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São Brás de Alportel Este suplemento faz parte integrante da edição nº 973, de 04 de Fevereiro de 2010, do Postal do Algarve e não pode ser vendido separadamente RICARDO CLARO

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Este suplemento faz parte integrante da edição nº 973, de 04 de Fevereiro de 2010, do Postal do Algarve e não pode ser vendido separadamente RICARDO CLARO

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São Brás de Alportel

Este suplemento faz parte integrante da edição nº 973, de 04 de Fevereiro de 2010, do Postal do Algarve e não pode ser vendido separadamente

RICARDO CLARO

2 São Brás de Alportel04/02/10

Um Algarve raro

Os segredos de São Brás de Alportel

Aquela emoção especial que nos invade quando descreve-mos a um amigo as sensações que sentimos durante uma via-gem a um local de excepção, a toada que utilizamos e o tim-bre da voz que adoptamos para descrever essa experiência rara e intimista, soam à partilha de um segredo, têm o som de uma confissão.

É exactamente disso que tratamos. De partilhar consigo a experiência única que São Brás do Alportel oferece aos seus visitantes. Percorremos o concelho, conhecemos as suas gentes e locais, trazemos-lhe as imagens do deslumbre, revisi-tamos o passado e a história e vivenciamos a modernidade de um dos concelhos mais ri-cos do Algarve na preservação das tradições, dos saberes e dos sabores, dos estilos e modos de vida.

Um verdadeiro tesouro da identidade do barrocal e da ser-ra algarvios e o senhor de uma terra carregada de segredos, de pequenos mistérios, de recan-tos especiais, de simplicidades riquíssimas e o que lhe propo-mos é uma viagem pelo grande enigma que é São Brás.

Blasius, que mais tarde foi feito São, foi um mártir armé-nio que viveu entre os séculos

III e IV d.C., Bispo de Sebasteia, na Capadócia (actual Arménia Turca) e médico, tornou-se pa-trono desta profissão e o seu culto.

Contam os mais antigos que em tempos remotos, perto da antiga «Fonte Santa» apare-ceria o santo e que quando se quis fundar a ermida de S. Brás de Alportel foi escolhido o sítio do Alportel (Venda Nova).

O santo, porém, não gostava do lugar em que queriam edifi-car-lhe a morada eterna e sem-pre que a imagem era ali colo-cada “fugia” para o local onde hoje está a vila. Tantas vezes o fez que as gentes acabaram por lhe fazer a vontade e deixá-lo ali ficar, juntado-se-lhe a ele e for-mando São Brás.

Esta é uma pitada de histó-ria de uma terra que é, ainda hoje, um espaço que retém a alma das lendas, a névoa do mistério e que tem muito para revelar.

O convite que lhe fazemos é o de conhecer São Brás, viva-o num short breack, numa es-capadinha de fim-de-semana, num passeio a dois ou em famí-lia, goze nesta terra de espantos as suas férias entre o mar e a serra.

Os algarvios têm um mundo para descobrir em São Brás de Alportel, como o têm os por-tugueses em geral e os estran-geiros.

São Brás é Algarve no seu es-tado puro e está aqui, tão perto. Viva-o, sinta-o, experimente as sensações raras e descubra um outro Algarve e ainda assim um Algarve que é o seu.

mensagemdo presidenteda Câmara

SegredosOs segredos dizem-se bai-

xinho, contam-se ao ouvido e fazem eco para sempre dentro de nós. São Brás de Alportel é um desses segredos, e por isso quero contá-lo só a si! Aceite o convite e venha daí descobrir os segredos que esta terra tem para lhe revelar.

No coração deste Algarve de mil cores, São Brás de Al-portel tem o segredo dessa beleza simples e esplendorosa, pintada a pincel da natureza.

Beija a serra e sorri ao mar que ao longe nos espreita, no recorte das colinas. Tem o se-gredo do sorriso das manhãs, das paisagens deslumbrantes a perder de vista, do ar puro que se respira com gosto. E tem o segredo bem guardado do nobre fruto do sobreiro, a cortiça que reveste as gentes desta terra com Alma.

São Brás de Alportel tem os segredos de uma História an-tiga, onde se cruzam romanos e mouros, por onde passam séculos, mistérios, lendas de encantar.

São Brás de Alportel tem os segredos da tradição, esta força viva da memória, que se revive nas danças e nos can-tares, nas artes e nos ofícios. Tem o segredo dos saberes e dos paladares saborosamente escondidos do tempo… E um passado rico em rostos e per-cursos, que deixaram no chão da história o sábio caminho do futuro.

António Eusébio

Assunção& Assunção Lda.

Procissão das Tochas Floridas

A mística do cruzar do religioso e do pagão “Ressuscitou como disse! Ale-luia, Aleluia, Aleluia!” gritam os homens que transportam as tochas floridas pelas ruas ata-petadas a flores feitas do labor de homens, mulheres e crianças. Pequenos graúdos que dias a fio somam pétala atrás de pétala a cobertura por onde passará o andor, num misto de devoção e respeito.

