Sebenta 7º ano 2012-2013
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Material de apoio de Educação Musical 2012/2013
7º Ano Nome: __________________________________________________ Turma: ____
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Músicas do mundo Música da África Subsaariana No contexto cultural da África Subsaariana, a música está ligada a todas as coisas mais importantes, para o bem-‐estar das pessoas. Todos têm uma parte ativa na vida musical da comunidade. A música é uma parte vital do dia-‐a-‐dia, estando presente em todos os momentos e acompanhando todas as tarefas e momentos de pausa. É uma parte importante dos eventos marcantes na vida das pessoas (nascimento, entrada na adolescência, casamento, morte…). É usada para curar doenças, trazer a chuva e nas danças religiosas. Muitas culturas africanas acreditam que a música serve como ligação com o mundo dos espíritos. Mbira (também chamado de Likembe, Mbila, Mbira Huru, Mbira Njari, Mbira Nyunga Nyunga, Karimba ou Kalimba)
Classificação É um instrumento da família dos idiofones.
Contexto Geográfico É típico das zonas Sul e Este da África.
Estrutura e Funcionamento É constituído por uma tábua de madeira na qual estão presas várias lâminas
de metal. Surge, muitas vezes, encaixado num ressoador de cabaça. O som é produzido beliscando as lâminas com ambas as mãos, utilizando os polegares e por vezes os indicadores. Kora (também chamado de Corá)
Classificação É uma harpa-‐alaúde, da família dos cordofones.
Contexto Geográfico É extensamente utilizada pelos povos da África Ocidental (Guiné, Guiné Bissau, Mali, Senegal, Burkina Faso e Gâmbia).
Estrutura e Funcionamento A kora é construída a partir de uma cabaça de grandes dimensões cortada ao meio, coberta com pele de vaca. Tem um braço ao qual as cordas estão presas
e duas hastes, de ambos os lados do braço, que permitem segurar e equilibrar o instrumento. O intérprete utiliza o polegar e o indicador de ambas as mãos para tocar (utilizando os restantes dedos para segurar o instrumento, pelas duas hastes).
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Música Árabe A música árabe tem uma longa história de interação com muitos outros estilos e géneros musicais regionais. Há alguns géneros de música árabe que são polifónicos, mas tipicamente, a música árabe é homofónica e é caracterizada por um ênfase na melodia e ritmo, por oposição à harmonia. O sistema melódico árabe é baseado nos modos māqam. A tónica, a dominante e a nota final são geralmente determinadas pelo māqam usado. Exemplo: Māqam Bayāti
Al’oud (Árabe, Curdo e Sírio: ūd; Persa: barbat; Turco: ud ou ut; Somali: cuud ou kaban)
Classificação É um instrumento de cordas, da família dos cordofones.
Contexto Geográfico É o instrumento principal no mundo Árabe, Somália e Djibouti, e tendo um importância secundária na Turquia, Irão, Arménia e Azerbaijão.
Estrutura e Funcionamento Caracteriza-‐se pela ausência de trastes1 no braço. Tem onze cordas, das quais dez se encontram emparelhadas e a décima primeira fica sozinha. A zona das cravelhas2 é curvada para trás, num ângulo entre 45 e 90 graus. O tampo posterior é abaulado. O plectro (palheta) utilizado para beliscar as cordas, é normalmente um
pouco mais comprido que um dedo indicador. Darbuka (também chamada derbak, durbak, dunbug ou dirbakki)
Classificação É um tambor, instrumento de percussão da família dos membranofones.
Contexto Geográfico É tocado por todo o mundo Árabe e é considerada um dos instrumentos principais nos conjuntos.
Estrutura e Funcionamento Pode ser construído de barro, madeira ou metal, com uma pele de cabra ou de raia. Na darbuka existem dois sons principais: -‐ O primeiro é chamado 'doum'. É o som mais profundo e grave, produzido percutindo perto
do centro da pele, com a palma da mão e os dedos. -‐ O segundo é chamado de 'tek', é um som mais agudo e é produzido percutindo perto da periferia da pele, com as pontas dos dedos. 1 Peças metálicas que dividem o braço do instrumento (por exemplo a guitarra) na perpendicular, e que delineiam a zona de cada nota. 2 Peças onde se prendem as cordas e com as quais estas se afinam.
