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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO ÁREA METROPOLITANA SUL

MEMÓRIA E APRENDIZAGEM TÉCNICAS E PRÁTICAS MNEMÔNICAS NO ENSINO

DA LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE DIDÁTICA

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2011

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Professor: ILDEMAR JORGE PETERS

Área PDE: Língua Portuguesa

NRE: Área Metropolitana Sul

Professora Orientadora IES: Professora Dra. CLAUDIA MADRUGA CUNHA

IES Vinculada: UFPR

Escola de Implementação: Colégio Estadual Tiradentes – EFM

Município: São José dos Pinhais

Público objeto da Intervenção: Alunos das 7ªs e 8ªs séries

Tipo de Produção Didático-Pedagógica: Unidade Didática

Título da Produção Didático-Pedagógica: Memória e Aprendizagem – técnicas e

práticas mnemônicas no ensino da Língua Portuguesa

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APRESENTAÇÃO Esta Unidade Didática surge das inquietações advindas da experiência

didática enquanto professor do ensino fundamental e médio de língua portuguesa,

na escola deste município vinculado ao Estado do Paraná.

O objeto que aqui se procura desenvolver possui a expectativa de se tornar

um material alternativo, que sirva como opção para o colega desta mesma disciplina

lançar mão; ao almejar despertar no aluno habilidades, que facilitem a aquisição e

retenção do conhecimento. Precisamente se pretende possibilitar uma prática

docente, que se direcione a facilitar o armazenamento das informações para o

aluno.

As técnicas de memorização aqui apresentadas podem servir para serem

utilizadas em varias áreas de ensino fundamental; embora se orientem para o ensino

da língua portuguesa. São atividades que tendem a facilitar a memorização e o

entendimento destes conteúdos, nos quais se incluem a literatura e a poesia, por

parte do aluno. Logo, pretende-se que se tornem úteis para ser desenvolvida na

formação cultural dos estudantes, para ampliar sua condição de cidadania. Numa

educação que visa tanto o aperfeiçoamento o profissional como social. Este material

se organiza como um processo que exercita a memorização para

conseqüentemente envolver a evolução teórico-prática do aluno. Propõe basear-se

nas considerações a respeito da memória de Cardoso (2010).

Pode-se dizer com este autor que “o termo memória tem sua origem

etimológica no latim e significa a faculdade de reter e /ou readquirir ideias, imagens,

expressões e conhecimentos adquiridos anteriormente reportando-se às

lembranças, reminiscências.” (CARDOSO, 2010, p.26)

Costuma-se dar aulas ensinando a língua num passo a passo, que vai do

mais simples ao mais complexo. E por mais que se tente ser criativo para facilitar a

aquisição correta da língua, ao final o que se pede aos alunos é que decorem a

tabela dos tempos verbais, as regras da linguagem, etc. Logo, certo exercício de

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memória é o tempo todo cobrado nesse processo de aprender e compreender o

funcionamento de um idioma. Desse modo deve considerar que:

A memória é uma faculdade cognitiva extremamente importante porque

forma a base para a aprendizagem. Se não houvesse uma forma de armazenamento

mental de representações do passado, não teríamos uma solução para tirar proveito

da experiência. Assim a memória envolve um complexo mecanismo que abrange o

arquivo e a recuperação de experiências, portanto, está intimamente associada à

aprendizagem, que é a habilidade de mudarmos o nosso comportamento através das

experiências que foram armazenadas na memória; em outras palavras, a

aprendizagem é a aquisição de novos conhecimentos e é a retenção daqueles

conhecimentos aprendidos” (CARDOSO, 2010, p. 28)

Ao procurar outros elementos que sirvam para facilitar o aprendizado dos que

trabalham com a língua portuguesa, com sua cultura literária, acaba-se indo ao

encontro das formas de organizar a memória. A ideia é tornar a aquisição dos

processos mentais que envolvem a teorização em algo prazeroso. Tais elementos

atravessam estruturas subliminares naquilo que está proposto nas poesias, nos

textos literários, nas letras musicais; todos estes elementos servem para ativar os

jogos de lógica e de memória oral e visual, envolvendo e desenvolvendo a condição

cultural dos alunos.

