Segredos Do Eu Encoberto

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    Um livro sobre o significado verdadeiro do amor,a essncia da verdadeira espiritualidade

    Sua Divina Graarla Bhaktivednta Nryaa Mahrja

    Segredos do EuEncoberto

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    Segre os o Eu Enco erto

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    Outros livros de rla Bhaktivednta Nryaa Mahrja

    O Nctar e Govinda-ll *Muito Alm de aikuha*Bhakti-rasyana*ri ikaka*r Mana-ik*r Upademta*

    Verdades sobreBhakti (Bhakti-tattva-viveka)*A Essncia doBhagavad-gt*Segredos do Eu Encoberto

    Veu-gtar Prabandhvalr Bhakti-rasmta-sindhu-bindhuPinnacle of Devotion

    Arcana-dpikThe Essence of All Advice

    r Gauya Gti-gucchaDmodara-ll-mdhurrmad Bhagavad-gtrla Bhakti Prajna Keava Gosvm BiographyFive Essencial Essays

    r Harinma Mah-mantraSecret Truths of the Bh gavatamaiva-dharma

    r Vraja-maala ParikramThe Origin ofRatha-ytrr Brahma-sahitr Bhajana-rahasyaRays of the Harmonist (peridico)

    * livros publicados na lngua portuguesa

    Para informaes sobre livros na lngua portuguesa:[email protected]

    Para outras informaes visite os sites:

    www.purebhakti.comwww.gaudiya.com.brwww.sadhanatimes.com.br

    Para receber artigos de Srila Narayana Maharaja envie um e-mail em branco para: [email protected]

    Primeira Edio 5000 cpias

    Dedicatria

    Eu imploro pela misericrdia do meu Gurudeva, nitya-ll pravia vinupda r rmad Bhakti Prajna Keava Gosvm Mahrja. Eu

    fereo milhares de humildes reverncias aos seus ps de ltus e asesmas humildes reverncias aos ps de ltus do meu ika-guru, ni-

    tya-ll pravia o vinuda r rmad Bhaktivedanta Svm Mahrja.

    Nos dias atuais, foi meu ika-guru que destrancou o tesouro da sa-edoria vdica para o mundo inteiro. A chave deste tesouro est em

    uas mos e nas mos de meu Gurudeva. Eles me deram a chave ee ordenaram a compartilhar este tesouro com todos vocs.

    Muitos participaram para completar a publicao deste livreto no papel de editores,

    onselheiros, designers, artistas, digitadores, revisores e assitentes tcnicos: rpdahaktivedanta Mdhava Mahrja, rpda Bhaktivedanta Vaikhanas Mahrja, Atula-

    a dsa, nt ds, Bhdara dsa, Brajantha dsa, Dhanajaya dsa, Giridhr dsa,aurgi ds, Gurttama dsa, Jaya-gopla dsa, Madananika ds, Mahaprbhu dsa,

    ukundananda dsa, Nanda-kiora dsa, Nandimukhi ds, Nndin ds, Premavats, Rdh-knta dsa, Rama ds anti ds, Sudarana dsa, Sundara-gopla dsa,undarananda sa yamar ds, Vaijayant-ml ds, Vasanta dsa, Vasanti ds, Va-

    santi ds(br) e Vivambhara dsa.

    Agradecimentos especiais a todos os distribuidores de livros,

    pelo auxlio em trazer esta publicao aos nossos respeitveis leitores

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    Sua Divina Graa

    rla A.C. Bhaktivednta Svm PrabhupdaSua Divina Graa

    rla Bhaktivednta Nryaa Mahrja

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    PrefcioO propsito deste livro introduzir o leitor beleza e

    maravilha de seu prprio ser. Sbios dizem que nossasalmas so mais brilhantes e poderosas que milhares de

    sis e que experenciamos isto por ouvir daqueles que soauto-realizados. Segredos do Eu Encoberto foi gentil-

    mente apresentado em um discurso por uma personalidadeauto-realizada, rla Bhaktivednta Nryaa Mahrja , umsanto proeminente e um dos mais importantes professoresda sabedoria divina nos dias atuais. Este discurso foi dadoem maro de 2002 em Kuala Lumpur, Malsia.

    O prefcio deste livro contm as palavras de outra per-sonalidade transcendental, rla A.C. Bhaktivednta SvmPrabhupda , que est intimamente relacionado ao autorcomo seu guru instrutor e amigo querido. rla NryaaMahrja reconhece rla Prabhupda como a principal

    inspirao para suas viagens regulares ao redor do globoensinando os segredos do eu encoberto.

