Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude · O CAMINHO QUE A PROTEÇÃO SOCIAL...

32
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES/UNITA

Transcript of Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude · O CAMINHO QUE A PROTEÇÃO SOCIAL...

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES/UNITA

ATUALIZAÇÃO SOBRE A

ORGANIZAÇÃO E OFERTA DOS

SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL

ESPECIAL

CURSO

Módulo 2

Facilitador(a): Lídia Lira

COMPREENDENDO A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E SUAS FUNÇÕES

• Identificando as demandas da Proteção Social Básica

• A rede Socioassistencial e a articulação intersetorial com o CRAS

• Gerenciando o CRAS e seus serviços• RMA• IDCRAS• Pacto de Aprimoramento

• Trabalho Social com a Família na Proteção Social Básica.

Módulo 2ch 12 horas

Terça/quar

IDENTIFICANDO AS DEMANDAS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Vulnerabilidade social decorrentes da pobreza,privação(ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviçopúblicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculosafetivos relacionais e pertencimento social (discriminaçõesetárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, entreoutras).

TRADUZIR-SE (Ferreira Gullart)

Uma parte de mim é todo mundo.outra parte é ninguém, fundo sem fundo.Uma parte de mim é multidão.Outra parte estranheza e solidão.Uma parte de mim pesa, pondera, outra parte delira.Uma parte de mim almoça e janta. Outra parte se espanta.Uma parte de mim é permanente.Outra parte se sabe de repente. Uma parte de mim é só vertigem, outra parte, linguagem.Traduzir-se uma parte na outra parte- que é uma questão de vida ou morte -será arte?

AS DEMANDAS ESTÃO ANCORADAS EM NECESSIDADES PROVOCADAS PELA DESPROTEÇÃO SOCIAL SECULAR .

Pobreza relacionada a exclusão e a violação do direito de exercercidadania;

Ausência de renda relacionada a ausência da educação e formaçãoprofissional e aos critérios que impossibilitam o acesso aos serviçopúblicos;

Fragilização de vínculos afetivos relacionais e pertencimento social ea desvalorização do ser sob justificativa pautada em preconceitos eestereótipos construídos para desvalorizar a existência da pessoadiante dos padrões sociais vigentes .

O CAMINHO QUE A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA PRECISA PERCORRER:Potencialidades, vínculos e autonomia.

A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA ASSUME O CARATER PREVENTIVO, PROTETIVO EPROATIVO.

CARATER PREVENTIVO – PREVENÇÃO E REDUÇÃO DAS QUESTÕES QUEAMEAÇAM O DESENVOLVIMENTO CONSIDERANDO OS CICLOS DE VIDA, ADIGNIDADE HUMANA E O NUCLEO FAMILIAR;

CARATER PROTETIVO – RESGUARDAR DIREITOS E PROMOVER O ACESSO ASCONQUISTAS CONTEMPLADAS NOS MARCOS LEGAIS;

CARATER PROATIVO – POSICIONAMENTOS QUE TRANSFORMEMINDIGNIDADES EM ATITUDES CONCRETIZANDO ASSIM DISCUSSÕESRELACIONADAS A PREVENÇÃO E A PROTEÇÃO.

O QUE CONSOLIDA O CRAS COMO REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL?

O MODELO DE GESTÃO QUE PROMOVA A PARTICIPAÇÃO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL;

A ACOLHIDA QUE GARANTA RESPEITO E PROMOVA O VINCULO INSTITUCIONAL E A COLETIVIDADE;

O ATENDIMENTO QUE APROXIME NECESSIDADES, DEMANDAS E OFERTAS;O ACOMPANAHEMTNO QUE PROMOVA, GRADATIVAMENTE, A EVOLUÇÃO DO SER E O FORTALECIMENTO DA FAMÍLIA COM IMPACTO SOBRE OUTROS GRUPOS E O PERTENCIMENTO .

O QUE CONSOLIDA O CRAS COMO REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL?

