SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE...
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SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÕES E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS
VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS
EXANTEMÁTICAS
Aldacy Matos de Andrade
Enfermeira Sanitarista
Etiologia das Doenças Exantemáticas
Vírus
Bactérias
Fungos
Protozoários
Fármacos
Alérgenos
Queimaduras
Diagnóstico Diferencial das Doenças Exantemáticas
Dengue
Exantema súbito (Roséola infantum – herpes vírus 6)
Mononucleose (Epstein-Barr – herpes vírus 4)
Parvovirose (Exantema infeccioso – parvovírus)
Escarlatina (Streptococcus A)
Doença de Kawasaki
Enteroviroses (coxsackioses e echoviroses)
Febre de Chikungunya (ChikV)
Febre pelo Zika vírus (ZikaV)
Sarampo
Rubéola
Varicela
Etiologia: Dengue vírus 1, 2, 3 e 4;
Pródromos: 2 a 3 dias;
Febre, astenia, cefaleia, dor abdominal;
Fotofobia, dor retroocular;
Dores musculares e articulares;
Exantema máculopapular, dura 1 a 5 dias, do tronco para o rosto e membros.
Dengue
Exantema Súbito (Roséola infantum)
Irritabilidade;
Exantema de aparecimento súbito, inicia-se após o
declínio da febre; semelhante ao da rubéola;
Sintomatologia: febre alta (3 a 4 dias) calafrio,
vômitos e mal estar);
Etiologia: herpesvírus humano 6, erpesvírus humano
7 (HHV-7), alguns enterovírus (coxsackievirus A,
coxsackievirus B e echovirus), adenovírus e
parainfluenza tipo 1.
Exantema Súbito (Roséola infantum)
Mononucleose Infecciosa
Linfócitos atípicos;
Petéquias no palato;
Etiologia: vírus Epstein-Barr (herpes vírus 4);
Edema palpebral;
Exsudato e hiperemia das amígadalas;
Exantema, mais frequente se houver uso de
penicilinas.
Mononucleose Infecciosa
Eritema Infeccioso (Parvovirose)
Fácies esbofeteada; exantema máculopapular
em tronco e extremidades; prurido;
Etiologia: parvovírus B19;
Artralgia é frequente em adultos.
Adenopatia cervical;
Exantema rendilhado em braços e face, 7 a 10
dias depois de sintomas leves: febre, mal-estar,
mialgia e cefaleia;
Eritema Infeccioso (Parvovirose)
Escarlatina
Etiologia: Streptococcus A;
Pródromos: 12 a 24 horas (febre, calafrio, vômitos e
mal estar);
Exantema fino, “em lixa”, no rosto, tronco e braços;
eritematoso, puntiforme e áspero;
Palidez peri-bucal (sinal de Filatow);
Linhas nas dobras (sinal de Pastia);
Ocorre descamação intensa nas palmas das mãos e
dos pés.
Escarlatina
Língua em framboesa Sinal de Filatow
Sinal de Pastia Descamação
Doença de Kawasaki
Febre alta – durando 5 dias ou mais; não responde
a antibióticos
Congestão conjuntival bilateral
Lábios secos, vermelhos, fissurados; língua em
framboesa; orofaringe hiperemiada;
Estágio inicial: vermelhidão e edema do dorso das
mãos e pés; posteriormente descamação,
começando da ponta dos dedos.
Exantema – mais proeminente no tórax
Linfoadenopatia cervical
Etiologia desconhecida
Doença de Kawasaki
Enteroviroses
Etiologia: Echovírus e Coxsackievírus;
Coxsackievírus (Enterovírus 71) – Síndrome mão-pé-boca):
Período de incubação: 3 a 10 dias;
Transmissão: tosse, espirro, saliva e outras secreções e contato
com fezes infectadas;
Sintomatologia: febre alta, linfoadenopatia, aparecimento na
boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas
branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para
ulcerações muitodolorosas; erupção de pequenas bolhas em geral
nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
Febre pelo Zika Vírus
Etiologia: arbovírus do gênero Flavivírus, que foi isolado em 1947
na floresta Zika em Uganda.
