestinos mais atractivos para as empresasinternacionais interessadas em desenvolvernegócios à escala mundial”.in Tribuna da Madeira11 de Novembro de 2005

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“O CINM tem sido martirizado ao longo dosúltimos anos. A afirmação é de João Salgueiro.O Presidente da Associação Portuguesa deBancos e vice-presidente do ConselhoEconómico e Social garante que a Madeira temtodas as condições para se tornar num centrode excelência na administração pública e queo sistema de saúde pode investir na medicinade recuperação e na gerontologia.O economista afirma que sendo uma regiãoespecial, se pudesse ter o papel que as regiõesespeciais da costa da China tiveram para daro salto, 10 milhões portugueses ficavam a deveraos madeirenses essa ajuda”.in Notícias da Madeira22 de Setembro de 2005

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“O presidente do Governo Regional disse,ontem, na abertura da conferênciainternacional “Madeira, Presente e Futuro –os desafios do desenvolvimento”, promovidapela Sociedade de Desenvolvimento daMadeira (SDM), que o “ataque ao CentroInternacional de Negócios da Madeira (CINM)é também um ataque a Portugal”, defendendoa mobilização de todos para defender oCINM...”.in Jornal da Madeira28 de Outubro de 2005 3

DN

classe política regional disponíveis paraaprender com as reflexões pedagógicas ecom o debate elevado. Não admira quedepois se limitem a estigmatizar a praça comrótulos disparatados, com a cumplicidade dealguma ignorância nacional. Falta-lhescosmopolitismo, como denunciou PatinhaAntão. O que é grave, pois o futuro colectivoainda depende dos decisores políticos, osmesmos que, entre outras incoerências,anunciam o choque tecnológico, masaumentam o IVA, que motiva a fuga dasempresas.A humildade faz falta à cidadaniaresponsável, sobretudo àquela que, vá lásaber-se por que razão, se preocupa maiscom os anéis do que com os dedos. Foi nestecenário que o DIÁRIO assumiu ser elementarpublicar quinzenalmente os perfis de diversasempresas que operam no âmbito do CINM,designadamente nas áreas de serviços eindústria.A iniciativa que resulta de uma parceria

estabelecida entre o DIÁRIO e a Sociedadede Desenvolvimento da Madeira permitiuaprofundar o conhecimento local sobre arealidade desta praça, as suas diversasactividades e empresas que nela operam, dese familiarizar com as actividades de âmbitointernacional, realizadas através do CINM, ecom a forma como estas se integram einteragem com a economia regional.Pelas páginas de Economia e Empresaspassou uma pequena parte do universo demais de quatro mil empresas que operamno CINM e do seu empenho diário em colocaro nome da Madeira no mercado global. Mas,sobretudo, a certeza inequívoca de que oC e n t r o é u m i n s t r u m e n t o d edesenvolvimento elementar num percursofeito de persistência e de barreiras, deinstabilidade legislativa e incompreensão,mas também de resultados animadores e deoportunidades para as novas gerações. Bastaquerer conhecê-lo melhor. Até porque sódessa forma se pode ser rigoroso nainformação.

Ricardo Miguel OliveiraEditor de Economia do DIÁRIO

Num mundo complexo e em rápida econstante mutação, a comunicação social podedesempenhar um forte contributo para o seudesenvolvimento equilibrado, tanto a níveleconómico como social. Esta convicção pessoalresulta da perfeita consciência de que o papelinterventivo dos meios de comunicação nasociedade é um dado adquirido, quer a nívelglobal quer no caso específico da Madeira, namedida em que captaram o interesse e aaceitação geral da população, criaram umanecessidade informativa e conseguiram edificaruma imagem de credibilidade em volta do queé dito ou escrito publicamente. A mensagemmediática conquistou um peso social quaseirrefutável.Sobre este impacto mediático é importantesalientar, primeiro, que o reconhecimentogeneralizado da influência activa dos meios decomunicação de massas na sociedade temcontribuído de forma preponderante para queos actores sociais, sejam indivíduos, empresasou organizações públicas, desenvolvam aresponsabilidade de comunicar projectos deâmbito comunitário, os seus objectivos eexpectativas; segundo, que a assumpção porparte dos profissionais da comunicação de quepodem ser sujeitos pró-activos, participantes

e arquitectos do desenvolvimento, no caso oda Madeira, é com certeza um incentivo aotrabalho jornalístico sério, crítico e construtivo,e também um indicador de confiança paraaqueles que trabalham no sentido depromover, com empenho, debates profundossobre o melhor caminho para odesenvolvimento económico e social.Porque discutir o rumo de uma Região comcaracterísticas semelhantes às da Madeirasignifica, indubitavelmente, analisar e ponderarde uma forma ampla e aberta os mecanismosde diversificação e modernização da economiaque devem ser explorados, creio que é um errodescurar a capacidade da comunicação socialpara lançar na res publica o debate e alertarpara questões que importam, designadamenteaquelas relacionadas com projectos que devemser perspectivados acima de qualquer interesseparticular.Entre a panóplia de questões que osmadeirenses devem procurar debater – sem ademagogia patente nas manifestações dealguns sectores da nossa sociedade – há queequacionar, numa perspectiva global, medidasdo foro económico que nos coloquem nocaminho da globalização, atraindo para a ilhaas suas vantagens, e no plano mais específico,

a criação de um eixo estruturante dedesenvolvimento sem descurar a capacidadedo CINM para atrair investimento estrangeiroe para diversificar a economia, a criação denovos modelos de turismo, a aposta nas novastecnologias e na sociedade de informação.Existem, certamente, diversos caminhos paraencontrar as melhores soluções para a Madeira.Por seu turno, a S.D.M., no cumprimento dassuas responsabilidades de empresaconcessionária do CINM, tem procuradopartilhar com os madeirenses as diferentesrealidades da praça de negócios no sentido decontribuir para o debate sobre o futuro daMadeira.A este propósito, não posso deixar demencionar o seminário que organizou no fimdo ano passado sobre desenvolvimento insular,que teve como objectivo preciso proporcionarmais uma oportunidade para estudar a formacomo a Madeira poderá sustentar o nível decrescimento e estabilidade social que obteveaté agora e para rever a estratégia que querlevar em frente para assegurar a sua continuapresença no mercado global.Finalmente, também não posso deixar desublinhar que neste seu trabalho de dar aconhecer o papel que o CINM pode ter no futuroda Região, a disponibilidade e contribuição dosmeios de comunicação social tem sidoimportante, como é disso exemplo inequívocoa divulgação dos perfis das empresas da praçade negócios, num projecto que o Diário deNotícias da Madeira e a S.D.M. desenvolveramem conjunto e que está patente nesta ediçãodo Boletim Informativo.

Marco FreitasAssessor de Informação

A importância da comunicação socialpara o debate sobre o futuro da Madeira

MPF

(SD

M)

EditorialUm dos temas que mais profundamente temmarcado o debate acerca dos méritos e daadequação de objectivos do CentroInternacional de Negócios da Madeira, aolongo dos últimos anos, tem sido,indubitavelmente, o da interligação einteracção das suas actividades empresariaiscom o restante tecido produtivo de bens ede serviços da economia da Região.

Argumentam alguns – certamente em cadavez menor número – que as operaçõesexercidas no âmbito do CINM pouco ou nadatêm a ver com a realidade económica daRegião, antes subsistindo e prosperando emambiente institucional e factualmenteisolado das estruturas produtivasempresariais da Madeira. E, com estaperspectiva, procuram validar a classificaçãode “praça offshore” que teimosamenteinsistem em atribuir ao CINM.

Reconhecem e sustentam outros – os que àrepetição mecânica de lugares comuns oude chavões propagandísticos preferem o rigordos conceitos e a análise serena edespreconceituosa das realidades – que oCINM se encontra hoje profunda eestruturalmente interligado com o tecidoeconómico regional, de que passou aconstituir parte integrante, sendo um dos

seus sectores com maior dinâmica decrescimento.

No plano dos princípios e em abstracto, estedebate teve evidentemente razão de ser:como se sabe, o objectivo dominante dacriação do CINM foi o de diversificar emodernizar a estrutura produtiva de bens eserviços da Região, através do estímulo,instalação e desenvolvimento de novasactividades empresariais capazes de competireficazmente à escala internacional e decontribuir, de forma sustentada, para ocrescimento económico regional e para obem-estar da sua população. E, para que estesobjectivos fossem realizados, seriaindispensável que o CINM se inserisseplenamente nas estruturas sócio-económicasda Região.

Os dados actualmente disponíveis sobre osefeitos positivos, tanto de naturezaquantitativa como qualitativa, que foramobtidos através do CINM – no contributo parao produto e para o rendimento regionais, naobtenção de know-how, na atracção deinvestimento externo, na criação de novasoportunidades de emprego e de valorizaçãoprofissional, no estímulo de outrasactividades empresariais e sectoreseconómicos regionais, no aproveitamentode recursos endógenos, na promoção externaglobal da Madeira, no crescimento daprodutividade, no favorecimento de níveissalariais mais elevados, no crescimento dasreceitas públicas de natureza fiscal e para-f iscal , entre outros – comprovamamplamente a sua completa inserção narealidade económica regional.

Mas se dúvidas porventura subsistirem juntode quem, com genuíno interesse e rectaintenção, pretenda acompanhar asactividades do CINM, a consideração doscasos concretos de várias estruturasempresariais desenvolvidas no âmbito doCINM e os testemunhos de muitos dos seusresponsáveis e profissionais, embora sendoapenas uma pequena amostra de universomuito mais amplo, deverão constituirfundamento sólido para um melhoresclarecimento acerca do CINM e das suasrealidades.

Francisco CostaPresidente da S.D.M.

A Sociedade de Desenvolvimento da Madeira tem feito datransparência um lema. Da comunicação activa um princípio. Dadiscrição uma forma de estar. Da disponibilidade para esclareceruma missão. Por isso, julgo que a profissionalização e formação dealguns agentes empenhados na competitividade da Região nãopode ser confundida com os preconceitos gerados por políticos semescrúpulos e por vezes absorvidos por jornalistas menos avisados.

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Dixcart garante qualidade aos investidoresUma ponte entre a Madeira e os mercados internacionais

O objectivo da Dixcarté funcionar como “one-stop-shop” para os seusclientes, oferecendo umleque de serviços queinclui, entre outros, oapoio na constituiçãodas empresas,elaboração dacontabilidade, apoiojurídico-legal,secretariado, recursoshumanos einformática.”

MPF

(SD

M)

Perguntas e respostasa João Dias, Director da Dixcart Madeira

Exemplo prático de empresade telecomunicações

Madeira como basede negócios internacionais

Ao longo da sua actividade na Madeira,a Dixcart tem contribuído para aimplementação na Região de umconjunto alargado de investidoresinternacionais, de várias áreas, comrelevo para as empresas tecnológicas ede e-business.Segundo a Dixcart, a presença efectivadestas empresas na Madeira temproduzido efeitos multiplicadores, tantodirectos como indirectos, importantespara a diversificação e vitalidade daeconomia da Região e contribui de formasignificativa para o seu orçamento.A título de exemplo podemos referiruma das empresas da área detelecomunicações com quem a Dixcartcolaborou e ainda colabora que em 2004reteve na fonte cerca de ¤189 400, verbasque reverteram directamente para oscofres da Região. Em relação ao IVA estaempresa de telecomunicações liquidouno mesmo ano ¤7 757 000.Outro valor demonstrativo doscontributos da presença destas empresasna Madeira poderá ser extraído do seuefeito sobre o sector imobiliário. Em2004, a empresa em questão pagou dearrendamento de escritórios cerca de¤181 800 que representam uma áreaalugada no Funchal com um total queronda os 674m2. Activa desde 2001, estaoperação já criou 34 postos de trabalho.Este é um exemplo prático de como aMadeira, através do Centro Internacionalde Negócios, é utilizada para base denegócios à escala internacional. Oconjunto global de vantagens que oCINM e a Madeira proporcionam comoum todo e onde se incluem umatributação directa e indirecta baixa, ataxa de IVA atractiva, o estatutocomunitário e as condições deoperacionalidade oferecidas tanto a níveltecnológico como de recursos humanos,foram as principais razões que atraírampara Madeira esta empresa internacionalde telecomunicações com origem naSuécia.