    Aqui rla Prabhupda utiliza a analogia de um pssaronuma gaiola, comparando o pssaro alma e a gaiola aocorpo que a encobre. Ele escreve Ns estamos negligen-

    ciando nosso conforto verdadeiro e identificando a gaiolmaterial com ns mesmos. Temos concentrado todas asnossas ener ias na manuten o sem sentido da aiol

    ndice

    Prefcio 01

    Somos Almas Espirituais Puras 04No Somos Estes Corpos 05Um Rei Iludido 07Somos Parte e Parcelas do Eu Supremo 14A Natureza do Eu Supremo 16O Processo da Auto-Realizao 19

    O Guia Fidedigno 20

    Contatos 26

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    ele ou no nossa verdadeira identidade, chegaremos concluso de que somos conhecedores do corpo e noo corpo. O corpo , simplesmente, o campo de nossasatividades. No somos o corpo na mesma medida em quealgum que cultiva o campo no o campo.Esta boa inteligncia est presente mesmo numa criana.

    Se voc mostrar o dedo de uma criana para ela mesmoe perguntar: - O que isso? A criana responder: - omeu dedo. A criana nunca diz Eu dedo. Toda partede seu corpo meu meu corpo, minha cabea, minha

    perna. Mas onde est o Eu? Este deve ser o questio-namento.

    As histrias deste livro aconteceram de fato e foramretiradas porrla Nryaa Mahrja de partes dos Vedasdenominados Puras e Upaniads. Os nomes de todasas personalidades esto em Snscrito antigo. Seguindoa tradio de nossos preceptores, utilizamos as marcasdiacrticas padro para indicar a pronncia das palavrassnscritas.ymar ds

    Editora

    No dia do aparecimento do Senhor Caitanya6 de Maro de 2004

    material para seu bem, negligenciando completamentea alma cativa dentro dela. A gaiola existe para runa do

    pssaro, mas o pssaro no existe para o bem estar dagaiola. Vamos ento ponderar profundamente sobre isto.Todas as nossas atividades esto atualmente direcionadas

    para a manuteno da gaiola e o mximo que fazemos tentar dar algum alimento para a mente, atravs da arte eliteratura. Porm ns no sabemos que esta mente tambm material, s que numa forma mais sutil.O eu est alm do corpo grosseiro e da mente sutil. Ele

    o princpio potente e ativo do corpo e da mente. Sedesconhecemos as necessidades da alma adormecida, no

    podemos ser felizes apenas com paleativos para o corpo ea mente. O corpo e a alma so no mais que revestimentosexternos suprfluos. As necessidades da alma espiritual

    precisam ser satisfeitas, devemos portanto, conhecer asnecessidades do pssaro em si.

    A necessidade da alma espiritual que ela deseja es-capar da esfera limitada do cativeiro material e saciar

    sua vontade de liberdade completa. Ela quer ir alm dasparedes fechadas do grande universo. Ela quer ver a luze o esprito livres. Esta liberdade completa atingidaquando ela encontra o esprito completo, a Suprema Per-sonalidade de Deus.Falando de maneira simples e ainda assim profunda, rla

    Prabhupda elabora acerca da diferena entre corpo e alma.Se meditarmos nesse corpo e estudarmos em que medida

    Pre cio Prefcio

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    numa assemblia de santos e sbios, mas, ao invs disso, porengano, me deparei com uma conveno de sapateiros. Eles sesto interessados em couro e pele e eu vejo que todos vocsesto somente olhando para minha pele. O seu interesse verse a pessoa bonita ou feia, saudvel ou invlida, jovem ouvelha. Suas mentes esto absortas nestas coisas temporrias.Vocs no esto vendo a minha alma como pessoas santas

    fariam. simplesmente uma iluso colocar importncia nocorpo temporrio e eterno, desconhecendo a alma eterna quehabita nele.O corao de Ma rja Jana a foi profundamente penetrado

    pelas palavras deAvakra i. Ele compreendeu que o sbioera uma alma liberada e digna de se sentar no trono. Ele muitoamorosamente colocou oi em seu prprio trono, curvou-sediante dele e o aceitou como seu mestre espiritual instrutor.

    No Somos Estes CorposO corpo no o eu. O que este corpo material? um saco

    de ossos, sangue, urina e de muitas outras substncias impuras.A mente tambm parte do corpo material e diferente daalma. Ela experimenta emoes mundanas temporrias comoverdadeiras, causando muita angstia e somente um pouco deprazer. Ns somos almas individuais e no estes corpos oumentes.Esses corpos so mortais, todos os mdicos e cientistas desse

    mundo no podem prevenir a velhice. Um dia, vinte, trinta oucin uenta anos a artir de a ora ns nos tornaremos velhos.

