SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO · educação no mundo pós-moderno. Discutir o perfil do...

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

Ficha para Catálogo

Artigo Final

Professor PDE/2010

Título Prática Pedagógica: Realidade ou Utopia ?

Autor Maria Jose Petruy

Escola de Atuação Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco

Município da Escola Pinhais

Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Norte

Orientador Profª PHD Sonia Haracemiv

Instituição de Ensino Superior UFPR

Área do Conhecimento/Disciplina

Pedagogia

Público- Alvo Professores Ensino Fundamental

Localização Estadual Humberto De Alencar Castelo Branco- Rua Piquiri, 160- Pinhais PR

Resumo: Dentro do contexto histórico da educação da educação brasileira, este artigo versará sobre questões educacionais no âmbito da prática pedagógica. Sendo que discussão terá como ponto de partida a Formação do Educador, considerando o seu cotidiano, buscando entender a dissociação entre a teoria e a prática, tendo como pano de fundo a docência, a legislação educacional e a escola enquanto instituição, apontando seu papel. O papel das IES nas licenciaturas levando-se em conta o atual papel do professor na sociedade frente às transformações do contexto educacional brasileiro. Assim pretende-se neste trabalho estimular a reflexão sobre as lacunas que estão sendo deixadas nos cursos de formação docente, as interferências destas na prática pedagógica e as contradições que demanda a educação no mundo pós-moderno. Discutir o perfil do profissional que a educação demanda e o que recebe. O aluno que queremos e o aluno que temos. E contradições que demanda a uma escola democrática. Ou seja, como a escola poderá consolidar o direito ao acesso a cultura e ciência se os profissionais que devem concretizar este direito são formados por um currículo que não atende as especificidades da educação pós-moderna. Logo refletir se é possível possibilitar que o processo de ensino-aprendizagem se efetive se o currículo que formam os promotores da ação pedagógica para que este se efetive está totalmente dissociando teoria e prática

Palavras-chave

Formação Docente e Escola; Prática Pedagógica; Concepções Metodológicas; Processo de Ensino e Aprendizagem

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES A LUZ DA PRÁTICA PEDAGÓGICA:

realidade ou utopia?

Maria José Petruy

RESUMO

Dentro do contexto histórico da educação da educação brasileira, este artigo

versará sobre questões educacionais no âmbito da prática pedagógica. Sendo

que discussão terá como ponto de partida a Formação do Educador,

considerando o seu cotidiano, buscando entender a dissociação entre a teoria

e a prática, tendo como pano de fundo a docência, a legislação educacional e a

escola enquanto instituição, apontando seu papel. O papel das IES nas

licenciaturas levando-se em conta o atual papel do professor na sociedade

frente às transformações do contexto educacional brasileiro. Assim pretende-se

neste trabalho estimular a reflexão sobre as lacunas que estão sendo deixadas

nos cursos de formação docente, as interferências destas na prática

pedagógica e as contradições que demanda a educação no mundo pós-

moderno. Discutir o perfil do profissional que a educação demanda e o que

recebe. O aluno que queremos e o aluno que temos. E contradições que

demanda a uma escola democrática. Ou seja, como a escola poderá consolidar

o direito ao acesso a cultura e ciência se os profissionais que devem

concretizar este direito são formados por um currículo que não atende as

especificidades da educação pós-moderna. Logo refletir se é possível

possibilitar que o processo de ensino-aprendizagem se efetive se o currículo

que formam os promotores da ação pedagógica para que este se efetive está

totalmente dissociando teoria e prática.

Palavras chave: Formação Docente e Escola; Prática Pedagógica;

Concepções Metodológicas; Processo de Ensino e Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

A educação nos dias atuais pode ser vista como um grande desafio, pois

por mais que se busquem novas metodologias em sala de aula, que a

pedagogia aponte novos caminhos e novas discussões, sabe-se que o trabalho

docente na condução e formação de jovens enfrenta problemas.

Tem-se como ponto de discussão deste estudo a prática pedagógica,

levando-se em consideração as metodologias que permeiam o trabalho do

professor. Quais serão as metodologias desenvolvidas para que ocorra uma

melhor prática docente? Será esta prática uma realidade ou uma utopia na

educação?

Para os envolvidos no processo educacional, “Educar” visa o

crescimento social, o qual nos leva a reflexão, principalmente no tocante a

formação de docentes. As universidades, neste processo, buscam alunos que

nem sempre estão preparados para estudarem no ensino superior, outros não

têm ideia de que cursos farão e outros ainda buscam as licenciaturas como

opção para uma formação, mas que nem sempre saem preparados para o

desafio de ensinar.

Dentro deste processo, apresenta-se como ponto básico o

desenvolvimento de ideias que contemplem todo este mecanismo que se

apresenta com a formação de docentes. Ainda sabe-se que tais ações devem

estar pautadas dentro de um conjunto que envolva não somente a entidade

formadora, mas sim o aluno de graduação e seus professores. Este conjunto

fará com que se forme um todo, que garantirá uma melhor formação daquele

aluno do ensino básico e médio.

Temos sempre que ter na lembrança que a educação é efetuada por

seres humanos para seres humanos, e que este processo se mostra como um

conjunto para que não ocorram lacunas neste processo de formação.

Cabe à escola aproximar a comunidade do convívio escolar numa tentativa de reestruturar a família e o interesse dos pais pelo futuro de seu filho, de oferecer oportunidades de acesso à cultura, à

tecnologia, à informação, de oportunizar a reflexão de questões relativas ao respeito ao próximo, suas culturas, etnias e orientação sexual, à preservação do meio ambiente, ao desenvolvimento sustentável, entre vários outros temas. (GABRIEL DUARTE, 2008)

Este artigo, dentro das questões educacionais, busca apresentar

elementos relacionados com a formação docente dentro de um contexto da

escola pública, apontando elementos para uma grande discussão no universo

educacional.

A escola pública ontem, hoje e a idealizada para o futuro...

É a escola cidadã, que forma cidadãos conscientes e por inteiro, que na busca de sua felicidade pessoal sejam também integrados à comunidade em que vivem capazes de pensar, associar ideias, inventar e interferir, sob as mais diversas maneiras, na estrutura da sociedade, a fim de melhorá-la! Vaz.

Muitos porquês têm-se atribuído a escola pública na atualidade,

obrigações, deveres e situações que sobrecarregam a instituição escolar. Pais,

alunos e comunidade em geral, insistem que a escola é o espaço único de

educação inicial de seus filhos, não tendo consciência da função social da

família junto à escola no processo de educação das crianças. Pensadores da

educação mostram-se preocupados com esta realidade e afirmam atualmente.