As características do Centro Internacional deNegócios da Madeira, como praça denegócios credível e competitiva, levaram aque a Dixcart Management (Madeira) seinstalasse na Região com o intuito de prestarserviços diversos às empresas licenciadas noCentro Internacional de Negócios da Madeira(CINM). A sua actividade poderá ser descritacomo “business facilitator”, no sentido emque age como o ponto de contacto entre osinvestidores internacionais e todas asinstituições locais.O objectivo da Dixcart é funcionar como“one-stop-shop” para os seus clientes,oferecendo um leque de serviços que inclui,entre outros, o apoio na constituição dasempresas, elaboração da contabilidade, apoiojurídico-legal, secretariado, recursos humanose informática.Com operações no âmbito do CentroInternacional de Negócios da Madeira desde1988, a Dixcart Management é umasubsidiária do Grupo Dixcart, que está ligadodesde 1972 a centros f inanceirosinternacionais, dispondo actualmente deescritórios em Londres, Guernsey, Ilha deMan, Genebra e Nevis.Mais recentemente, a Dixcart inaugurou naMadeira o seu Datacenter, dando início auma nova área de actividade beneficiandodas vantagens que a Região apresenta a níveldo e-business para os grandes gruposinternacionais a operar na Europa.Como empresa, a Dixcart tem registado umcrescimento rápido e sustentado. De facto,tendo iniciado a sua actividade com apenasdois colaboradores e um escritório alugadocom cerca de 12m2, em apenas dois anos oseu crescimento obrigou à aquisição de umescritório no Centro Comercial do Infantecom 80m2. Já com uma equipa de sete

colaboradores, em 1993, a Dixcart adquiriunovo espaço na Avenida do Infante,recuperando um edifício com cerca de 500m2e crescendo para um total de quinzecolaboradores. Finalmente, em 1997, a Dixcartexpandiu-se uma vez mais, adquirindo novosescritórios nos Ilhéus com cerca de 950m2,para onde transferiu alguns dos seusdepartamentos.Actualmente, por forma a garantir a elevadaqualificação dos seus serviços a Dixcartemprega sessenta e quatro colaboradores,divididos pelas áreas de Recursos Humanose Informática (cinco), do departamentojurídico-legal (sete), de contabilidade (trinta),de administração e de marketing (dezanove)e na direcção (dois). A Dixcart disponibilizaaos seus clientes como mais-valia e elementodiferenciador um pacote global de serviçosde qualidade internacional e a excelência dosseus profissionais que, na sua grande maioria,são recrutados na Madeira.Com uma extensa carteira de clientes, osmercados mais relevantes para a Dixcart sãoa Espanha, Reino Unido, Suécia e EstadosUnidos, pese embora o de desenvolveroperações em muitos outros países.

Quais as principais razões que influenciarama opção da Dixcart pelo CINM?

Com base na experiência que já tínhamosnoutros centros de negócios e noutras praças,a primeira visita à Madeira feita pelofundador do Grupo Dixcart, em 1987,permitiu aquilatar das vantagens de instalarna Região os nossos escritórios. Verificou-seentão que existiam claras vantagens para ogrupo e para a sua internacionalização operaratravés da Madeira. Em comparação com aspraças que existiam na Europa, na altura aMadeira oferecia condições realmentevantajosas. Esta foi a principal razão quelevou o Grupo a decidir instalar escritório naRegião. Fruto da experiência já adquirida, aopção pela Madeira foi pensada numaperspectiva de investimento de longo prazo.Diria, que foi uma opção de sucesso.O facto de sermos uma das primeirasempresas de “management” a iniciaractividade na Madeira também foi umacondição fundamental para escolher aRegião. Complementarmente, sabíamos daexistência de facilidades ao nível dorecrutamento local de profissionaisqualificados e jovens.

O CINM contribui para a internacionalizaçãoda Madeira. De que forma?

Sem dúvida que o CINM contribui para ainternacionalização da Madeira. O facto dosinvestidores tenderem a deslocar-se àMadeira com maior frequência comprovaque o nome da Madeira passou a serconhecido internacionalmente nos mercados.Este grande número de investidores quevisitam a ilha tem efeitos positivos noturismo, contribuindo para aumentar aqualidade dos visitantes através do chamado“turismo de negócios”. Mas isto não acontecepor acaso. Houve por parte dos operadoresna Madeira uma vasta divulgação do CentroI n t e r n a c i o n a l d e N e g ó c i o s e ,consequentemente, do nome Madeira,através da realização de acções de marketingbem direccionadas, que são feitas noestrangeiro por sociedades como a Dixcart etambém pela SDM, em locais como a Europa,a América do Norte e do Sul, na África do Sule até mesmo no Extremo Oriente. Comcerteza que estas acções de divulgaçãocontribuíram de forma definitiva parainternacionalização da Região.

Que soluções podem ser apresentadas parareforçar a competitividade do CINM?

Em minha opinião, para reforçar ainda maisa competitividade da nossa praça apontariapara dois aspectos fundamentais: emprimeiro lugar, deve haver uma maiorestabilidade da legislação fiscal e, emsegundo, deve ser reforçada a aposta naeficácia dos departamentos governamentaisque estão relacionados com o funcionamentodo CINM e com o estabelecimento dasempresas. São dois pontos fundamentaisque podem garantir maior competitividadeinternacional ao CINM. É preciso não esquecerque competimos com jurisdições muitoeficazes, conhecidas por terem poucaburocracia e por darem todo o apoio aoinvestimento estrangeiro.Quanto à estabilidade sabemos quanto éimportante para o sistema (!) porqueconcede-lhe maior credibilidade e gerac o n f i a n ç a n o s e i o d o s m e r c a d o sinternacionais.Os investidores internacionais teriam maisfacilidade em utilizar as vantagens que temosna Madeira se houvesse essa estabilidadelegislativa. Como a legislação muda de anopara ano, parece-me óbvio que osinvestidores e os consultores tenderão a tergrandes dificuldades em olhar para a Madeiracomo um Centro onde é possível desenvolveractividades empresariais de âmbitointernacional, com segurança e confiança.Gostava de salientar um outro aspecto...Igualmente importante. É que ainda faltacriar na Madeira aquele espírito de que oCentro é “bom para os madeirenses”. Umpouco como acontece com o turismo.Ninguém dúvida da importância que oturismo tem para a economia regional.Porque não ter a mesma atitude em relaçãoao Centro Internacional de Negócios daMadeira? Quando se lida com mercadosinternacionais de alta sensibilidade, em quea confiança é um princípio fundamental,veicular informação errada sobre o CINMcertamente não assegura um bom contributopara o sucesso da Região. Infelizmente, combase no desconhecimento ou em mal-entendidos existem alguns sectores da nossasociedade que fazem ecoar ideais erróneassobre a praça.

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OPTIPAN exporta para o mercado nacionalPanificadora moderna de ultra-congelados

a empresa está a contribuir para a redução acentuada da dependência defornecimento deste tipo de produtos do exterior”, possibilitando uma gestãomais eficiente do serviço prestado, a oferta de uma maior gama de produtos,mantendo, ao mesmo tempo, todas as garantias de qualidade. Na sua carteirade clientes activos constam unidades hoteleiras, empresas de restauração ede “catering”, grandes superfícies e outros clientes natureza diversificada, taiscomo as cantinas e refeitórios empresariais e escolares.”

Perguntas e respostasa Catarina Neves, Directora da OPTIPAN

A OPTIPAN – Indústria Transformadora dePadaria e Pastelaria é uma das empresas aoperar na Zona Franca Industrial (ZFI). Comcapitais exclusivamente regionais estaempresa iniciou a sua actividade em 2003 econta , até ao momento , com 12colaboradores.Para concretização deste projecto na Madeiraconstituíram factores decisivos a estruturae evolução positiva do mercado regional depanificação e as condições favoráveisoferecidas pela ZFI. O investimento realizadopela Optipan em infra-estruturas permite-

lhe apresentar-se no mercado como “a maismoderna unidade de panificação ultra-congelada da Região Autónoma da Madeira.”Segundo os responsáveis da OPTIPAN, “aempresa está a contribuir para a reduçãoacentuada da dependência de fornecimentodeste tipo de produtos do exterior”,possibilitando uma gestão mais eficiente doserviço prestado, a oferta de uma maior gamade produtos, mantendo, ao mesmo tempo,todas as garantias de qualidade. Na suacarteira de clientes activos constam unidadeshoteleiras, empresas de restauração e de“catering”, grandes superfícies e outrosclientes natureza diversificada, tais como as

cantinas e refeitórios empresariais eescolares.Com o objectivo de certificar a empresa nocurto prazo, a OPTIPAN assume a qualidadecomo um modo de gestão e forma deassegurar a sua competitividade edesenvolvimento contínuo da sua eficiênciaempresarial, contando, para o efeito, com aintervenção activa de todos os elementos daorganização.Para atingir estes objectivos dedica especialatenção ao cumprimento ético e legal dasregras gerais e específicas relativas à higiene,tendo já dado início à implementação dosistema HACCP (sistema de análise do riscoe pontos de controlo críticos). Este sistemaestabelece as diversas exigências a respeitarao longo de todo o ciclo de produção,

Quais as principais razões que influenciarama decisão de operar na Zona FrancaIndustrial?

Estas prendem-se, essencialmente, com ofacto de se tratar de um dos maiscompetitivos Centros Internacionais deNegócios, dotado de condições atractivas,quer do ponto de vista dos incentivos fiscaise financeiros, quer das condições físicas paraa instalação da nossa unidade industrial.Para além disto, as infra-estruturas que jáexistiam e as que eram perspectivadas naaltura em que equacionamos a nossacandidatura à ZFI, como os casos do portocomercial e da via rápida, tambéminfluenciaram fortemente a opção pela ZonaFranca. Se olharmos para estas condições eatendermos à importância das vias detransporte, podemos afirmar que em termoslogísticos não há na Região Autónoma daMadeira uma zona tão privilegiada para asempresas como o Caniçal e a sua zonaindustrial.

Em que medida a competitividade do CINM é importante para o desenvolvimento dasua empresa?

A competitividade do Centro Internacionalde Negócios é importante para o crescimentoe desenvolvimento da nossa empresa, uma

vez que pressupõe a existência de umconjunto de incentivos fiscais e financeiros,complementados pelas infra-estruturasdisponibilizadas, que se revelam adequadose possibilitam acréscimos de rentabilidadee , c o n s e q u e n t e m e n t e v a n t a g e n scomparativas, para as empresas instaladas.

O C I N M p o d e c o n t r i b u i r p a r a ainternacionalização da Madeira? De queforma?

É um facto que o CINM contribui para ainternacionalização da Madeira, no sentidoem que pode ser uma fonte de captação deinvestimento estrangeiro e pode revelar-seum potencial pólo exportador de produtosacabados.No caso da OPTIPAN salientamos que a nossapolítica visa não só o mercado regional, mastambém o mercado do restante espaçonacional e internacional. Presentemente,temos encomendas firmes para o Continentee para os Açores, o que é de realçar, sobretudose pensarmos que a nossa actividade é aindabastante recente.