    Segre os o Eunco erto

    Somos Almas Espirituais PurasH muito tempo atrs havia um poderoso sbio chamado

    Avakra i que tinha seu corpo curvado em oito partes.Quando ele andava, seus movimentos eram muito peculiarese desajeitados. Ele tambm era muito feio e as pessoascomuns costumavam rir ao v-lo. Embora externamente fossedesajeitado e torto, internamente seu corao era puro, poisele havia realizado sua identidade transcedental eterna. Eleconhecia e experienciava a diferena entre o corpo e a alma.

    Certa vez Avakra i foi convidado pelo grande reiMa rja Jana a para comparecer a uma assemblia depessoas santas. Quando ele entrou na assemblia, todoscomearam a rir dele e ouvindo-os, va ra i tambmcomeou a rir. Os membros da assemblia ficaram surpresose disseram uns aos outros: - Ns estamos rindo dele, mas eleest rindo ainda mais alto que ns, por qu?

    Ma rja Jana a levantou-se de seu trono e perguntou ava ra i - Por que ris to alto?O sbio res ondeu: - Eu ensei ue estivesse me reunindo

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    Um Rei Iludido[A histria de va ra i ilustra que no somos esses

    corpos mortais. A seguinte histria descreve como outro grandesbio, Vivmitra Muni, ajudou um rei justo a compreender ecorrigir sua concepo errada acerca de sua prpria identidade.Os reis de ento honravam muito os homens santos e, assim,Vivmitra foi capaz de ajud-lo.]

    Na ndia antiga, houve um imperador muito poderoso chamadoHaricandra. O nome de sua esposa eraaibya e seu belo filhoovem chamava-se Ro itasva. Harican ra era extremamente

    veraz, ele nunca falava uma mentira ou tolerava uma falsidade.Ele era famoso em todo o mundo pela sua generosidade comtodas as criaturas. Embora possusse tais qualidades, um sbioexaltado denominado Vivmitra, estava preocupado com seubem-estar.

    Vivmitra pensou: - A verdade que Haricandra segue meramente a verdade mundana e esta no tem valor verdadeiro.Exceto os devotos do Senhor, ningum neste mundo pode falara verdade de fato. Se eu perguntar a ele qual seu nome, eledir: - Meu nome Hariscandra. Quem voc? Eu sou oImperador. Quem ele? Ele o meu filho? Quem elaEla minha esposa. Mas, de fato, s h uma verdade: nsno somos corpos mortais. Somos almas espirituais e servosda Verdade Suprema.

    A preocupao de Vivmitra Muni aumentou, pois eleestava convencido de que com uma compreenso espiritualapropriada o rei encontraria sua felicidade e o bem estareterno en uanto ue seu infortnio estaria em no ter tal

    Nossa beleza e poder desaparecero e no seremos capazesde andar sem ajuda de uma bengala e, daqui h algumtempo, iremos morrer; nessa hora teremos que abandonartudo que acumulamos durante nossa vida. Nada nestemundo ser capaz de nos salvar do sofrimento contnuo apenas Deus pode nos salvar em todos os sentidos. Sens compreendermos isso e nos ocuparmos em Seu servio

    amoroso, ento nos tornaremos felizes.Como almas espirituais ns somos partes e parcelasdo mesmo Deus, o Senhor Supremo. Almas em todasas espcies de vida, das mais baixas, como plantas eanimais s mais elevadas, como humanos e semi-deuses,todas so suas partes e parcelas. Antigas escrituras dandia, os Vedas, dizem Deus um. Tudo neste mundo meramente uma expanso de seu poder ou energia. Osatestas no acreditam em Deus, mas em um mundo danatureza. Ele crem que tudo vem da natureza e retornapara ela. O mundo da natureza no qual elas colocaramsua f simplesmente uma parte da energia do SenhorSupremo.

    Ns nos assemelhamos ao Supremo na medida em quefomos criados segundo sua imagem e semelhana, masinfelizmente nos afastamos dEle e nos esquecemos dequem somos. Ns pensamos que esses corpos materiaisso nossos eus verdadeiros. Desperdiamos nossosdias ganhando dinheiro e buscando posies seguras,acreditando que tais coisas iro nos fazer felizes masesta conce o est totalmente errada.

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    compreenso.Uma noite ele apareceu para o rei atravs de seu poder mstico,

    como que se entrasse em seu sonho e lhe disse: - Voc um reiexcelente. Voc muito generoso, um orador veraz e adora aDeus. Por ser to piedoso, tenho confiana de que me dar oque quer que eu solicite. Eu quero algo de voc.