Atribui à escola a função de promover o homem e, nessa perspectiva, propõe melhorias profundas na formação docente e no ensino discente. Para tanto desenvolveu um método de ensino para as escolas brasileiras no qual a apropriação do conhecimento historicamente acumulado é o ápice. (SAVIANI apud CARDOSO; LARA, 2009)

Tanto a família como a escola encontra-se despreparada para assumir

uma função que compete às mesmas. A escola inserida em um contexto social

tem a tendência a moldar-se a este. Em uma nova época em que as

informações estão disponibilizadas em tempo real, a escola vem

acompanhando todas estas mudança? É claro que deixa a desejar em certos

aspectos, o estado não garante toda esta modernidade, mas dento de cada

realidade e a medida do possível, as coisas vão acontecendo no ambiente

escolar. Nas palavras de Alarcão, neste contexto de profunda mudança

ideológica, cultural, social e profissional, aponta-se a educação como cerne do desenvolvimento da pessoa humana e da sua vivência na sociedade, sociedade da qual se espera um desenvolvimento econômico acrescido e uma melhor qualidade de vida. (ALARCÃO, 2001, p. 9).

As questões sociais que ocorrem no cotidiano escolar estão inseridas

nas discussões que se dão no espaço de formação, com uma ideologia voltada

para o hoje, para o momento em que as coisas acontecem em que não se

pode esperar. Muitos ou quase todos dos nossos alunos tem acesso aos

artefatos tecnológicos, telefones celulares de última geração, MP3, e outros,

mas questiona-se qual a contribuição desses como instrumentos de produção

de conhecimento? Ou seja:

O que significa ser cidadão nesta sociedade, que vai desde a dimensão de uma sociedade tecnológica de ponta, até aquela outra, de uma república de guabirus? Onde as fronteiras geopolíticas perderam o seu significado e os países considerados – em função de indicadores econômicos – como de primeiro mundo, abarcam, hoje, no interior de suas respectivas sociedades, todo o espectro dos vários terceiro e quarto mundos em que (aqueles mesmos indicadores econômicos) dividiram o planeta? Onde a história dos vencedores perde a hegemonia e os vencidos desenvolvem outras formas de fazer história? (...) outras formas de manifestação do conhecimento humano vêm sofrendo modos revolucionários de transformação, como é o caso da ciência e da tecnologia. (BUMHAM, 1993).

De acordo com Vicentini (2007), a educação em tempos imperiais era

denominada Instrução Pública, apresentada na chamada Lei geral de 1827

(promulgada por D. Pedro I), promovia a educação de primeiras letras em

todos os lugares do Império do Brasil, é claro que as condições para que esta

educação se efetuasse eram bem diferentes da que temos hoje, mas esta lei

vem ser a primeira lei de educação depois da saída dos jesuítas do país.

Portanto ,segundo autor, o tocante à educação, esta ficou por um longo tempo,

sem a elaboração de diretrizes eficazes, que dessem conta dela no período que abrangeu a saída dos jesuítas do Brasil, em 1759, até à aprovação da Lei Geral de 1827. Durante esta época, buscaram-se fazer algo pela educação de primeiras letras, como as Aulas Régias (constituíam aulas isoladas de matérias, fragmentadas e dispersas), idealizadas pelo Marquês de Pombal, que não apresentaram resultado satisfatório. A Lei de Januário da Cunha Babosa torna-se importante por ser a primeira lei efetivamente nacional para a educação no Brasil, bem como pela permanência no período que vai de 1827 e 1892, de diversos dos aspectos legais e educacionais discutidos no parlamento e/ou outorgados, em que o método de

Ensino Mútuo se fez presente. (VICENTINI, 2007)

Em muito, as escolas não existiam enquanto instituições em prédios

próprios como as conhecemos hoje, mas em algumas situações estavam

inseridas na casa do professor em um espaço destinado a esta atividade.

A educação se moldou com o passar do tempo, e com este vê-se uma

escola preocupara com a formação do cidadão. Por acreditarmos na educação

enquanto instrumento de formação e de transformação social dos educandos e

dos seus, é que se faz educação.

A Escola, hoje, busca efetuar um trabalho de socialização destes

integrantes, formando hábitos e repassando valores, seguindo políticas

públicas o qual se procura verificar qual a contribuição da escola para a

formação da cidadania. Autores como Pérez definem esta mudança a partir de

um novo conceito de cultura utilizado. Para o autor (...) cultura como o conjunto

de significados, expectativas e comportamentos compartilhados por um determinado grupo social, o qual facilita e ordena, limita e potencia os intercâmbios sociais, as produções simbólicas e materiais e as realizações individuais e coletivas dentro de um marco espacial e temporal determinado. A cultura, portanto, é o resultado da construção social, contingente às condições materiais, sociais e espirituais que dominam um espaço e um tempo. (PÉREZ, 2001, p.17)

Salientamos ainda o que prevê a Constituição Federal no Art. 205,

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com acolaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o “trabalho” (BRASIL, 1998).

O tema está presente no cotidiano das escolas nos dias atuais em que

se procura dar conta de formar os referidos alunos como cidadãos. Muitas

questões carecem de reflexão sobre a prática docente em sala de aula, quanto

a sua dimensionalidade e efetivação. Questiona-se a realidade vivida e a

idealizada pela escola. Sabe-se que muitas são as dificuldades encontradas

em sala de aula, mas vale sempre a pena se refletir sobre estas questões,

importantes para a formação continuada do docente.

Ainda não se pode deixar de considerar que o permanente estado

evolutivo da sociedade exige da escola o acompanhamento dessa dinâmica,

pois todos os envolvidos no processo educacional devem estar atentos para

que desta forma, tenhamos consciência de que as aulas necessariamente

precisam ser mais atrativas, voltadas para a realidade dos alunos e o seu

cotidiano. O professor pode e deve inserir em suas atividades docentes

diferentes recursos com o propósito transformar e melhorar qualitativamente o

processo de ensino-aprendizagem oportunizando ao aluno possibilidades de

participação efetiva no processo.

A escola deve fazer parte da vida dos alunos, estar ao seu lado e o

professor (dentro de suas atividades cotidianas), estar atendo para estas

mudanças, precisa assegurar a realização de atividades possuam relação com

todos os aspectos que envolvem a tarefa maior da escola: a qualidade em

educação.