O MODELO DE GESTÃO QUE PROMOVA A PARTICIPAÇÃO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL;

A ACOLHIDA QUE GARANTA RESPEITO E PROMOVA O VINCULO INSTITUCIONAL E A COLETIVIDADE;

O ATENDIMENTO QUE APROXIME NECESSIDADES, DEMANDAS E OFERTAS;O ACOMPANAHEMTNO QUE PROMOVA, GRADATIVAMENTE, A EVOLUÇÃO DO SER E O FORTALECIMENTO DA FAMÍLIA COM IMPACTO SOBRE OUTROS GRUPOS E O PERTENCIMENTO .

TRABALHO SOCIAL COM AS

FAMÍLIAS ?

PRA COMEÇO DE CONVERSA:

O QUE MARCA MEU TRABALHO

COM FAMÍLIAS ?

O QUE PENSO SOBRE...

O QUE SINTO SOBRE...

O QUE FAÇO RELACIONADO AO

QUE PENSO E AO QUE SINTO...

CONCEPÇÕES E CONCEITOS QUE MARCAM O

RECONHECIMENTO SOBRE A FAMÍLIA

ENQUANTO NÚCLEO:

1994 – Família é com quem se conta (ONU)

2004 – conjunto de pessoas unidas por

laços consangüíneos, de afeto, e, ou de

solidariedade

2006 – Grupo constituído por laços

consangüíneos, de alianças e afinidades

(plano nacional de convivência familiar e

comunitária)

A FAMÍLIA É UM SISTEMA

Membros da família : elementos que possuem

interdependência entre si e que promovem o

desenvolvimento uns dos outros.

O QUE OCORRE COM UM DOS MEMBROS AFETA

OS DEMAIS. PORTANTO OS MEMBROS

INTERAGEM ENTRE SI E COM O MUNDO.

É IMPORTANTE DESTACAR...

Sendo um sistema a família tem fronteiras , limites e

essas são fundamentais para compreendermos como

se organiza o núcleo :

RIGIDAS – POUCO RELAÇÃO COM OUTRAS FAMÍLIAS;

PERMEÁVEIS – INTENSA TROCA COM O AMBIENTE,

POUCAS REGRAS, PAPEIS FAMÍLIARES NÃO SÃO CLAROS;

FLEXIVEIS – SE INTER RELACIONAM COM EFICACIA , MAIOR

POSSIBILIDADE DE ADEQUAÇÃO

Teoria sistêmica

Pontos básicos

Quem faz ?

A quem faz ?

Como faz ?

Circularidade

Obrigatoriamente o

comportamento de um dos

integrantes não é “causa”

exclusiva do comportamento

de outro.

Conteúdo e forma

As histórias que são contadas

pela família tendem a revelar

apenas o que está

acontecendo naquele

momento os problemas

vividos e as queixas.

Mudança

O profissional precisa está

atendo ao que acontece entre

as pessoas para criar

hipóteses e junto com a

família construir alternativas

(a família precisa ser flexível

ao processo evolutivo).

Autorreferência

Inclusão do observador no

contexto observado. Quanto mais

o profissional se conhece mais

se sente preparado para utilizar

seus recursos internos ,

desenvolver auto critica e

disciplinar juízo de valor.

Sintoma

A vivencia de momentos de

“desorganização” pode ser

interpretada como ameaça para a

família.

O CRAS , SUA ROTINA E A PROTEÇÃO DE

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Na acolhida à família, será apresentado o serviço e

realizada o diálogo psicossocial que tem

como objetivo compreender a dinâmica familiar e

reconhecer a rede de serviços

socioassistenciais utilizada pela família.

Da mesma forma, serão identificadas as demandas

imediatas, atentando-se para situações de emergência

e/ou ameaças. Busca-se assim, a construção de

vínculos - imprescindível para o desenvolvimento do

trabalho.

PORTANTO , O QUE PRECISA SER

GARANTIDO NA ACOLHIDA DAS FAMÍLIAS?

Apresentação institucional;

Informações sobre a Redesocioassistencial;

Diálogo sobre identidade e questões que trazem a

família ao serviço;

Reflexões sobre as questões centrais apresentadas

pela família;

Socialização, junto ao representante da família,

sobre os registros e observações importantes para a

atuação da equipe junto a família;

Esclarecimentos sobre processo de

atendimento;acompanhamento e pactuação de

compromissos.

O que precisa ser garantido na metodologia do

atendimento das famílias na rotina dos serviços,

programa, projetos, benefícios?