Reduzir dependência do mercado ao exteriorPara a OPTIPAN o acesso ao mercado continental é já uma realidade. Para além dosclientes que dispõe no espaço regional, esta fábrica da ZFI também exporta paraempresas de distribuição que actuam em grandes cidades do Continente. A aposta nomercado nacional constitui prova do crescimento sustentado que a OPTIPAN temverificado. De facto, desde o início da sua operação na ZFI, esta empresa tem registadoum aumento continuado da sua carteira de clientes e das respectivas vendas.Apesar do mercado regional ser naturalmente limitado, os responsáveis da OPTIPANdefendem que esta actividade do ramo alimentar tem futuro na Madeira. Na essência,porque vem solucionar alguns dos problemas colocados pelos antigos modelos deprodução e que, muitas vezes, se podem isolar e atribuir aos próprios estabelecimentosde produção. De facto, a utilização dos produtos ultra-congelados permite uma melhorgestão das quantidades disponibilizadas para venda, evitando o desperdício e garantindomelhores condições de qualidade do produto.O sector regional da panificação ultra-congelada ainda é um sector muito dependentedo exterior, nomeadamente ao nível da aquisição de matéria-prima e ao nível daprópria produção. A OPTIPAN, apesar de adquirir matérias-primas na Madeira, inclusivena Zona Franca Industrial, tem de recorrer a empresas de fora para conseguir responderà procura verificada no mercado.

transformação e distribuição, a fim depermitir, através da análise de riscos, ai d e n t i f i c a ç ã o d o s p o n t o s c r í t i c o sindispensáveis para garantir a segurança dosgéneros alimentícios e a protecção doconsumidor.A OPTIPAN produz um vasto leque deprodutos, dos quais na vertente de padariase podem destacar as baguetes, aspadeirinhas, os pães especiais e na depastelaria, os bolos de arroz, os pastéis denata, as pizzas e os folhados variados, entremuitos outros.A qualidade que a OPTIPAN procura incutirna produção está também patente na suacapacidade de inovação, nomeadamenteatravés do desenvolvimento de novosprodutos de consumo. Antes de seremcolocados à venda todos estes produtos sãoalvo de rigorosos testes relativos à suaformulação, elaboração e avaliação dasespecificações técnicas e estabelecimento dotempo de conservação.

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Qualidade e formação garantemsucesso internacional

Madeira Management assegura 40 postos de trabalho

O CINM tem todas as condições para albergarnegócios à escala internacional, proporcionando àRegião, a par do turismo, uma actividade sólida ede futuro.”

Perguntas e respostasa Rui Ponte Marques, director geral da Madeira Management

A formação é uma peça chave do sucessointernacional da Madeira Management.Quem o diz é Rui Ponte Marques, directorgeral desta sociedade de prestação deserviços, que não hesita em realçar o papelda formação dos recursos humanos comoum dos contributos mais visíveis do CentroInternacional de Negócios da Madeira paraa economia regional. A management quedirige é exemplo disso mesmo: em cincoanos, investiu cerca de 110 mil euros emformação.A Madeira Management opera no âmbito doCINM desde 1989. Começou num pequenoescritório com duas pessoas e, actualmente,tem 40 profissionais, entre advogados,comerciais, contabilistas, técnicos oficiais decontas e pessoal administrativo.Esta sociedade pertence ao grupoOcraWorldwide, o maior grupo mundialespecializado em estruturas e planeamentofiscal para empresas, com 15 escritórios empaíses diferentes e clientes em mais de 100.A Madeira Management é o terceiroescritório mais importante de todo o grupo.Para actuar como apoio à actividade deinternacionalização dos investidores e prestarum aconselhamento capaz e eficiente, aMadeira Management aposta na qualidadedos seus profissionais, fornecendo um serviçode apoio fiscal, jurídico, contabilístico ecomercial que corresponde aos padrõesinternacionais mais elevados. “Nós nãodecidimos por conta dos investidores masproporcionamos veículos para poderemrealizar os seus investimentos e ainternacionalização dos seus negócios”,sublinha Rui Ponte Marques.Um cliente que introduz no seu projecto deinternacionalização uma estrutura do CINMnão espera uma resposta de qualidadeinferior aquela que encontra noutrasestruturas de outras praças. Por isso, para aMadeira Management, a formação dos seusquadros é, s imultaneamente, uman e c e s s i d a d e e u m a f o r m a d ecompetitividade. Um exemplo concreto foi

o investimento realizado ao nível daformação do departamento de contabilidade.Em cinco anos, aumentou o número detécnicos oficiais de contas de quatro paradoze.A actividade de sociedades como a MadeiraManagement também produz contributosdirectos para a economia da Madeira, querem termos de IVA, IRS, Segurança Social querao nível de outro tipo de investimento. Porexemplo, a Madeira Management investiumais de 65 mil euros em materialinformático, dinheiro que foi para empresasda Madeira . Em 2004, a MadeiraManagement pagou IRS no valor de 196 mileuros, 174mil euros de IVA e de SegurançaSocial 266 mil euros. A massa salarial da

Quais as principais razões que influenciarama opção da Madeira Management pelo CINM?

O facto de ter sido sempre desenvolvido, emtodas as fases da sua evolução, emconformidade com a legislação europeia enacional, foi a razão mais evidente para aM a d e i r a t e r s i d o e s c o l h i d a p e l aOcraWorldwide. A grande experiência dogrupo neste tipo de praça permitiu perceberque o CINM não foi criado como um apêndicequalquer que estava fora da UE. O investidorencontrou na Madeira uma segurança, umaseriedade, uma credibilidade que muitasoutras praças não oferecem.Outro aspecto importante, a nível do grupoe da própria Madeira Management, é que oCINM é a principal praça entre as poucas queexistem de língua e cultura latina. Há defacto uma maior tendência para existir praçasanglo-saxónicas. Quando começou aconcretizar-se a ideia de ter uma praça denegócios na Região, a OcraWorldwidecompreendeu que, ao operar através daMadeira, podia dar resposta ao grandenúmero de clientes que tem nestes mercadose ultrapassar um problema de proximidadeque tinha.

O CINM contribui para a internacionalizaçãoda Madeira. De que forma?

A nacionalidade do utilizador comprova ainternacionalização da praça e da Madeira.A maior parte dos nossos clientes sãosediados em países como Espanha, Suíça,Itália, França, Alemanha e também naAmérica.A deslocação à Madeira dos nossos clientestambém demonstra de que forma o CINMcontribui para a internacionalização daMadeira. Temos clientes que gostam deseguir de perto os seus investimentos e porisso deslocam-se à Região várias vezes porano, alguns de seis em seis meses, outrosuma vez por ano. Para além disso, nasdeslocações que fazemos ao estrangeiro, paraacções promocionais ou reuniões com osc l i e n t e s , t a m b é m p r o m o v e m o sinternacionalmente o nome da Madeira.

Que soluções podem ser apresentadas parareforçar a competitividade do CINM?

As pessoas ainda não têm muita consciênciado valor real que as empresas do CINM têmtrazido para a Madeira. Valor não só em

Promoção que leva o nomeda Madeira mais longe

A promoção e a divulgação dos produtosé uma das componentes de maiorimportância da actividade neste sectordos negócios à escala internacional. Omercado é extremamente exigente,específico e está em constante mutação.O facto da Madeira Managementpertencer ao grupo OcraWorldwidepossibilita que o nome da Madeiraapareça em tudo o que é publicidade queo grupo faz. De sublinhar que, em 2004,o grupo desenvolveu uma campanha naBBC World, em língua inglesa e hispânica,para poder abarcar a maior parte dosseus mercados. Esta campanha fez partedo plano de publicidade internacional devários milhões de euros. Ora, comopontifica, Rui Ponte Marques, “quandose promove o grupo também se promovea Madeira, dado que é o terceiro escritóriomais importante do grupo”.Por seu turno, a própria MadeiraManagement faz publicidade e promoçãonos mercados internacionais. Umexemplo concreto é a publicidade quereal iza em revistas de grandecredibilidade como a Times, TheEconomist e a Offshore Investment.Complementarmente, a MadeiraManagement participa em conferênciasinternacionais da especialidade eorganiza eventos nos mercados onde temclientes, desenvolvendo estratégias deinformação muito específicas e directas,cobrindo mercados desde a AméricaLatina à Ásia.Recentemente, apoiou a realização daconferência internacional de registos denavios que teve lugar no Funchal.A actividade promocional da MadeiraManagement é mais uma das formas delevar o nome da Madeira a mercadosbastante selectivos , de grandecapacidade financeira, promovendoassim as excelentes características daRegião para a realização de turismo dealta qualidade.

empresa ronda os 950 mil euros. Para alémdisto, há a registar os 110 mil euros investidosem formação e os cerca de 100 mil eurosgastos noutros investimentos.Segundo o responsável da MadeiraManagement, o CINM tem todas as condições para albergar negócios à escala internacional,proporcionando à Região, a par do turismo,uma actividade sólida e de futuro. Por isso,afiança Rui Marques, não faz sentido pensaro futuro da Madeira sem o CINM, na essência,“porque já fomos muito longe para voltaratrás. E fomos de uma maneira pensada,estruturada, para que o CINM fosse visto deforma credível”.

termos materiais como também em termoshumanos, com a criação de postos detrabalho qualificados.Por isso, na minha opinião, temos de fazerum esforço suplementar para explicar o quese faz no âmbito do CINM, o que produzimospara a Madeira, e deixar bem claro que todasas operações que efectuamos estão emconformidade com a legislação em vigor. Estaé a grande aposta que temos de fazer nofuturo para termos um apoio sólido, não sóa nível político mas também a nível dasociedade civil, no sentido de podermoscontinuar a ter sucesso. Porque o sucesso doCINM é o sucesso da Madeira, especialmentepor contribuir para a estabilidade económicae social de muitas famílias. E isto tem de serbem explicado.

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Maiores clientes estão na Zona FrancaINSC é uma empresa madeirense de serviços informáticos

As parcerias estabelecidas com empresas do CINM, acima de tudo, contribuirampara que a INSC criasse uma estrutura humana com competências para fazerface ao elevado grau de exigência dos nossos clientes e parceiros. ”

Perguntase respostasa Lino Nóbrega da INSC

se numa mais valia na medida em que osdecisores não são obrigados a importar osprodutos de software dos países de origem,sujeitos ao elevado custo de manutençãooperacional e completamente inadaptadosà realidade fiscal Portuguesa. Seguindo estaestratégia disponibilizaram-se soluções querespondem na íntegra às necessidadesespecíficas dos negócios desenvolvidos àescala internacional.Neste processo de acreditação por parte dasempresas que compõem o CINM, éimportante destacar o papel de parceiroscomo as sociedades de management, quedesde o início são os grandes consumidoresdas soluções INSC e responsáveis peladivulgação das mesmas aos seus clientesestrangeiros. Um conjunto de empresas quese encontram sediadas na Zona FrancaIndustrial, apesar de terem requisitos de

operacionalidade diferentes, pois sãosociedades produtoras ou transformadoras,também contam com as soluções de gestãodesta empresa.A ligação de continuidade que a INSCestabeleceu com estas sociedades permitiua venda de outros produtos e soluções naárea das tecnologias de informação, taiscomo: equipamentos e periféricos, sistemasde cablagem estruturada para dados e voz,equipamento de comunicações, soluções decallcenter/contact center, arquivo digital e

Quais as principais razões da vossa empresaprestar serviços a empresas do CINM?

O CINM facultou-nos novas oportunidadesde negócios. O grau de exigência que nos éimposto pelas empresas que o constituemabona significativamente a nosso favor, poistemos a possibilidade de implementarsoluções e prestar serviços que de outraforma seriam impossíveis. O CINM é semdúvida um grande dinamizador da economiada Madeira e dos seus agentes económicos,pois devido à grande competitividade é umsector em constante evolução.

A vossa empresa procura alicerçar parceriasestratégicas com parceiros internacionais?

Sim, nomeadamente com empresas queoperam no mesmo segmento de mercadoque a INSC, o que nos permite enriquecer anossa oferta de bens e serviços, na RegiãoAutónoma da Madeira assim como nos PaísesAfricanos de Língua Oficial Portuguesa. NosPALOP dispomos de parcerias estratégicas,via criação de sociedades de capital misto ouatravés de empresas representadas.

Na vossa opinião o CINM contribui para ainternacionalização da Madeira? De queforma?

