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UMA LEITURA CONSCIENTE E OBSERVADA DO GÊNERO“FÁBULA” NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE DIDÁTICA

ORGANIZAÇÃO

SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO - SEEDPROGRAMA DO DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG

AUTORIA

MARIA RITA MEDEIRO DE WITE

ORIENTADOR

DOUTOR FÁBIO AUGUSTO STEYER

ILUSTRAÇÕES

AUTORIA PRÓPRIA

ÁREA DE ATUAÇÃO

LETRAS - PORTUGUÊS / INGLÊS

PONTA GROSSA / NÚCLEO REGIONAL DE PONTA GROSSA

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PENSAMENTO

“O importante é motivar a criança à leitura, para a aventura de ler."

(Ziraldo)

APRESENTAÇÃO

Deseja com este trabalho, expor os resultados das aulas práticas realizadas a partir de texto do Gênero Textual Fábula, tendo como apoio às histórias digitadas em folhas de papel A4. A seleção de texto fábula justifica pelo fato de a mesma estar presente em coleções de livros de histórias infantis, nos livros didáticos, nos programas infantis de televisão, nos contos populares e também de ser um texto adequado à idade do aluno de 5ª série (6º ano) do Ensino Fundamental. Justifica-se também por ser um texto curto, com título interessante, personagens animais que agradam as crianças e no final da história traz uma frase que faz com que a criança se conscientize e resgate os valores do “Era uma vez...” tendo a possibilidade de relacionar com os acontecimentos nos dias de hoje. Ao tomar conhecimento por diversos gêneros textuais que envolvem as práticas de leitura do cidadão leitor, informar o corpo docente da Escola Pública para que esse gênero textual seja desenvolvido por meio de projetos conforme as propostas das Diretrizes Curriculares do Paraná no Ensino Fundamental e também no Ensino Médio, as quais oferecem o trabalho com a linguagem social de quem lê adquire conhecimentos e tem o poder de criar o seu próprio discurso e interferir na sociedade do mundo em que vive.(Paraná, 2008 p.19), nos PCNs (Brasil,1998) também comenta o papel dos gêneros textuais de como ensinar, e serve de apoio para os professores nos planejamentos de suas aulas. A leitura desperta no indivíduo um conhecimento de mundo. O leitor busca as suas experiências oriundas de formação familiar, religiosa, cultural e social, para completar a sua formação educacional. Ler pressupõe, acima de tudo, familiarizar com diferentes tipos de textos descendentes das mais variadas práticas sociais. O gosto pela leitura deve despertar no indivíduo desde a alfabetização, porque quando ele começa a ter as primordiais visões de mundo, deve aprender a conviver com livros, sinais de comunicação, jornais e revistas e outros. Para que a leitura se efetive no ato de comunicação, configurando o caráter individual que o próprio leitor possui, a prática da leitura passa a ser um princípio de cidadania. Aí, o leitor passa a ser um procurador de conhecimentos, ele deve realizar a leitura em diferentes contextos para ampliar a sua experiência de mundo. O leitor tem um papel ativo no processo da leitura, ele procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, às vezes, até não aceitando ideias ou conclusões, usa meios baseados nos seus conhecimentos linguísticos, na experiência e na vivência sócio cultural. Segundo Paulo Freire a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra. O ato de ler se veio dando na sua experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo do pequeno mundo em que se movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo da sua escolarização, foi à leitura da “palavra mundo”. Na verdade, aquele mundo especial se

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dava a ele como o mundo de sua atividade perspectiva, por isso, mesmo como o mundo de suas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto em cuja percepção experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão ia aprendendo no seu trato com eles, na sua relação com seus irmãos mais velhos e com seus pais. A leitura do seu mundo foi sempre fundamental para a compreensão da importância do ato de ler, de escrever ou de transformar através de uma prática consciente. (A importância do ato de ler Paulo Freire). A leitura é um processo que se evidencia através da interação entre os diversos níveis de conhecimentos do leitor: o linguístico, o textual e o de mundo. Sendo assim, o ato de ler caracteriza como um processo interativo. Apesar de nossos tempos já terem se tornados evidentes a importância da leitura enquanto prática social, é realidade observarmos crianças que frequentam escolas públicas de Ensino Fundamental relatar não gostar de ler. Observando a nossa realidade, mas sem perder de vista os processos de aprendizagem, os nossos estudantes necessitam de condições para superar as dificuldades encontradas no meio em que vivem, tanto familiares quanto social, portanto para sanar essas dificuldades cabe a quem o papel de ensinar? Parece-me que a escola tem a função de educar, mas o papel dela mesmo é o de instruir e incentivar o aluno para que ele chegue ao seu meio social e seja capaz de aplicar e demonstrar o conhecimento que aprendeu em seu tempo de estudante. O aluno do Ensino Fundamental, ainda tem dificuldade de identificar os gêneros textuais. Por esse motivo surgiu à ideia de trabalhar com o Gênero Narrativo Fábula, o qual apresenta um texto curto em prosa ou em verso e uma moralidade no final da história, a qual traz para o aprendiz uma conscientização do certo ou do errado e com a leitura das fábulas o aluno vai adquirindo comportamentos sociais e acrescentando conceitos em sua formação educacional. Não é um assunto novo, nem tampouco uma brilhante ideia, de trabalhar com esse Gênero Textual Fábula. Mas, lá no século VI A.C. na Grécia Antiga, já se trabalhava com fábulas para ensinamentos na escrita, e talvez até ensinamentos morais e conscientes de educação para colaborar com a formação educacional do ser humano. O responsável por introduzir fábula como apoio na escrita foi Esopo. Há muito tempo depois, a escrita das fábulas foi renovada por vários escritores como Lá Fontaine, Monteiro Lobato, Millôr Fernandes, José Justiniano e outros. Pois, a fábula é uma narrativa inverossímil, com intenção didática, que o seu objetivo é transmitir uma lição moral. Sendo um gênero literário das mais antigas narrativas, coincidindo suas raízes, de acordo com os estudiosos, o aparecimento da linguagem. No mundo Ocidental, o primeiro nome da fábula foi Esopo, um escravo grego, no século VI a.C. Em nossas eras, as fábulas de Esopo foram retomadas por La Fontaine, um poeta francês que viveu na época de 1621 a 1695. A grande cooperação de La Fontaine reside no trabalho com a linguagem, ao reviver os temas da fábula. No Brasil, Monteiro Lobato realizou essa tarefa, acrescentando valores morais e conhecimentos sobre o nosso país, nossas tradições, nossa língua ganhando conceitos como já aconteciam nas fábulas tradicionais, essa vivência, o autor se orgulha quando a exibe na obra “O Sítio do Pica Pau Amarelo”. O trabalho com a leitura das fábulas deve ser uma prática constante, tanto no meio escolar quanto fora dele. Seu principal objetivo deve ser o de formar leitores competentes, quer dizer formar alguém que compreenda o que lê e também aprenda identificar elementos implícitos no texto que se lê, e saiba vários sentidos que podem ser atribuídos a um texto,