Por fim, pode-se dizer que este trabalho almeja promover o desenvolvimento

das faculdades mentais dos alunos. Ao ter por base a retenção das informações na

memoria dos estudantes, pretende-se que estes, detendo tais conteúdos, possam

enfrentar os desafios da sociedade atual. Sociedade que, ao ser nomeada por

muitos como “sociedade de conhecimento”, mostra uma relação extremamente

importante com a armazenagem da informação e consequente compreensão crítica

das mesmas, para que o aluno venha a demonstrar um crescimento social, familiar e

profissional.

Nos últimos 20 anos, a neurociência avançou muito nas descobertas sobre o

funcionamento do cérebro. Hoje, se sabe muito mais sobre a capacidade dinâmica

do nosso cérebro, que capta, analisa e transforma estímulos em conhecimento;

estímulo que ocorre nas células nervosas quando estas são requisitadas a se

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lembrar do que já foi aprendido. Disse Sougey que estudo deste ramo específico da

ciência tem mostrado alternativas para “aprimorar suas estratégias de ensino". Este

neuropsiquiatra1 confirma que estão provadas, por exemplo, as vantagens de

estabelecer ligações com o conhecimento prévio do aluno ao introduzir um novo

assunto e de trabalhar também a emoção em sala de aula. O cérebro responde

positivamente a essas situações, ajudando a fixar não somente fatos, mas também

conceitos e procedimentos.

Logo, esta Unidade procura ser um suporte para despertar nos alunos o gosto

e o prazer da leitura. Quer ser instrumento de lazer e cultura e não somente leitura

de textos. Entende que pode ampliar-se a outras situações, nas quais não estão

previamente inseridos o despertar de possibilidades de aprendizagem que reúne

inclusive variados assuntos, de forma que estes possam visar a dispor-se como o

aprender, o memorizar e, por conseqüência, a aplicação deste aprendizado. Para

alcançar o almejado este trabalho se desenvolve em “cinco partes”. São elas:

Primeira parte - as atividades preparatórias; segunda parte – atividades

didático-pedagógicas; terceira parte - atividades de reflexão e contextualização e

histórias de vida; quarta parte – atividades de poesia e recitação; e, por final, a

quinta parte - exercícios de memorização.

1 Everton Sougey, coord. do curso de pós-graduação em Neuropsicologia, Universidade Federal de Pernambuco.

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1ª PARTE - ATIVIDADES PREPARATÓRIAS

1.1. Preparativa – “criar ganchos”

Busca-se estimular novos hábitos de leitura pelo simples prazer de

desenvolver o imaginário infanto-juvenil, na tendência de ser também incentivo à

produção de textos para esta mesma faixa etária. A expressão escrita demonstra-se

como uma forma de aprendizado importante para as capacidades intelectuais em

desenvolvimento, eterna busca do conhecimento, tanto empírico quanto científico.

Ao assistir uma aula, o estudante recebe informações de todo tipo, tanto

visuais como auditivas. Estas se transformam em estímulos para o cérebro e

circulam pelo córtex cerebral antes de serem arquivadas ou descartadas. Logo,

falando-se em aprendizado escolar pode-se analogizar que aquilo que é

recentemente apreendido precisa encintar um eco ou "gancho" para o seu

armazenamento. Com isso conteúdos antes armazenados podem, no futuro, ser

resgatados facilmente "É como se o recém-chegado fosse morar em uma nova casa,

mas em rua conhecida", ilustra Lima (2009).

Pensando no processo de aprendizagem do aluno, quando essa informação é

resgatada da memória, trilha os mais variados caminhos. A recuperação dos

conhecimentos se dá no resgate dos caminhos percorridos anteriormente, de forma

simples e rápida. Logo, conclui-se que "se o estudante não aprende um conteúdo é

porque não encontrou nenhuma referência nos arquivos já formados, para abrigar a

nova informação e, com isso, a aprendizagem não ocorreu. Não adianta insistir no

mesmo tipo de explicação", ressalta a neuropsicóloga Leila Vasconcelos2. Cabe ao

professor oferecer outras conexões.

Também se pretende explorar abordagens diferentes para o estímulo dos

sentidos do aluno. Daí a importância de investigar os conhecimentos prévios da

turma que se vai trabalhar para poder criar os “links” com conteúdos e saberes

anteriores dos alunos, formando os "ganchos" e dispondo diferentes estratégias de

ensino.