    Harican ra acordou de seu sono e respondeu:

    -Certamente doarei o que quer que me pea.Vivmitra fez soar o seu pedido: - Eu quero seu reino inteiro.Haricandra respondeu: - Claro! Eu o darei a voc.Vivmitra partiu e o rei adormeceu novamente. Mais tarde,

    naquela manh, Vivmitra aproximou-se mais uma vez do reie perguntou-lhe: - Voc se lembra do sonho que teve na ltimanoite? Sim, eu lembro. Voc me deu todo o seu reino. Euposso ter-lhe dado, mas foi no sonho. No, no era sonho;eu realmente estive com voc na noite passada.

    Consciente de que, por poder divino, grandes sbios podemir, praticamente, a qualquer lugar e executar atividadesmaravilhosas que parecem mgicas para as pessoas comuns,o rei acreditou nas palavras doi.

    Vivmitra prosseguiu: - Ento, agora estando despertovoc deve dizer: Eu prometo dar-lhe meu reino!

    Haricandra disse: - Sim, eu declaro que o reino seu.De acordo com a cultura indiana antiga, se algum d algo emcaridade, d juntamente algumas moedas alm do presente.Vivmitra disse: - Sem uma doao de moedas, nenhuma

    promessa est completa. Algo deve ser dado mesmo que seja apenasum or cento do valor do resente. uanto voc ostaria? er untou

    Universos ilimitados passam atravs dos poros do corpo d Senhor, assim como as

    artculas de poeira passam atravs das aberturas das venezianas de uma janela .(rmad Bhgava am)

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    Harican ra. Vivmitra respondeu: - Dez mil moedas de ouro.Harican ra imediatamente ordenou seu tesoureiro: D ao

    sbio dez mil moedas de ouro. Vivmitra sorriu e disse:- Mentiroso, parece que voc est voltando atrs com suapalavra. Voc me deu seu reino inteiro. Uma vez que seutesoureiro agora meu, como voc pode instruir o tesoureiroque me d ouro? Voc ter que pensar em outro modo para me

    dar esta doao.Harican ra concordou e disse que tentaria um emprstimocom algum do reino, mas Vivmitra disse: - Os cidadosdo reino tambm so meus, voc no pode tomar emprstimocom nenhum deles. O rei pensou: - Tudo o que tenho minhaesposa, meu filho e a mim mesmo, tudo o mais se foi. Eledisse ao sbio: - Eu venderei a mim mesmo, minha esposa emeu filho e ento lhe pagarei. Vivmitra respondeu: - Vocno pode vender a si mesmo no meu reino. Voc pode faz-losomente fora dele.Uma vez que o reino de Harican ra englobava toda a Terra,

    ele agora estava bastante perplexo respeito do que fazer.Vivmitra ento disse: - Embora Ki seja parte do meureino, no considerada parte deste mundo. a morada deum semideus, o Senhoriva. Se voc for para l, estar forado meu reino. Voc pode ir at l e vender a si mesmo, masno esquea de me pagar.

    Haricandra sua esposa e seu filho tiveram que ir a Kiandando, pois suas carruagens e cavalos agora, pertenciam aVivmitra . Aps ter viajado por muitos dias, eles finalmenteche aram a Ki e Harican ra come ou a chamar os

    Aquele que v a Superalma acompanhando a alma individual em todos os corpos e

    que compreende que nem a alma, nem a Superalma no interior do corpo destrutvel

    jamais destruda, v de fato. (falado pelo Senhor Ka no Bhagavad-gt)

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    moradores, procurando quem gostaria de lhe comprar.Neste momento, o guarda do crematrio disse que o comprariase ele executasse as tarefas do crematrio. Ningum mais seofereceu para compr-lo, ento Haricandra aceitou e recebeucinco mil moedas de ouro. Para completar as demais cinco milmoedas de ouro, ele vendeu sua esposa e filho para uma pessoamuito cruel da casta sacerdotal e desta forma ele pode pagar o

    que devia a Vivmitra.Quando algum vende uma vaca, ele no mais o dono davaca. Similarmente, aricandra no era mais o rei, nem erao marido de sua esposa ou pai de seu filho. Entretanto ele aindaestava identificado como tal. Ele pensou: - Eu era um rei. Eusou o marido de aibya e o pai de Ro istava.Aps algum tempo, pelo poder mstico de Vivmitra uma

    cobra picou o filho de Harican ra matando-o.No dia seguinte, tarde da noite, como a estao era de chuvas,um vento gelado soprava juntamente com uma forte pancadade chuva. O cruel proprietrio de aibya lhe disse: - Faa suaprpria preparao para cremar seu filho. Eu j comprei vocse no vou gastar mais nenhuma moeda para crem-lo. Leveeste corpo morto embora daqui.Ento, na escurido da noite, aibya pegou o corpo do seu filho

    nos braos e, chorando, carregou-o at o lugar de cremao namargem do Ganges, o mesmo lugar onde seu marido exerciaa funo de guarda. Haricandra no reconheceu sua esposae, apesar de pobre e maltrapilha, ele lhe disse: - Voc no podecremar esta criana sem pagar a taxa. Ela no tinha dinheiroara a ar tudo o ue tinha neste mundo era o cor o morto de

    seu filho enrolado em seu vu.Neste exato momento, um relmpago iluminou o local eHarican ra percebeu que era sua prpria esposa diante dele.Ele nunca esperara ver seu filho morto, nem sua mulher emtamanho desespero e condio de misria. Seu corao separtiu e ele comeou a chorar, clamando: - Oh, Deus! O queaconteceu?