Sim, na medida em que todos os agentesque compõem directa e indirectamente otecido empresarial do CINM, geram um fluxode contactos diários com entidades nãoresidentes, de capitais, de produtos e serviçosque levam associado o nome da Madeira.Desta forma, toda a sua estrutura económica,politica e social é credibilizada dando aconhecer internacionalmente a Madeira oque é muito importante para outros sectoresde actividade, nomeadamente a indústriado Turismo.

gestão documental integradas com assoluções de gestão que a empresa oferece ,tanto a nível da contabilidade, dos RecursosHumanos, do Imobilizado como também daGestão Comercial. As parcerias estabelecidascom empresas do CINM, acima de tudo,contribuiram para que a INSC criasse umaestrutura humana com competências parafazer face ao elevado grau de exigência dosnossos clientes e parceiros.Como recordam os responsáveis destaempresa de informática, a oferta de soluçõese serviços permite que uma sociedade quepretenda operar no CINM encontre na INSCo parceiro de negócio que satisfaz asnecessidades no âmbito das novastecnologias de informação, ferramentas degestão e consultoria informática. O seu lema,desde há quinze anos, é “inovar comconfiança”.

Fundada em 1992, a INSC, é uma empresaque tem como principal objectivo o mercadodas PME´s e da administração pública. A INSCcomercializa soluções informáticas e prestaserviços neste âmbito, estando vocacionadapara a oferta de soluções integrais na áreadas tecnologias de informação. Aodisponibilizar um serviço de âmbito alargado,de competência técnica e com grandecapacidade de resposta tem gerado umelevado nível de satisfação e reconhecimentoentre os seus clientes. “Como pretendemosestabelecer com os nossos clientes umarelação de continuidade, na prática, tornamo-nos num parceiro que ajuda na orientaçãoestratégica às empresas que procuramobjectividade, inovação e qualidade nosdiversos sectores de actividade”, sublinhamos seus responsáveis.Em 1993, esta empresa deu início àcomercialização de soluções de software degestão produzidas em Portugal, que devidoàs suas características e funcionalidadesrevelaram ser uma ferramenta de utilizaçãomuito eficaz para as empresas sediadas noCentro Internacional de Negócios da Madeira(CINM). Estas soluções cumpriam e cumpremtodos os requisitos da realidade fiscal eoperacional Portuguesa e simultaneamentepermitem a obtenção de análises e relatóriosem língua e moeda estrangeira, fora e dentroda zona EURO. Esta possibilidade traduziu-

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Friatum estuda exportação para EUAFilete de espada fresco é produto de alta qualidade

A aposta no mercado estrangeiro, a ambição de uma equipa de trabalho e adefesa da qualidade de um produto como o peixe fresco fazem da Friatumuma empresa diferente. ”

Perguntase respostasa Nuno Oliveira, director-geralda Friatum

Marca Vidinha é “adjectivo depeixe”

Falar da Vidinha é o mesmo que falar deuma longa tradição de especialistas empeixe. Por isso, ao comercializar estamarca, a Friatum está a acrescentar aoseu projecto uma mais-valia importantepara chegar aos seus mercados. Aconvicção é de Nuno Oliveira. Comomarca, a Vidinha já está registada a nívelinternacional e ostenta com orgulho oregisto de marca de produto regional.Mas a Vidinha é mais do que uma marcaque comercializa um produto sempretrabalhado em fresco para o mercado,seja local, nacional ou internacional. Éuma homenagem ao trabalho e à vida dapessoa que fundou a marca, o “senhorVidinha”. “É simplesmente o nome maisforte que existe na Madeira quando sefala em peixe. Toda a gente identifica o“senhor Vidinha” como ‘adjectivo depeixe’, afirma Nuno Oliveira.O sucesso da marca começou a serconstruído durante os 50 anos em que o“senhor Vidinha” transportou peixe portoda a i lha através de meiosrudimentares. Por isso, é vista como osímbolo de uma vida, de dedicação a umaprofissão e a um sector de actividademuito sensível.A dedicação à profissão, o grande respeitoe o cuidado que tinha com os seus clientessão características que continuam bemvivas na marca nos dias de hoje. O factode continuar a acompanhar a evoluçãodos projectos empresariais é garantedesta dedicação aos clientes.Esta marca percorreu um longo caminho,desde a comercialização local e regionalaté a sua internacionalização, para a qualé fundamental o projecto empresarialFriatum. Por isso, no entender doresponsável da empresa no Caniçal, temde haver um esforço constante paramanter o produto associado a umaimagem de qualidade, mesmo correndoo risco de ser um pouco mais caro que aconcorrência. “A qualidade do produtoassim o determina e a satisfação dosclientes confirma que a marca está nobom caminho” conclui Nuno Oliveira.

O início da operação na Zona FrancaIndustrial foi em Dezembro de 2003 e apesarde só ter um ano de plena actividade foramtrabalhadas 600 toneladas de espada, umaparcela significativa do total de espadafacturado na Madeira.Entre o conjunto de factores que temcontribuído para o crescimento sustentadoda Friatum, Nuno Oliveira, responsávelmáximo da fábrica no Caniçal, destaca amotivação e o cariz “muito familiar” do grupode profissionais, aspectos que ajudam aconseguir um excelente ambiente detrabalho.A qualidade é outro aspecto fundamentalpara a Friatum. O facto de se ter especializadono segmento do peixe fresco exige daempresa um controlo permanente daqualidade. Para o efeito estabeleceu umaparceria com uma empresa que controla efiscaliza a qualidade dos artigos produzidos.O seu plano de auto-controlo obriga, porexemplo, a fazer testes à biologia da matéria-prima, à água e a cuidados extremos com ahigiene pessoal.A leitura atenta dos mercados também tem

sido importante para o crescimentosustentado da empresa. Depois desolidificada a exportação para o exigentemercado francês, a Friatum está a lançar ofilete de peixe espada sem pele no mercadonorte-americano, tirando partido dareceptividade de uma comunidade deemigrantes em New Bedford. De sublinharque a empresa está a desenvolver sinergiascom instituições públicas regionais parapromover o peixe espada como produto decariz regional. No entender dos responsáveisda Friatum, a entrada na comunidade norte-americana poderá ser acompanhada pelapromoção de outros artigos regionais e deoutros sectores de actividade, numa acçãoconcertada em prol da promoção global donome Madeira.Um dos motivos que gera confiança nesteprojecto empresarial é o próprio produto. Omercado do peixe fresco é muito sensível,que a nível local, nacional ou internacional,mas a aposta no filete espada fresco não foiobra do acaso, sublinha Nuno Oliveira.O peixe espada pescado na zona marítimaexclusiva da Madeira tem características

Quais os factores que sustentaram a opçãopela Zona Franca Industrial?

A nossa empresa está voltada para o mercadoestrangeiro, sabemos que há interesse depaíses terceiros pelo produto quecomercializamos, e para conseguir dar umaresposta eficaz aos mercados a todos osníveis, desde a gestão à própria produção,escolhemos a Zona Franca no Caniçal.Este é uma projecto jovem por isso precisade todas as condições para atingir o máximode sucesso empresarial. Para o efeito, asvantagens de ordem fiscal e aduaneira foramcondição fundamental para a nossa opção,mas não foram os únicos critérios ques u s t e n t a r a m a d e c i s ã o . O a p o i odisponibilizado pelos escritórios da SDM noparque, desde o início do processo até os diasde hoje, a existência de regras quecredibilizam e dão eficácia à gestãoempresarial, a melhoria substancial das viasde transporte, por exemplo para o aeroporto,e a passagem do porto comercial paraCaniçal, foram outros factores que pesarampositivamente na escolha da Zona FrancaIndustrial.A proximidade do aeroporto é um factorimportantíssimo porque, no nosso caso,garante a possibilidade de embalar o pescadoo m a i s t a r d e p o s s í v e l e d e ,c o n s e q u e n t e m e n t e , a u m e n t a r apotencialidade do produto junto doconsumidor final. A deslocação definitiva doporto comercial para o Caniçal tambémpesou na decisão final.

A Zona Franca Industrial contribui para adinamização da economia regional?

Tenho a certeza que sim. Porque, antes demais, veio ajudar a potenciar mais um pólode criação de emprego. O que é muitoimportante, não só para a Região como umtodo mas também para o concelho deMachico.No nosso caso, das 18 pessoas que estão atrabalhar a tempo inteiro na fábrica cerca de70% são residentes no concelho de Machico.Repito, a zona franca, a nível da criação depostos de trabalho, é muito importante parao concelho de Machico.Por outro lado, a forma como é gerido oparque, com um acompanhamento por parte

únicas, porque a nível culinário não se deixainfluenciar pelos condimentos e é um peixede um calibre, dimensão e teor de gorduradiferentes. Devido às suas características éum produto bastante valorizado e procuradodurante todo o ano.Outro factor chave para a comercializaçãobem sucedida de peixe fresco é o cuidado etratamento que é preciso ter com a matéria-prima, desde a fase da pesca até ao seuembalamento.Com o esforço conjunto de entidadespúblicas e privadas foi possível estabelecerum quadro de novas regras sobre otratamento a dar ao caso específico do peixeespada, criando novas atitudes ao nível daprópria pesca. Segundo Nuno Oliveira, opeixe espada é agora apresentado na lotacom uma “qualidade soberba”, o que está aentusiasmar os industriais do sector. “Só coma qualidade é que conseguimos manternichos de mercado como o do norte deEspanha e também ter alguma segurançano novo mercado dos EUA” sublinhou oresponsável da Friatum.Em suma, a Friatum acredita que estandoreunidas todas as condições para a produçãoideal do filete de peixe espada fresco, épossível perspectivar um futuro positivo.

da própria SDM muito pontual e muitopreciso às empresas, demonstra que há umapreocupação de oferecer as melhorescondições para a realização de actividadesindustriais. O que, sem dúvida, atrai osempresários que encontram ali um espaçopara rentabilizar os seus negócios. Ora, istoé meio caminho andado para ajudar adiversificar e a dinamizar a economia daMadeira.Por fim, a existência de regras rigorosas,como é o caso do plano de contabilidade eexistências, faz com que a gestão dos stocks,da produção e a utilização dos recursos damatéria-prima seja a mais eficaz possível.Este grau de exigência criado pela instânciasaduaneiras sediadas na zona Franca é umaforma de ajudar as empresas a serem maisorganizadas e competitivas.

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Madeira Corporate Services lida diariamentecom clientes de todo o mundo

Dimensão internacional é aliciante do CINM

Não há tempos mortos na Madeira Corporate Services”, a afirmação é dosquatro profissionais desta management do CINM que aceitaram partilhar asua experiência de trabalho no âmbito da praça.”

Perguntas e respostasà Madeira Corporate Services

CINM atrai jovens profissionais

O CINM contribui para a internacionalizaçãoda Madeira?

A Madeira sempre atraiu visitantes pelo seuturismo de qualidade, pelas belezas naturaise pelos atractivos históricos, mas hoje háum vasto conjunto de pessoas que passou aconhecer e a deslocar-se à Madeira por outrosmotivos: para fazer negócio. Há um contínuointeresse pelo CINM que atrai mais pessoasà R e g i ã o , c o n t r i b u i n d o p a r a odesenvolvimento da modalidade do turismode negócios. Mais, o investidor que agora sedesloca à Madeira não só vem trabalhar comotambém tira partido das suas vantagensturísticas e aproveita-as, por exemplo, parajogar golfe.Numa outra vertente, a capacidade do CINMpara atrair investimento estrangeiroobviamente que faz da praça um foco deinternacionalização da economia regional,contribuindo para reduzir a dependência daMadeira em relação aos fundos, aosempréstimos nacionais e internacionais, epara aprofundar uma estratégia dedesenvolvimento que leve à participação nosmercados internacionais.

O CINM tem um papel a desempenhar nofuturo da Madeira?

Se não tiver impedimentos que dificultem oseu normal desenvolvimento, com certezaque tem. Infelizmente, ao contrário de praçascomo o Luxemburgo, onde a opinião públicae os seus líderes são extremamente práticose positivos em relação ao seu centro denegócios, em Portugal há quem continue,

A criação da MCSA criação da Madeira Corporate Servicesveio dar resposta às necessidades declientes que pretendiam trabalhardirectamente com profissionais locais,apesar de lidarem com a Madeira apartir de uma sociedade de advogadosnacional, e que olhavam para o CINMcomo uma praça de negócios sofisticadae interessante do ponto de vista dar e a l i z a ç ã o d e o p e r a ç õ e s d eplaneamento fiscal internacional.A MCS começou a operar em 1995, comum pequeno escritório e três pessoas,tendo actualmente a trabalhar consigo,directa e indirectamente, cerca de 80profissionais, incluindo os da sociedadede advogados parceira da MCS.Com uma área de 500m2 num dosmaiores edifícios de escritórios noFunchal, a MCS e os clientes com quemtrabalha estão a expandir-se paraoutros locais da cidade.De facto, algumas das empresasmultinacionais presentes na Madeiraatravés da MCS começaram a sentir anecessidade de ter o seu próprio espaço.Nesse sentido, até agora, já foramcriados três escritórios inteligentes que,na prática, são uma extensão dosserviços prestados pela management.

