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.. secretariado rua paragu.1çú, 258 fone S1 l bJ - s paulo sumário editorial surmenage, cansaço, decepção ••• ouvindo o Santo Padre peregrinação das equipes tome nota testemunhos aplno centenário das apariçÕes em wurdes a peregrinação peregrinação retiro a oraçao familiar formação de pilotos lemos e gostamos fecundidade os caminhos da un:::.:to com Deus vale a pena ser publicado oração litúrgica pgra sua biblioteca milagres em Lourdes? as verdades básicas do cristianismo o que vai pelas equipes oração para o mês de equipes em formação alegrêmo-nos com êles achados e perdidos outubro ano VI s.p. setembro 58 mensal equipes de Nossa Senhora carta da

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..

secretariado rua paragu.1çú, 258 fone S1 l bJ - s paulo

sumário

editorial surmenage, cansaço, decepção •••

ouvindo o Santo Padre

peregrinação das equipes

tome nota

testemunhos

aplno

centenário das apariçÕes em wurdes

a peregrinação

peregrinação retiro

~

a oraçao familiar

formação de pilotos

lemos e gostamos fecundidade os caminhos da un:::.:to com Deus

vale a pena ser publicado oração litúrgica

pgra sua biblioteca milagres em Lourdes? as verdades básicas do cristianismo

o que vai pelas equipes

oração para o mês de

equipes em formação alegrêmo-nos com êles

achados e perdidos

outubro

ano VI s.p. setembro 58

mensal equipes de

Nossa Senhora

carta da

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".A Igreja é uma casa de cem portões; não há dois homens que nela entrem exatamente pelo mesmo §.ngulo"

Chesterton

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~orial Surmenage, cansaço, decepção ••• Pe. Caffarel

Sul~enage, cansaço, decepção, desânimo, t~dio, desfalecimento. ~tas v~ses estas palavras v&! à bdca. da.quêles que atingem os 40 anos,passa.dos jlt 15 ou 20 anos de casamento.

Claudel, no seu "Caminho da Cruz", exprimiu em tennos pungentes esta las sidão que se sente na metade da vida:

"Não ~ o tropeço ns. pedrn. do caminho, nem a corda. Puxada com fôrça, é a. alma que desfalece de repente. O meio do cami~1ho da vida! O queda a que somos levados expontâneamenteJ ~ando qugm ama perde o polo a a f~ não tem maia céu. ( ••• ) Sucumbe o co::;::-::;>o, é verdade, mas a. alma ao mesmo tempo consentiu. Sa.lva.i-nos da .3egunda. queda., que levamos vohmtà.riamente por enfado."

Será mesmo fatal esta recaída? Ser~ apenas uma ilusão da juventude S.C1'!, ditar que a vida deva ser tllllB. anbi(la? Ilusão que não se poderia cultivar,a s~rio, ainda aos 40 anos. y 1

Prestem atenção nêste pequeno esquema. A curva ' X representa o di~~iamo biol6gico: êle sobe impetuosa-mente no começo, a~ inclina,pouco a. pouco, atinge o ~pi- X ce e declina. O el~1 espiritual ~ representado pela cur­va. Y. Dou à expressão "ela.n espiritual" uma. acepção am­pla.: o gOsto do trabalho, a. generosidade do coração, a aspiração pela perfeição moral e religiosa. _

O traçado das duas curvas, de início confudido, mostra que o biol6gico favorece, sustenta. o elan espiritual do começo. Isto provoca ilusões, porque en­tão a gente se imagina muito adiantado no domínio .do espírito, crt~se haver atin­gido um perfeito amor conjugal, uma grande dedinação pelos outros, um generoso serviço de Deus, quando de fato trata-se mais do um elan vital que d~ dinamismo espiritual.

Assim, quando o vital começa a perder seu vigor, o espiritual não pro~ segue mais no sentido ascendente. Fica-se então desconcertado, a gente não se re­conhece mais, tanta-se "blefar" a si mesmo, negar a recaída, mas uma inquietude mais ou menos angustiosa. invade a alma insidiosamente: impossível não reconhecer que se está perdendo a velocidade espiritual, que o amor conjugal, a f~, a. aspir~ ção para um "plus" moral, e religioso di.mlinuem. Mui tos aí ridicularizam suas ilu­sões de juventude, se tomam "blasés", resignados, amargos, endurecidos.

!!late abatimento do meio da vida é então inelutltvel? N"'ao. Mas ~ importaa te que a' gente se prepare. E necessário que o espiri tuul ganhe ~m vigor, quando e!!_ tá sustentado pelo biol6gi.co, .para que, quando êste venha. a. se enfraquecer, tenha o dinamismo suficiente para prosseguir em sua trajet~ria ascendente. O biol6gicoé como a rampa de partida: põe o espiritual na direção do céu. I~ que o espiritual passe depressa à frente do biol6gico, senão quizer ser arrastado com êste em sua queda.

Não cabe nêste curto bilhete, falar-lhes longamente dos meios de suste~ tar e de desenvolver nossa vitalidade espiritual. ~era, porém, ao menos, chamar a sua atenção sóbre a necessidade de não negligenciar nunca, de procurar e de f~ quentar tudo aquilo que pode estimular a sua faculdade de admiração, a atividade intelectual, tudo aquilo que pode fazer surgir em voc~s, a piedade, o amor e a d~ dicação. E isto tanto no plano humano como no pl~o religioso. Do contrário a es­clerose bem depressa tom~ conta de suas faculdades espirituais.