    Agora ele estava num dilema. Ele chorou, mas tentou serverdadeiro em sua nova identidade como guarda do crematrio.Sendo muito estrito no que considerava o seu dever, ele dissea aibya: - Ainda assim voc deve me pagar. Eu sou o vigiadeste crematrio. aibya ento disse: - Eu no tenho nadapara dar a no ser a metade do meu vu.

    Quando aibya comeou a rasgar o vu, Vivmitra untamente com o SenhorNryaa (uma das encarnaes

    da Suprema Personalidade de Deus) e semideuses tais comoYamarja (O Senhor da Morte) e o SenhorBrahm (Criadordo universo e lder dos semideuses) apareceram imediatamentena cena exclamando: - Rohitasva ser rei!Vivmitra colocou suas mos sobre o corpo morto do filho

    e disse: - Levante-se depressa, meu filho! Num momento omenino ficou de p com os olhos voltados para o cu.Vivmitra falou para aricandra: - Eu tomei tudo de voce agora estou devolvendo; o reino novamente seu. Com suasnovas realizaes, agora voc est qualificado para abandonar suasresponsabilidades mundanas e ir para a floresta meditar em Deus.Neste mundo ningum pode falar a verdade, em seu sentido real.Voc no Harican ra . Este o nome do seu cor o fsico. E de

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    que ele feito? Uma combinao de sangue, carne, urina e fezes.Quando voc pensa Eu sou pai, marido, rei e assim por diante,como pode ser verdade? Vocs, as almas dentro dos corpos,so servos eternos de Deus. Voc parte e parcela integrantede Ka o Senhor Supremo. Voc no deste mundo. Tenteservir a Deus e cante Seu santo nome.

    O rei Harican ra acreditava anteriormente em alguma

    concepo do Supremo e O tinha adorado como um dever, masseu corao no era devotado nem era rendido a Deus. Eleera devotado s falsas verdades deste mundo. Dessa forma,mesmo em seu palcio ele nunca pde experimentar nenhumafelicidade. Pela misericrdia de Vivmitra Muni ele atingiu aliberdade total de sua prpria natureza transcedental, a liberdadepela qual toda a entidade viva est ansiando. Alm disso, umaencarnao do Senhor Supremo, r Rma, apareceu maistarde em sua dinastia.O que demoraria muitas vidas de esforo para ser alcanado,

    ele atingiu em apenas alguns momentos pelos arranjos de umsbio poderoso. E, por este mesmo arranjo, outros podemaprender por ouvir esta histria dos Vedas.

    Somos Parte e Parcelas do Eu SupremoOs Vedas nos instruem No viva na escurido, mova-se em direo

    luz. Luz refere-se ao conhecimento de nossa verdadeira formaespiritual; do Senhor Supremo do qual somos partes e parcelas diminutase da eterna relao de servio amoroso que temos com Ele.Este Senhor Supremo conhecido nos Vedas como SenhorKa que

    si nifica o todo atrativo reservatrio de com leto razer conhecimento

    e existncia eterna.Ele tem muitas manifestaes e elas so todas no dependentesdEle. Ele a pessoa suprema que chamamos geralmente deDeus, Allah e Jeov. Serv-Lo em nossa forma constitucionalou espiritual luz e este servio traz felicidade eterna ecompleta.

    Escurido refere-se ao estado de ignorncia espiritual.

    Estar na escurido ou em ignorncia, significa estar apegadoaos objetos relacionados a este corpo e ter um sentido depossessividade em relao s coisas deste mundo. Todos nestemundo querem ser completamente felizes e ningum quersofrer. Podemos ver, entretanto, desde tempos imemoriais,que apesar dos esforos das pessoas para obter felicidade elasno foram, verdadeiramente, bem sucedidas. Remdios, trens,avies e, mais atualmente, computadores foram inventados coma inteno de gerar convenincias e felicidade e novas formas deentretenimento foram desenvolvidas com este propsito. Masser que tudo isto deu felicidade interior duradoura a algum?Acredita-se especialmente que acumular riqueza pode comprarfelicidade, mas quem se tornou permanentemente feliz porse tornar rico?