2 Leila Vasconcelos, Revista Cérebro & Mente, 2010, p.32

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1.2. Incentivando a leitura

Imbuído da plena convicção de que é possível, através de um trabalho

incessante, trazer novos incentivos às práticas saudáveis onde se incluem a leitura e

também o esporte, o lazer; pode-se operar sobre um processo de memorização

dinâmico que demonstre aos alunos que, sem o uso das informações recebidas,

armazenadas, não se poderia observar, comentar e debater qualquer assunto.

Para que algo possa ser discutido, certos hábitos devem ser colocados em

prática. Hábitos que conduzirão o agir como a melhor escolha entre várias situações

que porventura surjam. De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná, “É tarefa da Escola que seus alunos participem de diferentes práticas

sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los

nas diversas esferas de interação.” (2008, p.48)

1. 3. Objetivos desta atividade didática:

A ideia aqui é:

Incentivar os alunos para a pesquisa de técnicas mnemônicas para o hábito

de retenção de informações de vital importância para a sua formação;

Orientar os alunos no que tange às técnicas mnemônicas de modo que estes

possam ampliar seus conhecimentos;

Incentivar os alunos a produzir textos relatando seu aprendizado a cada

encontro e sua sequente evolução;

Demonstrar aos alunos que o aprendizado da Língua Portuguesa pode e

deve ser realizado ludicamente e de forma interessante e com brilho;

Incentivar os alunos a aplicar o aprendizado nestes encontros em outras

disciplinas, pois todas são importantes para a sua formação.

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2ª PARTE - ATIVIDADES DIDÁTICO- PEDAGÓGICAS

Esse é o momento de desenvolver as seguintes atividades:

2.1. Leitura e reflexão sobre os textos. Para êxito desta atividade sugere-se

trabalhar com três textos. São eles: o primeiro, A escola dos bichos - de Rosana

Rizzuti; o segundo, A fábula da Águia e da Galinha - de Leonardo Boff; e o terceiro

A verdade e a Parábola – conto judaico.

2.2. Após a apresentação dos textos os alunos deverão fazer a leitura

individual e silenciosa. Devem depois da leitura, em cada um dos encontros

realizados, anotar no caderno as palavras de significação desconhecida. Na

sequencia fazer a busca destas no dicionário. Nesse momento passa-se ao estudo

do vocabulário, para melhor entendimento do texto. O professor deverá solicitar que

alunos escolhidos aleatoriamente façam a leitura em voz alta.

2.3. De forma ordenada os alunos farão uma reflexão sobre o texto

selecionado. O texto deve ser o disparador para a busca de experiências vividas por

eles ou por alguém mais velho ou próximo. Aqui, busca- se trabalhar situações

existenciais parecidas com as que aparecem nos personagens dos textos.

2.4. Contextualizando a leitura, os alunos deverão buscar informações sobre

o autor (momento biográfico) de cada texto, procurando outros escritos do mesmo

criador.

5. Ao final de cada encontro, poderão escrever um comentário, referente a

cada texto, sobre seu aprendizado nesta atividade.

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TEXTO 013

Texto 024

3 http://textos_legais.sites.uol.com.br/a_escola_dos_bichos.htm 4 http://www.adilsoncosta.com/2010/04/a-verdade-e-a-parabola-conto-judaico

A VERDADE E A PARÁBOLA (Conto Judaico)

Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos,tão nua como seu próprio nome. E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas. Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada. Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente,trajando um belo e muito elegante vestido.

Verdade. Por que você está tão abatida? - perguntou a Parábola.

Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! - respondeu a amargurada Verdade.

Que disparate! - Sorriu a Parábola. - Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.

Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.

Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.

A ESCOLA DOS BICHOS Rosana Rizzuti

Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas. O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída. E assim foi feito, incluíram tudo, mas... cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos. O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa, Coelho". Ele saltou lá de cima e "pluft"... coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também. O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma topeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos. SABE DE UMA COISA? Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que

fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.

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A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA3

Leonardo Boff

Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito. “Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. O filhote cresceu como uma galinha. Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.

De fato, disse o homem. É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.

Não, retrucou o naturalista. Ela é e sempre será uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.

Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:

Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe! A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou:

Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! - Não, tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:

Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas. O camponês sorriu e voltou a carga:

Eu havia lhe dito, ela virou galinha! No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:

- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente,bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte. Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto. Voou. E nunca mais retornou." “Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”

TEXTO 035

5 http://textos_legais.sites.uol.com.br/a_fabula_da_aguia.htm

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3ª PARTE - ATIVIDADES DE REFLEXÃO, CONTEXTUAIZAÇÃO E HISTÓRIAS

DE VIDA.

Deve-se entender que uma boa leitura leva ao entendimento de assuntos

distintos. Afinal, o que é entender senão compreender, perceber? Como conversar

sobre determinado tema, se não tem percepção ou não se alcança a compreensão

do mesmo?

Ler faz com que a interpretação facilite o entendimento e este por

consequência encaminha possibilidades para um contato indireto com várias

culturas diferentes. Saber como determinado povo se comporta, os motivos pelos

quais agem de forma distinta da nossa amplia a compreensão daquilo que nos torna

humanos. Além disso, pode-se despertar o interesse por outras histórias que são a

parte do vivido de cada um, incluindo o contexto que cerca cada obra literária. Isto

leva a certo encontro com quem é diferente de nós, não reduzindo a visão ou

opinião geral sobre o que acontece em cada circunstância.

A aquisição do hábito da leitura tende a tornar o leitor reflexivo; ou seja,

direciona-lhe a formar ideias próprias e maduras dos fatos. Quando se estimula o

entendimento como uma perspectiva que se abre como os vários lados de uma

mesma história, se é capaz de refletir de modo mais amplo e chegar a um consenso

que traga o desejado crescimento pessoal.

O ato de ler possui um elo muito estreito com a reflexão; logo, oportuniza o

pensar, o refletir, o observar. Distanciar para melhor entender o que ocorre em

determinadas situações, nas quais a complexidade de vida humana mostra

consequências saudáveis ou não. Procura-se exibir de algum modo mais flexível o

certo e o errado que envolvem as ações e o personagem que pratica o certo e o

errado..

A ideia aqui é traduzir a obra literária no dia a dia, entre outras formas na

contação de histórias, numa tendência de despertar a criatividade do aluno.

Momento em que, além de refazer a história, utiliza-se linguagens gestuais,

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corporais e evita expressões repetitivas, tais como: “né”, “daí”, entre outras. A

linguagem coloquial se não mistura com a formal.

Para desenvolver uma capacidade que vá além da leitura oral, ampliar a

reflexão e opinião dos alunos apresentam-se os seguintes textos abaixo. Com estes,

espera-se fazer a re-contação da história de várias maneiras. Sem fugir da ideia

central presente, na autoria da obra lida, almeja-se “o conto que aumenta um ponto”

ou liberar no aluno a criação interpretativa. A seguir os textos6.

3.1. Para que esta atividade encontre êxito, sugere-se 02 (dois) textos. São

eles: Por que é importante manter o cérebro ativo?; Para manter a mente alerta

Nesta atividade os alunos deverão procurar realizar os exercícios propostos nos textos. TEXTO 047

6 ROSANA RIZZUTI é Psicóloga e Gerente de R. H. 7 http://mindlabcolegiao.wordpress.com/2010/08/20/por-que-e-importante-manter-o-cerebro-ativo

POR QUE É IMPORTANTE MANTER O CÉREBRO ATIVO?

Aprender é modificar o cérebro com experiência. Quanto mais você se esforça, mais aprende, e melhor fica você naquilo que pratica.

Por isso, o melhor remédio para a memória, a atenção e o raciocínio é... usar a memória, a atenção e o raciocínio! Manter o cérebro ativo também é fundamental para evitar as perdas que vem com a idade.

Motivação é fundamental. Vendo seu desempenho melhorar,você ganha autoconfiança e vontade de continuar aprendendo e mantendo seu cérebro sempre ativo.

O cérebro custa caro em energia e nutriente; todas as capacidades que não são usadas, vão aos poucos, enfraquecendo para ceder recursos às funções que são de fato úteis.

Por isso é importante manter o cérebro ativo com atividades variadas. Mas isso não basta; um estilo de vida saudável também é fundamental.