Enfim, por hoje, um último conselho, que parece contradizer o preceden­te mas que verdadeiramente o completa e equilibra: aceitem-se a si mesmos, cons~1 tam em ser simplésmen te o que vocês são, reconheç·'l!ll e admi ta.m seus limites. Sem revolta, sem azedume, sem crispação. E mais , creiam que o poder de Deus vem em a~ xíll:io da fraqueza do homem quando confessada, quando oferecida. Ouçam são Paulo: "t de coração que eu me gabo da minha fraqueza, afim de que venha a mim o poder de Cristo ••• Q.l.anlio sou fra.oo, ~então que sou forte."

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OUVINDO

o

Em todo o mundo a cristandade tem as suas atenções voltadas P~ ra Lourdes: h! oem anos se iniciava alí o milagre da miseric6rdia divina, distribuida pelas mãos da Virgem Santíssima.

De toda a parte convergem peregrinações para a gruta milagros~ De toda a parte convergem louvores e ações de graças para a Mãe de Deus e Mãe dos homens.

E em toda a parte os Santuários da Virgem acolhem multidões de peregrinos que, não podemde também ir ~ Lourdes, querem no entanto tributar a Maria as mesmas homenagens e os mesmos louvores.

As Equipes de Nossa Senhora querem unir as suas preces ~s de t~ dos os cristãos, em honra de Maria, agradecer-lhe a grande graça d~ uma viv~ncia mais cristã nos seus lares e pediPLhe que estenda esta mesma graça aos seus irmãos. t esta a finalidade da Peregrinação do pr6ximo dia 21 de setemvro ao Santuário de Nossa Senhora do Rosário, do J!mb11 •

Dentro dêste mesmo espírito de louvor h Virgem, damos in!cio nestas ~t~inas à publicação de vários t6pioos da Encíclica de s.s • Pio XII, divulgada por ocasião da abertura dtste ano jubilar •

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"CENTEN.!RIO ~ APARIÇOES DA SANT!SSI.iY!A VIRGEM EM LOURDES"

Introdução A peregrinação de Lourdes que tivemos a alegriad9 rea­

lizar, pnra presidi;, em nome do Nosso predecessor Pio XI, as festas eucarísticas e mariais de encerramento do Jubileu da

• - • N

SANTO PADRE • Redençao, de~xou em Nosse alma profundas e doces recordaçoes. Tamb.Sm lTós ~ particularmente agradável saber que, por iniciati­va do Bispo de Tarbes e Lourdes,a cidade marial se prepara para celebrar com brilho o Centenário das ApariçÕes da Virgem Imacu­lada na Gruta de Massibielle e que um Comit~ Internacional foi mesmo constituído para ~ssc fim. Convosco, ~eridos Filhos e Ve neráreis Irmãos, temos que agradecer a Deus pelo insigne favor

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feito a vossa P~tria e por tantas graças concedidas durante um s~culo a uma multidão de peregrinos. Desejamos, igualmente, convidar todos os Nossos Filhos a renovar nêste ano jubilar,sua piedade confiante e generosa para com Aquela que, segundo a pa­lavra de são Pio X, dignou estabelecer em Lourdes, "a sede de Sua imensa bondade" •

Hoje, ainda Nós nos volt~~os para o célebre santuário que se prepara para receber nas margens do Gave a multidão de peregrinos do Centenário. se, depois de um sáculo de ardentes súplicas públicas e privadas alf obtiveram de Deus, por inter:• OOês;o de Maria, tantas graças de cura e de conversão, N6s temo a fir.ne confiança que nêste ano jubilar,Nossa Senhora quer res­ponder ainda com largueza ~ expectativa de seus filhos, mas,N6s temos sobre~tdo a convicção de que Ela nos solicita a acei -tar as liçÕes espirituais das apariçÕes e entrar na via que Ela claramenta nos traçou.

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A Graça de Lourdes

O pecado ~uma sociedade que não tem consci~ncia dos males que

a roem, qu.e encobre suas m.is~rias e suas injustiças com apar~n­cias p:::-6srerasf brilhantes e indiferentes, a Virgem Imaculada que jaUl'"'..:..r; foi ferida pelo pecado, Ela percorre o olha-r sôbre !_s te mundc. c8sgr.tudo pelo sangue de Seu Filho, onde, o pecado faz cada d~~ · t~~ta de ot~~ição, e :por três v~ses Ela lança seu mar -cante e.1,1~lo: :•Per:it~cia, peni tênoia, peni Mncial" Gestos ex pJ.'Gsd v• ·s ..;?'o mesm•) pedidos: "Ide, beijai a terra em peni t~ncia pelos :pe c:~.Jores 11 • E ao gesto ~ preciso unir a súplica: "Orai a Deus }?8los pecadores. 11

O perdão Mas a :tt-íe de Deus poderia vir e. Seus filhos senão pa•

ra ser a mensageira do perdão e da esperança? A esta fonte onde Bernadette, d6cil, foi a. primeira a beber e a se lavar, aflui -rão t8da.s as mat~rias da alma e do corpo. ":Ell fui, me lavei e v!" (João IX, ll), poderá responder como o cego do Evangelho , o pereg:ct.'l.O reconhecido. Mas como nas multidÕes que se comprimi am em volta de Jesus, ao lado da cura das chagas ffsicas ficava também, por um gesto de misericórdia o sinal do poder que o Fi­lho do Homem tem de perdoar os pecados. Junto da Gruta bendita . a Virgem nos convida, em nome de Seu divino Filho à conversão do coração e à esperança do perdão. Nós a escutaremos?

A obra de santificação Na humilde resposta do homem que se reconhece p0cador,

reside a verdadeira gra~deza dêate ano jubilar. ~e benefícios não teremos o direito de esperar para a

Igreja se cada peregrino de Lourdes - e mesmo ~ .2.. cristão :!!_­~ de .Q2F~Qfu?. !ê_ cele~rações Q2. .2_~te!l~Q. - realiz~se pri­meiro n@le mesmo esta obra de sant:ificaçao, não em palavras e com a lingua, mas em atos c em verdade.

