Sedimentação

18
Sedimentação Professor Hudson Operações Unitárias CEFET DE QUÍMICA    RJ Unidade Duque de Caxias

Transcript of Sedimentação

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    1/18

    Sedimentao

    Professor Hudson

    Operaes Unitrias

    CEFET DE QUMICARJ

    Unidade Duque de Caxias

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    2/18

    Sedimentao

    um processo de separao slido-lquido baseado na ao

    do campo gravitacional, de baixo custo e simplicidadeoperacional.

    A separao ocorre devido a diferena de densidade entre

    as partculas slidas e a fase lquida que compem asuspenso de alimentao, obtendo-se ao final do processoum lquido lmpido e um lodo concentrado.

    Aplica-se clarificao de suspenses diludas (de 1 a 5% v/v,no mximo at 10%v/v), e ao espessamento de suspenses

    slido-lquido, ou lquido-lquido, de 15 a 30% v/v.

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    3/18

    Sedimentao

    Na clarificao o lquido constitui-se no produto desejado,

    com objetivo de recuper-lo para recirculao e reuso noprocesso ou indstria.

    Tratamento de gua municipal, ou gua para caldeiras

    Clarificao de salmouras na produo de sal ou de NaOH

    Tratamento de efluentes industriais em geral.

    No espessamento, os slidos so o produto desejado devidoao seu valor comercial ou como rejeito, mas neste caso com

    objetivo de espessar o material para posterior descarte. O desaguamento de lamas na industria do cimento

    O processamento de minrios

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    4/18

    Tipos de Sedimentadores

    Descontnuos ou batelada

    Tanques cilndricos com a soluo em repouso por certo tempo.

    Contnuos

    Tanques rasos de grande dimetro, em que operam grades com

    funo de remover a lama. A alimentao feita pelo centro do

    tanque.

    A sedimentao pode ser natural (livre) ou forada no caso

    que se utiliza coagulantes/floculantes com propriedades de

    aglomerao de partculas. O aumento do tamanho de partculas aumenta a velocidade de

    sedimentao.

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    5/18

    Sedimentao natural

    Os slidos suspensos so partculas insolveis na gua, com

    velocidades de sedimentao to reduzidas que inviabilizam suadecantao natural ao longo do tempo.

    Aliado a isso, a maioria destas partculas apresentam sua

    superfcie carregada eletricamente, proveniente da adsoro de

    ons (principalmente hidroxilas) presentes na gua.

    A presena de cargas eltricas aumenta a repulso entre as

    partculas, dificultando a aglomerao e formao de agregados

    maiores e de mais fcil sedimentao.

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    6/18

    Sedimentao forada

    O processo de sedimentao ocorre em, basicamente, quatro

    etapas, a saber: Neutralizao de cargas, coagulao, floculao e sedimentao

    propriamente dita.

    Neutralizao de cargas: Consiste na eliminao das cargaseletrostticas superficiais ou, em outras palavras, na diminuio

    do chamado potencial ZETA.

    Coagulao: Processo intimamente relacionado ao fenmenode neutralizao, uma vez que consiste na aglutinao (portanto

    na aproximao) das partculas, para que as mesmas se tornem

    maiores e possam sedimentar rapidamente.

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    7/18

    Sedimentao forada

    Floculao: Corresponde a etapa de crescimento dos flocos,

    aps a coagulao. Durante esta etapa, a velocidade da guadeve ser suficiente para promover o contato entre os cogulos,

    sem ser demasiadamente alta e que venha a produzir a quebra

    destes.

    Sedimentao:Corresponde a fase em que os flocos, com seutamanho relativamente aumentado, tendem a decantar. Quanto

    maior a velocidade de decantao, menor ser o tempo de

    residncia requerido para a gua no clarificador.

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    8/18

    Sedimentao forada

    Aditivos

    Coagulantes: Al(OH)3, Fe(OH)3, PAC

    Policloreto de alumnio; Floculantes: Polmeros Aninicos e No-Inicos, Polieletrlitos.

    Tensoativos: Amido, gelatina

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    9/18

    Esquema tpico de um processo de sedimentao

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    10/18

    Sedimentao: Dosagem de reagente

    A concentrao de aditivos (ou dosagem de reagentes) e o pH

    ideal de floculao a serem utilizados no processo sodeterminados pelo teste de jarros (jar test).

    A dosagem e o pH utilizados no jarro (recipiente) em que se

    obteve um lquido mais limpo (clarificado) ser a dosagem

    tima e o pH ideal a serem utilizados do processo.

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    11/18

    Sedimentao: Dosagem de reagente

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    12/18

    Procedimento do teste de jarros

    Ajusta-se diferentes valores de pH em cada um dos jarros;

    Aplica-se dosagens iguais de coagulantes em todos os jarros;

    Verifica-se o jarro com a melhor clarificao: pH timo

    Aps fixar o pH em cada jarro: adicionar diferentesconcentraes de coagulante;

    Verifica-se o jarro com a melhor clarificao e menorconcentrao de coagulante: dosagem tima de coagulante;

    Caso seja necessrio utilizar floculante, utiliza-se o mesmoprocedimento de dosagem tima de coagulante.

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    13/18

    Processo de sedimentao

    Curva de decantao obtida por um ensaio de proveta.

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    14/18

    Ensaio de Proveta

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    15/18

    Dimensionamento do sedimentador Consiste em fazer um ensaio de proveta que fornea a

    curva de decantao (mtodo de Kynch)

    Zmin

    Equaes de projeto para clculo da rea do

    sedimentador, S (procedimento proposto por Biscaia)

    E

    oA

    min C

    ZC

    Z

    imn

    o

    proj

    A

    t

    Z

    S

    Q

    Conhecidos:

    CA, Zo, CE, QA

    Zmin(1)

    Obtm-se tmin

    do grfico

    S4D

    S (2)

    (1) (2)

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    16/18

    Detelhes do sedimendador

    Sedimentador vazio

    Ponte para o operador Calha de transbordamento

    Alimentadorde

    suspenso

    Raspador de lama

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    17/18

    Sedimentadores Fotos

  • 5/19/2018 Sedimenta o

    18/18

    ALGUMAS REFERNCIAS

    Sampaio, J. A., Frana, S. C. A., Braga, P. F. A., 2007, Tratamento de

    Minrios: Prticas Laboratoriais, CETEM/MCT, 1a Edio, Rio deJaneiro, Brasil.

    Luz, A. B., Sampaio, J. A., Almeida, S. L. M., 2004, Tratamento deMinrios, CETEM/MCT, 4a Edio, Rio de Janeiro, Brasil.

    Fluidodinmica em Sistemas Particulados. Massarani, G. 2a edio e-papers, Rio de Janeiro, 2002.

    Site: http://www.ufrnet.ufrn.br/~lair/Pagina-OPUNIT/opunitindex.htm

    Site: http://www.solidliquid-separation.com/Thickeners/thickener.htm