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Música da Índia Na cultura indiana a música está profundamente ligada à religião. As duas principais tradições da música clássica indiana são a carnática, encontrada predominantemente nas zonas peninsulares, onde a população é maioritariamente hindu e a hindustaní, encontrada nas regiões do norte e centro, onde existe uma maioria muçulmana. Transversalmente, a cultura musical indiana valoriza a justaposição de secções fixas e secções improvisadas. O sistema melódico indiano baseia-‐se nas rāgas. As rāgas são séries de cinco ou mais notas, sobre as quais se constrói a melodia. Estas estão associadas a diversas alturas do dia ou com as estações do ano. A melodia é sempre baseada numa rāga. O sistema rítmico é baseado nas tālas.
Sitar Classificação É um instrumento de corda beliscada e pertence à família dos cordofones.
Contexto Geográfico É utilizado em toda a Índia, mas é predominantemente utilizado na cultura Hindustani, bem como no Bangladeche e no Paquistão.
Estrutura e Funcionamento O sitar pode ter 21, 22 ou 23 cordas, 6 ou 7 das quais são tocadas diretamente e que se encontram sobre os trastes. A sua ressonância vem de cordas simpáticas3, do seu braço oco e da caixa-‐de-‐ressonância. Os trastes arqueados do sitar são amovíveis, permitindo uma afinação pormenorizada e as cordas simpáticas passam por baixo deles.
Tabla Classificação É um instrumento de percussão, pertencente à família dos membranofones.
Contexto Geográfico É típico das zonas norte e centro da Índia e também do Paquistão e Bangladeche.
Estrutura e Funcionamento É constituído por dois tambores de tamanhos e timbres diferentes. As técnicas de toque envolvem o uso dos dedos e da palma da mão de formas diferentes, criando uma grande variedade de resultados sonoros. O calcanhar na mão é utilizado para aplicar pressão ou um movimento deslizante no tambor maior (bayan), de forma a obter uma alteração de altura. O tambor mais pequeno é tocado com a mão dominante e é chamado de dayan. É feito de uma peça cilíndrica, maioritariamente de madeira de teca ou pau-‐rosa, oco até meio da sua profundidade total. O tambor é afinado para uma nota específica. A afinação é feita através de pequenos cilindros de madeira (chamados ghatta) que são entalados nas fitas, de modo facilitar a alteração da tensão aplicada na pele. O bayan é tocado com a outra mão. Este tem um som muito mais profundo e grave e pode ser feito de vários metais, sendo o latão é o mais comum.
3 Cordas simpáticas são cordas auxiliares que se encontram em muitos instrumentos indianos. Estas cordas não são tocadas directamente, elas entram em vibração espontânea quando certas notas são tocadas nas outras cordas, de acordo com o princípio da ressonância simpática.
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Música da China A música tradicional da China é tocada em instrumentos a solo ou em grupos de instrumentos de corda beliscadas e de arco, flautas e vários pratos, gongos e tambores. Em termos melódicos, tipicamente baseia-‐se em escalas pentatónicas. A escala pentatónica é semelhante à escala maior à qual sejam retirados o 4º e o 7º grau. Exemplo de escala pentatónica:
Repara que as notas Fá e Si, que fazem parte da escala de dó maior, não estão presentes. Qin (também chamado Guqin)
Classificação É um instrumento de cordas, do tipo cítara, da família dos cordofones.
Estrutura e Funcionamento O corpo do instrumento é feito de madeira de abeto chinês e as cordas são de seda enrolada. O som é obtido através do beliscar das cordas, soltas ou afloradas (para soarem os harmónicos). É frequente o uso do glissando -‐ deslizar entre duas notas. O qin é capaz de produzir imensos harmónicos, dos quais 91 são indicados por
pequenos pontos brancos, que se encontram marcados ao longo do corpo do instrumento. Tradicionalmente o qin tem 5 cordas.
Informações adicionais De acordo com a tradição chinesa, as cinco cordas do qin representam os cinco elementos, o metal, a madeira, a água, o fogo e a terra. Ehru (também chamado de nanhu)
Classificação É um instrumento de corda friccionada, da família dos cordofones.
Estrutura e Funcionamento Consiste de um braço longo, no cimo do qual se encontram duas cravelhas e em baixo tem uma pequena caixa-‐de-‐ressonância, coberta na parte da frente com pele de Pitão. As duas cordas são presas nas cravelhas e na base. O corpo do instrumento é feito de madeira e as cordas são de seda. Um ehru típico mede 81 cm de cima a baixo e o comprimento do arco é também de 81 cm.