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consiga avaliar o que lê e ser capaz de compreender a interpretação da leitura de mundo do outro. A partir de uma boa leitura é que surge o alicerce para a produção de bons textos. Portanto devem-se escolher textos, temas adequados à idade dos alunos, a fim de que eles se integrem ao exercício de leitura de modo prazeroso. A narrativa fábula é um gênero discursivo que está presente com grande frequência na sala de aula, por isso o Gênero Textual Fábula tem como objetivo o de fazer o aluno conhecer também outros tipos de textos narrativos, tais como: notícias, reportagens, receitas, poemas, letras de músicas, parábolas, crônicas e outros. As fábulas encantam e educam gerações e gerações desde os tempos mais remotos. Suas lições de moral constroem ensinamentos para todas as idades, apresentam comportamentos éticos, respeito, solidariedade, compreensão, moralidades e também outros valores que o professor deve trabalhar em sala de aula através da leitura e análise dos enunciados fabulares que são narrativas curtas e de natureza simbólica, de fácil compreensão pelos leitores e que proporcionam distração e reflexão de consciência para o leitor e no final da história encerra com um adágio (moral da história) que é o maior atrativo para quem lê. O encanto da história é a apresentação de seus personagens que geralmente são animais com ações e reações que só acontecem com seres humanos. Sua leitura e reflexão possibilitam reconhecimentos e análise crítica sobre o homem contemporâneo; seus valores, virtudes, vícios, atitudes, sabedorias, defeitos, espertezas em determinados contextos sócios - histórico-cultural. Dessa forma, o estudo das narrativas fabulares, num contexto atual interação significativa, possibilita que o educando abrange o seu conhecimento a respeito de si mesmo, do homem e do mundo em que vive. Assim, o trabalho com as fábulas visa o educando a identificar as diferenças entre o gênero fabular de outros gêneros, quanto ao seu conteúdo e aos seus aspectos formais. Visa também, fazer com que o educando perceba o que ele faz passa pela linguagem, em posição recíproca social e que esse domínio seja importante para a sua vida, para conviver e resolver situações do seu dia-a-dia e, para discutir e também defender o seu ponto de vista, tanto na oralidade quanto na escrita e que a leitura e a escrita lhe deem acesso aos conhecimentos procriados e aglomerados pelos seres humanos, num sistema social em contínua mudança, onde o homem é sujeito e também agente da história fazendo parte da produção do conhecimento. Pode-se considerar muito importante o saber, a aprendizagem dos assuntos trabalhados na escola; o aprendiz tem necessidade de identificar e valorizar o papel da escola. E, o trabalho com o Gênero Textual selecionado pelo professor, cria uma experiência de grande validade nesse método. É necessário que o aluno entenda o seu discurso, a sua fala, o seu texto, o seu enunciado depende da sua informação prévia sobre o “outro” envolvido no discurso, segundo Lucélia Garcez (1998); em sua obra A Escrita e o Outro, é preciso construir um trabalho em Língua Moderna que faça o educando refletir sobre o emprego da linguagem em seu cotidiano. Acredita-se também que a fábula seja material rico para trabalhar em sala de aula com crianças do Ensino Fundamental. “Ler, para Paulo Freire poderia ser traduzido como o ato mesmo de viver, escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo”, (FREIRE, 1986, p.113) nas relações sociais. A proposta do pequeno livro A importância do ato de ler pode ser entendida como base para a conscientização, primeiro passo para desvendar os valores ideológicos que