Se você deseja melhorar as capacidades do seu cérebro, ou simplesmente mantê-las bem, o melhor remédio é ...usar o cérebro. Como o cérebro possui várias regiões diferentes, cada uma responsável por uma habilidade específica que melhora com a prática, quanto mais você usa uma habilidade específica, melhor ela fica. Como são várias , e complementares, as habilidades cognitivas, não há um único exercício completo ,ou suficiente, para exercitar todas as habilidades do cérebro ao mesmo tempo. Portanto, prática diversificada é fundamental. Quanto mais variadas são as

formas como você usa seu cérebro, mais completo é o exercício para ele.

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TEXTO 058

8Guilherme Saldanha: é o professor e desenvolve curso de memorização em São Paulo. http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100610180058AAwzz3a.

PARA MANTER A MENTE ALERTA Guilherme Saldanha

01) Saiba que em nosso aprendizado nós retemos: 10% do que LEMOS; 20% do que ESCUTAMOS; 30% do que VEMOS; 50% do que VEMOS e ESCUTAMOS; (audiovisual) 70% do que OUVIMOS e LOGO DISCUTIMOS; 90% do que OUVIMOS e LOGO REALIZAMOS. Utilize esses conhecimentos e toda a sua sensibilidade para melhorar sua aprendizagem e para perceber amplamente o universo ao seu redor.

02)Mantenha-se alerta e presente nas suas atividades diárias. NÃO SE PREOCUPE! 03) Escreva os recados e listas de compra de maneira organizada. Visualize na tela mental as imagens correspondentes de cada produto que vais comprar. Faça as compras, guiando-se pela sua memória e, no final, confira com a lista feita anteriormente. 04) Identifique a voz da pessoa com quem fala no telefone, ANTES que ela se identifique. 05) Escolha um ambiente e observe-o em todos os detalhes ( sala de consultório, restaurante, cabeleireiro, salão de festas, etc.), localize os objetos, avalie as formas, cores e distâncias entre eles. Após cinco dias reconstrua as imagens na sua tela mental. 06) A música que você gosta de ouvir, imagine ouvi-la com todos os detalhes. O mesmo pode ser feito com os sabores e os sons. 07) Faça cálculos menores de cabeça ou no papel. Use a calculadora só para conferir.

08) Leia diversos estilos de livros e revistas. Crie o hábito de comentar sobre eles com os amigos. Forme um pequeno resumo na sua mente.

09) Mantenha-se atualizado. Vá ao teatro, cinema, shows, exposições, etc. Observe tudo e depois comente a respeito.

10) Quando estudar um assunto, não sobrecarregue o cérebro estudando horas seguidas. Prefira sessões curtas ( de 60 minutos a 1h e 30 min.) e nos intervalos de descanso, faça alguma atividade bem diferente.

11)Pratique jogos e brincadeiras com os amigos, os irmãos, primos. Não se feche para novas vivências e nos aprendizados. Encare as dificuldades, o novo, como uma OPORTUNIDADE de exercitar sua flexibilidade e capacidade de encontrar novas soluções para os problemas que surgem.

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4ª PARTE – ATIVIDADES DE POESIA E RECITAÇÃO

A aplicação de uma das várias técnicas mnemônicas está para ser

desenvolvida na arte de memorizar poemas e recitá-los sem dificuldade. Dentre os

poemas, os alunos poderão eleger um ou dois para apresentá-los ao grupo. São

poemas de Cora Coralina e de Mário Quintana. E, para que as técnicas de

memorização e recitação sejam colocadas em prática, é necessário desenvolver as

seguintes atividades:

4.1 -leitura silenciosa de cada texto;

4.2-leitura oral de cada texto;

4.3-busca de significação de palavras com sentido desconhecido;

4.4-memorização do poema escolhido para recitação;

4.5 -recitação efetiva do poema, utilizando-se de linguagem corporal e gestual.

TEXTO 069

9 http://pensador.uol.com.br/frase/NDAzOTc3/

MEU DESTINO

Nas palmas de tuas mãos leio as linhas da minha vida.

Linhas cruzadas, sinuosas, interferindo no teu destino.

Não te procurei, não me procurastes –

íamos sozinhos por estradas diferentes.

Indiferentes, cruzamos Passavas com o fardo da vida...

Corri ao teu encontro.

Sorri. Falamos.

Esse dia foi marcado com a pedra branca da cabeça de um peixe.

E, desde então, caminhamos

juntos pela vida...