Distribuição: África, Ásia, Oceania e América do Sul.
T ransmissão: principalmente por Aedes aegypt
Manifestações clínicas: 80% das infecções humanas são
assintomáticas e desaparecem espontaneamente após 3-7dias.
Diagnóstico laboratorial: somente por RT-PCR.
Caso suspeito: paciente que apresente exantema maculopapular
pruriginoso acompanhado de DOIS ou mais dos seguintes sinais e
sintomas: febre OU hiperemia conjuntival sem secreção e prurido
OU poliartralgia OU edema de periarticular.
Febre Zika
Febre de Chikungunya
Agente: vírus Chikungunya (ChikV), gênero Alphavírus;
Transmissão: picada de mosquitos, principalmente o Aedes
aegypti e Aedes albopictus
Reservatório: humanos; primatas não humanos, roedores,
pássaros e outros pequenos mamíferos (Padbidri & Gnaneswar,
1979).
Período de Incubação: o período de incubação intrínseco (humano,
3 a 7 dias, podendo variar de 1 a 12 dias); o extrínseco (vetor, 10
dias).
Suscetibilidade e imunidade: todos não previamente expostos ao
ChikV; imunidade duradoura
Manifestações Clínicas - F. de Chikungunya
Febre de início súbito (> 38,5°C), cefaleia, fotofobia, dor difusa nas
costas, mialgia, náuseas, vômito, erupção cutânea e conjuntivite;
A fase aguda pode durar de 3 – 10 dias.
Exantema maculopapular : acometem o tórax, membros e face;
surge entre dois a cinco dias após início da febre e dura de dois a
3 dias; eritema difuso; em crianças, vesículas bolhosas;
Poliartralgia: é a principal característica de infecção pelo vírus;
usualmente simétrica e compromete mais de uma articulação; é
um sintoma debilitante (dor/ fragilidade/ edema/ rigidez/
incapacidade); o edema é comum, mas não há outros sinais de
inflamação; pode persistir por meses ou anos.
Febre de Chikungunya
Agente etiológico: vírus RNA, da família Paramyxoviridae, gênero
Morbillivirus;
Reservatório e fonte de infecção : homen;
Tropismo pelas vias aéreas superiores;
Acomete fundamentalmente adultos jovens e lactentes não
imunizados e desnutridos;
Último caso na Bahia (vírus autóctone): 1999 = 1 caso (Salvador);
Surto na Bahia (vírus importado): 2006 = 57 casos (Filadélfia, S. do
Bonfim, Pindobaçú, João Dourado e Irecê).
Sarampo
Epidemiologia
Sarampo
Descrição da doença: é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave,
transmissível, extremamente contagiosa e bastante comum na infância. A
viremia causada pela infecção provoca uma vasculite generalizada,
responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas;
Período de incubação: geralmente 10 dias (variando de 7 a 18 dias);
Período de transmissibilidade: 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema,
até 4 dias após o exantema;
Período de transmissão: 2 dias antes e 2 dias após o exantema;
Modo de transmissão: diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções
nasofaringes expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Também tem sido
descrito o contágio por dispersão de gotículas com partículas virais,
aerossóis, no ar, em ambientes fechados como, por exemplo, escolas, creches
e clínicas.
Manifestações clínicas: febre alta (> 38,5°C); exantema máculo-papular; tosse,
coriza, conjuntivite e manchas de Koplik.
