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PDE - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Poesia no Ensino fundamental

Autor Andrea Alessandra Serrato

Escola de Atuação Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes

Município da escola Maringá

Núcleo Regional de Educação Maringá

Orientador Drª Mirian Hisae Yaegashi Zappone

Instituição de Ensino Superior UEM

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Produção Didático-pedagógica Literatura

Público Alvo Aluno do 6° ano do ensino fundamental

Localização Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes

Avenida Tuiuti, 1197

Apresentação: A poesia precisa ser resgatada em sala de aula, portanto esta produção pedagógica aborda o estudo da poesia e propõe a leitura do texto literário como objeto de entretenimento e de arte, distinguindo-se pela forma como este utiliza a linguagem. Objetiva incentivar o aluno a ver o e as mundo como cidadão capaz de refletir e questionar sobre as diferentes formas de leitura. Para tanto, serão utilizados vários poemas da literatura infantil bem como algumas músicas destinadas às crianças onde farão leitura e identificarão as

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convenções do texto poético presentes nas obras propostas.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Leitura,Poesia,Letramento

1- Identificação:

Professor PDE: Andrea Alessandra Serrato

E MAIL: [email protected]

NRE: Maringá

Município: Maringá

Disciplina: língua Portuguesa

Escola de implementação: Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes

Público objeto de intervenção: 6° ano

IES: UEM

Orientadora: Drª. Mirian Hisae Yaegashi Zappone

2- Introdução

Todas as reportagens e mídias nos levam a crer que temos um ponto

comum sobre a leitura: é muito importante ler. Pais, professores, televisão,

todos nos falam o quão fundamental é a leitura para o desenvolvimento do

aluno. Pesquisas mostram que os alunos estão lendo, mas quais são essas

leituras? De acordo com Zaponne (2007) a leitura tem sido feita para

aquisição de conhecimento ou informação, para entretenimento e fruição. A

leitura do texto literário, principalmente da poesia, tem sido deixada de lado

mesmo sendo estes fundamentais na formação do indivíduo, visto que o

valor da poesia enfocando a imitação (mimesis) fornece uma saída segura

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para a libertação de emoções intensas favorecendo uma valiosa

experiência de passagem da ignorância para o conhecimento. As figuras

de linguagem usadas na poesia são fundamentais para a construção desse

conhecimento. CULLER nos fala da importância do uso dessas figuras:

“A metáfora e a metonímia são as duas estruturas

fundamentais da linguagem: se a metáfora se liga por meio da

semelhança, a metonímia liga por meio da contiguidade”. A

metonímia se move de uma coisa para outra que lhe é contígua

como quando dizemos “a Coroa” em lugar de “a Rainha”. A

metonímia produz ordem ligando coisas em séries espaciais e

temporais, se movendo de uma coisa para outra no interior de

um dado domínio, ao invés de ligar um domínio ao outro, como

faz a metáfora. Outros teóricos acrescentam a sinédoque e a

ironia para completar a lista dos “quatro tropos principais”.

CULLER,p.74,(1999)

Quando o aluno é capaz de perceber esse uso amplo da linguagem e suas

estruturas ele se torna capaz de compreender os sentidos produzidos numa

grande variedade de discursos.

A literatura pode ser divida em gêneros, ou seja, conjuntos de convenções

e expectativas que nos fazem perceber qual é o significado do texto. CULLER

(1999) nos diz que as obras literárias podem ser divididas em gêneros de

acordo com quem fala. Gênero poético ou lírico, que o narrador fala em 1°

pessoa, épico ou narrativo em que o narrador fala em sua própria voz, mas

permite aos personagens falarem e o dramático em que só as personagens

falam.

É no gênero lírico, na poesia, que se pretende focalizar a maior atenção

deste projeto, visto que este é um tipo de texto na qual, como afirma Zappone:

(...) todas as características do texto literário encontram-se

potencializadas e no qual a percepção do mundo do leitor é

colocada em suspenso pela percepção do mundo, da vida e

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dos seres criados pelo poeta. Por essas razões, a leitura da

poesia na escola tem uma função significativa da qual, pais,

professores e alunos não podem prescindir, sob pena de se

formar leitores incapazes de ler e perceber além do que os

olhos não veem, como se a leitura fosse apenas exercício

mecânico de decodificação. ZAPPONE, P.184 (2007).