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TEXTO 0710

TEXTO 0811

10http://pensador.uol.com.br/frase/NDAzOTc3/ 11http://pensador.uol.com.br/frase/Mjc1Mzg3/

ANINHA E SUAS PEDRAS

Não te deixes destruir... Ajuntando novas pedras

e construindo novos poemas. Recria tua vida, sempre, sempre.

Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.

Faz de tua vida mesquinha um poema.

E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir. Esta fonte é para uso de todos os sedentos.

Toma a tua parte. Vem a estas páginas

e não entraves seu uso aos que têm sede.

ASSIM EU VEJO A VIDA

A vida tem duas faces: Positiva e negativa O passado foi duro

mas deixou o seu legado Saber viver é a grande sabedoria

Que eu possa dignificar Minha condição de mulher,

Aceitar suas limitações E me fazer pedra de segurança

dos valores que vão desmoronando. Nasci em tempos rudes

Aceitei contradições lutas e pedras

como lições de vida e delas me sirvo Aprendi a viver.

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TEXTO 0912

TEXTO 1O13

12 http://www.vilaboadegoias.com.br/cora_coralina/poemas/index.htm

13 http://www.vilaboadegoias.com.br/cora_coralina/poemas/index.htm

POEMINHA AMOROSO

Este é um poema de amor tão meigo, tão terno, tão teu...

É uma oferenda aos teus momentos de luta e de brisa e de céu...

E eu, quero te servir a poesia

numa concha azul do mar ou numa cesta de flores do campo.

Talvez tu possas entender o meu amor. Mas se isso não acontecer,

não importa. Já está declarado e estampado

nas linhas e entrelinhas deste pequeno poema,

o verso; o tão famoso e inesperado verso que

te deixará pasmo, surpreso, perplexo... eu te amo, perdoa-me, eu te amo..."

“HUMILDADE”

Senhor, fazei com que eu aceite minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho.

Não lamente o que podia ter e se perdeu por caminhos errados

e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade seja como a chuva desejada

caindo mansa, longa noite escura numa terra sedenta

e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós, minha cama estreita,

minhas coisinhas pobres, minha casa de chão,

pedras e tábuas remontadas. E ter sempre um feixe de lenha debaixo do meu fogão de taipa,

e acender, eu mesma, o fogo alegre da minha casa

na manhã de um novo dia que começa.”

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17

TEXTO 1114

14 http://pensador.uol.com.br/frase/NDgwMg/

CANÇÃO DO DIA DE SEMPRE Mário Quintana*

TÃO BOM VIVER DIA A DIA... A VIDA ASSIM JAMAIS CANSA...

VIVER TÃO SÓ DE MOMENTOS COMO ESTAS NUVENS NO CÉU...

E SÓ GANHAR, TODA A VIDA, INEXPERIÊNCIA... ESPERANÇA...

E A ROSA LOUCA DOS VENTOS PRESA À COPA DO CHAPÉU.

NUNCA DÊS UM NOME A UM RIO: SEMPRE É OUTRO RIO A PASSAR.

NADA JAMAIS CONTINUA, TUDO VAI RECOMEÇAR!

E SEM NENHUMA LEMBRANÇA

DAS OUTRAS VEZES PERDIDAS, ATIRO A ROSA DO SONHO

NAS TUAS MÃOS DISTRAÍDAS

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5ª PARTE – EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO15

Nesta atividade, os alunos, em grupo, e posteriormente, deverão realizar os

exercícios de lógica, para desenvolver a capacidade de raciocinar e um teste para

avaliar a memória. e com isso, resolver questões que, consideravam de difícil

solução. A seguir, 01 exercício de lógica, extraídos do livro: Teste de Lógica -

Editora Marco Zero, 2010. Este livro foi extraído do site

5. 2 – exercitando algumas praticas de memorização

15http://www.unimeds.com.br/testes/novo/testememoria.htm.

1. INDIQUE, ENTRE AS PALAVRAS QUE SE SEGUEM AQUELA QUE NÃO PERTENCE AO GRUPO:

2. QUE NÚMERO OU LETRA DEVE SER COLOCADO NO LUGAR DA INTERROGAÇÃO PARA COMPLETAR A SÉRIE?

3 M 4 N ?

X 1 Y 2 ?