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permeiam as relações sociais Com a leitura do mundo - “palavra mundo” - é possível, segundo o educador, entender os diversos discursos. Esta prática iniciou da observação em sala de aula sobre as necessidades de leitura, bem como a falta de compreensão do que se lê quanto aos aspectos positivos da Língua Portuguesa. Então, foi elaborada uma caixa de textos de vários Gêneros Textuais, comparando essa caixa com um aquário de peixes, em cada peixinhos havia um gênero textual. Esta técnica fez com que despertasse nas crianças o prazer de pescar o texto de sua preferência. O gênero mais disputado foi o da fábula, com o título “O gato e o rato”. Então, houve necessidade da explicação das raízes desse gênero textual fábula. A explicação tornou o assunto, ainda mais empolgante pelos alunos. Comentar que a fábula nasceu no Oriente e foi reinventada no Ocidente pelo escravo grego Ensopo. E que ele criava histórias baseadas em animais para mostrar como agir com sabedoria e mais tarde as fábulas foram escritas em versos com tons satíricos, pelo escravo romano Fedro. Logo surgiu um responsável pela divulgação da fábula no ocidente moderno, foi o francês Jean de La Fontaine, um poeta de grande conhecimento da cultura popular que tinha como objetivo de mostrar os animais o principal agente da educação dos homens, pois essa metáfora colocava os animais numa situação simbólica. A formiga simbolizava o trabalho, O leão a força a raposa a esperteza, o lobo o poder, a tartaruga a perseverança, a lentidão, a lebre a rapidez, o cachorro a amizade, a coruja a sabedoria, a pomba a paz, o gato a agilidade e assim por diante. O leão e o camundongo, a lebre e a tartaruga, a raposa e a cegonha, a cigarra e a formiga são algumas das duplas que protagonizam fábulas muito conhecidas. Há também o homem que matou a galinha dos ovos de ouro, fábula de La Fontaine da qual registra a lição de moral “Quem tudo quer tudo perde”. Também há aquele que diz que não ensina a criança por meio de fábulas para que essas crianças não sejam comparadas com animaizinhos irracionais, mas lendo a Bíblia Sagrada nos livros Provérbios e Sabedoria. Encontra-se na Bíblia a Parábola de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. Para se aprender a sabedoria, e a disciplina, para se entenderem as palavras da prudência e receber a instrução da doutrina, justiça e o juízo a fim de se dar à pequenina astúcia, ciência, e entendimento ao mancebo. O sábio ouvindo-as ficará mais sábio e entendendo-as, possuirá o leme. Atinará com a parábola, e sua interpretação com as palavras dos sábios, e seus enigmas. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Os insensatos desprezam a sabedoria, e a doutrina. Do ponto de vista pedagógico, não se trata de ter no horizonte a leitura do professor ou a leitura historicamente privilegiada como parâmetro de ação; importa, diante de uma leitura do aluno, recuperar sua caminhada interpretativa, ou seja, que pistas do texto o fizeram acionar outros conhecimentos para que ele produzisse o sentido que produziu; é na recuperação desta caminhada que cabe ao professor mostrar que alguns dias mecanismos acionados pelo aluno podem ser irrelevantes para o texto que se lê, e, portanto, sua “inadequada leitura” é consequência deste processo e não porque se coaduna com a leitura desejada pelo professor (GERALDI, 1997, p.188). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9.394/96, e os parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s, em especial à parte que se refere às Linguagens códigos e suas tecnologias, bem como o documento crítico produzido pelos professores Luís Paulo da Moita Lopes e Rosane Helena Rodrigues Rojo (p. 14-59) preconizam o enfoque que os professores de línguas devem dar ao seu ensino, ou seja, todo e qualquer cidadão deve saber lançar mão de estratégias linguísticas e discursiva que tornem o seu texto (escrito ou falado) capaz de comunicar aquilo que é intencional convencendo o leitor de através de sua eficiência

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e eficácia. Pois todo o profissional necessitará narrar, argumentar, descrever e dissertar em muitos momentos de sua vida. "Quem conta um conto, aumenta um ponto". O ditado popular pode bem se referir à fábula, que, assim como a crônica e o enigma, é um tipo de narrativa. A fábula é um texto narrativo curto utilizado desde há muito tempo para se opor à opressão, para criticar usos e costumes e mesmo pessoas. Para fugir da repressão que poderia haver por parte de quem fosse criticado, o autor usava muitas vezes, animais como personagens de suas histórias. A fábula apresenta um fundo moral e geralmente é utilizada com fins educativos. A moral das fábulas adquiriu vida própria transformando-se em provérbios - frases prontas, vindas do conhecimento popular, transmitidas de boca em boca e que encerram certo ensinamento sob algum aspecto da vida. Por se tratar de um gênero transmitido oralmente, as fábulas costumam ter muitas versões. A mesma história ganha roupagens diferentes, em épocas e regiões diferentes. Essas histórias permitem que a humanidade construa explicações sobre o mundo: as manifestações da natureza, as relações entre as pessoas (seus defeitos, paixões e virtudes), as relações entre a humanidade e a natureza. Enfim, são histórias que nos permitem conhecer a nós mesmos.

APRESENTAÇÃO – PREFÁCIO – ASPÉCTO GRÁFICO

O educador ou educadora deve resgatar dentro de si as marcas e as lembranças da infância tentando recuperar as histórias infantis no seu tempo de criança. E também deve diagnosticar na comunidade as experiências de pessoas mais velhas, as tradições de contar essas narrativas, devolvendo-as às nossas crianças, pois contar histórias marca a importância fundamental à formação educacional para os nossos alunos. Não se trata de uma educação rígida, mas sim de proporcionar conscientização às nossas crianças a possibilidade de cultivar a sua própria cultura na sociedade em que vive. A Unidade Didática é a soma do Programa Educacional do Paraná – PDE, que depositou no educador a fusão prática e teoria. Unir a teoria dos filósofos pensadores com a prática em sala de aula do cotidiano do educando. Durante todo o tempo que ganhamos para fins de estudos, exibimos um trabalho devidamente pesquisado sobre o tema proposto. O qual busca introduzir as Fábulas como um estudo consciente e comportamental do ser humano, uma indução para trabalhar sobre valores para crianças do Ensino Fundamental. É nas Fábulas que vamos encontrar moralidade, ética, respeito, virtudes, defeitos, caráter, boas atitudes que devem estar presentes no homem interagindo na sociedade. É no texto fábula que esses conceitos são enfeitados pela maneira dos animais adquirirem semelhanças de seres humanos. Esse gênero narrativo crítico é capaz de atrair atenção, servir como lazer e dar um ensinamento de boas maneiras por meio de sua moral. As fábulas, segundo Feder (século 1 A.C.), têm como finalidade de aconselhar, conscientizar e entretenimento. O professor faz uma leitura crítica, conscientizada e reflexiva sobre os conceitos morais das fábulas exibidas nesta Unidade Didática, induzindo os alunos a ponto de questionarem os acontecimentos sociais da vida dos personagens do texto em discussão. Encerrando os comentários sobre o texto fábula, o professor irá investigar se aconteceu conscientização sobre os conceitos que os alunos possuem em si mesmos e observam-nos outros, e se o trabalho feito com a leitura das fábulas foi favorável a ponto de acontecer reflexão

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e conscientização, então cabe à sociedade avaliar esse indivíduo se houve ou não aprendizagem. No encerrar o projeto será feito um portfólio para as observações de todos os textos trabalhados, para facilitar a avaliação final. Do ponto de vista pedagógico, não se trata de ter no horizonte a leitura do professor ou a leitura historicamente privilegiada como parâmetro de ação; importa, diante de uma leitura do aluno, recuperar sua caminhada interpretativa, ou seja, que pistas do texto o fizeram acionar outros conhecimentos para que ele produzisse o sentido que produziu; é na recuperação desta caminhada que cabe ao professor mostrar que alguns dias mecanismos acionados pelo aluno podem ser irrelevantes para o texto que se lê, e, portanto, sua “inadequada leitura” é consequência deste processo e não porque se coaduna com a leitura desejada pelo professor (GERALDI, 1997, p.188).