Fases do Sarampo
P. Prodrômico P. Exantemático P. Convalescença P. Incubação
Complicações
•2 - 4 dias
• Febre elevada
• Tosse irritativa
• Coriza
• Conjuntivite
• Manchas de Koplik
•7 - 18 dias • 5 – 6 dias
• Exantema
máculo-papular
• Febre (3 dias) • Infecções
respiratórias
•Pneumonia
• Encefalite
• Otites
• Doenças
diarreicas e
neurológicas
Período de maior contagiosidade
Manifestações Clínicas do Sarampo
Manchas de Koplik
Exantema
Conjuntivite
Coriza
Rubéola
Agente etiológico: vírus Rubivírus, gênero Togaviridae;
Reservatório: homen;
Grupos de maior risco: não vacinados, homens e mulheres de 20 a
49 anos; viajantes; profissionais do sexo; migrantes; profissionais
de turismos, entre outros;
Imunidade ativa: resposta imunológica duradoura após a infecção
natural (identificação dos anticorpos IgM e IgG no soro);
Imunidade passiva: imunização confere sólida imunidade
(soroconversão de 90 a 95% em crianças maiores de 1 ano de idade);
Surto na Bahia (2007/2008): 209 casos (vírus importado).
Epidemiologia
Rubéola
Descrição da Doença: doença respiratória exantemática benigna, de etiologia
viral e de alta contagiosidade; risco de aborto, natimorto e malformações
congênitas quando a infecção ocorre durante a gestação;
Período de incubação: em geral, varia de 14 a 21 dias, duração média de 17 dias.
A variação máxima é de 12 a 23 dias;
Período de transmissibilidade: de 5 a 7 dias antes do início do exantema e 5 a 7
dias após o início do exantema;
Modo de transmissão: pessoa a pessoa através do contato direto com gotículas
de secreção de nasofarínges;
Manifestações clínicas:
Exantema róseo máculopapular e puntiforme de distribuição crânio-caudal;
Febre baixa e linfoadenopatia retroauricular, occipital e cervical, 5-10 dias
antes do exantema;
Em adolescentes e adultos: cefaleia, tosse, coriza, conjuntivite, artralgia e
mialgia.
Fases da Rubéola
P. Prodrômico P. Exantemático P. Convalescença P. Incubação
Complicações
• Em geral não
observado
• 14 - 21 dias • 5 – 10 dias
• Exantema róseo
máculo-papular e
puntiforme
• Distribuição
centrípeda
• Febre
• Aborto
• Natimorto
• SRC (surdez,
mal formações
cardíacas, lesões
oculares)
• Linfadenopatia
(retroauricular,
cervical e
occipital) 5 – 10
dias antes do
exantema
Período de maior
contagiosidade
Linfoadenopatia
Exantema
Em adolescentes e adultos:
Cefaleia, tosse, coriza, conjuntivite, artralgia e mialgia.
Manifestações Clínicas da Rubéola
Síndrome de Rubéola Congênita - SRC
Transmissão vertical:
1° trimestre – 67% a 90%;
2º trimestre – 25% a 67%;
3º trimestre – 35% a 100%;
Podem ser evidentes por ocasião do nascimento ou
são reconhecidas durante o primeiro ano de vida;
Cardiopatia congênita (persistência do canal arterial
(PCA), estenose aórtica e pulmonar (EAP);
Cegueira total ou parcial (catarata, glaucoma,
microftalmia, retinopatia pigmentar);
Manifestações Clínicas
Síndrome de Rubéola Congênita - SRC
Surdez (80% a 90%);
Comprometimento do SNC (microcefalia,
meningoencefalite, retardo mental);
Crianças de 9 a 12 anos:
Déficit de aprendizagem;
Déficit de equilíbrio;
Déficit da percepção tátil; fraqueza muscular;
Diabetes mellitus;
Autismo.
Manifestações Clínicas - SRC
Glaucoma
Surdez Cardiopatia Congênita:
Persistência do canal
arterial (PCA);
Estenose aórtica; Estenose pulmonar.