Informações adicionais É tocada a solo, em pequenos grupos e em grandes orquestras.
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Música do Japão A cultura musical japonesa tem muitas influências da tradição chinesa. As melodias japonesas também se baseiam, frequentemente, em escalas pentatónicas (ver apontamentos sobre a música da China) mas não só. Em termos rítmicos, a música japonesa caracteriza-‐se por ter muita flexibilidade da pulsação.
Koto Classificação É um instrumento de corda beliscada, da família dos cordofones.
Estrutura e Funcionamento O koto tem cerca de 180 centímetros de comprimento e é feito de madeira de kiri. Tem 13 cordas esticadas, cada uma sobre seu
cavalete. As cordas são beliscadas com os dedos polegar, indicador e dedo médio, com uma espécie de dedais/palhetas que se enfiam nestes três dedos. O instrumentista pode ajustar a afinação do instrumento, movendo os cavaletes ou obter efeitos diferentes pressionando a corda, no lado de lá do cavalete.
Shakuhachi Classificação É um instrumento de sopro, da família dos aerofones.
Estrutura e Funcionamento É tradicionalmente feito de bambu e possui quatro orifícios na frente e um atrás. A produção do som é feita soprando rente à entrada mais estreita do tubo (como quando de sopra no gargalo de uma garrafa de vidro). Muita da subtileza do timbre deste instrumento, bem como a destreza do instrumentista, está na riqueza do seu timbre e na capacidade de o variar.
Informações adicionais O seu nome significa “1,8 Shaku” (54 cm), que tem a ver com o seu tamanho, shaku é uma unidade de medida antiga. Este instrumento tem uma forte conotação espiritual. De acordo com o budismo Zen, é possível atingir a iluminação através da interpretação desde instrumento (a prática do suizen).
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Música da Irlanda A prática musical está enraizada na sociedade irlandesa e a maioria das pessoas sabem tocar pelo menos um instrumento, frequentemente ensinado pela família. É muito comum amigos e/ou familiares juntarem-‐se em casa uns dos outros para fazer música. Para além disso, é muito vulgar alguém começar a cantar uma canção tradicional num bar ou pub e acabar o bar todo, em peso a cantar em coro. A música tradicional irlandesa inclui muitos tipos de canções como drinking songs, ballads e laments. Podem ser cantadas a cappella4 (por exemplo o canto Sean-‐nós) ou com o acompanhamento de vários instrumentos. Uma grande parte da música tradicional irlandesa serve para dançar. Estas danças tradicionais incluem reels, hornpipes (ambos em compasso 4/4) e jigs (os single jigs e double jigs são em compasso 6/8). A interpretação musical na cultura irlandesa inclui improvisação através da ornamentação, que obedece a regras específicas.
Uillean Pipes Classificação É uma gaita-‐de-‐foles, instrumento de sopro, da família dos aerofones.
Estrutura e Funcionamento É inflado através de um fole, que está preso à cintura e ao braço esquerdo do instrumentista. Neste tipo de gaita-‐de-‐foles, não se sopra diretamente,
pelo que alguns instrumentistas conseguem cantar enquanto tocam. O que o torna único é seu timbre doce e o seu âmbito alargado, porque a ponteira tem duas oitavas. Pode ter várias combinações de bordões e reguladores. O conjunto completo é composto por três bordões e três reguladores e tem o nome de full set. Regra geral o uillean pipes é tocado sentado.
Tin Whistle (também chamado tinwhistle, whistle, penny whistle, Irish whistle, feadóg ou feadóg stáin)
Classificação É um instrumento de sopro, da família dos aerofones.
Estrutura e Funcionamento Pode ter vários tamanhos, ainda que os mais utilizados sejam os mais pequenos, que têm um som muito agudo.
São normalmente feitos de um tubo latão ou estanho, com seis orifícios e um bocal, geralmente feito de plástico. 4 A cappella significa “como se faz na igreja” ou “como se faz na capela”. No vocabulário musical significa o canto a solo ou em grupo, sem qualquer acompanhamento instrumental.