Condições para a realização :Ehtrotanto, esta experi~ncia de algumas breves jorna­

das de peregrinação não á gPTalmente suficiente para gravar em caractéres indelévets o ap~lc de Maria1 a uma aut~ntica. conver -são espiritual. Exortamos, pois, os pastores das dioceses e a t.2 dos o::; p11l:rcs a competir er!l zé:lo pu.ra que as Peregrinações do CentEnf~r:.o sejam beneficiadas por ;;.ma preparação, uma ree.lizat;:ão e sob:cctuio por uma explicaç::lo po~~. er:ior~ tão propícias quanto possivol a uma ação profunda e du:ré.vcl da graça. A volta a uma prÃti0a assidua dos sacramentos, o res9eito da moral cristã em t~da a. vida~ o alistamente enfim, nas fileiras da Ação Cat6lica e das diversas obras recomGn~das pela IgreJa.: sõmente nestas condições, o importante movimento das multidÕes previstas pa ra Lourdes durante êste ano, conseguirá, segundo o que espera a própria Virgem Imaculada, os frutos de salvação tão necessários à humanidade presente.

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PEREGRINAÇlO DAS EQUIPES

• 11 ~--~~ ·--------

A ...

l'oregrinaçao

frei Bernardo Catão,o.p.

Os casais vão reunidos ao Plnb'l1. Pas seio? Excursão? Conveacote? Irao: Pare:: grina.ção. Exteriormente quase nenhuma diferença. TOda a realidade da peregri­nação é de ordem espiritual o religiosa: E wna. mística.

Primeiramente mística de ruptura, de êxodo. O homem ~ vai a.o encontro de Deus sem abandonar a vida rotineira do cada dia, suas preocupações habi tun.:i.s e a satisfação prosaica de suas pequenas comodidades. Abraão abandonou Ur, sua terra natal, para se fazer herdeiro da ~massa. Os Israelitas deixaram o Egi­to, para enoontrar com Deus no deserto. Como êlcs o peregrino se lança no cami­nho ~ busca de ])3us. Recusa Mda insta­laç5o porque Deus a tudo transcend~. Deus á o Santo~ quer dizer, separado. Para encontrá-1'0 o homem se deve sepa­ro.r daquilo que noo ~ Deus' de t6das as coisas, e caminhar na solidão.

Outra mística, aparentemente con -trária, anima tambám a peregrinaçoo : mística de encarnação. O peregrino não erra sem rumo, caminha para o lugar sa­grado. ::ba marcha tem um norte: o santuá rio. Seu caminhar um destino: o altar. ~ao h~ confissão mais aut~ntica

o peregrino ~ algu~m em busca de algo que não possue

peregrinação não ~ tu risl!lo nem piquenique­a peregrinação está no suor do rosto, no corpo dolorido e no passo trOpego

Santuário do l!bbú (Itapecerica)

21

seten:bro

dondngo

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da. Encarnação. Abraão procurara a Terra da Promessa, onde se rea. -lizaria o mist~rio. Mbis~s conduziu para 1~ os Israelitas, suiaà» pela mesma esperança. ~ug não ~ ço~~~abstruta, idéia , teoria. Deus é uma realidade~ar2. iid§ :S~af5ca'f!za precisamente, no ·tempo e no espaço. Deus ~ o Cristo Jesus. Os peregrinos de todos os tempos e de todo o universo caminham para Jesus Cristo. Por isso, com t~ ta. frequência, o lugar de peregrinação é um santuário da Virgem , pois foi no seu seio que o Varbo se fez carne, ela é o ••lugar" da humanidade em que se encontra nosso Deus e Senhor •

Atravez dos caminhos do mundo o peregrino vai em busca do cálice do Senhor, que contém o sangue de nossa Redenção. TOda peregri.Tia4ão te:rtnina na Missa., renovação do Sacrifício da Cruz, em que se recebe o penhor da Pátria. enfim encontrada., o viático de nossa Salvação.

O peregrino ~ ~ro perfeita do fiel. Bem sabemos que permanecer n§ste corpo é viver no exllia, escreve Paulo aos Corín­tias, pois caminhamos na fé e não tamos visão clara ••• (2 Cor 5,6-7) A fé nos mantám distantes, como que exilados da posse perfeita da verdade. De corto modo isola-nos do mundo e nos retira d~ nossas comodidades, obrigckLdo-nos a tomar uma atitude difícil e a buscar bens que não alcançáramos jamais perfeitamente aqui na terra. Fio!!:_ mos como que abandonados no rominho: longe das comodidades ant.2, riores e longe também da paz superior.

Mas nem por isso a f~ nos abandona sem norte, pelo oon -trário. A marcha. da fá é bem orientada.. llada mais firme do que sua certeza. A Ma.vra de Deus, a Vida. de Deus, a Morte de Deus, a Ressurreição de Deus são como que os grandes marcos a nos aponta -rem incessante e seguramente o caminho. Não estamos dispersos como ovelha sem pastor: a f~ nos faz caminhar sob o bastão do Cristo , d~-nos ouvidos para reconhecermos, entre os barulhos e as solici t~ ções do mundo, a. voz discreta, serena e irresistível do Cristo, no íntimo de nossas almas. "FAl sou o bom pastor; conheço minhas ove -lhas e elas me conhecem tamb~m ••• elas ouvirão a. minha. voz" (Jo 10, 14-16}