Para tal, Libâneo (2002, p. 44) escreve; “a cultura escolar inclui

também a dimensão afetiva. A aprendizagem de conceitos, habilidades e

valores envolve sentimentos, emoções ligadas às relações familiares,

escolares e outros ambientes em que os alunos vivem”. Assim, numa visão

global da educação, o que se deve proporcionar aos alunos são condições

para que estes aprendam e tenham a oportunidade de exercer seu papel no

espaço escolar e em sala de aula.

É neste contexto que vemos a escola nos dias atuais, como um espaço

para a sociabilidade, para a discussão, para que a realidade destes jovens e de

seu meio sejam discutidas, para que todos se mostrem envolvidos.

Certamente, nem sempre foi assim, a escola teve em outros momentos de sua

história características diferentes. Silva (2007) afirma que “ao longo da história

educacional brasileira, a escola esteve a serviço de diferentes projetos na

Colônia, foi religiosa no Império, foi elitista, e na República esteve atrelada ao

projeto de industrialização”.

Então o que se pode pensar, pois nos dias atuais a escola se insere em

um contexto do social, voltada para a sociabilidade, para o desenvolvimento do

ser enquanto cidadão, respeitando o que este traz de casa enquanto

conhecimento não formal. Esta escola, a qual se chama de pública, é sem

dúvida o espaço das diferenças e contradições, espaço da inclusão, espaço

para a inclusão e o debate e do se fazer educação.

Atualmente, educadores, professores, colaboradores, pais, alunos e os

demais envolvidos no processo escolar buscam soluções para uma melhor

formação destes alunos. Busca-se promover atividades diversas, que

oportunizam um novo horizonte para os que ficam a margem da sociedade.

Busca-se o envolvimento destes em termos educacionais, não apenas com

atividades acadêmicas, mas também com diversas atividades extracurriculares,

pois se sabe que são muitas vidas e realidades, situações que muitas vezes a

escola tenta, mas não dá conta de resolver com os meios que possui.

Ainda dentro do objetivo neste tópico, a escola se coloca nos dias atuais

como um espaço diverso e múltiplo. Então como se deve atuar, o que pais,

educadores e os demais envolvidos no processo educacional devem colocar

como prioridade no processo de ensino-aprendizagem? Aulas com conteúdos

diversos que mostrem a realidade dos jovens, ou um bom papo sobre a vida e

sua realidade inserido nas aulas, qual seria a melhor solução? Ensinar ou não?

Bezerra afirma que o saudoso Paulo Freire tinha toda razão quando dizia que

ninguém educa ninguém, assim como ninguém se educa sozinho; alguém só aprende se existir uma pessoa que lhe deseje ensinar. Da mesma forma, alguém só ensinará se houver um indivíduo ardentemente predisposto a aprender. Percebamos que ensinar e aprender são atos recíprocos e, por isso mesmo, um não tem consistência sem o outro, um inexiste sem a preexistência do outro; educar é um ato coletivo e uníssono entre educando e educador, pois ambos devem concatenar idéias, desejos, sonhos e, acima de tudo, esforços. (FREIRE apud BEZERRA, 2001)

Então neste ponto de nossa análise deve saber que o desafio é grande

e como sendo, não se pode deixar que o desânimo ou outro percalço atrapalhe

o processo de ensinar e aprender que é a atividade maior da escola.

Alunos e escola: como se dá esta relação?

Muitos alunos buscam uma formação, outros se apresentam nas

instituições sem saber o que querem, mas, o importante é que todos estes são

acolhidos na escola. Como ponto inicial, deve-se refletir sobre quem são

nossos alunos nos dias atuais, tempos em que as redes sociais estão em alta e

que ser moderninho é (acima de tudo) estar conectado a tudo e a todos,

pertencendo a um determinado grupo, estar no meio do agito.

(...) o espaço da escola na vida das pessoas caracteriza-se como um, “divisor de águas” e, de modo geral, todos concordam com sua importância e necessidade, sendo sua freqüência assegurada por lei. Contudo, qual o sentido de ir à escola para aprender? Ir à escola para aprender o quê? Para que serve o que aprendemos na escola? Destaco passado e presente. Os alunos só vêem sentido no futuro, um futuro como possibilidade, um futuro encharcado de esperança. (ROSSATO, 2001, p.105)

Vê-se que a escola busca contribuir com o desenvolvimento educacional

e na transmissão de valores, algo que nem todos os professores gostam, mas

acreditam que faça parte do processo da sala de aula. Têm-se consciência de

que muitos de nossos alunos têm a escola como ponto de apoio, seja na

questão alimentar, afetiva, ou acadêmica, pois suas vidas são pautadas de

problemas sociais, que são em parte atendidas pela escola.

Ainda vê-se que não se pode deixar de valorizá-los, os alunos muitas

vezes como jovens sentem a necessidade de serem vistos e notados, sendo

imprescindível nesse processo que ocorra a valorização das diversas

atividades e da colaboração efetuadas pelos mesmos, que ocorra a valorização

dos personagens da sala de aula e que os dois lados tenham uma postura

profissional no falar e no ouvir (MARQUES, 2011). Segundo autora a escola

deve propiciar um ambiente escolar onde o aluno possa ser percebido com alguém especial e de suma importância para o seu ego, e a recepção da merendeira ao aluno também faz muita diferença, o tratamento dispensado por ela percebido pelo aluno, torna a hora do lanche muito agradável e apreciado por eles. (MARQUES, 2011)

Neste mundo globalizado, em que os alunos vivem conectados a

internet, e o acesso aos vários meios de comunicação estão disponíveis, não

se pode facilitar com estes jovens, os meios para que estes desenvolvam seu

conhecimento são muito maiores, ou seja, o acesso ao conhecimento é maior,

enquanto há uns 25 anos atrás nós professores de hoje, tínhamos que nos

deslocar à biblioteca da cidade para as pesquisas, os jovens hoje têm de forma

muito prática o que necessitam. Tem-se assim que os jovens hoje têm meios

para o seu desenvolvimento pessoal e uma nova forma de estudar. Estes

encontram nos sites de relacionamento meios para se inserirem em uma

“sociedade paralela”, que pais, professores e aqueles que não pertençam ao

seu meio fiquem de fora. Estes possuem uma linguagem própria, um estilo

criado que (acreditam eles) ser único. Para eles o que vale é avaliar e formar

opinião sobre professores e quem os cerca. Cabe ao professor dar voz a estes,

mas na medida certa. Assim acredita-se que nós professores possamos estar

em seu meio. Dentro do processo de escrita, veem a escola como uma

instituição que se molda também aos conceitos da modernidade, das novas

perspectivas e deste novo momento, o da informação. O debate sobre a escola

tem ocorrido em torno de como esta conseguirá “dar conta” de seus alunos.