Um misto que abrange tam-bém a própria experiência da Procissão das Tochas Flotidas, que num misto de religioso e pagão é a manifestação singular do sentir das gentes de São Brás do Alportel.

O acontecimento, seguido anualmente por milhares de pessoas, é evento incontornável do calendário anual da vila que

estende neste dia das varandas a pairar sobre as ruas as melhores colchas engalanando edifícios como que a acolchoar as paredes brancas do percurso que o pálio percorre.

A vida é assim em São Brás, re-ligiosa por cumpridora da sua fé, pagã, porque festiva no cumprir da vontade dos homens , mistu-rada e vivida em pleno.

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Segredo[gre] s.m.1 - coisa que se não deve dizer ou ser do conheci-

mento de outrem; 2 - assunto apenas conhecido de um ou de poucos indivíduos;

3 - coisa oculta, mistério, enigma

RICARDO CLARO

FICHA TÉCNICA: Coordenação: Ricardo Claro | Conceito, Design e Paginação: Profi ssional Gráfi ca | Design e Paginação: André Navega | Conteúdos: Ricardo Claro e Cátia Henriques | Publicidade e publireportagens: Célia Marchão e José Francisco | Tiragem: 11.693

3São Brás de Alportel04/02/10

vidas

A alma e as gentes de São Brás A alma de uma terra nasce das suas gentes, o reduto último da força de um povo e da sua cultura e traços característicos, mas muita dessa mesma alma resulta de cru-zamentos entre pessoas, dos que vêm e ficam e dos que partiram na diáspora e voltaram.

São Brás de Alportel contém na sua moldura humana pince-ladas de tudo isto, dos naturais que nunca deixaram o alto da serra, dos filhos da terra que emigraram e de regresso trouxe-ram experiências de outras vidas e dos estrangeiros que vieram para ficar.

Walter Suzer e a mulher são exemplo daqueles que escolhe-ram São Brás para viver, vindos do centro da Europa e arrebata-dos de paixão pela cadência da vida.

Com os filhos espalhados pela Europa e Estados Unidos da América, o casal Suzer escolheu São Brás para viver e integra des-de 2002 a sociedade são-brasen-se de forma plena, intervém, faz, propõe, vive a vila e sente-lhe o pulso como sendo sua.

Integram o Núcleo de Ami-gos do Museu e ali ensaiam o

respectivo coro, dividindo a sua paixão pela música e pelo ensino do canto com os ensaios do coro Canticorum.

Os Suzer já não trocam São Brás por novas paixões e até ver são filhos da terra escolhida por si mesmos para viver.

FILHO DA TERRA António é filho da terra. Vivido nela, traba-lhando-a, conhece-a como se de si mesmo se tratasse, percebe-a e

sabe ouvi-la.Com a cara sulcada pelo pas-

sar inexorável do tempo é o retra-to da vida rural. De voz afável e sorriso fácil, apanhámo-lo ao sol, à beira da estrada que nos levou até ele.

Sorri, cumprimenta e fala um pouco da sua terra, da sua vida e da sua forma de sentir São Brás. Tem a genuinidade do terroso, e afaga os seus dois amigos de jornada – os cães – enquanto retrata os visitantes, a alegria de ver chegar e partir gente de lon-ge que vem conhecer a terra onde nasceu.

Em São Brás, seja no centro mais bulicioso da vila, nas estra-das que rasgam o concelho, nos povoados ou nos montes isola-dos, há uma alma própria feita de gente que compreende como poucos o privilégio de viver num paraíso a 15 minutos da capital do Algarve.

Falar com os são-brasenses é conhecer uma forma de estar e de ser particular, que embora não secreta guarda segredos de um outro modo de viver e de partilhar. Agora só falta ir e experimentar.

restauração

Dança e boa mesa encontram-se no restaurante Zé Dias Quem nunca desejou poder ter uma pista de dança perto da sala de jantar? Comer um bom prato de cozinha regio-nal algarvia, beber um bom vinho e de seguida dar um pé de dança, tudo sem ter que se deslocar já é possível.

Aberto ao público desde 1987, em São Brás de Alportel, o restaurante Zé Dias oferece um espaço com gastronomia típica aliado a um conceito moderno que atrai pessoas de todo o Algarve. Uma sala para almoços e janta-res com capacidade para 120 pessoas está agora aliada a dois bares/dis-coteca, onde, todas as sextas-feiras e sábados, há muita música e ani-mação.

Situado entre a serra e o barrocal, o restaurante Zé Dias tem uma ementa tipi-camente regional. Ensopado de borrego, migas com entre-costo, jantarinhos de grão, ca-taplanas, grelhados e espeta-das são algumas das iguarias que ali pode encontrar. Mas a especialidade da casa são os

pratos com peixe fresco.

Depois de um bom jantar a música não falta. À sexta-feira é noite de Dj convidado e mú-sica comercial nos dois bares, já ao sábado os clientes são

brindados com salsa e qui-zomba, com bandas ao vivo.

Segundo João Dias, que co-

manda o negócio juntamen-te com o irmão, Rui Dias, os jantares de grupo são um su-

cesso. “Temos preços especiais para quem janta e depois vai para a discoteca”, explica.