Á co~unidade dos homens que creem, peregrinando atravez d~ste mundo, ~ a Igreja. O amor que nos une tem nesta vida alguma coisa da amizade de forasteiros, ameaçados pelos mesmos perigos do oeoinho e obrigados a arrostar com as mesmas dificuldades. Amor i!!!_ posto, amor obriga.t6rio, mas que aos poucos se vai transformando em laço inquebrantável de íntima e deliciosa associação. Unidos na mesma f~, que pedidos às portas do templo, no dia do nosso batismo, e suportando lado a lado a.s asperezas e delongas do caminho, assis 'timos ao crescer misterioso do amor no fundo de nossos corações.'t a Igreja que se vai fazendo, pois ela se edifica com a caridade que une os homens ao Cristo,e aos poucos os vai unindo também entre sí. A peregrinação si tua-se assim no centro do in.istério da Igrej':l., si!!!. balizando-o e efetuando-o em nossas almas, ~ de carta maneira um "sacramento" da Igreja.

k peregrjnução retrata assim a condição existencial do :fiel no seio da comunidade dos que estão unidos pela f~ e pelo amor de Jesus Cristo. Mas ela tem outras virtudes:

~ um ato de fôrça • .a confissão da fé c o amor exigem fô!:, ça, coragem, perseverança. A peregrinação é dura por natureza : Não ~ a simples salda geo~ráfioa de nosso lugar habitual,senão uma saída real de nossas comodidades, preocupações e cuidados cotidia­nos. ~am não tem fôrça de se arrancar social e psicologicamente à vida de todo o dia não é peregrino. Por isso os jovens são mais fà.

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I

cilmen to peregrinos, pois ' preciso que o peregrino caminhe de ce!_ to modo solit~io e e6zinho, atraz de um ideal distante. ~ preciso que o peregrino saiba abandonar temporilriamen te , po.re. usar a. lin -guagem evangélica, pai o mãe, marido e mulher, filhos e filha.s 1 O,!.

sa e rebanhos. ! preciso que fuja a tudo em busc~ de Deus. t prec! so coragem. Alguma coisa da coragem que fazo mártir e o religioso em seu abandono de tudo, at~ da pr6pria vida., por ca.asa de Deus.

Tal solidão por~m não ~ um fim em ai senão um simples meio de reencontrar os outros na pureza e na elevação do amor cri~ tão. Caminhamos juntos, bem unidos, re~do as mesmas preces, con• templando as m0sma.s verdades, oomunicando os nossos sentimentos e pensamentos pro~u1dos e at~ dividindo nossa carga, repartindo com o irmão o nosoo pão. ~vando os fardos uns dos outrOs, caminhamos segundo a lei do amor, at~ o Altar do Deus erigido sob o olhar da Virgem Maria,

T N o o

o . . T • • M . -. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

i Á

• • • • • i • E • R • E • G • R

! reuni~ dos Casais Reapons~veis,Piloto, Ligaç~o, etc., sert{ realizada no pr6ximo d.ia.l,2 t€! setembro A§. 20, 30 hs., no Co~ento dos ~s Dominicanos rua Caiuby, 126 - Perdizes), Como já foi noticiado, esta reuniã.o ! im,Eorta.nt!ssima. pm·a. o bom 3xito da. nossa. Paregrino.ça.o, pois nela. serão dis'tribuidos os temas e programas da. mesoa., assim como serão alucida.dos to dos os detalhes, referentes a. roteiro, alimentação, Missa,etÕ,

·-·:·••t••

A Peregrinação ao ~tnário do Emb~ dever€ reunir o maior ndmero possivel do casais das Equipes. Seria mui t o pedir o co~ perecimento un!nime: haver~ sem d~vida impedimentos para al -guns. Mas que não haja falta de generosidade ou mesmo falta de algum esp!rito de sacrif!oio.

Por outro lado, a. Peregrinação não deve ser cxclusivam~ te de casais das Equipes. Seria diminuir o espírito nosmo de uma. Peregrinação como tamb~m o esp!ri to do.s Equipes que não podem e não devem viver fechadas sObre s! mesmas. Ser' esta uma oportunidade para. levarmos ~sais e noivosami~e a usu -fruirem das graças e benaf!cios de uma paregrinaçao. E dar -lhes alguma. coisa das riquezas que n6s mesmos encontramos nas Equipes. Indispensável, principa.bnente que os convidados sejam capazes ª~ se integrar roaLnonte no verdadeiro [email protected] de umn peregrinação - o ambiento da mesma deverá ser muito pró­ximo daqu~le de um retiro.

Outubro - 3, 4 o 5

• • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • • •

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N A

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R E Frega.dor: Pe. João Comarú do .A;ra.ujo

Inicio: sexta-feira (jantar) T~rminoa domingo à tarde •••••••T•• • I • R

Taxat casal 1200, crianças $50 Local : Ba.ruer!

• o {'l!ltimo do anoi)

Detalhes e inscriçÕes; Dna.. Suzana Villa.c Rua Monte Alegre, 759 - 51.6478

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T E s T E M u

Or!_Ção _ l,azni!i!.l' ______ ~

o s

Somos muitos irmãos e pouco nos v!amos ou visitávamos depois de casados, pois como geralmente acontece, os maridos formam mais amizades do lado dos parentes das espesa.s. Por sugestão de uma cunhada, resolvemos , cada dois m~ses n0 lQ domingo do m@s, reunírmo~nos em rod!sio, na casa qe um irmão com nossas espOsas e filhos. Foi sempre mui to agradável e, quando 'a reunião se deu em nossa casa, propusemos fazer uma. oração com a ~ande fa.zn! .. lia reunida., explicando que o que n6s fademos diàriamente, queríamos fazer alí, e a. todos os presentes foi pedido que cada um iniciasse uma Ave Maria ~ las intenções de todos. Grande foi a nossa surpreza, ao constatarmos que na reunião seguinte, em casa de outro irmão, o ato foi repetido com grande en~ siásmo.