3. DE ACORDO COM O EXEMPLO DA PRIMEIRA LINHA, QUAL É A PALAVRA QUE DEVE IR ENTRE PARÊNTESES?

4. OBSERVE BEM OS SEGUINTES GRUPOS DE LETRAS E, DEPOIS DE DESCOBRIR A REGRA LÓGICA QUE SEGUEM, INDIQUE QUAIS SÃO AS QUE NÃO PERTENCEM AO GRUPO.

5. AS LETRAS ABAIXO SEGUEM UMA REGRA LÓGICA. QUAL É A LETRA QUE COMPLETA A

SÉRIE?

6. DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS, QUAL É A QUE COMPLETA A ANALOGIA?

BANANA PERA PÊSSEGO

MELANCIA TOMATE BERINJELA

CALO (LONA) CANA

PERA ( ) TALA

RAP NJE POP

A B A B C A B C D A B C D E ?

CASCA ESTÁ PARA NOZ, ASSIM COMO...........................ESTÁ PARA ERVILHA

a) pele b) tubérculo c) semente d) planta e) vagem

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15 http://www.unimeds.com.br/testes/novo/testememoria.htm.

7. INDIQUE, ENTRE AS PALAVRAS QUE SE SEGUEM AQUELA QUE NÃO PERTENCE AO GRUPO:

8. DE ACORDO COM O EXEMPLO DA PRIMEIRA LINHA, QUAL É A PALAVRA QUE DEVE IR ENTRE PARÊNTESES?

9. OBSERVE BEM OS SEGUINTES GRUPOS DE LETRAS E, DEPOIS DE DESCOBRIR A REGRA LÓGICA QUE SEGUEM, INDIQUE QUAIS SÃO AS QUE NÃO PERTENCEM AO GRUPO.

10. AS LETRAS ABAIXO SEGUEM UMA REGRA LÓGICA. QUAL É A LETRA QUE COMPLETA A SÉRIE?

INGLÊS ESPANHOL PORTUGUÊS

ALEMÃO FRANCÊS JAPONÊS

TOCA (CAFÉ) FEIA

MACA ( ) LACA

ONA NHO AÇO

A C F J O U B J ?

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5.3. Segundo exercício16

TESTE A SUA MEMÓRIA Assinale os itens que se aplicam a você. Depois, vá até o item Avaliação e descubra como anda a sua memória.

VOCÊ SE ESQUECE DE: ...compromissos ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … levar suas coisas com você ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … dar recados ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … itens da rotina diária, como escovar os dentes ou tomar banho ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … atividades de manutenção da casa, como tirar o lixo, lavar louças e arrumar as camas ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … comprar certas coisas no supermercado ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … nomes de pessoas ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … números de telefone ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … ocasiões especiais, como aniversários e festas ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … onde guardou seus pertences ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre

…. pagar contas ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … objetos pessoais em lugares públicos ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … o caminho a ser tomado para chegar a lugares conhecidos ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … desligar ou ligar utensílios domésticos, como ferro elétrico e forno ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … fazer tarefas em determinado lugar ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … endereços ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … nomes de lugares familiares ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … acontecimentos recentes, como onde jantou ou o que comeu no almoço ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … conversas ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre ...onde as coisas são guardadas habitualmente, procurando-as em lugar errado ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre

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16 Teste retirado do livro “Deu Branco”, de Ana Maria Maaz Acosta Alvarez, da Editora Best Seller, 2008, p. 56-58. http://www.unimeds.com.br/testes/novo/testememoria.htm

DURANTE UMA CONVERSA VOCÊ...

… sabe a palavra que quer dizer, mas não é capaz de lembrar-se dela ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … esqueceu o que acabou de dizer, perguntando: “O que eu estava falando, mesmo? ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre

… conta uma história ou piada que já contou antes ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … esquece detalhes importantes, tornando confusas suas narrativas ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre

VOCÊ TEM DIFICULDADE DE...

...aprender coisas novas, como regras de um jogo ou as instruções de uso de novos aparelhos eletrônicos ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre … retomar o que estava fazendo antes de ser interrompido ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre

… localizar-se em lugares conhecidos ( ) raramente ( ) às vezes ( ) com frequência ( ) sempre

RESULTADOS: RARAMENTE- ÀS VEZES- COM FREQUÊNCIA- SEMPRE- Avaliação

Se RARAMENTE foi o que mais apareceu nas suas respostas, fique descansado. Sua memória trabalha bem.