Fluxo de Notificação das Doenças Exantemáticas UBS/USF/UPA/Hospital
Caso suspeito de
sarampo/rubéola
Notifica à VIEP em até 24 horas
Realiza investigação
epidemiológica em até 48h
Faz busca ativa de casos secundários
(residência, creche,escolha ou trabalho)
Realiza vacinação de bloqueio
em contatos susceptíveis em até
72 horas
Colhe sangue para
sorologia e secreções de
nasofaringes/urina no 1º
contato com o paciente
Caso suspeito de
sarampo/rubéola
Fluxo de Notificação das Doenças Exantemáticas
UBS/USF/UPA/Hospital
Se o IgM for reagente
ou inconclusivo para
sarampo/rubéola
Colher 2ª amostra
de sangue para
sorologia de 20 a 25
dias após a 1ª
amostra
Realizar revisita do
caso, busca ativa
ampliada e atualizar
o cartão de vacina
Definição de Caso Suspeito
Sarampo
Paciente com febre e exantema maculopapular,
acompanhados de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite
independente da idade e situação vacinal;
Rubéola
Paciente com febre e exantema maculopapular,
acompanhados de linfoadenopatia retroauricular,
occipital e cervical independente da idade e situação
vacinal.
Definição de Caso Suspeito
Síndrome de Rubéola Congênita (SRC)
RN cuja mãe foi caso confirmado de rubéola ou
contato de um caso confirmado de rubéola durante a
gestação,
Criança de até 12 meses de vida que apresente sinais
clínicos compatíveis com infecção congênita de
rubéola (ICR), independente da história materna,
apresentando catarata, glaucoma, cardiopatia
congênita (persistência do canal arterial, estenose
aórtica,estenose pulmonar), surdez.
Definição de Caso Suspeito
Síndrome de Rubéola Congênita (SRC)
Aborto ou perda fetal resultante de gestação durante a
qual se comprovou a ocorrência da rubéola,
independente de confirmação de infecção no feto.
OBS: deve-se informar na ficha de Doenças
Exantemáticas,a ocorrência do aborto ou nati-
mortalidade nas Observações Adicionais (Sinan).
Infecção Congênita de Rubéola (ICR)
Criança na qual não foi observada nenhuma
alteração relacionada à malformação, embora haja
confirmação laboratorial pela infecção do vírus da
rubéola (com IgM positivo ou reagente);
Nota: todo caso suspeito de SRC e ICR deve ter amostra
coletada para diagnóstico laboratorial (evidenciar a
eliminação da circulação do vírus).
Gestante Assintomática com IgM Reagente
Comprovação de rubéola anterior (IgM reagente)
Comprovação de IgG reagente anterior;
Histórico de viagem ou contato com viajante;
Contato com caso suspeito/confirmado de
rubéola;
Histórico de vacinação (DV ou TV).
OBS: Não notificar no Sinan.
Investigar:
Diagnóstico Laboratorial dos Casos Suspeitos
Sarampo/Rubéola
Fluxo de Reinvestigação dos Casos de Doenças
Exantemáticas com Resultado IgM positivo ou Inconclusivo
2ª coleta de
sorologia (20 a 25
dias após a 1ª
coleta)
-
Busca Ativa Ampliada
no Campo e no Serviços
de Saúde para
Identificação de Casos
Secundários
Articulação da VIEP X Atenção Básica
e Imunização
Procedimentos Laboratoriais
da Reinvestigação
Visita Domiciliar com Aplicação
da Ficha de Revisita
Operação Limpeza ou
Varredura
Busca Ampliada (Casa a Casa)
de Suscetíveis para Vacinação
contra Sarampo e Rubéola
Notificação do Resultado pelo Lacen
ao GT Exantemáticas / Divep
Notificação e Orientação da Divep
via Telefone
para Regional e Municípios
Diagnóstico Laboratorial dos Casos Suspeitos de
SRC/ICR