Por este e pelos outros aspectospositivos já mencionados, na qualidadede profissionais, os interlocutores daMCS dizem olhar com perplexidadepara as críticas feitas à existência e aosefeitos do CINM na economia regional.

Rosana Rodrigues defende que “nãofaz sentido questionar a existência doCINM” porque é uma alternativa aoreduzido impacto dos sectorestradicionais na economia regional e umcomplemento para o turismo, umaalternativa que deve ser apoiada,sobretudo porque cria empregoaltamente qualificado”.Para Luiz Augusto há que ficar claro, deuma vez por todas, que a praça já crioumais de 2000 postos de trabalhodirectos e que outros tantosprofissionais trabalham indirectamentecom o CINM.

Rosana Rodrigues, Margarida Costa, Isabel Braz e Luiz Augusto Teixeira de Freitas concordaram em uníssono que um dos aspectos maisatractivos de trabalhar na praça de negócios madeirense e numa empresa como a MCS é lidar diariamente com os clientes estrangeiros. Paraalém do contacto com clientes, segundo Margarida Costa, advogada do departamento jurídico da MCS, as operações internacionais de grandecomplexidade e a oportunidade de acompanhar negócios a uma escala mundial fazem do CINM um constante desafio. Já Rosana Rodrigues,directora da MCS, diz que “realmente é preciso ter forte ginástica mental” para conseguir dar resposta aos assuntos muito variados quesurgem e desdobrar-se entre um assunto de direito de trabalho e questões de direito internacional ou fiscal, de shipping ou de garantiassocietárias. Rosana Rodrigues garante que “ o CINM é uma grande escola para aprender a trabalhar”.Porque é preciso estar sempre disponível para responder aos pedidos dos clientes, Isabel Braz, da área de gestão e de contabilidade, recordaque na MCS os horários são flexíveis para respeitar o fuso horário de muitos países de origem dos investidores.

inexplicavelmente, a fazer campanhascontra o CINM.A exemplo de outras praças europeias, asalterações que se preconizam para o CINMnão deviam ser para diminuir a suacompetitividade mas para fazer evoluir a suacapacidade de atrair capitais estrangeiros.

Que alterações podem ser feitas para reforçara competitividade do CINM?

A breve prazo há que olhar para asnegociações com Bruxelas. Aguarda-se umanegociação muito positiva porque o actualregime e os respectivos requisitos provaramclaramente que não conduziram aosobjectivos que Bruxelas definira, como porexemplo o aumento do número de postosde trabalho.Por isso, a principal sugestão que se podefazer, ou melhor, o apelo, é que se aproximeo regime que vai ser negociado o maispossível do pacote que vigorou no passado,repondo a competividade internacional doCINM. Espera-se um grande trabalho denegociação dos Governos Regional eNacional.

Margarida Costa é continental e trabalha naMadeira Corporate Services há três anos.Optou pela região porque vislumbrou notrabalho “uma experiência extremamenteinteressante”. “Ter vindo para a Madeira foisem dúvida uma aposta pessoal”, frisaMargarida, que não hesita em afirmar quetem adquirido uma grande bagagem deconhecimentos, não só na área jurídica masem todos os aspectos que dizem respeito aofuncionamento de praças de negóciosinternacionais. Por essa razão, acha quetrabalhar no CINM é uma forma interessante

de iniciar uma carreira e uma aposta quemuitos jovens poderiam fazer seconhecessem melhor o dinamismo inerenteàs actividades internacionais do CINM. “OCINM é uma oportunidade para muitosjovens universitários porque podem expandiros seus conhecimentos e colocá-los emprática” , assegura esta advogada.Por vezes, quando diz trabalhar na ZonaFranca da Madeira, Margarida Costa enfrentaa desconfiança de quem a rodeia e quandosurgem conversas à volta de notícias emitidasna comunicação social tira partido da

oportunidade para explicar de forma claraque o CINM é uma praça regulamentada,sujeita a regras e que, por isso, não é um“offshore”, como por desconhecimento seconsidera. “Nessas conversas sobre a praça,apelo sempre para se informarem melhorpara então poderem comentar compropriedade os efeitos da praça na economiaregional e nacional”. As primeiras conquistasjá foram alcançadas, os familiares e amigosjá conhecem um pouco mais sobre o CINMe as suas realidades.

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Beltiga conquistamercado regional

Portas para garagens fabricadas na Zona Franca Industrial

Perguntas e respostasà Betilga

Um cliente que visite a Beltiga na Zona FrancaIndustrial terá a oportunidade de ver comofunciona um dos principais produtos que este grupometalomecânico produz e comercializa. São portascomo as das nossas garagens e comandos comoaqueles que utilizamos para abrir essas mesmasportas. ”

A BELTIGA (MADEIRA) é uma das empresasmais recentes a operar na Zona FrancaIndustrial, tendo iniciado actividade no iníciode 2005. Trata-se de uma fábrica de produtosmetálicos cuja actividade consiste no fabricoe montagem de portas seccionadas eautomatismos. A empresa está vocacionadapara servir os profissionais do sector, sendoos seus clientes alvo as empresas que sededicam à instalação de portas eautomatismos.O projecto , que representou uminvestimento inicial na ordem dos 350.000¤,resultou de uma parceria entre uma empresasediada na Póvoa do Varzim, com filiais emLisboa e Espanha, e um empresário regionalcom vários anos de experiência. A laboraçãona fábrica do Caniçal têm como destinoprincipal o mercado regional.Segundo o seu responsável, Victor Martins “a experiência da empresa na área das portasseccionadas, bem como o profissionalismo ea capacidade de cooperação da equipa detrabalho, cá e no exterior, permitem odesenvolvimento de técnicas de produçãoao mais alto nível”.Em termos de produção e comercialização,a Beltiga espera atingir a velocidade decruzeiro até finais do próximo ano. Para oefeito irá recrutar mais profissionais, criandoassim mais 8 postos de trabalho.

Como qualquer empresa a Beltiga procuradar aos seus clientes uma resposta adequadae eficaz. Para o efeito, cuida de formaparticular da selecção dos materiais e efectuaum constante controlo de qualidade dos seusprodutos. Assim, sublinha o seu responsável,as portas produzidas pela Beltiga apresentampadrões de funcionalidade e fiabilidadeelevados e um nível de segurança altíssimo.As características dos produtos da Beltiga eo sucesso da próprio grupo dependeclaramente do respeito por estes aspectos.Para ter níveis de qualidade acima da média,a Beltiga não hesita em utilizar tecnologiade ponta e de recorrer à automatização daprodução. Este meios, para além deassegurarem a qualidade do produto final,

Quais as principais razões que influenciarama decisão de operar na Zona FrancaIndustrial?

Esta iniciativa nasceu porque a Beltiga, depoisde analisar as potencialidades da ZFI, chegouà conclusão que poderia servir com melhorqualidade e preço toda a sua clientela, coma consciência que está a contribuir com a suaquota parte para o crescimento da economiaregional. A opção pela ZFI foi influenciadadirectamente pela sua local izaçãoprivilegiada. Ou seja, bom acesso ao sul enorte da ilha através das novas vias, aproximidade do porto do Caniçal. Para alémdisto, a é uma porta aberta para a eventualexportação para países terceiros, tirandopartido dos incentivos fiscais existentes.

De que forma a Zona Franca Industrialcontribui para a diversificação da economiaregional?

Julgo que o CINM e a sua vertente industrialpode contribuir para a internacionalizaçãoda Madeira se tirar o máximo partido daproximidade do porto comercial da Madeira- que passará a ser no Caniçal -, por exemplopermitindo a existência de preços mais

Vasta gama de produtos reveladinâmica da empresa

O nivelador de cais é o produto maisrecente que a Beltiga está a comercializar.Trata-se de uma rampa niveladora quetem como função unir o cais de carga aoveículo de transporte e ao mesmo tempocompensar a diferença da alturaexistente.

Uma visita ao site da empresa(www.beltiga.com) permite conhecermelhor a empresa e a sua aposta numnovo segmento de mercado, que vaicomplementar a vasta gama de produtosque já dispõe nos locais onde opera.

Para além do nivelador, a Beltiga produze comercializa um leque variado deprodutos que inclui portas seccionadaslisas, almofadadas e industriais, as portasautomáticas, grades de segurança deenrolar para locais o como lojas egaragens, as portas rápidas, abrigosretrácteis, barreiras de haste e ainda umconjunto de automatismo para portas ebasculantes, como são os casos dospequenos comandos utilizados para abriras portas das garagens.

A longa experiência no ramo, a utilizaçãode tecnologia de ponta e umposicionamento no mercado assentenuma imagem de segurança são factoresque tem permitido o aumentosustentado da quota de mercado destagrupo de produtos metálicos quetambém opera na ZFI. A opção pela ZonaFranca Industr ia l enquadra-se ,precisamente, na estratégia global decresc imento do grupo Belt iga .

garantem a concretização e adequação aqualquer projecto de construção civil.A escolha pela Madeira insere-se numapolítica de expansão do grupo BELTIGA, oqual tem um volume de negócios anual naordem dos 7.500.000 euros. A opção pelaZona Franca Industrial está relacionada coma qualidade das infra-estruturas existentesnaquele parque e com as facilidadesproporcionadas pelas novas acessibilidades,designadamente o porto do Caniçal e a via-rápida.

competitivos como também apadrinhandoo local como ponte para os navios em rotapara países terceiros.

Qual a importância da criação de novas viasde acesso e do melhoramento do porto doCaniçal?

Não há dúvida nenhuma de que a construçãoda via rápida até ao Caniçal veio potenciaras qualidades da Zona Franca Industrial. Aredução do tempo e de custos é importantepara a gestão empresarial e comercial deuma empresa e a melhoria do acesso é meiocaminho andado para isso.A construção do porto do Caniçal e apassagem do porto comercial para junto daZona Franca vai atrair mais empresas à ZonaFranca Industrial devido à proximidade eredução de custos e vai trazer maisdinamismo à vila do Caniçal. São duas obrasimportantes que se complementam.

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Centro Internacional de Negóciosé “receita de sucesso”

Simmons & Simmons no ranking das 10 melhores sociedades do mundo

Desde o início o CINMsuscitou o interesse e acuriosidade dasgrandesmultinacionais e debancos estrangeiros dereferência”, a convicçãoé de Nuno Prata,responsável peloescritório da Simmons& Simmons naMadeira.

Perguntas e respostasa Nuno Prata da Simmons & Simmons

Madeira no mapamundial das sociedadesde advogados

A Simmons & Simmons é uma dasSociedades de Advogados maisconhecidas e respeitadas do mundo.Tem mais de 1.880 profissionaisespalhados por 18 escritórios em todo omundo, 1000 dos quais são juristas.Em 1992 este escritório de advogadostornou-se o primeiro de âmbitointernacional a ter presença em Portugal,tendo actualmente presença em Lisboa,Porto e Funchal, sob a designação deSimmons & Simmons Rebelo de Sousa.Esta sociedade de advogados estáincluída no ranking das 10 melhoressociedades mundiais, nas 40 sociedadesmundiais com maior número deadvogados e nas cinco melhoressociedades de advogados de Portugal.Os seus juristas prestam apoio tanto emquestões nacionais como internacionaisem várias áreas de especialização, entreas quais se destacam: ambiente,comercial/societário, concorrência eauxí l ios de estado , energia ,bancário/financeiro, fiscal, laboral,transportes marítimos, projectos deinvestimento, parcerias público-privadas,concursos públicos, contencioso ea r b i t r a g e m , i m o b i l i á r i o etelecomunicações.De notar ainda que mais de 35% dosFortune Global 500 e mais de 50 dasactuais empresas do FTSE 100 sãoclientes da Simmons&Simmons.Em 2001, esta sociedade de advogadoscelebrou uma associação com a VeiranoAdvogados, uma sociedade brasileiracom cerca de 300 juristas e presença emoito cidades, ampliando a capacidade deactuação na América Latina.Por todas estas razões, a presença daSimmons & Simmons na Madeira traduzclaramente a importância da Praça denegócios nos mercados internacionais.