Se você respondeu ÀS VEZES para metade das perguntas, suas falhas de memória são circunstanciais e não crônicas. Ainda não há motivo de preocupações.

Se COM FREQÜÊNCIA foi o que você mais respondeu, é hora de pensar numa ajuda especializada.

Se você assinalou SEMPRE em 70% das respostas converse com seu médico e procure tratamento.

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6ª PARTE: CONCLUSÃO

Este material didático não pretende ser um documento estanque e mecânico.

Na verdade busca ser dinâmico e evolutivo na medida em que tenta se atualizar as

situações que surjam na sala de aula de quem ensina a língua portuguesa. Nesses

cinco passos propostos como exercícios para facilitar a aprendizagem da nossa

linguagem, se quis seguir o aprimoramento de um trabalho que sem deixar de ser

árduo não quer se tornar meramente repetitivo. Daí dizer junto a Galeano (1989) que

“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.

Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe,

jamais a alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não

deixe de caminhar.”

E, seguindo esta linha de pensamento, espera-se que este projeto venha a

abrir mente, cérebro e coração daqueles que estão envolvidos com educação de

qualidade almejem a satisfação profissional. Trilhando esta expectativa se deve

buscar a realização pessoal. Portanto, nunca deixe de olhar enfrente ou mais longe

ao desejar caminhar em direção a uma escola melhor ou do futuro.

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FONTES DE CONSULTADAS:

________________. Aninha e suas pedras. Disponível em:

<http://www.vilaboadegoias.com.br/cora_coralina/poemas/index.htm.> Acesso em 15

de setembro de 2011.

________________. Assim eu vejo a vida. Disponível em:

<http://pensador.uol.com.br/frase/Mjc1Mzg3/>. Acesso em 15 de setembro de 2011.

ALVAREZ, Ana Maria Maaz A. Deu branco: teste de memória. São Paulo; Best

Seller, 2008, p. 56-58. Disponível em:

<http://www.unimeds.com.br/testes/novo/testememoria.htm>. Acesso em setembro

de 2011.

BOFF, Leonardo. A fábula da Água e da Galinha. Disponível em:

<http://textos_legais.sites.uol.com.br/a_fabula_da_aguia.htm>. Acesso em: 15 de

setembro de 2011.

CARDOSO, Silvia Helena. Revista Cérebro & Mente, 2010, p. 26.

CORALINA, Cora. Meu destino. Disponível em:

<http://pensador.uol.com.br/frase/NDAzOTc3/> Acesso em 15 de setembro de 2011.

COSTA, Adilson. A verdade e a parábola. Disponível em:

<http://www.adilsoncosta.com/2010/04/a-verdade-e-a-parabola-conto-judaico.>

Acesso em 15 de setembro de 2011.

ENRIQUEZ, Suzana P (org.). Testes de Lógica: Tradução Alberto Allende. São

Paulo. Marco Zero, 2010.

GALEANO, Eduardo. As veias Abertas da América Latina, Marco Zero. 1989, p. 122.

GENTILE, Paola; COSTA, Cynthia. Lembre-se: sem memória não há aprendizagem.

Disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/memoria-

aprendizagem-406599.shtml.> Acesso em 18 de novembro de 2011.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica,

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Porque manter o cérebro ativo? Publicado em 20 de agosto de 2010. Disponível em:

<http://mindlabcolegiao.wordpress.com/2010/08/20/por-que-e-importante-manter-o-

cerebro-ativo>.

QUINTANA, Mario. Canção do dia de sempre. Disponível em:

<http://pensador.uol.com.br/frase/NDgwMg/>. Acesso em: 15 de setembro de 2011.

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RIZZUTI, Rosana. A escola dos bichos. Disponível em:

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SALDANHA, Guilherme. PARA MANTER A MENTE ALERTA. Disponível em:

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Acesso em 15 de setembro de 2011.

SOUGEY, Everton Botelho. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia.

Julho de 2011 – Vol. 55 – Número 5, Edição Especial: Endocrinologia Pediátrica.

SOUZA LIMA, Elvira. Neurociência e escrita. Revista Abril, São Paulo, junho 2011, p

34.

VASCONCELOS, Leila. Linguagem e Funções Neuropsicológicas, PPGL –

Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco,

maio/2010.