Fluxo Semanal de Acompanhamento dos Casos
Suspeitos de Doenças Exantemáticas
NOT NEG
Municípios enviam todas
segundas-feiras para as Bases
Bases enviam por e-mail todas as
quartas-feiras para a Divep
Compatibilização e
atualização BNS,
BP e Sinan
Notificação imediata às
Bases/Municípios para
a revisita, busca ativa,
coleta de 2ª amostra
para sorologia
Envio do BNS ao
MS todas as
quintas-feiras
Notificação
imediata de
casos IgM
reagente ou
inconclusivo
pelo Lacen
Acesso aos
resultados do
Lacen e Sinan
Envio mensal
pela VE da
planilha de
acompanhamento
da vacinação de
Grupos de Risco e
da Busca Ativa
Monitoramento
das ações por
telefone e através
do
acompanhamento
do Sinan e Lacen
Supervisão
como ação
complementar
SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA - SESAB SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE SUVISA DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - DIVEP
FORMULÁRIO PARA BUSCA ATIVADE DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
Estado: ___________________Bahia: _________________________Data: ___________
Município: _________________________ Período Revisado: ______________________
A – BUSCA ATIVA EM SERVIÇOS DE SAÚDE
1 – Nome do serviço de saúde: _______________________________________________
2 – Tipo de Estabelecimento:
[ ] Público [ ] Privado [ ] Outros
3 – Tipo de Atendimento:
[ ] Consulta Ambulatorial [ ] Emergência [ ] Internação
4 – Busca Ativa realizada em:
[ ] Livro de Registro [ ] Prontuário [ ] Ficha de Atendimento
[ ] AIH [ ] Relatório SAME
5 – Contatos:
[ ] Pediatria [ ] Clínicos [ ] Infectologista [ ] Equipe de Enfermagem
[ ] Chefia de Enfermagem [ ] Outros: _________________________
6 – Total de atendimentos revisados: ____________
7 – Número de casos suspeitos de sarampo encontrados:_________________
8 – Lista dos Casos: (Vide Verso)
9 – Números de casos suspeitos de rubéola encontrados: ____________________
10- Lista dos Casos I ( Vide Verso)
OBS: Atendimento revisado, havendo registro de febre e exantema, ler com atenção a história clínica para verificar se é compatível com caso suspeito
de sarampo ou rubéola.
Busca Ativa de Doenças Exantemáticas
Gestante assintomática com IgM
C – BUSCA ATIVA NA COMUNIDADE
1 – Nome Localidade: ________________________
2 – Entrevista ( ) sim ( )não ( )Nº de entrevistados:___________
Vista domiciliar ( )sim ( )não ( )Nº de domicílios:________________
3 – Entrevista a profissionais de saúde:
( )médico ( )aux. Enf. ( )outros
( )enfermeiro ( )técnico em enf.
( )bioquímico ( )Ag. C. Saúde ( )Nº de entrevistas:_____________
4 – Número de casos suspeitos encontrados:
Suspeito Número Notificados Investigados Não Notificados
Sarampo
Rubéola
Responsável pela Busca Ativa:
Nome:_______________________________________Cargo:______________________
Ficha de Notificação e Investigação
Caso Confirmado de Sarampo
Laboratorial: caso suspeito com resultado IgM reagente para o sarampo e em duas amostras pareadas, houver soroconversão dos anticorpos IgG e a análise clínica e epidemiológica indica a confirmação de sarampo;
Vínculo Epidemiológico: contato com caso de sarampo confirmado por laboratório;
Clínico: caso que possui sinais e sintomas compatíveis e que não houve coleta para sorologia ou não foi investigado, ou evoluiu para óbito sem realização de exame. Representa uma falha da VIEP.