Articulação da Rede intersetorial;

Organização das “oferta” considerando o diagnostico inicial (ver

registro da acolhida);

Planejamento intersetorial com pactuações que tornem a

articulação um compromisso contínuo ;

Acompanhamento com base em indicadores;

Acesso as informações referentes ao serviço, programa,

projetos, benefícios;

Atualização do diagnóstico inicial;

Espaço para avaliação e proposição dos(as)

USUÁRIOS(AS)/FAMÍLIAS...

O que precisa ser garantido na metodologia para o

acompanhamento?

Revisão/atualização sobre o diagnóstico inicial ;

Avaliação qualitativa (metas/objetivos);

Reafirmar o valor de uso da informação , valorizando

o registro para além do preenchimento de cadastros e

instrumentais adotados;

Devolutiva para as equipes, parceiros, os usuários e

famílias;

(re) planejamento intersetorial.

Como transformar o trabalho social em histórico

para subsidiar os investimentos na cidadania plena

das famílias?

Registrar dados;

Sistematizar práticas e processos;

Produzir informação;

Analisar as informações produzidas;

Contemplar resultados das análises sobre processos

deflagrados junto as famílias e práticas sociais junto

aos setores numa dinâmica que marque

intersetorialmente o histórico do atendimento e

acompanhamento.

NESSA PERSPECTIVA...

O TRABALHO SOCIAL COM AS FAMÍLIAS DEVE

ESTÁ ANCORADO NO É FUNDAMENTAL A

UTILIZAÇÃO DE ALGUMAS FERRAMENTAS:

LOAS/PNAS/NOB SUAS...

PMAS – PLANO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA

SOCIAL;PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO;

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE...

QUE FUNDAMENTAM O PLANEJAMENTO TÁTICO

OPERACIONAL DO CRAS E SEUS SERVIÇOS, PROGRAMAS

E PROJETOS BUSCANDO ASSIM ALCANÇAR A PROTEÇÃO

SOCIAL BÁSICA.

O VALOR DE USO DAS

INFORMAÇÕES

O que registramos sobre a

família?

O que está explicito e implícito

nos registramos?

O que podemos construir a

partir do que registramos?

Oficina

Considerando os dados do RMA quais as

informações que podem ser produzidas

para subsidiar o planejamento mensal do

atendimento e do acompanhamento.

A PRODUÇÃO SOCIAL RESULTA DA PRÁXIS DE QUEM COMPREENDE QUE O PROCESSO SE ESTABELECE COM PROCEDIMENTOS QUE SE COMPLEMENTAM AJUSTANDO A COERÊNCIA DO PENSADO AO VIVIDO...

?O QUE CABE A CADA UM

O QUE CABE A TODOS

GESTÃO DO CRAS JUNTO A GESTÃO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Fornecer subsídios para a elaboração da política deassistência social local e de documentos de referência paraa estruturação da proteção social básica considerando omodelo de proteção do SUAS;

Desenvolver os serviços socioassistenciais;

Compor e Assumir a gestão territorial da redesocioassistencial da PSB.

COORDENAÇÃO DO CRAS

Organizar rotinas do CRAS na perspectiva do fortalecimento da Redecontemplando as etapas do atendimento e acompanhamento;

Organizar procedimentos que tornem os processos mais eficazes eefetivos (fluxos de informações, referencias e contra referencias,entre outros);

Atualizar e ajustar procedimentos frente as mudanças (fatos efatores do território);

Articular ações intersetoriais.

ORGÃOS GESTOR MUNICIPAL

• Elaborar o PMAS, o planejamento e a execução físico e financeira; omonitoramento e a avaliação dos serviços socioassistenciais do SUAS;

• A alimentação dos sistemas de informação do SUAS;• A composição e a capacitação das equipes de referencia;• A supervisão e o apoio técnico a quem executa a política de Assistência

Social;• A gestão da Rede socioassistencial e o processo de conveniamento das

entidades privadas;• A organização permanente do SUAS frente as demandas das proteções

afiançáveis promovendo assim a integralidade;• A articulação intersetorial;• A estruturação da vigilância socioassistencial;• A garantia do funcionamento dos centros de referencia considerando os

padrões definidos;• A designação de coordenação do CRAS.