O gênero lírico ou a poesia é uma das artes tradicionais pela qual a

linguagem humana é utilizada com fins estéticos. Ela pode retratar tudo

dependendo da imaginação do autor e do leitor. De acordo com Aristóteles

(apud Culler, 1999) originou-se pela imitação e pelo prazer de imitar. Esse

gênero textual leva em conta o sentimento e a subjetividade na construção do

assunto e nos dias atuais trará também dos problemas e desequilíbrios sociais,

demonstrando uma atitude reflexiva sobre o nosso cotidiano e a realidade que

nos cerca.

Em cada obra literária com a qual o leitor se depara existe um sistema de

composição específico, características que lhe são próprias e que precisam ser

conhecidas do leitor. Um leitor literário só é formado a partir da apropriação

dessas convenções que oferecem chave para a compreensão do texto, como

afirma Zappone:

[...] sem o conhecimento dessas regras e convenções,

entretanto, a leitura literária fica sendo um grande faz de conta,

pois os alunos raramente compreendem o texto, raramente

produzem para eles sentidos pertinentes, e terminam por

acatar vozes do professor, da crítica do livro didático, que

dizem que o texto significa isso ou aquilo, pois lhe faltam as

chaves da compreensão (ZAPPONE, 2007, p.11).

O ensinar poesia exige o ensino dos saberes necessários para que

realmente ocorra a leitura dos textos poéticos por parte dos alunos. Estudos de

CULLER (1999) enfatizam na leitura dos textos poéticos devem ser

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observados, convenções que se estabeleçam e merecem atenção; a

ficcionalidade, a organização da linguagem e a função estética.

Os aspectos de ficcionalidade manifestam-se mediante a criação de um

mundo imaginário, no qual acontecimentos e indivíduos são inventados pelo

poeta e parecem reais, porém não o são. Outro aspecto é a organização da

linguagem que difere do uso habitual, por isso é necessário especial atenção à

estrutura e a relação das palavras, pois palavras e estrutura sonora se

relacionam para produzir um sentido global para o texto e um sentido para o

leitor.

CULLER (1999) também fala sobre a função estética da

linguagem poética, ou seja, utilizada para proporcionar a

fruição, gratuidade espontânea e desinteressada e não

como finalidade específica como discussão,

convencimento ou informação. A poesia faz recordar,

funde o mundo interior e exterior onde não há uma lógica

precisa e misturam-se o mundo, o eu e a estrutura da

língua.

Tendo isso em vista, para ler os textos poéticos é necessário considerar as

características do gênero e sua construção estilística. São características

principais do gênero lírico (voz criada pelo poeta que fala dentro do texto); a

relação fluida e inconsistente que se estabelece entre o mundo interior, o

exterior e o tempo, numa explosão de sensações e emoções centradas no

emissor, representados numa linguagem que nos parece se analógica e a

utilização de recursos estilísticos como a musicalidade, as repetições, o desvio

da norma gramatical.

Os elementos estruturais do poema são de ordem sonoro, lexical, gráficas

e semântica e são eles que fazem parte da construção do texto poético e

necessitam ser observados para que se efetue a leitura do texto.

O nível gráfico apresenta-se pelo espaço que o poema ocupa na página o

seu aspecto visual - versos e estrofes e que efeito isso produz para o leitor. No

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nível sonoro do poema, devem ser considerados aspectos referentes à métrica,

ao agrupamento das estrofes e às rimas. A forma é constituída geralmente em

versos (linha do texto), que é mais breve que do texto em prosa num esforço

de síntese expressiva sugerindo musicalidade e regularidade rítmica. Quando

ordenado em sons, ritmo e sentido, um verso exige uma continuidade,

formando então uma estrofe, que agrupa em determinado número de versos,

configurando assim o poema.

Ao ler o poema, além do sentido das palavras ouve-se uma espécie de

musicalidade que pode ser obtida através da assonância e da aliteração que

adquirem diferentes sentidos apoiados em outros elementos do texto.

A metrificação ou versificação, que consiste em medir o tamanho dos

versos, separando-os em sílabas poéticas é outro recurso que ajuda na análise

do ritmo do poema, bem como o da rima, que ocorre pela igualdade ou

semelhança de sons geralmente presentes no final de dois ou mais versos.