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Música da América Latina A música tradicional da América Latina está associada a duas culturas diferentes. Por um lado temos a cultura musical das tribos de índios, nativos destas zonas geográficas. Por outro temos a enorme variedade de influências e estilos criados pela chegada (1492) e permanência de europeus (colonizadores) e africanos (escravos). Para a música dos índios é difícil fazer generalizações dada a enorme variedade. Na utilização de escalas existe um leque que vai desde duas notas até mais de sete, mas as mais utilizadas são as pentatónicas. As melodias tendem a centrar-‐se na repetição de pequenas frases. Nos estilos de influências europeias (particularmente ibérica) e africana, muitos estão ligados à dança, com movimentos e passos específicos: -‐ Rumba é um estilo musical e de dança cubano. Tem influências africanas e espanholas. É bailado do por um ou dois dançarinos e interpretado por um cantor principal e um coro. -‐ Conga é um estilo cubano, cantado e dançado com ritmo marcado por tambores e tem influências africanas. -‐ Habanera, popular da Havana, Cuba; divide-‐se em duas partes, de oito compassos cada e com compasso 6/8. Tem origem africana. -‐ Tango é um estilo musical Argentino, com influências africanas e espanholas, forma binária e tocado por grupos que podem conter piano, flauta, violino, guitarra e bandoneón (espécie de acordeão). -‐ Samba é um estilo musical brasileiro, com influências africanas. Tem normalmente uma métrica binária e as melodias e acompanhamentos são altamente sincopados. No grupo se instrumentos típicos contam-‐se a cuíca, bombo, tarola, pandeireta, reco-‐reco e guaiá (espécie de maraca). Flauta de Pã (também chamada Siku, Zampoña e Antara)
Classificação É um instrumento de sopro e pertence à família dos aerofones.
Contexto Geográfico e Cultural É um instrumento dos Andes5, mais especificamente desde a Colômbia, através do Equador, Peru, Bolívia, norte do Chile e noroeste da Argentina, sendo tradicional das tribos de índios que aí habitam.
Estrutura e Funcionamento É constituída por uma série tubos de cana de bambu, presos uns aos outros e organizados pelo seu comprimento, em duas filas. Cada tubo produz uma nota, de acordo com o seu comprimento. O som é produzido soprando rente à entrada do tubo.
Afinação As notas estão distribuídas alternadamente entre as duas filas de tubos.
Cuíca Classificação É um instrumento de percussão e pertence à família dos membranofones.
Contexto Geográfico É um instrumento típico do Brasil.
Estrutura e Funcionamento O corpo do instrumento é geralmente feito de metal e tem uma pele esticada sobre uma das extremidades. Tem uma fina vara de bambu presa à pele, na perpendicular, do lado interior. É tocado friccionando a vara com um pano molhado, enquanto o polegar da outra mão pressiona a pele, junto ao local onde a vara está presa.
Contexto Musical A cuíca tem um papel muito importante na instrumentação do Samba.
5 Andes – extensa cadeia montanhosa, localizada ao longo da costa oeste da América do Sul; atravessa todo o continente sul-‐americano desde a Venezuela, passando pelo Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, até à Patagónia.
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Música e Tecnologias
A propagação do som
A influência do estado físico do meio As ondas sonoras propagam-‐se pela passagem da vibração de umas partículas para as outras. Quanto mais próximas estiverem as partículas, umas das outras, mais depressa o som se propaga. Em qual dos três estados da matéria é que as partículas estão mais juntas? Então, o som propaga-‐se mais rapidamente no meio sólido do que no líquido e propaga-‐se mais rapidamente no meio líquido do que no gasoso. A influência da temperatura Quanto mais elevada a temperatura, maior a velocidade de propagação do som. Isto sucede pois as partículas entram a vibração mais facilmente quanto mais elevada for a temperatura. Vácuo O vácuo é a ausência de partículas. Uma vez que o som é vibração, que se propaga pela transmissão dessa vibração de umas partículas para as outras, no vácuo o som não se propaga. Noção de altura e intensidade do som
1. Quanto mais rápida for a vibração, ou seja, quanto mais frequente, mais agudo é o som. 2. Quanto mais ampla for a vibração, mais forte é o som.
Altura/Frequência Quanto mais frequência tiver um som, mais alto/agudo ele é. A frequência mede-‐se em Hertz (Hz).
Quanto mais ciclos por segundo (Hz) tiver uma onda sonora, mais agudo é o som. O diapasão, com o qual foram feitas as experiências, produz uma onda sonora com 440 Hz e corresponde ao Lá4.