Ao afirmar a sua capacidade de intervençãoem mercados financeiros de elevado grau deexigência, a região “passou a ser colocadanaquilo que podemos chamar de primeiradivisão internacional” e nas short-lists dem u i t a s a u d i t o r a s e c o n s u l t o r a sinternacionais, reforçou o advogado.Não foi por acaso que o segundo escritórioda sociedade de advogados Simmons &Simmons em Portugal foi aberto na Madeira.A opção pela Região foi uma resposta prontaàs solicitações do clientes do escritório deLisboa que pretendiam desenvolveractividades de âmbito internacional. Com aactividade na Madeira a Simmons &Simmons passou a dedicar-se de forma maisvincada aos mercados internacionais. Para oefeito, associou-se à Madeira Enterprise, umamanagement que opera no âmbito do CINMe trabalha em estreita parceria com aqueleescritório de advogados.Manter a Madeira no número restrito dejurisdições de topo, e com capacidade depart ic ipar em grandes operaçõesinternacionais, pontificou Nuno Prata, é “umfacto que obriga a assumir responsabilidades a c r e s c i d a s ” . E a c r e s c e n t o u , acompetitividade dos mercados internacionaisexige um quadro de profissionaistecnicamente qualificados, quadro que aMadeira consegue oferecer. Segundo NunoPrata, a Simmons & Simmons Rebelo deSousa percebeu e respondeu a essa exigênciacontratando profissionais capazes de darresposta a clientes internacionais de topo eapostando na formação para manter ospadrões de qualidade de trabalho que estãohabituados a encontrar em praças financeirascomo Londres, Nova Iorque, Milão e Madrid.Para competir internacionalmente “temosde estar a esse nível e trabalhar entre iguais”.Por isso, assegura Nuno Prata, “se não fosseo Centro Internacional de Negócios nuncateria havido este up-grade em termos deprestação de serviços”.Sobre o CINM, Nuno Prata afirma que “umareceita de sucesso deve ser continuada”, logoé importante que tudo aquilo que o CINMtrouxe à Madeira continue depois de 2011,eventualmente com alguns refinamentos ealgumas alterações face aos novos desafiosque a concorrência internacional impõe.

Quais as principais razões que influenciarama opção pelo CINM?

A crescente procura e interesse dos clientesdo nosso escritório pelo CINM obrigou-nos aplanear a abertura do nosso próprio escritóriona Região e a partir daí desenvolver omercado mais aprofundadamente.Abrimos o escritório na Madeira em 1999.Contamos com três escritórios em Portugal.Criámos o primeiro em Lisboa no âmbito doGrupo Legal Português, o segundo noFunchal e só depois no Porto. Isto significaque não obstante a importância do Porto, anível industrial e comercial, desde cedo sepercebeu que o escritório da Madeira teriau m a c o m p o n e n t e i n t e r n a c i o n a lesmagadora... Como empresa que estáorientada para o mercado global e para osnegócios internacionais, este foi um aspectomuito atractivo e decisivo para a Simmonsinternacional.

De que forma o CINM contribui para ainternacionalização da Madeira?

A vários níveis. Por exemplo, um banco dereferência com quem trabalhamos há muitosanos passou a emitir toda a dívida do grupointernacional a partir da Madeira. Este tipode actividade teve uma repercussãoextremamente importante porque para alémde colocar o nome Madeira também colocouPortugal no mercado internacional decapitais, confirmando que desde o início oCINM suscitou o interesse e a curiosidade degrandes multinacionais. A partir do momentoem que a Madeira conseguiu atrair umconjunto de instituições financeiras e degrandes empresas internacionais houve umefeito de alavancagem extremamenteimportante que serviu de exemplo paraoutros investidores.

A título de exemplo, o nome da Madeira ede Portugal também é levado ao estrangeiroatravés da actividade do shipping. Cadaplataforma petrolífera ou cada navioregistado no MAR arvoram a bandeiraportuguesa, representando Portugal nomundo.

Que alterações podem ser feitas para reforçara competitividade do CINM?

A Madeira foi visionária há muitos anos aoestabelecer um regime de benefícios fiscais

até 2011. Tem de voltar a ser visionária e ir aoencontro daquilo que querem os mercados,os consumidores e as empresas no séculoXXI.Num futuro próximo vamos ter asnegociações com a Comissão Europeia paraa autorização de um novo regime. Sobre isto,importa reter que o último modeloautorizado por Bruxelas não resultou.Portanto, espera-se que o modelo a serautorizado se afaste da linha daquilo que foio último e se aproxime do primeiro, levandoem conta as exigências do futuro em termosde exportação de serviços internacionais aonível tecnológico e de outras áreasrelacionadas.A praça tem de ser vista e tratada no âmbitoda competitividade de Portugal no mundoe não como uma mera questão local. Comotal, é necessário que haja uma estratégiaclara, objectiva e sustentada para o futurodo CINM. Dado o contributo importante queo CINM tem dado à Região, o futuro daRegião depende, entre outras coisas, dosucesso e riqueza que o CINM continuar aproporcionar aos Madeirenses.

Uma das “marcas distintivas da Madeira edo CINM” é a criação de emprego qualificadoe por isso, defende o advogado da Simmons& Simmons, o objectivo deve ser o decontinuar a oferecer postos de trabalho dealto nível. O Centro Internacional de Negóciostambém tem sido responsável por uma"exportação de know-how" muito qualificadoem termos de prestação de serviços jurídicos,de management e de planeamento fiscalinternacional. Numa perspectiva económica,estes serviços que são adquiridos por clientesinternacionais representam importantesreceitas de empresas portuguesasprovenientes do estrangeiro, e não

meramente alicerçadas no chamado"consumo interno". Trata-se, assim, de umaverdadeira exportação de conhecimentotécnico.Quanto ao futuro, na continuidade do quetem sido feito, Nuno Prata sublinha aimportância de uma aposta forte no e-business e no e-commerce e na criação deum cluster tecnológico no âmbito dosServiços Internacionais, apoiado por umregime jurídico próprio. Seria uma forma dedar visibilidade internacional e diferenciaçãoface a outras regiões geográficaspotencialmente concorrentes com a Região,complementa.Para continuar a ser competitivo o CINM temde gozar de estabilidade normativa elegislativa, alerta este advogado da Simmons& Simmons. Porque com estabilidade osinvestidores obtêm a “previsibilidade”, factorimportante para a real ização deinvestimentos a médio ou longo prazo e paraa deslocação de quadros técnicos para aMadeira.

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Empresa regional no mundodos negócios internacionais

New Madeira renova imagem destacando nome da Região

Acompanhamos o cliente de perto e estamosem boa posição para oferecer bons serviçosporque tratamos cada investidor como um casoúnico. De igual modo, privilegiamos todos oscontactos que temos com os restantesintervenientes na Região e no CINM com oobjectivo de desenvolver a nossa actividade deforma integrada”. Esta é a receita de sucessoque, no entender de Frederico Gouveia e Silva,a New Madeira tem seguido para conseguiratrair investidores internacionais.

Perguntas e respostasa Frederico Gouveia e Silva, Director-Executivo da New Madeira

A New Madeira (NMIS) é uma sociedade demanagement que foi criada em 1990 e estáem operação praticamente desde o inicio daactividade do Centro Internacional deNegócios da Madeira. A New Madeira prestatoda a gama de serviços de consultadoria,contabilidade, de administração e gestãon e c e s s á r i o s à i m p l e m e n t a ç ã o d einvestimentos estrangeiros na Região.Esta management posiciona-se como umaentidade que providencia todos os serviçosa partir da Madeira, porque a estrutura élocal, com recursos humanos madeirenses,e está perfeitamente integrada na realidaderegional. “Ao promover o CINM e a Madeirapara atrair investidores procuramosprovidenciar todos os serviços necessáriospara que os nossos clientes consigamimplementar e gerir os seus investimentosna Região”, argumenta Frederico Gouveia eSilva, director-executivo desta sociedade demanagement.A equipa de cerca de 20 pessoas da NewMadeira está preparada para competir comas empresas de prestação de serviços deplano internacional, localizadas nos grandescentros financeiros da Europa e do mundo,na essência, porque a empresa faz umaconstante aposta na formação dos seusprofissionais para vencer a batalha daqualidade. “Daí que nos orgulhamos de tergrandes multinacionais entre os nossosclientes”, assevera o responsável da NewMadeira.Frederico Gouveia e Silva diz que, segundoa sua experiência, para o processo de atracçãode investimento estrangeiro a distância da

Madeira não é um condicionalismoincontornável. Porque, assegura, “a partir domomento que conseguimos oferecer umpacote competitivo aos clientes, em termosde condições do sistema e da Madeira no seutodo, estes olham para esta jurisdição comoqualquer outra praça respeitável”.O mercado americano é um exemplo clarodesta realidade. No passado este mercadonão assinalava um grande interesse pelaMadeira mas ao desenvolver as actividadesao nível das holdings e do comércioelectrónico a Região, através do CINM,conseguiu captar a atenção dos investidoresnorte-americanos e o seu interesse cresceude forma exponencial. O que tem exigidoum forte esforço de marketing neste

Que alterações podem ser feitas para reforçara competitividade do CINM?

A principal mudança que desejamos para apraça é estabilidade, principalmente no querespeita a toda a legislação fiscal que envolveo CINM. Todos os anos há mudanças.Infelizmente, muitas delas não são parareforçar a competitividade global da nossajurisdição. Desta forma, os investidoressentem insegurança, que é extremamentedanosa para o funcionamento da Praçaporque estes são muito sensíveis àsalterações das regras do jogo a meio docampeonato. Quando digo estabilidade nãoquero dizer que não se faça o reforço dacompetitividade do CINM. Há matériaspendentes por resolver.Entre os assuntos que estão a minar a nossacompetitividade está a questão doPagamento Especial por Conta. Por um lapsolegislativo - só assim se pode entender -,quando se alterou o PEC não houve o cuidadode alterar o Estatuto dos Benefícios fiscaisou a própria lei no sentido de confirmar queo PEC não se aplica às sociedades que operamno CINM. Há ainda a questão das holdings, do artigo46 nº 10 do código do IRC, que mina acompetitividade das sociedades gestoras departicipações sediadas no CINM. É umasituação que já se arrasta há mais de um ano.Por isso, uma solução para reforçar acompetitividade do Centro passa pelaautoridade fiscal. Esta podia consultarpreviamente os operadores, a SDM e asautoridades regionais - que são com quemdevem contactar -, no sentido de anteciparquais os efeitos colaterais das medidas quetomam, já que estas entidades estão maispróximos dos clientes e portanto têm melhornoção das diversas implicações que cadamedida pode ter.