    Existe, no entanto, uma cincia transcendental, um processoespiritual cientfico que conduz felicidade eterna e coloca um fimno ciclo de nascimentos e mortes. Esta cincia chamada a ti-

    yoga ou devoo pura Suprema Personalidade de Deus. A prticade a ti-yoga no requer dinheiro, nem o desgaste de muitaenergia, mas faz com que conquistemos uma felicidade eterna. Hcerca de uinhentos anos atrs o Senhor Su remoK a veio a este

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    mundo na forma de seu prprio devoto, r Caitanya Ma pra u.Ele demonstrou o processo da devoo pura a Deus. Por esteprocesso, a pessoa experencia seu prprio eu como parte eparcela de Deus. Ela experimenta amor e afeio por todasas entidades vivas, sabendo que estas so partes e parcelas domesmo Deus e atingem, naturalmente, a verdadeira felicidadeinterior.

    Neste mundo absurdo pensar que algum possa ter amor eafeio por todos os seres vivos. Se voc se aproxima muitode um tigre feroz, ele ir atac-lo e, no caso de uma cobravenenosa, esta ir pic-lo. Se voc realmente quiser amar todosos seres, em primeiro lugar deve amar o Senhor Supremo. Esseamor ser automaticamente destribuido para todos os seres e,dessa forma, todos podem ser felizes. Isso verdadeiro amore afeio. Na terra do amor, mesmo tigres e ursos podem seracalmados e tranqilizados. Grandes sbios do passado queresidiam em florestas densas, nunca foram atacados por tigresou por outros animais selvagens. Se alcanamos esse amor peloSupremo, podemos amar verdadeiramente os outros.

    Natureza do Eu Supremo[Para que possamos nos sentir atrados para amar o Ser Supremo,

    devemos primeiro conhecer quem Ele , qual a Sua natureza e quaisso Suas qualidades atrativas].Aquele que pode criar o universo inteiro no pode ser sem forma ou

    sem atributos. Ele deve ter todas variedade de poder e opulncia. Todasas formas ue vemos neste mundo vieram Dele ento como ode Ele

    mesmo ser sem forma? A Bblia diz que Deus criou o homem Suaimagem e semelhana, o que tambm confirmado nos Vedas.Ele sempre existente e nos Vedas denominado: Bra man

    (que se refere refulgncia impessoal de Seu corpo),Paramtm (Sua manifestao como a Superalma dentrodo corao de todos os seres) e Bhagavn (a SupremaPersonalidade de Deus, que personifica todos os poderes e

    opulncia). Desses trs, somente Bhagavn completo.Bra man e Paramtm so Suas expanses parciais, tudoesta presente em hagavn.

    Ele to vasto que universos inteiros esto contidos dentrodEle e, simultneamente, Ele to diminuto que reside em todotomo em cada tomo de ar, fogo e gua. Ele est em todaparte e Ele pode ouvir tudo.

    Suprema Personalidade de Deus uma e no muitas. Ela omesmo Deus para os cristos, muulmanos, hindus e todos os outros.No existem diferentes Deuses. o mesmo Deus, o mesmo Allah,o mesmo Cristo. Assim como existe apenas um sol e uma lua parao mundo inteiro, existe um s Deus para todas as pessoas. Comopode haver mais de um Deus? Existe somente um Deus, mas Eleaparece de forma diferenciada de acordo com a viso individual.Por quinze dias a lua parece aumentar gradualmente de tamanho,

    at que se torna cheia. Seu tamanho ento comea a diminuir at quese torna lua nova no ltimo dia do ms lunar. Desse modo, pareceque existem quinze luas diferentes. Estas luas no so diferentesuma das outras, somente seus nomes e aparncias diferem: lua cheia,lua-nova, quarto-crescente e assim por diante. Similarmente, existea enas um Deus mas as essoas or i norncia se araram-se uma

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    das outras e Dele, devido s suas diferentes lnguas e concepes arespeito do Ser Supremo.Todas as formas e encarnaes de Deus so Suas manifestaes

    no diferentes dEle. Algumas so mais completas e poderosas eoutras menos poderosas. Assim como a lua completa semprea mesma lua, sendo percebida como cheia, nova, crescente,minguante. Na realidade a lua sempre cheia, mas ns a vemos

    crescer e diminuir. Da mesma maneira o SenhorKa nicoe tem inumerveis manifestaes que no so diferentes dEle.Ele, algumas vezes, se manifesta neste mundo pessoalmente e,outras vezes, Ele envia seus associados at aqui para disseminaro conhecimento puro. Neste mundo todas as almas so suasservas eternas, mas nos esquecemos dEle desde o comeo dacriao. Ele s vezes descende e manifesta passatempos muitodoces e poderosos para nos atrair e engajar em Seu servio.