PROCEDIMENTO

Este projeto terá início com uma reunião discente junto com a Coordenação Escolar, onde discutiremos estratégias para o andamento do projeto de forma eficiente, sendo que o projeto deverá ser flexível, conforme o que poderá acontecer durante a implantação do mesmo. Os discentes receberão textos onde irão conhecer várias fábulas, assim poderão selecionar Fábulas de Esopo ou de La Fontaine que poderão ser utilizadas em sala de aula. .Essa dinâmica será individual, sendo a disponibilidade do professor orientador. Será, também organizada uma estante na biblioteca da escola de textos (fábulas), desenhos, atividades do projeto, além do professor poder usar seus próprios recursos como apoio pedagógicos. Em seguida os alunos trabalharão com textos fábulas em sala de aula e logo após organizarão equipes para contar ou dramatizar a história como se fossem os próprios personagens da história estudada. O professor orientador oportuniza estes alunos a produzirem teatro de fantoche para contarem estes textos para seus colegas, dando mais ênfase na voz deixando ainda mais bonita a história dramatizada e desenvolvendo a oralidade. Para finalizar o projeto, o professor fará exposição na sala de aula ou pátio da escola, com contos de fábulas destacando as ações das personagens e uma interpretação da moral da história conscientizando os alunos que muitos adágios populares presentes nas fábulas fazem partes do nosso cotidiano. Aí reafirma o porquê do ensino das fábulas a mais de seis séculos na história da humanidade. Para isso serão utilizados livros de fábulas da biblioteca da escola, aparelhos de som, máquinas fotográficas, data show, TV, filmes, cartolinas, lápis de cor, de cera, giz colorido, tinta guache e mesas para que o aluno fique bem ambientado durante o andamento do projeto. A avaliação tem como finalidade de acompanhar o desenvolvimento e a aprendizagem cotidiana do aluno. Ela servirá de subsídio para que ao intervir essa criança possa avançar na direção esperada. O projeto tem como principal objetivo à leitura de fábulas para despertar o interesse de ler e colocar a disposição alguns recursos e conhecimentos dos quais os alunos precisam para aprender ou o que deve ser aprendido.

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OBJETIVOS GERAIS

*Despertar, promover e incentivar a leitura na sala de aula, estendendo-se à comunidade escolar, visando à formação do caráter do pequeno leitor, a melhor qualidade de ensino e o desenvolvimento sócio e cultural.

*Incentivar e construir uma sociedade de leitores, através das estratégias ofertadas e a preparação para o prazer de ler, a partir de palestras junto à comunidade escolar. *Objetivo de persistir na leitura é uma ascendência no processo de construção do conhecimento do educando, procurando compreender e sugerir atividades em que o educador passe a utilizar estes recursos em sua ação docente ofertando ao estudante um referencial teórico conceitual para tornar-se um bom leitor, tendo em vista uma concepção histórica de uma boa educação brasileira.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

*Contribuir para o estudo do Gênero Textual com relevância a leitura, a escrita, a produção de texto levando o estudante a repensar quando lê e representar essa leitura em dramatização de textos.*Considerar a leitura como uma fonte de condutas sócias, que transborda experiências humanas nas formas de pensar e sentir, na vida social do indivíduo.*Confrontar opiniões e pontos de vista sobre os diferentes textos trabalhados durante o momento da exibição da leitura, que permite ao estudante aproximar-se de várias culturas expandir uma integração num mundo globalizado.*Investir numa boa biblioteca, organizada e atraente, é um avanço a essa conquista.*Propiciar momentos de leitura livre, em que o professor também participe como leitor, pode organizar-se com uma atividade atrativa para ocorrer debates sobre o que foi lido.

SUMÁRIO DOS TEXTO ● A lebre e a tartaruga; ● A cigarra e as formiga; ● A raposa e a cegonha; ● O lobo e o cordeiro; ● A raposa e as uvas; ● O sapo e o boi; ● A assembleia dos ratos; ● O leão e o ratinho; ● A coruja e a águia; ● A rosa e a borboleta..

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“A leitura leva o homem a construir conceitos e valores para interagir na sociedade em que vive.” (Maria Rita)

TEXTO - 01

Como o gato e o rato se tornaram inimigos

No tempo em que os gatos e os ratos ainda eram amigos, aconteceu uma grande enchente. Os rios transbordaram inundando os campos e as florestas. Um gato e um rato foram pegos de surpresa pela chuvarada enquanto colhiam mandioca. Ficaram ilhados no alto de um morro, não sabendo como voltar para a aldeia onde moravam. -E agora? – perguntou o gato. -Tenho uma ideia – respondeu o rato – Que tal construirmos uma jangada com os talos de mandioca? O bichano aprovou a proposta do companheiro e começaram imediatamente a preparar a improvisada embarcação com os talos de mandioca que haviam colhido durante o dia inteiro de trabalho. Logo que a jangada ficou pronta os dois lançaram-na à água e puseram-se a caminho de casa. Como o rio estava muito cheio tinham que ir remando devagarinho.

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Remaram e remaram até que o rato, morto de fome, resolveu comer um pedacinho da jangada. -O que você está fazendo? – perguntou o felino. -Estou com fome e por isso vou roer um bocadinho da jangada – respondeu o rato. -Nada disso! – gritou o parente da onça.- Continue a remar! Quando anoiteceu, cansado também de remar, soltou um miado e acabou dormindo. O dentuço aproveitou-se do sono do colega e começou a roer. Roeu tanto, que terminou fazendo um buraco bem no meio da jangada e CATIMBUM: afundaram! Por sorte estavam perto da margem. Com muito esforço chegaram em terra firme, e então, o dorminhoco, enfurecido, falou para o roedor: – Agora quem vai te comer sou eu, seu desastrado! – Mas estou todo enlameado, espere aqui um pouquinho que eu vou me lavar – disse o comilão ao mesmo tempo que desaparecia pela sua toca adentro. Para se vingar, o outro esperou um tempão até perceber que tinha sido enganado. E é por causa desta briga que eles são inimigos até hoje.

Rogério Andrade Barbosa, Bichos da África 4: lendas e fábulas. São Paulo, Melhoramentos,1988.