~to ~ oração As refeições, alem da. forma. habitual, tivemos uma bOa id~ia e at~ hoje a praticamos com Ótimos resultados. ~ando nas mis­sas dominicais não ~ lido o ENangelho ou não há sermão, no almoço, antes de agradecermos os alimentos, lemos o Evangelho do dia.. Como frequentemente re­cebemos a visita de um ou outro parente, esta forma de oração na maioria. ~s vezes torna-se objeto de agradável conversação e troca de id~ias.

N~s sempre gostamos de testemunhar ~ates dois fatos que bem demonstram a fOrça e o alcance da oração na Equipe é em fam!lia.

O primeiro deu-se quando tínhamos que tomar parte num encon ~ tro em casa do um casal amigo para. evi ta.r que o mesmo se separasse, coisa. que j' tinhamos feito v~as vezes, continuru1do os mesmos no firme prop&sito da separação. Nesta l!ltima vez j' sabíamos que o encontro iria ser um fracasso, pois uma das partes não queria. de jeito algum que se tomasse a iniciativa do apaziguamento. N6s pedimos por esta intenção em nossa EquipeJ em casa. fize -mos orações pelo sucesso desta missão; assistimos à Missa colocando nela t~ b~m êste pedido e, no dia que aparecemos para tratar do caso, fomos recebi -dos friamente por um dos esp~soQ o qual nos contou a decisão de não atender qualquer pedido,tno~ presenciar o encontro e muito menos aceitar qualquer tentativa de conciliação. Fizemos ver a esta pess~a que se fomos at~ lá era. com a ~ica intenção de suavizar seu fardo e por conseguinte ela deveria to­mar parte na nossa conversação. Ouvimos queixas de um e de outro e, antes de tratar do apaziguamento , lhes falamos sObre o que era o casamento cristão , aproveitando os ensinnwcntos e os esclarecimentos, sacrifícios e caridade do matrimônio, que graças a Deus aprendemos nas Eqtúpes. E então, qual não foi a nossa. surpresa,. Propuzeram .. se a. oertas condições e passado já algum tempo não falaram mais em separação. Mais uma vez verificamos a vordade: " Ped.Ís e vos ser~ dado."

O outro fato prende-se ao nascimento de nossa filha, há doze anos atraz, quando o médico que assistia. o parto disse que a mesma. não sobre viveria. e, que se fOsaemos cat6licos deveríamos batizá-la imediatamente; pe!_ guntei-lhe se minha espOsa poderia receber a. not!cia; respondeu-me que, se pudesse evitar seria melhor, mas como não proibiu, contei-lhe o que se pas -sava. Naquêle instante propuz-lhe a mudança do nomo da menina para um outro em homenagem a Nossa Senhora e juntos, chorando, oferecemos três Ave Maria a Nossa Senhora e, em seguida a menina foi batizada, e com grande alegria pos­so dizer que seu nome ~ o mesmo da invocação de nossa Equipe. Por esta graça. constantemente agradecemos a Nossa Senhora, e p~dimos que continue protegen­do esta feliz menina. de 12 anos que 6 a nossa alegria.

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Todos sabem que o nosso Movimento encontra-se em franca expansão. k3 equi pes em formação j~ ul trapc.ssam a 20. OÜ tras estão para serem lançadas. Os ca:n-; didatos aumentam.

Entretanto, apesar desta oportuni­dade de levar a outros lares as nossas riquezas, não dinpomos de gente sufici­ente. Falta-nos Jlssistontes e Pilotos, principalmente êstes.

Por outro lado, sabemos da grande importância que reprosenta o lançamento de uma Equipe. Se esta for bem lunçada, bem formada., dar! uma. b6a Equipa. E a.! est! em jOgo o pr6prio futuro do nosso Movimento.

Ora, a bOa formação de uma Equipe depende, em gro.nde parte, da atuação do Casal Piloto. E esta tarefa não ~ fácil. Requer preparo, experiência.

Para atender justanente a êste ob~ tivo - preparar bons pilotos que possam garantir o futuro de nossas Fq_uipes a Equipe de Setor deciciu organizar um "Curao de Pilotos". O nome certamente ~ pretencioso demais. Foi usado na falta de outro. t algo de bem simples e que está: planejado para tomar o mínimo tempo possivel dos interessados. Não consisti rd em aulas, mas no estudo de temas a -propriadoa que serão distribuidos a to­dos ,os participantes. Ao fim de cada t~ ma virão algumas perguntas que - para não porder o costume - serão respondi -das por escri tu. Os o:;:·i entadores do CU:!:, ao analiza.rão estas r (lSpostas, sinteti­zando-as em forma de conclusões para distribuí-las, em seguida, a todos.

t pois, um m~todo que se apoia na colaboração de todos os participantes.

Assim, fazemos um apêlo para que todos os interessados deem a sua adesão ao casal Ester-Marcelo Azevedo, pelo fo ne 4,1.5526, porquanto o "cursinho,. com~ çar~ no fim do mês.

APELO

Formação de Pilptos

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• LEMOS E GOSTAMOS

Respostas aos Temas de Estudo

I

I FECUNDIDADE

I I I

I

l '

1. A Casa

Q Sentido Cristão da ~ Familiar

O sentido divino da vida cotidiana.

- - .A oração da família ~ feita geralmente na sala de visitas, onde se encontra o quadro .do Coração de Jesus, que foi entronizado pouco depois do casamento • .Achamos que a presença de Deus no l~r, deve ser assinalada com discr~ ta afinnação de fá. Poucas inagens, mas que tenham um cu­nho de arte e bom gOsto •

2. As l:<!fei~Ões Nao perdemos de vista o caráter íntimo do jan­

t a.r, pois no almoço isto ~ pràticamente impossivel. No entanto, no momento, hct a dificuldade dos filhos menores, que absurvem e dispersam. Rezamos o Benedicite, empreg~ do sempre a mesma f6rmula. Esta oração deve ser rezada pelo pai ou pela mãe. En gerál não v rezamos quando h~ e.!_ tranhos às refeições e, reconhecemos que ~ o respeito h~ mano que nos lev3. a. assim proceder. Resolvemos reagir.