Ao se analisar o léxico do poema, verificando quais palavras o compõe se

revelará ao leitor um nível de linguagem, observando se o poema é coloquial

ou culto, dinâmico ou estático, geral ou particularizado, real ou desejado.

Observar as palavras empregadas e as escolhas que o poeta fez ajudar na

interpretação do poema, pois as escolhas lexicais repercutem nos sentidos que

se manifestam na obra e identificam ideias e valores defendidos que o texto

pode pertencer.

O texto poético também pode ser estudado através de sua estrutura

sintática. Geralmente esta não obedece às convenções de linearidade dos

outros gêneros discursivos, e ao estudar a sua construção sintática e as

inversões utilizadas com frequência nesse tipo de texto, onde a linguagem se

expande além do sentido denotativo pode-se compreender melhor esse tipo de

texto.

O aspecto semântico é um dos fatores mais importantes da análise do

poema, são as relações semânticas que as palavras estabelecem entre si e

darão as significações de um texto poético. Figuras de similaridades como a

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comparação e a metáfora trazem uma alegoria ao poema associando e

aproximando elemento aparentes sem nenhum parentesco. As figuras de

contiguidade como a metonímia, singularizam o caráter da poesia de firmar

ideias e romper estruturas utilizando-se da linguagem.

Ao associar todas essas estruturas durante a leitura dos poemas o aluno

será capaz de reconhecer no processo o sentido global do texto sem esquecer

também o que cada um lê a partir do seu contexto, do seu conhecimento de

mundo e aos poucos o leitor vai se apropriando da poesia e enriquecendo a

sua vida através do olhar do poeta.

A escola como disseminadora do saber científico, deve ser capaz de

propiciar ao aluno o letramento literário, inclusive do texto poético, e ao seguir

este caminho, de capacitá-lo para entender as convenções poéticas, pode

promover um letramento que faça sentido em sua vida.

Tendo como ponto de partida a importância da leitura literária na escola,

particularmente de poesias e, baseando-se no fato de que formar um leitor

literário implica oferecer-lhe os conhecimentos necessários para adentrar ao

discurso literário, este projeto de ensino terá como objetivo geral levar o aluno

de ensino fundamental a conhecer as particularidades do gênero lírico,

reconhecendo suas características por meio de leitura de textos poéticos

escritos por autores brasileiros e que são destinados à infância.

Partindo deste objetivo, será desenvolvida a sequência didática a seguir:

Ler o poema e fazer os seguintes questionamentos:

Pé de nabo

Composição: Sandra Peres / Luiz Tatit

Ser assim é uma delícia

Desse jeito como eu sou

De outro jeito dá preguiça

Sou assim pronto e acabou...

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Brincadeira, choradeira,

Pra quem vive uma vida inteira

Mentirinha, falsidade,

Pra quem vive só pela metade.

Disponível em: http://letras.terra.com.br/palavra-cantada/447930/

1-Para que se viva intensamente, ou seja, de uma maneira plena e real, o poeta

sugere duas atitudes. Que atitudes são essas?

2-O que o ele quer dizer com essas palavras?

3-Você gosta de você como você é?

4- Para você, o que é viver uma vida inteira?

5- E viver só pela metade?

Neste poema o autor expressa seu sentimento mostrando como devemos ser para

que possamos viver felizes. Ele assume a voz que fala no poema, ou seja, o eu-lírico.

Vamos agora ouvir o poema musicalizado por Paulo Tatit e Sandra Peres.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?

v=j_2H04cGJWU&feature=player_detailpage

Vamos ler um poema que fala de uma maneira bastante interessante sobre poesia:

Convite

Poesia

é brincar com palavras

como se brinca

com bola, papagaio, pião.

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Disponível em: Paes, José Paulo - Literatura em minha casa – Palavra de

Poeta. Pg.21

a) Quem é que não gosta de brincar?

b) Qual é a sua brincadeira ou brinquedo favorito?

c) Alguém já brincou com palavras?

d) Como podemos brincar com palavras?

e) Este texto é uma poesia. Como podemos chegar a essa conclusão?

f) Quem é o eu-lírico presente no poema?

g) Quem sabe o que são versos e estrofes?

h) Identifique o número de versos e estrofes do poema Convite.

i) Nesta poesia, o autor faz uma relação entre brincadeira e poesia. Em que

parte do poema acontece essa relação?