Faltam poucos dias para o Carnaval e Dia dos Namora-dos e o cartaz do restaurante promete. Bailes de máscaras no sábado e segunda-feira de Carnaval, com vários pré-mios para a melhor máscara, sendo que na segunda-feira o primeiro prémio é uma viagem. No domingo, dia de São Valentim, há música ao vivo, um menu especial e muitas surpresas. Reserve já a sua mesa.

A sala tem capacidade para 120 pessoas

António, o retrato das gentes da ruralidade de São Brás

A não perder! Sexta-feira, 12 de FevereiroDj BrittSábado, 13 de FevereiroMarcelo FilipeMúsica para dançarConcurso de máscarasDomingo, 14 de FevereiroLa Plante MutanteMenu especial Dia dos

NamoradosSegunda-feira, 15 de Feve-reiro

Vítor AlvesMúsica para dançarConcurso de máscarasReservas 912 231 030289 842 430

Restaurante Zé Dias alia o serviço de mesa a dois bares discoteca

Dê-setempo, você merece

Há um tempo para cada coisa e a arte de vi-ver consiste em aprender a dar o devido tempo às coisas.

O correr do relógio diário impõe a ditadura do sempre mais depressa, mas São Brás de Alportel escolheu trilhar outro percurso desde 2008, ao integrar o movimento Slow Citties.

A organização inter-nacional pugna pela pre-servação e valorização das tradições, do património natural e edificado e dos valores locais e a estraté-gia de desenvolvimento escolhida pelo município integra todos os conceitos chave do modo de vida slow.

No âmbito deste mo-vimento, São Brás integra também o movimento Slow Food que defende a comida e receitas tradi-cionais e a biodiversidade, agricultura e produtos lo-cais, e a Primeira Quinze-na Gastronómica Sabores do Caldeirão, realizada em Abril de 2009, contou já com uma parceria com este último movimento mundial.

Dez restaurantes do concelho aceitaram o de-safio e confeccionaram iguarias tradicionais, lançando o convite aos comensais para se deli-ciarem sem pressas com os sabores das terras do barrocal e serra de São Brás.

Um tempo único à mesa, recheado de sabores raros, em que os alimentos seleccionados se aliaram aos melhores azeites, ervas aromáticas, para produzir verdadeiros sortilégios saí-dos das mãos dos chefes.

Uma experiência secre-ta a repetir este ano em São Brás de Alportel.

RICARDO CLARO

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4 São Brás de Alportel04/02/10

Parques, poços e fontes são propostas fortes que São Brás oferece, enquadrados por en-

tre árvores e regatos de água cristalina a apelar à calma e recuperados mostrando toda a

sua beleza enquanto recordam o passado.

O Parque da Azinheira guar-da a árvore que desde 1942 é considerada um espécime ve-getal de interesse público com 15 metros de altura e 25 de copa. Enquanto os seus irmãos Parque do Alportel e Parque Almeida Matias prometem aos turistas no primeiro caso encontro certo com as gentes da povoação de Alportel e no segundo um espaço de des-canso nos limites do concelho em direcção a Tavira.

As fontes por seu turno en-cerram no seu interior as águas frescas da serra, muito reco-nhecidas até pelas capacidades curativas que lhes atribuem.

A Fonte da Tareja, criada em 1937, apresenta dois planos a roda de puxara a água na par-te fontal e o fontanário nas tra-seiras e deixa aos passantes um poema de Bernardo de Passos.

Joaquim Bárbara Horta dei-xou o seu testemunho escrito na Bica da Sobreira, construí-da em terrenos por si cedidos e a poesia não se fica por aqui.

A acompanhar a Fonte da Silva estão as palavras pela pena de José Dias Sancho, no Poço das Castanhas a pedra está mar-cada pelos versos de João Braz e no Poço Velho, José Vicente mostra toda a sua inspiração.

A poesia marca as fontes, os parques convidam ao descanso, atreva-se e percorra uma rota criada por si entre uns e outros para conhecer São Brás.

As rotas mais bem guardadas revelam os segredos dos trilhos centenários da serra, numa via-gem em que a cada canto es-preita o espanto e em que a cada encruzilhada descobre a beleza revelada.

Pé ante pé ou de bicicleta, a passeio ou em cruzada des-portiva, os percursos propostos presenteiam o visitante com um sem fim de opções, de pai-sagens, de sensações, todas raras e absolutamente únicas.

PEDESTRES Cruzam são Brás de lés-a-lés e foram previamen-

te seleccionados como exemplos da diversidade paisagística do concelho. Optar pelos “Cami-nhos e encruzilhadas de ir à fonte” (9 kms) ou pelo trilho de “Entre Vales Fontes e Memórias da Serra do Caldeirão” (20 kms, com três troços), são garantia de cruzamento com o vivo do ver-de e com as correntes e espelhos de água que reflectem a força do arvoredo intenso de São Brás.

O Cerro da Ursa, elevação que de norte olha as terras são-brasenses é o ponto de partida do percurso “Barranco das La-ges” (7 kms), onde imperam os

silêncios da beleza serrana e as vistas de pousar o olhar.