55 Hz Lá1 110 Hz Lá2 220 Hz Lá3 440 Hz Lá4 880 Hz Lá5
Os seres humanos só conseguem ouvir, aproximadamente, sons entre os 20 Hz e os 20000 Hz. Os cães ouvem entre os 67 Hz e os 45’000 Hz. A espécie jamaicana de morcegos ouve entre os 2’800 Hz e os 131’000 Hz.
1 Hz = 1 ciclo por segundo
1 ciclo
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Infrassons – sons de frequência inferior a 31 Hz. Ultrassons – sons de frequência superior a 17’600 Hz. A
B
A onda A tem 2 Hz e a onda B tem 4 Hz. O som da onda A é mais grave do que o som da onda B. Intensidade/Amplitude Quanto mais amplitude tiver a onda sonora, mais forte é o som. A intensidade sonora mede-‐se em decibéis (dB). Quanto mais decibéis tiver um som, mais forte ele é. A
B
O som da onda A é mais fraco que o som da onda B, porque a onda A tem menos amplitude. Exemplos: Sussurrar 30 dB Conversa normal 60-‐70 dB Nível em que a exposição mais longa pode resultar em perda de audição 90-‐95 dB Limiar da dor 125 dB Nível em que a exposição (mesmo curta) pode provocar danos permanentes 140 dB Nas ondas sonoras... A frequência da onda faz com que o som seja agudo ou grave. A amplitude da onda faz com que o som seja forte ou fraco.
1 s
1 s
1 s
1 s
Amplitude
Amplitude
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Cuidados a ter com os ouvidos -‐ Não frequentar demasiadas vezes as discotecas (+/-‐ 120dB). -‐ Controlar a intensidade do som nas aparelhagens sonoras. -‐ Evitar o uso de auscultadores, uma vez que a saída do som está em contacto direto com o ouvido. -‐ Usar protetores sempre que se estiver exposto a sons superiores a 85 dB. ATENÇÃO O ser humano tem cerca de 15’000 células auditivas. Como estas não se renovam, corremos o risco de ir perdendo capacidade auditiva e, se as agressões sonoras continuarem, poderá ocorrer mesmo a perda total da audição. BREVE HISTÓRIA DO REGISTO FONOGRÁFICO
1877 – Fonógrafo de Edison • Passou a ser possível gravar o som num tambor cilíndrico giratório,
coberto de folha de estanho. • Capacidade – 1 minuto. • Cada cilindro só podia ser utilizado 3 a 4 vezes.
1887 – Gramofone • Emile Berliner substituiu o cilindro do fonógrafo por
um disco plano. • O gramofone trabalhava com um motor de corda.
1896 – Início da comercialização dos discos para gramofone.
• Inicialmente eram feitos de metal ou vidro envernizado. • Mediam 17 cm de diâmetro. • Rodavam a uma velocidade de 78 r.p.m. • Capacidade – 2 a 4 minutos.
1897 – Início da utilização da baquelite no fabrico dos discos. 1899 – Início do processo magnético de gravação do som – Fita magnética.
• Possibilita a realização de cortes, montagens, correções, etc., nas gravações. 1920 – Primeira gravação elétrica, oficial do som. 1926 – Os discos passam de 28 para 30 cm de diâmetro.
• Rodavam a uma velocidade de 33 r.p.m. • Capacidade – 4 minutos em cada face.
Finais da década de 1920 – Surge o gira-‐discos.
1931 – Discos de longa duração – LP (Long Playing) • Fabricados em resina sintética. • Duração – 25 a 30 minutos em cada face. • Rodavam a 33 r.p.m. • Também conhecidos por discos de vinil.
Rotações por minuto
11/8
1935 – Lançamento, pela AEG, do magnetofone no mercado.
1947 – Lançamento no mercado do disco de longa duração – LP.
1949 – Lançamento pela RCA Victor lança o disco de 45 r.p.m. – Single.
• Material – Resina sintética. • Capacidade – cerca de 7 minutos em cada face. • Diâmetro – 17 cm.
1957 – Aparecimento dos discos estereofónicos.
1963 – Apresentação da cassete, pela Philips, em Berlim (Alemanha).
1979 – Aparecimento do disco compacto – CD, com 12 cm de diâmetro.
1982 – Lançamento comercial do CD pela Philips e pela Sony.