A partir deste último questionamento, introduzir o conceito de metáfora e

comparação no texto poético.

Metáfora

É o emprego de um termo com significado de outro em

vista de uma relação de

ComparaçãoÈ a aproximação de dois

termos entre os quais existe alguma relação, como na

metáfora, porém, é feita por

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semelhança entre ambos. È uma comparação

subentendida

meio de um conectivo e busca realçar a qualidade do

primeiro termo.

Agora você é o poeta!

Faça uma quadra em que apareça uma metáfora e uma comparação. Ilustre-a

com capricho para colocarmos em nosso mural literário.

Após o término da atividade, os alunos lerão o poema O leão, de Vinícius de

Moraes:

O LEÃO

Leão! Leão! Leão!

Rugindo como um trovão

Deu um pulo, e era uma vez

Um cabritinho montês.·.

Disponível em: MORAES, Vinícius. A ARCA DE NOÉ,

Companhia das letrinhas- Literatura em minha casa. Pg.22

Fazer uma leitura coletiva do texto, e a exibição do vídeo referente ao

poema musicado;

Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=uH52-

zkc15M&feature=related

a) Por que o poeta compara o rugido do leão a um trovão?

b) Por que vocês acham que o leão é considerado o rei da criação?

c) Que elementos do texto faz com que vocês cheguem a esta conclusão?

d) No poema, existe exemplo de metáforas ou comparações? Quais?

e) O que são rimas? Se há rimas, destaque-as no texto.

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RIMA: È o recurso usado no poema para dar sonoridade. Consiste em colocar palavras com sons iguais a partir da última vogal tônica no meio (rima interna) ou no fim (rima final) do verso.

Leitura do poema Baile do Sereno

Baile no sereno

Cantador canta tristeza Canta alegria também.É de sua natureza Cantar o mal e o bem.pois ele tem dentro dele o canto que o canto tem ...

Disponível em: Rocha, Ruth - Literatura em minha casa – Tempo de poesia –

global editora p.60 – 61.

Propor aos alunos as seguintes questões:

a) Quantos versos possui esse poema?

b) Ele possui rimas? Em caso positivo, aponte-as.

c) O que o cantador canta?

d) Quando é que o cantador vai se calar?

Neste poema, existem outras características do texto poético. Vamos

aprender quais são os efeitos que Ruth Rocha usa para dar mais

expressividade a ele.

Vocês podem notar que Ruth Rocha usa a repetição de uma consoante.

Esse tipo de recurso é chamado de aliteração.

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a) Quais são as consoantes repetidas neste poema?

b) Neste mesmo poema, há palavras que são contrárias. Você sabe dizer

quais são?

c) Esse recurso de usar palavras com sentido contrário, também possui um

nome específico dentro dos textos poéticos. Esse recurso é chamado de

antítese.

O poema fala sobre o cantador, que canta a tristeza e a alegria, o bem e o mal.

Vocês gostam de cantar?

Volte ao poema pé de nabo, observe atentamente a letra da música e responda as

questões que seguem:

a) A música possui rimas? Quais?

b) E aliteração? Em caso positivo aponte a repetição do fonema consonantal.

c) Possui metáforas ou comparações? Em que parte da música?

d) Escreva um pequeno poema com o seguinte título: EU SOU ASSIM. Capriche na

ilustração para ser afixado no nosso mural.

Agora vamos aprender mais um novo recurso usado nos textos poéticos: O hipérbato.

Preste atenção!!!!!!!

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A música começa assim:

Ser assim é uma delícia,

desse jeito como eu sou.

Houve aqui, uma inversão da ordem direta dos elementos da oração. Na ordem direta

estariam na seguinte forma:

É uma delícia ser assim

Como eu sou desse jeito.

Agora observe a letra de a música Trilhares, do mesmo grupo musical e tente

encontrar outro exemplo de hipérbato.

Trilhares

Composição: Paulo Tatit E Edith Derdyk

As estrelas que de noite eu via

Todas elas lá no céu estão

Mesmo sem vê-las durante o dia

Piscam no céu com o sol gordão.