    Ningum duvida da existncia do sol, ento por que sedeveria duvidar da existncia do criador do sol ou de milharesde sis? Essa personalidade pode criar milhes e milhes demundos em um momento e Ele tambm pode destru-los. levem a este mundo somente para nos salvar do sofrimento, atravsdo estabelecimento de uma relao com Ele, ocupando-nos emSeu servio amoroso. No existe outro caminho para se tornarfeliz neste ou em qualquer mundo. Existe apenas um Deus e aignorncia de nossa relao individual eterna com Ele a nicacausa de nossa infelicidade.No precisamos temer serv-Lo, julgando ser como servir algum

    deste mundo, onde o mestre ganha e o servo perde. No destaforma na terra do amor es iritual a essoa recebe toda felicidade

    por serv-Lo - amor e afeio muito saborosos, que mais do quese pode receber por servir esposa, marido, filhos, pai e outros.Existem oceanos de amor e afeio na terra transcendentalde Ka . Tenha f firme nisto, no duvide que somos almasespirituais, partes e parcelas da Suprema Personalidade de Deuse seus servos eternos.

    O Processo da Auto-RealizaoNa era anterior, atya-yuga a Era da Bondade, a humanidade

    levava vida pacfica, piedosa e pura por milhares de anos.Naquela poca, grandes sbios costumavam v-Lo atravs dameditao. Na era atual no possvel meditar profundamente,porque nossas mentes so instveis. Tal meditao pode seratingida, entretanto, por cantar seu nome e por este processopodemos compreender sua misercrdia e v-lo de verdade. Asliteraturas vdicas recomendam que para alcanar amor puropor Deus na era atual, devemos cantar:

    Hare Ka Hare KaKa Ka Hare HareHare Rma Hare RmaRma Rma Hare Hare

    Nesta era de desavena e hipocrisia, o nico processo para atingir arealizao de Deus e a auto-realizao cantar os santos nomes doSenhor e isto fcil de fazer. Os nomes podem ser cantados por qualqueressoa em ual uer ln ua. uer ela se a in lesa brasileira indiana

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    espanhola ou chinesa. Pessoas de todas as crenas clamam por esteDeus nico que muito belo, encantador, poderoso e misericordioso.Ele pode vir e estar com voc em qualquer relacionamento:como um mestre, amigo, filho ou amante.

    Para que o cantar desses nomes seja realmente efetivo, noentanto, esse cantar deve estar de acordo com um processoautntico dado pelo prprio Senhor Supremo. De outro modo talcantar no ir produzir o resultado desejado. O conhecimento

    acerca deste processo transcendental e sua meta descendeuatravs da linha de sucesso discipular de mestres espirituaispuros, comeando com o prprio Senhor Supremo. Aquelesque ouviram diretamente dEle aparecem nessa sucesso demestres perfeitos e um discpulo de tal mestre espiritual podecantar com xito.

    O Guia FidedignoO mestre espiritual fidedigno, ou guru, nos diz: - D-me seus ouvidos,

    eu no quero todos os seus sentidos apenas os ouvidos. Dentre todos ossentidos, somente a audio pode perceber a vibrao sonora, as palavras

    transcendentais. O guru que vem na sucesso discipular ajuda-nosna nossa entrega a Deus, ocupando nossa funo da audio. Atravsdesta vibrao sonora, suas palavras transcedentais entram no coraodo discpulo e revelam Ka o prprio Deus, que est escondido nocorao de todos. Nenhum sentido que no a audio pode percebereste som transcendental.

    Existem dois tipos de vibrao sonora, uma transcendental e estalm deste mundo material. Ela vem da prpria Suprema Personalidade

    de Deus, atravs da sucesso discipular. A outra a vibrao sonoramaterial comum, que vem da vibrao da lngua material.Uma pessoa que no tenha praticado extensivamente

    a ti-yoga e que no seja perfeita pode dar o santo nomede Ka e vrios mantras espirituais para os outros, masas vibraes sonoras faladas por tal pessoa no tero efeitoespiritual. Embora alguns sons sejam por natureza poderosos etranscendentais, eles devem estar imbudos de auto-realizao.