Caso Descartado de Sarampo
Laboratorial: caso suspeito de sarampo que teve como resultado IgM
não reagente, em amostra oportuna, sem contato com casos
confirmados; quando em duas amostras pareadas, não houver
soroconversão dos anticorpos IgG; caso suspeito de sarampo cujo
exame laboratorial teve como resultado outra doença;
Evento adverso pós vacinal: ocorre quando não houve coleta de
sangue; quando o IgM for reagente; a avaliação clínica indicou uma
associação temporal entre os sinais sintomas e a data da vacina:
febre (5º e o 12º), exantema (7º e 10º), cefaleia, irritabilidade,
conjuntivite ou manifestações catarrais (5º e o 12º);
IgM associado temporalmente à vacina: quando o paciente apresenta
IgM reagente e a data da coleta ocorreu entre o 8º e o 58º dias após a
vacinação e o exantema após o 13º dia.
Caso Confirmado da Rubéola
Laboratorial: caso suspeito que tenha resultado de
exame IgM reagente para a rubéola e em duas
amostras pareadas houver soroconversão dos
anticorpos IgG e a análise clínica e epidemiológica
indica a confirmação de rubéola;
Vínculo Epidemiológico: contato com caso de rubéola
confirmado por laboratório;
Clínico: quando há suspeita clínica de rubéola, mas a
avaliação epidemiológica e laboratorial não foram
realizadas ou concluídas. Representa uma falha da
vigilância.
Caso Descartado de Rubéola
Laboratorial: quando o IgM for negativo para rubéola; quando
IgM positivo para outra doença; quando em duas amostras
pareadas, não houver soro-conversão dos anticorpos IgG para
rubéola;
Vínculo epidemiológico: caso suspeito de rubéola que tiver
como fonte de infecção um ou mais casos descartados pelo
critério laboratorial;
OBS: Quando no local estiver ocorrendo surto ou epidemia de
outras doenças exantemáticas febris, comprovadas por diagnóstico
laboratorial;
Clínico: caso suspeito de rubéola que não foi realizada coleta
para sorologia, mas a avaliação clínica e epidemiológica detectou
sinais e sintomas compatíveis com outro diagnóstico;
Caso Descartado de Rubéola
Associação temporal à vacina: ocorre quando o
paciente apresenta os seguintes sintomas após a
vacinação: febre de >=39,5º C (5º e12º dia), exantema
(7º a 14º dia), cefaleia, irritabilidade, conjuntivite ou
manifestações catarrais (5º e12º dia), linfoadenopatia
(7º e 21º dia);
IgM associado temporalmente à vacina: quando o
caso apresenta IgM reagente e a data da coleta
ocorreu entre o 8º e o 58º dia após a vacinação.
Caso Confirmado de Síndrome de Rubéola Congênita (SRC)
Laboratório: quando IgM reagente ou positivo ou títulos iguais ou
elevados de IgG em amostras pareadas (6 meses);
Clínico: apresenta sinais clínicos ou complicações compatíveis
com SRC sem investigação laboratorial (falha da vigilância);
Aborto ou perda fetal: resultante de gestação durante a qual se
comprovou a ocorrência da rubéola, independente de confirmação
de infecção no feto;
OBS: deve-se informar na ficha de Doenças Exantemáticas, a
ocorrência do aborto ou nati-mortalidade nas Observações
Adicionais (Sinan).
Caso Descartado de Síndrome de Rubéola
Congênita (SRC)
Caso descartado com malformação congênita
Laboratorial: IgM não reagente ou negativo e
diminuição dos títulos de IgG em amostras pareadas
(6 meses); títulos de IgG ausentes na mãe;
Clínico: sem sinais ou complicações compatíveis com
SRC e que não houve investigação laboratorial
(provavelmente entrou no sistema pela mãe ser caso
confirmado ou contato de caso confirmado).
Caso Descartado de Síndrome de Rubéola Congênita (SRC)
Caso descartado sem malformação congênita
Laboratorial: IgM não reagente ou negativo ou
diminuição dos títulos de IgG em amostras pareadas
(6 meses);
Clínico: sem sinais ou complicações compatíveis com
SRC e que não houve investigação laboratorial
(provavelmente entrou no sistema pela mãe ser caso
confirmado ou contato de caso confirmado).