Para tal busca-se mudar ou levar os professores a uma nova metodologia de

ensino, (como já citado) na busca de algo novo que os jovens se interessem,

usar a criatividade em sala de aula e buscar interagir mais com os alunos.

Outro ponto que se discute muito é trazida da realidade dos educandos para

sala de aula, algo que se caracteriza como um desafio, visto que hoje estes

jovens têm muitas informações, cabendo ao professor diante destes extraí-las

contextualizando-as. Para tanto, o professor deve fazer uso dos meios que a

modernidade lhe oferece, tornando as aulas mais atrativas, e o espaço escolar

mais interessante, que a transmissão de valores, teorias e concepções, sejam

a tônica do processo e que nossos docentes estejam alinhados e preparados

para os desafios presentes em sala de aula.

Então todos devem estar atentos a este processo, principalmente no que

se refere à parte pedagógica da escola, da questão do ensinar e como ocorre

tal situação, da práxis docente para que então ocorra a troca de saberes e a

construção do conhecimento dentro de uma aula melhor.

Para Freire (1996, p.47): “saber que ensinar não é transferir

conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a

sua construção”. Dentro das inovações, devem-se buscar uma relação direta

entre professor / aluno, colocando em prática concepções diversas de ensino,

nossa missão é a de termos sempre em quaisquer níveis, professores

envolvidos com a obrigação de formar agentes de transformação, ofertando

sempre aos alunos algo que esteja dentro do contexto de suas vidas, algo

atual, oportunizando a sua inserção no contexto social, político e econômico.

Neste ponto Veiga (2009, p.15) está de acordo com Freire, pois afirma que “(...)

assim, a escola não pode se limitar à função de ensinar. Dela são exigidas,

cada vez mais, a função de ensinar e a ocupação educativa dos tempos livres

com ações pedagógicas. A escola deve ser cada vez mais próxima à

realidade”.

Gerar não apenas profissionais comprometidos com a causa

educacional, mas também fazer com que os alunos e a escola em uma só voz,

pessoas que em suas atitudes e preocupações demonstrem o interesse pelo

processo educacional. Dentro deste processo, a LDB busca o encontro entre

os diversos personagens da escola, promovendo o encontro da diversidade, de

uma população plural, que se funde e se une em um só organismo (BRASIL,

1996). No que se refere a esta relação entre a escola e nosso aluno, aponta-

se que a escola mudou, já deixou de ser um lugar apenas dos conteúdos das

disciplinas, hoje a escola se transformou em um espaço da cordialidade, da

troca, do fomentar culturas e acima de tudo do respeito ao outro. Espaço da

construção do conhecimento, da oportunidade em poder fazer e que ocorra o

aprender a aprender. Vê-se que esta relação é antiga, mas que vem se

moldando juntamente com as mudanças do mundo, trazendo consigo um novo

momento de se colocar em discussão, não “apenas” a formação docente, mas

todo o processo educacional, buscando alternativas e soluções, e valores

representados na troca de experiências e saberes da educação formal e

informal.

O papel das universidades nos dias atuais

As Instituições de Ensino Superior estão se multiplicando em grande

número no Brasil, são neste ano de 2011, mais de 2000 instituições que

buscam formar profissionais nas diversas áreas (BRASIL, 2011). Mas pode-se

começar perguntando qual é o papel das IES inseridas na sociedade nos dias

atuais. Questionamento que leva discussão torna-se interessante, pois ao se

pensar se os professores estão capacitados para atuar nas séries finais do

ensino básico II, tem-se que perguntar as instituições formadoras, como está

saindo formados estes profissionais, existindo paradigmas a serem quebrados.

No campo da educação, destacam-se as propostas de mudança nos paradigmas do conhecimento e nos produtos do pensamento, a cultura e a arte. Neste mundo complexo e de profundas transformações, também ficam mais complexas as práticas educativas e torna-se inquestionável uma nova forma de organização do trabalho das instituições e dos processos de formação inicial e continuada de professores. ( VEIGA, 2009, p.14)

Como a citação comprova é claro que a discussão é maior se formos

pelo viés de uma formação completa, aprimorada, ou ainda que leve o futuro

docente e seus alunos ao processo de construção do conhecimento. Sabe-se

que as instituições de ensino superior devem exercer um papel de destaque

junto à sociedade, pois se vê que nos dias atuais o desenvolvimento social com

as devidas transformações decorrentes deste mundo globalizado, o qual

atingem o Brasil e os países do mundo, carece de uma universidade a altura

desta necessidade.

É de suma importância que a universidade deva estar voltada para a

sociedade, não apenas buscando respostas para os problemas sociais, mas

também mostrando a realidade desta, com ações e uma formação que atenda

a estes propósitos. Sabe-se que a universidade é uma ilha cercada pelo

contexto social, e que este cobra uma união entre o meio acadêmico com a

sociedade, sejam nas ações de ensino, pesquisa ou extensão. Universidade e

sociedade devem estar juntas para o bem da coletividade, formando bons

profissionais para que estes desenvolvam seu trabalho nas escolas de forma

completa. Portanto, o aprimoramento do processo de formação requer muita

ousadia e criatividade. Dada a importância do trabalho do professor para a melhoria do atendimento escolar, fica evidenciada a necessidade de investir na qualidade da formação profissional para o magistério e no aperfeiçoamento das condições de trabalho nas escolas. (Ibid., 2009, p.16)

Ainda se pode pensar ou apontar que a formação docente está

passando por um grande desafio, o de formar licenciados em pedagogia e nas

diversas áreas do conhecimento, pois muitos jovens não querem a profissão

docente. O tema se torna complexo e interessante, pois se sabe que as

universidades estão formando um número menor destes profissionais. É claro

que para este estudo tais informações têm sua relevância no tocante ao

processo de análise. Leite & Pachane afirmam que (...) a partir de 2000,

quando foi adotada a nomenclatura internacional da Eurostat/UNESCO/OCDE, estes dados estão bem detalhados, destacando os diversos cursos destinados à formação de professores para diferentes setores educacionais. Esses fatores levaram-nos a iniciar o estudo da evolução das licenciaturas em 2000,

concentrando-nos nos dados referentes aos seguintes cursos: Física, Matemática, Biologia, Educação Física, Geografia, História, Letras, Química e Educação Artística, embora o INEP apresente muitas outras áreas de formação de professores (por exemplo, enfermagem, psicologia, religião, ciências sociais, etc.). É importante destacar que os dados a seguir apresentados referem-se a cursos realizados na modalidade presencial. (LEITE& PACHANE, 2008)

Viu-se que em muito os cursos de licenciatura não são privilegiados

atualmente, mas acredita-se que tal situação também seja reflexo do momento

econômico mundial em que a tecnologia (por exemplo) está em alta, resultando

assim em uma maior busca por parte dos jovens.