Proposi tadam.ente, nunca fazemos observações ou recriminações aos filhos, durante as refeições, nem faze­mos referência a assuntos desagradáveis.

~. .Q. trabalho ~ .2. repouso ... At~ agora, não temos tido a preocupaçao do ofe­

recimento dos trabalhos do di~. e raramente o fazemos na o ração da manhã. .Achamos que do modo geral não temos dadÕ suficiente "orientação" religiosa na educação dos filhos, e que temos perdido 6timas ocasiões, na idade em que ~les são particularm~nte accessíveis (at~ aos 12 anos mais ou menos, pensamos). Os pequenos detalhas da vida cotidiana, no lar, seriam 6timas oportunidades para ensiná-los a dar um valor e orientação roli~iosa aos atos praticados (est~ dos, traballills, brinquedos).

4• Q acolhimento ~ h6spedes hchaillos que o espírito cristão da acolhida de

h6spedes ~ uma tradição tipicamente brasileira que preci­saria ser mantida e estimulada apesar das dificuldades. Uma das dificuldades ~ criada pela falta de espírito de simplicidade. ~aremos apresentar a êles mais do que habi tual.J!lente fazemos; isto ~ normal mas não deve ser le-: va<lo ao exa.gíJro.

Poderia haver por vezes prejuizo para a vida ínti.n::. d.a. família, mas isto seria largamente compensado pelo desenvolvimento e crescimento das amizades, pela am­pliaçco do círculo de convívio p~ra n6s e para nossos fi­lhos.

O sentido divino dos acontecimentos familiares

1. Os ~des aniversários Tôdas estas sugestões se enquadrariam com tOda

a naturalidade num lar de vida cristã profunda. Houve tempo em que os a~iversários de batizados eram mais lem -brados; depois passaram a ser esquecidos. Vamos procurar lembrar particularmente o aniversário de casamento, nasci mento, batizados, como meio taob~m de intensificar ã vida cristã no lar.

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OS CAMINHOS DA t:INIIO CCU DEUS

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I I I f

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2 • .Q. ciclo das alegrias !. das dores familiares Insensivelmente, focalizamos em primeiro lugar,

no"ciclo 11da nossa vida familiar, as provações sofridas. Mas reconhecemos que Deus foi generoso em nos dar tamb~m alegrias e satisfações• e particularmente, a graça de enfrentar em perfeita harmonia de vistas, todos os oba -t'culos, tristezas, dificuldades.

Com Cristo Obedecer ao Pai - --Deus ~ supramo Jem, a felicidade que devemos

almej~ e cuja posse constitui~ nossa salvação. Obedac!_r llie ~ ato do mais puro amor que nos toma merecedores da eterma recompensa. O homem, contudo, seduzido pelas at~ ções do pecado, logo esqueceu os preceitos da obedi~ncia que o torn~va merecedor da divina miseric6rdia.

Desobedeceu e por isso foi expulso do Paraíso. Mas Deus se apiedou da criatura que fizera à sua pr6pria imagem e semelhança e, para salv~-la, enviou ao mundo o Salvador, na pesa~a de eeu. pr6prio F.i.lho Bem .t.mado, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Cristo veio ao mundo para. nos reconciliar com o Pai, propiciandÓ-nos o ensejo de reconquistarmos a bema­ven~ança perdida. E o meio que para conseguir tão su -blime objetivo Ele poz ao nosso alcance outro não ~ se­não obediência à ventada dAqu~le que está nos C~us.

Vontade que o pr6prio Redentor sempre observou de que jamais se afastou, nem mesmo nas horas mais amar­gas. Atravez dos ensinamentos que nos deixou e que inte­gram o Novo Testamento, Nosso Senhor nos ensinou como a­mar e obedecer ao Pai. ~ os Mandamentos de Deus e da Igreja, são os Evangelhos, são os 4tos·dos Ap6stolos , sno as Sagradas Escrituras' são principalmente os exem­plos que Cristo nos ensinou os melhores caminho que nos conduzirão ao rebanho escolhido.

Obedeeer ao Pai não constitue ato de fraqtteza, de covardia nem de humilhação. MUito ao contrário, ~ pr~ va de amor, de f~rça, de coragem, de reconhecimento, de gratidão.

Perguntar-nos-ão: como conhecer a vontade de Deus, como testemunhar-Lhe obedi~ncia?

Em primeiro lugar meditando, refletindo, imi -tando a obedi~ncia perfeita e infinita do próprio Salva­dor. Em · seguida, respeitando a Lei, inserta nos mandamen tos de Deus e da Igreja. Escutando a voz de nossa consci ência, as palavras dos PastOres, o exemplo dos mártires7 dos anjos e dos santos. Orando, pedindo as luzes do Es -pírito Santo e a intercessão de Nossa Senhora nos momen­tos de vacilação, de dúvida ou de perigo.

Sentindo-nos alegres, felizes e contentes em obedecer a Deus, em tOdas as horas, em todos os lugares, estaremos realizando sem alardes, mas com proveito real e efetivo, a obedi~ncia que Jesus Cristo nos ensinou. A obedi§ncia que nos aproximará do Criador e que atr~irá sObre n6s suas melhores hençãos e a eterna bemaventurança.

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VALE A PENA

SER PUBLICADO

(dos relat6rios dos respons~veis)

Foi recitada a Oração Lit~gioa constante da Carta Mensal e referente ao m~s. Pe. X d~ a pedido do C.!_ sal animador uma explicação sebro o que vem a ser a cerimO­nia do Círio Pascal, referida na mesma.