Atribuições das Regionais/NRS
Implementar e monitorar a busca ativa diária ou semanal nas
unidades de saúde (UBS, USF, UPA, hospitais e laboratórios
públicos e privados);
Implementar e monitorar as notificações semanais das doenças
exantemáticas nas unidades de saúde;
Monitorar semanalmente o cumprimento dos fluxos
(notificação semanal, resultados laboratoriais, registros
no Banco Paralelo e Sinan) e notificação de casos no
Sinan que não estão no Banco Paralelo;
Implementar as ações de vacinação para melhorar as
coberturas vacinais.
Atribuições das Regionais/NRS
Qualificar os profissionais da vigilância epidemiológica,
atenção básica e sistema de informação para a notificação,
investigação, acompanhamento e encerramento dos casos;
Fortalecer a rede de serviços para a prevenção, detecção,
busca ativa e revisita de casos suspeitos;
Melhorar a qualidade da investigação (preenchimento de
todos os campos da FI;
Monitorar o encerramento oportuno (60 dias) de casos
notificados no Sinan;
Orientar quanto ao MRC;
Monitorar os casos suspeitos desde a notificação até o
encerramento no Banco Paralelo e Sinan;
Monitorar a realização da busca ativa de casos em prontuários,
especialmente se essas unidades são silenciosas (não
notificantes por 4 semanas subsequentes ou 8 intercaladas);
Notificar (imediatamente) os casos IgM reagentes e
inconclusivos para sarampo e rubéola e coletar 2ª amostra de 20
a 25 dias após a 1ª amostra;
Casos suspeitos em que a amostra foi coletada antes do 5º dia
do início do exantema e que apresente IgM e IgG negativos,
solicitar 2ª amostra (20 a 25 dias após a 1ª coleta);
Consultar os bancos de dados do SIH mensalmente para
identificação dos casos compatíveis com suspeita de SRC.
Atribuições da Vigilância Epidemiológica
Atribuições da Vigilância Epidemiológica
Enviar oportunamente (até 28º dia do exantema) as amostras para o
Lacen (nos casos dos laboratórios particulares, enviar uma alíquota
para as doenças e agravos de interesse para a saúde pública);
Implementar estratégias de vacinação para a prevenção de casos
ou surtos: intensificação de vacinação extra-muros (vacinação de
grupos de risco);
Manter elevadas coberturas vacinais de rotina (iguais ou
superiores a 95%) e homogeneidade;
OBS: Apesar da vacinação na rotina ser indicada na faixa etária de
1 a 49 anos, no momento do bloqueio os indivíduos > 49 anos, que
forem contato de caso suspeito, poderão ser vacinados;
Revisar o cartão de vacinação de crianças, adolescentes, jovens e
adultos.
Atribuições da Vigilância Epidemiológica
Agilizar o sistema de vigilância epidemiológica para
cumprir todas as etapas, desde a notificação até o
encerramento do caso.
Melhorar a integração entre a vigilância
epidemiológica, a atenção básica, imunizações, o
sistema de informação e laboratório;
Monitorar a realização da busca ativa de casos
suspeitos em prontuários, diária ou semanalmente
em clínicas, UPA e hospitais.
Atribuições da Atenção Básica
Notificar em até 24 horas e investigar os casos
suspeitos em até 48 horas da notificação;
Colher sangue para sorologia e secreções de
nasofaringes/urina no 1º contato ou oportunamente
(até 28 dias do exantema);
Realizar busca ativa de casos suspeitos na
comunidade e na US onde o caso foi atendido;
Realizar bloqueio vacinal dos contatos em até 72
horas após a notificação;
Realizar busca ativa em prontuários (diária ou
semanalmente) em UBS/USF/UPA/Hospital.
Atribuições da Imunização
Implementar estratégias de vacinação para a
prevenção de casos ou surtos: intensificação de
vacinação extra-muros; campanhas multivacinação;
vacinação de grupos de risco;
Manter elevadas coberturas vacinais e de rotina
(iguais ou superiores a 95%) e homogeneidade;
Busca sistemática de faltosos à sala de vacinação;
Revisão do cartão de vacinação.