Mas neste artigo, busca-se analisar a formação de professores e se

estes estão preparados para atuar nas séries finais do ensino básico, para tal a

referida discussão continua em abordar-se a práxis pedagógica como algo

relevante. Como então separar a formação do dia-a-dia do docente, tendo em

vista que em nossa realidade, as pesquisas avançam, mas de maneira

pequena em relação a este tema. Acredita-se que o professor esteja preparado

para as abordagens teórico / práticas relativos ao saber escolar, relacionados

aos conteúdos a serem apresentados na escola básica.

É claro que a formação docente não é completa ao sair da universidade,

esta se dá ao longo dos anos com cursos de aperfeiçoamento e pela busca de

uma metodologia atual e que envolva os alunos, utilizando-se de seu

conhecimento pedagógico que também se molda com o passar dos anos,

ainda, expõe sua competência profissional de forma a utilizar os

conhecimentos dos seus alunos (como já citado) e busca efetuar este jogo que

somado aos conhecimentos formais constrói o conhecimento.

Formação e a Prática docente

“Na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a pratica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”. (Freire, 1996)

No que se refere a formação de professores no Brasil, esta toma como

base a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB de 1996), que

busca validar, todo o processo educacional, ainda fazendo que se executem

tais ações e resolvam as necessidades que o ensino tem nos seus diversos

níveis, buscando com esta ação, avaliar e medir como se encontra o processo

de formação docente. Autores como Libâneo citam como avaliar as práticas

de formação de professores em relação a esses requisitos? Diversos estudos têm apontado os problemas de formação inicial e continuada do professor. Critica-se a rigidez curricular e metodológica dos cursos de formação e o desligamento da prática. As iniciativas de formação continuada, geralmente na forma de ”treinamentos”, vêm sendo bastante contestadas como mostram alguns trabalhos. Além disso, o professorado enfrenta críticas depreciadoras vindas de vários pontos, levando a um incômodo desprestígio da sua profissão. Entretanto, é certo que a formação geral de qualidade dos alunos depende de formação de qualidade do professor. (LIBÂNEO, 2002,p.82-83).

Sabe-se que as universidades nos dias atuais oferecem vários cursos de

graduação para formar docentes, as chamadas licenciaturas, que nos últimos

anos se apresentam como uma opção para alunos que buscam atuarem como

professores pedagogos ou aqueles que se identificam com as diversas áreas

do conhecimento. Ainda segundo o autor, como avaliar as práticas de formação

de professores em relação a esses requisitos? Diversos estudos têm apontado os problemas de formação inicial e continuada de professores. Critica-se a rigidez curricular e metodológica dos cursos de formação e o desligamento da prática. As iniciativas de formação continuada, geralmente na forma de “treinamentos”, vêm sendo bastante contestadas (...). Além disso, o professorado enfrenta críticas depreciadoras vindas de vários pontos, levando a um incômodo desprestígio da sua profissão. (Ibid. 2002, p.82)

Tal discussão é gerada dentro deste processo que se molda de acordo

com o discurso governamental ou a cada época, pois se sabe que a educação

formal se molda juntamente com a sociedade. Para Bruini (2011) “já sabemos

que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de

livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação

está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores”.

Ao se pensar sobre o fato da formação, o MEC apresenta uma definição

para o Plano Nacional de Formação de Professores. Segundo este o plano

consolida a Política Nacional de Formação de Professores, instituída pelo Decreto 6755/2009, que prevê um regime de colaboração entre União, estados e municípios, para a elaboração de um plano estratégico de formação inicial para os professores que atuam nas escolas públicas. A ação faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em vigor desde abril de 2007. (MEC, 2009)

Como se sabe, a formação docente tem vários estágios, pelo plano do

governo, este atinge desde os professores que buscam sua primeira

licenciatura, até os de diferentes áreas e os bacharéis que querem uma

licenciatura, tal ação em nosso pensamento leva a uma melhor qualidade de

formação e consequentemente a uma melhor qualidade dos profissionais que

estão atuando em sala de aula. Vê-se ainda, que tais ações visam a uma

melhora do processo de ensino-aprendizagem, não apenas no que tange a

formação docente, mas também na prática pedagógica, fato que se mostra

importante dentro deste estudo.

Pleiteando uma reflexão, pode-se apontar que formar um docente é

antes de tudo, capacitá-lo intelectual e pessoalmente para enfrentar as

situações diarias do processo ensino/aprendizagem e fazer com que tenha

condiçoes para exercer sua função. Podemos citar ainda que a formação

docente é estabelecer vínculos entre os pares da educação, para uma

obtenção de resultados positivos.

Outro ponto de grande importância é o de que os resultados obtidos

sejam trabalhados como meios para que novos estudos e discussões sejam

realizados com um único objetivo, o de contribuir com a educação. Segundo a

UNESCO em um de seus relatórios, para melhorar a qualidade da educação

conforme registra o relatório da UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, "Educação: um tesouro a descobrir": “é preciso”, antes de mais nada, melhorar o recrutamento, a formação, o estatuto social e as condições de trabalho dos professores, pois estes só poderão responder ao que deles se

espera se possuírem os conhecimentos e as competências, as qualidades pessoais, as possibilidades profissionais e a motivação requerida. (UNESCO, 2010)

Dentro deste processo de formação docente, podemos inserir na

discussão a questão da prática educativa, esta se apresenta como tema de

discussões e estudos, mas como este professor poderá trabalhar de maneira a

encaminhar seus alunos ao processo reflexivo de construção do conhecimento.

Acredita-se que cada docente tem sua metodologia, sua maneira própria de

relacionar-se com seus alunos, cativando-os, demonstrando consideração

pelos mesmos, podendo assim efetuar seu trabalho.

Acredita-se que o professor, deva sempre reavaliar sua prática

pedagógica, rever seus conceitos, sua maneira de atuar e verificar se a esta

atinge os objetivos propostos. Por parte das IEs, pode-se apontar também uma

reavaliação da prática educacional, da grade curricular, dos conteúdos e a

prática dos docentes que atuam com a formação de professores.

Dentro do contexto, vê-se que ocorre uma formação com conteúdos pré-

estabelecidos pelas Universidades, seguindo as determinações do MEC,

Estados e Municípios, e estes se apresentam padronizados, sendo

diferenciados apenas pela prática de docentes, mostrando conteúdos

específicos de uma forma a relacionar a teoria à prática.