Outra proposta, “Por cami-nhos de Almocreves”, revela em 28 quilómetros divididos por três trilhos alternativos (Trilho

da Alcaria, Trilho da Várzea da Cova e Trilho da Ribeira do Al-portel) a gola, faixa de terra vul-cânico-sedimentar, que marca a vermelho vivo a fronteira entre as terras férteis do barrocal e a dureza dos recortes das altas serras.

Para conhecer os povoados, o rendilhado dos casarios e as platibandas típicas do conce-lho, a aposta deve recair sobre o percurso “Passeio pelo Vale do Alportel”, um andar entre o ca-sario alvo a reflectir o sol enqua-drado no azul único de céu.

Noutro convite mantenha o mar debaixo de olho, na mirada longínqua de quem calcorreia a serra, percorrendo o “Passeio ao Poente” (9 Kms), que arran-

ca da Cape- l a de São Romão cruzando o Mira-douro do Alto da Arroteia.

DE BICICLETA Seja em versão btt, a passeio ou a desafiar as encostas no downhill, São Brás ofere-ce inúmeras alternativas aos amantes do pedalar. Com trilhos rasgados na dureza das terras xistosas, por entre ribeiras e socalcos, deixe-se arrastar por uma paisagem que lhe garante forças infindáveis para descobrir os percursos e os segredos das rotas que cruzam São Brás.

O adro da Igreja Matriz de São Brás de Alportel acolhe-o na partida para uma visita ao património do concelho. Porque falar sobre todo o património se revela obra impossível, convidamo-lo a uma volta pelo centro histó-rico, conservado na sua bran-cura e altaneiro, a ver o mar. Aqui estão as jóias da coroa do património edifi cado por entre ruas entrosadas a lem-brar outros tempos.

O edifício dos Paços do Concelho, o antigo Palácio Episcopal, a Casa Berço de João Rosa, fundador do mu-nicípio, e a Biblioteca Muni-cipal Dr. Estanco Louro são locais a não perder.

Visite o Jardim da Verbe-na e enamore-se, para depois empreender a descida da romana Calçadinha de São Brás de Alportel, ex-libris ar-queológico do concelho que disponibiliza um centro in-terpretativo aos visitantes.

A não perder são também o Passo da Paixão, a Ermida e o Largo de São Sebastião e a Fonte Santa, onde reza a len-da tiveram lugar as visões de São Brás, o padroeiro.

MUSEU Parta à descoberta do Museu do Trajo do Al-garve, que por fora apresenta uma traça trado-romântica e que no interior alberga a imagem da etnografia al-

garvia pela mão das roupas, dos veículos e da escultura, dando nota dos mais varia-dos utensílios e objectos da história algarvia. O Museu alberga também o núcleo da cortiça integrado na rota com o mesmo nome.

A arqueologia marca pre-sença um pouco por todo o município, dando provas de ocupações pré-históricas, árabes e romanas, de tem-po idos e remotos. Os Vales da Corte, das Mealhas e do Desbarato são as heranças milenares dos ancestrais de São Brás e estão sempre acompanhados da beleza da paisagem e do encanto das molduras rurais.

A arquitectura religiosa tem os seus expoentes, além da Matriz, na Capela de São José, em Alportel, na Igreja de São Romão e nas muitas ermidas e capelas do conce-lho.

Mas São Brás é muito mais do que isto é património na-tural em cada canto, é apon-tamento arquitectónico em cada esquina, é etnografia em cada passo e acima de tudo é encanto e tradição em cada momento.

Inspire-se e contemple a multifacetada beleza histó-rica de São Brás de Alpor-tel, porque os segredos do diamante da serra esperam por si!

A acompanhar a Fonte da Silva estão as palavras pela pena de José Dias Sancho, no Poço das Castanhas a pedra está mar-cada pelos versos de João Braz e no Poço Velho, José Vicente mostra toda a sua inspiração.

A poesia marca as fontes, os parques convidam ao descanso, atreva-se e percorra uma rota criada por si entre uns e outros para conhecer São Brás.

ca da Cape- l a de São Romão cruzando o Mira-douro do Alto da

DE BICICLETASeja em versão btt, a passeio ou a desafiar as encostas no downhill, São Brás ofere-ce inúmeras alternativas aos amantes do pedalar. Com trilhos rasgados na dureza das terras xistosas, por entre ribeiras e socalcos, deixe-se arrastar por uma paisagem que lhe garante forças infindáveis para descobrir os percursos e os segredos das rotas que cruzam São Brás.

garvia pela mão das roupas, dos veículos e da escultura,

A arquitectura religiosa tem os seus expoentes, além

São Brás de Alportel

Lajes

Cabeça do Velho

Parizes

Javali

Cova da Muda

Alportel

Gralheira

Machados

Monte dos Capitães

Cerro da Urra

Cabanas

EN 2

Barranco da Figueira

Várzea do Velho

Fronteira

Fonte Férrea

LouléEN 270

TaviraEN 270

Fonte da Murta

S. Romão

Tareja

Cerro de Alportel

Mesquita Baixa

Mesquita Alta

Bengado

Almargens

Barracha

AAlfarrobeira

EN 2

Percursos

As rotas secretas

Património

Revisitar o passado

As paisagens são o trunfo maior de São Brás de Alportel e garantem a todos os visitan-tes um encher de olho que sa-tisfaz mesmo os olhares mais exigentes.