De que forma o CINM contribui para adiversificação da economia regional

A atracção de investimento externo atravésdo CINM tem trazido para a Região áreas denegócios completamente inovadoras. Háuma série de actividades que nós temos oprazer de gerir na nossa empresa e que sãonegócios a uma escala diferente do que sefaz na Região. Ou seja, o CINM está a cumprirum dos seus objectivos: ser um mecanismode diversificação da economia regional. Estadiversidade empresarial tem contribuindo

Inovação técnica e profissionalpara apoiar clientes

A New Madeira tem crescido de formasustentada, privilegiando a relação deproximidade com os seus clientes. Paraisso, tem vindo a dotar a sua estruturaempresarial de todo o know-hownecessário para ir ao encontro dasnecessidades dos seus clientes e paraconseguir dar resposta à crescentecomplexidade das operações que serealizam no CINM e nos mercadosinternacionais. Porque as operações decada sociedade são cada vez maiscomplexas e exigentes, Frederico Silvasublinha que “é preciso ter uma elevadacapacidade técnica e profissional paraacompanhar o investidor”. A NewMadeira tem trabalhado nesse sentido.Por exemplo, neste momento está apassar por um processo de alteração detodo o sistema informático que sustentaa sua actividade. Esta mudança está aser acompanhada pela alteração daimagem da empresa com o intuito demostrar aos clientes que a New Madeira está ainda mais preparada para ir aoencontro das suas exigências epreocupações.Em traços gerais, a alteração de imagemvai no sentido de criar uma ideia maismoderna e dinâmica da empresa,f a z e n d o c o r r e s p o n d e r o n o v oposicionamento visual ao dinamismovivido pela empresa nos últimos anos. Oobjetivo é também o de facilitar umaidentificação imediata com a Região,porque a New Madeira é umamanagement local, especializada nestajurisdição em particular, e faz ponto dehonra nesse aspecto.Identicar a management como operadorana Madeira traduz a confiança naspotencialidades da praça, afirma oDirector-Executivo da New Madeira. “Nósachamos que a Madeira como jurisdiçãojá tem grande reconhecimento nos meiosinternacionais e, por isso, para além doorgulho em utilizar o nome Madeiracomo referência sabemos que é umavantagem competitiva.”

mercado específico. Conta Frederico Silvaque nas viagens aos EUA é muitointeressante verificar que os investidorescolocam a Madeira no mesmo nível queoutras praças de países comunitários. Istosignifica que o CINM pode encontrar umaoportunidade forte neste mercado e que jácriou a imagem de um centro internacionalde negócios com maturidade para odesenvolvimento de actividades de âmbitointernacional.Graças ao referido esforço a nível da

para o aumento do emprego qualificado. Oscontactos mantidos a nível internacionalpelos profissionais que trabalham na praça ajudam a adquirir níveis de conhecimentoimportantes para o desenvolvimento daRegião.O Centro contr ibui a inda para ainternacionalização e diversificação daeconomia madeirense porque 99% dosnossos clientes são estrangeiros. Mas, paracontribuir para a diversificação o Centro deNegócios tem de ser competitivo.Penso que os efeitos positivos do CINMpoderiam ainda ser mais amplos se todos osmadeirenses estivessem unidos na defesa eno desenvolvimento desta praça. Éimportante que se compreenda que o CINMexiste para o bem da Região, é acima de tudoum instrumento de política regional. Se todoscompreenderem e trabalharem de formaarticulada na defesa da praça acabaram porsentir os seus benefícios, agora e no futuro.

qualidade de serviço, o CINM tem conseguidoa t i n g i r p a t a m a r e s d e e x c e l ê n c i ainternacionais e, simultaneamente,transmitir a ideia de que é uma realidadeextensível a toda a Região. O que éextremamente importante para o seuposicionamento nos mercados. A convicçãode Frederico Gouveia e Silva é que aactividade desenvolvida pela New Madeirae pelas restantes empresas operadoras doCINM tem contribuído para uma dinâmica anível do mercado laboral que favorece oaumento da qualidade de trabalho.

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Serlimawash como embriãode projecto nacional

Lavandaria industrial na Zona Franca Industrial

Em Janeiro de 2004 aSerlimawash iniciou asua actividade comolavandaria industrialna Zona FrancaIndustrial, no Caniçal.Vocacionada para ahotelaria, aSerlimawash éconsiderada a maismoderna lavandariaindustrial existente emPortugal, porque estádotada deequipamento deúltima geração e temuma capacidade deprodução diária de 12toneladas por turno de8 horas.

Perguntase respostasa Sérgio Umbelino da Serlima Wash

Foi em 2003 que o Grupo a que pertence aSerlimawash decidiu apostar na área daslavandarias industriais tendo, para o efeito,constituído a Serlimawash em parceria coma empresa de capital de risco SDEM(Sociedade de Desenvolvimento Empresarialda Madeira), reconhecendo a importância deuma parceria institucional na introdução deboas práticas de gestão e governo desociedades e, ao mesmo tempo, reforçandoos capitais próprios necessários à suaexpansão. A Serlimawash pertence ao GrupoSERLIMAGEST.

O Grupo SERLIMAGEST, o maior operador deserviços integrados de limpeza e manutençãoda Região Autónoma da Madeira, teve a suaorigem em 1982 quando o empresário SérgioUmbelino decidiu constituir a empresaSERLIMA, a primeira empresa de Serviços de

Limpeza da Região (RAM). Ao longo destesanos o Grupo foi desenvolvendo outrosprojectos e constituindo empresascomplementares da actividade na RAM e noContinente. A constituição da Serlimagest,SGPS, SA., que actua como Holding do Grupo,veio permitir englobar as várias empresasd o u n i v e r s o S e r l i m a , t e n d oaproximadamente 1.000 colaboradores. Ogrupo Serlimagest é constituído porempresas como a SerlimaClean, quedesenvolve actividades de serviços de

Quais as principais razões que influenciarama opção pela ZFI ?

Deveu-se essencialmente a vários factores.No que diz respeito ao aspectos financeiros,o custo do aluguer da plataforma por m2; oscustos de distribuição e a fiscalidade favorávela nível do IRC e do IRS foram algumas dasrazões que influenciaram a nossa decisão deoperar através na ZFI.A existência de plataformas prontas a utilizar;um parque industrial estabilizado, bemgerido e cuidado, bem como os custos deinstalação e de funcionamento conhecidose testados são critérios que também levamosem conta. Para além destes, o acesso aoFunchal feito totalmente em via rápida éuma vantagem adicional.A existência de mão-de-obra de qualidadedisponível no Caniçal e arredores, olicenciamento Industrial centralizado numasó entidade (S.D.M.) e a isenção deemolumentos notariais e de registos naconservatória foram outros elementosdecisivos.

De que forma o CINM contribui para ainternacionalização da Madeira?

Na minha opinião o CINM contribui para ainternacionalização da Madeira a váriosníveis, tais como: a captação de investimentoexterno - recorde-se que das cerca de 5.000entidades que operam no CINM, 99% sãooriundas do exterior; a contribuição para amodernização e diversificação da EconomiaRegional, transformando sectores maisvulneráveis em novos sectores de serviçosmodernos e adequados a uma economiaglobalizada e, não menos importante, acontribuição clara para o reconhecimentodas marcas Portugal e Madeira.

Que alterações podem ser feitas para reforçara competitividade praça e da ZFI?

A redução dos níveis de burocracia, osdenominados custos de contexto, oinvestimento na qualificação dos recursoshumanos e a manutenção de um regimefiscal atractivo para além de 2011 são semmargem de dúvida algumas das questõesque devem ser levadas em linha de contapara reforçar a competitividade da praça eajudar ao crescimento das empresas a operarno CINM, como é o nosso caso.

limpeza em hotéis (housekeeping, copa,cozinha) e a limpeza tradicional de edifícios,escritórios e outras instalações; a SerlimaManutenção e Engenharia, na área damanutenção industrial; a SerlimaWater queopera ao nível da gestão do ciclo da água,sendo a distribuidora oficial e exclusiva dosprodutos químicos para piscinas da marcaHenkel na Madeira; a SerlimaWash que fazlavagem, tratamento e aluguer de roupa; aSerlimaAmbiente que trabalha com serviçosde Limpeza Urbana e Industrial, Recolha deÓleos Usados e é a distribuidora oficial e

exclusiva da Cânon Higiene na Madeira; aAugusto & Augusto que desenvolveactividade de Formação Profissional e, porfim, a Sivest, empresa de Promoção eComercialização de EmpreendimentosImobiliários e Gestão de Activos Imobiliários,um dos mais recentes investimentos doGrupo.

Expansão da lavandaria para o ContinenteA posição de liderança no mercado regional e o contacto estreito com os gruposhoteleiros da Madeira permitiu ao Grupo Serlimagest acumular um capital de experiênciae de conhecimento que foi determinante na definição de uma estratégia de crescimentodelineada, que levou em consideração em consideração o acompanhamento das novastendências da prestação de serviços à hotelaria baseadas no “outsourcing” e com aambição de ultrapassar as limitações inerentes a um mercado regional (Madeira).A consolidação da estratégia de crescimento e expansão iniciada em 2002 pelo GrupoSerlimagest foi particularmetne direccionada para a prestação de serviços no sectorda hotelaria e similares. Após a experiência desenvolvida com sucesso na Madeira, aSerlimagest decidiu investir, em parceria com duas sociedades de capital de risco, numalavandaria industrial que será implementada no Parque Industrial de Alcácer do Sal.Esta unidade industrial terá uma capacidade diária máxima de 25 toneladas por turno,o dobro do que é tratado na unidade madeirense. O mercado é, naturalmente, maisamplo.Esta nova unidade irá complementar as actividades de housekeeping e manutençãoindustrial actualmente desenvolvidas pelo Grupo no Continente. Para além disso, acapacidade de resposta desta fábrica irá permitir prestar serviços de lavagem, tratamentoe aluguer de roupa a três regiões e mercados importantes do Continente: GrandeLisboa, Alentejo e Algarve.

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Tapetes criados na Região em salas de todo o mundoHusky Tapetes já produziu para a Casa Branca

Vinte e sete gabinetes da Casa Branca, em Washington, têm tapetes como selo da Presidência Norte-Americana produzidos pela Husky, umaempresa sediada na Zona Franca Industrial.

Perguntas e respostasa Filomena Benn da Husky Tapetes

A Husky Tapetes, a única empresa destesector na Região, como o próprio nome indica,faz tapetes manufacturados, com ap a r t i c u l a r i d a d e d e p r o d u z i - l o sexclusivamente a pedido do cliente,respeitando os desenhos, as cores, ostamanhos e a espessura solicitados por quemencomenda.A operar há cerca de cinco anos na ZonaFranca Industrial, a Husky teve origem naÁfrica do Sul. Naquele país é já uma marcade referência.A carteira de clientes desta empresa atestaa qualidade do produto feito na Região. Paraalém da casa presidencial mais famosa domundo, a Husky já produziu tapetes para aembaixada da África do Sul em Lisboa e emBerlim, com o brasão do país, para oconsulado da África do Sul no Porto eactualmente está a produzir para aembaixada de Angola em Portugal.Para esta empresa sediada na Zona FrancaIndustrial o principal mercado está na Europa,em países como a Suíça, a Espanha e aInglaterra. O Continente português tambémé um dos mercados de referência e a Madeira,segundo a sua responsável, Filomena Benn,tem registado um aumento das encomendasinteressante. A principal razão, como sublinhaa responsável da empresa de tapetes, é que“agora a Husky já é mais conhecida naRegião”. As encomendas de hotéis eestalagens, para além de outras solicitadaspor particulares, assim o confirmam.Na opinião de Filomena Benn o investimentona Região está a corresponder àsexpectativas. Não hesitou em dizer que“valeu a pena”, principalmente porque aHusky tem valorizado o facto de não existirnenhuma outra fábrica desta natureza naMadeira, colmatando um vazio no mercado.Apesar das dificuldades encontradas no iníciodo projecto, a entrada de novos investidores,designadamente da Suíça e da Austrália, veioconferir uma maior solidez à Husky e aosseus planos de futuro.Actualmente, entre as áreas da concepção,

administrativa e de produção, trabalham naunidade do Caniçal onze profissionais.A Husky não teme a concorrência, asseguraa sua responsável. Primeiro, porque utilizamatéria-prima de qualidade superior, ou seja,lã pura; segundo, porque não produz tapetessintéticos; e terceiro, porque tem uma boacapacidade de resposta aos clientes dequalquer parte da Europa. Por outraspalavras, isto quer dizer que a Husky demoraem média 15 a 20 dias a produzir um tapete,enquanto que outras fábricas de países comoa Holanda, Bélgica e até do Continente,demoram mês e meio ou mais.Mas estas vantagens face à concorrência nãofazem esmorecer a qualidade da produção,até porque, refere Filomena Benn, o facto

Quais as principais razões que influenciarama decisão de operar na Zona FrancaIndustrial?