Tem-se a preocupação neste em apontar como a formação docente

pode ser melhorada a partir das situações de sala de aula, em analisar a

prática educacional do professor nas escolas de ensino fundamental e médio,

principalmente na rede pública e levar todos ao processo reflexivo.

No que tange a formação docente e a questão inicial (já citada) neste

artigo, refere-se à verificação de como o docente está preparado para atuar

nas séries finais do ensino básico, são ações como o GTR, o qual são

apresentados nestes encontros, discussões envolvendo o processo de

ensino/aprendizagem, ou ainda situações do cotidiano escolar, discutidas entre

profissionais da educação, deve-se ter a atenção de que este processo é

contínuo, ininterrupto e constante. Que tem a dedicação e o esmero pelo bom

trabalho realizado junto aos alunos. Preocupação esta que é mostrada que se

sustenta na citação abaixo, pois para o autor quando estamos convencidos de

que cada disciplina, cada lição ou aprendizagem abre uma porta ao mistério de interpretar e entender a vida, as aulas se transformam em um espaço de dinamismo emocional e racional. Por que dizer sou professor não é sinônimo, ainda, de profissionais de vanguarda? Pela paixão em pesquisar e inovar; por seu potencial como bons comunicadores e bons educadores; por sua capacidade para escolher e criar as melhores estratégias que ajudem um grupo e cada aluno a encontrar os caminhos para compreender e se compreender melhor; por estarem preparados para ensinar sobre a vida e sobre o mundo aos futuros governantes, os que construirão o

mundo no qual deveremos viver. (Bazarra, et al, 2008, p. 27)

A formação docente é, e será sempre o conduzir pessoas a um patamar

diferenciado, buscando estes uma plenitude que é a de conduzir outros a um

nível diferenciado, o do conhecimento, da reflexão do pensar em suas vidas e

acima de tudo do saber escolher, ter opção e fazer de seu cotidiano algo

melhor para si e para os seus. Névoa deixa claro que o docente deve se ver

como um ator fora de contexto, que não percebeu e nem fora avisado das

mudanças ocorridas no cenário, pede-se agora uma nova postura, surge o

medo a indignação, e finalmente a reflexão sobre o que fazer para se adequar

a esta nova realidade. De acordo com Nóvoa, continuar a recitar os versos,

arrastando largas roupagens, em metade de um cenário pós-moderno, cheios de luzes intermitentes? Parar o espetáculo e abandonar o trabalho? Pedir ao publico que deixe de rir para que ouçam os versos? O problema reside em que, independentemente de quem provocou a mudança, são os atores que dão a cara. São eles, portanto, quem terão de encontrar uma saída airosa, ainda que não vejam os responsáveis. As reações perante esta situação seriam muito variadas: mas, em qualquer caso, a palavra mal estar poderia resumir os sentimentos deste grupo de atores perante uma série de circunstâncias imprevistas que os obrigam a fazer um papel ridículo. (NÓVOA, 1991, p.97)

Nesse contexto torna-se necessário, então, que os professores

reconheçam seus potenciais e que continuem a aprimorar a sua formação,

analisando e refletindo sobre as suas maneiras de aprender e ensinar.

Revendo suas posições políticas, ideológicas, técnicas, assim como as

contradições cristalizadas durante o seu processo de formação inicial.

Acredita-se que deve ocorrer um processo de reflexão no tocante a

formação deste profissional, pois é sabido que desde os tempos imperiais

(como já citado) o tema é incômodo e permanece em voga nos meios

educacionais e políticos.

Entretanto, sabe-se que nas últimas décadas, o tema tem sido objeto de

discussão em diversos meios, principalmente o acadêmico, em que este tema

é gerado e deve ser primeiramente analisado.

Ou seja, fica para discussão uma questão que não tem sido claramente

respondida, que já a muito persiste nos meios acadêmicos: como formar

professores com qualidade profissional para atender as necessidades da

educação no Brasil? Uma demanda que cresce a olhos vistos e que trás

consigo necessidades cada vez mais específicas da idade destes jovens.

Para efeito de uma possível resposta para este artigo, (o qual se fará

nas considerações finais) acredita-se que tal ação não se dê, mas de maneira

não tão simples assim. São muitas situações colocadas pela escola, pais,

alunos e pelo próprio sistema, que nos levam a diversos pontos e estudos não

para uma breve reflexão, mas para um grande estudo realizado não só pelos

envolvidos no processo educacional, mas também por toda uma sociedade.

Nessas discussões, o pensador Azanha (2004) escreve que,

“normalmente se desenha o “perfil profissional”, por meio de uma listagem de

competências cognitivas e docentes que deveriam ser desenvolvidas pelos

cursos formadores.” De acordo com o autor, embora este traçado das

discussões seja um pouco simplificado, ele capta duas tendências sempre presentes no encaminhamento: a primeira, a de que num país com tão grandes diferenças econômicas, sociais e culturais, a única política nacional de formação de professores deva ser uma simples indicação de rumos; e a segunda, de que o problema torna-se mais grave ainda, porque as discussões e propostas que surgem em congressos, seminários e outros eventos tem se detido na caracterização da figura abstrata da figura de um profissional dotado de determinadas qualidades como sendo um ideal de formação.( AZANHA, 2004)

Na realidade, a discussão sobre a formação docente confunde-se com a

própria trajetória da educação brasileira. No contexto histórico, conforme se

observa em Libâneo (2002, p.82), este escreve que: “praticamente todas as

reformas educativas desencadeadas por volta dos anos 80 em vários países

destacam medidas relacionadas com a formação e profissionalização de

professores para o atendimento de novas exigências geradas pela

reorganização (...) da economia”.

Se tomarmos como base o que expressa a UNESCO sobre educação

para o Século XXI, esta estabelece quatro aprendizagens fundamentais:

Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a viver juntos; e Aprender a

ser.

Mas tais pressupostos devem ser apresentados dentro de um contexto

real, em que esta realidade se apresenta tomando como base a realidade dos

sujeitos envolvidos no processo ensino/aprendizagem. Tomando como base

esta realidade, muitas vezes subjetiva, ou que se apresenta de maneira

complexa, em que as ações em muito são incentivadas pelo mundo virtual, a

profissionalização dos professores, desde as séries iniciais do ensino

fundamental até a educação superior, vem se apresentando como um caminho

que leva aos envolvidos a uma busca incessante por novos meios, não apenas

para a sua qualificação, mas também meios para que suas aulas sejam

melhores e mais atrativas para seus alunos.