O espraiar dos montes até beijarem o mar das vistas a

sul cruzam azuis e verdes na imensa campina de Faro, enquanto que as miradas a norte garantem a visão do recorte das serras contra o firmamento azul como se naquela linha de altos e baixos se anunciasse o fim

ou um novo começo, desco-nhecido.

Mas as visões, desde o topo dos miradouros como o das Castanhas, do Alto da Arroteia, do Alto da Amei-xeira ou do Geoponto de Funchais, também mostram vales extensos e vistas únicas sobre a vila.

Desçamos dos píncaros e já nos vales presenteie o olhar

com as paisagens verdes, as árvores que há muitas vidas

habitam São Brás e deixe-se levar pelo correr das águas.

Deixe o olhar descobrir os solos de xisto, calcário e grau-vaque e descubra os segredos que as pedras dos caminhos têm para lhe confessar.

Depois, a envolver tudo, a luz, que cobre com véu solar e cores prismáticas toda a paisagem. Irresistível e im-perdível, as paisagens de São Brás constituem um segredo inconfessável.

Parques e Fontes

Crie o seu percurso para conhecer São Brás

Paisagens

O olhar a perder de vista

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5São Brás de Alportel04/02/10

Contrastes

Tradição e modernidade: um encontro felizSão Brás é muito mais do que

tradição, paisagens naturais e património. A vila geriu com dotes de mestria a relação entre a tradição e a modernidade e oferece aos visitantes um misto quase perfeito entre os prazeres modernos

e ancestrais.Na área do desporto, o Par-

que Desportivo alberga moder-nos courts de ténis, um campo relvado sintético acabado de construir e uma das mais mo-dernas infra-estruturas algar-vias em piscinas cobertas, quer

pelas condições, quer pelo arrojo arquitectónico. E quando o calor aperta, as piscinas descobertas encantam pela frescura, pela vista e pela localização, em ple-no centro da cidade.

A Biblioteca e a Galeria Mu-nicipal garantem um primeiro

olhar pela actividade cultural do concelho e saiba que neste campo São Brás é pródigo, com algo de novo sempre a acontecer e com manifestações artísticas das mais diversas a conseguir arrebatar os visitantes.

Descubra os artesãos da

cortiça, as inovações na área da moda a partir da valiosa pele do sobreiro, a joalharia de au-tor, tudo com a chancela de São Brás de Alportel.

Quando o sol se põe, a vila não pára e os bares e pistas de dança garantem aos noctívagos desde a calma de um copo entre amigos até ao brilho dos strobes.

Aproveite, afinal São Brás vive de dia e renasce de noite.

Rota da Cortiça

Cortiça o “ouro da serra”

A cortiça é ainda hoje o pro-duto natural mais emblemáti-co de São Brás de Alportel e a indústria da cortiça continua a

desempenhar no concelho um papel fundamental.

Dos sobreiros centenários que pontilham as encostas

escarpadas das terras de xisto da serra de São Brás sai a me-lhor cortiça do mundo e por todo concelho se conserva a tradição de expor, viradas à estrada, como que a chamar pelo comprador, as pilhas de cortiça arrancada a cada nove anos do sobreiro.

A Rota da Cortiça leva cada visitante ao interior de um mundo que une de forma rara a ruralidade e a indústria e percorre todo o percurso do “ouro da serra”, desde a árvore até ao Centro de Acolhimento e Interpreta-ção, no Museu do Trajo do Al-garve em São Brás, passando por todas as etapas do pro-

cesso de transformação.A cortiça portuguesa e a

de São Brás, pelas suas quali-dades únicas, já foram à lua, integram colecções de moda, incorporam tecnologia de ponta e conservam os me-lhores vinhos do mundo. Um destino de glória para um pro-duto carregado de história que merece ser conhecido.

Deixe-se levar pelos percur-sos mistos (pedonais/carro) que o levarão ao mundo se-creto da indústria da cortiça. Uma rota diferente que une a tradição e a modernidade pela mão de um dos produtos de excelência das terras de São Brás de Alportel.

Moinhos de vento

Os torreões aladosAltaneiro como todos os

seus pares, o Moinho do Ben-gado é exemplo de toda uma tradição histórico-etnográfica que marcou até há bem pou-co tempo a vida das gentes do barrocal e da serra de São Brás de Alportel.

Torreões alados que enci-mam os outeiros como se de uma verdadeira guarda do con-celho se tratasse, os moinhos contam a história do milho, do centeio e do trigo, sucumbidos à força do vento e ao peso das mós de pedra calcária, ao ritmo das conversas que escorriam, qual farinha ao vento, enquanto os grãos eram moídos.

Local de encontro, tudo se contava e sabia entre uma e outra volta das velas ao vento. O Moinho do Bengado, datado de 1850, cortou os ares com os seus panos brancos até à década de 50 do século XX e guarda os

segredos das conversas a par de uma vista sublime do norte do concelho.