Logo ap6s as intenções, nosso Assistente explicou o sentido da Meditação e da Oração Litúrgica da Carta Mensal. Após todos fazerem suas orações expontâneas , os presentes de ~, leram a Oração Li. túrgica do m~s, procu­

----------~rando sentir o mais profundamente os ensi11amentos alí conti

Oração Li tth-gica

dos.

A partir dest~ reunião, resolvemos, ao passar da Meditação à leitura da Oração Litúrgi~a do M3s, guardar um breve sil~ncio, para melhor assimilar o se.ntimen to geral expresso nas orações exponta:neas, assim como me -lhor diriginno-nos a Deus, atravez da Oração do M~s, em uniã:> com tOdas as Equipes de Nossa Senhora. do Brasil, que esta­rão também recitando-a.

Conforme recomendação do nosso Assistente, todos os ca.s.J.is leram e meditaram durante o mês passado, a Ma&it.ação e a Oração Litú~gica, dêste mês, o que facilitou~ normemente a oração expontânea (feita por todos), assim co -mo a Oração Litúrgica foi melhor vivida e compreendida pelos casais.

ll.

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PARA

SUA

:BIBLIOTECA ~ - ~ - N N ~ - - - N - N

MILAGRES FM WüRDES?

J. M. Tauria.c

(Agü~)

Há cem anos ey..n tamen te, em janeiro de 1858, uma. menina pobre da didadezi -nha de :Wurdes • nos :&lixos Pirineus, a­finnava ver "uma Senhora mu.i to bcni ta 11

que lhe pedira: "quer ter a gentileza. de vir aqui durante quinze dias?" :Bernad~­te não sabe o nome da Senhor~ e quando,

A ~ fim das ApariçÕes, ela relev:,1. o sau ., nome, Bemadete não compreendeu: " Ph

sou a Ima.oulada Conceição". Mas o que , na sua simplicidade ela entende é que a Senhora lhe quer bem e lho transmite re cados para outros. E OE que a acompanhim percebem que há a.l! um eleme."lto sobrena tura.l, um socorro e um apOlo para os ho mens. •- .a..... . ... d N ..

Al3 '""*'ançoes c ossa Senhoras nao são artigos de f~, nada acrescentam à Revelação. Mas a f~ de milhares de pe~ gri.nos, que cada ano v& à Gruta para rezar no silêncio e no raspei to maia ab: aoluto, são um espetáculo que ninguém­podà esquecer, mesmo o que nio acreditam. E as c~ inexplicávi~is que há cem a­nos se dão naq~le lugar atravez de uma dgua que nehhuma propriedade especial tem, são como um desafio à nossa incre-e dulidade e ao nosso racionalismo.

Q.le •valor dar aos milagres de Iour des? Como não ser v:!tima do imaginações exaltadas, de choques nervosos, de auto sugestões? Foi ~ste probleua que o Abb~ Tauriac leva.n tou no seu livro, baseando se em fatos rigorosamente documentados­que servem de ponto de partida a uma a-­nálise do mil~~ em face du Ci~ncia.

Numa segunda parte, coloca-nos em plena atmosfera de f~, ll.::mdo-nos o rotói to dia. por dia:~<ms,- .Apariçõe:;~ da Virgem-;

. ~J.'I!Ui4e~e e transcrevendo alguns dos ma-is belos textos escritos em louvor de Lourdes.

Livro que interessará principalmen-te aos que cr&l mas que poderá ser ainda mais útil aos que não Mm' fé, oferecendo . -lhes a oportunidade de uma infol.'tllação -objetiva e elementos de reflexão s~brefa tos que foram estudados por grandes cien tistas.

AS VERDADES B!SICAS DO CRISTIANI~O - - ..................... ==---Mons. Olgi.a ti

(Livraria Salesiana)

Eis a obra necessária ao nosso po­vo. Todos lamentam a grande ignorância religiosa que anda por a:! em tOdas as camadas, at~ nos que parecem e se consi deram mais cultos. De fato, t~m bons es tudos e cultura em mui tas coisas ; mas-;­em assuntos de religião, gera~ente é uma. lástima. Nunca estudaram bem a reli gião ou en~ão já esqueceram o pouco que sabiam.

Este livro será lido com agrado e proveito por t8da classe de pessOas. Es tilo simples, escorreito, interessante e de imagens vi v as.

Monsenhor Olgiati, da Universidade Cat6lica de Milão,soube fazer uma obra realmente preciosa e popular.

~em ler êste li~ro,com bda vonta­de de instruir-se, terá uma idéia cyata das verdades básicas da nossa Religião.

E a Graça de Deus fa~ o resto .

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um pouco de estatística ~dmos atualmente, em fase de formação cerca de 20 Equipes. E

oportuno esclarecer que "Equipes em formação" são aquelas que se en contram no período que vai da reunião de lançamento aM o pedido de filiação, época em que : · são acompanhados por um Casal Piloto.

Destas 20 Equipes, 14 são de são Paulo e as outras distribuem se pelas seguintes cidades: Curitiba, Florianópolis, Santos, Ribei~ rão Preto, Jaú, Botuca.tli e são João da :OOa Vista. Afora estas, 4 ou tras foram, recentemente, filiadas, tendo escoL~ido as seguintes ~ vocações: Nossa Senhora de Santa Cruz, Nossa Senhora de Lourdes, 1m sa Senhora Sede da Sabedoria e Nossa Senhora das Famílias. -

Como todos vêm o nosso :Movimento cresce a olhos vistos. A sea ra, entretanto, ainda é grand.e. Muitos outros casais esperam o nesso chamado para virem partilhar das nossas riquezas J

bOa idéia Aconteceu numa d.as Equipes novas. A reUllião chegO.va. ao seu :fi.m.