Os referidos conhecimentos devem ser capazes de atender a todos os

envolvidos no processo educacional, desde as séries iniciais, até a formação

docente como um todo, pois as mudanças são inevitáveis em nossa maneira

de pensar e já que estas estão ou foram inseridas pelas necessidades da

sociedade chamada globalizada, tem-se que dar conta de maneira ampla deste

processo.

A visão deve contemplar uma prática pedagógica inovadora, que traga

em suas concepções a aprendizagem dos conteúdos específicos de cada área,

mas também conteúdos diversos para a aplicação (por parte de nossos alunos)

em sua vida fora da escola.

As mudanças se desenvolvem nos processos de valorização e

acumulação do capital a partir da introdução de novos instrumentos e modos

de organização e gestão do trabalho, pois a questão da produtividade, tão

vinculada com a acumulação do capital, traz conseqüências para a incorporação da ciência, da técnica e da qualificação do trabalho. Qualquer modificação nas formas de produção de excedente, forma

extensiva ou intensiva, traz conseqüências no tempo de trabalho, na intensidade e na qualificação do trabalhador. (ARROYO, 1991, p.177, in TROJAN 2007).

Agora, dentro deste contexto, se pode encontrar Libâneo (2002, p.87),

que coloca tal questão da seguinte forma: “Todavia, tanto em relação à

formação das crianças e jovens quanto à formação de professores, importa não

apenas buscar os meios pedagógico-didáticos de melhorar e potencializar a

aprendizagem pelas competências do pensar, mas também de ganhar

elementos conceituais para a apropriação crítica da realidade”.

O embate e a discussão deste tema se dá em cima da questão teórica e

prática, que se apresenta a todo momento no processo educacional. A

chamada prática educativa se dá na absorção dos conhecimentos recebidos

pelos alunos, ou seja, o docente formado transmite aos seus alunos tais

conhecimentos, relacionando-os com a realidade de seus alunos, efetuando

assim o processo de ensino/aprendizagem, já exposto neste artigo.

Aponta-se que a relação entre teoria e prática efetiva deva ocorrer

sempre na atividade docente, é assim exercido um jogo entre os

conhecimentos expostos em aula com a vivência dos alunos, cada quais dos

alunos se utilizam destes conforme lhes interessa, ou seja, cada um aplica a

relação de conteúdos dentro do seu horizonte de vida, de acordo com a sua

realidade. Pesquisadores afirmar que não podem ignorar que a essência do da

prática docente é ação teórico-prática. Segundo um destes autores é difícil

pensar na possibilidade de educar fora de uma situação concreta e de uma realidade definida. A profissão de professor precisa combinar sistematicamente elementos teóricos com situações práticas reais. Por essa razão, ao se pensar um currículo de formação, a ênfase na prática como atividade formadora aparece, à primeira vista, como exercício formativo para o futuro professor. Entretanto, em termos mais amplos, é um dos aspectos centrais na formação do professor, em razão do que traz conseqüências decisivas para a formação profissional. Atualmente, em boa parte dos cursos de licenciatura, a aproximação do futuro professor à realidade escolar acontece após ele ter passado pela formação "teórica", tanto na disciplina especifica como nas disciplinas pedagógicas. (SOUZA, 2006)

Nessa concepção, o docente formado, buscará aplicar em sala os

conhecimentos adquiridos em seu curso, levando em conta sempre, o

despertar dos alunos enquanto seres em sociedade, e o próprio docente o seu

despertar enquanto agente de transformação social, que leva este jovem a uma

mudança em sua vida. Para tal, é necessária a união entre conhecimentos

específicos de cada área com os temas sociais vigentes, buscando a reflexão

de ambas as partes.

Nesta direção, pode-se apontar que mesmo encontrando diferenças

entre a formação de docentes que ocorre no cenário brasileiro, com uma

diversidade de currículos, a questão regional e a diferença entre os agentes

formadores, o trabalho em sala de aula deve ser respeitado, com um único

direcionamento, a formação plena dos alunos do ensino básico.

A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. Por isso é que na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. (FREIRE, 2001 p. 42-43).

A partir dos pensamentos apresentados pode-se dizer que a educação e

a formação de docentes têm que caminhar para um processo de reflexão, pois

somente será assim que as IES levarão seus alunos ao fazer e ao pensar, ou

seja, no “pensar para o fazer” e no “pensar sobre o fazer”.

Dentro do contexto, o processo de reflexão aparece das diversas

situações advindas da troca, da atividade e do fazer sobre a prática docente.

Este debate e sua conseqüência, a troca, devem acompanhar sempre o

processo da aprendizagem no espaço escolar.

Sabe-se que as idéias são múltiplas, com estas os docentes podem

exercer sua função com autonomia, pois tem a liberdade para trabalhar com

diversos conteúdos em suas aulas. Efetuar a troca entre os alunos, fazendo

com que estes se utilizem de recursos diversos, principalmente daqueles que

fazem parte de seu cotidiano.

Desta forma, não basta refletir sobre a prática pedagógica docente, é

preciso refletir criticamente e de modo permanente sobre todo o processo

educacional, pois é sabido que este se dá de forma diferenciada em uns pais

grande e múltiplo, então este processo precisa estar calçado em bases sólidas,

em análises que não levem somente em consideração um dos lados,

professores e alunos devem ser o objetivo destas reflexões.

Educação e tecnologia no hoje

A sociedade em geral nos dias atuais, cobra dos professores uma

postura eficiente, que traga um conhecimento inspirado na tecnologia e voltado

para o mundo globalizado. O mundo pós-moderno aponta para a realidade

informatizada, que deixa alunos e professores em um único barco, o da

modernização em sua atuação. Como é impossível ignorar a tecnologia, Melo

aponta que a sociedade tecnológica e globalizada do mundo pós-moderno

necessita de professores capazes de despir-se dos papéis cristalizados, para que possam reinterpretá-los e assumi-los dentro de outro enfoque, trabalhando em prol de uma educação democrática. Os caminhos eficientes para essas novas ações poderão ser os caminhos que possibilitem o desenvolvimento do potencial do professor, sua autonomia didática, sua ética, responsabilidade e compromisso com a educação, com o ensino e com a sociedade. O objetivo desse capítulo é visualizar através de novas ações, a estreita relação entre formação o professor reflexivo e a sua prática social educativa no contexto educacional, político e social. (MELO, 2001, p.111)

Já é sabido, que os docentes dos dias atuais também são elementos

que vivem a base da chamada globalização, da internet, dos modernos meios

de comunicação. Segundo o autor, Nesse contexto, considero relevante

discutir a formação de professores e as práticas educativas - os seus conhecimentos, seus saberes, suas competências e suas habilidades, visto que a partir da legitimação desses aspectos é que podemos construir outras possibilidades de educação. Construir novos caminhos implica determinar um novo olhar sobre as ações desses profissionais, visto que é a partir das suas práticas educativas que conceituamos os professores como promotores de uma educação com fins em uma prática repetitiva ou reflexiva. Considero que está temática possui relevância no quadro político e educacional do à medida que se verificou que não haverá ensino de qualidade,

nem reformas educativas, nem inovações pedagógicas que substituam uma adequada formação de professores. (Ibid., 2001, p.111)

É claro que aliar formação de professores com a tecnologia nos dias de

hoje se torna mais fácil, tendo em vista o mundo em que vivemos, mas sabe-se

que qual é o ponto de utilização dos meios de informática e comunicação pelos

docentes e alunos nos dias atuais?