O desafio é, como nos disse uma habitante do povoado si-tuado no sopé do outeiro, fazer a pé a vereda que leva até ao

moinho, “era assim que se fa-zia, com um burro pela arreata para levar o grão e trazer a fari-nha, e assim pode desfrutar da paisagem que é linda”, relata.

Confirma-se, a vereda mos-tra uma paisagem que rivaliza em beleza com os cheiros serra-nos, o ar puro, aroma da terra e o silêncio quebrado pelos sons do campo, uma mistura explo-siva como que a preparar-nos para nos deixarmos ficar de olhar pousado nos cumes da serra a norte.

São muitos os moinhos que se podem descobrir em São Brás e a par deles as azenhas, moinhos de água que cumprem a fun-ção pela força do líquido transparente, todos a lem-brar tempos idos e a apelar aos sentidos, quer pelo as-sobio dos ventos, quer pelo marulhar das águas.

Peral

legenda

Estrada NacionalPercurso PedestrePercuros BTTMiradourosFontesParques NaturaisMoinhosRota da CortiçaA

modernos vias em piscinas cobertas, quer nicipal garantem um primeiro

Rota da Cortiça escarpadas das terras de xisto cesso de transformação.

PeralPeral

legenda

Estrada NacionalPercurso PedestrePercuros BTTMiradourosFontesParques NaturaisMoinhosRota da CortiçaA

São Brás de Alportel

Lajes

Cabeça do Velho

Parizes

Javali

Cova da Muda

Alportel

Gralheira

Machados

Monte dos Capitães

Cerro da Urra

Cabanas

EN 2

Barranco da Figueira

Várzea do Velho

Fronteira

Fonte Férrea

LouléEN 270

TaviraEN 270

Fonte da Murta

S. Romão

Tareja

Cerro de Alportel

Mesquita Baixa

Mesquita Alta

Bengado

Almargens

Barracha

AAlfarrobeira

QuiNta do Peral

Uma experiência diferente para os mais pequenos

Muitos são os que se esque-ceram de como é diferente a vida no campo, diluídas as memórias no curso dos anos, e muitos são os que nunca expe-rienciaram uma vida fora das cidades, em especial as crianças

e jovens.Preservar a forma de vida

rural e permitir que se pos-sa vivenciar a ruralidade, ao mesmo tempo que se educa e ensina, são os objectivos da Quinta do Peral – Centro de Interpretação e Educação

Ambiental de São Brás de Alportel.

Nascida no edifício da escola primária do Peral, entretanto desactivada, a quinta disponibiliza acti-vidades e visitas guiadas à forma rural de viver, po-dendo os mais pequenos,

e porque não os adultos também, aprender e parti-cipar na feitura e cosedura do pão em forno de lenha, experimentar a horta peda-gógica, conhecer de perto os animais de uma quinta e redescobrir os segredos da vida no campo.

Destaque entre todos para os animais do lago e muito em particular para o burro Zacarias, que se deixa alimentar num gesto de sim-patia e pachorisse de quem parece saber tudo sobre a sua nova função didáctica.

Viva uma experiência diferente com a sua família, junte a pequenada e mos-tre-lhes outro lado da vida. Animais vivos e ensinamen-tos que nunca se esquecem é o que propõe a Quinta do Peral, eles vão gostar de co-nhecer este segredo.

Faro

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6 São Brás de Alportel04/02/10

a doçaria feita arte

‘A Ti Marquinhas’ delicia algarvios “De comer e chorar por mais”. Um ditado popular que se aplica na perfeição aos doces da Ti Mar-quinhas.

Senão veja: junta-se o figo, a alfarroba e a amêndoa e o resul-tado são mais de 60 variedades de semi-frios, tartes, doces conventu-ais e regionais, todos eles confec-cionados artesanalmente e com o sabor único dos produtos do barrocal algarvio.

Qual o algarvio que ainda não provou a conhecida três delícias do Algarve, o pudim do amor, o morgado de alfarroba ou o quin-dim de alfarroba?! São tartes bem conhecidas na maioria das paste-larias e restaurantes da região. Já lá vão 21 anos desde que Valenti-na Miguel inventa receitas para doces de “lamber os dedos”, como a própria gosta de dizer.

Foi em 1989 que a proprie-tária d’A Ti Marquinhas iniciou o negócio de fabrico de doçaria regional e conventual. Hoje é uma referência na área, forne-cendo pastelarias e restaurantes por todo o Algarve. Todos os dias Valentina Miguel corre a região com carros refrigerados para dis-tribuir os doces acabadinhos de sair do forno.

Apaixonada pela arte, a em-presária também usa a sua origi-nalidade na criação de bolos de aniversário, casamento, baptiza-

dos e despedidas de solteiro.O POSTAL quis saber qual a

especialidade da casa e Valentina Miguel não hesitou: “é a doçaria conventual”.