VAMOS PENSAR JUNTOS!

Leia o texto prestando atenção na história 1)Não há indicação de quando a história aconteceu. O tempo, quase sempre, é indefinido em histórias populares. Copie do texto ”Como o gato e o rato se tornaram inimigos” uma frase que comprove isso..........................................................................................................................................................

2) O autor do texto citou algumas expressões para se referir ao gato e ao rato. Coloque no quadro abaixo as palavras que substituem.

O GATO O RATO

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REVIVENDO UM TRECHO DO TEXTO

“Um gato e um rato foram pegos de surpresa pela chuvarada enquanto colhiam mandioca. Ficaram ilhados no alto de um morro, não sabendo como voltar para a aldeia onde moravam. -E agora? -perguntou o gato. -Tenho uma ideia – respondeu o rato. – Que tal construirmos uma jangada com os talos de mandioca?”

Você é capaz de identificar?

O professor deverá expor no quadro de giz ou em cartaz uma lista de palavras existentes no texto, tais como gato, rato, morro, ideia, jangada, talos. Pois bem, essas são algumas palavras que dão nomes aos seres presentes no enunciado. As palavras que dão nomes aos seres pessoas, objetos, animais, lugares como (países, cidades e outros) são chamadas de substantivos. Você percebeu que algumas palavras destacadas do trecho acima estão acompanhadas de determinantes como (o, os, um) determinam os substantivos masculinos. E as palavras (a, uma) determinam os substantivos femininos.

3)Quais são os substantivos masculinos? 2)Quais são os substantivos femininos? (........................................................) (.......................................................) (........................................................) (..................................................... .) (........................................................) (.......................................................) (........................................................) (........................................................) (........................................................)

4)Relacione o provérbio ao seu sentido:

a)Do prato à boca perde-se a sopa;

b)A fome é o melhor tempero;

c)Após a tempestade vem a bonança;

d)Na adversidade é que se prova a amizade;.

( )Qualquer comida parece saborosa quando se tem fome

( )Nas horas difíceis se conhecem os verdadeiros amigos.

( )Na realização de um propósito podem ocorrer imprevistos.

( )Após momentos difíceis vem a tranquilidade.

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5) Preste muita atenção na grafia dos verbos. Leia e reescreva as demais frases de acordo com o modelo:

a)Ontem, o gato e o rato ficaram ilhados no alto de um morro.

Resposta: Amanhã, o gato e o rato ficarão ilhados no alto de um morro.

b)Ontem, eles começaram preparar a jangada..........................................................................................................................................................

c)Ontem, com muito esforço chegaram em terra firme. ..............................................................................................................................................

d)Naquela época eles ficaram inimigos. .............................................................................................................................................6) Na expressão: ”Para se vingar, o outro esperou um tempão até perceber que tinha sido enganado.” As palavras em negrito referem-se ao:

( )Narrador do texto; ( )gato; ( )rato; ( )outros animais da floresta.

7)Circule no quadro abaixo a palavra que reproduz som.

JANGADA BURACO TRABALHO CATIMBUM RIOS EMBARCAÇÂO

A palavra que reproduz som no texto chama-se onomatopeia. Dê cinco exemplos de outras palavras que imitem sons.

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TEXTO – 02

A cigarra e as formigas

Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados. De repente aparece uma cigarra: - Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer. As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas e perguntaram: -Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno? -Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra. -Passei o verão cantando! -Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? – disseram as formigas. E voltaram para o trabalho dando risada.

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Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem.

Leia, conscientize e reflita sobre os valores contidos nessa fábula.

a)O que você faria se alguém lhe pedisse benefício enquanto você trabalha?

...................................................................................................................................

b)Você concorda com a atitude da cigarra? Por quê?

...........................................................................................................................................

c)Qual foi à atitude da formiga em relação à cigarra?

.........................................................................................................................................

d)Você observou que a história foi contada no tempo passado. Quais são os elementos do texto que comprovam isto?

...............................................................................................................................................

e)Que sinal de pontuação marca a voz da personagem no texto?

( ) O travessão; ( ) As vírgulas;

( ) O ponto de exclamação. ( ) O ponto de interrogação;

f)Explique por que “ A cigarra e as formigas” é um texto fábula?

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g)O professor lê o texto “A cigarra e a formiga” e solicita aos alunos que apontem palavras que dão nomes aos seres. Logo em seguida, o professor distribui para cada aluno um exercício caça-palavras.

I N V E R N O C V H K L F XL G C A I T R H M P U Ç O HT R O B P Õ Z U S U D P R JJ Ã M C Q É X V T I I Y M KU O I D C I G A R R A Õ I LS S D E W J P Q I X D É G DA Z A F E I T X G V F F U YÕ T R A B A L H O Z G Z I EÇ S O K Y H K Z A S H X N AN D Ã J H J V P P S J O H OR W Á M M K S Ç Y M K K A ÇW Ç É P R I N C Í P I O S FY K I Ç N L X G C N L M H SM O R A L Ç V A X T E M P OH I S T Ó R I A S M N P S YL M C R K P Ç D V B T Y U AM I R Q P O A H D E P Y W L

A nossa história de vida pode comparar com um adágio popular.

“Os preguiçosos colhem o que merecem”.“Devagar e sempre se chega na frente”.“Infelizmente, a razão do mais forte é a que sempre prevalece”.“Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil”.“Trate os outros tal como deseja ser tratado”.“Seja sempre você mesmo”.“Falar é fácil, fazer que é difícil”.“Uma boa ação ganha a outra”.“Quem o feio ama, bonito lhe parece”.“Cuidado com quem muito elogia.

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Caro professorSobre o acontecimento da fábula mostrando outras qualidades da formiga. A formiga deverá acolher a cigarra, além de lhe dar casa e comida, ainda h)Deverá solicitar aos alunos que elaborem uma história em quadrinhos lhe ensinar primeiro se dedicar ao trabalho e depois o divertimento.

HISTÓRIA EM QUADRINHOS

FÁBULAA BONDADE DA

FORMIGA

FIM

i)Os animais também têm qualidades. Cite as qualidades:

a )Das formigas: ............................, / ............................... / ...................................

b)E da cigarra: ..............................., / ................................ / ...................................