Disponível em: http://letras.terra.com.br/palavra-cantada/283417/

A) Vocês sabiam que mesmo de dia, há estrelas no céu?

b) Então por que não podemos vê-las?

c) A música traz uma característica humana para o Sol? Que característica é

essa?

Quando o poeta coloca uma característica própria dos seres humanos a um ser

que não possui sentimentos ou a seres inanimados recebe o nome de

personificação ou prosopopeia.

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Vamos agora ouvir a música:

Disponível em: http://youtu.be/jwYToI54F6Q

Agora é com você!!!

Distribuir aos alunos pequenos recortes de palavras com nome de seres inanimados e

propor a seguinte atividade:

Atribua característica aos seguintes seres e faça uma ilustração bem original!

Vamos ler agora um poema de Sérgio Caparelli chamado o Rato Roque.

Disponível em: Caparelli, Sérgio- Literatura em minha casa – Poesia fora da estante, editora LePM, pg.13.

Responda agora:a) Qual é o nome do Rato?b) O que o rato rói?c) Por que o poeta repete o nome do rato várias vezes?

Esse recurso utilizado pelo poeta se chama onomatopeia, sabe por quê?

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E, por falar em ratos, vamos agora ouvir uma música do grupo musical Palavra Cantada em que conta uma história em forma de poesia.

Disponível em: http://youtu.be/E-rXYoax60M

O rato

Paulo TatitTodo rato tem rabo longo

Todo rato tem faro esperto

Todo rato curte escuro, lambe restos

Todo rato deixa rastro

Todo rato trai e mente

Todo rato assusta a gente

Todo rato anda em bando

São os ratos, são os ratos, são os ratos

Bem malandros...

Disponível em: http://letras.terra.com.br/palavra-cantada/391916/

Vamos lá!

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a-Quais são as características que o eu-lírico apresenta no poema?

b-Quem são as personagens com as quais o rato tenta se casar?

c- No final, com quem o rato se casa?

d- Qual o verdadeiro interesse da ratinha?

e-Podemos observar que neste poema há uma repetição de palavras. Essa

repetição é um recurso que o poeta encontra para dar maior expressividade ao

poema. Que palavras são repetidas com maior intensidade no texto?

f-Essa palavra possui um nome específico. Alguém sabe que nome é esse?

Vamos assistir a um vídeo com o poema o rato:

Disponível em: http://youtu.be/E-rXYoax60M

A seguir, será lido o poema A formiga, de Vinícius de Moraes a partir do qual

será feita uma revisão dos conteúdos já apresentados.

Leia o poema de Vinícius de Moraes e responda:

A formiga

Composição: Vinicius de Moraes / Paulo Soledade

As coisas devem ser bem grandes

Pra formiga pequenina

A rosa, um lindo palácio

E o espinho, uma espada fina.

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Disponível em: MORAES, Vinícius. A ARCA DE NOÉ,

Companhia das letrinhas- Literatura em minha casa. Pg.40

a) Identifique todos os recursos utilizados pelo poeta nesta poesia?

b) E se você fosse uma formiga, como você veria o mundo? Faça

uma colagem com recortes de revistas retratando como seria o

mundo sob seu ponto de vista.

c) Em casa, pergunte aos seus pais se eles conhecem algumas

parlendas.

Observe a seguinte parlenda:

Parlenda

“Hoje é Domingo,

pé de cachimbo

O cachimbo é de ouro

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Bate no touro,

O touro é valente,

Bate na gente,

A gente é fraco,

Cai no buraco,

O buraco é fundo,

acabou-se o mundo.”

a) Baseado em tudo que apendemos até agora e na definição acima,

identifique os aspectos métricos e rítmicos da parlenda.

b) Agora faça uma carta enigmática com a parlenda acima para colocarmos

em nosso mural literário.

Aprendemos muitas coisas sobre poesia. Conhecemos um grupo musical

chamado Palavra Cantada que trabalha com poesia. Agora, vamos relembrar o

tempo em que éramos pequenininhos e vamos analisar uma canção infantil

que todos conhecem:

Atirei o pau no gato

Cantiga popular

Atirei o páu no gato tô tô

Mas o gato tô tô

Não morreu reu reu

Dona Chica cá

Admirou-se se

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Do berro, do berro que o gato deu

Miau !!!!!!

a)Todos conhecem essa música que foi passada de geração em geração.