Com sede em São Brás de Alportel, junto ao cemittério, em frente à Santa Casa da Mise-ricórdia, a fábrica A Ti Marqui-nhas está aberta todos os dias da semana e ao sábado, das 9 às 18 horas, para quem a quiser visitar

e provar um doce tipicamente algarvio. Quem não tiver oportu-nidade de ali se deslocar também poderá encontrar as criações d’A Ti Marquinhas na maioria das feiras de artesanato realizadas na região.

A Ti MarquinhasRua Luís Bivar, 80São Brás de Alportel289 843 662, 289 849 638ou 917 324 493 A Ti Marquinhas confecciona mais de 60 variedades de doces

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restauração

Cozinhas gourmet e tradicional juntas no Sabores do Campo Junta-se a gastronomia típica do barrocal algarvio com uns to-ques gourmet e o resultado são Sabores do Campo.

Uma lareira, sofás, música cal-ma, toalhetes e ementas em cor-tiça, candeeiros em raiz de Esteva e uma pequena adega compõem o ambiente acolhedor, rústico e sofisticado da sala de almoços e jantares do restaurante Sabores do Campo.

Fundado por João Aleixo e Ricardo Gomes, há cinco anos que o restaurante recebe clientes de todo o Algarve e muitos tu-ristas estrangeiros atraídos pela gastronomia da casa.

Costeletas de borrego grelha-das com molho de hortelã, peito de pato com molho de laranja, bife pimenta, lombinho de tam-boril com molho de espumante

e filetes de linguado com molho de alho francês são apenas al-guns dos pratos que compõem

a ementa. No entanto, segundo João

Aleixo, as especialidades da casa

são os “famosos” medalhões de porco preto grelhado com molho de figo e a perna de borrego no forno com molho de citrinos, aro-matizada com canela e alecrim. “São pratos fidelizados que nun-ca saíram da ementa desde que abrimos o restaurante”, conta ao POSTAL.

Situado bem junto à serra al-garvia, em São Brás de Alportel, a cozinha do restaurante Sabo-res do Campo beneficia dos re-cursos naturais ali existentes. Os molhos de ervas típicas da região compõem os pratos, conferindo-lhes temperos únicos. Hortelã da ribeira, poejos, alecrim, segurelha e manjericão são apenas algumas das ervas frescas utilizadas nos molhos que perfumam o sabor das carnes e peixes.

Mas nem só os pratos são a

especialidade da casa. Ricardo Gomes, sócio do restaurante, sublinha a aposta numa carta de vinhos de qualidade a preços apetecíveis. “Temos muito bons vinhos a preços acessíveis que não se encontram nos supermer-cados”, explica.

Com capacidade para 61 pes-soas, o Sabores do Campo oferece ainda um espaço de lounge bar, composto por vários sofás, onde os clientes podem apreciar os chás e o chocolate quente Era-clea, bem como, os aperitivos e digestivos.

Os verdadeiros sabores do campo encontram-se no Sítio Poço dos Ferreiros, em São Brás, de terça a sábado, entre as 19.30 e a 1 hora. Reservas: 289 849 346 ou [email protected]

Carlos Salvador, João Aleixo e Ricardo Gomes dirigem o restaurante

A equipa d’ A Ti Marquinhas

A distribuição é feita diariamente em carros refrigerados

Delicie-se!Três delícias do AlgarveAmêndoa bom-bomAlgarvio de FigoMorgado de alfarrobaQuindim de alfarrobaPudim do Amor

Delícia de Figo

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D.R.

D.R.

CÁTIA HENRIQUES

CÁTIA HENRIQUES D.R.

7São Brás de Alportel04/02/10

Tempo a dois

Dar de beber ao amor

Dizem os sábios que há que dar de beber ao amor, regá-lo para que mantenha o viço, e nada melhor do que uma escapadinha a dois para cumprir a missão de manter a primavera do amor.

Independentemente da ida-de, do tempo que já passou ou

do que promete vir a passar, os amores e paixões cultivam-se e São Brás de Alportel tem tudo o que uma sementeira de sentimentos necessita para germinar e fl orescer.

As paisagens do verde da serra, bucólicas, as miragens do mar, espraiantes, os recan-

tos das veredas, tudo se com-bina com um tempo marcado pelo passo lento de quem o tem todo para se deixar envolver. Jun-te-se-lhe o silêncio que dá plenos pulmões à voz das paixões e um restaurante acolhedor, para um momento de repasto a dois, e tudo se compõe.

Amar não tem limite e as descobertas possíveis em São Brás de Alportel também não. Um passeio de mãos dadas nos recantos do Jardim da Verbena, uma visita à Fonte Férrea, um percurso feito a dois na serra, são especiarias afrodisíacas que dão ao amor o toque aveludado da cane-la, o picante do malagueta, a cor do açafrão e a força do gengibre, numa paleta arrebatadora que cumpre os sentimentos.

Remate cada frase com um sorriso enquadrado pelo azul do céu, grite e deixe que o eco prove a verdade do seu sentir e remate tudo com uma fl or que se oferece, campestre e maltesa, porque o amor tam-bém se quer bravio.Arte, espectáculo, noite, pa-trimónio, beleza natural, gastronomia e tradição, tudo isto aqui ao lado em São Brás, tudo isto aqui tão perto pelo amor.