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TEXTO –03

A lebre e a tartaruga

(Maria Rita)

Um dia a tartaruga começou a contar vantagem dizendo que corria muito depressa, que a lebre era muito mole, e enquanto falava a tartaruga ria e ria da lebre, mas a lebre ficou mesmo impressionada foi quando a tartaruga resolveu apostar uma corrida com ela. “Deve ser só de brincadeira”, pensou a lebre. A raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou, e na mesma hora, claro, a lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente, por isso lá pelo meio do caminho a lebre teve a ideia de brincar um pouco. Depois de brincar, resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore. “Se por acaso a tartaruga me passar, é só correr um pouco e fico na frente de novo”, pensou. A lebre achava que não ia perder aquela corrida de jeito nenhum. Enquanto isso, lá vinha a tartaruga com seu jeitão, arrastando os pés, sempre na mesma velocidade,sem descansar nenhuma vez, só pensando na chegada. Ora, a lebre dormiu tanto que esqueceu de prestar atenção na tartaruga. Quando ela acordou, cadê a tartaruga? Bem que a lebre se

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levantou e saiu zunindo, mas nem adiantava! De longe ela viu a tartaruga esperando por ela na linha de chegada.

Moral: Devagar e sempre se chega na frente.

É hora de pensar!

h)Coloque em ordem as frases do texto: a)“De longe ela viu a tartaruga esperando por ela na linha de chegada.”b)“Mas a lebre ficou mesmo impressionada foi quando a tartaruga resolveu apostar uma corrida com ela.”c)“Se por acaso a tartaruga me passar, é só correr um pouco e fico na frente de novo,” pensou.d)“Deve ser só de brincadeira!” pensou ela.e)“Depois de brincar, resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore.”a)......................................................................................................................................................

b)......................................................................................................................................................

c)...................................................................................................................................................... d)...................................................................................................................................................... e)...................................................................................................................................................... 2)Escreva nos espaços quando as expressões são: ● da LEBRE. ● da TARTARUGA

a)(.........................................) Deve ser só de brincadeira.

b)(........................................)”Se por a caso ela me passar, é só correr um pouco e fico na frente de novo”.c)( )Tirou uma soneca à sombra fresquinha de uma arvore.

d)(........................................)Quando ela acordou, cadê a adversária.

e)(........................................)Um dia ela começou a contar vantagem dizendo que corria muito depressa.

3)Que sinal gráfico foi usado para indicar a voz da personagem na fábula “A Lebre e a Tartaruga?”.........................................................................................................................................................

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4)Crie outras palavras a partir da palavra TARTARUGA .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

5)Você concorda com a ideia transmitida pela moral do texto” A Lebre e a Tartaruga”? Explique as suas ideias...............................................................................................................................................

6)Copie a frase do texto que mostra o desprezo que a tartaruga fez para a lebre................................................................................................................................................

7)Pesquise no dicionário um sinônimo para presunção e um para perseverança................................................................................................................................................

8)Relacione:

1-para a Lebre; ( )perseverança;

2-para a Tartaruga. ( )presunção;

9)Pinte de vermelho os personagens dessa fábula.

RAPOSA LEBRE PAPAGAIO TARTARUGA LOBO RATO SAPO GATO

10)Copie do texto “A lebre e a tartaruga” cinco verbos de cada conjugação e coloque-os na tabela de acordo com sua classificação.

PRIMEIRA CONJUGAÇÂO SEGUNDA CONJUGAÇÂO TERCEIRA CONJUGAÇÂO

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ATENÇÃO!

A filosofia popular nos ensina.

A nossa história de vida sempre encerra com um adágio popular.

“Os preguiçosos colhem o que merecem”.

“Devagar e sempre se chega na frente”.

“Felizmente, a razão do mais forte é a que sempreprevalece”.

“Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil”.

“Trate os outros tal como deseja ser tratado”.

“Seja sempre você mesmo”.

“Falar é fácil, fazer que é difícil”.

“Uma boa ação ganha a outra”.

“Quem o feio ama, bonito lhe parece”.

“Cuidado com quem muito elogia”

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TEXTO - 04

O lobo e o cordeiro

O mais forte sempre vence no final, e também nem sempre o bem derrota o mal.

Um cordeiro a sede matava nas águas limpas de um regato. Eis que se avista um lobo que por lá passava em forçado jejum, aventureiro inato, e lhe diz irritado: - "Que ousadia a tua, de turvar, em pleno dia, a água que bebo! Hei de castigar-te!" - "Majestade, permiti-me um aparte" - diz o cordeiro. - "Vede que estou matando a sede água a jusante, bem uns vinte passos adiante de onde vos encontrais. Assim, por conseguinte, para mim seria impossível cometer tão grosseiro acinte." - "Mas turvas, e ainda mais horrível foi que falaste mal de mim no ano passado. - "Mas como poderia" - pergunta assustado o cordeiro. - "se eu não era nascido?" - "Ah, não? Então deve ter sido teu irmão." - "Peço-vos perdão mais uma vez, mas deve ser engano, pois eu não tenho mano." - "Então, algum parente: teus tios, teus pais. . . Cordeiros, cães, pastores, vós não me poupais; por isso, hei de vingar-me" - e o leva até o recesso da mata, onde o esquarteja e come sem processo. La Fontaine

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Caro professor:

Um diálogo com o aluno tornará mais claro o estudo sobre a personagem da fábula “O lobo e o cordeiro”, poderá utilizar os recursos de seu alcance e de sua eficiência como: TV pendrive, multimídia, impresso no computador, digitado em folha A4, desenho simples em cartolina, recortes de revistas, ou até mesmo em cartazes no mural da escola, você mostrará para o aluno a centralização da personagem no texto. Exemplo:

CORDEIRO LOBOVontade de beber água em outros campos; Defensor de seu espaço;Símbolo de inocência; Aspecto de maldade;Encontrar respostas aos porquês; Criar pretextos para exibir o poder;Defender-se com argumentos; Safar-se de mentiras;Mostrar-se respeitoso; Desrespeito com o outro;Humildade; Poderoso;Pela sua inocência, desconhece seus direitos;

Conhecedor de tudo, pela sua safadeza;

Calmo e tranquilo; Raivoso e irritado;Justifica situações pela bondade e inocência.