    De outra maneira, eles iro se manifestar como palavrasmundanas. Se um guru no suficientemente perito no cantardo som transcendental e no tem auto-realizao da natureza detal som, essa vibrao sonora no produzir nenhum fruto nocorao da pessoa que a receber dele. As almas auto-realizadasproferem perfeitamente esse som transcendental e devemosreceb-lo delas.A definio de bhakti devoo pura, dada nas escrituras vdicas

    como se segue: Servio devocional puro o cultivo de atividadesque so executadas exclusivamente para o prazer do SenhorKaou, em outras palavras, o fluxo ininterrupto de servio a Ka executado atravs de todos os esforos do corpo, mente e fala e

    atravs da expresso de vrios sentimentos espirituais. (B a ti-rasmta-sin u 1.1.11)As mesmas escrituras vdicas contm muitos versos que explicam

    a qualidade da pessoa que, devido ao seu prprio servio devocionalpuro, pode nos ajudar de verdade. Um desses versos o seguinte:Qualquer pessoa que deseja seriamente a verdadeira felicidadedeve procurar um mestre espiritual fidedigno e refugiar-se neleatravs da iniciao. A qualificao do guru fidedigno que,

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    tendo abandonado todos os desejos materiais, ele auto-realizou asconcluses das escrituras por deliberao e capaz de convenceroutros sobre a Suprema Personalidade de Deus. (Bhakti-rasmta-

    sin u 1.2.97).A histria a seguir ilustra como o criminoso hediondo

    V m i tornou-se um grande devoto por se associarcom um mestre espiritual auto-realizado que tinha asqualidades mencionadas acima. V m i , embora nascido

    na casta sacerdotal, associou-se com homens cruis. Comoresultado ele se tornou um criminoso feroz, assassinandoat mesmo grandes sbios. Uma vez ele se aproximou dosbio elevado Nrada Muni para mat-lo, mas na medidaque se movia na direo dele, Nra a Muni ergueu a moe disse: - Pare! Vlmki, assustado, foi forado a congelarseus movimentos e, assim, um humor de submisso emrelao a Nrada entrou em seu corao. Nrada entorevelou-lhe as reaes que chegariam a ele como resultadode seus pecados abominveis. Vlmki refugiou-se emNra a e o inquiriu sobre como se tornar livre de taisreaes.

    Nra a disse: - Sente-se e cante Rma Rma RmaRma Rma! (Rma o nome de uma das encarnaesde Ka). Faa isso e nada mais. V m i tentou, mas asreaes das suas atividades pecaminosas tinham frutificadoao ponto que ele era incapaz de cantar o nome divino.Nra a disse-lhe espertamente: Se voc no pode cantarRma voc pode cantar mara.

    Mra (em snscrito significa morte) tem as mesmas

    slabas de Rma se pronunciadas invertidamente. Quandomra cantada repetidamente, automaticamente se tornaRma Rma. Tendo dado essas instrues para V m i Nrada foi embora.

    V m i foi capaz de facilmente cantar m ra m ra econtinuou cantando por milhares de anos enquanto aguardavao retorno de seu guru. Durante esse perodo ele no comeu,nem mesmo excretou fezes ou urina. Formigas comeram sua

    carne, sangue e outras substncias corpreas, transformando-ogradualmente num formigueiro. Deste modo seu prprio corpodesapareceu e parecia que ele tinha um corpo agora feito deterra. No devido curso de tempo, ra m o semideus principale guru original da sucesso discipular de gurus chegou ato lugar. Ao ver a condio do corpo de V m i o SenhorBrahmborrifou gua do seu pote de gua sagrada sobre eleenquanto pronunciava mantras e o corpo de V m i tornou-se ento o de um belo jovem. Brahm lhe disse Agora vocaperfeioou o cantar de seu mantra e experenciou o SenhorSupremo.[Aps isto, durante sua meditao, o grande sbioV m i comps

    o famoso Rmyaa a histria autorizada do SenhorRma cujo nome ele estava cantando. Tendo sido escrito h centenasde milhares de anos, o Rmyaa aceito como um dos Vedasoriginais e considerado o guia espiritual mais famoso na ndia.V m i o compilou exatamente antes do SenhorRma descendera este mundo nota do ed.]Nos dias atuais no possvel executar tal austeridade. Achamos

    difcil nos abster de comer, beber, dormir por um nico dia, o

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    r Ka om Sua eterna e suprema potncia de prazer (Hare), r Rdh. Ele

    tambm c nhecido com R ma, que sig ifica o limite sem fim de toda felicidade.

    que dizer de faz-lo por vrios anos? Ns no conseguimos ficarcompletamente absortos em meditao por doze horas, seis horas oumesmo uma hora. Mas existe um processo que ns podemos seguirfacilmente e este processo a essncia de todas as escrituras vdicas.Receba a semente do nome transcendental perfeito de Ka aceitando iniciao de um guru fidedigno. Cante o mantra HareKa e voc encontrar facilmente a felicidade.

    are Ka Hare Ka

    a a are are

    are Rma Hare Rma

    ma Rma Hare Hare

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