Infelizmente, não existem dados confiáveis que permitam afirmar se as tecnologias são muito ou pouco utilizadas nas escolas brasileiras. Censos educacionais realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que a maioria das escolas públicas já tem à sua disposição uma série de tecnologias. No entanto, a presença dessas ferramentas não significa necessariamente uso adequado delas. O que de fato se nota é que ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional. (ANJOS, 2007).

Nesse contexto, é muito importante a discussão da formação de

professores e a sua prática em sala de aula, e ainda se abordar qual é o

cenário hoje e quais serão as condições para que ocorra um trabalho efetivo

voltado para os meios de modernidade. Assim “a evolução da economia e da

sociedade mundial é orientada atualmente por três tendências que ninguém

domina, as quais parecem acelerar-se e que nenhum sistema parece capaz de

regulá-las; a demografia, a interdependência planetária dos atures públicos e

privados e o progresso cientifico e tecnológico”.( DELORS,2007, P. 13)

Podemos citar que o termo ou a atividade para a educação tecnologia é

algo positivo? Ou será que os professores e seus alunos não têm condições e

meios para realizarem tal ação, pois quando se fala em modernidade ou meios

modernos e tecnológicos, parecemos estar em certos momentos em um mundo

diferente. Podemos ainda verificar que ocorre um processo de mudança em

diversas formas do pensar, as empresas e a sociedade como um todo se altera

na busca de novos conceitos. Mudança esta que educadores como Saviani

afirmam ser o empenho em introduzir a “pedagogia das competências” nas

escolas e nas empresas moveu-se pelo intento de ajustar o perfil dos indivíduos, como trabalhadores e como cidadãos, ao tipo de sociedade decorrente da reorganização do processo produtivo. Por isso nas empresas se busca substituir o conceito de qualificação pelo de competência e, nas escolas, procura-se passar do ensino centrado nas disciplinas de conhecimento para o ensino por competências referidas a situações determinadas. (SAVIANI, 2008, P.437-438)

Nosso contato com nossos alunos é diário e sequencial, os vemos

quase que diariamente e a cada dia, descobrimos que estes têm novidades,

algo novo para nos apresentar, então será que os professores também podem

apresentar algo novo para seus alunos diariamente?

É lógico que não podemos ser radicais como pedagogos, mas temos

que considerar que o profissional docente tem plena capacidade de atuar e de

mostrar conhecimento no que tange a formação de seus alunos, construindo o

conhecimento com um novo olhar, o da troca baseada nos meios de

modernidade.

Como então aprender para este novo milênio? Delors (2007, p. 19)

escreve que para levar a bom termo uma reflexão sobre o futuro da educação

em escala internacional, o pré-requisito é entender-se sobre os princípios, as aspirações e os objetivos gerais a que toda teoria e toda prática na matéria devem responder: depois caberá a cada geração reformulá-los. Primeiro é preciso tomar consciência do caráter universal das necessidades e das aspirações que, por toda a parte, a educação deve levar em conta, em seguida, identificar os principais componentes específicos que intervém em função das características regionais e nacionais.(DELORS, 2007, p.19)

Não se pode questionar o poder que a modernidade e a tecnologia

exercem sobre as pessoas, e ainda mais nos dias de hoje que tudo se baseia

nos meios modernos de comunicação e tecnologia.

Como pedagoga, acredito que deve ocorrer um posicionamento de

nossos professores, que juntamente com a direção das escolas, os pensadores

da educação e os alunos, encontrem um meio termo para a situação, pois não

se pode ir contra o tempo e não podemos deixar que este nos “engula”,

deixando-nos de lado e fora da realidade.

Considerações Finais

Então, qual será a saída para a educação? Quais os caminhos a serem

tomados?

Bem neste estudo viu-se que a educação e o processo de formação

docente estão se tornando algo complicado, que dentro da análise proposta

para este artigo, procurou-se apontar elementos que mostraram o papel do

pedagogo e do professor que atuam no ensino fundamental e se a referida

prática está dando conta em formar estes jovens.

Tais questões se referiram a como estes profissionais estão sendo

formados e sua atuação no ambiente escolar. Discussões dentro e fora do

ambiente escolar foram utilizadas para mostrar que a preocupação é grande,

mas como então dar conta da formação destes jovens.

É claro que em muito o referido estudo se deu tomando como base a

atividade docente (pedagogo e professor) que atuam diretamente com os

alunos do ensino fundamental, sua formação e o meio escolar, e vê-se que

ocorrem diversas situações, que independer de uma boa formação, que

ocorrem no tocante a indisciplina ou ainda problemas dos pais ou parentes dos

alunos.

No que se refere a formação do professor e se este está preparado para

atuar na formação dos alunos nas séries finais do ensino básico, viu-se que

este professor, apesar de ter uma formação acadêmica, até que ponto de boa

qualidade, este não se utiliza de meios para que sua aula seja dinâmica, de

maneira que estas aulas não são atrativas e levam os alunos a um

desinteresse.

Buscou-se relacionar neste artigo, a formação do docente com a

atuação deste em sala de aula, procurando sempre mostrar os aspectos

positivos de uma boa formação e o que esta poderá trazer de positivo para os

alunos em sala.

Hoje os interesses são muitos, todos particulares e cada pessoa puxa

para o seu lado, acreditamos que ocorra tal fato na educação destes jovens,

pois o professor não está (em certas situações) disponível para abrir mão de

sua metodologia ou de sua maneira de “dar” aulas.

Podemos fechar esta reflexão de muitas maneiras, mas irei apontar que

se não ocorrer uma união entre a direção, o corpo de pedagogos e os

professores em prol dos alunos, acreditamos que o processo de

ensino/aprendizagem tão comentado neste artigo, esteja fadado não ao

fracasso, mas demorará muito para obtermos melhore resultados.

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