Resolve situações pela força e pela maldade.

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TEXTO – 05

A raposa e as uvas

Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra havia sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco; por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, casada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo: -Por mim, quem quiser pode levar essas uvas. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria.

Moral: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil.

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MEMORIZANDO A LEITURA

1)Leia a fábula, memorize, e marque a alternativa que o ensinamento que não pertence ao texto “A raposa e as uvas”

( )”Quem desdenha quer comprar.”

( )”Nem tudo o que reluz é ouro.”

( )”Desejar o que não lhe pertence.”

TEXTOS PARA LER, REFLETIR E ANALISAR.

TEXTO – 06

A raposa e a cegonha

Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pôde tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para a casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que faria questão de retribuir o jantar no dia seguinte. Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para a casa, faminta, pensava:”Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro”.

Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.

TEXTO – 07

O sapo e o boi

Há muito, muito tempo existiu um boi imponente. Um dia o boi estava dando o seu passeio da tarde quando um pobre sapo todo mal vestido olhou para ele e ficou maravilhado. Cheio de inveja daquele boi que parecia o dono do mundo, o sapo chamou os amigos. -Olhem só o tamanho do sujeito! Até que ele é elegante, mas grande coisa: se eu quisesse também era.

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Dizendo isso o sapo começou a estufar a barriga e em pouco tempo já estava com o dobro do seu tamanho normal. -Já estou grande que nem ele? – perguntou aos outros sapos. - Não, ainda está longe! – responderam os amigos. O sapo se estufou mais um pouco e repetiu a pergunta. -Não – disseram de novo os outros sapos -, e é melhor você parar com isso porque senão vai acabar se machucando. Mas era tanta a vontade do sapo de imitar o boi que ele continuou se estufando, estufando, estufando – até estourar.

Moral: Seja sempre você mesmo.

TEXTO –08

A reunião geral dos ratos

Uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para encontrar um jeito de acabar com aquele eterno transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim um rato jovem se levantou e deu a ideia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado se levantou do seu canto. O rato falou que o plano era muito inteligente, que com toda a certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato?

Moral: Inventar é uma coisa, fazer é outra.

“A leitura é o caminho que leva o homem a conhecer a perfeição da obra DIVINA espalhada pelo UNIVERSO”. (MARIA RIT

TEXTO – 09

O leão e o ratinho

Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra de uma árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou. Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo da pata, Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo. Deixou que fosse embora. Algum tempo depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se soltar fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva. Nisso apareceu o ratinho. E com seus dentes afiados roeu as cordas e soltou o leão.

Moral: Uma boa ação ganha a outra.

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“O verdadeiro cego é aquele que não quer ver”.

Mas não é o caso da coruja que tem o “amor cego”.

Quem não simbolizou o verdadeiro amor como “MAMÃE CORUJA”

TEXTO – 10

A coruja e a águia

Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes. - Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer filhotes uma da outra. -Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.- Neste mundo. Por caso combinemos isso: De hora em diante não comerás nunca os meus filhotes.- Muito bem. Mas como vou distinguir os teus filhotes? - Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheio de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.- Está feito! - concluiu a águia. Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja. E comeu-os. Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.- Quê? - disse esta admirada. Eram teus filhos aqueles monstreguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que destes me fizeste.MORAL: Quem o feio ama, bonito lhe parece.

TEXTO – 11

A rosa e a borboleta

Para todo besourinho que passava por aqui. E ainda vem me falar em fidelidade! Uma vez uma borboleta se apaixonou por uma linda rosa. A rosa ficou comovida, pois o pó das asas da borboleta formava um maravilhoso desenho em ouro e prata. Assim, quando a borboleta se aproximou voando da rosa e disse que a amava, a rosa ficou coradinha e aceitou o namoro. Depois de um longo noivado e muitas promessas de fidelidade, a borboleta deixou sua amada rosa. Mas ó desgraça! A borboleta só voltou a muito tempo depois. -É isso que você chama de fidelidade? – choramingou a rosa.– Faz séculos que você partiu, e além disso você passa o tempo de namoro com todos os outros tipos de flores. Vi quando você beijou Dona Gerânio, vi quando você deu voltinhas na dona Margarida até que dona Abelha chegou e expulsou você... Pena que ela não lhe deu uma boa ferroada! -Fidelidade!? – Assim que me afastei, Vi o senhor Vento beijando você. Depois você deu o maior escândalo com o senhor Zangão e ficou dado trela para todo o besourinho que passava por aqui. E ainda vem me falar de fidelidade!

Moral: Não espere fidelidade dos outros se não for fiel também.

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CONFIRA O QUE VOCÊ JÁ SABE

Após a leitura de várias fábulas, o professor distribuirá para cada aluno:*lápis de cor ou de cera;*régua;*tesourinha;*faixa de papel em branco 3x20;*tinta guache ou giz colorido;*jornais, revistas para recortes ou fará seu próprio desenho;“cola.

Caro professor:Explicará para o aluno que ele deverá fazer uma moldura bem criativa na cartolina. Logo em seguida deverá escrever o provérbio popular na faixa de papel e o fixará na parte superior da cartolina e fará uma ilustração para esse provérbio. O aluno não poderá fugir do tema.

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O professor lê com os alunos dez fábulas selecionadas e solicita que os tome atenção nas características comuns encontradas nos textos lidos. Após a leitura silenciosa, o professor deverá fazer interrogações que os chamem atenção sobre a criação das histórias. A presença dos personagens animais que agem como seres humanos, comentando também sobre a indeterminação do tempo e do espaço, e mostrar a importância da moralidade no final do texto. Explicar para eles que aquela argumentação no final da história está inserida nos conceitos morais de nossa vida cotidiana. Após essa demonstração, o professor deverá fazer um painel com dez chapéus, cada um com o título de uma fábula. E convidar um aluno de boa oratória para tirar o chapéu para as referidas fábulas. Esse aluno tem a liberdade de se sentir dono da oralidade para explicar o porquê de tirar ou não tirar o chapéu para referida fábula. O próprio aluno pode confeccionar os chapéus de tecidos, cartolina, jornal, papelão, papel cartão, EVA, TNT, e outros.