O primeiro investidor da Husky é madeirenseradicado na Africa do Sul onde é possuidorde uma fábrica semelhante. Ao tomarconhecimento da existência da Zona FrancaIndustrial, criou na Região uma unidade deprodução para o mercado da Europa,beneficiando assim das vantagensrespectivas. Para além disto há uma razãoafectiva..

A Zona Franca Industrial contribui para adiversificação da economia regional?

Com certeza que sim...Por esse mundo foratemos verificado que as zonas francas têmcontribuído para o crescimento económicode muitas regiões ou ilhas com característicassemelhantes à Madeira.Por isso não faz sentido atacar a Zona Franca,como muitas vezes acontece, dizendo que éum “paraíso fiscal” e que não contribui parao desenvolvimento da Região, quandosabemos que é um espaço muito fiscalizadoe que tem dado os seus resultados. Pareceque os madeirenses começam a aperceber-se disso.Tendo em conta o estado global da nossaeconomia, os muitos entraves que existemao crescimento pelo facto de vivermos numailha e de termos de exportar grande parteda matéria-prima e dos produtos queconsumimos, a existência de uma zonafranca é uma ajuda importante para ad i m i n u i ç ã o d o i m p a c t o d e s t e scondicionalismosJá conheci clientes estrangeiros que ficaramsurpreendidos com a existência de umafábrica como a da Husky na Região. O queconfirma quão importante é produzirmos cá,não só para benefício dos Madeirenses, comotambém para a economia da nossa Região.

Qual a importância da criação de novas viasde acesso e do melhoramento do porto doCaniçal?

Sem dúvida alguma que a via rápida foi umaobra muito importante para o Caniçal e paraa Zona Franca Industrial, dado que no mundodos negócios o tempo é importante e adeslocação entre o Funchal e o Caniçal estáreduzida de forma considerável.Quanto ao porto, também não restam

Rede de lojas na Europaem projecto

Filomena Benn revela que um dos seussonhos e projecto de futuro da Husky éa criação de uma rede de lojas emgrandes capitais da Europa. A ideia é abrirlojas que funcionem com base noconceito de show-room, mas que,simultaneamente, sejam preparadaspara permitir ao cliente elaborar o seudesenho e explorar várias ideias para otapete, desde a fase de rascunho até àaplicação das cores. O Funchal fará partedessa rede de lojas. A abertura de outrasfábricas também está nos planos daHusky.

Um dos principais objectivos desta redede lojas, para além da expansão donegócio e da marca Husky, é melhorar acapacidade de resposta da empresa. Numnegócio onde a relação com o cliente éfundamental para o sucesso do produtofinal, Filomena Benn lembra que o serviçoprestado tem de ser eficaz, personalizadoe que os processos de produção de umtapete devem assentar na qualidade,sempre sem desvirtuar a forma como éproduzido. De sublinhar que a Huskygarante a originalidade de um tapeteprivado ao assegurar a confidencialidadedo desenho.

O elevado número de contactos eencomendas feitas através do site daempresa (www.husky-rugs.com) é umadas razões que confirma a importânciado projecto de criar uma rede de lojaspara aproximar o cliente da marca.

Na opinião da responsável da Husky, ainformação sobre as qualidades daempresa tem passado de boca-a-boca,através de clientes satisfeitos com oproduto final e com o acompanhamentopersonalizado. E não poderia ser de outraforma, já que na Husky a produção deum tapete é um projecto desenvolvidoem parceria estreita com o cliente.

dos consumidores estarem cada vez maisexigentes é um bom pronúncio para onegócio. Apesar do preço a condizer, aqualidade do produto final, a longevidadeque oferece e a exclusividade, são aspectoscada vez mais valorizados e que merecemtoda a atenção da Husky.No site da empresa um cliente podeencontrar informação e fotos dos trabalhosproduzidos por esta unidade industrial.Informação útil para quem pretende fazeruma encomenda. Aliás, muitos pedidos deinformação sobre a feitura de tapetes sãosolicitados através da internet.

dúvidas sobre a importância desta infra-estrutura, havendo no entanto algunsaspectos de funcionamento que devem sermelhorados para não prejudicar as empresasque operam na ZFI. Os transitários deveriamcriar infrastruturas no porto para facilitar asempresas sediadas a 5 minutos do mesmo eque no presente deparam-se com umaoperação de transporte mais morosa eencarecida. É incompreensível que a cargaseja obrigada a viajar até ao Funchal e repetiro precurso de regresso até ao destinatário.

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Ocupação do Funchal Business Centre acima dos 70%Experiência adquirida no CINM e associação à Locartis internacionaliza serviços

A taxa de ocupação do Funchal Business Centre (FBC) ronda os 70%. Umindicador muito positivo assinala Ana Gouveia, Coordenadora de Negóciosdo FBC, considerando que o projecto só tem um ano de actividade. Este projectoempresarial é uma das provas concretas de que o Centro Internacional deNegócios da Madeira (CINM) contribui para a criação de actividadesempresariais complementares na Região.

Perguntas e respostasa Ana Gouveia, Business Coordinatordo Funchal Business Centre

FBC criou espaço de trabalho moderno e inovador“Não se pode negar que quem entra aqui encontra um ambiente de trabalho diferente,moderno e especial”. A convicção é de Ana Gouveia. Para além de ser o único centro deescritórios internacional na Região é também único no ambiente arquitectónico.Os escritórios do Funchal Business Centre apresentam um espaço inovador, concebidocom base nas linhas do Feng Shui, uma ciência oriental com características que facilitamo livre fluir da energia vital no ambiente de trabalho, proporcionando um fluxo deenergia positivo e contínuo que aumenta o dinamismo nos negócios. Um dos pormenorescuriosos desta estrutura arquitectónica é a forma como os cabos electrónicos e telefónicosforam dispostos, ou seja, foram colocados ao longo das paredes para evitar o contactocom as ondas magnéticas transmitidas. O FBC reúne os cinco elementos do Feng Shui– água, fogo, terra, ar e metal – em equilíbrio e harmonia.A máxima utilização de materiais naturais, a selecção de cores e a parede de água, quecoloca a natureza no espaço de trabalho, foram cuidados levados em conta na construçãode um espaço de escritório prático, eficaz e simultaneamente tranquilo. “Eu tenho quereconhecer que o trabalho rende bastante neste espaço”, assegura Ana Gouveia.O ambiente é também uma das qualidades que o FBC disponibiliza às empresas alicolocadas e estas aos respectivos clientes. O objectivo é transmitir uma imagem demodernidade, que pode ser encontrada em qualquer escritório das grandes cidadesmundiais, levando uma imagem da Madeira diferente e positiva. O conceito de escritóriopromovido pelo FBC permite que uma empresa cliente apresente o espaço como seu,procurando cativar os clientes através de uma identificação com o espaço.

De que forma o CINM contribui para odesenvolvimento, internacionalização emodernização da Madeira?

O Funchal Business Centre é um exemploconcreto desse desenvolvimento einternacionalização. De facto o CINMcontribui para a criação de actividadescomplementares e proporciona qualificaçãoa vários níveis a jovens profissionais, quefizeram a sua licenciatura e encontraramuma oportunidade de trabalho e de carreiraem muitas empresas da praça.Por outro lado, o CINM também contribuiupara dar um novo perfil à Região a níveleuropeu e até mundial. A Madeira é agoravista para além do turismo, das actividadestradicionais e da agricultura.Até ao nível de turismo, o CINM temcontribuído para a criação de mais postos detrabalho, para o aumento do volume deviagens, porque os clientes vêm muitas vezesà em Madeira em negócios ou em férias,elevando a qualidade dos visitantes.O facto é que ao nível dos serviços estamosa desenvolver uma plataforma totalmenteinovadora, o que se associada à parte doturismo potencializa o turismo de negócios.

Pode-se prever uma estratégia de futuro paraa Madeira sem o contributo do CINM?

É totalmente impensável. Apesar de ser umtema muito debatido, em termos estatísticostemos dados mais do que evidentes que

de telefone e de fax individualizadas, acessoà internet e a fotocopiadoras. As empresaspodem ainda dispor de salas de reuniões comvideoconferência e de equipamentoaudiovisual.Consoante as necessidades dos clientes, oFBC efectua traduções, fornece assistênciade informática, de economato, e apoio a nívelde serviços administrativos e de contacto.Através de um atendimento telefónicopersonalizado, o empresário que viaja comfrequência pode manter-se em constantecontacto com o escritório..

A recente associação do FBC à Locartis, umadas duas maiores redes mundiais de centrosde negócios, com 200 centros espalhadospela Europa, Estados Unidos e Ásia, traz outradimensão ao escritório no Funchal e avantagem de poder dar resposta a um clienteem muitas partes do mundo. Estes podemalugar um escritório, com desconto, em locaisde França, de Roma ou Dubai. Esta ligação àLocartis traz ainda benefícios a nível domarketing desenvolvido pela rede.A localização em locais estratégicos éfundamental para projectos desta natureza,porque garante às empresas acesso fácil asalas para a realização de reuniões ou deentrevistas. Por isso, a localização do FBC foi“muito bem pensada”, assegura PatríciaFreitas. “Para além de ser uma zona bonitado Funchal é uma zona extremamenteprivilegiada em termos de operacionalidade,porque está perto de tudo: da Conservatória,por cima da Loja do Cidadão e de cartórios”,refere.

O facto do FBC ter empresas associadas aoprojecto em diversas áreas de actividade,desde a contabilidade ao ramo imobiliário,completa o pacote de serviços que oferece.Por exemplo, a parceria com a Assisfiscoassegura um apoio a nível da contabilidade,ou ainda, a ligação próxima com a TTTpermite beneficiar dos conhecimentos darealidade fiscal internacional.Ana Gouveia sublinha que o FBC estáorientado para o mercado regional e é uma“opção lógica” para as empresas nacionaisentrarem no nosso mercado. Apesar de existiralgum desconhecimento sobre o conceito,esta responsável revela que um númeroconsiderável de empresas portuguesas járecorrem aos serviços do Funchal BusinessCentre.Apesar de ser um projecto jovem, o FBCespera atingir a ocupação total dos escritóriosno prazo de um ano.

Patrícia Freitas, directora financeira do FBC,recorda que a ideia de implementar oconceito na Madeira resultou do facto deJean Charles Barreto, mentor do projecto,viajar frequentemente para encontros denegócios no estrangeiro na sequência daactividade que desenvolve como responsávelde uma management no âmbito do CINM,nomeadamente a TTT Management,S.A..Actualmente está a criar novos projectosligados ao CINM, sendo de destacar aabertura de escritórios em Lisboa,Luxemburgo, Rio de Janeiro e Nova Iorque.

O Funchal Business Centre, apresenta-secomo um espaço onde um empresário podecriar e desenvolver actividades sem umgrande investimento inicial, evitando acriação de infra-estruturas muito complexas.O conjunto de serviços que o FBC proporcionaaos empresários, sejam eles regionais,nacionais ou de outros países, procurafacilitar a sustentação de um actividadeempresarial.O FBC tem 15 escritórios completamenteequipados com mobiliário e acessórios, linhas

confirmam que o CINN é essencial para ofuturo da Madeira. Como profissionais temosconsciência disso. Para além do mais, otrabalho que foi desenvolvido durante aúltima década tanto em termos de serviçose de qualificação de inúmeras pessoas, oemprego directo e indirecto criado pelasempresas do CINM diz-nos que chegamos aum ponto em que só temos de ir para a frentee melhorar.

Como pode ser melhorada a competitividadedo Centro?

Baixar imediatamente o IVA para 13%beneficiaria claramente o sucesso da Madeirae do CINM. Os responsáveis da Madeira e doEstado Português devem trabalhar emconjunto para defender o CINM porque émais do que evidente o seu efeito positivo.Há uma certa relutância em perceber o CINMe em interessar-se pelos seus efeitospositivos.Manter uma relação mais próxima comentidades como a UMa, envolvendo atemática do CINM nos cursos e dar a conheceros seus benefícios e as suas realidades,apostar na relação com os empresários e arestante sociedade são formas de mudarmentalidades e em última instânciacontribuir para aumentar a competitividadeda praça ao evitar erros como o aumento doIVA. A formação e informação contínua éfundamental.