Bem, ela também pode ser considerada poesia uma vez que possui recursos

que a denominam como tal. Agora responda, quais são os recursos poéticos

presentes no texto?

b) Vamos fazer uma ilustração com capricho para colocar em nosso mural

literário.

c) Por que você acha que na canção o autor repetiu as expressões finais de

cada verso?

O poeta Elias José fez um poema que usa como referência essa cantiga de

roda. Esse poema se chama História embrulhada.

História embrulhada

Atirei o pau no gato-tô

Mas acertei no pé do pato-tô

Dona Chica-ca

Admirou-se-se

Do berrô, do berrô

Que o pato deu.

Disponível em José Elias – Literatura em minha casa- Poesia fora da estante - editora LePM, pg.41.

a) O que você achou do poema?

b) Qual versão você mais gostou?

c) Tanto a canção como o poema apresenta ritmo. Alguém sabe o que é

ritmo?

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Para fim de conversa vamos ouvir uma música do grupo Palavra Cantada e

analisarmos o que ela nos diz:

Criança não trabalha

Composição: Arnaldo Antunes e Paulo Tatit

Lápis, caderno, chiclete, pião

Sol, bicicleta, skate, calção

Esconderijo, avião, correria, tambor, gritaria, jardim, confusão.

Bola, pelúcia, merenda, crayon

Banho de rio, banho de mar, pula cela, bombom

Tanque de areia, gnomo, sereia, pirata, baleia, manteiga no pão.

Criança não trabalha, criança dá trabalho

Criança não trabalha...

Disponível em: http://letras.terra.com.br/palavra-cantada/447926/

A) Os autores desta música descrevem a infância usando palavras que

fazem referências a mesma. Que palavras usadas no poema nos fazem

lembrar-se de nossa infância?

B) Qual é a relação dessas palavras com o refrão da música?

C) E você? Trabalha ou dá trabalho?

Dê uma olhadinha no vídeo:

Disponível em: http://youtu.be/LLPTluWokdw

Observe que todo poema é formado por palavras sem a presença de nenhum

conectivo, ou seja, o poema é formado apenas por substantivos e vírgulas.

Esse recurso é chamado de Assíndeto.

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1) Crie um poema sem conectivos, retratando sua vida escolar.

Para finalizarmos nosso trabalho, leia esse poema de Manuel Bandeira:

Balõezinhos

Na feira do arrabaldezinho

Um homem loquaz apregoa balõezinhos de cor:

— "O melhor divertimento para as crianças!”

Em redor dele há um ajuntamento de menininhos pobres,

Fitando com olhos muito redondos os grandes balõezinhos muito redondos.

No entanto a feira burburinha.

Vão chegando as burguesinhas pobres,

E as criadas das burguesinhas ricas,

E mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.

Disponível em: Bandeira, Manuel. Antologia Poética. 5 ed., Rio de Janeiro,

sabiá, 1969.p.62-3.

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1- Por que os balõezinhos são o melhor divertimento para crianças?

2- O texto acima não possui rimas. Como podemos concluir, então, que

se trata de um poema?

3- Na segunda estrofe do poema há a repetição do conectivo “e”. Esse

tipo de recurso é o inverso do assíndeto, e é chamado de

polissíndeto. Ou seja:

AGORA É COM VOCÊ!!!

3-Crie um poema com duas estrofes em que apareça o polissíndeto. Ilustre-

o para colocarmos em nosso mural.

Aprendemos muitas coisas sobre poemas. Para finalizar nossas atividades,

vamos fazer um Sarau. Sarau é, segundo os dicionários consultados,

reunião festiva, dentro de casa, de clube ou de teatro, em que se passa a

noite a dançar, a jogar, a tocar, etc. Também pode ser concerto musical de

noite, assim como reunião de pessoas para recitação e audição de

trabalhos em prosa ou verso. Sendo assim, vamos terminar nosso trabalho

mostrando aos colegas, pais, professores e comunidade em geral, as

nossas atividades desenvolvidas no decorrer deste projeto.

Referências

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