Atribuições do Laboratório
Notificar semanalmente à VIEP municipal, os casos de
demanda espontânea nos laboratórios municipais,
regionais e particulares;
Enviar oportunamente em até 4 dias, as amostras para
sorologia e isolamento viral para o Lacen;
Notificar (imediatamente) à VIEP municipal os casos
IgM reagentes e inconclusivos para sarampo e
rubéola.
Atribuições dos Hospitais
Notificar os casos suspeitos em até 24 horas;
Investigar os casos suspeitos internados em até 48 horas da
notificação;
Realizar busca ativa de casos suspeitos nos prontuários
(diária, semanal ou mensalmente);
Colher sangue para sorologia em até 28 dias do exantema e
SNF e urina para isolamento viral no 1º contato com a pessoa;
Enviar oportunamente em até 4 dias as amostras para
sorologia e isolamento viral para o Lacen;
Realizar bloqueio vacinal dos contatos em até 72 horas após a
notificação (servidores e pacientes).
Atribuições do Sistema de Informação
Digitar os casos no Sinan após análise dos dados pela
equipe da VIEP;
Preencher todos os campos da Ficha de Investigação do
Sinan;
Acessar semanalmente o Sinan para verificar notificação de
casos suspeitos e fluxo de retorno;
Acompanhar o encerramento dos casos no Sinan;
Atualizar as informações no Sinan (resultado de exames,
vacina, classificação final, descarte.);
Atualizar a versão do Sinan;
Retroalimentar as informações à VIEP.
Nós Críticos da VEDE
Falta de organização dos processos de trabalho;
Ausência de avaliação e monitoramento das ações da VIEP;
Baixo desempenho dos indicadores de qualidade;
Ausência de visita técnica/supervisão dos técnicos às
unidades de saúde;
Subnotificação de casos suspeitos;
Municípios silenciosos à notificação de sarampo/rubéola;
Sobrecarga de funções dos técnicos;
Necessidade de capacitação das ESF/EACS em vigilância
epidemiológica das doenças exantemáticas (VEDE);
Alta rotatividade de recursos humanos.
Desatando os Nós
.Integração .Capacitação .Supervisão
.Gestão de RH .Reorganização dos processos
de trabalho .Monitoramento e
avaliação
Incorporação das ações de vigilância na
rotina das Equipes de ACS
/ PSF
Avaliação da qualidade dos
dados e correção de
inconsistências
.Monitorar cobertura vacinal
.Implementar vacinação
de grupos de risco e bloqueio .Salas de Vacina:
estruturação
.Sistema de vigilância ativa e
oportuna .Busca ativa em
municípios silenciosos
Estabelecer fluxos
de coleta,
envio de amostras
e resultados
laboratoriais
Indicadores de Qualidade da Vigilância das
Doenças Exantemáticas
Indicadores de Qualidade das Doenças
Exantemáticas
Indicadores Meta
Homogeneidade da cobertura vacinal 70%
Taxa de notificação ≥2/100.000hab
Notificação negativa oportuna Até 4ª feira
Investigação oportuna Até 48 horas após a notificação
Coleta oportuna Até 28 dias após o exantema
Envio oportuno Até 5 dias após a coleta
Resultado oportuno Até 5 dias do recebimento
Encerramento por critério laboratorial 95% dos casos notificados
Investigação adequada Preenchimento de 8 variáveis
* VARIÁVEIS: Data de notificação, investigação, coleta, exantema, se tomou vacina, teve
tosse, coriza, conjuntivite, gânglios, bloqueio vacinal, classificação final.
Reflexão
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GT Exantemáticas
Aldacy Matos de Andrade
Adriana Dourado de Magalhães
Elizene dos Santos Farias (estagiária)
Jaciara Evangelista Silva
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Telefax: 71 3116-0034
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