Alojamento

O sono dos deuses na encosta da serra Quando se escolhe um des-tino para gozar umas férias ou um short-breack retemperador, uma das questões fundamentais é onde dormir e as soluções po-dem não ser óbvias, mas quan-do se sabem todos os segredos, tudo fica muito mais fácil. Des-vendamos-lhe os recantos espe-ciais que podem criar a perfeita alcova para uma escapadinha a dois e as ofertas que São Brás de Alportel encerra para quem quer um local onde assentar arraiais enquanto passa uns dias na ser-ra ou se dedica aos desportos como o BTT, o downhill ou ao traking pelos trilhos semeados entre montes e vales.

As propostas são variadas na forma e nos preços, mas o leque dá resposta a todas as necessi-dades e bolsas, o que faz de São Brás uma escolha acertada para desfrutar dos tempos-livres.

Se prefere o sossego e o reca-to do turismo rural, o Casal da

Eira é a solução pensada à sua medida, com quatro quartos e piscina exterior, numa localiza-ção tão perto da vila como dos encantos da serra. No mesmo segmento hoteleiro pode ain-da escolher a Residencial Santo

António e usufruir da hospitali-dade que aguarda cada hóspede como um amigo.

Por outro lado, a maior uni-dade hoteleira do concelho, a Pousada de São Brás, integra os hotéis de charme do grupo

Pousadas de Portugal e oferece tudo o que um verdadeiro cin-co estrelas garante aos seus hós-pedes. Aproveite a estadia para gozar de uma das vistas mais privilegiadas da zona e deleite-se com São Brás a seus pés, com o estilhaçado branco da vila pousado no vale.

Entre São Brás e Loulé a Ro-cha da Gralheira reserva-lhe a possibilidade de ficar alojado numa unidade que, com os seus 16 quartos, lhe garante uma estadia de qualidade aliada a um restaurante que é uma das referências na gastronomia do concelho.

No centro da vila, a residen-cial Sequeira e a estalagem São Brás completam as nossas pro-postas de alojamento e garan-tem resposta a quem prefere ficar bem junto do coração da vila e viver de perto o pulsar de São Brás.

Agora é só escolher, fazer-se ao caminho e depois… Depois, a hospitalidade, a simpatia e o des-canso estão garantidos, porque afinal estes são os cartões-de-vi-sita de São Brás de Alportel.

Mais informação (contactos, preços e equipamentos) na área “alojamento” do site da Câma-ra de São Brás de Alportel em www.cm-sbras.pt

Pousada de São Brás, hotel de charme das Pousadas de Portugal

Mais do que barato, útil.

São Brás de Alportel

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Pedalar liberta corpo e mente, promove a saúde e constitui uma forma perfeita de conhecer enquanto se pas-seia ou pratica desporto.

São Brás de Alportel faz, desde há muito, dos percur-sos para os adictos da bicicle-ta uma das suas prioridades em termos de infra-estruturas turísticas, criando percursos e promovendo eventos e provas desportivas em que a bicicleta é rainha.

De toda a Europa che-gam adeptos de btt e de do-wnhill, ou simples ciclistas que trocam a comodidade do carro pelo prazer de sen-tir tudo na pele enquanto se deslocam ganhando uma nova dimensão do conceito de viajar.

Num dos percursos ciclá-veis da serra, junto à Fonte Férrea, encontramos Pablo, Xavy e Juan, três downhil-lers espanhóis vindos de Granada para experimentar a velocidade e a habilidade do downhill nas encostas da serra são-brasense.

Equipados a rigor e acaba-dos de descer uma das vere-das em direcção ao Parque da Fonte Férrea que culmina num salto que os faz voar como que vindos do topo do arvoredo, Xavy diz-nos que a experiência está a ser óptima.

“Os trilhos aqui estão qua-se virgens e têm percursos in-teressantes”, afi rma, frisando que, “há alguns pormenores técnicos que desafi am”.

Mas nem só os estrangei-ros se atrevem nas descidas da serra. Muitos portugueses e em particular algarvios fa-zem destas paragens roma-gem obrigatória para gozar a adrenalina da velocidade e dos saltos alucinantes.

Já nos próximos dias 20 e 21 de Fevereiro, São Brás vol-ta a dar cartas no downhill com a terceira Taça do Mu-nicípio da modalidade, que promete trazer até ao percur-so da fonte Férrea dezenas de participantes e muitas cente-nas de adeptos do desporto em duas rodas.

Entretanto, preparam-se novidades no campo do do-wnhill em particular e dos desportos de duas rodas em geral, para tornar cada vez mais o concelho de São Brás de Alportel num nome incontornável destes desportos.Bicicleta preparada, equi-pamento a rigor, e depres-sa ou devagar, a passeio ou por desporto, a desafi ar os limites ou numa pedalada mais serena faça-se ao ca-minho, que os trilhos de São Brás esperam por si.

De bicicleta

Downhillers escolhem São Brás

Trilhos únicos para os desportos em duas rodas

D.R.

RICARDO CLARO

D.R.

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