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Caro professor:Após a leitura dos textos, você deverá orientar os seus alunos que através da moral das fábulas é que os personagens animais ganharam as suas características, induza os seus alunos a perceber os prestígios que os animais trouxeram de séculos passados. Essa colaboração veio formar um indivíduo consciente e pensador. Analisando as características dos animais nas morais das fábulas já trabalhadas relacione cada característica à seu personagem.

FORÇA TRABALHO SABEDORIA ESPERTEZA PAZ AMIZADE LENTIDÃO AGILIDADE

GATO .................. TARTARUGA ................... RAPOSA ................... POMBA ....................

CORUJA ................... CACHORRO ................... LEÃO .................... FORMIGA ....................

Na floresta, sempre houve animais mais ferozes do que o lobo, tais como: cobra, escorpião, onça e outros. Por que o lobo é um animal que atormenta medo nas histórias infantis? Dê sua opinião sobre a “História do lobo mau.”.........................................................................................................................................................

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Caro professor:Os textos abaixo são de diversos gêneros textuais. Oriente o seu aluno a identificar cada gênero por meio de suas características a que gênero ele pertence. Exemplo:

TEXTO:“HISTÓRIA ENGATADA” CARACTERÍSTIAS COMENTÁRIOS

O gato e a gataSe viram e miaram,Subiram, nas casas,Miando...e gostaram.

Casaram de noite,Como os gatos se casam.

E nasceu um gatinhoDos gatos listrados.As listras deitadas

E as listras pra cimaFormaram um gatinho,

O número três:Que gato engraçado,

É um gato xadrez!Sylvia Orthof

*É um poema;*Redigido com linhas poéticas;*Possui rimas;*Tem melodia;*Apresenta estrofe;*Reproduzido de uma parlenda;*Apresenta sons semelhantes, sonoridade;*Ritmo de uma parlenda*Paródia do poema “Xadrez”

Trabalhar com a criança sobre parlendas, paródia, comentar a estrutura de poemas, ortografia (vários sons do X),rimas e ritmos. Solicitar aos alunos que escrevam outras palavras grafadas com X. Fazer um pequeno comentário sobre as raças dos gatos.

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TEXTOO URSO E AS ABELHAS CARACTERÍSTICAS COMENTÁRIOS

Um urso topou com uma árvore caída que servia de depósito de mel para um enxame de abelhas. Ele começou ma farejar o tronco quando uma das abelhas voltou do campo de trevos. Adivinhando o que o urso queria, deu uma picada daquelas nele e depois desapareceu no buraco do tronco. O urso ficou louco de raiva e se pôs a arranhar o tronco na esperança de destruir o ninho. A única coisa que conseguiu foi fazer um enxame inteiro sair atrás dele. O urso fugiu a toda a velocidade e só se salvou porque mergulhou de cabeça

*È uma fábula;*É um texto curto;*Há um ensinamento, uma conscientização entre os personagens da história;.*Personagens animais;*Tempo indeterminado;*Ações no passado;*A maioria dos verbos no tempo pretérito perfeito,*Pronomes de terceira pessoa;*É um texto em prosa*É um texto narrativo;*Narrador observador;*No final do texto, uma moral da história.

Que tal trabalhar com a procedência do texto. Comparar as características das fábulas com as do poema. Os elementos da narrativa. A estrutura do texto, pesquisar sobre a vida de Esopo, La Fontaine, Monteiro Lobato e outros escritores de fábulas.

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num lago. Moral: Mais vale suportar um só ferimento em silêncio que perder o controle e acabar todo machucado.

TEXTOCURUPIRA

CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS

É um dos mais fantásticos entre populares, protetor das matas brasileiras. O Curupira é um menino de cabelos vermelhos, corpo coberto de pelos, dentes esverdeados, planta dos pés virados para trás e calcanhares para frente. Não tem pena de caçadores que caçam sem necessidade e dos destruidores da natureza. Com sua tremenda força e assobio estridentes faz com que os caçadores percam de rumo. É amigo fiel das árvores. Quando percebe que se aproxima de uma tempestade o Curupira percorre toda a mata e vai batendo no tronco das árvores para ver se todas estão passando bem e se estão bem fortes para aguentar a ventania da tempestade.

*É uma história popular em prosa.*Utiliza a fantasia ou ficção.*Relaciona-se com a realidade dos fatos.*Faz parte da tradição oral.*História contada através dos tempos.*O suporte da história é sempre fato real.*Faz parte da realidade cultural de todos os povos, desde a antiguidade até nossos dias.*Sofre alterações ao longo dos Tempos, por ser uma história narrada oralmente.*É uma história ainda não explicada pala Ciência.*É uma história não condenada pela Lei Divina.,

Que tal ensinar o aluno a identificar os textos pelas suas características? Trabalhar com o texto em prosa, mostrando os sinais de pontuação. Mostrar ao aluno a riqueza que essas histórias orais colaboram em nossa cultura. Mostrar que a nossa Língua Portuguesa possui de uma grande diversidade de histórias orais.

CONCLUSÃO

Incentivar a leitura é o papel da família e do professor. Se o educador não tem o hábito de ler, jamais conseguirá que o educando passa a tê-lo. Na escola, o professor deverá induzir o aluno à leitura desde início até ao fim do ano letivo. É a leitura que vai gerar futuros pensadores em nossa sociedade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

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BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,

BUORO, Anamelia Bueno. O olhar em construção – uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. SP, Cortez, 1998.

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LERNER, Delia. A autonomia do leitor, uma análise didática, Projeto – Revista de Educação, nº 06, de maio/2002, Ed. Projeto. Mercado Aberto, 1985

ROSSI, Mª Helena Wagner. Imagens que falam – leitura da arte na escola. POA, Mediação, 2003 BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. RJ, Paz e Terra, 1980.

Koch, Ingenore Villaça. Ler e Compreender: os sentidos do texto/Ingenore Vilaça Koch e Vanda Maria Elias. – 3. ed. 3ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2010.BÍBLIA SAGRADA. Livro dos provérbios, p. 508 – EDELBRA, Editora e livraria brasileira.BÍBLIA SAGRADA. Livro das Sabedorias, p.544 – EDELBRA, Editora e livraria brasileira.