A discussão do tema ~cabava de terwinar. Nisto um dos equipistas pe de a palavra. Queria dizer alguma. coisa. E disse, mais ou nenos, õ seguinte: 111lhqu.anto transcorria a reunião fui cronometrando a dura-e ção de todas as partes; as intenções (levaram 15 mÍf!.utos' o contfole 10, etc. AD todo a. reunião durou cerca de 2,30 hs., afora o jantar. Ora, não é muito t~po, mom.ente num sábado quando, no dia seguinte a gente pode dormir um pouco mais. Então eu queria fazer uma suges­tão: creio que todos nós estamos sentindo falta de uma formação re­ligiosa mais sólida. Pe~so que necessitamos co11hecer mell10r as ver­dades ~ásicas do cristianismo .. Por exemplo: a Missa, os sacramentos, os dogmas. Por isso eu proponho que, em toe.a a reunião, após a dis­cussão do tema, o nosso Assistente, durante 15 minutos, faça uma breve palestra sôbre assuntos básicos de religião que seriam, na re união anterior, sugeridos por nós mesmos."

A idéia foi acolhida por todos com verdadeiro entusiasmo ..• To dos foram unânimes em ressaltar a sua importancia e o interesse com que ouviriam estas palestras. E assim, já da próxima vez, começará a explicação dos mis~ioo dolorosos do terço.

um gesto significativo Um casal de uma Equipe em formação possue preciosa relíquia,

contendo um pedaço do Santo Lenho e fragmentos dos ossos de são Pe­dro, São Paulú, são Tiago e diversos outros Santos. E relíquia tra­zida de Roma e acompanhada da competente Carta de Autenticação.

~ando a reuni~o mensal realizou-se na residência do casal,~~ te, depois ~e exibi-la, colocou-a à disposição da Equipe, dizendo que ficaria muito contente se a mesma permanecesse, durante todo o mês, na resid~noia do casal em cuja casa seria a próxima reunião. E assim a relíquia não saia apenas · d~le, mas de toda a Equipe.

E claro que a idéia agr~dou a todos. E já há al~~s meses a relíquia vem se ''hospedando" no lar dos diversos equipistas.

- 31 julho Regina / (Ignet e Pedro Leão B. lei te) Equipe Na. Sa. Sede da Sabedoria

Encontram-se em nosso Secretariado, os seguintes objetos per­didos pelos equipistas (e achados por nós ••• ), por ocasião do Pass~ io das Equipes ao Sítio das Figueiras, em julho liltimo: um chG.peu de palha; um canivete; uma malha de lã azul, de criança; uma bluza de tricô vermelha, de criança; uma calço. comprida de lã cinza 7 de m~ nino.

E Q

p u E I

Q v L p u A A E

o E I s s

em formação

alegr~mo-nos

com êles

achados e perdidos

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0Rll.Ç10

para o mês de

OUTUBRO

O mistério da Igreja ilumina-se na perspectiva da sua realização perfeita no Reino de Deus. O fim do ano litúrgico vai chamar a nossa atenção s8bre êsse termo da nossa peregrinu.ç;o na terra. Vol te111os hoje o nosso olhar sabre o nosso Chefe, o Cristo Rei. Ele ~ quem diri&e, v ;t::..liza, unifica o nosso cresci menta no seu Corpo ~{stico. Meditação

Ep!stola para a Festa de Crioto Rei

Damos graças a Deus Pai que nos tornou capazes de participar da herança dos seus santos na luz.

Arrancou-nos do poder das trevas e nos fez passàr para o Reino de seu Filho querido; no qttal temos a redenção 1 are­missão dos pecados.

t ~le a Imagem do Deus invisível. Primogênito de t8da criatura, porque n~le forao criadas tOdas as coisas, no Céu e na terra

Primazia de Cristo na ordem da cria­ção natural

visíveis e invisíveis, Tronos, Dominaçõas, Principados, Potestades, tudo foi criado por Ele e para Ele. Ele é antes de tudo e

tudo subs~ste nEle. ~ !le ~ tamb~m a Cabeça do Corpo, isto ~' da Igreja. Ele é o princípio o Primog~nito dentre os mortos,

Primazia de Cristo na ordem da re~cri ção sobrenatural ·

(pelo que ocupa a primazia dm tOdas as coisas) porque aprouve a Deus que nEle residisse tOda a Plenitude e por seu intermédio tudo reconciliasse para Ele, tudo quanto existe na terra como no Céu estabelecendo a paz pelo seu sangue na Cruz.

Como oração lit~gica rezemos o Prefácio da Festa de Cristo Rei. Oração Li t~gi08

O Sacerddte: Todos:

Demos graças ao Senha!' nosso Deus ~ coisa justa e necessária.

Sim, é em verdade muito justo e necessário, ~um dever e um penhor de sal vação, que em todo o tempo e lugar, vos demos graças, Senhor, Pai Santo, Deus

- eterno e onipotente. Pola unção de vossa graça consagrastes o vosso Filho uniKê nito, Nosso Senhor Jesus Cristo, Sacerdote eterno e ~oi do universo: afim de que ofertando-se no altar da Cruz, como vitima pura e pacificadora, completas­se o mist~rio da salvação dos homens: e tendo submetido tôdas as criaturas ao seu poder entre5~sse a Vossa infinita Magestade um Reino eterno e universal , Reino de Verdade e de Vida; Reino de Santidade e de Graça, Reino de Justiça,de Amor e de Paz.

E por isso, com os Anjos e Arcanjos, com os Tronos e as Dominações, com tôdas as F$rças do Céu, cantamos o hino da vossa Gl6ria proclamando sem fim:

Santo, Santo, Santo é o Senhor, Deus dos Exercftos. Os céus e a terra es­tão cheios de Vossa glória. Hosana nas alturass :&"ldJ.to seja .Aq_uêle que vem em nome do Senhor. Hosa.na nas al turl'l.s l

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